De uns tempos para cá, a "presidenta fortona" é um choro só. Às vezes real, como ao lançar sei lá qual programa com os olhos marejados na semana que passou ou na festa afrodescente quando declarou que a crise não pode reduzir os programas sociais. Mas é óbvio que não. É exatamente o contário.
Em tempos de crise, é necessário proteger ainda mais os que mais necessitam. Para isso, basta cortar os cargos de confiança, estancar a corrupção que já derrubou sete ministros (um ainda respira por aparelhos), acabar com obras suntuosas como o trem-bala e fazer uma Copa do Mundo sem roubalheira.
Além disso, a "presidenta fortona" deveria falar a verdade em vez de dizer que ""nós ficamos 20 anos no Brasil aceitando, de uma triste forma, que as conquistas sociais fossem paralisadas pela necessidade de reciclagem das dívidas soberanas da América Latina" (*).
Neste período, foram criados todos os programas sociais que, depois, o PT unificou em torno da Bolsa Família. Isto tudo em plena recessão global e não durante as marolinhas que ela e o Lula enfrentaram.
A "presidenta fortona" está antecipando a crise e não sabe direito o que fazer. Então corre a dizer que não vai cortar os programas sociais. Isto é conversa mole para ganhar a DRU. É hora do Congresso cobrar caro a arrrogância petista, que só derruba ministros de outros partidos. É hora de mandar a Dilma parar de chorar, de distorcer os fatos históricos e ir trabalhar.
(*) A frase da Dilma é um tapa na cara do banana do FHC. Toma pra aprender a ser oposição!
coroneLeaks
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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