"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 22 de abril de 2013

CASO ROSEMARY&LULA

OPOSIÇÃO QUER INVESTIGAR "QUADRILHA QUE SE INSTALOU NO SEIO DO GOVERNO" E PROMETE RETOMAR CPI

A oposição vai exigir do Palácio do Planalto explicações sobre a sindicância interna que investigou as denúncias envolvendo a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, indiciada pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência em todas as instâncias governamentais para obter benefícios financeiros.
 
A sindicância - aberta por decisão da Casa Civil e realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) - comprovou, segundo reportagem da revista "Veja" deste fim de semana, que Rosemary recebia vantagens como ex-assessora de Lula.
 
O documento, segundo a "Veja", cita tratamento especial dado a Rosemary durante viagem particular a Roma. Na ocasião, ela e o marido ficaram hospedados na embaixada brasileira, localizada na Piazza Navona, num dos mais luxuosos endereços de Roma.
 
O líder da MD (Mobilização Democrática), deputado Rubens Bueno (PR) disse, neste domingo, que irá pedir à Casa Civil cópia da sindicância, que corria em caráter sigiloso. Ele acredita ainda que a sindicância seja anexada ao relatório do inquérito da investigação da PF, que foi remetido à 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo.
 
— Acredito que isso é importante para que seja desvendado e esmiuçado o modus operandi da quadrilha que se instalou no seio do governo. Não é possível que um relatório sugerindo a abertura de um processo disciplinar administrativo contra um servidor público seja mantido em segredo para evitar instabilidade institucional. O que o governo está querendo esconder? — disse Rubens Bueno.
 
Segundo a revista, a sindicância apontou irregularidades e mapeou uma rede de favores e tráfico de influência exercido por Rosemary quando ela chefiava o escritório da Presidência em São Paulo. A apuração determinada pela Casa Civil, de acordo com a “Veja”, teria rastreado anormalidade na evolução patrimonial da acusada e recomendado que ela seja investigada por enriquecimento ilícito.
 
Rubens Bueno disse que a oposição tentará retomar a pressão para a abertura de uma CPI sobre as denúncias, lembrando que o governo conseguiu evitar a abertura quando o caso surgiu. A pressão exercida pelo governo nos parlamentares da base aliada impediu que a CPI obtivesse o número necessário de assinaturas (171) para que fosse instalada na Câmara dos Deputados.
 
O deputado também lamenta o fato de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda não ter respondido ao requerimento de informações formulado pelo PPS, em dezembro de 2012, para explicar a denúncia de tráfico de influência na contratação pelo Banco do Brasil de empreiteira da família de Rosemary.
 
 
22 de abril de 2013
in aluizio amorim

INFLAÇÃO DE DILMA PUXA A MAIOR ALTA DE CHEQUES DEVOLVIDOS DESDE MAIO DE 2009

Inflação puxa a maior alta de cheques devolvidos desde maio de 2009. Historicamente, última parcela do IPVA e parcelamento das despesas escolares elevam taxa de cheques sem fundos em março. Apesar da alta, economista afirma não ser preocupante aumento da inadimplência dos cheques no mês. Com 13%, Roraima é Estado com o maior percentual de cheques sem fundos
 
O total de cheques devolvidos em março, em todo o país, cresceu 2,36%, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos. Foi o maior percentual verificado desde maio de 2009, quando houve 2,52% de devoluções. Em fevereiro deste ano, o percentual de cheques devolvidos foi de 1,90%. No acumulado do trimestre, por sua vez, houve 2,09% de devoluções de cheques, valor acima dos 2,04% registrados em igual período do ano anterior.
 

Segundo Carlos Henrique de Almeida, economista da Serasa Experian, apesar da forte alta verificada no mês, não é preciso preocupação.

— É lógico que todo o aumento de inadimplência nao é uma boa notícia, mas diante do fato de março ser um periodo crítico para o orçamento do consumidor, a gente acredita que este numero deva cair em abril. Não acho preocupante.

Para o economista, o fator inflação foi decisivo para a elevação do índice no mês de março.

— Em situações normais o consumidor vai se endividando e adequando seus gastos com os pagamentos, mas quando há inflação, que foi forte em alimentos, não tem muito por onde fugir. Vai faltar dinheiro para honrar as dívidas assumidas.

Quem mais sofre com a inflação são as classes mais baixas, que mais usam o cheque como meio de pagamento. Isso pode ser verificado nas elevações dos cheques sem fundos nas regiões Norte e Nordeste do país.

Nos três primeiros meses de 2013, Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos (13%). Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 1,50%. Entre as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior percentual de devolução de cheques (4,42%), enquanto a região Sudeste foi a que teve o menor índice, com 1,64%.

— Roraima e outros estados do Norte e Nordeste estão no topo da lista porque nestas áreas o consumidor ainda não está muito preparado para lidar com cheques. É uma fase. Em São Paulo era assim há pelo menos nove anos — ressalta o economista.

Na Região Sudeste, a devolução de cheques em março foi de 1,84% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,48% registrada em fevereiro de 2013. Em março de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 1,75% do total de cheques compensados.

Na cidade do Rio de Janeiro, por sua vez, a devolução de cheques em março de 2013 foi de 1,79% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,45% registrada em fevereiro. Em março de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio havia sido de 1,78% do total de cheques compensados.

— Se observarmos a média histórica, a inadimplência com cheque é baixissima quando comparada com outras formas de pagamento. Eu tenho a impressão que o consumidor já está pendurado no cartão de crédito, então ele volta ao cheque para conseguir comprar parcelado — analisa.

22 de abril de 2013
Sérgio Vieira - O Globo

FUX: DIRCEU, SUBCHEFE DA GANGUE DE LULA, COMANDOU PROJETO DE ILICITUDE AMAZÔNICA

Em voto, Fux diz que Dirceu comandou projeto de "ilicitude amazônica"

Em seu voto no julgamento do mensalão, o ministro do STF (Supremo Tribunal Fereral) Luiz Fux sustentou que o ex-ministro José Dirceu comandou uma quadrilha que, segundo ele, tinha como objetivo "um projeto de poder de longo prazo de ilicitude amazônica".

Em entrevista à Folha no começo do mês, Dirceu disse ter sido "assediado moralmente" durante seis meses por Luiz Fux, que era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e desejava ir para o STF. Segundo o petista, o ministro prometeu o absolver.

Saiba quais são as penas de cada réu no julgamento do mensalão

A afirmação de Fux sobre Dirceu faz parte das 8.405 páginas dos votos dos ministros no caso divulgados nesta segunda-feira (22) pelo STF.

Com a publicação do material, a partir de amanhã, começa a contar o prazo de dez dias para que as defesas apresentem recursos questionando eventuais omissões e contradições nos votos dos ministros ao longo de quase cinco meses de julgamento.

Nos últimos meses, Fux também tem sido alvo de críticas de petistas por ter admitido em entrevista à Folha ter procurado Dirceu em busca de apoio para sua indicação ao STF.

No julgamento, Luiz Fux foi um dos principais aliados do presidente do tribunal e relator do processo, Joaquim Barbosa.

Em seu voto sobre a compra de apoio político no Congresso, o ministro se refere a Dirceu quase sempre como "1º réu". Ele aponta que há provas de que Dirceu comandou um esquema de desvio de dinheiro público com objetivo de corromper parlamentares e garantir a aprovação de projetos de interesse do Planalto no Congresso.

"Confrontando os fatos com os elementos dos autos, é possível assentar-se que as provas juntadas aos autos revelam a participação do 1º réu como responsável por comandar os atos da quadrilha voltada para a prática de ilícitos contra a administração pública", afirma.

Segundo o ministro, "o 1º réu passou a ter como uma de suas atribuições a formação da base aliada o governo federal dentro do Congresso Nacional, o que alcançou através de um projeto de poder de longo prazo de ilicitude amazônica".

Fux rebateu o argumento de que Dirceu, homem forte do primeiro governo Lula, não tinha mais influência sobre as ações do PT.

Para isso, ele cita a amizade do ex-ministro com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e com o deputado José Genoino (SP).

"A fraterna amizade acima descrita era capaz de romper todo e qualquer obstáculo e permitia que as informações circulassem livremente entre os três, o que torna certo o pleno conhecimento do 1º réu sobre os ilícitos praticados por sua agremiação partidária", diz o ministro.

Dirceu foi condenado por formação de quadrilha (2 anos e 11 meses) e corrupção ativa (7 anos e 11 meses), além de multa de R$676 mil.

De acordo com o STF, a organização e o controle das atividades criminosas foram exercidos pelo então ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, responsável pela articulação política e pelas relações do governo com os parlamentares. O ex-ministro é citado 1963 vezes no documento.

22 de abril de 2013
FELIPE SELIGMAN eMÁRCIO FALCÃO - Folha Online

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA HELIO FERNANDES

O saldo-lição aterrorizante de Boston: o terrorista “panela de pressão” pode frequentar qualquer casa, recebido com alegria e simpatia. O julgamento do mensalão entra na fase definitiva, mas ainda existe emoção.


Começa amanhã a apresentação dos recursos pelos advogados. São dez dias utéis (excluídos sábados e domingos e o feriado de 1º de maio), termina no dia 7 de maio o tempo dos advogados. Na verdade, só sete condenados têm esperanças de modificação. São os que foram condenados por “formação de quadrilha”.



Como perderam de 5 a 4 (diferença mínima), a lei permite os recursos. Se um ministro, pelo menos, acolher a tese da defesa, esse 5 a 4 contra passa a 5 a 4 a favor, diferença substancial. Pode significar a mudança de prisão mesmo, fechada, para aberta ou semi-aberta. Ministro reexaminar seu voto, nem inédito nem surpreendente. Se não existisse essa possibilidade (esperança), por que recurso?


Já no dia 8 de maio, o processo estará com o procurador-geral, que tem também 10 dias para se pronunciar. Mas pelo comportamento do Roberto Gurgel, durante o processo e depois dele, pode levar um dia ou dois. Irá redigindo sua parte, enquanto os advogados escrevem e falam.

Esgotada a participação dos advogados e do procurador-geral, será a vez do plenário na última intervenção. O tempo (ou duração) dos debates no plenário será determinado exclusivamente por Joaquim Barbosa, não mais como relator e sim como presidente do Supremo.


Ponto final: execução do que está determinado para todos, com exceção dos sete, entre os quais José Dirceu.

Ressalva: os ministros divergem entre os 10 dias corrridos e 10 dias descontados sábados, domingos e o feriado. Se prevalecer a primeira hipótese, termina em 4 de maio. Só saberemos amanhã.

Atenção para o voto de Teori Zavascki, que não votou no processo, votará agora. E a ideia de aumentar o prazo de 5 para 10 dias é dele, tanto que é o relator, já que o relator-geral, no caso, é voto vencido.

VENEZUELA: “RECONTAGEM DE VOTOS”

Pedida essa recontagem, a presidente do Superior Tribunal de Justiça declarou oficialmente: “Não pode haver, nosso sistema é eletrônico, como contra ou recontar, não há documento”. Há 30 anos exatos, Brizola levantava debate sobre isso.
Em 1983, apoiando a votação e apuração eletrônica (um avanço), defendia que existisse documentação para o caso de recontagem de votos. Brizola viu muito antes.

A “DEMOCRACIA” DITATORIAL
Assim que Maduro teve mais 200 mil votos do que a oposição (Chávez pelo menos ganhou do mesmo Capriles por 1 milhão e 600 mil votos), Dona Dilma não deixou os fatos amadurecerem, telefonou: “Presidente, parabéns pela vitória pessoal e da democracia”.

Dona Dilma deu ordens ao ministro Patriota (que nome): “Convoque imediatamente esse órgão, antes da posse do presidente Maduro”. Tudo feito às pressas, no Peru. Dona Dilma, num pulo, estava na posse com o referendo sobre a eleição.

“Mudança” do jogo: haverá “recontagem de votos”. A presidente do tribunal mais alto, que dizia “não temos como fazer recontagem”, descobriu uma forma, vai recontar. Mas já se sabe que será mantida a vantagem obtida (?) por Maduro, talvez até aumente.

A “DEMOCRACIA” GANHA MAIS ASPAS
Antes mesmo da recontagem, Maduro determinou: “Deputados da oposição não podem discursar nem ocupar a presidência de Comissões”. Proibir com o Congresso aberto é mais “transparente” do que fechá-lo.

O presidente do Paraguai, na véspera da eleição, não perdeu a oportunidade: “Tiraram o Paraguai do Mercosul e do Unasul, para colocar a Venezuela, vejam a consequência”. Irrespondível.

COM QUE IDADE SE É CRIMINOSO?
Discute-se muito, aqui, se um jovem de 17 anos e 11 meses deve ficar impune. Aos 18 anos e mais um dia, tem que ser preso, encarcerado, julgado, condenado a até 30 anos de prisão?
A questão é complicada, uma pesquisa isenta provavelmente encontraria metade a favor da punição mesmo para alguém com menos de 18 anos, a outra metade isentando quem tem menos de 18 anos.

Esse pavoroso, horroroso, criminoso atentado de Boston deve servir para que a questão seja estudada e examinada em profundidade. O segundo suspeito, preso depois de assustar a cidade, o país e o mundo, tem 19 anos. Sua fisionomia é altamente tranquila e tranquilizante, seu passado e presente também (até a segunda-feira passada).

Encontrados alguns amigos de colégio, unanimidade nas informações. Ele e o irmão, acrescentavam, ótimos companheiros, estudiosos, dedicados, jamais se admitiu que pudessem fazer o que fizeram. Se o atentado desumano tivesse sido cometido 1 ano e 1 dia antes, aqui no Brasil, qual seria a reação geral?

O TERRORISMO SIMPLES E SEM COMPLEXIDADE, AINDA MAIS ATERRADOR
O 11/09 entrou na História pela perplexidade. Inédito, assombroso, surpreendente, considerado impossível. Mas exigiu mobilização jamais vista ou imaginada.
Aviões partindo e chegando de vários lugares, um número enorme de terroristas partindo para a morte, determinados a provocarem mais mortes, implantando o pavor para sempre. Conseguiram.
Comparando. O terrorismo de Boston, rigorosamente o contrário. Nenhum planejamento, equipe, aviões, vida planejadas para serem “sacrificadas”. Mas vai igualmente participar da História, pela mesma perplexidade. Exatamente como o 11/09, considerado impossível e sem possibilidade de ser executado.

O TERRORISMO DE BOSTON, ATRAÇÃO, PODE SER FACILMENTE IMITADO POR JOVENS

Mais duradouro (para a História) do que o 11/09. E com um agravante perigoso e, por mais que a palavra esteja cansada, assustador. E para sempre. Os que provocaram o massacre de Columbine (e outros iguais e individuais) podem ser tentados e atraídos para uma aventura com a mesma fórmula simples.

PS – Os dois jovens quase conseguiram. Se não tivessem parado na loja de conveniência, teriam saído de Boston andando, atravessado para outra cidade ou estado.

PS2 – O poderoso FBI (com centenas de agentes saindo de sua sede em Quantico, na Virginia) completamente perdido em Boston. Com mais a polícia da própria cidade, milhares de policiais. O quase sucesso deles, inquietante.

PS3 – A tolice de incluir a Chechenia no noticiário. Nada a ver. Eles nasceram lá e pronto. Como a Chechenia luta bravamente pelo que chamam de “separatismo”, permitiram que o terrorista Vladimir Putin fizesse sua aparecimento debaixo dos holofotes.

PS4 – Telefonou para Obama, recebeu comunicação de volta. Chamou o episódio de “monstruoso e covarde”. E a sua atuação como carrasco da KGB? Só que durante 20 anos sua guerra era contra a CIA e não com o FBI.

22 de abril de 2013
Helio Fernandes

O APAGAMENTO DOS REGISTOS CRISTÃOS NA UNIÃO EUROPEIA

      
          Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã

Comentário de Orlando Braga:

Por fim, alguém da classe política e da direita atreve-se a ser politicamente incorreto. José Ribeiro e Castro, no artigo abaixo, arrisca-se a levar uma “bordoada” da irmandade aventaleira.
 
EURSS png webO anti-cristianismo (e não “cristofobia”, porque tal como uma fobia é irracional, o termo “cristofobia” é também irracional porque existe uma agenda política consciente e multilateral anti-cristã) é um fenómeno político multilateral; ou seja, não existe uma só forma de anti-cristianismo:
 
antes, existem várias formas que se conjugam no mesmo esforço anti-cristão na Europa.
 
 
Em primeiro lugar, temos o laicismo radical promovido pela irmandade aventaleira (que apoia incondicionalmente François Hollande) que concebe a sociedade sob um modelo gnóstico, em que existe uma elite de eleitos Pneumáticos (que têm direito à sua religião e estão automaticamente “salvos”) e os Hílicos que são a maioria e que não têm direito à “salvação”.
O avental jacobino é intrinsecamente fascista mas acoberta-se e esconde-se sob uma “política de direitos humanos”, mesmo que saibamos todos que os direitos humanos não podem ser, em si mesmos, uma política, sob pena de se transformar, na prática, no oposto daquilo que defende.
 
Depois, temos as forças islâmicas (o globalismo islâmico) que trabalha afanosamente para a islamização da Europa. Em alguns países da Europa, a percentagem de maomedanos aproxima-se já do “ponto de singularidade” — que é o ponto a partir do qual a comunidade islâmica começa a exigir que as leis da Sharia sejam reconhecidas pelo Estado e funcionem em paralelo ao Direito Positivo em vigor.
 
Em terceiro lugar temos a plutocracia internacional, que tal como a irmandade jacobina e/ou aventaleira, pretende remeter as religiões em geral, e o Cristianismo em particular, para o “recato dos lares”, restringindo e mesmo proibindo a expressão pública dos cristãos.
A plutocracia está preocupada como o aumento da população mundial (os poderosos sempre tiveram medo das famílias numerosas), e por isso existe uma agenda política clara de fomento de uma cultura de aborto e da anti-concepção, e da eutanásia mais ou menos coerciva, por um lado, e da promoção cultural da sodomia como alternativa politicamente correcta à necessidade de “vazão da libido”.
 
 
Por último, temos os herdeiros do marxismo que ainda “mexem”.
Os cristãos e o Cristianismo enfrentam hoje uma aliança poderosa entre quatro formidáveis potências: a aliança Marx/Maomé/Maçonaria/Plutocracia. Nunca a cristandade se tinha confrontado com uma ameaça desta escala. Que Deus tenha piedade dos cristãos.

O apagamento dos registos cristãos na União Europeia


É cada vez mais difícil ter dúvidas de que existe uma agenda europeia escondida no sentido de, pé aqui, pé acolá, apagar os registos cristãos do nosso continente. É uma manifestação do que muitos designam de cristofobia.
Aquando do fracassado projeto de Tratado Constitucional, foi muito acalorado o debate sobre apagar, ou não deixar apagar, qualquer referência histórica ao cristianismo no preâmbulo da Constituição Europeia.
 
Nessa altura, participei num vasto movimento transeuropeu contra esse apagamento, que vinha proposto pela Convenção. Entregamos mais de 1 milhão de assinaturas à presidência italiana, em 2004, afirmando a herança cristã da Europa - a luta saldou-se por um empate, consagrado pela presidência irlandesa, em 2005: não ficou menção expressa às raízes cristãs, mas o preâmbulo caiu todo, sendo substituído por um texto mais simples onde se falava em geral da espiritualidade.
A querela geral mereceu vários comentários como do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura ou do Cardeal Ratzinger, futuro Papa Bento XVI.
Há dois anos, foi a vez da forte polêmica em torno na descoberta e denúncia de que a Comissão Europeia há anos que editava anualmente uma agenda escolar, onde constavam as festas judaicas, muçulmanas, hindus, etc., mas de que as festas e feriados cristãos haviam sido meticulosamente apagados. Houve protestos fartos. A agenda foi recolhida e substituída.
Agora, chega nova notícia: na Bélgica francófona, estão a ser eliminadas por ordem do governo todas as denominações cristãs associadas a férias escolares, substituindo-as por referências às estações do ano. Roça o ridículo, mas é sinal de extremismo - extremismo soft, mas extremismo na mesma.
Deve dizer-se, aliás, que não é fato novo. Antes, integra a crise geral de descristianização que atingiu a Bélgica e, mais intensamente, as regiões francófonas. Já há vários anos, por exemplo, que o próprio partido democrata-cristão francófono mudou de CDC para CDH, isto é, de Centre Démocrate-Chrétien para Centre Démocrate Humaniste...
No meu caso, não me esqueço da minha primeira sessão no Parlamento Europeu, quando lá entrei pela primeira vez como deputado, na semana de plenário em Estrasburgo. É um episódio que gosto sempre de contar. Foi em dezembro de 1999. Era uma segunda-feira ao fim da tarde, na abertura da última semana de sessão, antes do Natal. Entro na sala e deparo com uma discussão armada entre um deputado dinamarquês, e um deputado alemão de origem turca. O detonador da discussão tinha sido uma interpelação à mesa sobre os cartões de Boas Festas editados pelo Parlamento Europeu.
E o que discutiam eles? Discutiam se o Natal era, ou não era, uma tradição europeia. O dinamarquês dizia que sim; o turco-alemão berrava que não. Vários deputados molharam a sopa na discussão. Passados alguns minutos, quem presidia à sessão tirou as conclusões: o Natal não era uma tradição europeia. Fiquei esclarecido sobre o sítio onde estava a chegar.
22 de abril de 2013
José Ribeiro e Castro foi deputado no Parlamento Europeu de 1999 a 2009.

336 MILHÕES DE CRIANÇAS FORAM ABORTADAS NA CHINA DURANTE 40 ANOS

      
          Notícias Faltantes - Comunismo 
336 milhões de seres humanos foram exterminados na China pelo aborto entre 1971 e 2010, segundo números do Ministério da Saúde. O total equivale a mais de uma vez e meia toda a população brasileira, noticiou o jornal “Financial Times”, de Londres.

O referido ministério – que mais adequadamente deveria chamar-se Ministério da Morte – divulgou em janeiro suas sinistras estatísticas sobre esterilizações e abortos.

Também anunciou que faria uma fusão com a Comissão Nacional da População e de Planejamento Familiar para melhor continuar sua cruel tarefa.
Alguns analistas ingênuos ou simpatizantes do regime interpretaram a reorganização como o início de uma flexibilização do número de nascimentos permitidos. Mas não foi isso o que explicaram altos funcionários do governo socialista. Antes, afirmaram justamente o contrário.

“O planejamento familiar será reforçado, e não enfraquecido”, declarou Wang Feng, diretor adjunto da agência de reforma do setor público.

“Depois da reforma, a China seguirá com sua política de planejamento familiar”, ou de extermínio de crianças inocentes, confirmou o secretário-geral do governo, Ma Kai.

Desde o início dos anos 1980, vigora a inumana política do filho único para os residentes nas cidades.

Pequim comemorou como vitória seus múltiplos crimes: a realização de 336 milhões de abortos, mais de 196 milhões de esterilizações, e a inserção de 403 milhões de dispositivos intra-uterinos impedindo que pelo menos 400 milhões de bebês fossem concebidos ou nascessem.

Um número que supera em mais de 400% as ferozes chacinas e extermínios praticados pela utopia socialista na China, segundo o Livro Negro do Comunismo – uma obra de referência sobre os morticínios socialistas.

A “política do filho único” estimulou a eliminação seletiva de embriões e fetos femininos, desequilibrando em muitas dezenas de milhões a proporção entre homens e mulheres.

Essa desproporção estimulou fenômenos morais e sociais degradantes, como a venda de mulheres em idade de casar, impossibilidade de casamento para os mais pobres e as mais perversas aberrações sexuais.

O número de abortos – muitas vezes forçados com violência contra as mães – foi superior a 10 milhões por ano entre 1982 e 1992, com picos de mais de 14 milhões em 1983 e 1991 – destacou com sádica frieza o Ministério da Saúde.

Em junho do ano passado, causou grande escândalo o caso de uma mulher grávida de sete meses que foi obrigada a abortar. Sua repercussão levou as autoridades chinesas a pedir desculpas. Confira.

Analistas ocidentais com senso da realidade inferior ao senso humano de que dão provas, acreditam que a China será obrigada em médio prazo a flexibilizar o controle da natalidade.

As causas seriam o envelhecimento demográfico e a redução da população ativa, que já estão produzindo graves problemas econômicos e produtivos, além de desestruturar o que resta da família e induzir a motins populares.

Porém, os raciocínios humanitários não resistem ao fanatismo ideológico anti-humano que o comunismo exige e inocula em seus seguidores.

22 de abril de 2013
Luis Dufaur

CONTRA OS AUTOMATISMOS DA MENTE BRASILEIRA. NOTAS

    
          Artigos - Cultura 
Há quem diga que o destaque dado a temas como aborto e “homofobia” serve para distrair o povo da corrupção. Não dá para ser mais cego! Essa gente coloca o roubo do seu dinheirinho acima da vida humana e da livre opinião, o desvio de verba acima da destruição da família e da sociedade. Preferem ver seus filhos se prostituindo do que levar um calote do governo. Estas pessoas não sentem falta da moral, pois já a perderam de vista e nem sabem mais do que se trata.

A palavra patrimônio (patri=pai) é a raiz que une família e propriedade. E é por isso que os inimigos da propriedade precisam destruir primeiro a família. E é por isso que a revolução sexual é parte importante da revolução cultural. Mas para isso precisam passar por cima da religião cristã.

Esvaziando o cristianismo, a família fica sem identidade e se dilui em mil formas. Diluída e dispersa, sobram indivíduos soltos e desamparados que entregam suas propriedades e sua consciência ao Estado-pai, que os receberá de braços abertos como ao filho pródigo.

Se você compara liberdade sexual com a liberdade religiosa, ou você está reduzindo a religião a comportamento sexual ou está transformando sua opção sexual em uma religião.

Reclamação sem sentido: não vou reclamar da imundice em que os porcos vivem, porque não estou metido no chiqueiro, por isso não culpo os porcos por viverem na lama. Imaginar um mundo sem BBB é o mesmo que idealizar porcos sem imundice. Se você se importa é porque está dentro.

Se você acha que religião é "foro íntimo", que as suas manifestações devem ser restritas aos fiéis, à comunidade e que a religiosidade "é bom que se tenha mas não se deve esfregar na cara dos outros", etc, o seu conceito de liberdade religiosa é o do Irã.

Há que se preocupar com a Copa no Brasil em vista do atentado em Boston? Só se for a pedido do próprio governo para disfarçar. Afinal, o Brasil é amigo de todos os suspeitos de terrorismo do mundo.

Já tive alguns professores homossexuais e digo que, desde os anos 90, eles já eram tratados com imensa reverência e temor. Sempre foram os professores mais agressivos e intolerantes, desumanos e cruéis. A não ser com um ou outro aluno com o qual o professor sempre simpatizava mais, e que por isso era motivo de chacota por todos. Chacotas mais do que discretas, é claro, devido o medo do general gay.

Para quem quer mudar o mundo, tentar compreendê-lo é perda de tempo. E quanto menos se compreende mais se quer mudar. Quanto mais se escreve menos se lê. Quem não tem paciência para compreender precisa agir, escrever, atuar muito mais para justificar a falta de tempo e de interesse pela realidade.

O que faz engraçado o humor das notícias falsas é a mistura engenhosa de possibilidade e impossibilidade. Lendo os sites de notícias engraçadas começo a pensar que está ficando cada vez mais difícil fazer isso no Brasil. A piada perde a graça porque é possível demais.

Vamos entrar na loucura de cabeça: se te acusarem de "homofobia" por discordar dos gays, diga que é vítima do "sistema heteronormativo" e que portanto não pode ser responsabilizado por suas opiniões anti-naturais. É um doente social e não pode ser preso. Então exija tratamento psiquiátrico e depois se engaje na luta antimanicomial alegando que os psicopatas como você são discriminados pela sociedade e merecem respeito. Se tudo correr bem, comece a falar em "casamento heterossexual". Mas certifique-se de que a sociedade está preparada para isso.

O único jeito de responder por si mesmo é não pertencer a nenhuma ideologia ou grupo. Caso pertença, não deve pretender ser exceção, pois a regra não é feita de exceções. Aquele que gosta de pertencer merece ser tratado como regra, generalizado. Não adianta dizer: "eu sou um deles mas não cometo os seus erros". Se por erros você chama as definições básicas da ideologia, enquanto chamar-se membro merecerá responder por todos os erros delas.

Quando uma conduta social criminosa passa a ser considerada doença, o criminoso se torna doente, o culpado vira vítima. É uma questão de tempo para que esta "vítima" reclame da sociedade a reparação pelos danos sofridos e torne a sociedade refém dos caprichos mais imorais.

A dificuldade de se conciliar as técnicas lógicas e análises puramente racionalistas com o reconhecimento da realidade na experiência por meio da reflexão pessoal, mostra a distância a que pode estar do conhecimento aqueles que optam por somente uma das duas formas de conhecer. Se o pensamento "calculador" e o "reflexivo" não trabalharem juntos, ficaremos sem defesas contra os óculos das nossas próprias misérias.

22 de abril de 2013
Cristian Deros é jornalista.

DA IMPUNIDADE AO CASTRISMO


          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Aparece um tema de fundo, entre muitos: a impunidade e elegibilidade política de terroristas. Seguramente Maduro, Castro e os porta-vozes do Foro de São Paulo dirão aos cabeças das FARC que negociem porque não encontrarão alguém, como o Presidente Santos, que lhes confira tal impunidade.

“É melhor que a oposição da Venezuela não ganhe agora, o país está dividido pela metade, mais adiante, com uma economia mais deteriorada, o triunfo será mais nítido, com uma margem maior”, me dizia há pouco um interlocutor. Isso poderia ser em uma democracia transparente, porém o regime de Maduro aplica aquela fórmula castrista, segundo a qual o socialismo somente pode permitir eleições quando tudo esteja controlado para não perder.

A consolidação da ditadura no país irmão, sobre os ombros da democracia manchada, em meio da crise econômica e a insustentabilidade das políticas sociais, pode ser irreversível, por décadas, como foram modelos similares. Por isso necessita-se de uma reação continental e mundial que por agora não se vislumbra na América Latina.

Os organismos multi-laterais e muitos países exigiram a renúncia de Fujimori e a convocatória a novas eleições no Peru. Sancionaram Honduras e fizeram caso omisso sobre a intervenção do Governo da Venezuela, através do dinheiro do petróleo, como causador da crise.
Alguns mantêm o Paraguai em isolamento pela aplicação de uma norma constitucional de remoção do presidente. Porém, na Venezuela há repetidas denúncias de corrupção e manipulação eleitoral, de vergonhosa iniqüidade na campanha presidencial, de golpes de Estado ao Congresso e muitos aprovam, uns por afinidade política e outros por interesses econômicos.

O presidente da Colômbia era o jornalista e o ministro mais radical contra a ditadura do gerador de Maduro, e converteu-se em seu maior validador.
Sinto pena quando uma dama da Venezuela, em um aeroporto me diz: “diga ao Presidente Santos que já pagamos os 800 milhões de dólares, que não apóie mais a ditadura”.
Teria sido melhor financiá-los em 40 anos do que comprometer a consistência com os valores democráticos. O êxito da segurança democrática, determinante na eleição do presidente, vinha se construindo contra o poder venezuelano, anfitrião do terrorismo.

Talvez o cálculo da re-eleição ou do pedestal da história conduziram o giro do Governo. Ao deixar essas especulações de lado, aparece um tema de fundo, entre muitos: a impunidade e elegibilidade política de terroristas. Seguramente Maduro, Castro e os porta-vozes do Foro de São Paulo dirão aos cabeças das FARC que negociem porque não encontrarão alguém, como o Presidente Santos, que lhes confira tal impunidade e lhes abra o caminho ao poder.
Ademais, os habituados conselheiros sabem advertir que um Governo, que não tem genuíno afeto de integração com o povo, será facilmente derrotado em 2018 pelos beneficiários de seu jogo de impunidade.
E acrescentarão que haverá a chegada do Castrismo pela via eleitoral para conseguir o desastre que pouco a pouco se consolida na Venezuela, e que depois eliminarão as eleições para que não haja regresso pela escada da democracia.

22 de abril de 2013
Álvaro Uribe Vélez, advogado, foi presidente da Colômbia de 2002 a 2010.
Tradução: Graça Salgueiro

POR TRÁS DO CASO ROSEMARY ESTÁ DISPUTA ENTRE LULA E DILMA PELA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA EM 2014. ACREDITE SE QUISER.

 

Desde 2010 eu vinha avisando que Lula e Dilma iriam se enfrentar. E ninguém acreditou. Agora, os dois caminham para um duelo de titãs, e o caso de Rosemary Novoa Noronha está sendo usado como arma estratégica nessa disputa que agita os bastidores do poder.
O que está em jogo é a sucessão presidencial de 2014, que já começou faz tempo, embora poucos estivessem percebendo, porque os políticos (com as exceções de praxe) são dissimulados, ardilosos e cínicos.
Ao eleitorado, prometem dias melhores, mas quando chegam ao poder, só pensam em si próprios (e na próxima eleição, preferencialmente).



Desde que Dilma Rousseff tomou posse, tenho escrito aqui na Tribuna que o rompimento entre ela e o ex-presidente Lula é inevitável. Os dois – criador e criatura – podem fingir à vontade, podem sorrir juntos para o respeitável público, podem interpretar o papel que bem quiserem, mas a realidade é uma só: Dilma e Lula estão disputando o mesmo espaço. O PT só pode lançar um candidato, e a Física nos ensina que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, ao mesmo tempo.

Lula diz que Dilma é candidata, mas já fez várias vezes a ressalva fatal, que tanto atormenta a atual locatária do Planalto-Alvorada. Afirma ele: “Se houver qualquer problema, o velhinho” estará pronto para entrar em campo”. Outro dia, nosso grande amigo Carlos Chagas chamou atenção para essa posição mais do que dúbia de Lula. Imaginem o que não passa pela cabeça de Dilma Rousseff.

DISPUTA HIPÓCRITA

No contexto dessa disputa hipócrita (que agita nos bastidores, enquanto em público os dois vivem na maior harmonia) Lula torce para que a economia fique travada, de forma a que em 2014 ele possa reinvindicar a candidatura, surgindo como salvador da pátria, e o PT prazerosamente o atenderá, podem ter certeza.
Ao mesmo tempo, Dilma tenta de tudo para retomar o crescimento econômico e torce para que a imagem de Lula se deteriore devido ao novo inquérito da Polícia Federal sobre o mensalão, em que o ex-presidente é o principal investigado, ao lado do ex-ministro Antonio Palocci, que perdeu o cargo, a honra e a reputação, mas continua influente no partido, que tem essa característica de conviver normalmente com a corrupção, sob o argumento de que os outros partidos também são corruptos, vejam a que ponto chegamos.

Aliás, não é por mera coincidência que se diz que a Operação Porto Seguro foi desfechada com a cumplicidade do Planalto (ou melhor, da ala dilmista do palácio, porque há a outra ala, a lulista, que não gostou nada da iniciativa da Polícia Federal, que trouxe à tona o romance do ex-presidente com sua chefe de gabinete, o poder transferido a ela e tudo o mais. Curiosamente, quando a operação foi desfechada, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estava curtindo uns dias de praia em Fortaleza…

Agora, o caso Rosemary volta às manchetes e ela ameaça falar, vejam só que situação delicada. A ala lulista do PT (praticamente todo o partido) está temerosa, é claro. A ala dilmista do governo (não existe ala dilmista no PT) está em festa.
O assunto é muito quente e logo iremos voltar a ele.

22 de abril de 2013
Carlos Newton

DEMOCRACIA E INFORMÁTICA SÃO COISAS COMPATÍVEIS?


 
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Você já guiou um desses carros que ficam te avisando por uma gravação que “você está acima da velocidade permitida”?
Pois é, a coisa está se invertendo. Logo, logo é o seu próprio carro que vai multa-lo, ao captar de alguma fonte emissora instalada pelo Estado em cada rua, em cada esquina, em cada estrada, o que você deve ou não deve fazer naquele lugar.
Já, já, aliás, você não terá mais nem o prazer de guiar. Será guiado pelos Google Car da vida, de um lugar para o outro, pelos caminhos e na velocidade que eles escolherem.
Por enquanto, os carros mais modernos apenas registram um monte de informações sobre tudo que você faz dentro ou perto deles que os fabricantes podem acessar quando quiserem e, eventualmente, vender para terceiros.

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Seu telefone idem. Ele grava, minuto a minuto, dia após dia, a sua localização além de tudo que você gosta de fazer e usar na internet acoplada a ele.
Mas ha muito mais.
Ha câmeras nos drones voando lá em cima (ultimamente andam por aí drones do tamanho de libélulas, para espionagens mais discretas e caçadas mais precisas), nos caixas automáticos, nos estabelecimentos comerciais, nos elevadores, nas ruas e nos becos de cada longínquo rincão do mundo.
Os softwares de reconhecimento facial estão cada vez mais aperfeiçoados e os bancos de fotografias cada vez mais vastos…

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Na verdade as únicas empresas que não podem espioná-lo e vender as informações que capturam sobre os seus movimentos e comportamentos são as de old ou semi old tech, nascidas naquela longínqua era em que o indivíduo ainda valia alguma coisa e respeitar a privacidade dele era uma lei fundamental das democracias.

Se as telefônicas ou o Murdoch gravarem o que você faz nos ambientes deles ou usarem as informações que outros gravam e publicá-las como fazem o Facebook, o Google, e todo e qualquer site espalhado pela internet, eles vão para a cadeia.

Mas tudo que veio depois da internet pode, livremente, espionar você e usar como bem entender as informações assim colhidas em benefício próprio ou de terceiros simplesmente em troca da apresentação de … dinheiro.

Ordens judiciais são reminiscências em desuso de um mundo em vias de desaparição.

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Por que os legisladores e, pior ainda, as próprias vítimas dessa empulhação ainda acreditam que os atos de uns são nefandos e os dos outros não são, como são, maneiras violentas, invasivas e perigosas de ganhar dinheiro às custas da liberdade alheia mas sim ações generosas e altruístas em prol da “liberdade e da democratização do conhecimento” é coisa de que a História ainda haverá de tratar.
Isso se tudo não acabar, como parece claro que acabará, no verdadeiro “fim da História” como reconstituição daquilo que de fato aconteceu para dar lugar exclusivamente à história oficial que serão os pedaços daquela que os detentores do registro milimétrico da sua e da vida de cada um de nós houverem por bem montar e liberar, já que esse tipo de poder, uma vez experimentado, nunca se detém apenas onde começa.

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Na mesma semana em que a caçada aos terroristas de Boston mostrou o quanto já estamos longe nessa senda da espionagem geral, a Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA aprovava a CISPA e o Google mandava para as lojas os seus óculos/computadores/filmadores, capazes de acrescentar ao que o seu telefone já faz para espioná-lo, também o registro de tudo que você está vendo, passo a passo, segundo por segundo.

A CISPA (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act), ainda faltando a aprovação do Senado que deve ser tranquila, é uma lei que formaliza a aliança privilegiada entre o governo e as grandes estruturas e encruzilhadas da internet empregando batalhões de especialistas como o Google e o Facebook, entre outros. Legaliza “a troca de informações voluntária entre empresas privadas e o governo no caso de cyber-ataques ou suspeita de cyber-ataques” (movimentações anormais de tráfego, etc).

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É uma estrada de duas mãos em que o governo ajuda preferencialmente essas mega-corporações e elas ao governo, coisa que, para quem partiu da gloriosa saga da legislação antitruste, ponto mais alto da construção da democracia, representa nada mais nada menos que a inversão de um princípio até então tido como fundamental.

Ao fulminante efeito de multiplicação do poder dos poderosos, de facilitação da criação de monopólios e de concentração da riqueza que a internet tem provado dramática e implacavelmente que tem para a crescente legião apavorada dos desempregados e dos sub-empregados do mundo, vem somar-se o seu corolário necessário que é a associação do poder do Estado nacional, hoje mero subsidiário do outro, ao poder econômico globalizado e sem fronteiras.

Empurrando tudo está essa “transparência forçada de mão única” a criar um mundo onde privacidade – privilégio das mega-corporações e do Estado – é poder.

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Não é a primeira vez que proponho isto aqui no Vespeiro e, para meu alívio, começo a ver esta proposta “bombar” pela rede como o início de um movimento mais estruturado de opinião pública, no sentido de obrigar o governo e as empresas à mesma transparência absoluta que nos impuseram, de modo a reduzir um pouco a desvantagem.

A “transparência de mão dupla” consiste em filmar e expor todo e qualquer movimento dos agentes do governo do mesmo modo como eles filmam e expõem seletivamente os nossos.
Como fazê-lo em relação as megaempresas é um problema bem mais espinhoso, no qual é preciso começar a pensar antes que seja tarde.

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Uma experiência recente envolvendo os agentes do TSA (Transportation Security Administration), aqueles brutamontes que fazem gato e sapato da gente nos aeroportos americanos, demonstrou que quando forçados a usar câmeras filmando seus movimentos as reclamações de abusos caíram 88%.

Já fiz, aqui, recentemente, um exercício para imaginar o que isso faria pelo fim da violência e da corrupção policiais.

Enfim é preciso que o povo filme e grave constantemente todos os atos dos agentes do governo assim como eles filmam e gravam todos os atos do povo, e que algo de parecido seja feito em relação às principais reuniões de informação envolvendo os gestores ao menos das empresas “grandes demais para quebrar” ou com ações em bolsa.

A caçada aos terroristas de Boston em que sites como 4chan e Reddit incentivaram seus usuários a publicar fotos da cena do crime indicou que, nessa sociedade da espionagem geral vão surgir também as turbas de linchamento cibernéticas.

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Milhões de fotos foram publicadas apontando pessoas com mochilas pretas nas costas, os rostos assinalados por círculos vermelhos, e com tantas ameaças e pressão que várias delas se apresentaram à polícia com medo do que pudesse lhes acontecer.
Estavam entre eles campeões esportivos das universidades locais carregando seus equipamentos, pessoas com traços raciais fora do padrão WASP (White Anglo Saxon Protestant) e até gente que despertou suspeitas apenas “por não estar prestando atenção na maratona” no momento do registro da foto.
Enfim, não parece nada bom o mundo da espionagem geral que vem vindo inexoravelmente por aí, e ha dúvidas crescentes sobre se democracia como a conhecemos e informática são coisas compatíveis entre si.
Mas se não ha volta possível aos bons tempos da privacidade, é mais justo que ninguém a tenha

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22013 de abril de 2013

FANTASMA DE CPI VOLTA A RONDAR A PETROBRAS, PRESIDENTE DA ESTATAL ESTÁ NA ALÇA DE MIRA



Luz vermelha – Os ocupantes do Palácio do Planalto estão atentos à movimentação no Congresso Nacional, inclusive de integrantes da chamada base aliada, que pode culminar com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para escarafunchar os escândalos da Petrobras, que desde o primeiro dia da era Lula vem sendo corroída pelo aparelhamento que tomou conta do Estado.

Nesse movimento que pode colocar a Petrobras no banco dos réus há parlamentares de partidos intimamente ligados ao governo petista, como o PMDB, o PP e o PR, que recentemente retornou à Esplanada dos Ministérios com a indicação do baiano César Borges para o comando da pasta dos Transportes.

Sobram motivos para que a Petrobras seja investigada, começando pela desastrosa aquisição de uma refinaria em Pasadena, no estado norte-americano do Texas, que rendeu à estatal brasileira um prejuízo superior a US$ 1 bilhão, mas pode ter feito a alegria de um punhado de companheiros e “apaniguados”. Fora isso, a Petrobras tornou-se uma incansável cornucópia que patrocinou eventos bisonhos e ONGs estranhíssimas ligadas ao Partido dos Trabalhadores.

Não bastassem esses motivos, os parlamentares têm uma razão extra para criar a CPI da Petrobras. Presidente da empresa, Maria das Graças Foster, disse em recente entrevista a jornal gaúcho Zero Hora: “Como é lindo um congestionamento! Eu quero é faturar!”.

Uma declaração desse naipe, típica de um frentista de posto de combustíveis, não pode partir da presidente de uma das maiores empresas de petróleo do planeta. Mas essa sandice encontra explicação em assunto que o ucho.info tem insistido em noticiar. O governo do PT é desprovido de pessoas capacitadas e os que estão em cargos de decisão simplesmente desconhecem o mais raso significado da palavra planejamento.

Na última década o Brasil vem sendo administrado como se fosse um reles botequim de porta de fábrica, cujo proprietário é o maior consumidor do estoque de bebidas do próprio estabelecimento.

A declaração de Maria das Graças Foster é um atentado contra o bom senso e a lógica, mas reforça a despreocupação do governo petista com a dilapidação do patrimônio da estatal, que há anos vem importando gasolina que é vendida a preço subsidiado no mercado interno.

22 de abril de 2013
 

HÁ SINCERIDADE NISSO

 


Numa cerimônia oficial, dia 16, em Minas Gerais, disse a presidente Dilma Rousseff: “A inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do presidente Lula e do meu governo.” Esta reveladora frase está gravada em vídeo, em http://youtu.be/AZz51sKG-2o

Quando o ex-presidente Fernando Henrique fez 80 anos, em junho de 2011, disse a presidente Dilma Rousseff, por escrito, sobre ele e sua obra: “(…) o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.

Faz sentido: para quem condena severamente, e há tantos anos, a “herança maldita” de Fernando Henrique, nada mais justo do que se orgulhar da luta de dez anos do ex-presidente Lula e dela própria pelo retorno triunfal da inflação. É uma questão de coragem – que começa pela ousadia de nomear e manter um ministro como Guido Mantega num posto-chave, o Ministério da Fazenda.

Dilma Rousseff tem uma qualidade rara entre os políticos: fala aquilo em que acredita, não se preocupando em agradar quem quer que seja, nem em ser politicamente correta.

Na Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, Dinamarca, disse:
“O meio-ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável e isso significa que é uma ameaça para o futuro do nosso planeta e do nosso país”. Sim, é bobagem; mas é opinião dela.
Dilma Rousseff é sincera. E quem fala o que pensa não merece castigo.

Alckmin, o que não sabia

Quem comanda corre dois riscos graves:

1- Decidir errado;

2 – Não saber o que seus subordinados andam fazendo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, PSDB, não faz concessões: às vezes diz que não sabe, às vezes toma as decisões erradas (e, como bom tucano, antes de errar ainda passa um tempão decidindo que não é hora de decidir).

1 – Três de seus secretários traíram o acordo, do qual participou o próprio Alckmin, pelo qual Andrea Matarazzo, o vereador mais votado, seria presidente do Diretório Municipal do PSDB. Alckmin diz que não soube de nada – mas os três secretários foram mantidos. Se os secretários desobedecem o governador e nada sofrem, de duas uma: ou ele sabia, e finge que não sabia, ou quem recebe suas ordens dá risada.

2 – Na esteira do assassínio cometido por um menor que completaria 18 anos dois dias depois, pede que a Justiça possa mantê-los internados por até oito anos, em vez dos três atuais, quando cometerem crimes hediondos. E por que está errado? Primeiro, porque o prazo de oito anos pode ser muito e pode ser pouco, conforme o caso. Os três anos hoje permitidos para internação de menores, de acordo com a lei, podem ser mudados pela Justiça (o estuprador e assassino Champinha, por exemplo, está internado desde 2003).

E está errado também porque a insegurança em São Paulo não se deve apenas a menores infratores: deve-se muito mais a maiores de idade e o Governo não consegue lidar com eles.

Dimenor e dimaior

Este colunista não é a favor da redução da maioridade para responsabilidade criminal. Hoje, reclama-se do caso do assassino de 17 anos, 11 meses e 28 dias, que já avisa os policiais que é “dimenor”. Se a maioridade for aos 16 anos, haverá casos de “dimenores” com 15 anos, 11 meses e 28 dias – e assim por diante.

Este colunista defende uma lei como a inglesa: o juiz decide, com assessoria especializada, se o infrator tem discernimento, e em que nível, e decide o que fazer. Há casos em que, mesmo não entendendo o que fazem, as pessoas, maiores ou menores, oferecem perigo. Os dois meninos de pouco mais de dez anos que amarraram um bebê nos trilhos da ferrovia estão presos há anos. São perigosos.

Este colunista vai mais longe: a maioridade deve ser ampliada, para 21 anos ou mais. E os adultos que levarem menores consigo para cometer crimes devem ter a pena pesadamente agravada, com a progressão penal muito reduzida. Vai funcionar? Depende – depende de ação policial que os leve à Justiça.

Mensalão, enfim

O acórdão do Mensalão deve ser publicado amanhã e, a partir de terça, conta-se o prazo de dez dias para embargos. O prazo foi duplicado, a pedido dos advogados de defesa. Depois vêm as outras etapas, que podem estender-se longamente. Mas este colunista não entende por que advogados de primeiro time, renomados, experientes e bem formados, precisaram pedir mais prazo para analisar o acórdão.

Jornalistas sem qualquer experiência na área jurídica escreveram artigos, reportagens, até livros provando que os réus do Mensalão são mais inocentes que crianças recém-nascidas.
E, para isso, nem precisaram ler o processo.

Corra, corra

A presidente Dilma Rousseff assinou no dia 17 o decreto nº 7.988, que regulamenta e legaliza doações para o programa de combate ao câncer. Ótimo – mas o prazo para entrega da declaração de renda termina no dia 30. O Governo teve sete meses para regulamentar a Lei 12.715, de setembro de 2012, mas deixou só duas semanas para o contribuinte enquadrar-se no decreto e usar as isenções.

22 de abril de 2013
Carlos Brickmann é jornalista e consultor de comunicação.

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE





22 de abril de 2013

SANATÓRIO DA "POLITÍCA" BRASILEIRA

Neurônio faminto

“A seca é um sofrimento que a gente sabe que na hora ela não vê ninguém. Ela ataca todo mundo, obviamente, quanto mais pobre pior. Mas, além disso, uma coisa nós tivemos o cuidado: o Brasil não pode mais ver aquela história de retirante faminto atacando supermercado, não tendo aonde cair…”.

Dilma Rousseff, na antológica discurseira sobre a seca eternizada pelo Portal do Planalto, suavizando com reticências a revelação de que os ataques aos supermercados acabaram porque agora, graças ao governo do Brasil Maravilha, todo retirante nordestino tem onde cair morto.

Neurônio sedento (4)

“Em muitos lugares, vocês sabem, o programa Garantia Safra permite que a gente pague para aquele produtor que perdeu a sua produção, que não conseguiu colher, enfim, que a gente pague a safra dele. Nós antecipamos esse pagamento. E antecipamos em nove parcelas. Nove parcelas que variaram entre 135 e 140 reais”.

Dilma Rousseff, na histórica discurseira sobre a seca divulgada pelo Portal do Planalto, festejando a invenção do pagamento antecipado póstumo (dividido em nove parcelas), concebido para reduzir o prejuízo dos lavradores que provarem não ter colhido a safra.

Neurônio sedento (3)

“Até o final de 2014, desde o início do meu governo, até o final de 2014, nós tínhamos de construir, de colocar 750 mil cisternas. Nós já tínhamos 263 mil que a gente estava fazendo, que tinham sido concluídas”.

Dilma Rousseff, na discurseira sobre a seca no Nordeste, informando que, para aperfeiçoar o Brasil Maravilha, o neurônio solitário continua fazendo coisas que já ficaram prontas.

Neurônio sedento (2)

“Esses caminhões-pipa teriam por função abastecer a urgência, a absoluta urgência, porque não tem água e não dá para explicar, falar: olha, espera para depois de amanhã. Não, não tem água, é um drama. Tem de atender de qualquer jeito”.

Dilma Rousseff, em outro trecho da discurseira sobre a seca no Nordeste reproduzida sem revisão nem tradução pelo Portal do Planalto, agora revelando em dilmês vulgar que acabou de descobrir que, se não beber água a tempo, que está morrendo de sede vai morrer de sede.

Neurônio sedento

“Eu chamei eles, todos os governadores, e disse: olha, nós temos de ter um programa, um programa forte, porque tudo indica que vai ser uma seca muito violenta e o grande problema é que muitas coisas que nós fizemos… e que nós podemos perder”.

Dilma Rousseff, num trecho de outra discurseira reproduzida sem revisão nem tradução pelo Portal do Planalto, tentando explicar em dilmês rústico que foi por causa da seca no Nordeste que a transposição das águas do São Francisco não resolveu o problema da seca no Nordeste.

22 de abril de 2013
in Augusto Nunes