"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 26 de junho de 2013

AGORA OS MENSALEIROS DO PT TAMBÉM PODEM SER CHAMADOS DE HEDIONDOS

Em resposta às manifestações que se espalham pelo país, o Senado aprovou nesta quarta-feira (26) projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. Com a mudança, os condenados por corrupção perdem direito a anistia, indulto e pagamento de fiança para deixarem a prisão --e também terão mais dificuldades para conquistarem liberdade condicional e progressão da pena.

O projeto tramita no Senado desde 2011, mas entrou na pauta do Senado depois dos protestos que mobilizam milhares de brasileiros em diversas cidades. A proposta segue para análise da Câmara.


Sessão do Senado que votou pela transformação da corrupção em crime hediondo nesta quarta-feira (26)
O projeto torna hediondos os crimes de corrupção ativa, passiva, concussão (extorsão praticada por servidor público mesmo que fora de sua função), peculato (corrupção cometida por servidores públicos) e excesso de exação (cobrança de tributos indevidamente para fins de corrupção).
 
O projeto também amplia as penas previstas no Código Penal para os cinco crimes de corrupção fixados no projeto. Quem for condenado por corrupção ativa, passiva e peculato terá que cumprir pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de pagamento de multa. Para os crimes de concussão e excesso de exação, a pena fixada é de 4 a 8 anos de reclusão e multa. 
 
O Código Penal em vigor estabelece pena de 2 a 12 anos para crimes de corrupção, que podem ser ampliadas nos casos de crimes qualificados. Também determina que os réus têm que cumprir pelo menos dois quintos da pena em reclusão, enquanto o tempo fixado para os demais crimes é de um sexto. 
 
Além de perder benefícios como o direito a pagamento de fiança para deixar a prisão, os crimes hediondos são considerados gravíssimos pela legislação penal --que classifica os seus agentes como insensíveis ao sofrimento físico ou moral da vítima.
 
A votação do projeto durou mais de duas horas. No começo da sessão, o plenário do Senado estava cheio, com 66 senadores presentes. Depois do início do jogo do Brasil pela Copa das Confederações, cerca de 20 congressistas continuaram presentes --mas a maioria retornou após o fim da partida para aprovar o projeto de forma simbólica (sem o registro de votos no painel do Senado).
 
(Folha Poder)
 
26 de junho de 2013
in coroneLeaks

CORRUPTO CONDENADO NO STF, DIRCEU DEFENDE PEC 37 E CRITICA MINISTÉRIO PUBLICO

Dirceu defende PEC 37 e critica Ministério Público
 
 
O ex-ministro José Dirceu, condenado a dez anos e dez meses por chefiar o esquema do mensalão, defendeu a PEC 37 em artigo publicado em seu blog. De acordo com o petista, mesmo com a rejeição da proposta na Câmara, é necessário continuar a debater a regulamentação da atuação do Ministério Público.
 
Dirceu diz que "mídia impôs uma narrativa que levou a Câmara corretamente a arquivar a PEC, já que sua votação e provável aprovação nas condições atuais seriam entendidas como uma medida favorável à impunidade e à corrupção".
 
"A PEC 37 não é da impunidade e nem retira o poder e a função constitucional do MP, como a mídia - associada a procuradores e promotores - fez crer para parcelas dos manifestantes e da sociedade brasileira, impossibilitando um debate democrático e transparente sobre o atual poder do Ministério Público e das polícias", escreveu o ex-ministro, em seu blog.
 
Na ação do mensalão, o Ministério Público participou da investigação. Segundo Dirceu, a PEC "evita, sim, o abuso e a invasão inconstitucional pelo Ministério Público das atribuições das polícias, que, como é público e notório, combatem a corrupção".
 
Para o ex-homem forte do governo Lula, a PEC propunha a regulamentação do papel do MP, como determina a Constituição. Destacou ainda que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) era favorável à proposta.
 
"O PT votou pelo arquivamento da PEC 37, mas com uma declaração de que quer voltar a discutir a regulamentação do papel e das atribuições do MP, como manda a Constituição", escreveu.
 
Na visão de Dirceu, o Ministério Público é um "órgão que atua sem controle externo - caso único na República - cercado de privilégios, que não respeita a lei da transparência e que abusa de sua autoridade, cooptado a serviço dos governos em muitos estados".
 
"Na prática, por meio de Procedimentos Investigatórios Criminais (PICs), faz inquéritos e investiga, substituindo as polícias, viola direitos e garantias individuais, tudo em nome do combate à impunidade e a corrupção, como nos tempos dos Inquéritos Policiais Militares (IPMs, da ditadura militar)."
 
26 de junho de 2013
Agência O Globo

DURA LEX, SED LEX...

    Num discurso duro contra a presidente Dilma, o senador mineiro tentou transferir o ônus da corrupção ao governo federal; ele pediu a quebra do sigilo nos cartões de crédito do Planalto, transparência total nas viagens da presidente ao exterior, abertura dos gastos do BNDES no exterior e até de transações da Petrobras, como a compra da refinaria de Pasadena nos EUA; "Gostaria de poder ter levado as propostas à presidente da República, se ela efetivamente tivesse buscado um grande pacto federal"

     
    O senador Aécio Neves (PSDB-MG) leu no plenário do Senado, nesta terça-feira, o manifesto em que a oposição, diante das manifestações ocorridas nos últimos dias pelo País, apresenta suas solicitações à presidente Dilma Rousseff. "Uso desta tribuna não apenas como senador, mas como presidente do maior partido de oposição, para propor medidas que dependem exclusivamente da vontade da senhora presidente", disse o pré-candidato do PSDB à Presidência, antes de iniciar a leitura das sugestões
     

    Leia as propostas apresentadas pelo senador:
    1. DA TRANSPARÊNCIA E DO COMBATE À CORRUPÇÃO
     
    - Auditar todos os gastos realizados com a promoção da Copa do Mundo, informando quanto de recursos públicos foi realmente utilizado. Apoiar a instalação de uma CPI sobre o assunto no Congresso;
     
    -  Revogação imediata do decreto que proíbe a divulgação dos gastos realizados nas viagens internacionais da presidente da República;
     
    -  Liberação do acesso aos gastos feitos com cartões corporativos da Presidência da República, resguardando-se o prazo dos últimos 12 meses;
     
    -  Adotar as restrições do projeto 'Ficha Limpa' para o preenchimento de cargos públicos, vedando o acesso de pessoas condenadas por envolvimento em casos de corrupção;
     
    -  Informar critérios, valores e custos dos financiamentos concedidos pelo BNDES, em especial os empréstimos a empresas brasileiras para investimentos no exterior nos últimos dez anos;
     
    -  Informar aos brasileiros todos os negócios feitos pela Petrobras, no Brasil e no exterior, nos últimos dez anos, esclarecendo, em especial, a participação da estatal na aquisição da refinaria de Pasadena, com rigorosa investigação, definição de responsabilidades e exemplar punição dos responsáveis por este negócio lesivo aos cofres do país;
     
    -  Eliminar os orçamentos secretos nas licitações das obras públicas possibilitados pelo Regime Diferenciado de Contratações.

    2. DA FEDERAÇÃO SOLIDÁRIA E DA MELHORIA DA GESTÃO
     
    -  Reduzir pela metade o número de ministérios e diminuir, também pela metade, o número de cargos comissionados, hoje da ordem de 22 mil, iniciando pelos cerca de 4 mil cargos da Presidência da República;
     
    -  Revisão da dívida dos estados e da sistemática de correção da mesma, para permitir a alocação dos recursos hoje comprometidos com seu serviço em investimentos diretos a favor da população em setores previamente pactuados;
     
    -  Adotar política de tolerância zero com a inflação, impedindo a continuidade do aumento generalizado dos preços;
     
    -  Definir um nível máximo de aumento dos gastos correntes vinculado à evolução do PIB;
    -  Retirada imediata do PIS/Pasep incidente sobre estados e municípios.
     
    Transporte
     
    -  Concluir todas as obras de mobilidade urbana relacionadas à Copa do Mundo até o início do torneio, deixando legado definitivo para a população em linhas de metrô, corredores de ônibus, avenidas, aeroportos etc;
     
    -  Arquivar o projeto de construção do trem-bala e destinar os recursos previstos para o empreendimento para obras de mobilidade urbana.
     
    Educação
     
    -  Apoiar, no novo Plano Nacional de Educação, o investimento mínimo de 10% do PIB em educação;
     
    -  Garantia de investimento de 100% dos recursos derivados da exploração do petróleo do pré-sal em educação;
     
    -  Ampliar  a  escolaridade  e  melhorar a empregabilidade dos jovens brasileiros.
    Saúde
     
    -  Revisão da posição política do governo federal e retomada dos parâmetros originais da Emenda 29, que determinava patamar mínimo obrigatório de investimento de 10% da receita corrente líquida federal no setor;
     
    -  Reforçar o SUS, valorizar os profissionais de saúde, investir na ampliação das equipes de Saúde da Família, com ênfase em localidades mais remotas e nas periferias dos grandes centros do país.
     
    Segurança
     
    -  Dobrar a participação da União nos gastos com segurança pública – hoje correspondente a apenas 13% do total, ficando estados e municípios com a responsabilidade de investir os restantes 87%;
     
    -  Descontingenciar os recursos dos fundos constitucionais do setor – Fundo Nacional de Segurança e Fundo Penitenciário – de forma a garantir, imediatamente, reforço orçamentário para a operação das forças de segurança nos estados e aparato suficiente para minimizar a precariedade do funcionamento do sistema prisional.
    Saneamento
     
    -  Cumprir o compromisso, assumido publicamente pela hoje presidente da República na campanha eleitoral de 2010, de desonerar as empresas estaduais de saneamento básico, o que possibilitaria dobrar o investimento no setor.

    3. DA ÉTICA E DA DEMOCRACIA
     
    -  Manifestação pública da presidente da República pela rejeição da PEC 37, apoiada pelo PT, que retira poder de investigação do Ministério Público;
     
    -  Manifestação pública da presidente da República pela rejeição da PEC 33, apoiada pelo PT, que submete decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso.
    Reforma política
     
    -  Propor uma reforma política que sintonize os partidos políticos com os sentimentos da sociedade brasileira;
     
    -  Garantir a plena tramitação das propostas de iniciativa popular encaminhadas ao Congresso Nacional.
     
    Por fim, em sintonia com o sentimento de repúdio à escalada de corrupção expresso pela população em seus protestos, os três partidos – Democratas, PPS e PSDB – manifestam preocupação com a demora no cumprimento das penas já aplicadas aos condenados no processo do mensalão e, neste sentido, se solidarizam com o Supremo Tribunal Federal no sentido de uma célere conclusão do julgamento. Aqui na íntegra

    26 de junho de 2013
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    ACREDITE SE QUISER! SENADO APROVA PROJETO QUE TRANSFORMA CORRUPÇÃO EM CRIME HEDIONDO


    O plenário do Senado aprovou hoje (26) projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos.

    Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis.
    Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena.
    O projeto agora segue para a Câmara.

    O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que “violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população”. “É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas”, diz o autor do projeto.

    O texto original de Taques, contudo, previa a qualificação como hediondo apenas para os crimes de corrupção ativa e passiva e de concussão (obter vantagem indevida em razão da função exercida).
    O relator do projeto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), incluiu em seu parecer também os crimes de peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro ou bens públicos ou particulares em razão do cargo) e excesso de exação (funcionário público que cobra indevidamente impostos ou serviços oferecidos gratuitamente pelo Estado).

    “Sem a inclusão do peculato e do excesso de exação, a proposição torna o sistema penal incoerente, pois não há razão justificável para considerar crimes hediondos a corrupção e a concussão e não fazê-lo em relação ao peculato e ao excesso de exação”, alega Dias.

    O relator também acatou emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para incluir homicídio simples cometido de maneira qualificada na categoria de crimes hediondos. Sarney alegou que um crime praticado contra a vida está entre os mais graves e não poderia ficar fora da lista.

    Foi aprovada ainda emenda do senador Wellington Dias (PT-PI) que aumenta a pena do crime de peculato em até um terço quando ele for considerado qualificado, ou seja, cometido por autoridades e agentes políticos.

    26 de junho de 2013
    Mariana Jungmann (Agência Brasil)

    A OPOSIÇÃO DO FACEBOOK



    As manifestações que se originaram em São Paulo e se alastraram pelo país desencadearam respostas rápidas.
    Governadores e prefeitos de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte decretaram, ao final da tarde do último dia 19, a revogação dos aumentos anteriormente decididos no interior dos gabinetes, com a participação restrita dos concessionários do serviço de transporte coletivo e dos operadores de planilhas eletrônicas. Ninguém mais.
     
    A resposta às ruas veio antes que se pudesse identificar e entender a extensão dos protestos, que se conhecessem os manifestantes, o conjunto de suas causas e onde estava o início de tanta indignação.
    Como nomear um movimento que atira para todos os lados, que inclui rostos de toda origem e vários sotaques?
    Que cada novo participante acrescenta a ele sua própria rebelião? Não há um rosto. O jovem atual que deu volume à manifestação não é um só em si mesmo e está, ao mesmo tempo, em todos os lugares.

    Se pudéssemos ressaltar as nuances da presente geração, também denominada como “geração Y”, ressaltaríamos a descrença na forma atual de se fazer política, a busca de uma democracia participativa e a necessidade de sua intervenção no processo político para tomada de decisões. Ou seja, nem de longe uma juventude apolítica. A questão é também a forma, não apenas o conteúdo.

    Uma das principais características dessa geração é o uso das redes sociais como meio de impulsionar seus ideais – ou a ausência deles. A falta de filtro nessa grande rede interativa é o que a diferencia das mídias mais tradicionais, como a das redes de TV. Todos se ligam, se veem, falam e são ouvidos. Mais ainda, o acesso às novas mídias sociais fortalece a individualidade. Então o que foi feito de diferente para que os jovens saíssem às ruas?

    Sabemos que não foi apenas pelos R$ 0,20. Talvez uma vontade de fazer algo visto apenas na TV e no imaginário das estórias ouvidas, de compartilhar com os amigos esse momento histórico instigado e realizado por sua própria geração e de enxergar que os nossos problemas são tão dignos de indignação como os problemas do resto do mundo, onde esse formato de participação produziu mudanças históricas.

    O futuro democrático do país ainda infantil em suas ações políticas é impreciso e tentar decifrar tudo que está acontecendo – ao mesmo tempo e hora – pode fazer qualquer conclusão soar-se prematura. O certo é que a tomada das ruas foi algo louvável, empolgante e excitante. Há a esperança de uma nova consciência nacional, a ser trabalhada pela juventude para assumir seu papel.

    Nasceu no país uma possibilidade de termos uma oposição, fundada para fazer o contraponto essencial a toda construção política. A juventude acordou a nação com sua crítica. A voz das ruas se fez para repelir a prepotência e o descaso dos governos, para cobrar uma agenda de reformas, corajosa e includente. Essa é a hora de realinharmos o país e nossas instituições. Não podemos perdê-la.

    (transcrito de O Tempo)

    26 de junho de 2013
    Luiz Tito

    FILHO DO GENERAL FIGUEIREDO CONTA POR QUE O PAI SE RECUSOU A FAZER A COPA DO MUNDO NO BRASIL



    Circula na internet uma mensagem de Paulo Figueiredo, filho do general João Batista Figueiredo, o último militar a ocupar a Presidência da República durante o regime militar. Ele relata por que seu pai não aceitou que o Brasil sediasse a Copa na década de 80.

    Mario Assis

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    A PONTA DO ICEBERG

    De repente eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta estória, que segue abaixo.  Sou, evidentemente, talvez o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu
    governo.

    Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro.
     
    Até porque, calhou de eu estar presente no mencionado encontro. Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto ao Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. Soube que o “Velho” estava reunido com o Havelange, no gabinete da residência. Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço.
     
    “- João e João? Esta reunião eu tenho que respeitar !”, brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havelange sempre teve o hábito de beijar os amigos). Ia, logicamente, me retirar, mas Papai me deixou à vontade:
     
    “- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora”.
    Fui logo sacaneando : “- E ele já descobriu um jeito de salvar o Fluminense ?” (risos – os dois, tricolores roxos).
    “- Ainda não, mas vamos chegar lá. Estamos conversando sobre Copa do Mundo  …”
     
    E deu-se então o diálogo, do qual o trecho que está contido no texto fez parte, realmente. O Velho não concordava que o país dispendesse quase 1 bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da Fifa, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava.
    Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional – taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot -  agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento.
     
    Para se ter uma idéia: produzíamos apenas, em 1979 (quando houve o segundo “oil shock”) 164.000 barris de petróleo por dia, contra uma demanda de 1,2 milhões. Um forte investimento nos programas de prospecção e mudança no perfil do refino, associado à criação e implementação do Proácool, permitiu que em 1985 se atingisse uma produção de 640 mil barris/dia , fora a triplicação das reservas cubadas de gás, e ainda tivéssemos grande parte da bacia de Campos instalada (o que, sem medo de falar bobagem, até hoje garante o abastecimento do nosso carro ou o óleo diesel do nosso busão.)
     
    Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes : várias hidrelétricas, começando por Itaipu – até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, etc, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras – que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos – graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa “Plante que o João garante”; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária – a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs : Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino ; e, o que não vejo ninguém da mídia mencionar (até porque não lhes interessa) : a construção de 2,4 milhões de casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais do que a soma de todos os outros governos (?!) que sucederam.
     
    Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. Em resumo : naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país.
    Daí não ter havido condições de se fazer a Copa de 1986.

    O mais engraçado foi no dia seguinte : Delfim era muito ligado ao então presidente da CBF (ou ainda era CBD ?), Giulite Coutinho, que, lógico, tinha todo o interesse em trazer aquela Copa para o Brasil.
    No despacho, Delfim foi logo colocando: – “Presidente, trago aqui os números globais de custo para fazermos a Copa, blá, blá, vai dar entre uns 300 a 500 milhões de dólares, blá, blá …”
     
    O Velho, que já havia pedido ao SNI para preparar um estudo acurado, cortou sumariamente : -”Não é isso não, Delfim, você está enganado, iria custar isto, mais isto, mais aquilo … e pode esquecer porque nós não vamos entrar nesta fria !”
     
    Mas, para concluir, já falando do presente : o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a cabeça do iceberg…

    26 de junho de 2013
    Paulo Figueiredo

    DEPUTADO CONDENADO À PRISÃO PELO SUPREMO VAI SE ENTREGAR À JUSTIÇA


    O deputado Natan Donadon assistiu em casa à sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que hoje ordenou sua prisão imediata, após a derrubada de sucessivos recursos contra sua condenação pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. O iG apurou que, depois de assistir à transmissão da sessão pela TV Justiça, de seu apartamento funcional em Brasília, Donadon avisou a pessoas
    próximas que já decidiu se entregar à polícia. Ele aguarda apenas a expedição do mandado de prisão.

    A postura do deputado, sujeito a uma pena de mais de 13 anos prisão, é bem diferente da que adotou no início deste ano, quando a Procuradoria-Geral da República se pronunciou sobre o caso e pediu que sua prisão fosse executada.

    Na época, Donadon passou várias semanas sem ser visto tanto em Brasília, quanto em Vilhena (RO), sua cidade natal, ou Porto Velho, capital de Rondônia. Na época, assessores e pessoas próximas ao deputado se limitavam a dizer que estava “recolhido em local reservado” e evitavam dar qualquer informação sobre o paradeiro do parlamentar.

    Donadon foi condenado em outubro de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por fraudes contra a Assembleia Legislativa de Rondônia. Os ministros, na época, acataram a denúncia da PGR, segundo a qual ele integrava uma quadrilha que desviou R$ 8,4 milhões da assembleia entre os anos de 1995 e 1998. O deputado ingressou com embargos declaratórios, mas todos foram negados.

    Naquela época, a Procuradoria tentava justamente antecipar-se ao acórdão sobre o julgamento do deputado, sob o argumento de que a “aplicação imediata da pena” seria cabível diante da característica da decisão tomada em plenário pelo STF, ao recusar os recursos apresentados pelo parlamentar.

    Já naquele tempo, amigos do deputado diziam que ele se mostrava deprimido desde sua condenação no Supremo e, por isso, havia passado a evitar aparições públicas. Ele mantinha, entretanto, sua rotina normal na Câmara dos Deputados. Participava de reuniões de bancada, comissões e votações.

    26 de junho de 2013
    Wilson Lima (Ig)

    UM CHEIRINHO DE GOLPE NO AR

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    Péra um pouquinho…
    Contra essa política que aí está, sim!
    Contra a política de modo geral, não!
    Não vamos confundir o sentido dessas manifestações porque se todos os micos que estamos pagando e que os cartazes todos traduzem são consequência de falta de democracia, não é com menos democracia que vamos resolvê-los.

    A tal “democracia” brasileira, que mal merece esse nome mesmo entre aspas, é falsificada nos seus elementos fundamentais.

    Primeiro, cada homem não vale um voto. Tem eleitor que vale 10, 20 e mais vezes que outro eleitor, conforme o lugar em que more. O Congresso, portanto, não representa o Brasil como ele é, representa a correlação de forças que prevalece no momento entre os velhos caciques que controlam as porteiras dos velhos partidos.

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    Nesse universo particular, o gado de quem tem mais força vale mais voto, independentemente de não tirar essa força da única fonte aceitável de legitimação do poder, que é a soma de um por um dos brasileiros das ruas, estejam onde estiverem, mas sim do maior ou menor sucesso que esse cacique obteve ao longo do tempo na manipulação das alavancas da corrupção.

    Segundo, não ha meio de se identificar, depois de eleito, que representante representa que representado, porque todo candidato pode colher voto onde estiver mais barato comprá-los e não num determinado distrito ou junto a um determinado grupo identificável de brasileiros de modo que, quando ele votar lá no Congresso, a gente possa saber se ele está votando contra ou a favor dos interesses de quem o elegeu.
     
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    Sim, tá tudo errado. Mas pelo menos quem está lá foi eleito em pleitos nos quais todos os brasileiros foram convocados a votar segundo uma regra pré-estabelecida e válida para todos, ainda que seja uma regra torta, e com fiscalização aceitável contra fraudes eleitorais.
     
    Agora vêm dona Dilma, dona Ideli e cia. ltda. nos dizer que o remédio pra falta de transparência do nosso sistema de representação é passar por cima até dessa eleição torta e enfiar no povo “projetos de reformas” formulados por gente que não foi eleita por ninguém mas se auto-intitula “representante da sociedade civil”, auto-eleição esta que é chancelada ou não pela magnânima disposição do PT de aceitá-los como “movimentos sociais” e chamá-los a sentar-se à “mesa de discussão” com a senhora “presidenta”?!
    Alto lá!
    Isso se chama golpe!
     
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    É aquele expediente primitivo do Chávez e seus bolivarianos amestrados de chamar todo mundo de idiota e jogar uma milícia armada em cima de quem ousar não aceitar a ofensa.
    Aqui falta a milícia armada. Ainda…
     
    Como tantos outros golpes contra os direitos humanos, a liberdade de expressão e o mais que sabemos desde sempre, este dessa “democracia direta” falsificada (porque há uma autêntica de que falarei num próximo artigo) é mais um dos que constam da “lista oficial de desejos do PT” que é aquela batizada de Plano Nacional de (extinção dos) Direitos Humanos, o PNDH que eles tentaram nos enfiar goela abaixo lá atrás e não conseguiram.
     
    É como a história do controle da mídia e do desmonte do Judiciário e do Ministério Público. Pele de pica, se me perdoam a expressão chula mas precisa. Deu mole, estica pra frente. Não deu, volta pra traz. O PT acredita piamente naquela história da água mole em pedra dura, tanto bate até que fura…
     
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    Não é atoa que, antes mesmo da conversa começar dona Ideli já tinha pronta, no forno, essa “reforma política” que só fala de financiamento de campanha, ou seja, dos meios e modos de enfraquecer quem venha querer “corocá” contra quem já “corocô”, mas não toca no principal que é tornar o representante identificável e facilmente demissível em caso de traição ao representado, coisa que se faz com os consagradíssimos institutos do voto distrital e do “recall” ou retirada do mandato de representação.
    De modo que ficamos com esse abacaxi pra descascar.
     
    O par de fotos da capa do Estadão de hoje é uma síntese perfeita do dilema: ou aquela mesa com os proverbiais 40 … ministros que não estão lá exatamente pra mudar as coisas, ou aquela outra mesa com aqueles moleques que o PT escolheu, agindo sob a regência das mãozinhas de dona Dilma.
    É a alternativa desesperantemente perfeita pra fazer a gente baixar a guarda e aceitar gato por lebre. Todo cuidado é pouco.
     
    Também as manifestações têm oferecido uma simbologia perfeita da ameaça que esse dilema encerra.
     
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    Ha nelas uma maioria esmagadora que vai às ruas à luz do dia e de cara limpa e mostra por escrito aquilo que está pedindo.
    Não vi nenhum deles carregando mensagens golpistas. Mesmo de impeachment quase não se fala porque também esse filme nós já vimos e não é isso que a situação pede.
     
    E há os que só vão à rua mascarados e preferencialmente à noite. Bobo seguindo moda e psicopata tem pra todo gosto. Mas também tem os que sabem porque escolhem sua máscara.
     
    Tem mascarado refinado, com aquela cara branca e cínica do “Anonimous” que, ou são os blogueiros e hackers chapa branca (ou chapa vermelha) que o PT paga para promover linchamentos via internet e apagar na marra o computador de quem pensa diferente deles, ou são os anarquistas da rede que acham que vão criar um mundo novo armando e acobertando mega piratas que ficam bilionários surfado a onda deles pra tocar fogo na propriedade alheia até que não sobre pedra sobre pedra.
     
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    Tem mascarado menos refinado, que enrola a camiseta no rosto pra poder quebrar, pra poder roubar ou pra poder fazer as maquinações do jogo sujo do poder, como aquelas que o agente do Lula dentro do governo Dilma, Gilberto Carvalho, foi flagrado fazendo com os bate-paus do seu próprio gabinete que foram promover quebra-quebras em portas de estádios ou em portas de palácios.
    Bandido, um puxando o tapete do outro, enfim.
     
    Mas para nós, os sem máscaras, o que interessa é que todos os mascarados, num ponto, se equivalem.
    Eles querem menos democracia. Nós queremos mais. Eles querem revogar a política. Nós estamos só chutando a bunda dela pra que ela acorde e passe a funcionar.

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    26 de junho de 2013
    vespeiro
     

    VIVA A HONESTIDADE! ABAIXO A CORRUPÇÃO!!!



    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kS21T_p0pNA

    É O MOMENTO DE POLÍTICOS COMO O SENADOR JOSÉ SARNEY E OUTROS PARES DA MESMA QUALIDADE, SUBIREM A TRIBUNA E PROFERIREM VEEMENTES ATAQUES CONTRA A CORRUPÇÃO, CONTRA CORRUPTORES E CORROMPIDOS... É A HORA DE, DA TRIBUNA, FAZER CANTAR O VERBO DA HONESTIDADE, DAS BOAS INTENÇÕES E DA SEVERIDADE CONTRA A ESBÓRNIA!
    MOSTRAR QUE, AGORA QUE ACABARAM DE CHEGAR, ESTÃO ESTUPEFATOS COM A BANDIDAGEM QUE ASSALTA OS COFRES DA VIÚVA...
    ACABAR COM AS ESPERTEZAS E SAFADEZAS!
    ACABAR COM ESSA HISTÓRIA DE QUE IVO VIU A UVA E AS TETAS DA VIÚVA!
    HORA DE ACABAR COM A MAMATA E A MAMAÇÃO... PELO MENOS ATÉ  A PRÓXIMA NOVA ORDEM! SE HOUVER OUTRA ORDEM... SE CONTINUARMOS NESTA, TUDO BEM!
    FICARÁ TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES!
    m.americo

    26 de junho de 2013

    OUSADIA VERMELHA

    Abafador da CPI das Ongs, comunista Inácio Arruda tenta pegar carona nos protestos que ganham o Brasil

    O mundo há de acabar e brasileiro não terá visto tudo.
    A política nacional vive um dos momentos de maior descrédito, mas alguns parlamentares preferem ignorar a própria culpa, fingindo que as recentes manifestações populares nada representassem.

    Integrante obediente da base aliada e senador pelo PCdoB cearense, Inácio Arruda, ao falar nesta quarta-feira (26) sobre a destinação dos royalties do petróleo à educação e saúde públicas, prefaciou a própria fala com a frase “caminhada junto com as ruas”, como se os políticos tivessem alguma participação nos protestos que invadiram várias cidades brasileiras.

    Comunista de quadro costado, Inácio Arruda age como um direitista convicto quando é preciso defender a esquerda verde-loura, principalmente se a missão é uma encomenda do Palácio do Planalto.

    Faz-se necessário lembrar que os protestos que ainda sacodem importantes cidades do País são apartidários, como ficou provado em São Paulo, por ocasião da tentativa do PT e outras legendas de esquerda de se mesclar aos manifestantes na Avenida Paulista.

    A declaração de Inácio Arruda no plenário do Senado foi marcada por um oportunismo barato, pois o clamor maior das ruas é pelo fim do banditismo político que tem levado o País à degradação. Para quem não se recorda, Inácio Arruda foi o relator da CPI das Ongs, que por determinação do lobista-fugitivo Lula terminou em nada.

    Arruda, que deixou o cargo e depois reassumiu, foi autor de um relatório pífio, que serviu para proteger o derrame de dinheiro público em entidades bisonhas ligadas ao PT e alguns partidos de esquerda, começando pelo PCdoB.

    Assim, o senador cearense não tem um grama de moral para tentar pegar carona na indignação popular.

    Antes de qualquer movimento nessa direção, Inácio Arruda precisa revelar ao País a bandalheira que grassa nas Ongs.

    26 de junho de 2013
    ucho.info

    NOTA AO PÉ DO TEXTO

    Depois do Sarney, o Arruda! Valha-me Deus!
    m.americo

    SARNEY USA A TRIBUNA DO SENADO PARA DAR LIÇÕES DE MORAL E DEFENDER O COMBATE À CORRUPÇÃO

     


    Audácia do caudilho – Certa feita, Otávio Mangabeira, então governador da Bahia, disse uma frase que ganhou a história e até hoje cai como luva na realidade brasileira. “Pense num absurdo, na Bahia há precedente”. Estivesse vivo, Mangabeira já teria cobrado direitos autorais de norte a sul, pois absurdos sobram nessa destrambelhada terra chamada Brasil.

    No momento em que a política brasileira está mergulhada na vala do descrédito, há alarifes abusados que surgem em cena para aulas de moralismo.

    Pouco depois das 16 horas desta quarta-feira (26), José Sarney ocupou a tribuna do Senado para defender o projeto de lei (PLS 204/2011) que transforma em crime hediondo os casos de concussão e corrupção ativa e passiva, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT).

    Ouvir José Sarney condenando casos de corrupção é pagar os pecados antes da hora. Caudilho no mais miserável estado do País, o Maranhão, Sarney deveria poupar o povo brasileiro de tamanho calvário no meio da semana.
    Para quem não se recorda, José Sarney foi o principal protagonista do escândalo dos “Atos Secretos do Senado”, devidamente abafado com a ajuda de seus pares nada santos de parlamento.

    Ainda no currículo recente de José Sarney consta a censura imposta ao jornal “O Estado de S. Paulo”, que por decisão judicial continua proibido de publicar qualquer informação sobra a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que flagrou, seu filho, o empresário globetrotter Fernando Sarney, em estripulias na seara de remessa ilegal de dinheiro.

    Também recheio o currículo de Sarney a manobra no Tribunal Superior Eleitoral que culminou com a cassação do mandato do então governador maranhense Jackson Lago (PDT).
    No lugar de Lago assumiu Roseana Sarney, que meses depois cometeu a mesma irregularidade alegada no processo de cassação do mandato do pedetista.

    Como se fosse pouco o currículo de uma das mais nocivas figuras da política nacional, o Procurador-Geral da República, curvando-se à influência de José Sarney, corre o risco de ser processado por segurar um processo contra Roseana.

    No Tribunal Superior Eleitoral, o relator do processo contra Roseana era o então ministro Arnaldo Versiani, mas Gurgel segurou a documentação até o término do mandato do magistrado.
    Muito estranhamente, depois da saída de Versiani do TSE, o caso envolvendo Roseana Sarney foi redistribuído e caiu no gabinete da ministra Luciana Lóssio. Como noticiamos anteriormente, Luciana Lóssio foi advogada do clã Sarney durante oito longos anos. A proximidade com a agora ministra Luciana levou Sarney à cerimônia de posse da apadrinhada no TSE.

    Esse breve currículo de José Sarney, que agora tenta posar como inimigo da corrupção, mostra com clareza que a reforma política pouco ajudará no combate ao banditismo político. Na realidade, o Brasil precisa de uma hecatombe política para que a seriedade volte a frequentar seara tão perversa.

    26 de junho de 2013
    ucho.info

    NOTA AO PÉ DO TEXTO

    Não posso deixar de tecer um comentário meio desairoso, e diria até estapafúrdio. Mas é o que penso, quando vejo a nota acima.
    O Brasil é uma pândega! Por essas e outras, quando leio os 'profundos' exercícios teóricos da transformação do país em alguma coisa tipo chavismo, ou que diabo de outro nome tenha, rio-me à socapa... Rio-me por diversas razões... Rio quando penso que a "elite petista", montada nos grandes escândalos de corrupção, apesar de não ter nenhum constrangimento de botar a cara na janela, já não merece mais o respeito da nação...
    E quem representa essa "elite comuno-fascista" senão a desgastada figura do palanqueiro garanhão de Garanhuns? Que outro nome pode ser lembrado que tenha algum poder de representação política no PT, para liderar um golpe de esquerda?
    Quem representa as FARC no Brasil, montada pela mesma figurinha, com mais cara de liberal do que de comuna, hoje um abastado lobista e palestrante humorista?
    Rico, em quem já não se vê sequer a sombra do 'sapo barbudo' do ABC?
    O Brasil não é um país sério! Nada pode acontecer seriamente, enquanto a `patuscada` enriquecer o cenário, em que uma figura como o Senador José Sarney, sobe à tribuna e profere disparates, apoiando - não sei com que cara, para mim é um mistério - a guerra contra a corrupção... 
    O jogo político em Banânia, não é o tabuleiro de uma partida de xadrez, jogo  de astúcias e sutilezas, lances magistrais de inteligência e estratégia... Mas o jogo do submundo, das intenções perversas, das alianças traiçoeiras, do desmonte das instituições para uso pessoal e da gangue com quem troa junto e divide o espólio...
    Leio tais profecias como um exercício de humor... Recuso-me a acreditar nos 'políticos' fantasiados de 'esquerdistas', todos muito bem de vida, mamando nas tetas da viúva com sofreguidão, e fazendo os mesmos discursos demagógicos, enganando a pobreza em busca dos seus votos para mais um mandato que garanta a gorda aposentadoria e os melhores serviços  privados de saúde, pagos com o dinheiro dos abusivos impostos...
    Perdoem-me os comentaristas inteligentes e que, naturalmente como jornalistas, têm ouvidos múltiplos em todos os cantos e sabem, em cima dos acontecimentos de bastidores, o que os demais mortais ignoram, por falta de `espias` que lhes tragam as boas novas...
    Mas falta-me sizo para acreditar nas premonições desastrosas que conseguem enxergar no horizonte, os fantasmas de uma esquerda comprometida com o povo e com o país.
    Para mim são apenas oportunistas de momento, comunistas caricatos.
    Devo ser míope...

    Espero que tais aziagas notas de calamidades bolivarianas, sejam apenas exercícios. Seria surpreendido se tais 'verdades' rolarem no plano da realidade.
    m.americo

    O OVO DA SERPENTE ESTÁ NO NINHO


     
    Adverti que a truculência das agressões ao patrimônio publico e privado, a violência geral não tinham qualquer sentido e parecia surgir do nada, haja vista que nos últimos anos o governo do PT promoveu os maiores escândalos da história e ninguém deu um pio.
    Agora, há pouco, me enviaram o link para o site do PT, onde lá está uma cartilha de instruções para a ação dos militantes do partido para ser baixada e diversos cartazes de propaganda da campanha da Reforma Política proposta pelo PT. Aí não mais aquele panfleto vermelhão e grosseiro, mas coisa feita por profissionais.
    Há um texto de abertura assinado pelo Rui Falcão, o presidente do PT. Está tudo preparado bem antes da Dilma anunciar, como anunciou nesta segunda-feira, que irá propor a reforma e um plebiscito.
    A campanha já deve estar prontinha para ser lançada. Isto não é, portanto, apenas uma coincidência. Os links estão aí para que os leitores constatem. Também não é segredo, a campanha foi tornada pública no site do próprio PT. Acima está a reprodução de um dos cartazes que deverão ser espalhados à farta pelo país inteiro pelo setor de propaganda do PT.
    Isto coincide também com uma reunião do Foro de São Paulo marcada para os próximo mês no Brasil. O Foro de São Paulo foi fundado em 1990, por Lula e Fidel Castro, na cidade de São Paulo. É uma organização esquerdista que objetiva aplicar o "socialismo do século XXI", em todos os países latino-americanos.
    Creio que este meu escrito é suficiente para os leitores entenderem o que está ocorrendo, ou seja, a gestação de um Golpe de Estado comunista. Sim este é um golpe comunista, mas que pretende ser incruento, ou seja, a massa bovinamente deve aderir ao canto de sereia do PT por um "país melhor, mais justo e socialista".
    O resto da história todos já sabem. Afinal já ocorreu na Venezuela, Bolívia, Equador e está prestes a ocorrer na Argentina.
    26 de junho de 2013
    Aluizio Amorim

    BRASIL NA FINAL... COITADA DA DILMA! LULA SE PREPARA PARA ENTRAR EM CAMPO

     

    O Brasil está na final da Copa das Confederações. Venceu o Uruguai por 2 a 1. Coitada da presidente Dilma Roussseff! Terá de encarar o Maracanã. A chance de uma vaia de dimensões oceânicas é gigantesca.

    As peças de propaganda para excitar o patriotismo e o ufanismo começam a se transformar num peso. Espero que o PT seja derrotado em 2014 — hoje, é certo que a candidata não será Dilma; vamos ver se recupera essa condição.
    Mas, definitivamente, não gosto do clima das ruas. E já escrevi quilômetros de texto a respeito.

    A presidente faria melhor se tivesse uma dor de cabeça no dia. De resto, é inevitável, sob pena de pagar outro vexame, que Sérgio Cabral, governador do Rio, também esteja presente.
    Ele não vive exatamente o auge da popularidade… Vem constrangimento por aí.

    Quem acompanha tudo com estrepitoso silêncio é Luiz Inácio Lula da Silva, que está pronto para entrar em campo.

    26 de junho de 2013
    Por Reinaldo Azevedo

    NOTA AO PÉ DO TEXTO

    Lula entrar em campo? Seria quebrado na primeira dividida da bola!
    Sinceramente, ele não tem coragem de aparecer diante da imprensa, mesmo paga a peso de ouro, porque não saberia explicar tanta lambança!
    Melhor é ficar escondido atrás da cortina, vendo a pequena multidão gritando, diante do seu apartamento:
    "DESCE DAÍ, LADRÃO!"
    m.americo