Recebi e publiquei o seguinte comentário, no post "Judiciário mensaleiro":
"Pedir reposição salarial de 56% após mais de 6 anos de congelamento salarial agora é ser mensaleiro?"
Abaixo, segue a inflação nos últimos seis anos:
2005 = 5,69%
2006 = 3,14%
2007 = 4,46%
2008 = 5,90%
2009 = 4,31%
2010 = 5,91%
A inflação acumulada no período é de 33,21% e a casta dos servidores do Judiciário quer um reajuste de 56%. Um aumento real de 22,79%.
Enquanto isso, nos últimos 15 anos, os 25 milhões de aposentados do Brasil estão com as suas reles pensões, cujo teto máximo não alcança mais de R$ 4 mil, defasadas em 100%. É Judiciário mensaleiro sim!
.................................................................................
Alguns dados a mais sobre o Judiciário. O orçamento total para 2011 é de R$ 27,4 bilhões.
Deste total, mais de 80% são destinados ao pagamento da folha de, segundos dados de 2010, 131 mil servidores.
Assim sendo, o custo com salários alcança R$ 22,1 bilhões. O que dá uma média de R$ 168,7 mil anuais por funcionário.
Os dados são do SINTRAJUD/SP.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
sábado, 10 de setembro de 2011
O PT NÃO GOSTA DE SER ATACADO
Tigre de papel
Dilma está na encruzilhada; a popularidade de Lula já foi transferida, e agora o embate será de biografias.
Na verdade, hostiliza quem o ataca. Tem enorme dificuldade de conviver com a crítica. Imagina ser o proprietário de um pensamento único, algo como o velho centralismo democrático leninista. Quem for contrário deve se calar. Seus dirigentes acabaram se acostumando com uma oposição pouco atuante. Que passou os últimos oito anos quase que em silêncio, temendo o debate, acreditando piamente nos índices de popularidade do presidente.
No início da campanha eleitoral o quadro se manteve inalterado. Lula foi desferindo na oposição golpes e mais golpes. Não encontrou respostas à altura. Dedicando-se plenamente à campanha -que é o que efetivamente gosta- fez política 24 horas por dia.
Transformou o Palácio da Alvorada no comitê central da candidatura Dilma. Não temeu alguma reprimenda do TSE, pois sabe com quem está lidando. Abandonou a rotina administrativa e concentrou-se na campanha. Desferiu ataques aos adversários como se fosse um líder partidário e não um chefe de Estado.
A oposição assistiu a tudo sem saber bem o que fazer. Temia enfrentar o rolo compressor do PT.
Quando, finalmente, resolveu partir para o embate, viu que o adversário era um tigre de papel. O eleitorado estava aguardando alguma reação. E o resultado de 3 de outubro não deixou dúvida: a maioria estava com a oposição, claro que em um universo dos mais diferentes matizes.
A derrota do primeiro turno transtornou os dirigentes do oficialismo. Consideravam a eleição ganha. Tinham até preparado a festa da vitória. Imputaram a culpa à oposição, que tinha denunciado escândalos, e mostrado as vacilações e contradições da candidata oficial.
Era o mínimo que a oposição poderia fazer, mas para o PT foi considerado algo intolerável.
Agora chegamos à etapa final da campanha. Dilma jogou fora o figurino utilizado nos últimos meses. No debate da Band assumiu uma postura agressiva e que deve manter até o dia 31. A empáfia foi substituída pelas ameaças. O arsenal foi acrescido de armas já usadas em 2006, como a privatização. Sinal de desespero, pois o cenário é distinto e os personagens também. E deve fracassar.
Dilma está numa encruzilhada. A popularidade de Lula já foi transferida. Seus principais aliados regionais foram eleitos e dificilmente farão sua campanha com o mesmo empenho do primeiro turno. O PMDB não assimilou as derrotas do Rio Grande do Sul, da Bahia e, principalmente, de Minas Gerais. E, numa eleição solteira, o embate será de biografias.
MARCO ANTONIO VILLA é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar - FOLHA -
Dilma está na encruzilhada; a popularidade de Lula já foi transferida, e agora o embate será de biografias.
Na verdade, hostiliza quem o ataca. Tem enorme dificuldade de conviver com a crítica. Imagina ser o proprietário de um pensamento único, algo como o velho centralismo democrático leninista. Quem for contrário deve se calar. Seus dirigentes acabaram se acostumando com uma oposição pouco atuante. Que passou os últimos oito anos quase que em silêncio, temendo o debate, acreditando piamente nos índices de popularidade do presidente.
No início da campanha eleitoral o quadro se manteve inalterado. Lula foi desferindo na oposição golpes e mais golpes. Não encontrou respostas à altura. Dedicando-se plenamente à campanha -que é o que efetivamente gosta- fez política 24 horas por dia.
Transformou o Palácio da Alvorada no comitê central da candidatura Dilma. Não temeu alguma reprimenda do TSE, pois sabe com quem está lidando. Abandonou a rotina administrativa e concentrou-se na campanha. Desferiu ataques aos adversários como se fosse um líder partidário e não um chefe de Estado.
A oposição assistiu a tudo sem saber bem o que fazer. Temia enfrentar o rolo compressor do PT.
Quando, finalmente, resolveu partir para o embate, viu que o adversário era um tigre de papel. O eleitorado estava aguardando alguma reação. E o resultado de 3 de outubro não deixou dúvida: a maioria estava com a oposição, claro que em um universo dos mais diferentes matizes.
A derrota do primeiro turno transtornou os dirigentes do oficialismo. Consideravam a eleição ganha. Tinham até preparado a festa da vitória. Imputaram a culpa à oposição, que tinha denunciado escândalos, e mostrado as vacilações e contradições da candidata oficial.
Era o mínimo que a oposição poderia fazer, mas para o PT foi considerado algo intolerável.
Agora chegamos à etapa final da campanha. Dilma jogou fora o figurino utilizado nos últimos meses. No debate da Band assumiu uma postura agressiva e que deve manter até o dia 31. A empáfia foi substituída pelas ameaças. O arsenal foi acrescido de armas já usadas em 2006, como a privatização. Sinal de desespero, pois o cenário é distinto e os personagens também. E deve fracassar.
Dilma está numa encruzilhada. A popularidade de Lula já foi transferida. Seus principais aliados regionais foram eleitos e dificilmente farão sua campanha com o mesmo empenho do primeiro turno. O PMDB não assimilou as derrotas do Rio Grande do Sul, da Bahia e, principalmente, de Minas Gerais. E, numa eleição solteira, o embate será de biografias.
MARCO ANTONIO VILLA é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar - FOLHA -
ENTREVISTA DIRETA NO FÍGADO: UMA MINISTRA PARA O SUPREMO
Entrevista direta no fígado: esta ministra deveria ser cogitada para ir para o Supremo. Infelizmente, não está. Mas vejam sua franqueza e coragem
A ministra Eliana Calmon, a corregedora do CNJ: "Eu sou uma rebelde que fala".
Amigos do blog, agora que a ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie se aposentou, aos 63 anos, e a presidente Dilma cogita de indicar para a vaga outra mulher, vejam se não é uma ótima ideia o nome da ministra do Superior Tribuna de Justiça Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão fiscalizador do Judiciário.
Leiam a entrevista que se segue, vejam a franqueza e a coragem da ministra Eliana Calmon.
Não se me lembro de ter lido declarações de um magistrado sobre as mazelas e problemas do Judiciário tão sinceras e diretas como essas da incrível entrevista que a ministra concedeu ao jornalista Rodrigo Rangel, de VEJA — em setembro do ano passado. O título original é o que vai abaixo. Não percam.
Ah, antes que me esqueça: o nome da ministra NÃO está entre os cogitados pela presidente Dilma para o Supremo. Diante do que a ministra diz, vocês verão que isso não é surpresa.
A corte dos padrinhos
A nova corregedora do Conselho Nacional de Justiça diz que é comum a troca de favores entre magistrados e políticos
A ministra Eliana Calmon é conhecida no mundo jurídico por chamar as coisas pelo que elas são. Há onze anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana já se envolveu em brigas ferozes com colegas — a mais recente delas com o então presidente Cesar Asfor Rocha.
Recém-empossada no cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra passa a deter, pelos próximos dois anos, a missão de fiscalizar o desempenho de juízes de todo o país.
A tarefa será árdua. Criado oficialmente em 2004, o CNJ nasceu sob críticas dos juízes, que rejeitavam a ideia de ser submetidos a um órgão de controle externo. Nos últimos dois anos, o conselho abriu mais de 100 processos para investigar magistrados e afastou 34.
Em entrevista a VEJA, Eliana Calmon mostra o porquê de sua fama. Ela diz que o Judiciário está contaminado pela politicagem miúda, o que faz com que juízes produzam decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, que, por sua vez, são os patrocinadores das indicações dos ministros.
Por que nos últimos anos pipocaram tantas denúncias de corrupção no Judiciário?
Durante anos, ninguém tomou conta dos juízes, pouco se fiscalizou. A corrupção começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença.
Os juízes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão.
A senhora quer dizer que a ascensão funcional na magistratura depende dessa troca de favores?
O ideal seria que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário.
Esse problema atinge também os tribunais superiores, onde as nomeações são feitas pelo presidente da República?
Estamos falando de outra questão muito séria. É como o braço político se infiltra no Poder Judiciário. Recentemente, para atender a um pedido político, o STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal.
A tese que a senhora critica foi usada pelo ministro Cesar Asfor Rocha para trancar a Operação Castelo de Areia, que investigou pagamentos da empreiteira Camargo Corrêa a vários políticos.
É uma tese equivocada, que serve muito bem a interesses políticos. O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar? Tem cabimento isso? Não tem. A denúncia anônima só vale quando o denunciado é um traficante? Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder.
Existe essa relação de subserviência da Justiça ao mundo da política?
Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político.
Mas a senhora, como todos os demais ministros, chegou ao STJ por meio desse mecanismo.
Certa vez me perguntaram se eu tinha padrinhos políticos. Eu disse: “Claro, se não tivesse, não estaria aqui”. Eu sou fruto de um sistema. Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo.
No caso da senhora, alguém já tentou cobrar a fatura depois?
Nunca. Eles têm medo desse meu jeito. Eu não sou a única rebelde nesse sistema, mas sou uma rebelde que fala. Há colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicação política.
Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros. Como a senhora observa essa prática?
Infelizmente, é uma realidade, que inclusive já denunciei no STJ. Mas a gente sabe que continua e não tem regra para coibir. É um problema muito sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes.
E como resolver esse problema?
Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby.
Como corregedora, o que a senhora pretende fazer?
Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos. Isso faz com que o juiz se ache um super-homem decidindo a vida alheia. Nossa roupa tem renda, botão, cinturão, fivela, uma mangona, uma camisa por dentro com gola de ponta virada.
Não pode. Essas togas, essas vestes talares, essa prática de entrar em fila indiana, tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais inflado. Precisamos ter cuidado para ter práticas de humildade dentro do Judiciário. É preciso acabar com essa doença que é a “juizite”.
Política & Cia
A ministra Eliana Calmon, a corregedora do CNJ: "Eu sou uma rebelde que fala".
Amigos do blog, agora que a ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie se aposentou, aos 63 anos, e a presidente Dilma cogita de indicar para a vaga outra mulher, vejam se não é uma ótima ideia o nome da ministra do Superior Tribuna de Justiça Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão fiscalizador do Judiciário.
Leiam a entrevista que se segue, vejam a franqueza e a coragem da ministra Eliana Calmon.
Não se me lembro de ter lido declarações de um magistrado sobre as mazelas e problemas do Judiciário tão sinceras e diretas como essas da incrível entrevista que a ministra concedeu ao jornalista Rodrigo Rangel, de VEJA — em setembro do ano passado. O título original é o que vai abaixo. Não percam.
Ah, antes que me esqueça: o nome da ministra NÃO está entre os cogitados pela presidente Dilma para o Supremo. Diante do que a ministra diz, vocês verão que isso não é surpresa.
A corte dos padrinhos
A nova corregedora do Conselho Nacional de Justiça diz que é comum a troca de favores entre magistrados e políticos
A ministra Eliana Calmon é conhecida no mundo jurídico por chamar as coisas pelo que elas são. Há onze anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana já se envolveu em brigas ferozes com colegas — a mais recente delas com o então presidente Cesar Asfor Rocha.
Recém-empossada no cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra passa a deter, pelos próximos dois anos, a missão de fiscalizar o desempenho de juízes de todo o país.
A tarefa será árdua. Criado oficialmente em 2004, o CNJ nasceu sob críticas dos juízes, que rejeitavam a ideia de ser submetidos a um órgão de controle externo. Nos últimos dois anos, o conselho abriu mais de 100 processos para investigar magistrados e afastou 34.
Em entrevista a VEJA, Eliana Calmon mostra o porquê de sua fama. Ela diz que o Judiciário está contaminado pela politicagem miúda, o que faz com que juízes produzam decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, que, por sua vez, são os patrocinadores das indicações dos ministros.
Por que nos últimos anos pipocaram tantas denúncias de corrupção no Judiciário?
Durante anos, ninguém tomou conta dos juízes, pouco se fiscalizou. A corrupção começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença.
Os juízes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão.
A senhora quer dizer que a ascensão funcional na magistratura depende dessa troca de favores?
O ideal seria que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário.
Esse problema atinge também os tribunais superiores, onde as nomeações são feitas pelo presidente da República?
Estamos falando de outra questão muito séria. É como o braço político se infiltra no Poder Judiciário. Recentemente, para atender a um pedido político, o STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal.
A tese que a senhora critica foi usada pelo ministro Cesar Asfor Rocha para trancar a Operação Castelo de Areia, que investigou pagamentos da empreiteira Camargo Corrêa a vários políticos.
É uma tese equivocada, que serve muito bem a interesses políticos. O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar? Tem cabimento isso? Não tem. A denúncia anônima só vale quando o denunciado é um traficante? Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder.
Existe essa relação de subserviência da Justiça ao mundo da política?
Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político.
Mas a senhora, como todos os demais ministros, chegou ao STJ por meio desse mecanismo.
Certa vez me perguntaram se eu tinha padrinhos políticos. Eu disse: “Claro, se não tivesse, não estaria aqui”. Eu sou fruto de um sistema. Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo.
No caso da senhora, alguém já tentou cobrar a fatura depois?
Nunca. Eles têm medo desse meu jeito. Eu não sou a única rebelde nesse sistema, mas sou uma rebelde que fala. Há colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicação política.
Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros. Como a senhora observa essa prática?
Infelizmente, é uma realidade, que inclusive já denunciei no STJ. Mas a gente sabe que continua e não tem regra para coibir. É um problema muito sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes.
E como resolver esse problema?
Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby.
Como corregedora, o que a senhora pretende fazer?
Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos. Isso faz com que o juiz se ache um super-homem decidindo a vida alheia. Nossa roupa tem renda, botão, cinturão, fivela, uma mangona, uma camisa por dentro com gola de ponta virada.
Não pode. Essas togas, essas vestes talares, essa prática de entrar em fila indiana, tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais inflado. Precisamos ter cuidado para ter práticas de humildade dentro do Judiciário. É preciso acabar com essa doença que é a “juizite”.
Política & Cia
ENALTECENDO A MEDIOCRIDADE
“Você não pode ensinar todos no mesmo ritmo, a menos que este ritmo seja reduzido para acomodar o menor denominador comum.” (Thomas Sowell)
A cultura americana tradicionalmente preza o mérito individual, enquanto o costume brasileiro invariavelmente apela para o coletivismo. Chega-se ao cúmulo, como teria desabafado Tom Jobim certa vez, de se considerar o sucesso um insulto pessoal por aqui. Não lidamos bem com as conquistas individuais, que logo atribuímos a algum conchavo político ou pura sorte. Não que estes fatores não existam, e até com freqüência. Mas uma sociedade que não aprende a domar a inveja natural e apreciar seus cérebros mais destacados está fadada ao fracasso.
Esta característica deve estar presente desde cedo. Qualquer um que convive com crianças sabe como elas são competitivas por natureza. Não há mal nisso. Cada um deseja se destacar de alguma forma. O sucesso na vida não é para todos mesmo, e não adianta alimentar ilusão contrária. O comunista Trotski sonhava com um mundo habitado por gênios como Goethe, todos com incrível talento, sem perceber que se todos fossem como o grande pensador alemão, este padrão de inteligência seria o normal. Ou seja, nada demais. E, com certeza, alguns cérebros mais brilhantes logo começariam a se distanciar desta média, despertando a inveja em muitos.
Em entrevista para a revista VEJA, o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, um dos grandes matemáticos do país, disse: “A experiência das melhores escolas, no Brasil e no exterior, mostra que uma boa aula pressupõe desafiar os estudantes o tempo todo, de modo que eles sejam expostos a problemas cada vez mais complexos e estimulantes intelectualmente, o avesso da decoreba. Apenas num ambiente assim se abre o espaço necessário para a inventividade”. Crianças precisam de estímulos para progredir, e somente um ambiente desafiador oferece isso.
Mas o matemático alertou: “O problema é que muita gente no Brasil ainda resiste a essas ideias. Dizem que os grandes desafios causam pressão sobre estudantes tão jovens e aguçam a competitividade. Mas por que se opor à competição no ambiente escolar? Não faz sentido. Precisamos, repito, criar mecanismos para rastrear os talentos precoces para as ciências e dar-lhes todas as oportunidades e incentivos, como ocorre, há mais de um século, no mundo desenvolvido”. De fato, o estímulo à competição não costuma ser bem visto no Brasil, e arrisco dizer que a situação está piorando sob a atual ditadura velada do politicamente correto.
Tivemos oito anos de governo de um presidente que não apenas falava errado, mas sentia orgulho de sua pouca cultura e educação. A ignorância voluntária deixou de ser vergonha e foi alçada ao patamar de quase reverência. Recentemente, vimos um dos resultados disso: a polêmica que causou o próprio MEC aprovando um livro que ensina a falar de forma errada. A autora argumenta que devemos trocar os conceitos de “certo” e “errado” por “adequado” ou “inadequado”. É o assassínio da gramática à luz do dia, com o auxílio do ministério que existe para tratar da educação! Talvez o próximo passo seja decretar que dois com dois não dá necessariamente quatro. O incômodo problema da inflação desapareceria num passe de mágica. Tudo depende do gosto do freguês...
Alguns podem achar que a reação foi excessiva, que é muito barulho por nada. Discordo. Em minha opinião, trata-se de um sintoma preocupante do tempo que estamos vivendo. A busca pela igualdade de resultados chegou a patamares doentios no Brasil. Nem todos que querem ser diplomatas falam o inglês, língua oficial da diplomacia internacional? Então tira-se o inglês da prova. Problema resolvido. Os mais pobres estudam em escolas que não oferecem qualidade de ensino para competir pelas vagas nas universidades federais? Então vamos criar cotas para arrombar a porta dos fundos destas instituições! A taxa de repetência é elevada? Vamos acabar com ela. E assim por diante.
Em outras palavras, o governo ataca somente os sintomas, nunca as causas. E sempre com esta nefasta mentalidade que valoriza a igualdade de resultados antes dos méritos individuais. Celebra-se a mediocridade neste país! Adota-se caminho oposto àquele seguido pela Coréia do Sul ou Chile, que souberam colocar ênfase nas conquistas individuais e deixar os ranços ideológicos de lado, investindo no aprendizado do inglês, por exemplo. No Brasil, ao contrário, ainda tem deputado que perde tempo defendendo leis que vetariam o uso de certas palavras da língua do “império”. É muito complexo de inferioridade mesmo.
Como sabia Adam Smith, “a inveja é a paixão que vê com maligno desgosto a superioridade dos que realmente têm direito a toda a superioridade que possuem”. Quando os brasileiros vão deixar esta inveja para trás? Uma sociedade igualitária é uma sociedade que assume o ritmo de progresso do mais medíocre dos seres medíocres. É isso mesmo que o Brasil quer? Até quando vamos enaltecer a mediocridade por aqui?
posted by Rodrigo Constantino
A cultura americana tradicionalmente preza o mérito individual, enquanto o costume brasileiro invariavelmente apela para o coletivismo. Chega-se ao cúmulo, como teria desabafado Tom Jobim certa vez, de se considerar o sucesso um insulto pessoal por aqui. Não lidamos bem com as conquistas individuais, que logo atribuímos a algum conchavo político ou pura sorte. Não que estes fatores não existam, e até com freqüência. Mas uma sociedade que não aprende a domar a inveja natural e apreciar seus cérebros mais destacados está fadada ao fracasso.
Esta característica deve estar presente desde cedo. Qualquer um que convive com crianças sabe como elas são competitivas por natureza. Não há mal nisso. Cada um deseja se destacar de alguma forma. O sucesso na vida não é para todos mesmo, e não adianta alimentar ilusão contrária. O comunista Trotski sonhava com um mundo habitado por gênios como Goethe, todos com incrível talento, sem perceber que se todos fossem como o grande pensador alemão, este padrão de inteligência seria o normal. Ou seja, nada demais. E, com certeza, alguns cérebros mais brilhantes logo começariam a se distanciar desta média, despertando a inveja em muitos.
Em entrevista para a revista VEJA, o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, um dos grandes matemáticos do país, disse: “A experiência das melhores escolas, no Brasil e no exterior, mostra que uma boa aula pressupõe desafiar os estudantes o tempo todo, de modo que eles sejam expostos a problemas cada vez mais complexos e estimulantes intelectualmente, o avesso da decoreba. Apenas num ambiente assim se abre o espaço necessário para a inventividade”. Crianças precisam de estímulos para progredir, e somente um ambiente desafiador oferece isso.
Mas o matemático alertou: “O problema é que muita gente no Brasil ainda resiste a essas ideias. Dizem que os grandes desafios causam pressão sobre estudantes tão jovens e aguçam a competitividade. Mas por que se opor à competição no ambiente escolar? Não faz sentido. Precisamos, repito, criar mecanismos para rastrear os talentos precoces para as ciências e dar-lhes todas as oportunidades e incentivos, como ocorre, há mais de um século, no mundo desenvolvido”. De fato, o estímulo à competição não costuma ser bem visto no Brasil, e arrisco dizer que a situação está piorando sob a atual ditadura velada do politicamente correto.
Tivemos oito anos de governo de um presidente que não apenas falava errado, mas sentia orgulho de sua pouca cultura e educação. A ignorância voluntária deixou de ser vergonha e foi alçada ao patamar de quase reverência. Recentemente, vimos um dos resultados disso: a polêmica que causou o próprio MEC aprovando um livro que ensina a falar de forma errada. A autora argumenta que devemos trocar os conceitos de “certo” e “errado” por “adequado” ou “inadequado”. É o assassínio da gramática à luz do dia, com o auxílio do ministério que existe para tratar da educação! Talvez o próximo passo seja decretar que dois com dois não dá necessariamente quatro. O incômodo problema da inflação desapareceria num passe de mágica. Tudo depende do gosto do freguês...
Alguns podem achar que a reação foi excessiva, que é muito barulho por nada. Discordo. Em minha opinião, trata-se de um sintoma preocupante do tempo que estamos vivendo. A busca pela igualdade de resultados chegou a patamares doentios no Brasil. Nem todos que querem ser diplomatas falam o inglês, língua oficial da diplomacia internacional? Então tira-se o inglês da prova. Problema resolvido. Os mais pobres estudam em escolas que não oferecem qualidade de ensino para competir pelas vagas nas universidades federais? Então vamos criar cotas para arrombar a porta dos fundos destas instituições! A taxa de repetência é elevada? Vamos acabar com ela. E assim por diante.
Em outras palavras, o governo ataca somente os sintomas, nunca as causas. E sempre com esta nefasta mentalidade que valoriza a igualdade de resultados antes dos méritos individuais. Celebra-se a mediocridade neste país! Adota-se caminho oposto àquele seguido pela Coréia do Sul ou Chile, que souberam colocar ênfase nas conquistas individuais e deixar os ranços ideológicos de lado, investindo no aprendizado do inglês, por exemplo. No Brasil, ao contrário, ainda tem deputado que perde tempo defendendo leis que vetariam o uso de certas palavras da língua do “império”. É muito complexo de inferioridade mesmo.
Como sabia Adam Smith, “a inveja é a paixão que vê com maligno desgosto a superioridade dos que realmente têm direito a toda a superioridade que possuem”. Quando os brasileiros vão deixar esta inveja para trás? Uma sociedade igualitária é uma sociedade que assume o ritmo de progresso do mais medíocre dos seres medíocres. É isso mesmo que o Brasil quer? Até quando vamos enaltecer a mediocridade por aqui?
posted by Rodrigo Constantino
ATENÇÃO, CRISTÃOS! CUIDADO COM O SEU VOTO!
Deputado gay Jean Wyllys ofende cristãos e declara guerra aos 'inimigos'
Leiam, por favor e SE POSSÍVEL repassem. Atentem para a responsabilidade do voto!
Deputado gay Jean Wyllys ofende cristãos e declara guerra aos 'inimigos'
O recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, (e ainda tem servos de Deus que vêem este programa, achando não ser anormal), lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular.
Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às idéias que ele defende, como o “casamento” homossexual, as cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit Gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, dentre outros.
Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.
Fonte Jornal do Brasil
Leiam, por favor e SE POSSÍVEL repassem. Atentem para a responsabilidade do voto!
Deputado gay Jean Wyllys ofende cristãos e declara guerra aos 'inimigos'
O recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, (e ainda tem servos de Deus que vêem este programa, achando não ser anormal), lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular.
Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às idéias que ele defende, como o “casamento” homossexual, as cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit Gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, dentre outros.
Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.
Fonte Jornal do Brasil
O JUDICIÁRIO ESTÁ PODRE
A ENTREVISTA À REVISTA VEJA, DA MINISTRA ELIANA CALMON, CORREGEDORA DO CNJ, CONFIRMA TUDO E MAIS ALGUMA COISA DO QUE TEMOS ESCRITO SOBRE O JUDICIÁRIO: ESTÁ PODRE.
TOGA, CADA VEZ MAIS, JÁ VIROU DISFARCE DE CÚMPLICES DA TRANSFORMAÇÃO DO PODER PÚBLICO EM COVIS DE BANDIDOS.
QUEM LER ESTA ENTREVISTA E ACHAR QUE O BRASIL AINDA TEM SOLUÇÃO “DEMOCRÁTICA” E PACÍFICA, COM UM JUDICIÁRIO PODRE E LACAIO DO PODER EXECUTIVO, E UM PODER PÚBLICO MERGULHADO EM ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO NASCIDOS, CRIADOS E PRESERVADOS POR UM PARLAMENTO QUE VIROU UM BALCÃO DE NEGÓCIOS ESPÚRIOS SOB O COMANDO DO MAIS SÓRDIDO POLÍTICO DE NOSSA HISTÓRIA, É UM PERFEITO IDIOTA, UM OMISSO, UM COVARDE, OU UM CÚMPLICE DESSES CANALHAS QUE TRANSFORMARAM O PAÍS EM UM PARAÍSO DE PATIFES.
COMO AS DEMANDAS SOCIAIS PASSAM OBRIGATORIAMENTE PELO CRIVO DO PODER
PÚBLICO, COMO ESSE MESMO PODER PÚBLICO, TRANSFORMADO EM UM COVIL DE BANDIDOS E COM ALIANÇAS POLÍTICAS FUNDAMENTADOS NOS PRINCÍPIOS DO MENSALÃO, UM JUDICIÁRIO ENTREGUE À DEGENERAÇÃO MORAL PROMOVIDA PELO SEU SUBMUNDO DE ALIANÇAS COM MARGINAIS DA POLÍTICA, E UM EXECUTIVO QUE SE APRESENTA COM UMA POSTURA FASCISTA DE PODER CENTRALIZADOR, PODE SER ALGUM INSTRUMENTO DE MUDANÇA NA DEGENERAÇÃO MORAL DAS RELAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS?
COMO AQUELES QUE DEVERIAM SER A ÚLTIMA INSTÂNCIA PARA EVITAR A DEGENERAÇÃO MORAL COLETIVA DA SOCIEDADE ESTÃO PRESOS NAS CASERNAS SOB O COMANDO DE COMANDANTES CÚMPLICES POR OMISSÃO OU COVARDIA COM COVIS DE BANDIDOS DA CORRUPÇÃO QUE DOMINAM O PODER PÚBLICO, FALAR EM SOLUÇÃO QUE NÃO SEJA A DESTITUIÇÃO DESSE PODER PÚBLICO DEGENERADO É UMA ABSOLUTA IDIOTICE, COVARDIA OU OMISSÃO CRIMINOSA.
NÃO EXISTEM CONDIÇÕES RACIONAIS DE SE MUDAR UM REGIME ABSOLUTAMENTE
COMPROMETIDO COM A IMORALIDADE SEM UMA AÇÃO DE FORÇA DA SOCIEDADE.
AS RECENTES MANIFESTAÇÕES CONTRA A CORRUPÇÃO VÃO CAIR NO VAZIO DESSA
SOCIEDADE QUE ASSISTE SEM REAÇÃO O BRASIL SER TRANSFORMADO EM UM
PARAISO DE PATIFES, COMANDADOS POR COVIS DE BANDIDOS CONTROLADOS PELAS
OLIGARQUIAS E BURGUESIAS DE LADRÕES. SEUS ESTUDANTES (UNE) ESTÃO EM
SILÊNCIO GRAÇAS AOS SUBORNOS DE TODOS OS TIPOS RECEBIDOS DOS
DESGOVERNOS PETISTAS. SUAS CARAS ESTÃO AGORAS “PINTADAS” DE VERMELHO,
O VERMELHO DA FALTA DE VERGONHA NA CARA DE GENTE QUE SE DEIXA
SUBORNAR POR TRAIDORES DO PAÍS.
A SOCIEDADE PRECISA TRABALHAR CADA VEZ MAIS POIS JÁ COMEÇA A FALTAR
DINHEIRO PARA SER DESVIADO PARA OS BOLSOS OU AS CONTAS CORRENTES
DOS CORRUPTOS.
SOCIEDADE QUE ASSISTE UM GOVERNADOR SER DENUNCIADO POR FAZER ACORDO COM TRAFICANTES PARA FINGIR PACIFICAÇÃO E NÃO FAZ ABSOLUTAMENTE NADA É UMA SOCIEDADE QUE NÃO MERECE MAIS QUALQUER RESPEITO.
SOCIEDADE QUE ACEITA QUE UM MINISTRO RESPONSÁVEL PELA DISTRIBUIÇÃO
DE KITS GAYS PROMOTORES DO HOMOSSEXUALISMO ENTRE CRIANÇAS SEJA
CANDIDATO A PREFEITURA DE SP PELAS MÃOS DO MAIOR GÂNSTER DA POLÍTICA
DE NOSSA HISTÓRIA É UMA SOCIEDADE QUE NÃO MERECE MAIS QUALQUER RESPEITO.
COM DISSE AQUELA DESQUALIFICADA: VAMOS RELAXAR E GOZAR PEDINDO
DESCULPAS POR ESTARMOS DE COSTAS.
A DEGENERAÇÃO MORAL DO PODER JUDICIÁRIO É UMA DAS PROVAS MAIS
CONTUDENTES DA FRAUDE DA ABERTURA DEMOCRÁTICA, UMA ABERTURA QUE TRANSFORMOU EM NOVOS RICOS, MILIONÁRIOS OU BILIONÁRIOS OS ASSASSINOS OU CÚMPLICES PELA MORTE DE MAIS DE 100 CIVIS E MILITARES, E TODOS OS MARGINAIS DA POLÍTICA COM O APOIO DE MILHARES DE CANALHAS ESCLARECIDOS PÚBLICOS E PRIVADOS.
AO PRESIDENTE OBAMA UMA MENSAGEM: GOSTARIA QUE ELE, ANTES DE FALAR NA
NOSSA “DEMOCRACIA”, CONFIRMASSE SE A SOCIEDADE AMERICA ACEITARIA TER
UM JUDICIÁRIO À NOSSA SEMELHANÇA. SE AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DEIXASSEM
DE SER HIPÓCRITAS E LEVIANAS O MUNDO ESTARIA MELHOR E TALVEZ NÃO TIVESSE
ACONTECIDO O 11 DE SETEMBRO.
ATENÇÃO APOSENTADOS, ATENÇÃO BRASIL!!!
Os nossos amigos que têm acesso a jornais, ou seja, têm amigos jornalistas precisamos começar uma campanha para não sermos mais espoliados pelo governo, a previdência é nossa, (os aposentados e os que contribuem para a previdência); se o governo quiser beneficiar alguém com o chapéu dos outros, que use o dinheiro do tesouro Nacional, temos que fazer valer a idéia de um gestor para o dinheiro dos aposentados, não sei como fazer isso, mas temos que arrumar um meio, mais 252 mil aposentados cairam para a faixa do salário mínimo, isso não pode acontecer com quem contribuiu com a previdência, não podemos mais ficarmos de braços cruzados, os presidentes das Federações com os seus departamentos juríddicos com a palavra, abraços a todos,
Aderval.
Moradores de rua ganham acesso ao Bolsa Família e à Previdência
Entra em vigor hoje (24), com a publicação no Diário Oficial da União, a Política Nacional para População em Situação de Rua, que pretende assegurar aos moradores de rua o acesso às políticas públicas de saúde, de educação, de previdência social, de assistência social, de trabalho, de renda, de moradia, de cultura, de esporte e de lazer.
Lula anuncia medidas para defender direitos de moradores de rua
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou várias medidas para "tornar visível" o enorme contingente de moradores de rua do país e defender seus direitos. "Vamos fazer um estudo de suas necessidades, para colocá-las no papel e para ver se, no espaço mais curto de tempo possível, poderemos atender suas reivindicações", disse Lula em um ato que reuniu catadores de lixo ontem, em São Paulo.
O decreto, assinado ontem (23) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia em São Paulo, determina a formação e a capacitação permanente de profissionais e gestores para o desenvolvimento de políticas públicas. Cria ainda canais de comunicação para o recebimento de denúncias de violência contra essas pessoas.
O decreto estabelece a produção, a sistematização e a disseminação de dados e indicadores sociais, econômicos e culturais e o incentivo à pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população de rua.
A Política Nacional para População em Situação de Rua pretende ainda proporcionar acesso aos benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Foi criado o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para População em Situação de Rua, com nove representantes, entre titulares e suplentes, sendo cinco de organizações nacionais da população de rua e quatro de entidades que tenham como finalidade o trabalho com moradores de rua.
São responsáveis pela política a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Justiça, da Saúde, da Educação, das Cidades, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura.
24/12/2009 Priscilla Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília
ATENTEM PARA O APELO DO AMIGO ADERVAL. PRECISAMOS NOS UNIR CONTRA MAIS ESTE ABSURDO!
SueliGuerra
COMBATE A CORRUPÇÃO: DE VOLTA ÀS RUAS EM 12 DE OUTUBRO
Os grupos que combatem a corrupção se unem para a volta às ruas em 12 de outubro
A coluna acabou de receber uma boa notícia, amigos:
Ontem fechamos a união de todos os movimentos: #NASRUAS, Anonymous, Dia do Basta e Unidos contra a Corrupção. Só faltam os Caras pintadas, que já estão se somando a nós!
No dia 12/10 haverá a maior manifestação que o Brasil já viu!!! Aguardem!
Carla Zambelli
O post anterior registrou que o movimento contra a corrupção ainda engatinha, mas esbanja saúde. A união dos grupos que organizaram as manifestações em São Paulo ─ uma clara demonstração de maturidade ─ tornou-o bem mais musculoso. Pode provar já no dia 12 de outubro que antecipou a chegada à idade adulta.
Para ilustrar a informação animadora, nada melhor que rever imagens dos atos de protesto ocorridos nesta quarta-feira em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Começaram exatamente assim outros movimentos que mudaram a história do Brasil.
A coluna acabou de receber uma boa notícia, amigos:
Ontem fechamos a união de todos os movimentos: #NASRUAS, Anonymous, Dia do Basta e Unidos contra a Corrupção. Só faltam os Caras pintadas, que já estão se somando a nós!
No dia 12/10 haverá a maior manifestação que o Brasil já viu!!! Aguardem!
Carla Zambelli
O post anterior registrou que o movimento contra a corrupção ainda engatinha, mas esbanja saúde. A união dos grupos que organizaram as manifestações em São Paulo ─ uma clara demonstração de maturidade ─ tornou-o bem mais musculoso. Pode provar já no dia 12 de outubro que antecipou a chegada à idade adulta.
Para ilustrar a informação animadora, nada melhor que rever imagens dos atos de protesto ocorridos nesta quarta-feira em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Começaram exatamente assim outros movimentos que mudaram a história do Brasil.
TONINHO DO PT - 10 ANOS
Na manhã de 11 de setembro de 2001, o principal assunto da reunião de pauta na Redação da Folha era o assassinato do prefeito de Campinas, Toninho do PT, ocorrido horas antes, na noite do dia 10.
Em 17 minutos, entre 8h46 e 9h03, quando as Torres Gêmeas foram atingidas, a morte de Toninho passou de destaque do dia a uma nota de rodapé esquecida. Não foi, porém, apenas o 11 de Setembro que ofuscou esse crime. Dez anos depois, o assassinato do prefeito da maior cidade do interior do Estado ainda não foi esclarecido. Quem o matou - e a mando de quem?
O caso Toninho é tão intrigante e mal explicado quanto o assassinato de Celso Daniel, prefeito petista de Santo André, ocorrido pouco meses depois, em janeiro de 2002.
Nos dois episódios, a versão oficial - de que foi crime comum, sem motivação política ou envolvimento de gente graúda com interesses ameaçados - é no mínimo insatisfatória.
As investigações da morte de Toninho foram reabertas em novembro do ano passado. Antes disso, a Justiça havia rejeitado a denúncia contra o sequestrador e traficante Andinho por considerar as provas do Ministério Público "frágeis, inseguras, contraditórias".
A família do ex-prefeito aponta uma sucessão de lambanças durante o inquérito (participação de policiais envolvidos na CPI do Narcotráfico, desaparecimento de provas, ausência de perícia em objetos, a chacina de quatro suspeitos por membros da própria polícia de Campinas, ocorrida no litoral).
Apesar disso tudo, e da sua insistência, a viúva de Toninho nunca conseguiu que a PF entrasse na investigação - pedido que dorme há três anos na gaveta da Procuradoria-Geral da República.
A mágoa dela com a omissão do PT e o corpo mole do governo petista é imensa. Basta ver o que diz no site quemmatoutoninho.org. Não sabemos ainda a resposta. Mas sabemos quem matou a honestidade quando chegou no poder em Campinas, em Santo André, no país.
Fernando de Barros e Silva, Folha de S. Paulo
Em 17 minutos, entre 8h46 e 9h03, quando as Torres Gêmeas foram atingidas, a morte de Toninho passou de destaque do dia a uma nota de rodapé esquecida. Não foi, porém, apenas o 11 de Setembro que ofuscou esse crime. Dez anos depois, o assassinato do prefeito da maior cidade do interior do Estado ainda não foi esclarecido. Quem o matou - e a mando de quem?
O caso Toninho é tão intrigante e mal explicado quanto o assassinato de Celso Daniel, prefeito petista de Santo André, ocorrido pouco meses depois, em janeiro de 2002.
Nos dois episódios, a versão oficial - de que foi crime comum, sem motivação política ou envolvimento de gente graúda com interesses ameaçados - é no mínimo insatisfatória.
As investigações da morte de Toninho foram reabertas em novembro do ano passado. Antes disso, a Justiça havia rejeitado a denúncia contra o sequestrador e traficante Andinho por considerar as provas do Ministério Público "frágeis, inseguras, contraditórias".
A família do ex-prefeito aponta uma sucessão de lambanças durante o inquérito (participação de policiais envolvidos na CPI do Narcotráfico, desaparecimento de provas, ausência de perícia em objetos, a chacina de quatro suspeitos por membros da própria polícia de Campinas, ocorrida no litoral).
Apesar disso tudo, e da sua insistência, a viúva de Toninho nunca conseguiu que a PF entrasse na investigação - pedido que dorme há três anos na gaveta da Procuradoria-Geral da República.
A mágoa dela com a omissão do PT e o corpo mole do governo petista é imensa. Basta ver o que diz no site quemmatoutoninho.org. Não sabemos ainda a resposta. Mas sabemos quem matou a honestidade quando chegou no poder em Campinas, em Santo André, no país.
Fernando de Barros e Silva, Folha de S. Paulo
TODOS JUNTOS CONTRA A INTELIGÊNCIA
Artigos - Governo do PT
Marchar “contra a corrupção”, como quem ademais só vê a faceta dinheirista do mal, é pior que amenizar a massa de crimes petistas: é diluí-la entre ladrões de toda espécie para manter intacto o vírus com o qual eles continuarão se alimentando.
O brasileiro, quando fica doente, acorre logo ao médico para diagnosticar o problema, mas, quando nota o país enfermo, acha natural sair atônito às ruas com uma receita qualquer. Para ele, o que muda o mundo é a ação (assim entendida como uma agitação ambulante) e, tendo esta uma intenção declaradamente boa, não será o vazio (ou a manipulação) de ideias que a gerou a dissuadi-lo da tentação de integrar o time dos bonzinhos. Ele está revoltado, sente que “precisa fazer alguma coisa” e, se esta coisa for tão simples e prática quanto uma marcha com os amigos, ele será o primeiro a se inscrever para exorcizar a culpa de sua apatia (assim entendida como uma não-agitação ambulante).
Pouco importa se ele vai marchar contra uma doença, contra um sintoma, contra uma simples palavra naturalmente abstrata ou, nos casos mais graves, contra as dificuldades que o vírus encontra para se propagar. A rigor, quanto menos comprometedora for a sua participação, melhor. Protegido pela multidão e bradando contra a maldade ou os maus de uma maneira geral, ou mesmo contra aqueles em particular cujas falcatruas já foram fartamente expostas pela “mídia”, ele estará livre de assumir qualquer tomada individual de posição sobre os assuntos espinhosos dos quais sempre fugiu, e que escondem, por óbvio, as causas mesmas dos males que ele finge histericamente combater.
Marcada para 20 de setembro, no Rio de Janeiro, a marcha “Contra a corrupção” é um caso emblemático, com cerca de 25 mil presenças previamente “confirmadas” pelo Facebook. “Vamos”, convoca o texto do evento, “ou vai ficar em casa reclamando que o nosso povo do qual TODOS fazemos parte é sem ATITUDE?”. Vou ficar em casa, obrigado. Mas não reclamarei – prometo – de que o nosso povo do qual todos (em minúsculas, por favor) fazemos parte é sem atitude (idem). Essa histeria que se quer vender por “ATITUDE”, o nosso povo tem de sobra, como se vê. O que lhe falta é o desejo de conhecer a realidade, somado à coragem de enfrentar inimigos concretos, em vez de sofrer os efeitos de sua (deles) estratégia sem atinar de onde vieram.
Um protesto contra “nenhum político especificamente” ou “contra todos os corruptos” é um protesto contra uma palavra, uma abstração, um “x” sem o seu valor correspondente e, portanto, vago para ser preenchido ao gosto do marchador. (Alguém duvida que o PT infiltrará militantes para protestar contra os crimes da oposição, igualando-os aos seus? Que haverá uma porção deles exaltando as “atitudes” de Dilma? Alguém?) Trata-se, pois, de um não-protesto, que, por isso mesmo, tem o poder de atrair a elite indisposta a arcar com as responsabilidades de uma guerra ideológica que coloque a corrupção em seu devido lugar: o de sintoma de uma doença - a estratégia revolucionária petista, vulgo “petismo” - que assola o país com efeitos bem mais graves, como o assassinato de 50 mil brasileiros por ano e a doutrinação de outros milhões em salas de aula.
Marchar “contra a corrupção”, como quem ademais só vê a faceta dinheirista do mal, é pior que amenizar a massa de crimes petistas: é diluí-la entre ladrões de toda espécie para manter intacto o vírus com o qual eles continuarão se alimentando; é combater um câncer com um falso genérico pra tosse. Para um partido que chegou ao poder com a bandeira da ética, apropriando-se justamente de slogans “contra a corrupção” e vinculando-se a eles no imaginário popular de maneira quase irreversível, toda revolta expressa nos mesmos termos, com o mesmo grau de abstração, servirá apenas como propaganda (pseudo)espontânea de seus discursos, facilmente transformável em propaganda de fato, governista ou eleitoral, em campanhas futuras.
Na verdade, o PT já se antecipou. Divulgou uma resolução em que exalta as supostas medidas anticorrupção de Dilma, mas rechaça a ideia de “faxina” como tentativa “da mídia conservadora e da oposição de promover uma espécie de criminalização generalizada da conduta da base de sustentação do governo”. Da mesma forma, o partido repudia a censura, mas propõe o “controle” ou a “democratização” da “mídia”. Em outras palavras: o PT combate o crime abstrato, enquanto defende o crime real. Combater a corrupção abstrata, portanto, é também uma forma de ser petista. Já são 25 mil petistas virtuais no Facebook, prontinhos para pegar um sapinho mental na micareta genérica promovida pela OAB. “Todos juntos contra a corrupção”. Todos juntos contra a inteligência.
Quando o brasileiro se revolta e sente que “precisa fazer alguma coisa”, é melhor preparar o brejo: as vacas vão chegar marchando.
******
Nota de rodapé 1: Não bastasse a marcha “Contra a corrupção”, o Facebook ainda me convida para outra, em Brasília, “Pelo fim da ignorância passiva dos brasileiros!”. Pois é. Se você achava ruim a “ignorância passiva”, espere só até conhecer a ativa.
Nota de rodapé 2: Na rua, o bueiro explode. No ônibus, tem assalto com refém. No metrô, tem arrastão e apagão. De carro, você é rendido no sinal (ou atola na chuva). De táxi (inclusive o “rádio”), é sequestrado. E o bondinho descarrila e tomba. Andar no Rio de Janeiro é mesmo uma arte. A “pacificação” de Sérgio Cabral e o "choque de ordem” de Eduardo Paes são como a “faxina” de Dilma Rousseff: dos males, só cuidam dos menores - e olhe lá.
Escrito por Felipe Moura Brasil | 07 Setembro 2011
CAMPANHA GAYZISTA INTERNACIONAL CONTRA JULIO SEVERO E OUTROS CRISTÃOS
Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã
Em abaixo-assinado em inglês, português, espanhol e francês, ativistas gays dos EUA pretendem coletar 25 mil assinaturas para que PayPal não mais aceite doações dirigidas a Julio Severo e outros cristãos combatem a agenda gayzista.
A organização homossexual americana AllOut (Tudo fora do armário) está empreendendo uma campanha em massa, através do Facebook, Twitter, e-mails e sites com a finalidade de pressionar o PayPal a cancelar a conta de Julio Severo, Family Research Council, Peter LaBarbera e outros.
O PayPal é um serviço internacional usado por cristãos e não-cristãos para transações monetárias e doações. No caso dos ativistas gays, eles não precisam de doações voluntárias, pois sua agenda se alimenta de rapinagens, onde gordas verbas estatais são dadas a eles com o dinheiro que é arrancado dos bolsos dos trabalhadores que pagam impostos.
Em sua campanha, que começou nesta semana, AllOut disse:
DIGA AO PAYPAL: Acabe com o negócio do ódio
O PayPal estipula oficialmente que seus usuários “não podem usar o serviço PayPal para atividades que [...] promovem o ódio, a violência, a intolerância racial”, mas o PayPal acabou se convertendo no sistema de pagamento favorito de grupos extremistas anti-LGBT ao redor do mundo. O PayPal deve agir imediatamente para fechar estas contas e proibir toda página que promova o ódio anti-LGBT.
13.890 pessoas apoiam esta campanha. Ajude a gente a alcançar a 25.000’ assinaturas
Graças ao PayPal, enviar e receber dinheiro através de continentes e entre moedas nacionais é mais fácil do que nunca – mas o PayPal também é responsável por assegurar-se de que esta tecnologia não caia nas mãos erradas. Vários grupos extremistas, violentos e anti-LGBT estão usando o PayPal para arrecadar fundos a suas causas perigosas.
Promover “ódio, violência, [e] intolerância racial” não apenas é contra as regras do PayPal como também estes grupos de ódio prejudicam a marca e a credibilidade da companhia. Pedimos ao PayPal que se una à luta contra o ódio na internet e que feche imediatamente as contas de grupos extremistas anti-LGBT.
Dez páginas extremistas usam o serviço PayPal
Abiding Truth Ministries (Estados Unidos/Internacional) Grupo extremista que alega que “o partido Nazista era completamente controlado por homossexuais militares".
New Generation Ministries (Letônia/Internacional) Igreja extremista baseada na Letônia com sucursais em 15 outros países. Em um vídeo gravado durante uma manifestação anti-LGBT, o líder da igreja diz que “os homossexuais não são pessoas felizes nem espirituais, porque foram violados e abusados sexualmente na infância, o que não lhes dá o direito de violar outros!”
Noua Dreaptă (Romênia/Balcãs) Grupo ultra-nacionalista que foi vinculado ao planejamento de manifestações homofóbicas e ataques violentos em celebrações do Orgulho LGBT na Romênia e Moldávia.
Truth in Action Ministries (antigo Coral Ridge) (Estados Unidos) Igreja extremista que promove mentiras anti-LGBT tais como “os cristãos que creem na Bíblia não são bem-vindos no novo exército pansexual e travesti de Barney Frank”.
Dove World Outreach Ministries (Estados Unidos) A infame igreja de ódio “Queimem o Corão” cujo pastor predica que “a homossexualidade faz Deus vomitar”.
Last Days Watchman – site de Júlio Severo (Estados Unidos/Brasil) Líder brasileiro anti-LGBT e escritor/ideólogo que finalmente fugiu do Brasil depois que ativistas LGBT brasileiros o processaram judicialmente por incitamento ao ódio. Júlio Severo conta repetidamente a mentira de que 10% dos gays são pedófilos, e vai além dizendo que a maioria dos homens homossexuais “bebem urina, comem fezes e sofrem traumas retais com frequência” enquanto estão “bêbados, drogados ou participando de orgias”.
Faithful Word Baptist Church (Estados Unidos) Essa igreja de ódio, do pastor Steven L. Anderson, descreveu gays como “sodomitas” que “recrutam através da violação” e “recrutam através do assédio sexual”.
Family Research Institute (Estados Unidos) Conhecidos por dizer que gays são depredadores e pervertidos doentes que vitimam crianças.
Americans for Truth About Homosexuality (Estados Unidos) Este grupo alega que a homossexualidade é um “comportamento viciante letal”, uma prática “perigosa” que não é “normal nem benigna”.
American Society for the Defense of Tradition, Family and Property / Sociedade Americana em Defesa da Tradição, Família e Propriedade (Internacional) Organização extremista católica a nível internacional, originalmente baseada no Brasil e com ramificações na Argentina e Estados Unidos. Conhecida por organizar manifestações homofóbicas nos Estados Unidos, e por publicar anúncios pagos pedindo às pessoas que se “unam à Cruzada” de “resistência consciente” frente à “revolução moral homossexual”.
Diferente dos ativistas gays que recebem MUITO dinheiro do governo para suas muitas atividades, eu não recebo recurso algum do governo, nem de outras entidades. O que ganho é usado para sustentar minha família, com nossos quatro filhos pequenos. Mas se os ativistas, que nem família têm para sustentar, precisam de apoio, imagine só minha situação.
É claro que no caso dos ativistas homossexuais, o dinheiro que recebem na verdade não vem do governo, pois o governo nenhum dinheiro tem. O dinheiro vem de você. Vem do seu bolso.
O governo toma (rouba, assalta, mediante impostos iníquos) o seu dinheiro para entregar aos ativistas. Assim, quer queiramos ou não, somos forçados a contribuir para o movimento homossexual. O governo força o povo brasileiro a sustentar paradas gays e a doutrinação homossexual das crianças nas escolas.
Entretanto, graças a Deus meu blog não faz parte da rede de exploradores que vive à custa da pilhagem do povo mediante impostos.
Gasto muito tempo preparando e escrevendo artigos para postar neste blog. Meu blog e todas as suas mensagens são minha contribuição voluntária e meu sacrifício pessoal para ajudar a informar você.
Se desejar apoiar este trabalho de forma espiritual, ore pelo autor e seus esforços de escrever e divulgar artigos de esclarecimento. Ore contra as campanhas gays que visam isolar financeiramente a mim e minha família. Se eles tiverem êxito, nós como família — que já fomos obrigados a viver no exterior por causa de insanas leis e ameaças gays — não teremos condições de sobreviver. Por isso, ore. A oração é sempre a ajuda mais importante.
Se desejar contribuir financeiramente, deposite sua colaboração voluntária pelo Banco Itaú:
http://juliosevero.blogspot.com/2006/10/colaborando-com-este-blog.html
Para fazer uma contribuição pelo PayPal, confira o botão do PayPal no lado direito do meu blog.
Escrito por Julio Severo | 09 Setembro 2011
Versão em inglês deste artigo: International homosexual campaign against Julio Severo and other Christians
Em abaixo-assinado em inglês, português, espanhol e francês, ativistas gays dos EUA pretendem coletar 25 mil assinaturas para que PayPal não mais aceite doações dirigidas a Julio Severo e outros cristãos combatem a agenda gayzista.
A organização homossexual americana AllOut (Tudo fora do armário) está empreendendo uma campanha em massa, através do Facebook, Twitter, e-mails e sites com a finalidade de pressionar o PayPal a cancelar a conta de Julio Severo, Family Research Council, Peter LaBarbera e outros.
O PayPal é um serviço internacional usado por cristãos e não-cristãos para transações monetárias e doações. No caso dos ativistas gays, eles não precisam de doações voluntárias, pois sua agenda se alimenta de rapinagens, onde gordas verbas estatais são dadas a eles com o dinheiro que é arrancado dos bolsos dos trabalhadores que pagam impostos.
Em sua campanha, que começou nesta semana, AllOut disse:
DIGA AO PAYPAL: Acabe com o negócio do ódio
O PayPal estipula oficialmente que seus usuários “não podem usar o serviço PayPal para atividades que [...] promovem o ódio, a violência, a intolerância racial”, mas o PayPal acabou se convertendo no sistema de pagamento favorito de grupos extremistas anti-LGBT ao redor do mundo. O PayPal deve agir imediatamente para fechar estas contas e proibir toda página que promova o ódio anti-LGBT.
13.890 pessoas apoiam esta campanha. Ajude a gente a alcançar a 25.000’ assinaturas
Graças ao PayPal, enviar e receber dinheiro através de continentes e entre moedas nacionais é mais fácil do que nunca – mas o PayPal também é responsável por assegurar-se de que esta tecnologia não caia nas mãos erradas. Vários grupos extremistas, violentos e anti-LGBT estão usando o PayPal para arrecadar fundos a suas causas perigosas.
Promover “ódio, violência, [e] intolerância racial” não apenas é contra as regras do PayPal como também estes grupos de ódio prejudicam a marca e a credibilidade da companhia. Pedimos ao PayPal que se una à luta contra o ódio na internet e que feche imediatamente as contas de grupos extremistas anti-LGBT.
Dez páginas extremistas usam o serviço PayPal
Abiding Truth Ministries (Estados Unidos/Internacional) Grupo extremista que alega que “o partido Nazista era completamente controlado por homossexuais militares".
New Generation Ministries (Letônia/Internacional) Igreja extremista baseada na Letônia com sucursais em 15 outros países. Em um vídeo gravado durante uma manifestação anti-LGBT, o líder da igreja diz que “os homossexuais não são pessoas felizes nem espirituais, porque foram violados e abusados sexualmente na infância, o que não lhes dá o direito de violar outros!”
Noua Dreaptă (Romênia/Balcãs) Grupo ultra-nacionalista que foi vinculado ao planejamento de manifestações homofóbicas e ataques violentos em celebrações do Orgulho LGBT na Romênia e Moldávia.
Truth in Action Ministries (antigo Coral Ridge) (Estados Unidos) Igreja extremista que promove mentiras anti-LGBT tais como “os cristãos que creem na Bíblia não são bem-vindos no novo exército pansexual e travesti de Barney Frank”.
Dove World Outreach Ministries (Estados Unidos) A infame igreja de ódio “Queimem o Corão” cujo pastor predica que “a homossexualidade faz Deus vomitar”.
Last Days Watchman – site de Júlio Severo (Estados Unidos/Brasil) Líder brasileiro anti-LGBT e escritor/ideólogo que finalmente fugiu do Brasil depois que ativistas LGBT brasileiros o processaram judicialmente por incitamento ao ódio. Júlio Severo conta repetidamente a mentira de que 10% dos gays são pedófilos, e vai além dizendo que a maioria dos homens homossexuais “bebem urina, comem fezes e sofrem traumas retais com frequência” enquanto estão “bêbados, drogados ou participando de orgias”.
Faithful Word Baptist Church (Estados Unidos) Essa igreja de ódio, do pastor Steven L. Anderson, descreveu gays como “sodomitas” que “recrutam através da violação” e “recrutam através do assédio sexual”.
Family Research Institute (Estados Unidos) Conhecidos por dizer que gays são depredadores e pervertidos doentes que vitimam crianças.
Americans for Truth About Homosexuality (Estados Unidos) Este grupo alega que a homossexualidade é um “comportamento viciante letal”, uma prática “perigosa” que não é “normal nem benigna”.
American Society for the Defense of Tradition, Family and Property / Sociedade Americana em Defesa da Tradição, Família e Propriedade (Internacional) Organização extremista católica a nível internacional, originalmente baseada no Brasil e com ramificações na Argentina e Estados Unidos. Conhecida por organizar manifestações homofóbicas nos Estados Unidos, e por publicar anúncios pagos pedindo às pessoas que se “unam à Cruzada” de “resistência consciente” frente à “revolução moral homossexual”.
Diferente dos ativistas gays que recebem MUITO dinheiro do governo para suas muitas atividades, eu não recebo recurso algum do governo, nem de outras entidades. O que ganho é usado para sustentar minha família, com nossos quatro filhos pequenos. Mas se os ativistas, que nem família têm para sustentar, precisam de apoio, imagine só minha situação.
É claro que no caso dos ativistas homossexuais, o dinheiro que recebem na verdade não vem do governo, pois o governo nenhum dinheiro tem. O dinheiro vem de você. Vem do seu bolso.
O governo toma (rouba, assalta, mediante impostos iníquos) o seu dinheiro para entregar aos ativistas. Assim, quer queiramos ou não, somos forçados a contribuir para o movimento homossexual. O governo força o povo brasileiro a sustentar paradas gays e a doutrinação homossexual das crianças nas escolas.
Entretanto, graças a Deus meu blog não faz parte da rede de exploradores que vive à custa da pilhagem do povo mediante impostos.
Gasto muito tempo preparando e escrevendo artigos para postar neste blog. Meu blog e todas as suas mensagens são minha contribuição voluntária e meu sacrifício pessoal para ajudar a informar você.
Se desejar apoiar este trabalho de forma espiritual, ore pelo autor e seus esforços de escrever e divulgar artigos de esclarecimento. Ore contra as campanhas gays que visam isolar financeiramente a mim e minha família. Se eles tiverem êxito, nós como família — que já fomos obrigados a viver no exterior por causa de insanas leis e ameaças gays — não teremos condições de sobreviver. Por isso, ore. A oração é sempre a ajuda mais importante.
Se desejar contribuir financeiramente, deposite sua colaboração voluntária pelo Banco Itaú:
http://juliosevero.blogspot.com/2006/10/colaborando-com-este-blog.html
Para fazer uma contribuição pelo PayPal, confira o botão do PayPal no lado direito do meu blog.
Escrito por Julio Severo | 09 Setembro 2011
Versão em inglês deste artigo: International homosexual campaign against Julio Severo and other Christians
PETRÓLEO "ESCONDE" DÉFICIT EM DERIVADOS E OS TRÊS EMBUSTES DO "BRASIL MARAVILHA"
O Brasil encerrou os primeiros sete meses deste ano com um pequeno superávit na balança comercial do setor de petróleo, revertendo o déficit de US$ 632 milhões obtido em igual período de 2010.
O superávit de US$ 59 milhões foi obtido com ajuda das exportações do óleo bruto, porque o déficit na importação de derivados aumentou 22,6% em relação ao mesmo período do ano passado e chegou a US$ 3,73 bilhões, segundo dados organizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com base nas estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A importação de petróleo também cresceu, mas menos do que as vendas externas de óleo bruto.
Apesar do aumento nas exportações de derivados (US$ 5,74 bilhões de janeiro a julho contra US$ 4,03 bilhões do ano passado), a demanda interna por combustíveis - principalmente gasolina - e a escassez de refinarias em solo nacional pressionaram a busca pelos produtos fora do país.
Até julho, o Brasil importou US$ 9,48 bilhões em derivados, 33,7% mais do que no mesmo período de 2010. E a tendência é de alta: enquanto na média dos primeiros três meses do ano o país comprou US$ 955 milhões para abastecer o mercado, de maio a julho a demanda subiu para US$ 1,66 bilhão.
O petróleo também teve aumento expressivo, mas no sentido contrário. O superávit obtido até julho da balança do óleo bruto, de US$ 3,79 bilhões, representou aumento de 56,7% frente ao mesmo período do ano passado.
A quantidade de barris, junto com a valorização do preço no mercado internacional, contribuiu para o número favorável: o país exportou 1,01 milhão de barris a mais e importou 6,55 milhões a menos na mesma comparação.
A reversão do déficit, no entanto, esconde uma dependência cada vez maior de refinarias fora do país. O aumento da importação dos derivados do petróleo é reflexo do aquecimento do mercado interno, que apresenta alta na demanda por carros e passagens de avião - entre itens que exigem maior consumo de derivados -, mas também de eletrodomésticos como geladeira e fogão, segundo Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).
"Desde 2008, como resposta à crise, o governo incentiva o consumo de bens duráveis, que necessitam de combustível. Somos autossuficientes em petróleo, mas não conseguimos produzir nafta, diesel, querosene de avião e gasolina, porque faltam refinarias."
Nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a Petrobras, o consumo de gasolina no mercado doméstico cresceu 17% frente ao mesmo período de 2010. Outros combustíveis que passam por forte demanda, como querosene de avião e diesel, aumentaram 12,9% e 8,6% respectivamente.
A empresa brasileira tem planos de construção de quatro novas refinarias (Comperj, no Rio de Janeiro, Premium I, no Maranhão, Premium II, no Ceará, e Abreu e Lima, em Pernambuco) com a primeira com previsão de inauguração para o fim de 2013, e a última em 2017.
Com isso, a estimativa é que a produção diária de 2 milhões de barris de petróleo refinado aumente para 3,1 milhões. A última refinaria inaugurada no país foi a de Henrique Lage, em São José dos Campos (SP), em 1980. Até o início desse plano de expansão, a Petrobras acredita que a importação de derivados de petróleo vai aumentar e representar até 10% do total consumido no país. Hoje, a fatia estrangeira é de 5%.
Apesar de concordar com o cenário de maior pressão sobre a demanda de derivados, Fábio Silveira, sócio da RC Consultores, prevê uma participação maior das importações no consumo interno.
"A curva vai se acelerar pelo menos até o fim de 2013, pois não podemos refinar mais petróleo e a safra de etanol não deve aumentar substancialmente. Para este ano e 2012, esquece. Teremos que seguir importando e não vejo a fatia parando em 10%, pois os próximos dois anos serão de forte demanda por gasolina."
Até abril do próximo ano, outro fator que vai provocar o aumento na importação de derivados é a decisão do governo de reduzir a participação de álcool anidro na gasolina de 25% para 20%.
Rodrigo Pedroso | Valor Econômico
O superávit de US$ 59 milhões foi obtido com ajuda das exportações do óleo bruto, porque o déficit na importação de derivados aumentou 22,6% em relação ao mesmo período do ano passado e chegou a US$ 3,73 bilhões, segundo dados organizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com base nas estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A importação de petróleo também cresceu, mas menos do que as vendas externas de óleo bruto.
Apesar do aumento nas exportações de derivados (US$ 5,74 bilhões de janeiro a julho contra US$ 4,03 bilhões do ano passado), a demanda interna por combustíveis - principalmente gasolina - e a escassez de refinarias em solo nacional pressionaram a busca pelos produtos fora do país.
Até julho, o Brasil importou US$ 9,48 bilhões em derivados, 33,7% mais do que no mesmo período de 2010. E a tendência é de alta: enquanto na média dos primeiros três meses do ano o país comprou US$ 955 milhões para abastecer o mercado, de maio a julho a demanda subiu para US$ 1,66 bilhão.
O petróleo também teve aumento expressivo, mas no sentido contrário. O superávit obtido até julho da balança do óleo bruto, de US$ 3,79 bilhões, representou aumento de 56,7% frente ao mesmo período do ano passado.
A quantidade de barris, junto com a valorização do preço no mercado internacional, contribuiu para o número favorável: o país exportou 1,01 milhão de barris a mais e importou 6,55 milhões a menos na mesma comparação.
A reversão do déficit, no entanto, esconde uma dependência cada vez maior de refinarias fora do país. O aumento da importação dos derivados do petróleo é reflexo do aquecimento do mercado interno, que apresenta alta na demanda por carros e passagens de avião - entre itens que exigem maior consumo de derivados -, mas também de eletrodomésticos como geladeira e fogão, segundo Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).
"Desde 2008, como resposta à crise, o governo incentiva o consumo de bens duráveis, que necessitam de combustível. Somos autossuficientes em petróleo, mas não conseguimos produzir nafta, diesel, querosene de avião e gasolina, porque faltam refinarias."
Nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a Petrobras, o consumo de gasolina no mercado doméstico cresceu 17% frente ao mesmo período de 2010. Outros combustíveis que passam por forte demanda, como querosene de avião e diesel, aumentaram 12,9% e 8,6% respectivamente.
A empresa brasileira tem planos de construção de quatro novas refinarias (Comperj, no Rio de Janeiro, Premium I, no Maranhão, Premium II, no Ceará, e Abreu e Lima, em Pernambuco) com a primeira com previsão de inauguração para o fim de 2013, e a última em 2017.
Com isso, a estimativa é que a produção diária de 2 milhões de barris de petróleo refinado aumente para 3,1 milhões. A última refinaria inaugurada no país foi a de Henrique Lage, em São José dos Campos (SP), em 1980. Até o início desse plano de expansão, a Petrobras acredita que a importação de derivados de petróleo vai aumentar e representar até 10% do total consumido no país. Hoje, a fatia estrangeira é de 5%.
Apesar de concordar com o cenário de maior pressão sobre a demanda de derivados, Fábio Silveira, sócio da RC Consultores, prevê uma participação maior das importações no consumo interno.
"A curva vai se acelerar pelo menos até o fim de 2013, pois não podemos refinar mais petróleo e a safra de etanol não deve aumentar substancialmente. Para este ano e 2012, esquece. Teremos que seguir importando e não vejo a fatia parando em 10%, pois os próximos dois anos serão de forte demanda por gasolina."
Até abril do próximo ano, outro fator que vai provocar o aumento na importação de derivados é a decisão do governo de reduzir a participação de álcool anidro na gasolina de 25% para 20%.
Rodrigo Pedroso | Valor Econômico
A CEGUEIRA MIDIÁTICA
Pra cima com a viga, moçada! Vocês são os melhores repórteres e os melhores analistas de seu próprio tempo.
É incrível!
A ausência de bandeiras vermelhas nos protestos contra a corrupção deixou alguns analistas desorientados. É notória a má vontade com que tratam o movimento, como se ele já nascesse marcado pela suspeição.
Afinal, se as tais bandeiras não estão lá para assegurar que aqueles que se manifestam, ainda que possam ser um tanto equivocados, são pessoas de bem, logo surge a suspeita de que tudo não passe de um desses “moralismos” da tão odiada — por alguns colunistas de jornal — classe média, que é quem compra… jornal (ainda que na versão eletrônica). Esses caras adoram escarrar na boca daqueles que os beijam… A impressão que dá é que não podem levar a sério gente que os lê — é uma variante do marxismo da linha grouchista…
Já demonizaram um movimento uma vez, o tal “Cansei”, que protestava contra a corrupção, os desmandos e a incompetência. A alegação é que havia no meio alguns ricos e colunáveis… Segundo entendi, ricos e colunáveis podem se filiar ao PT, e os há aos montes, mas não protestar contra o PT. Uma atitude é “progressista” e encanta; a outra, reacionária. Agora, há uma certa ansiedade para saber quem está indo às ruas. A atitude é de prudência. Nada que possa ser confundido com apoio! Nunca! O maior temor da esquerda é se sentir superada por algum movimento fora de seu controle.
Fico, realmente, muito impressionado. QUEREM, COM UMA CURIOSIDADE SOCIOLÓGICA QUASE POLICIAL, SABER QUEM SÃO ESTAS PESSOAS QUE ESTÃO INDO ÀS RUAS, MAS NÃO QUEREM SABER POR QUE ELAS ESTÃO INDO ÀS RUAS.
A razão da suspicaz hesitação e da pergunta errada é uma só: caso não considerem os manifestantes “progressistas” o bastante, então os motivos deixam de ser importantes. Essa gente pode conviver com corruptos, mas jamais com “direitistas” ou com quem não tem os teores mínimos exigidos de esquerdismo.
Isso tem história. Indivíduos que não pertençam a uma das corporações de ofício da sociedade da reclamação e da mobilização simplesmente NÃO EXISTEM! Ora, não foi esse escriba que lembrou aqui dia desses que um dos países do mundo que mais torturam presos comuns — O BRASIL! — já torrou quase R$ 5 bilhões para indenizar vítimas (bem poucas) e supostas (a esmagadora maioria) vítimas da ditadura? Usei, então, a expressão “presos sem pedigree”. É isto: o Brasil é um país livre da tortura de presos com pedigree. Quem liga para os outros? No fundo, esses “humanistas” não dão a menor pelota se um ser humano está ou não sendo seviciado. Eles não aceitam é a tortura de seus aliados. Não aceitam é que se torturem as pessoas erradas…
Algo similar se vê agora com os protestos contra a corrupção. Faltaram o pedigree esquerdista — as bandeiras vermelhas — e a tal pauta de libertação dos oprimidos de manual. Parece-lhes insuportável que pagadores de impostos tenham a audácia de se manifestar. Em vez de gritar em nome da “igualdade” — afinal, quem é contra ela? —, cobram o cumprimento da lei; em vez de exigir privilégios sob o pretexto de compensações históricas, exigem, esta sim, igualdade perante a lei. Não! isso lhes parece suspeito demais!
Recomendo àqueles que estão dispostos a levar adiante a sua indignação que não se deixem intimidar pela patrulha, que resistam à onda de desqualificação, que dêem uma solene banana para os esbirros do oficialismo. As televisões praticamente esconderam a grande manifestação de Brasília, e os filmes do protesto, no entanto, já se multiplicaram aos milhares na rede. Hoje em dia, decretos de invisibilidade perderam a eficácia.
Pra cima com a viga, moçada! Vocês são os melhores repórteres e os melhores analistas de seu próprio tempo.
Por Reinaldo Azevedo
É incrível!
A ausência de bandeiras vermelhas nos protestos contra a corrupção deixou alguns analistas desorientados. É notória a má vontade com que tratam o movimento, como se ele já nascesse marcado pela suspeição.
Afinal, se as tais bandeiras não estão lá para assegurar que aqueles que se manifestam, ainda que possam ser um tanto equivocados, são pessoas de bem, logo surge a suspeita de que tudo não passe de um desses “moralismos” da tão odiada — por alguns colunistas de jornal — classe média, que é quem compra… jornal (ainda que na versão eletrônica). Esses caras adoram escarrar na boca daqueles que os beijam… A impressão que dá é que não podem levar a sério gente que os lê — é uma variante do marxismo da linha grouchista…
Já demonizaram um movimento uma vez, o tal “Cansei”, que protestava contra a corrupção, os desmandos e a incompetência. A alegação é que havia no meio alguns ricos e colunáveis… Segundo entendi, ricos e colunáveis podem se filiar ao PT, e os há aos montes, mas não protestar contra o PT. Uma atitude é “progressista” e encanta; a outra, reacionária. Agora, há uma certa ansiedade para saber quem está indo às ruas. A atitude é de prudência. Nada que possa ser confundido com apoio! Nunca! O maior temor da esquerda é se sentir superada por algum movimento fora de seu controle.
Fico, realmente, muito impressionado. QUEREM, COM UMA CURIOSIDADE SOCIOLÓGICA QUASE POLICIAL, SABER QUEM SÃO ESTAS PESSOAS QUE ESTÃO INDO ÀS RUAS, MAS NÃO QUEREM SABER POR QUE ELAS ESTÃO INDO ÀS RUAS.
A razão da suspicaz hesitação e da pergunta errada é uma só: caso não considerem os manifestantes “progressistas” o bastante, então os motivos deixam de ser importantes. Essa gente pode conviver com corruptos, mas jamais com “direitistas” ou com quem não tem os teores mínimos exigidos de esquerdismo.
Isso tem história. Indivíduos que não pertençam a uma das corporações de ofício da sociedade da reclamação e da mobilização simplesmente NÃO EXISTEM! Ora, não foi esse escriba que lembrou aqui dia desses que um dos países do mundo que mais torturam presos comuns — O BRASIL! — já torrou quase R$ 5 bilhões para indenizar vítimas (bem poucas) e supostas (a esmagadora maioria) vítimas da ditadura? Usei, então, a expressão “presos sem pedigree”. É isto: o Brasil é um país livre da tortura de presos com pedigree. Quem liga para os outros? No fundo, esses “humanistas” não dão a menor pelota se um ser humano está ou não sendo seviciado. Eles não aceitam é a tortura de seus aliados. Não aceitam é que se torturem as pessoas erradas…
Algo similar se vê agora com os protestos contra a corrupção. Faltaram o pedigree esquerdista — as bandeiras vermelhas — e a tal pauta de libertação dos oprimidos de manual. Parece-lhes insuportável que pagadores de impostos tenham a audácia de se manifestar. Em vez de gritar em nome da “igualdade” — afinal, quem é contra ela? —, cobram o cumprimento da lei; em vez de exigir privilégios sob o pretexto de compensações históricas, exigem, esta sim, igualdade perante a lei. Não! isso lhes parece suspeito demais!
Recomendo àqueles que estão dispostos a levar adiante a sua indignação que não se deixem intimidar pela patrulha, que resistam à onda de desqualificação, que dêem uma solene banana para os esbirros do oficialismo. As televisões praticamente esconderam a grande manifestação de Brasília, e os filmes do protesto, no entanto, já se multiplicaram aos milhares na rede. Hoje em dia, decretos de invisibilidade perderam a eficácia.
Pra cima com a viga, moçada! Vocês são os melhores repórteres e os melhores analistas de seu próprio tempo.
Por Reinaldo Azevedo
CADEIA NELES
Lula foi o primeiro a criar um fosso entre os ricos do Sul e os pobres do Nordeste, com o único objetivo de delimitar o seu feudo eleitoral. O que Dilma está pretendendo fazer apenas torna a estratégia mais sofisticada, escondendo de parte do Brasil as benesses que serão dadas a determinadas regiões.
Isto sim, é uma grave ameaça à unidade nacional, pois não há assunto que saia da boca de um presidente da república que não seja de interesse de todo o país, seja para informação, seja para fiscalização.
Serão ampliadas as redes de rádio e TV que o governo convoca algumas vezes por ano, como aquela da semana passada em que Dilma Rousseff falou sobre economia e corrupção no Brasil. A cúpula da comunicação do Planalto decidiu que, já a partir de 2012, serão formadas também redes regionais.
Uma só para o Nordeste ou outra apenas para a Região Sul. Dependendo da ocasião, a segmentação será ainda maior. Em casos específicos, como uma tragédia natural em determinada cidade, poderão ser formadas até cadeias de rádio e TV transmitidas para um único estado ou região atingida.
Foco em utilidade pública é mesmo o que se espera da comunicação oficial.
(Do Blog de Lauro Jardim)
Isto sim, é uma grave ameaça à unidade nacional, pois não há assunto que saia da boca de um presidente da república que não seja de interesse de todo o país, seja para informação, seja para fiscalização.
Serão ampliadas as redes de rádio e TV que o governo convoca algumas vezes por ano, como aquela da semana passada em que Dilma Rousseff falou sobre economia e corrupção no Brasil. A cúpula da comunicação do Planalto decidiu que, já a partir de 2012, serão formadas também redes regionais.
Uma só para o Nordeste ou outra apenas para a Região Sul. Dependendo da ocasião, a segmentação será ainda maior. Em casos específicos, como uma tragédia natural em determinada cidade, poderão ser formadas até cadeias de rádio e TV transmitidas para um único estado ou região atingida.
Foco em utilidade pública é mesmo o que se espera da comunicação oficial.
(Do Blog de Lauro Jardim)
A VERDADE SEGUNDO O PT
O Congresso Nacional do PT, em Brasília, apontou o grande problema do país no momento: a imprensa.
Faz sentido. Se não fosse a imprensa, não haveria necessidade de faxina. A sujeira estaria muito bem acomodada debaixo do tapete, que a toda hora é levantado por esses agentes sádicos da mídia burguesa.
A resolução aprovada pelo partido é bem clara:
“O PT deve repelir com firmeza as manobras da mídia conservadora e da oposição de promover uma espécie de criminalização generalizada da conduta da base de sustentação do governo.”
Fora a criminalização do português (“manobras de promover”), é isso aí.
Os companheiros do PR, por exemplo, estavam em paz no Dnit, superfaturando suas obras sem incomodar ninguém, quando veio a mídia criminalizá-los.
O companheiro ex-ministro da Agricultura, fiel aliado do PMDB, também estava na dele, “utilizando como carona” jatinhos de empresários do setor. Se a imprensa não viesse criminalizá-lo, ele ainda estaria no cargo, voando cada vez mais alto.
Foi a mídia também quem criminalizou os companheiros Palocci e Erenice, atrapalhando suas taxas de sucesso no balcão do palácio.
Por que a imprensa burguesa insiste em torpedear essa rede solidária que sustenta o governo popular?
Só pode ser inveja.
Seja o que for, isso não vai ficar assim. O PT decidiu retomar sua proposta de regulação da mídia – decisão imediatamente encampada por dois ministros de Dilma. Agora vai.
Está de novo em cartaz o jeitinho petista de fazer a verdade chegar ao povo. Sem intermediários.
Dilma defendia a plenos pulmões a autonomia do Banco Central. Nos bastidores, deu uma canelada na taxa de juros e acabou com 18 anos de soberania técnica. Esses técnicos não entendem nada de juros populares.
Na comunicação também há de ser assim. Em público, vivas à liberdade de imprensa. Nos bastidores, até mordaça contrabandeada na lei de direitos humanos já se tentou.
Agora, surge mais uma investida pela “democratização dos meios de comunicação”. Ouçam uma das justificativas do PT:
“Os políticos corruptos agem cada vez mais corruptamente. A opinião pública, instruída pela cantilena liberal, conforma-se ceticamente.”
Basta ver os sorrisos radiantes de Delúbio e Dirceu no congresso do PT para imaginar o que vem por aí.
Guilherme Fiuza
O PROBLEMA DA CORRUPÇÃO ESTATAL
Artigos - Governo do PT
Não reconheço no Estado sacralidade alguma que torne os crimes contra ele mais sérios do que crimes contra pessoas. Isso é estrabismo existencial. O Estado não é o substituto de Deus.
No último dia 7 de setembro tivemos um relativamente vigoroso movimento contra a corrupção no Estado, especificamente aquela envolvendo o dinheiro público (há outras, muitas outras. Quem lida com fiscais do Estado sabe do que eu estou falando). Vi que entusiasmou muita gente, mas não a mim. O movimento na verdade me levou a meditar sobre a importância do combate à corrupção estatal. O mínimo que posso dizer é que manifestações dessa natureza são inócuas, pois as multidões em marcha não têm como mobilizar o aparelho repressivo do Estado para além do que ele se mobiliza automaticamente. E o faz seletivamente: os alvos são sempre ou adversários políticos do partido governante ou a parte da base aliada que costuma se rebelar contra os caprichos da presidente.
O primeiro ponto é que a corrupção estatal é sintoma de uma doença maior, que se encontra latente em toda gente, em cada indivíduo. O Estado será mais corrupto quanto mais a população escolher gente corrupta para governar e é isso que tem sido feito. O PT e seus aliados são os piores no poder, a gente mais degenerada que poderia ser escolhida enquanto governante. A população eleitora vota nos piores para o poder alegremente, na expectativa não de que venham a fazer um bom governo – intuitivamente os eleitores sabem não ser possível ter bom governo com gente no naipe de Lula e de Dilma Rousseff – mas porque sempre almeja um benefício pessoal, mais das vezes descasado do bem comum. É o caso típico dos funcionários públicos, que sabem que o PT vai gerar mais vagas de emprego público e vai dar mais aumentos de salário, enquanto um governante sério faria precisamente o oposto.
O mesmo pode ser dito dos aposentados, vastas legiões de eleitores que sabem que o PT não mexerá na sua renda, quando o tempo exige que sua renda seja minorada. Assim também os portadores de bolsa-qualquer-coisa. E mais ainda os recebedores de salário mínimo, com aumento cavalar já previsto para 2012, ano eleitoral. Essa corrupção miúda, salário mínimo, não mobiliza e não sensibiliza ninguém.
Vemos então que a corrupção que explode com o Tesouro público nasce muito antes no coração dos anseios particularistas das ambições miúdas. Por um punhado de dinheiro vende-se não apenas o voto, o apoio político, a mobilização: vende-se a alma. Foi isso que levou Lula ao poder, que levou Hitler ao poder. O discurso populista encontra terreno fértil na alma de cada eleitor corrompido. Não é possível que o bem comum seja perseguido pelo Estado sem que ele contrarie frontalmente os interesses particularistas que os eleitores dos piores no poder desejam manter.
Portanto, é inútil mobilizações de marcha contra a corrupção, pois muitos dos marchadores não passam de hipócritas que acreditam que seja possível construir um governo sadio sem que os egoísmos particularistas sejam abandonados. O maior de todos os egoísmos é a politização de tudo, que peleja para que benefícios particularistas sejam sacramentados na forma de lei. O sistema jurídico brasileiro hoje foi transformado numa gigantesca fábrica de privilégios. É a quintessência da corrupção. Tudo legal, tudo “direito” conquistado.
Eu até escrevi um artigo quando apareceu o movimento “Cansei” (Idiotas cansados), que desapareceu sem deixar vestígios. Obviamente que o movimento atual é da mesma natureza e desaparecerá como o carnaval em uma quarta feira de cinzas.
Há ainda uma razão pela qual eu descreio dessas marchas contra a corrupção, como descri das marchas pela paz e outras assemelhadas. Teve gente que andou propondo até que atos de corrupção sejam tidos como crime hediondo, elevando-o acima de crimes muito mais graves.
Ora, eu considero o roubo de uma galinha no quintal de um vizinho um crime mais severo do que o desfalque milionário no Tesouro. Porque a galinha é de alguém mais pobre e do nome do proprietário eu sei. O Tesouro é um coletivo anônimo e dinheiro do Tesouro não é de ninguém, ou melhor, é da burocracia estatal e da classe política. Analisado melhor, roubar a burocracia e a classe política, mormente quanto o ladrão é um deles, é irrelevante para a população em geral, embora enraiveça aqueles da “categoria” que se queixam não do crime, mas do fato de terem ficado de fora do seu butim.
Não reconheço no Estado sacralidade alguma que torne os crimes contra ele mais sérios do que crimes contra pessoas. Isso é estrabismo existencial. O Estado não é o substituto de Deus. É, propriamente, o seu oposto, o representante das forças demoníacas. Aqueles que julgam diferente disso não sabem o que é o Estado. De minha parte, penso que o melhor que faríamos é lutar, até mesmo com passeatas, para reduzir o Estado, sua tributação, seu funcionalismo, seus clientes.
Essa é minha luta, para isso labuto noite e dia. Infelizmente, vejo-me sozinho como um Dom Quixote. Aliás, bom lembrar aqui do herói manchego: Dom Quixote lutou para libertar os galeotes, pois El Rey não deveria aprisionar criaturas que Deus pôs no mundo para a liberdade, muito ao contrário. A hipertrofia do Estado tem tido como conseqüência apavorante – terrificante – a hipertrofia das prisões. Se alguém rouba o Estado está ajudando a enfraquecê-lo, o que é algo de bom em si. Minha luta é por melhorar os eleitores, que essa gente da política e da burocracia já vendeu a alma ao diabo há muito tempo.
Escrito por Nivaldo Cordeiro, em 09 Setembro 2011
Não reconheço no Estado sacralidade alguma que torne os crimes contra ele mais sérios do que crimes contra pessoas. Isso é estrabismo existencial. O Estado não é o substituto de Deus.
No último dia 7 de setembro tivemos um relativamente vigoroso movimento contra a corrupção no Estado, especificamente aquela envolvendo o dinheiro público (há outras, muitas outras. Quem lida com fiscais do Estado sabe do que eu estou falando). Vi que entusiasmou muita gente, mas não a mim. O movimento na verdade me levou a meditar sobre a importância do combate à corrupção estatal. O mínimo que posso dizer é que manifestações dessa natureza são inócuas, pois as multidões em marcha não têm como mobilizar o aparelho repressivo do Estado para além do que ele se mobiliza automaticamente. E o faz seletivamente: os alvos são sempre ou adversários políticos do partido governante ou a parte da base aliada que costuma se rebelar contra os caprichos da presidente.
O primeiro ponto é que a corrupção estatal é sintoma de uma doença maior, que se encontra latente em toda gente, em cada indivíduo. O Estado será mais corrupto quanto mais a população escolher gente corrupta para governar e é isso que tem sido feito. O PT e seus aliados são os piores no poder, a gente mais degenerada que poderia ser escolhida enquanto governante. A população eleitora vota nos piores para o poder alegremente, na expectativa não de que venham a fazer um bom governo – intuitivamente os eleitores sabem não ser possível ter bom governo com gente no naipe de Lula e de Dilma Rousseff – mas porque sempre almeja um benefício pessoal, mais das vezes descasado do bem comum. É o caso típico dos funcionários públicos, que sabem que o PT vai gerar mais vagas de emprego público e vai dar mais aumentos de salário, enquanto um governante sério faria precisamente o oposto.
O mesmo pode ser dito dos aposentados, vastas legiões de eleitores que sabem que o PT não mexerá na sua renda, quando o tempo exige que sua renda seja minorada. Assim também os portadores de bolsa-qualquer-coisa. E mais ainda os recebedores de salário mínimo, com aumento cavalar já previsto para 2012, ano eleitoral. Essa corrupção miúda, salário mínimo, não mobiliza e não sensibiliza ninguém.
Vemos então que a corrupção que explode com o Tesouro público nasce muito antes no coração dos anseios particularistas das ambições miúdas. Por um punhado de dinheiro vende-se não apenas o voto, o apoio político, a mobilização: vende-se a alma. Foi isso que levou Lula ao poder, que levou Hitler ao poder. O discurso populista encontra terreno fértil na alma de cada eleitor corrompido. Não é possível que o bem comum seja perseguido pelo Estado sem que ele contrarie frontalmente os interesses particularistas que os eleitores dos piores no poder desejam manter.
Portanto, é inútil mobilizações de marcha contra a corrupção, pois muitos dos marchadores não passam de hipócritas que acreditam que seja possível construir um governo sadio sem que os egoísmos particularistas sejam abandonados. O maior de todos os egoísmos é a politização de tudo, que peleja para que benefícios particularistas sejam sacramentados na forma de lei. O sistema jurídico brasileiro hoje foi transformado numa gigantesca fábrica de privilégios. É a quintessência da corrupção. Tudo legal, tudo “direito” conquistado.
Eu até escrevi um artigo quando apareceu o movimento “Cansei” (Idiotas cansados), que desapareceu sem deixar vestígios. Obviamente que o movimento atual é da mesma natureza e desaparecerá como o carnaval em uma quarta feira de cinzas.
Há ainda uma razão pela qual eu descreio dessas marchas contra a corrupção, como descri das marchas pela paz e outras assemelhadas. Teve gente que andou propondo até que atos de corrupção sejam tidos como crime hediondo, elevando-o acima de crimes muito mais graves.
Ora, eu considero o roubo de uma galinha no quintal de um vizinho um crime mais severo do que o desfalque milionário no Tesouro. Porque a galinha é de alguém mais pobre e do nome do proprietário eu sei. O Tesouro é um coletivo anônimo e dinheiro do Tesouro não é de ninguém, ou melhor, é da burocracia estatal e da classe política. Analisado melhor, roubar a burocracia e a classe política, mormente quanto o ladrão é um deles, é irrelevante para a população em geral, embora enraiveça aqueles da “categoria” que se queixam não do crime, mas do fato de terem ficado de fora do seu butim.
Não reconheço no Estado sacralidade alguma que torne os crimes contra ele mais sérios do que crimes contra pessoas. Isso é estrabismo existencial. O Estado não é o substituto de Deus. É, propriamente, o seu oposto, o representante das forças demoníacas. Aqueles que julgam diferente disso não sabem o que é o Estado. De minha parte, penso que o melhor que faríamos é lutar, até mesmo com passeatas, para reduzir o Estado, sua tributação, seu funcionalismo, seus clientes.
Essa é minha luta, para isso labuto noite e dia. Infelizmente, vejo-me sozinho como um Dom Quixote. Aliás, bom lembrar aqui do herói manchego: Dom Quixote lutou para libertar os galeotes, pois El Rey não deveria aprisionar criaturas que Deus pôs no mundo para a liberdade, muito ao contrário. A hipertrofia do Estado tem tido como conseqüência apavorante – terrificante – a hipertrofia das prisões. Se alguém rouba o Estado está ajudando a enfraquecê-lo, o que é algo de bom em si. Minha luta é por melhorar os eleitores, que essa gente da política e da burocracia já vendeu a alma ao diabo há muito tempo.
Escrito por Nivaldo Cordeiro, em 09 Setembro 2011
ESPERANÇAS FALIDAS
Escrito por Guillermo Fiallos A. | 09 Setembro 2011
Internacional - América Latina
Nota da tradutora: Eis aqui um artigo magnífico de um cidadão de Honduras que poderia muito bem estar se referindo ao Brasil.
De uma maneira ou de outra, todos os que vivemos nesta pátria tão convulsionada estamos expostos a altíssimos níveis de ansiedade, stress e impotência, sob as imensas nuvens negras com as quais amanhecemos e anoitecemos.
Nestas semanas temos lido e ouvido, insistentemente, acerca do termo falido. Fala-se que Honduras é um Estado falido, que o governo é falido, que a cidadania está falida, enfim, uma cadeia de falhas que me permitiram acrescentar mais uma ao elo: esperanças falidas.
De uma maneira estrepitosa temos contemplado como nos últimos anos muitas de nossas esperanças se esfumaram até se converter em falidas. A morte e o narcotráfico cavalgam dia e noite por todo o território nacional. Como nunca, contemplamos crimes horrendos que, por já serem tão comuns, nos insensibilizou e os adotamos, infelizmente, como parte natural e cotidiana da realidade.
A falta de emprego é o passaporte para que já não só jovens e camponeses, mas também adultos mais velhos e profissionais, estejam abandonando o país em busca de um futuro mais promissor e esperançoso do que se pode ter aqui. Que pena que compatriotas continuem brincando com o destino pela miopia, ambição e o egoísmo de nossos pseudo-dirigentes!
Por qualquer lente que se olhe, nota-se o caos no qual estamos afundados. O sistema educacional público é uma fogueira desde há anos, onde a única coisa que soma no mesmo é a perda irrecuperável de aulas. Infortunadas crianças e jovens alunos! Espera-lhes um futuro torrencial, onde não terão oportunidades mínimas pois não aprenderam nada: seu conhecimento é paupérrimo, nunca lhes ensinaram como desenvolver destrezas e jamais lhes transmitiram valores, já que, antes, se lhes alentou a formar turbas de rua que destroem tudo em sua passagem.
Do mesmo modo, a saúde pública encontra-se em estado de calamidade. Não há remédios, material nem equipamentos cirúrgicos... é tanta a demanda que pouco se pode fazer pelas longas filas de necessitados e doentes.
O mais demolidor de todas estas sombras que turvam o horizonte, é a atitude irresponsável e patética que a Klasse Polítika continua predicando. Esta não amadureceu em absoluto, nem aprendeu um milésimo com o passado recente no qual quase se enterra a República. Convocam as pessoas para escutá-la, quando a gritos expressaram suas carências. Para que falar tanto se os estômagos não podem continuar esperando? Para que estar em reuniões bizantinas, se o que se deseja é viver em paz e não morrer a cada dia?
Necessita-se de trabalho, educação, saúde, moradia, segurança para avançar e não para retroceder.
Não é com constituintes nem com documentos promulgados por indivíduos que acreditam ser semi-deuses, que se iluminará e resolverá o caminho. As palavras, os discursos, os grandes eventos são parte de um marketing que ficou como imagem congelada nos espelhos, pois não produziram os resultados esperados. Quem vai querer investir num país com a insegurança jurídica e física na qual se vive? Como operarão empresas que gerem riqueza, se nem sequer respeita-se a Constituição da República nem a divisão de poderes?
Já estão ficando até sem valores os que devem ser o reflexo ideal para as diversas gerações. Pratica-se de forma cínica a traição e a deslealdade. Corta-se com a guilhotina da infâmia a cabeça daqueles que nas horas boas e, sobretudo, nas más, foram nossos sinceros amigos. Estabelecem-se laços de amizade com outros que não nos deixaram nada, e que nem sequer sabem como se pronuncia o nome do nosso solo.
As esperanças das classes média e baixa já estão falidas. Não se vê a saída por nenhuma esquina. Tudo está contaminado a tal ponto, que a Klasse Polítika se imiscuiu em todos os ambientes públicos e privados, chegando inclusive a dobrar até os intelectuais e a academia, que se vêem intimidados pelas diretrizes da corrupção.
Esperanças falidas quando se comprova que cada vez mais se distancia a estrela que nos orientará para sair da pobreza, pois o gasto público aumentou, a burocracia cresce aceleradamente com a criação de secretarias de Estado decorativas e de escassa incidência no âmbito nacional. Ademais, as viagens burocráticas improdutivas com numerosas comitivas a nações estrangeiras, deixam que a imaginação comece a navegar.
Esperanças falidas ao descumprir com um povo que, com valentia, ante ameaças e intimidação, saiu um inseguro domingo de novembro de anos atrás, a exercer o sufrágio maciçamente para continuar vivendo em democracia.
Esperanças falidas quando os cidadãos honrados e íntegros contemplam estupefatos como se alenta e venera desde o poder público os delinqüentes de colarinho branco, os anarquistas e virulentos que encarnam a força bruta, e os vende-pátria de ontem e de hoje, ao oferecer-lhes todo tipo de honrarias, concessões e estímulos de protagonismo. Premia-se-os por haver tratado de destruir a nação!
Sentimo-nos sem rumo, sem bússola e respira-se, em geral, uma sensação estranha de certeza de que nos encaminhamos ao despenhadeiro, à agonia pátria, pois tudo indica que naquele governo hondurenho lacaio do imperador sul-americano, não se extirpou definitivamente o câncer que circulava pelas células da República.
As únicas duas esperanças que não estão falidas são a capacidade de resposta de uma sociedade que nestes momentos, inexplicavelmente, brilha desarticulada e temerosa. A outra é a fé em Deus, esse Deus que nunca nos abandonou e que sempre estará com Honduras até o fim dos tempos.
Escrito por Guillermo Fiallos A. 09 Setembro 2011
Tradução: Graça Salgueiro
Internacional - América Latina
Nota da tradutora: Eis aqui um artigo magnífico de um cidadão de Honduras que poderia muito bem estar se referindo ao Brasil.
De uma maneira ou de outra, todos os que vivemos nesta pátria tão convulsionada estamos expostos a altíssimos níveis de ansiedade, stress e impotência, sob as imensas nuvens negras com as quais amanhecemos e anoitecemos.
Nestas semanas temos lido e ouvido, insistentemente, acerca do termo falido. Fala-se que Honduras é um Estado falido, que o governo é falido, que a cidadania está falida, enfim, uma cadeia de falhas que me permitiram acrescentar mais uma ao elo: esperanças falidas.
De uma maneira estrepitosa temos contemplado como nos últimos anos muitas de nossas esperanças se esfumaram até se converter em falidas. A morte e o narcotráfico cavalgam dia e noite por todo o território nacional. Como nunca, contemplamos crimes horrendos que, por já serem tão comuns, nos insensibilizou e os adotamos, infelizmente, como parte natural e cotidiana da realidade.
A falta de emprego é o passaporte para que já não só jovens e camponeses, mas também adultos mais velhos e profissionais, estejam abandonando o país em busca de um futuro mais promissor e esperançoso do que se pode ter aqui. Que pena que compatriotas continuem brincando com o destino pela miopia, ambição e o egoísmo de nossos pseudo-dirigentes!
Por qualquer lente que se olhe, nota-se o caos no qual estamos afundados. O sistema educacional público é uma fogueira desde há anos, onde a única coisa que soma no mesmo é a perda irrecuperável de aulas. Infortunadas crianças e jovens alunos! Espera-lhes um futuro torrencial, onde não terão oportunidades mínimas pois não aprenderam nada: seu conhecimento é paupérrimo, nunca lhes ensinaram como desenvolver destrezas e jamais lhes transmitiram valores, já que, antes, se lhes alentou a formar turbas de rua que destroem tudo em sua passagem.
Do mesmo modo, a saúde pública encontra-se em estado de calamidade. Não há remédios, material nem equipamentos cirúrgicos... é tanta a demanda que pouco se pode fazer pelas longas filas de necessitados e doentes.
O mais demolidor de todas estas sombras que turvam o horizonte, é a atitude irresponsável e patética que a Klasse Polítika continua predicando. Esta não amadureceu em absoluto, nem aprendeu um milésimo com o passado recente no qual quase se enterra a República. Convocam as pessoas para escutá-la, quando a gritos expressaram suas carências. Para que falar tanto se os estômagos não podem continuar esperando? Para que estar em reuniões bizantinas, se o que se deseja é viver em paz e não morrer a cada dia?
Necessita-se de trabalho, educação, saúde, moradia, segurança para avançar e não para retroceder.
Não é com constituintes nem com documentos promulgados por indivíduos que acreditam ser semi-deuses, que se iluminará e resolverá o caminho. As palavras, os discursos, os grandes eventos são parte de um marketing que ficou como imagem congelada nos espelhos, pois não produziram os resultados esperados. Quem vai querer investir num país com a insegurança jurídica e física na qual se vive? Como operarão empresas que gerem riqueza, se nem sequer respeita-se a Constituição da República nem a divisão de poderes?
Já estão ficando até sem valores os que devem ser o reflexo ideal para as diversas gerações. Pratica-se de forma cínica a traição e a deslealdade. Corta-se com a guilhotina da infâmia a cabeça daqueles que nas horas boas e, sobretudo, nas más, foram nossos sinceros amigos. Estabelecem-se laços de amizade com outros que não nos deixaram nada, e que nem sequer sabem como se pronuncia o nome do nosso solo.
As esperanças das classes média e baixa já estão falidas. Não se vê a saída por nenhuma esquina. Tudo está contaminado a tal ponto, que a Klasse Polítika se imiscuiu em todos os ambientes públicos e privados, chegando inclusive a dobrar até os intelectuais e a academia, que se vêem intimidados pelas diretrizes da corrupção.
Esperanças falidas quando se comprova que cada vez mais se distancia a estrela que nos orientará para sair da pobreza, pois o gasto público aumentou, a burocracia cresce aceleradamente com a criação de secretarias de Estado decorativas e de escassa incidência no âmbito nacional. Ademais, as viagens burocráticas improdutivas com numerosas comitivas a nações estrangeiras, deixam que a imaginação comece a navegar.
Esperanças falidas ao descumprir com um povo que, com valentia, ante ameaças e intimidação, saiu um inseguro domingo de novembro de anos atrás, a exercer o sufrágio maciçamente para continuar vivendo em democracia.
Esperanças falidas quando os cidadãos honrados e íntegros contemplam estupefatos como se alenta e venera desde o poder público os delinqüentes de colarinho branco, os anarquistas e virulentos que encarnam a força bruta, e os vende-pátria de ontem e de hoje, ao oferecer-lhes todo tipo de honrarias, concessões e estímulos de protagonismo. Premia-se-os por haver tratado de destruir a nação!
Sentimo-nos sem rumo, sem bússola e respira-se, em geral, uma sensação estranha de certeza de que nos encaminhamos ao despenhadeiro, à agonia pátria, pois tudo indica que naquele governo hondurenho lacaio do imperador sul-americano, não se extirpou definitivamente o câncer que circulava pelas células da República.
As únicas duas esperanças que não estão falidas são a capacidade de resposta de uma sociedade que nestes momentos, inexplicavelmente, brilha desarticulada e temerosa. A outra é a fé em Deus, esse Deus que nunca nos abandonou e que sempre estará com Honduras até o fim dos tempos.
Escrito por Guillermo Fiallos A. 09 Setembro 2011
Tradução: Graça Salgueiro
A LÓGICA DO TERROR DO 11 DE SETEMBRO
Seria razoável pensar que um punhado de árabes conseguiram enganar não apenas a CIA e o FBI, mas todas as 16 organizações de inteligência, todas as agências de inteligência de nossos aliados, incluindo o Mossad, a Agência de Segurança Nacional, o Departamento de Estado, o NORAD, a segurança de aeroportos quatro vezes em um único dia, nosso controle de tráfego aéreo, o Presidente, o Congresso, e que a mídia estaria exigindo saber como incidente tão improvável ocorreu?
Ao contrário, a Casa Branca levantou um muro de resistência para encobri-lo, e o Congresso e a mídia mostraram pouco interesse. (Paul Craig Roberts). http://www.rense.com/general94/911after.htm
Vejam esse video. Ouçam esse video e leiam os arquivos dos Architects and Engineers for the 11/9 Truth.
http://www.ae911truth.org/
As pessoas que ali testemunham não parecem loucas, histéricas ou fantasiosas. Pelo contrário, elas são insuspeitas. Não estão mentindo; podem estar enganadas, no máximo. Mas não estão. Mil e quinhentos arquitetos e engenheiros teriam tudo a perder em denunciar o Relatório NIST do governo. Não teriam mais acesso a contratos profissionais; seriam chamados de loucos e traidores.
Muitos terão prejuízos pessoais. Um deles morreu misteriosa e tragicamente em julho deste ano. Como podem estar mentindo? O silêncio dos físicos se explica pelo fato que eles dependem de contratos com instituições muitas delas ligadas ao governo americano.
Mas esses arquitetos e engenheiros tiveram patriotismo e coragem para denunciar a fraude criminosa do atentados do 11 de setembro. A própósito, você sabia que um terceiro edifício, o WTC7, caiu horas depois da Torres cairem? Muita gente até hoje não sabe disso. Veja no video como um edifício de 47 andares feito de aço caiu controladamente por força de explosivos (nanotermites).
O acúmulo de evidências, os depoimentos que apontam para fatos indesmentíveis em qualquer investigação séria, isenta e honesta, indicam claramente que houve um atentado de dentro, um inside job, um ataque false flag (bandeira falsa) que começou a ser planejado meses antes (na administração Clinton) e que se concretizou no governo Bush.
Estamos diante de algo muito pior do que a "traição japonesa" de Pearl Harbour, o afundamento "alemão" do Lusitania" às vésperas da entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra, o atentado de um homem só contra o Kennedy, a bomba de um homem só no edifício do FBI em Oaklahoma, e tantos outros. Um dos mais célebres false flags da história recente foi feito por Hitler que denunciou uma agressão "polonesa" para pretextar o início da Segunda Guerra Mundial.
Combustivel dos jatos? Essa foi boa!
Então dois governos americanos atentaram contra o seu próprio povo? Isso mesmo, apenas com um atenuante: esse é o governo da Nova Ordem Mundial, apátrida por definição; ele não representa o povo americano. Representa o sionismo e seu poder econômico e legal dentro dos Estados Unidos e na Europa.
WTC7. Por que você não ouve falar nele?
As evidências apontadas no video:
1) Início rápido do colapso
2) Sons de explosões no térreo - um segundo antes da destruição
3) Colapso estrutural simétrico, em queda livre, através de uma rota de grande resistência
4) Implodido e colapsado completamente sobre os próprios pés
5)Volume maciço de nuvens expansivas piroclásticas
6) Corroboração de especialista europeu em demolições controladas
7) Conhecimento prévio do "colapso" pela mídia, NYPD, FDNY
8) Forte evidência de uso de dispositivos incendiários
9) Achado da FEMA (posterior) de oxidação e derretimento intraglanular de estruturas de aço
10) Muitas toneladas de metal derretido como observado por inúmeras testemunhas
11) Evidências de altas temperaturas geradas capazes de amolecer aço
12) Assinatura química de termitas incendiárias encontradas no metal derretido e em amostras de poeira.
E como a implosão programada do WTC7 se relaciona com os demais "acidentes", tais como o ataque ao Pentágono, os aviões sem janelas que se chocaram contra as Torres, e o avião misterioso que "caiu" na Pensilvânia, empurrado por um F15? Da mesma maneira e com o mesmo intuito, isto é, o desejo de encaminhar uma invasão globalista (EUA, OTAN) no Oriente Médio cheio de petróleo e de se estabelecer na América um Estado Policial, a ditadura da Homeland Security.
Não seria de estranhar a alguém atento ao cenário globalista o que ocorre hoje na Líbia, e amanhã na Síria. Nos EUA a desculpa para invadir o Oriente Médio era e é a War on Terror - A Guerra contra o Terror. Para isso foi necessário matar de novo o Bin Laden. Na Líbia até agora 50 mil pessoas foram mortas em uma guerra civil que a OTAN cinicamente "justifica" como necessária por motivos humanitários. Só os cegos ideológicos não vêem isso: o amigo de ontem - Kaddafi - é o monstro de hoje.
Na mesma lógica cruel e assassina os ataques "terroristas" em Bali em 12 de outubro de 2002, que mataram mais de 260 jovens, na sua maioria australianos em férias na Indonésia, pretenderam e conseguiram arrastar o governo de John Howard para a invasão ao Afeganistão. Os explosivos usados tinha o poder calorífico de armas nucleares portáteis.
O mundo moderno cada vez mais é feito dessa sordidez. Make no mistake, o globalismo é assassino; seus métodos são os piores, sua moral é nula. E mais do que isso: ele é diabólico.
Por muito tempo me enganei com o disfarce religioso e ideológico que caracterizava conservadores contra liberais de esquerda; republicanos contra democratas socialistas. Bullshit! Conversa fiada! Os interesses globalistas consolidados desde o fim da Segunda Guerra Mundial a partir de instituições como o CFR (Council on Foreign Relations, fundado antes em 1920), Instituto Tavistock, Grupo Bilderberg, Club de Roma, Comissão Trilateral, ONU e seus departamentos, operacionalizados por agências de inteligência e terror como a KGB (hoje FSB), Mossad, CIA, MI6, são os perpetradores desses horrores. Não há inocentes no jogo sujo do poder e da dominação globalista.
As religiões abraâmicas hoje são fachadas a dividir e concentrar ódios insanáveis. A luta travada pelo globalismo contra o judaísmo e o cristianismo genuínos se dá pelo escancaramento de seus fundamentos literários onde se plasmou a moral e a ética "ocidental". A Nova Ordem Mundial nega o Deus raivoso e genocida da Bíblia Judaica, assim como destruiu por dentro o conteúdo simbólico do cristianismo católico, ainda que mantenha o discurso bonzinho com odores de santidade. A obra de sabotagem é quase perfeita, tão eficiente que tememos pela continuação do catolicismo, hoje desmoralizado pela campanha comunista, essa mesma uma face, ou braço do satanismo moderno. A fragilidade do "texto" bíblico hoje é exposta sem comiseração pela fé autêntica dos fiéis pelos fautores da Nova Ordem Mundial. Isso leva alguém a pensar que se trata de um trabalho gnóstico, negador da realidade, anticristão, quando na verdade se trata apenas da vitória do racionalismo diabólico com poderes militares e tecnológicos nunca antes alcançados. Hoje a agenda satânica está aparelhada e difundida como nunca.
A única explicação para admitirmos a expressão de tanto horror, de tanta maldade é a presença do satanismo. A face humana cruel e má tem raízes malignas. A cabala sionista moderna está levando isso as últimas consequências. Em toda a parte, em todos os assuntos humanos, está presente a mesma vocação para o mal. Crises econômicas fabricadas, doenças inventadas em prestigiosas instituições de pesquisa, agricultura envenenada, medicina assassina, e comida junk, são obra dessa malignidade. A vida humana está sendo ceifada por conceituados cientistas e honrados líderes mundiais de maneira sistemática e cruel. A perversão moral hoje é universal. Os filhos dos deuses que desceram à Terra nos tempos de Jared iniciaram essa depravação. A humanidade desde os seus primeiros dias foi contaminada por essa maliginidade, mas nunca como hoje os meios foram tão favoráveis.
Voltando ao video, ali aparecem e são demonstradas as evidências físicas e científicas da grande false flag do 11 de setembro. Negar isso depois do que se vê nesse video é indesculpável. A dissonância cognitiva gerada por esta verdade terrível seria até compreensível. Não há dificuldade em entender que convicções arraigadas em crenças seculares provocam reações de incredulidade; essa é a própria natureza da dissonância cognitiva: diante do "inacreditável" alguns preferem a solução do avestruz assustado. E se o avestruz for um reacionário empedernido, pior será a dissonância cognitiva e os amigos perdidos. Por isso é que é necessário um longo aprendizado, uma predisposição quase poética para aceitar o inaceitável. Não se admite de pronto constatações desse nível; antes é necessário dar o braço a torcer e crer para ver.
Ou, como dizia Arthur Conan Doyle:
"Uma vez que você tenha eliminado o impossível, o que resta, não importa quão improvável, deve ser a verdade".
Postado por charles london
O MARTIRIOLÓGICO DA NOVA ORDEM MUNDIAL
Sacrifício a Moloch − Três mil mortos. Nas Torres, no chão, no edifício que se esquivou dos aviões perigosos. Não importa, os mortos já foram contados. Que se condecorem os heróis. Que se fabriquem heróis. Que se sacrifiquem milhares. Sem cruzes.
Procuram-se culpados − No Afeganistão, no Iraque, no Egito, na Líbia, na Síria... êpa: mais culpados que os mortos do 11 de setembro? Já contaram mais de cem mil! O mesmo crime, agora em terras estrangeiras?
Bin Laden não morreu – Procurado por Bush e achado por Obama. A isso chamo determinação. Bush dizia resolve. Então não é determinação, é planejamento de longo curso, e esse curso já tem mais de 60 anos para quem abriu a contagem somente após a Segunda Guerra. Nada melhor do que um morto (em 2001) a simbolizar a durabilidade, a insistência paciente em algo que vale muito; que é muito mais do que a soma de todos os mortos, de todos os bin Ladens e seus caçadores. Essa stance, essa resolve, essa teimosia em não deixar apagar a chama à Satanás não parará no décimo aniversário do 11 de setembro. Há muitos bin Laden a serem caçados em nome de Moloch. Bin Laden não morreu.
Bombeiros – Qual criança não os têm como heróis. Um deles, condecorado pessoalmente por Bush, começou a ter náuseas da medalha e abriu o bico. Ao depor na Comissão governamental que “investigou” o incidente, seu depoimento não foi registrado para a sua maior indignação. Quanto custa um bombeiro condecorado e silenciado? O governo, não querendo correr o risco de saber esse custo optou pela multiplicação de medalhas e de heróis. Quantos mais bombeiros receberam medalhas? Não sei. O Departamento inteiro, talvez; como Churchill, que na Segunda Guerra condecorou a ilha inteira de Malta. Pensam os governos que medalhas não pegam fogo. Tentaram enganar os bombeiros com aquilo que eles mais sabem fazer. E o que o bombeiro nauseado iria dizer? Que houve uma explosão vinda de baixo, que levantou o andar térreo de uma das torres; logicamente um torpedo de um submarino árabe. Eles não precisavam tê-lo calado.
WTC7 – Você já ouviu falar neste belo edifício de 47 andares, que em solidariedade aos seus colegas edifícios, ou por ciúmes das Torres famosas, nem esperou que um avião o incendiasse e já foi caindo, implodindo bem comportado sob seus próprios pés? Que calor aquele gerado por papéis de escritório! – isso o que se explicou.
Make no mistake – Essa frase (não se enganem) de Bush ficou famosa. Quando a proferiu havia uma cara de vingança, uma resolução de vendetta. Let’s hunt down the evildoers (vamos derrubar os malfeitores). Outra frase famosa do dia. Mas ela revelava o método: derrubar é fazer cair algo que está no ar. Bush continuava a raciocinar e fantasiar que o inimigo ainda era aéreo, como ele mesmo.
Reparando as injustiças – Que não se diga nem se ponha na conta de Bush, Dick Cheney ou o Donald Rumsfeld, tudo o que aconteceu no 11 de setembro. Planejamento tão perfeito e tão maduro no tempo – um ano, talvez? – tem o dedo do Clinton; tem o know how do Clinton, o exterminador da Iugoslávia, o herói da Somália, o traficante chinês. A causa globalista e neomundista é grande e velha. Mas o povo americano que vota soube reparar a injustiça e deu a Obama e a Sra. Clinton uma visão nova da Casa Branca. Muito menos se deixe de fora Israel e sua vocação para feitos históricos: resgate em Entebbe; ataque à fragata Liberty, e outros false flags sionistas.
Quia bono? – A quem tudo aproveitou economicamente? Os whistleblowers falam em Larry Silverstein. Que poesia de nome! A barata Larry dos conspiracionistas. Agora falam mal dele. Também, quem mandou renovar a apólice de seguro das Torres na semana que antecedeu o desastre e ainda associado a um irmão obscuro de George Bush? Quando eu era pequeno, em Porto Alegre, eu gostava de assistir a incêndios de estabelecimentos judeus às vésperas do Ano Novo ou do Natal. Eram datas aziagas, de má sorte? Nem tanto. Israel foi atacado no yom kippur de 1973. Nem me dei conta da coincidência.
Investimento – Vejam pelo lado positivo: a tecnologia militar desenvolvida no pós-11 de setembro melhorou muito. As bombas ficaram cada vez melhores; até as armas nucleares diminuíram de tamanho sem perder a eficiência. Temperaturas do Sol foram alcançadas em explosivos desenvolvidos depois do 11 de setembro. Tudo por conta da resolve, da determinação de caçar os bandidos. Vejam os explosivos de fósforo branco usados na Palestina, as nano-térmitas estreados nas Torres, os coletes de kevlar à prova de bala...
Tudo às claras – Justiça seja feita: nada disso funcionaria bem e com validade de décadas sem o concurso da mídia. Que trabalho bem feito. Pouca gente se dá conta que esse é o verdadeiro papel da mídia: publicar e propagandear o que os governos querem. Sempre foi assim, pelo menos desde a fundação do CFR (Council on Foreign Relations em 1920). No episódio do 11 de setembro, uma mídia chegou a antecipar a notícia da queda das Torres. Foi a CNN. Que sacrifício pela verdade; que primor de inteligência jornalística. A CNN deu o tom para a mídia mundial inteira. Se a notícia da queda do WTC7 veio antes que o edifício caísse, isso só prova o profissionalismo dessa gente. E patriotismo também. Muito já se escreveu sobre o patriotismo. Mas poucos se lembram do papel da mídia. Rápida como um zagueiro que se antecipa ao centroavante, ela já prepara as emoções de quem seremos tomados. E os ângulos das tomadas da TV? Perfeitos. Certamente compraram ingresso com antecedência e tiveram primazia na cobertura.
Postado por charles london
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