Branco: Mesmo que a maioria esmagadora dos intelectuais de
esquerda seja branca, esta tonalidade de pele é responsabilizada por toda
desgraça do mundo, sendo que, mesmo após várias gerações, todo branco deve ser
encarado como um senhor de engenho com uma chibata na mão.
Homem: Mesmo que a maioria esmagadora dos intelectuais de
esquerda seja formada por homens, membros da espécie humana dotados de pênis são
responsabilizados por toda tragédia do sistema patriarcal, onde o homem trabalha
para fora e a mulher se responsabiliza pela educação dos filhos. Talvez o ideal
fosse que os filhos fossem abandonados a própria sorte, como ocorre em algumas
espécies.
Heterossexual: Mesmo que a maioria esmagadora dos
intelectuais de esquerda seja heterossexual, apesar da atração sexual mórbida
que alguns nutrem por Che Guevara, os heterossexuais são considerados
retrógrados em seu conceito de usar seus membros sexuais conforme seu verdadeiro
uso determinado pela natureza (ou por Deus, segundo os religiosos).
Além disso,
qualquer pessoa que insista em educar seus filhos eliminando qualquer traço de
feminilidade nos meninos e masculinidade nas meninas ou que seja contrário à
propaganda homossexual é visto como homofóbico sendo incorporado automáticamente
aos carecas do ABC ou qualquer outro grupo de marginais que espancam gays,
mendigos, pobres, emos ou qualquer outra pessoa que cruze seu
caminho.
Rico:
Mesmo que todos os intelectuais de esquerda sejam ricos, as pessoas que empregam
os mais pobres são consideradas exploradoras da mão-de-obra que deveria servir
única e exclusivamente ao Estado ou receber de acordo com o que produz.
Quem
trabalhasse numa fábrica de alfinetes teria que receber por cada alfinete
produzido de acordo com seu valor de mercado. Se o dono da fábrica lucrasse com
isto, em um regime utópicamente esquerdista, seria denunciado por explorar seus
operários através da mais-valia.
Ou seja, não seria nem um pouco tentador ser
empresário em um regime de produção realmente esquerdista.
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