A máquina petista
de fabricar prejuízos produziu mais uma vítima. Depois de abater a Petrobras e
praticamente inviabilizar a operação da Eletrobrás, agora é a vez de o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ir para o buraco. Sua
estratégia de produzir "campeões nacionais" está se mostrando ruinosa.
Na segunda-feira, o banco divulgou seu balanço relativo a 2012.
Seu lucro caiu quase 10%, na segunda queda consecutiva, segundo O Globo.
Não fosse um artifício contábil, da lavra da infindável criatividade da equipe econômica do PT, a perda teria sido ainda maior, com redução de 36% na lucratividade.
Mas o pior desempenho se deu mesmo foi no BNDESPar, o braço responsável pelos negócios da instituição. A subsidiária obteve como resultado em 2012 um lucro de R$ 298 milhões, isto é, 93% menor que o de 2011, que fora de R$ 4,3 bilhões.
Ou seja, foram R$ 4 bilhões a menos de um ano para o outro - e isto é grave.
O balanço explicita os maus negócios em que o BNDES tem se metido, menos por gosto, mais por imposição de Brasília. Sua carteira de ações caiu de quase R$ 90 bilhões para cerca de R$ 78 bilhões no ano passado. As provisões para créditos de difícil recuperação somaram R$ 3,3 bilhões.
Trata-se de dinheiro que o BNDES admite que possivelmente não irá reaver - e isto é grave.
Os recursos que o banco empresta não caem do céu, não dão em árvore, não vêm na enxurrada. Vêm em parte de empresas e trabalhadores - uma das fontes é o Fundo de Amparo ao Trabalhador - ou dos contribuintes em geral, que bancam os bilionários aportes feitos pelo Tesouro - neste caso, apenas nos últimos quatro anos foram R$ 285 bilhões.
A lista de operações duvidosas bancadas pelo BNDES é longa. Começa pela fusão da Oi com a Brasil Telecom, passa pela união de Perdigão e Sadia, inclui o frigorífico JBS, a VCP, a Aracruz e mais uma série de companhias eleitas pelo governo petista para serem agraciadas com dinheiro público.
No total, o banco tem em carteira ações de 142 empresas.
Em novembro passado, o Tesouro calculou quanto os empréstimos subsidiados concedidos pelo BNDES custam aos cofres públicos. Chegou, oficialmente, à cifra de R$ 20 bilhões até 2015, conforme publicou a Folha de S.Paulo à época.
São, na prática, transferências de renda de toda a sociedade para os setores beneficiados. É de se questionar:
quanto o consumidor e o contribuinte brasileiro ganha - ou, mais provavelmente, perde - com isso?
Quais benefícios efetivos a estratégia de produzir "campeões nacionais" bancados por dinheiro público rende aos cidadãos brasileiros?
No ano passado, dois terços dos recursos liberados pelo banco foram destinados a grandes conglomerados. Um dos negócios mais ruinosos em que o BNDES se enfiou foi o da LBR Lácteos, resultado da fusão de dois laticínios tradicionais, entre eles a Parmalat. Em janeiro de 2011, lá aportou R$ 700 milhões para ficar com 30,3% da nova empresa.
Mas, em lugar de leite, a LBR produziu prejuízos e, agora, dois anos depois, o BNDES reconhece que perdeu R$ 865 milhões no negócio micado.
"Como acionista e como financiador, o BNDES tem-se notabilizado pela seleção de maus negócios ou, simplesmente, pela escolha de prioridades com escasso ou nenhum significado estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. (...)
Na segunda-feira, o banco divulgou seu balanço relativo a 2012.
Seu lucro caiu quase 10%, na segunda queda consecutiva, segundo O Globo.
Não fosse um artifício contábil, da lavra da infindável criatividade da equipe econômica do PT, a perda teria sido ainda maior, com redução de 36% na lucratividade.
Mas o pior desempenho se deu mesmo foi no BNDESPar, o braço responsável pelos negócios da instituição. A subsidiária obteve como resultado em 2012 um lucro de R$ 298 milhões, isto é, 93% menor que o de 2011, que fora de R$ 4,3 bilhões.
Ou seja, foram R$ 4 bilhões a menos de um ano para o outro - e isto é grave.
O balanço explicita os maus negócios em que o BNDES tem se metido, menos por gosto, mais por imposição de Brasília. Sua carteira de ações caiu de quase R$ 90 bilhões para cerca de R$ 78 bilhões no ano passado. As provisões para créditos de difícil recuperação somaram R$ 3,3 bilhões.
Trata-se de dinheiro que o BNDES admite que possivelmente não irá reaver - e isto é grave.
Os recursos que o banco empresta não caem do céu, não dão em árvore, não vêm na enxurrada. Vêm em parte de empresas e trabalhadores - uma das fontes é o Fundo de Amparo ao Trabalhador - ou dos contribuintes em geral, que bancam os bilionários aportes feitos pelo Tesouro - neste caso, apenas nos últimos quatro anos foram R$ 285 bilhões.
A lista de operações duvidosas bancadas pelo BNDES é longa. Começa pela fusão da Oi com a Brasil Telecom, passa pela união de Perdigão e Sadia, inclui o frigorífico JBS, a VCP, a Aracruz e mais uma série de companhias eleitas pelo governo petista para serem agraciadas com dinheiro público.
No total, o banco tem em carteira ações de 142 empresas.
Em novembro passado, o Tesouro calculou quanto os empréstimos subsidiados concedidos pelo BNDES custam aos cofres públicos. Chegou, oficialmente, à cifra de R$ 20 bilhões até 2015, conforme publicou a Folha de S.Paulo à época.
São, na prática, transferências de renda de toda a sociedade para os setores beneficiados. É de se questionar:
quanto o consumidor e o contribuinte brasileiro ganha - ou, mais provavelmente, perde - com isso?
Quais benefícios efetivos a estratégia de produzir "campeões nacionais" bancados por dinheiro público rende aos cidadãos brasileiros?
No ano passado, dois terços dos recursos liberados pelo banco foram destinados a grandes conglomerados. Um dos negócios mais ruinosos em que o BNDES se enfiou foi o da LBR Lácteos, resultado da fusão de dois laticínios tradicionais, entre eles a Parmalat. Em janeiro de 2011, lá aportou R$ 700 milhões para ficar com 30,3% da nova empresa.
Mas, em lugar de leite, a LBR produziu prejuízos e, agora, dois anos depois, o BNDES reconhece que perdeu R$ 865 milhões no negócio micado.
"Como acionista e como financiador, o BNDES tem-se notabilizado pela seleção de maus negócios ou, simplesmente, pela escolha de prioridades com escasso ou nenhum significado estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. (...)
O BNDES claramente perdeu o rumo e se afastou de suas tradicionais funções estratégicas", opina O Estado de S.Paulo em editorial em sua edição de hoje.
O que também vem ocorrendo é que a carteira do BNDES, por meio do BNDESPar, está cada vez mais exposta aos mandos e desmandos do próprio governo. O banco experimenta, assim, do veneno destilado por Brasília, com sua concepção equivocada do que seja o capitalismo.
Com seu balcão de negócios, o governo do partido mais adepto do Estado forte está produzindo bancarrotas em série com o dinheiro do contribuinte.
O PT faz história:
cribrá
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
cribrá
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
BNDES é nova vítima da
'Buracobrás'
27 de fevereiro de 2013