"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 22 de março de 2012

BREVEMENTE A MORTE DE PAPAI NOEL E DO COELHINHO DA PÁSCOA...

DEPOIS DE BANIR CRUCIFIXOS, POLITICAMENTE CORRETOS PROBIRÃO OS FESTEJOS CRISTÃOS DO NATAL E DA PÁSCOA. A VOLTA ÀS CAVERNAS MAIS PERTO DO QUE QUE SE IMAGINA.
Alertado por um leitor não aqui na virtualidade da internet, mas dentro de um shopping nesta tarde, cheguei ao blog do Moreno, da Rede Globo, que transcreve artigo de Veríssimo publicado no jornal O Globo desta quinta-feira. Não transcrevo até por questões higiênicas. O articulista invoca o Estado laico e neutro que, por sua natureza, não admite o crucifixo em ambientes estatais. Pode ser lito aqui.

Como cada vez que me reporto ao tema informo aos leitores que sou ateu mas não sou burro ao ponto de descartar o fato de que o catolilcismo e o judaísmo têm impacto profundo na constituição dos valores que dão forma à civilização ocidental. Tanto é que daqui a alguns dias transcorre a data consagrada à Páscoa que é a comemoração eminentemente cristã. A cada ano relembra-se a tortura e morte de Cristo e a sua ressureição, segundo a fé e a tradição dos rituais dos cristãos. Alguns meses adiante, celebra-se o Natal, que é o nascimento de Cristo também segundo as escrituras fundantes do catolicismo.

No Natal o mundo Ocidental de ponta à ponta comemora o nascimento de Jesus. Na quaresma chora a sua morte e, na Pácoa, exulta sua ressureição.

Essas datas são consagradas e respeitadas com feriados nacionais em todos os países ocidentais, tanto por os cidadãos que são crentes ou não. É uma tradição de dois mil anos e seus rituais se repetem até mesmo com o respeito daqueles que não são religiosos.

Queira-se ou não, o fato é que as tradições do cristianismo e do judaísmo são, sem dúvida, o emblema mais forte que tipifica a cultura ocidental. Evoco aqui um conceito atropológico e sociológico - cultura - que é a todo momento verberado por sociólogos e antropólogos para defender seus pontos de vista invariavelmente politicamente corretos. É comum ver como esses ditos especialistas fecham os olhos para as maiores atrocidade cometidas por culturas aborígenes. Algumas têm por hábito enterrar nascituros vivos. Muitas dessas ditas "culturas" praticavam e praticam magia negra ou em tempos mais remotos promoviam sacrifícios humanos.

Todavia em defesa da intocabilidade desses bárbaros, os sociólogos e antropólogos militantes do "outro mundo possível" não admitem qualquer censura. Mas as práticas religiosas incruentas e simbólicas do cristianismo e do judaísmo continuam a ser vilipendiadas por essa escumalha farsante que sofre de necrose cerebral congênita.

Impossível um estudo antropológico e sociológico sério que não leve em consideração o peso e a importância do cristianismo e do judaísmo.
Falta pouco para, mais adiante, depois de proscrever o crucifixo, a malta politicamente correta resolva acabar com o Natal, a Quaresma e a Páscoa. O ato seguinte poderá ser o ressurgimento dos rituais pagãos e orgiásticos sob o efluvio de drogas alucinógenas, com os botocudos dançando e babando alucinados ao som de atabaques, para o regojizo de Luiz Fernando Veríssimo e toda a idiotia politicamente correta.

A volta às cavernas está mais perto do que se imagina.

22 de março de 2012
aluzio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário