"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 7 de março de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE



07 de março de 2013

A FARSA SOBRE ABRAHAM LINCOLN


Artigos - Cultura


Debatendo com o senador Stephen Douglas, Lincoln disse:
"Digo, portanto, que não sou, nem jamais fui, a favor de criar, de qualquer maneira que seja, a igualdade social e política das raças branca e preta".

O filme Lincoln, de Steven Spielberg, vem sendo um grande sucesso de bilheteria e ganhou doze indicações para o Oscar, inclusive de melhor filme, melhor diretor e melhor ator para Daniel Day-Lewis, que fez o papel do 16º presidente americano. Como não vi o filme, este artigo não será sobre ele, mas sim sobre o homem que é até hoje endeusado por muitos.

Meu colega Thomas DiLorenzo, professor de economia da Loyola University de Maryland, já expôs vários mitos a respeito de Lincoln em seu livro de 2006, Lincoln Unmasked. Agora ele acaba de receber o reforço de Joseph Fallon, analista de inteligência cultural e ex-instrutor do Centro de Inteligência do Exército dos EUA, com seu novo e-book, Lincoln Uncensored. O livro de Fallon examina 10 volumes compilados de discursos e escritos de Lincoln, os quais incluem passagens sobre escravidão, secessão, igualdade para os negros e emancipação. Não é necessário se basear na interpretação de ninguém. Apenas leia as palavras de Lincoln e veja o que você conclui delas.

Em uma carta escrita em 1858, Lincoln diz:

Já declarei mil vezes e volto a repetir que é minha firme opinião que nem o Governo Geral e nem qualquer outro poder externo aos estados escravagistas podem constitucionalmente ou por direito interferir na escravidão onde quer que ela já exista.

Em um discurso proferido em Springfield, Illinois, ele explicou:

Minhas declarações sobre este assunto da escravidão negra podem até ser deturpadas, mas não podem ser mal interpretados. Já disse que não vejo a Declaração (de Independência) como sendo uma afirmação de que todos os homens foram criados iguais sob todos os aspectos.

Debatendo com o senador Stephen Douglas, Lincoln disse:

Digo, portanto, que não sou, nem jamais fui, a favor de criar, de qualquer maneira que seja, a igualdade social e política das raças branca e preta; que não sou, nem nunca fui, a favor de transformar negros em eleitores ou jurados, nem de habilitá-los a exercer cargos públicos, nem de permitir seu casamento com pessoas brancas; e direi, adicionalmente, que há uma diferença física entre as raças branca e preta que, creio eu, irá para sempre proibir as duas de viverem juntas em termos de igualdade social e política. E, visto que elas não podem conviver desta forma, enquanto elas permanecerem em coexistência terá de haver a posição do superior e do inferior, e eu, assim como qualquer outro homem, sou a favor de que a posição superior seja atribuída à raça branca. [....] O que eu mais gostaria de ver seria a separação das raças branca e negra. (Abraham Lincoln, First Lincoln-Douglas Debate, Ottawa, Illinois, Sept. 18, 1858, in
The Collected Works of Abraham Lincoln vol.3, pp. 145-146; 521).

E então você dirá, "Mas, professor Williams, a Proclamação de Emancipação publicada por Lincoln libertou os escravos! Isso prova que ele era contra a escravidão!"

Nas palavras do próprio Lincoln:

Vejo a questão (a Proclamação de Emancipação) como uma medida prática para a guerra (de secessão), algo a ser decidido de acordo com as vantagens ou desvantagens que ela possa oferecer à supressão da rebelião. (...) Também irei admitir que a emancipação irá melhorar nossa situação perante a Europa, convencendo aquele continente de que estamos sendo impelidos por algo mais do que a ambição.

Na época em que Lincoln escreveu a proclamação, a guerra de secessão estava indo mal para a União. Londres e Paris já estavam considerando reconhecer os Estados Confederados e estavam também considerando auxiliá-los em seus esforços de guerra.

Thomas DiLorenzo, em um
recente artigo, apontou que o historiador de Harvard David Donald, vencedor do Prêmio Pulitzer e um dos mais proeminentes historiadores de Lincoln da atualidade, escreveu em sua biografia sobre Lincoln (página 545) que Abraham na realidade não teve praticamente nada a ver com a aprovação da Décima Terceira Emenda, contrariamente ao que é mostrado no filme de Spielberg. Com efeito, como escreveu Donald, quando perguntado por genuínos abolicionistas no Congresso se ele iria ajudá-los a aprovar a Emenda, Lincoln disse que não.

Mas ele, no entanto, se empenhou bastante em tentar aprovar, em 1861, uma versão de uma outra décima terceira emenda, conhecida como a
Emenda Corwin, a qual visava a consagrar explicitamente a escravidão na Constituição americana. Essa emenda chegou a ser aprovada pelo Congresso.

A Emenda Corwin proibia o governo federal de interferir, sob qualquer circunstância, na escravidão do sul dos EUA. A Emanda Corwin dizia:

Nenhuma emenda será feita à Constituição autorizando ou dando ao Congresso o poder de abolir ou interferir nas instituições domésticas de nenhum estado, inclusive no que tange às pessoas mantidas para trabalho ou serviço pelas leis do referido Estado.

"Pessoas mantidas para trabalho ou serviço" é como a Convenção Constitucional se referia aos escravos, e "instituições domésticas" se referia à escravidão. Em seu discurso de posse, Lincoln anunciou ao mundo que ele apoiava a Emenda Corwin:

Entendo que uma emenda proposta à Constituição — emenda essa que, no entanto, ainda não vi — foi aprovada no Congresso com o propósito de assegurar que o Governo Federal jamais interfira nas instituições domésticas dos Estados, inclusive nas pessoas mantidas para trabalho ou serviço . . . . Considerando que tal provisão resultará em lei constitucional, afirmo que não tenho nenhuma objeção a ela se tornar manifesta e irrevogável. (Ênfase minha).

Permita-me introduzi-los agora a Lerone Bennet, Jr., que foi editor executivo da revista Ebony por várias décadas (começando em 1958) e autor de vários livros, entre eles uma biografia de Martin Luther King, Jr. (
What Manner of Man: A Biography of Martin Luther King) e uma obra monumental sobre Lincoln, Forced into Glory: Abraham Lincoln's White Dream. Bennet é formado pela Morehouse College, em Atlanta, e escreveu vários artigos sobre a cultura e a história afro-americana durante sua carreira na Ebony. Ele passou mais de vinte anos pesquisando e escrevendo Forced into Glory, uma severa e rigorosa crítica a Abraham Lincoln baseada em montanhas de fatos e verdades. Segundo Bennet Jr.,

Quem libertou os escravos? Se é que eles foram de fato 'libertados', isso ocorreu por causa da Décima Terceira Emenda, a qual foi escrita e pressionada para ser aprovada não por Lincoln, mas sim pelos grandes emancipadores que ninguém conhece, os abolicionistas e líderes congressistas que criaram o clima e geraram a pressão política que incitou, empurrou e finalmente forçou Lincoln à glória ao associá-lo a uma política à qual ele resolutamente se opusera por pelo menos cinquenta e quatro de seus cinquenta e seis anos de vida. (Bennett, Jr., Forced into Glory: Abraham Lincoln' s White Dream, p. 19).

Vale dizer que a Proclamação de Emancipação não foi uma declaração universal. Ela especificava onde os escravos estariam livres: somente naqueles estados que estavam "em rebelião contra os Estados Unidos". Os escravos permaneceram escravos naqueles estados que não estavam em rebelião — tais como Kentucky, Maryland e Delaware. A hipocrisia da Proclamação de Emancipação foi alvo de pesadas críticas. O próprio Secretário de Estado de Lincoln, William Seward, ironizou: "Mostramos nossa desaprovação à escravidão emancipando escravos onde nossa jurisdição não é aceita e mantendo escravos onde podemos de fato libertá-los".

Incoerências à parte, houve sim um momento em que Lincoln articulou um ponto de vista sobre secessão que teria sido muito bem-vindo em 1776:

Quaisquer pessoas, em qualquer lugar do mundo, que estejam dispostas e tenham o poder para tal, têm o direito de se insurgirem e se desvencilharem do governo vigente, e de formarem um novo governo que lhes seja mais apropriado. ... Tampouco está este direito restrito apenas a casos em que todos os cidadãos devem escolher exercê-lo. Qualquer fatia de um povo que se sinta capaz pode fazer uma revolução, se seceder e se apossar de toda a área daquele território em que habitam.

Mas isso foi dito por Lincoln em 1848 em um discurso na Câmara dos Deputados dos EUA. Ele se referia à guerra contra o México e à subsequente secessão do Texas em relação àquele país.

O que nos leva à grande pergunta. Por que Lincoln não aplicou aos estados do sul dos EUA essa mesma lógica do direito à secessão? Por que ele decidiu enviar tropas federais para massacrar os confederados? Para chegar à resposta, basta 'seguir o dinheiro'. Ao longo de toda a história dos EUA até o início do século XX, o governo federal possuía apenas duas fontes de receita: impostos cobrados sobre a venda de alguns bens específicos (que geravam uma receita muito baixa) e tarifas de importação. Durante a década de 1850, as tarifas de importação representavam nada menos que
90% de toda a receita do governo federal. E em 1859, os portos dos estados do Sul dos EUA foram responsáveis por nada menos que 75% do total arrecadado pelo governo federal. Qual político "responsável" aceitaria abrir mão de tamanha receita?

O preço desta recusa:
750 mil compatriotas assassinados pelo seu próprio governo.

07 de março de 2013
Walter Williams
é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.


Tradução: Leandro Roque.

A COMISSÃO DE FRENTE DO BLOCO DOS BUFÕES BOLIVARIANOS CAPRICHA NA POSE DE QUEM VIROU ÓRFÃO E VIÚVO AO MESMO TEMPO

 


Três titulares absolutos da comissão de frente do Bloco dos Bufões Bolivarianos começaram já nesta quarta-feira, na Venezuela, o aquecimento para o desfile em homenagem a Hugo Cháves. No primeiro ensaio, a argentina Cristina Kirchner combinou o vestido preto-angústia com a cara de Viúva-de-Tango. Ainda pouco à vontade no bando restrito a liberticidas sem cura, o uruguaio Jose Mujica já aprendeu que é proibido usar gravata. Logo aprenderá que também paletó é coisa de burguês. Sabe disso há muito tempo o boliviano Evo Morales, informa o blusão que virou uniforme de presidente e acaba de ganhar um novo adereço: apareceu na concentração em Caracas enfeitado pelo rosto de Che Guevara.

Os três capricham na pose de quem foi golpeado simultaneamente pela viuvez e pela orfandade. Canastrões de longo curso, mantêm estocadas nos cantos dos olhos lágrimas prontas para descer ao som de um clique. A dor simulada pelos veteranos é bem mais convincente que a esboçada por Nicolás Maduro, hasteado logo atrás com a fantasia de bandeira venezuelana. Há alguns anos, ele era motorista de ônibus. Nomeado vice-presidente por Hugo Chávez, agora pilota um país. Sabe que precisa ficar triste, mas a euforia não para de pedir passagem. É natural que a cara oscile entre o pranto e a gargalhada.

Caçula da turma, o bolívar-de-picadeiro tem muita coisa a aprender com os professores que estarão na avenida nesta sexta-feira. Figuram na comissão de frente, entre outros espantos, a dupla brasileira Lula e Dilma, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o cubano Raúl Castro, o nicaraguense Daniel Ortega, o equatoriano Rafael Correa, o paraguaio Fernando Lugo e o hondurenho Manuel Zelaya. Se soubessem o que significa a expressão, seria fascinante conferir a reação dos estadistas fora-da-lei ao berro popularizado por Nelson Rodrigues: “Olha o rapa!”.

Pena que o homenageado não esteja fora do caixão. O bolívar-de-hospício merecia puxar o desfile dos melhores amigos de Hugo Chávez.

07 de março de 2013
Augusto Nunes

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




07 de março de 2013

JAULA PARA OS ANIMAIS

 

Os exemplos sucedem-se com rotineira violência. Esta semana mesmo um estuprador que ficou treze anos preso ganhou liberdade condicional, apesar de condenado a 57 anos de cadeia. No mesmo dia atacou seis meninas, sendo felizmente encontrado pela polícia.



Merece o quê, esse animal? Fosse na China e logo estaria julgado e condenado a receber um tiro na nuca, com sua família pagando pela bala. A tentação é de sustentar a pena de morte, mas devemos resistir a essa prática contrária à Humanidade. Mas pelo menos prisão perpétua, sem direito a nenhum benefício além de ser alimentado pelo poder público.

Todos os dias lemos nos jornais tragédias imperdoáveis, como o pai que estupra a filha, indivíduos que abusam de crianças, até bebês, ou o caso da médica que matava pacientes internados pelo SUS numa UTI, com a finalidade de abrir vaga para quem pudesse pagar. Crimes hediondos verificam-se a dar com o pé, como de filhos que assassinam os pais, ou traficantes que queimam seus devedores e os enterram o alto do morro. Ou donos de terra que fuzilam os sem-terra.

Há necessidade absoluta de uma reação nacional. Que se mude o Código Penal e se dote a sociedade de meios para punir esses animais com jaulas permanentes. Numa hora em que se sustenta tanto os direitos da pessoa humana, que tal pensar numa forma de evitar, pelo exemplo e a intimidação, que novas vítimas venham a ser sacrificadas pela omissão do poder público? Caberia ao Congresso debruçar-se nessa questão.

PERDOAR O PERDÃO

Perdoar o perdão é mais difícil do que perdoar calúnias, difamações e injúrias. Faz um inimigo quem abre mão de receber uma dívida ou responde a uma agressão com gestos de boa vontade.
Os lances iniciais da sucessão presidencial começam a revelar essa contradição.

A MODA PEGOU

O PT começou e a moda pegou. Por terem votado em Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, três deputados foram expulsos do partido. Agora é o PSOL, que sacrifica mais três de seus filiados pelo fato de terem comparecido à festa de criação da Rede, de Marina Silva. Mais do que fundamentalismo, trata-se de burrice.

SEPARATISMO?

Até hoje acusa-se injustamente São Paulo de haver tentado separar-se do Brasil, na Revolução de 32. De propósito, o governo Getúlio Vargas confundiu a defesa de uma Constituição para o país com ideais separatistas.
Pois agora não há confusão: existem paulistas no PSDB que querem separar-se do partido, sob o argumento de que Minas não deve dar o candidato presidencial, tornando-se necessário mais outro paulista. Que se cuide o governador Geraldo Alckmin para não cair nessa armadilha.

07 de março de 2013
Carlos Chagas

CHÁVEZ ERA IMPORTANTE NA DEFESA ESTRATÉGICA DA AMAZÔNIA

 

A morte de Hugo Chávez poderá representar expressivo aumento da vulnerabilidade de nossas fronteiras no norte do país, especialmente na parte onde se situa a fantasiosa “Reserva Ianomani”.


Do tamanho da Itália…

Bem lembrado em artigo de Carlos Newton aqui da Tribuna da Imprensa o papel desempenhado por dois presidentes, um da Venezuela e outro do Brasil. Carlos Andrés Perez e Fernando Collor criaram, para poucos índios e de etnias diferentes, uma reserva maior que muitos países europeus.

Ambos foram cassados por corrupção e ambos mutilaram o espaço territorial dos paises que presidiam. Nos Estados Unidos seriam considerados traidores da pátria.

Por seu comportamento desassombrado, Hugo Chávez nos fazia crer que não abriria mão de qualquer centímetro quadrado do território venezuelano.
Gostando ou não de Hugo Chávez, ele era importante no respeito às terras brasileiras na fronteira norte. Não sei se seus sucessores o serão. Tenho dúvidas.

07 de março de 2013
Celso Serra

CONDENADO NO PROCESSO MENSALÃO, DIRCEU PEDIU PERMISSÃO PARA IR AO ENTERRO DE CHÁVEZ

 


Os advogados de José Dirceu protocolaram, no Supremo Tribunal Federal, petição solicitando ao presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, em caráter de urgência, autorização para que o ex-chefe da Casa Civil, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no processo do Mensalão, possa ausentar-se do País, para comparecer aos funerais do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.


Dirceu está proibido de deixar o País, “sem prévio conhecimento e autorização do STF”, segundo ordem do próprio ministro Joaquim Barbosa.

Os defensores sustentam que Dirceu quer comparecer ao enterro “em razão da relação de amizade que mantinha com o presidente Hugo Chávez”.

Os advogados declaram no documento,que, “Caso haja autorização desta Suprema Corte o retorno ao Brasil será realizado 24 horas após a cerimônia fúnebre.”

Os advogados de José Dirceu,protocolaram,nesta quarta-feira,no Supremo Tribunal Federal,petição,solicitando, ao presidente da Corte,ministro Joaquim Barbosa,em caráter de urgência,autorização,para que o ex-chefe da Casa Civil,condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no processo do Mensalão, possa ausentar-se do País,para comparecer aos funerais do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Dirceu está proibido de deixar o País, “sem prévio conhecimento e autorização do STF”, segundo ordem do próprio ministro Joaquim Barbosa.

Os defensores sustentam que Dirceu quer comparecer ao enterro “em razão da relação de amizade que mantinha com o presidente Hugo Chávez”.

Os advogados declaram no documento,que, “Caso haja autorização desta Suprema Corte o retorno ao Brasil será realizado 24 horas após a cerimônia fúnebre.”

07 de março de 2013
José Carlos Werneck

CHÁVEZ E A NOSSA AMÉRICA

 

Oficial das Forças Armadas da Venezuela, Hugo Chávez conhecia a história de seu país, e se fez intransigente devoto cívico de Bolívar. Seu sonho, como o dele, era o de unir a América Latina sob uma só bandeira. Essa tem sido a utopia de muitos líderes continentais: juntos, os nossos países seriam capazes de resistir a qualquer tentativa de domínio estrangeiro.


Um líder bolivariano

O presidente da Venezuela teve uma visão intuitiva do Estado, mas seria estultice nele não reconhecer excepcional líder político. Quando, em Santiago, o rei da Espanha a ele se dirigiu, com a insolência conhecida, insultando-nos a todos, Chávez poderia ter respondido à altura, dizendo que não se calava, porque representava os povos da América ocupados, dizimados e explorados vilmente pelos nobres da Espanha (e não pelos seus povos), desde a sua chegada ao nosso Hemisfério, com armas e embustes.

Os espanhóis de hoje, associados aos portugueses, acreditavam, até que a crise caiu como uma pedra sobre suas cabeças, que podiam, ardilosamente, substituir os anglo-saxões e recuperar o antigo império de Carlos V e Felipe II.

A nossa história tem sido a do confronto permanente entre os patriotas e os vassalos e feitores dos colonialistas, que a eles se associam para saquear os bens naturais e explorar os nossos trabalhadores. Chávez faz lembrar outros grandes heróis, como Bolívar e seus contemporâneos, vindos das fileiras militares, e os que se seguiram, quase sempre oriundos do povo trabalhador. É uma razoável sucessão de bravos combatentes, de Tupac Amaro a Benito Juarez; de Juarez a José Marti, de Marti a Emiliano Zapata; de Zapata a Sandino; de Sandino a dom Oscar Romero, de El Salvador. Isso sem falar nos brasileiros, de Tiradentes a Vargas.

ANDRÉS PEREZ

Chávez insurgiu-se contra o governo corrupto de Carlos Andrés Perez, há 21 anos, quando ainda não chegara aos 40. Malograda a insurreição, preso e anistiado, deixou as fileiras e iniciou o movimento democrático que o elegeu e o reelegeu, não obstante a oposição feroz das oligarquias, financiadas e orientadas pelas multinacionais, pelos banqueiros e pelos interesses geopolíticos dos Estados Unidos.

O ex-presidente venezuelano foi visto como um populista, mas o vocábulo, como sabemos, é ambivalente. Pode identificar um demagogo vulgar ou o líder realmente preocupado com a maioria de seus concidadãos, que trabalhavam arduamente para ganhar apenas o suficiente para que se mantivessem vivos, desnutridos, vivendo em favelas, sob a violência, sem assistência à saúde – e o que é pior, sem esperanças.
Chávez, sem violar as regras democráticas, e usando os recursos do país, ofereceu-lhes pão, esperança e dignidade.

Como o mítico Cid, El Campeador, que, morto, teve corpo amarrado à sela de seu cavalo, e venceu a batalha de Valencia, em 1099, Chávez continuará a comandar seus seguidores, e por muito tempo ainda, muito mais do que esperam, ou desejam, seus adversários.

(transcrito do Blog do Santayana)

07 de março de 2013
Mauro Santayana

A GUERRA OCULTA E O JORNALISMO ARMADO E SEM RAZÃO


A TV Cidade Livre de Brasília – o canal comunitário da capital federal – tem exibido em sua grade um impactante documentário intitulado "A guerra que você não vê", do destacado jornalista australiano John Pilger, contando não apenas os horrores das agressões militares dos EUA e da Inglaterra contra o Iraque, o Afeganistão e também de Israel contra a Palestina, mas, também, contando os horrores da vergonhosa, indecente e criminosa manipulação informativa praticada pelo "jornalismo embutido", para justificar estas guerras.

Os jornalistas são conduzidos a participar do teatro de operações de guerra de agressão instalados nos comboios, frotas e instalações dos agressores imperiais contra os povos citados. Assim, convivendo com os exércitos agressões, hospedados e alimentados pelos invasores, o termo " ocupação militar", passa a ser apenas ocupação, e o termo "controle militar"passa a ser apenas controle: as palavras mudam de sentido para fazer sentido apenas aos países imperiais que comandam o fluxo internacional da informação, já que os maiores anunciantes são empresas vinculadas à indústria de armas, sejam os bancos, as empresas de transporte ou de computadores.

O documentário exibido pela TV Cidade Livre revela como surgem importantes rebeliões no seio dos próprios países imperialistas, como o nascimento do Wikelikes – Julian Assange é entrevistado , ainda estava em liberdade – e também há no filme o depoimento de soldados dos EUA relatando as atrocidades cometidas por suas próprias tropas contra população civil, com a divulgação da alarmante estatística de que no Iraque, 90 por cento das vítimas são civis.

John Pilger entrevista também altos funcionários dos governos dos EUA e da Inglaterra, que confirmam que nunca houve nenhuma comprovação de que havia armas de destruição em massa nas mãos do Iraque, razão propagandística utilizada – com a vergonhosa e criminosa conivência do jornalismo embutido – para lançar uma guerra contra o Iraque o Afeganistão. Há depoimento de um funcionário do governo inglês que se declara envergonhado pelo papel que desempenhou nestes crimes em que o jornalismo e a diplomacia se unem à serviço da guerra.

Agora que as agressões se dirigem à Síria, convidamos todos a assistirem este documentário por ser muito útil para estimular o debate entre as forças progressistas sobre a necessidade de reforças a solidariedade internacional, bem como a construção de uma frente única antiimperialista mundial. E, também, para reforçar o apoio a iniciativas como a da criação do Conselho de Defesa da América do Sul, integrado pelo Brasil, a e uma política externa cada vez mais independente e soberana , para o quê devemos também apoiar iniciativas como a do projeto do submarino nuclear, cuja unidade de fabricação foi inaugurada recentemente pela Presidenta Dilma Roussef.

Assistam o documentário "A guerra que você não vê", na TV Cidade Livre de Brasília, o canal 8 da NET. Confira na programação: : WWW.tvcidadelivredf.com.br

(texto enviado por Sergio Caldieri)

07 de março de 2013
 

PRESIDENTE DO PDT GAÚCHO É CONTRA A FILIAÇÃO DE CARLOS ARAUJO (EX-MARIDO DE DILMA) E ATRAPALHA O PLANO B DA REELEIÇÃO

 

Em carta-aberta, o presidente do PDT de Porto Alegre, deputado Vieira da Cunha, se manifestou sobre o pretenso retorno do ex-deputado Carlos Araújo, considerando que isto “não seria construtivo para o partido”. O dirigente pedetista destaca que, apesar da omissão de pessoas como Araújo nos anos mais difíceis, o PDT cresce e se afirma como uma das principais forças político-partidárias no Rio Grande do Sul e no Brasil.


Carlos Araújo: barrado no baile?

“Estou convicto de que a candidatura própria ao Governo do Estado será mais um passo importante para fortalecer o trabalhismo”, destaca Vieira da Cunha, deixando claro que se depender dele a aliança do PDT gaúcho com o PT do governador Tarso Genro não se repete em 2014.

Antes de distribuir a cópia da carta para a imprensa, Vieira encaminhou o original para Carlos Araújo. O texto deve ser interpretado como um rompimento com Araújo, que deixou o PDT no final do ano 2000, mas vinha ensaiando um retorno ao partido e trabalhando, junto com os netos do ex-governador Leonel Brizola, contra o presidente Carlos Lupi.

“Inicio esta carta aberta te repetindo o que disse pessoalmente quando te visitei: como seria bom, face a tua história de militância, te receber de volta ao partido de braços abertos! Infelizmente, porém, quanto mais leio tuas declarações, mais me convenço de que o teu retorno não seria construtivo para o nosso partido. Já temos inimigos na trincheira de sobra”, escreve Vieira, referindo-se à deputada Juliana Brizola e ao ministro Brizola Neto.

O dirigente do PDT prossegue: “Deixaste o partido no final dos anos 2000. uma pergunta se impõe: que legitimidade tem para criticar a direção do PDT alguém que se desfiliou há mais de 12 anos?”
Vieira então faz um histórico de sua trajetória no PDT, citando os principais fatos que envolveram o partido e qual foi a posição de Araújo. Ao abordar a vitória do prefeito José Fortunati, pergunta: “Onde estavam tu e os teus protegidos, notadamente a deputada Juliana? Não vi vocês em nenhum ato de campanha.

E conclui: “Apesar da omissão de pessoas como tu nos anos mais difíceis, o PDT cresce e se afirma cada vez mais como uma das principais forças político-partidárias do Rio Grande e do país. Temos um passado que nos orgulha e, com um presente de muito trabalho”, construiremos um futuro promissor para o trabalhismo. Quem viver, verá!”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGO Plano B de Dilma Rousseff para a sucessão está fracassando. O PDT fecha as portas a Carlos Araújo. Assim, Dilma fica nas mãos de Lula e do PT. Se o ex-presidente mudar de idéia e decidir disputar a presidência, Dilma estará alijada da sucessão presidencial. E ponto final. (C.N.)

O7 de março de 2013
Valmor Stédile

QUE ALGUÉM ME EXPLIQUE

 

Que alguém me explique como incentivar o sex lib, o feminismo, o movimento gay e a liberdade de culto ao mesmo tempo que se fomenta o avanço do fundamentalismo islâmico que promete matar todos os libertinos, feministas, gays, judeus e cristãos?
Pois é. Esse é um dos paradoxos dessa mixórdia que se chama marxismo - ou no que ele se transformou - após o desmascaramento e queda do socialismo ortodoxo como forma de governo no mundo inteiro.
Estranho é que aqui no Brasil essa nova “vertente” só tenha tomado corpo agora, com décadas de atraso, e pior, tendo como símbolo e principal incentivador um semi-analfabeto sem a menor noção do que ele mesmo representa e do que seja ideologia - ou seja lá o nome que possam dar a essa aberração.
 
Mas o Brasil é um país estranho mesmo. Começou a ficar assim com Getúlio Vargas que, em quinze anos de ditadura, conseguiu atrasar o país em pelo menos cinquenta e, apesar disso, é endeusado até hoje pela sua política nacionalista e paternalista. A ele se deve essa estranha obsessão que o brasileiro tem até hoje por empresas estatais. Muita gente boa, que se diz até liberal, tem arrepios e convulsões quando se fala em privatização. A ele também se deve a verdadeira salada ideológica que rege a nossa política, onde esquerda e direita se confundem, se alinham e se aliam.
Getúlio fez um governo essencialmente de direita, a ponto de imitar escancaradamente Mussolini, de quem copiou, inclusive, a legislação trabalhista, vigente até hoje, por incrível que pareça. Não obstante, ele foi o principal inspirador da “moderna” esquerda brasileira, através das crias que deixou, como Jango e Brizola, que por pouco não meteram o país em uma guerra civil. Não confundir essa nova, digamos, vertente com o pessoal do velho partidão, que sempre azucrinou Vargas, que os perseguia incansavelmente.
Partindo dessa insensatez, é claro que a esquerda atual não poderia dar em boa coisa mesmo e nem ser digna de ser levada a sério. O pessoal do partidão pelo menos tinha dignidade e coerência que, de certa forma mantém até hoje, muito embora sejam de um anacronismo e teimosia atrozes.
O resto, liderado pelo Imperador de Caetés, desinventou o socialismo e criou um monstro quimérico formado por getulistas com sérios desvios de conduta supostamente justificados por suas posições políticas “de esquerda”, como se isso funcionasse como habeas corpus para toda e qualquer roubalheira.
 
Estes, que nunca souberam bem diferenciar a esquerda da direita nem mesmo na hora de botar o relógio no pulso, órfãos de um muro que era seu ícone sagrado, sem mais o que fazer depois que o socialismo deixou evidente ter sido um desastre para os países por onde passou, resolveram abraçar as causas das minorias e, ao mesmo tempo, apoiar regimes teocráticos abomináveis cuja principal característica é perseguir essas mesmas minorias. Isso, além de uma absoluta falta do que fazer, é a demonstração inconteste que essa turminha só usa a cabeça para separar as orelhas.
Vejam os judeus que, apesar de terem tido um papel importantíssimo na Revolução Bolchevique e de contarem hoje com pouco mais de 13 milhões em todo o mundo, viraram os vilões da história, os algozes de “apenas” 1,5 bilhão de muçulmanos (115 para 1).
Vejam Cuba, um fracasso retumbante em termos de tudo e uma ditadura que depois que a URSS se desmilinguiu e deixou de mandar mesada e virou Chávez-dependente, que ainda é cantada em prosa e verso pelos esquerdopatas como um paraíso terreno. E vejam os muitos outros absurdos de conhecimento geral que saem pelas cloacas dessa gente. É desnecessário relatá-los todos os que eu sei sob pena de um simples texto virar um compêndio.
Por favor, se alguém isento conseguir me explicar se há lógica nessa mixórdia, que o faça. Agradeço penhoradamente.
07 de março de 2013

LULA SURTA AO ESCREVER SOBRE CHÁVEZ E AFIRMA QUE O CAUDILHO RECUPEROU AUTOESTIMA DO POVO VENEZUELANO




Chave de hospício Lula continua fugindo da impressa, mas diz que essa não lhe dá espaço. Por causa da fuga que dura mais de três meses, o ex-metalúrgico agora se manifesta apenas por meio de notas, artigos e discursos direcionados.
 
Na tentativa de defender Hugo Chávez, cuja morte foi anunciada oficialmente na terça-feira (5), Lula escreveu, em artigo publicado no jornal “The New York Times”, que a história apontará o papel do caudilho bolivariano na integração da América Latina, durante o período em que esteve à frente do governo da Venezuela.
 
Não é preciso esperar um dia sequer para saber o papel de um tirante que deflagrou um processo de união de nações tendo como base o modelo moderno da ditadura socialista, que não deixa de ser um regime de exceção disfarçado.
 
Por viver em uma democracia, Lula tem o sacro direito de manifestar seu pensamento, mesmo que seja para ludibriar a opinião pública, mas não há como contestar o incontestável. O petista é tão abusado, que ousou escrever que nas áreas de saúde pública, habitação e educação o companheiro Chávez elevou o padrão de dezenas de milhões de venezuelanos.

É preciso dar razão a Lula. A saúde pública na Venezuela melhorou tanto nos últimos anos, que Hugo Chávez preferiu se tratar em Cuba, apesar de saber que isso significaria arriscar a própria vida. Sessões de quimioterapia são tão simples em termos de procedimento, que qualquer posto de saúde tem capacidade para realizar.

Em relação à educação, só quem conhece a Venezuela sabe o quanto o setor evoluiu sob o manto mitômano de Chávez. No caso da habitação, a enorme melhoria citada por Lula em seu artigo do NYT pode ser conferida na própria capital do país, onde sobram favelas, o que os venezuelanos chamam de “ranchitos”.

Que Lula é um adepto da mentira todos sabem, mas agora ele resolveu mesclá-la com mais doses de ironia. O petista afirmou em vídeo, divulgado na quarta-feira (6), que Hugo Chávez foi um homem “80% de coração e 20% de razão, como devem ser todos os homens do mundo”.
Com inúmeros títulos de doutor honoris causa, Lula poderia nos explicar se para socializar a miséria Chávez usou o coração ou a razão. É preciso saber o que Chávez usou para convencer o índio-cocalero Evo Morales a desapropriar uma unidade da Petrobras na Bolívia, causando prejuízos milionários aos contribuintes brasileiros. Será que o caudilho usou o coração ou a razão?

Se todos os homens forem como Hugo Chávez, a Terra há de se transformar na versão agigantada do inferno, onde reinará o despotismo, a corrupção, a truculência e a miséria.

Lula está tão desequilibrado em termos de pensamento, que arriscou afirmar que Chávez recuperou a autoestima do povo venezuelano. Ou seja, vender a ideia da miséria linear é recuperar a autoestima, Lula? Mas o ex-presidente brasileiro não parou com seu besteirol, que certamente faria Stanislaw Ponte Preta gargalhar, e disse que “a América do Sul vive um momento excepcional, e o Chávez tem muito a ver com isso”.

Lula, o convite para um debate, do tipo olho no olho e sem direito a assessores e anotações, está de pé. Como sua fuga é algo que um dia há de terminar, fica a sugestão para que o debate seja sobre essa pujança da Venezuela que 99% das pessoas do planeta não conseguem enxergar. Ou será que essa Venezuela está em Marte?

Lula, aceite um conselho dos que fazem ucho.info, que lhe dedica oposição séria e responsável. Contente-se com a condição de ex-presidente, que para alguém com o seu perfil é o topo do Olimpo.
 
07 de março de 2013
ucho.info

MORRE HUGO CHÁVEZ, MAS COMPLÔ DO NARCOTERROR COMUNISTA PROSSEGUE


          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
       
É de se esperar que para manter a torta nomenklatura comunista que com certeza implantarão Maduro, Cabello, Jaua e demais bajuladores de Chávez, estes novos governantes da maltratada Venezuela recorram às FARC.

Como é óbvio se supor, as primeiras reações políticas e midiáticas em torno da anunciada morte do pitoresco e traiçoeiro mandatário venezuelano Hugo Chávez, dão espaço para centenas de especulações e suposições de gregos e troianos.


Distinto a quem seja o sucessor do empório comunista orquestrado pela ditadura cubana em Caracas, para que a “revolução chavista” tenha continuidade, há algo claro e concreto:

A morte do pró-terrorista Hugo Chávez não minimiza o complô comunista contra a Colômbia, devido a que seus co-partidários continuam aferrados ao timão do governo venezuelano e ao manejo dos petro-dólares para apoiar as FARC e os governos cúmplices membros do Foro de São Paulo, da ALBA e a interação com o Plano Estratégico das FARC.

Nesse sentido, uma eventual queda da ditadura cubana seria mais efetiva para minimizar a agressão comunista armada e desarmada contra a Colômbia. A razão é óbvia.

Possuidores de informação privilegiada acerca da saúde de Chávez e conscientes de que para sustentar seu despotismo na ilha e influência sobre seus peõezinhos em Quito, Manágua, La Paz, Buenos Aires, Montevidéu e Brasília, para subsistir na paisagem pró-delitiva no continente, os ditadores Castro, que necessitam dos petro-dólares e da ação demagógica de um boquirroto desrespeitoso como Chávez, devem ter previsto o curso de ação a seguir após a morte de Chávez.

E a Colômbia está no epicentro do plano de ação dos comunistas latino-americanos, dada a posição geoestratégica, a importância geopolítica e a abundante riqueza de nosso país, objetivo de velha data da ditadura cubana e seus cúmplices que, incapazes de conseguir esse objetivo político, dedicaram ingentes esforços para apoiar o narcoterror das FARC e do ELN.

Só a falta de dignidade de Juan Manuel Santos ou o cinismo de Ernesto Samper podem ser referências para expressar condolências ao povo venezuelano pelo desaparecimento de um bandido de colarinho branco, que durante mais de uma década facilitou espaço político e margem de manobra às FARC e ELN, grupos terroristas aos quais lhes deu gabinetes no Fuerte Tiuna, protegeu seus cabeças, apoiou com armas e dinheiro, contatou com traficantes internacionais de armas e drogas, relacionou-se com terroristas islâmicos e com cinismo declarou na sede da Assembléia venezuelana que para seu questionado governo os terroristas colombianos tinham status de beligerância.

Talvez a saída de Chávez do cenário político latino-americano reduza o apoio midiático de Caracas às FARC, porém isso não equivale a que este apoio desapareça ou se minimize. Pelo contrário, é de se esperar que para manter a torta nomenklatura comunista que com certeza implantarão Maduro, Cabello, Jaua e demais bajuladores de Chávez, estes novos governantes da maltratada Venezuela recorram às FARC para apoiar os grupos de civis armados que defendem a revolução chavista e, ao mesmo tempo, os sustentem no poder, para o qual contarão com a desesperada assessoria dos irmãos Castro, e milhares de terroristas cubanos instalados por Chávez na Venezuela para desenvolver seu ambicioso projeto.

Portanto, o chavismo será o principal padrinho da farsa Santos-FARC em Havana, inclusive no eventual uso da força militar contra a Colômbia, primeiro em apoio às FARC quando se produza o rompimento das conversações, ou em apoio ao camarada Ortega em torno ao desacordo do mar territorial do Arquipélago de San Andrés e Providencia. Além disso, porque as FARC fazem parte do projeto totalitário do socialismo do século XXI.

Os discursos ou mensagens dos governantes do hemisfério, cúmplices das FARC, corroboram que a malta comunista teceu, tece e continuará tecendo um complô contra a Colômbia, para instalar no Palácio de Nariño um delinqüente de colarinho branco, daqueles que aparecem registrados nos computadores apreendidos de Raúl Reyes, o Mono Jojoy, Iván Ríos e Alfonso Cano, porém que não investigaram nem julgaram o governo nacional nem a por sempre questionada justiça colombiana.

Em síntese, foi-se um inimigo da Colômbia, um comunista traiçoeiro e perigoso, e um sinistro sócio das FARC. Porém, sua morte não significa o fim do complô comunista contra o país, nem uma contribuição para que a farsa das conversações de Havana enderece o rumo que convém ao país, nem muito menos para que Correa, Evo, Ortega, Dilma, Mujica, os irmãos Castro e Maduro suspendam o apoio às FARC que, repetimos, fazem parte de seu projeto totalitário integral no continente.
 
Tradução: Graça Salgueiro

"CHÁVEZ COMANDAVA UM GOVERNO INFILTRADO PELO TERRORISMO E PELO NARCOTRÁFICO"

Não! Chávez não era metade gênio e metade idiota. Era cem por cento idiota, além de comandar um governo infiltrado pelo terrorismo e pelo narcotráfico





Foi-se o pistoleiro maluco! Que a Venezuela reencontre o caminho da democracia
A morte de Hugo Chávez revela que estamos vivendo dias um tanto sombrios. Os valores da democracia estão em crise. Basta ler o noticiário para constatá-lo. Chego à conclusão de que os idiotas e os simpatizantes de tiranias supostamente virtuosas estão no comando de alguns veículos da imprensa, ainda que eles próprios dependam vitalmente da liberdade. Por que escrevo isso? Vamos ver.
A antiga pauta de esquerda — a revolução socialista — foi definitivamente aposentada. Assumiu, ao longo do tempo, uma nova configuração, bem mais fragmentada. Vivemos sob o signo da reparação das chamadas “injustiças históricas”: com os pobres, com os negros, com os indígenas, com as mulheres, com os gays, com os quilombolas, com a natureza… Escolham aí. A cada pouco surge uma nova “minoria” — sociologicamente falando — disposta a impor a sua pauta como precondição para a justiça universal. É evidente que não tenho nada contra a justiça, ora bolas! Por que não seria eu também um homem tão bom quanto os ciclistas, por exemplo? É claro que sou! É alguém me falar do bem, do belo e do justo, e estou dentro, estou com os bacanas.
Se todo mundo quer um mundo perfeito, não serei eu a ficar fora dessa festa. A questão é saber como essas reparações todas serão realizadas no âmbito da democracia, de uma sociedade de direito, que respeite os direitos individuais. Governar com ditadura é fácil; com democracia é que é o “x” do problema.
Cansei de ler nestes dois dias alguns raciocínios perigosos. Eles consistem basicamente na aceitação tácita de que a melhoria de alguns indicadores sociais na Venezuela — e houve — estão atreladas ao “modelo” inventado por Hugo Chávez. O desemprego, com efeito, caiu de 14,5% em 1999, quando ele chegou ao poder, para 8% no ano passado. Mas também chegou a 18% em 2003, no seu quinto ano de governo. Já a inflação era de 29,9% em 1998, quando ele foi eleito pela primeira vez, e chegou a 33% no ano passado. O seu menor índice foi em 2001, com 12%. O IDH subiu de 0,656 para 0,735 em 2011 e passou, por exemplo, o do Brasil.
Não é segredo para ninguém que Chávez usou o dinheiro farto do petróleo para empreender um forte programa assistencialista. E é esse assistencialismo que garante a adesão entusiasmada dos mais pobres a seu governo. Também é claro as ditas elites tradicionais da Venezuela estavam entre as mais corruptas e socialmente insensíveis do mundo — o que acaba facilitando a emergência de líderes com o seu perfil. Vale para a Venezuela, a Bolívia, o Equador… Mas a rapacidade das ditas-cujas justifica o modelo bolivariano?
Chávez tomou, sim, iniciativas que minoraram o sofrimento dos mais pobres. Isso não está em debate. A questão é saber por que ele precisava da ditadura. A questão é saber por que ele precisava apelar a um regime de força. Essas perguntas não têm resposta porque simplesmente a pantomima bolivariana era desnecessária. Lula também tentou impor alguns instrumentos de exceção no Brasil. Não conseguiu — não ainda ao menos. E nada impediu o petismo de levar adiante a sua lenda.
O presente que corrói o futuro

Chávez transformou a Venezuela no, se me permitem, país da manocultura do petróleo. Estão lá 25% das reservas mundiais do óleo. Enquanto ele for uma matriz energética — e será ainda muito tempo —, é evidente que o país contará com dinheiro para manter as políticas assistencialistas, ainda que produza muito menos do que pode. Notem: essas políticas não são um mal em si. Mas para que futuro apontam quando se tornam um fim em si mesmas?
Apontam para o desastre. Chávez acabou com o que havia de agricultura de ponta na Venezuela, por exemplo. O país não produz mais comida. Expropriou empresas estrangeiras, espantou o capital privado e transformou milhões de venezuelanos em estado-dependentes. Sem a diversificação da economia — impossível no regime bolivariano —, assim continuarão. O petróleo responde por 50% das receitas do governo e constitui quase 100% da receita de exportação. Nas palavras do economista venezuelano Moisés Naim ao Wall Street Journal: “Nunca um líder latino-americano perdeu tanto dinheiro, gastou tão mal os recursos e usou de maneira tão incorreta o poder que lhe foi dado”. Na mosca!
Os tontos

Não, senhores! O autoritarismo de Chávez não era uma espécie de mal necessário a justificar, então, um bem — a saber: a redução da pobreza e a diminuição da desigualdade. Esse e um juízo delinquente e está na raiz, diga-se, das exegeses malandras sobre o 54 anos da ditadura cubana. Durante décadas, o suposto bem-estar social de Cuba serviu para ocultar os crimes dos irmãos Castro. Pelo menos cem mil pessoas morreram (17 mil fuziladas; as demais tentando fugir da ilha) sob o silêncio cúmplice do resto do mundo para que se construísse por lá aquele paraíso…
Mas os tempos — e então volto ao ponto central deste texto — andam simpáticos às ideias de reparação a qualquer preço. Se Chávez sucedeu as ditas “elites insensíveis” de antes, então tudo lhe seria permitido, inclusive a violação dos fundamentos mais comezinhos da democracia e, não custa notar, do direito internacional. Nem mesmo se pergunta o óbvio: como poderia estar hoje a Venezuela se ele não tivesse destroçado a economia do país? Os ditos programas sociais poderiam estar em vigência, certo? Por que não? Talvez houvesse menos venezuelanos trabalhando para órgãos estatais ou dependentes da ajuda oficial. Certamente o povo seria mais livre.
Chávez distribuiu, sim, parte da riqueza do petróleo por intermédio desses programas, com os quais cevou o eleitorado. Mas roubou, e por muitos anos, o futuro do país, que terá de ser reconstruído — a começar das instituições.
Exportador da “revolução” e importador do terror

Cumpre lembrar, ainda, do Chávez “exportador da revolução”. Meteu as patas no Equador, na Bolívia e até na Argentina. Enviou uma mala com US$ 800 mil para ajudar a financiar a primeira eleição de Cristina Kirchner. Inspirou a tentativa de golpe em Honduras e depois tentou articular, com a ajuda do Brasil, uma guerra civil naquele país. Armou, isto ficou comprovado, os narcoterroristas das Farc, da Colômbia, e se fez seu interlocutor privilegiado. Em Caracas, há uma praça com o nome do fundador do grupo: Manuel Marulanda. Atenção! Quando o coronel tentou dar um golpe na Venezuela, em 1992, os narcoterroristas lhe enviaram 100 mil pesos — mais ou menos US$ 50 mil à época. No poder, o ditador repassou para os bandidos estupendos US$ 300 milhões. As informações estavam no laptop do terrorista morto Raúl Reyes.
É pouco? Chávez celebrou acordos de cooperação militar E NUCLEAR com o Irã, e o Hezbollah, movimento terrorista baseado no Líbano e que é satélite do país dos aiatolás, estabeleceu uma base de operações na Venezuela.
As relações do estado venezuelano com o narcotráfico também já estão mais do que evidenciadas. Em abril do ano passado, o juiz Eladio Aponte Aponte, da Corte Suprema do país, fugiu para a Costa Rica. Pediu para entrar no sistema de proteção que a agência antidrogas dos EUA oferece aos delatores considerados importantes. Confessou que, a pedido do governo, atuou para proteger o narcotráfico. Nada menos de metade da cocaína que entra nos EUA tem origem na Venezuela. Leiam trecho de reportagem de O Globo de 7 de maio de 2012
[o juiz] deu como exemplo um caso no qual está envolvido um ex-adido militar venezuelano no Brasil, o tenente-coronel Pedro José Maggino Belicchi. Segundo o juiz-delator, Maggino Belicchi integra a rede militar que há anos utiliza quartéis da IVª Divisão Blindada do Exército da Venezuela como bases logísticas para transporte de pasta-base e de cocaína exportadas por facções da Farc, a narcoguerrilha colombiana. O tenente-coronel foi preso em flagrante no dia 16 de novembro de 2005, com outros militares, transportando 2,2 toneladas de cocaína em um caminhão do Exército (placa EJ-746).

Na presidência da Suprema Corte, Aponte Aponte diz ter recebido e atendido aos apelos da Presidência da República, do Ministério da Defesa e do organismo venezuelano de repressão a drogas para liberar Magino Belicchi e os demais militares envolvidos. Faz parte da rotina judicial venezuelana, ele contou na entrevista à televisão da Costa Rica.

O general Henry de Jesus Rangel Silva, citado pelo juiz-delator, comandou a Quarta Divisão Blindada, uma das unidades mais importantes do Exército venezuelano. Desde 2008, ele figura na lista oficial de narcotraficantes vinculados às Farc colombianas e cujos bens e contas bancárias estão interditados pelo governo dos Estados Unidos. Em janeiro, o presidente Hugo Chávez decidiu condecorá-lo em público e promovê-lo ao cargo de ministro da Defesa. “Rangel Silva é atacado”, justificou Chávez em discurso.

(…)
 
Encerrando

Alguns indicadores sociais da Venezuela melhoraram, sim. É obrigação dos governos. O mesmo se deu em países que se mantiveram no rumo democrático. A ditadura, pois, foi uma escolha de Chávez e de sua camarilha que independe dessa ou daquela medidas.
O cem por cento idiota deixa um país com as instituições em frangalhos, com a economia combalida, com uma inflação da ordem de 30%, infiltrado pelo terrorismo e pelo narcotráfico. O homem que morre, reitero, merece piedade, como qualquer um. O ditador, no entanto, nunca deveria ter existido. A América Latina está mais sã. Agora é preciso desalojar, pela via democrática e pela luta política, a camarilha criminosa que está no poder.
 
07 de março de 2013
Reinaldo Azevedo, Veja Online

CONGRESSO NACIONAL DERRUBA VETOS À LEI DOS ROYALTIES

 
Os vetos foram rejeitados por 54 de dos 63 senadores presentes. Nova lei passa a vigorar a partir da publicação do Diário Oficial da União

Sessão conjunta do Congresso apreciou veto à Lei de Royalties e Orçamento 2013, por enquanto aprovado só pelos deputados
Sessão conjunta do Congresso apreciou veto à Lei de Royalties e Orçamento 2013 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr )

O Congresso Nacional derrubou nesta quinta-feira todos os vetos da presidente Dilma Rousseff à nova Lei dos Royalties, que redistribui os tributos pagos pela produção de petróleo. A sessão plenária durou cerca de quatro horas e acabou no começo da madrugada.

Os vetos foram rejeitados por 54 de dos 63 senadores presentes. Os deputados também rejeitaram os vetos, mas a apuração aponta resultados diferentes para cada um dos 142 itens que constam das cédulas. No total, votaram 405 deputados.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciará os números no Plenário do Senado na sessão desta quinta-feira. Em seguida, enviará a parte remanescente do projeto vetado à presidente Dilma Rousseff para promulgação.
A nova lei passará a vigorar a partir da data de sua publicação do Diário Oficial.

A maior polêmica era com relação a distribuição de royalties de campos já licitados a estados não-produtores. Com a derrubada dos vetos, estados e municípios não-produtores de petróleo poderão receber parte dos valores arrecadados com contratos já em vigor.
Os vetos tinham o objetivo de manter esses recursos nas mãos dos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

07 de março de 2013
Veja Online
 

INFLAÇÃO DE DILMA VAI A ESTRATOSFERA! FEIJÃO DOBRA DE PREÇO EM DOIS MESES

Feijão dobra de preço e pode virar vilão da inflação. Leguminosa liderou a alta do IPCA no grupo de alimentos no mês de janeiro; nos supermercados, feijão novo extra, que virou o ano cotado a R$ 3, já é vendido a R$ 6
 

O preço do feijão carioca dobrou nos supermercados desde o início do ano e um dos produtos mais queridos no prato do brasileiro pode virar o vilão da inflação.

Nas lavouras do sudoeste paulista, principal região produtora do Estado, a saca de 60 quilos passou de R$ 160 no começo de janeiro para R$ 220 nesta quarta-feira.
Nos supermercados, o feijão novo extra, que virou o ano cotado a R$ 3, era vendido a R$ 6, alta de 100%. O feijão liderou o aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no grupo de alimentos, no mês de janeiro, e deve pesar no indicador de preços deste primeiro trimestre.
 
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, os preços foram puxados pela escassez do produto. Problemas climáticos, como a seca no Nordeste e no Paraná, e o excesso de chuvas em Minas Gerais, causaram a queda na produção.
 
De acordo com o engenheiro agrônomo Vandir Daniel da Silva, nesta quarta-feira, a Bolsinha de São Paulo, principal entreposto de comercialização do produto, tinha registrado a entrada de apenas 20 mil sacas de feijão. "A oferta, que determina a cotação, está abaixo do normal. Para se ter uma ideia, em março do ano passado o feijão estava a R$ 80 a saca", disse.

07 de março de 2013
José Maria Tomazela, de O Estado de S. Paulo

DIRCEU PEDE AUTORIZÃÇÃO DO STF PARA IR AO ENTERRO DE CHÁVEZ

Ex-ministro foi condenado no processo do mensalão e está proibido de deixar o país


José Dirceu durante evento de comemoração dos 10 anos do PT no poder
Foto: Marcos Alves / Arquivo O Globo
José Dirceu durante evento de comemoração dos 10 anos do PT no poderMarcos Alves / Arquivo O Globo
 



BRASÍLIA - Condenado no processo do mensalão e proibido de deixar o país, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pediu nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para comparecer ao enterro do presidente Hugo Chávez, na Venezuela.
Após o julgamento, Dirceu foi obrigado a entregar o passaporte ao tribunal, bem como os outros 24 condenados no processo.
O pedido será analisado pelo relator do caso e presidente da Corte, o ministro Joaquim Barbosa.
 
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Vídeo: o último pronunciamento de Chávez na TV

A defesa de Dirceu explica que a decisão tomada por Barbosa no ano passado foi a proibição de deixar o país sem prévio conhecimento e autorização do tribunal. Os advogados fizeram o pedido “em caráter de urgência”, já que o enterro acontece na próxima sexta-feira. Caso a autorização seja concedida, o ex-ministro da Casa Civil estaria de volta ao Brasil 24 horas após o funeral.

“Diante dessa decisão, Dirceu requer autorização para viajar para a cidade de Caracas, na Venezuela, no intuito de acompanhar o enterro do presidente do referido país”, diz a defesa, explicando que Dirceu era amigo de Chávez. “O requerente pretende estar presente ao funeral em razão da relação de amizade que mantinha com o excelentíssimo presidente Hugo Chávez”.

A defesa também pede que a decisão de reter os passaportes dos réus seja submetida ao plenário. Nesta quarta-feira à noite, a assessoria de imprensa do STF informou que o presidente ainda não tinha tido a chance de ler a petição.

Em seu blog, Dirceu publicou na terça-feira uma mensagem manifestando "pêsames, solidariedade e condolências ao povo venezuelano pela morte do presidente Hugo Chávez".

Ele ainda anexou um vídeo gravado em evento realizado em João Pessoa "pouco depois de saber da triste notícia, sobre o importantíssimo legado de Chavez para seu país e a América Latina".

Dirceu foi condenado pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. A pena imposta a ele foi de dez anos e dez meses de prisão. Segundo a maioria dos ministros do STF, o ex-ministro teria comandado o esquema de desvio de dinheiro público e de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político ao governo Lula.

07 de março de 2013
Carolina Brígido, O Globo