"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 25 de junho de 2012

FERNANDO LUGO:CRÔNICA DE UMA DESTITUIÇÃO ANUNCIADA


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Lugo sempre esteve no fio da navalha durante seus quatro anos de exercício presidencial (Reprodução/Internet)
O presidente do Paraguai não conseguiu criar uma verdadeira unidade entre os que o apoiaram, e seu governo foi marcado por constantes ameaças de destituição
Fernando Lugo perdeu a presidência no sábado passado, depois de ser destituído pelo Senado que lhe submeteu a um julgamento político. Na realidade, a administração de Lugo sempre esteve no fio da navalha durante seus quatro anos de exercício presidencial, marcados por rumores de destituição, possíveis golpes de estado, escândalos sobre a vida privada dele que fora Bispo e até um câncer que ele conseguiu vencer.

O espectro da destituição pendia sobre Fernando Lugo desde que ele assumiu em 2008, pondo fim a 61 anos de governos colorados. Ele liderava uma coalizão heterogênea, formada por neoliberales como seu próprio vice-presidente Federico Franco, que agora é seu substituto, e esquerdistas.

Além disso, o próprio Lugo gerou uma revolução de expectativas com suas promessas de acabar com a tradição corrupta e autoritária do Partido Colorado e das reformas sociais, em especial a agrária: “a reforma agrária nunca foi levada a sério no Paraguai, houve algumas tentativas mas nunca aconteceu.

Agora criamos uma coordenadoria que inclui não apenas o objetivo de conceder terras para os camponeses, mas também assistência técnica, creditícia, em general, para os territórios mais abandonados. Em segundo lugar para os Sem Terra prevê colocar em andamento um programa elaborado por eles mesmos”.

Uma presidência marcada pela debilidade

Mas Fernando Lugo não conseguiu criar uma verdadeira unidade entre os que o apoiaram em 2008 e precisou de apoios, força e habilidade suficientes para cumprir com o prometido e garantir a governabilidade. As pressões dos movimentos camponeses que exigiam a aceleração da reforma agrária se uniram à emergência de um grupo guerrilheiro e terrorista como o Exército do Povo Paraguaio.

O presidente teve que resistir às críticas procedentes do “coloradismo”, bem como o jogo sujo de alguns dos líderes deste partido, como o senador Juan Carlos Galaverna, que lançou a proposta de apressar seu julgamento político.

Enquanto sua própria coalizão foi se desintegrando, o “coloradismo” acreditava cada vez mais em uma nova figura crescente como Horacio Cartes, um polêmico empresário que deu esperanças a esta força que parece estar renascendo.

Desde o início de seu governo, em especial entre 2008 e 2010, os rumores de que Lugo podia ser destituído foram constantes. Seu vice-presidente Federico Franco o acusou de traição assim que iniciou sua administração e logo se candidatou para sucedê-lo: “temos que estar atentos (…), eu sempre disse: é função do Vice-presidente estar preparado para qualquer situação…o que qualquer paraguaio e este Governo querem é que termine bem…se as condições não estão boas, é necessário usar o que a Constituição estabelece”.

No final de 2009 houve rumores, inesperadamente, por parte do Estado militar, o que obrigou o presidente a desmenti-los: “posso assegurar, como comandante das Forças Armadas da Nação, que institucionalmente não existe nenhum perigo do Estado, pelo menos promovido pelas forças militar”.
De todas as formas, reconheceu que podiam ter “pequenos grupos” de militares que poderiam “ser utilizados pela classe política”, mas assegurou que “institucionalmente as Forças Armadas não se prestarão a nenhum tipo de intentona golpista”.

Calmaria antes da tormenta

A situação acalmou-se relativamente em 2010, coincidindo com a boa fase da economia que cresceu a um ritmo muito alto, acima de 14%. Mas em 2011 e 2012, a economia primeiro desacelerou-se (cresceu apenas 3,8% no ano passado) e em 2012 caiu em recessão. Segundo o FMI, o Paraguai sofrerá uma queda em sua economia com a diminuição de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

A calmaria política foi favorecida também quando, em agosto de 2010, seus médicos anunciaram que sofria de câncer linfático, que superou após se submeter a seis sessões de quimioterapia em São Paulo, ao mesmo tempo em que reduziu consideravelmente suas aparições públicas. Foi um período de trégua antes da ofensiva final.
Quase todas as forças políticas queriam a destituição de Lugo.

O “coloradismo”, favorito para ganhar em 2013, porque este abrupto final apoiava a teoria que sustenta que apenas esta força é capaz de dar governabilidade ao país. “Cumpriu com todos os requisitos de mau desempenho de suas funções, mesmo assim havia riscos eleitorais. Não queremos ser parte nem aval do que possa ocorrer com fatos similares … Nossa posição é a favor do Julgamento Político”, assinalou Horacio Cartes.

De fato, Lugo acusou Cartes de estar “por trás de tudo”: ”há uma probabilidade muito forte, com indícios muito claros, de que quem está por trás de tudo isto é o pré-candidato do Partido Colorado, Horacio Cartes”.

O Presidente explicou que o líder colorado “sabe que sua candidatura não está crescendo” e “a única maneira de fazer crescer sua candidatura é eliminando os candidatos e o processo democrático iniciado em 2008″.

O ministro paraguaio Miguel López Perito e o senador liberal Luis Alberto Wagner também concordaram que Cartes seria o mandante do julgamento político contra Lugo.

O Partido Liberal Radical Autêntico deixou de apoiar o presidente temendo que Lugo virasse todo o apoio estatal para uma dissidente colorada como Lilian Samaniego e não em um candidato liberal e assim, deter a ascensão de Cartes. Ganhar as eleições presidenciais sem controlar o aparelho estatal parecia impossível para o liberalismo.

O presidente do PLRA, senador Blas Llano, negou esta possibilidade, pois diz que a acusação de seu colega Luis Alberto Wagner em relação a um acordo com Horacio Cartes “não tem nem pé nem cabeça”.

Negou que tenha conversado com o líder Colorado, com Javier Zacarías Irún, com Lilian Samaniego ou com Lino Oviedo; com o único líder com quem manteve um encontro.

Porém, se o velho PRI parece que vai regressar ao poder em 2012, o panorama paraguaio aponta para um regresso do velho Partido Colorado ao poder em 2013, devido à crise de governabilidade desatada depois da experiência de governo de Lugo e seus aliados do Partido Liberal Radical Autêntico, força que acreditava ser a alternativa para o “coloradismo” no ano que vem.

Agora o “coloradismo”, seguramente liderado por Horacio Cartes, pode ser apresentado para o eleitorado nas eleições de 2013 como a única força com capacidade de contribuir para o país frente ao “luguismo” e ao liberalismo que conduziram o Paraguai a uma crise de governabilidade.

Rogelio Núñez

A CONTAGEM REGRESSIVA RECOMEÇOU: FALTAM POUCO MAIS DE QUATRO DIAS

                                                                                         Ilustração: Luiz Roberto

Como informou meu amigo e vizinho Reinaldo Azevedo, o revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, comunicou ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, que vai entregar seu voto até o fim deste mês. No ofício, o ministro registra que foi esse o prazo fixado pelos participantes da reunião que definiu o cronograma do julgamento.

Por desatenção ou esperteza, nenhum dos juízes do STF notou que, para que o processo começasse a ser julgados em 1° de agosto, Lewandowski deveria terminar o serviço nesta segunda-feira. Ele garante que o atraso não vai retardar o início dos trabalhos. Verdade ou não, cumpre ao Brasil decente recomeçar a contagem regressiva.
Faltam pouco mais de quatro dias.

25 de junho de 2012
Augusto Nunes

ERUNDINA SE FOI POR CIÚME, OU ATÉ LOGO, CROCODILO...

Com a carantonha que a Interpol o inclui no quadro de um dos mais procurados do mundo, Paulo Maluf diz sorridente e faceiro que Luiza Erundina ficou "enciumada porque Lula não foi na convenção do partido dela mas foi na minha casa"; Maluf reiterou vontade de receber Lula de novo: "se ele vier uma segunda, uma terceira vez, a casa está aberta para ele".

Sabe por quê Maluf não tem medo de fazer papel ridículo? Porque ele é ridículo. Essa do ciúme é digna da paulicéia desvairada; mas achar agora que Lulalelé vai querer visitá-lo duas, três vezes é sinal de que, nada mudou entre os dois. Ele continua inimigo do presidente de honra do PT.

Lulalelé já conseguiu dele o que queria: um minuto e meio de TV. Maluf faz que não sabe que é one way. Usa-se e joga-se fora. É da formação lulática. É bem, como sempre exalta Marta, "o jeito PT de fazer (política) que Lula nos ensinou": pega carona nas costas do jacaré, atravessa o rio, chega na margem, desce e agradece enfiando-lhe uma picadura venenosa. E até logo, crocodilo/ até logo jacaré/olhe bem pro meu estilo/muito feio você é...
25 de junho de 2012
sanatório da notícia

LULA, O MORDEDOR...

Acometido por um irascível e escancarado instinto de pitbull, Lula agora fala em '"morder as canelas dos adversários" para eleger HaHaHaddad.
A gente vem avisando há horas: o Cara anda com efeito colateral na cuca. Esse aviso, tipo ameaça, é apenas uma confissão de que, se for preciso, ele se ajoelha para chegar a tanto. Para que isso não aconteça, resta só a hipótese de que os inimigos estejam deitados para Lulalelé alcançar suas canelas a dentadas.

E se for assim, não há nada de valentia nessa agressão.
Orra meu, Lula já era para estar sabendo que só os que não querem largar o osso atacam a quem está deitado
 
25 de junho de 2012
sanatório da notícia

A EXPOSIÇÃO DO COMUNISMO DE BELLA DODD

Artigos - Movimento Revolucionário        

Bella DoddBella Dodd foi uma líder do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA) nos anos 30 e 40. Seu livro, “School of Darkness” (1954), revela que o Comunismo era um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum” e promover a tirania mundial.

Naturalmente, este importante livro está esgotado e fora das livrarias (N. do T.: eu o encontrei através de “interlibrary loan” [serviços entre bibliotecas]).

Bella Dodd nasceu Maria Asunta Isabella Visono, na Itália em 1904. Mulher brilhante e dedicada, ela obteve a graduação na Hunter College e na NYU Law School. Tornou-se chefe da New York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA até 1949.
Dodd descreve o comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir a civilização ocidental (isto é, cristã). Milhões de idiotas idealistas (“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres, mas que se preocupa somente com o poder. Por exemplo, Dodd constatou que não havia pesquisa social nas sedes do partido. “Nós somos um partido revolucionário, não um partido reformista”, ela foi informada. (p. 163).

Criando “seres humanos que obedeceriam”

O Partido Comunista age através da infiltração e subversão de instituições sociais como igrejas, escolas, mídia e administração pública. O objetivo era “criar novos modelos de seres humanos que obedeceriam ao projeto de mundo que eles piamente esperavam controlar” (p.162).

Por exemplo, Dodd revela que 1.100 membros do Partido Comunista dos Estados Unidos se tornaram padres nos anos 1930. O sistema educacional também foi subvertido através do controle das associações de professores e das sociedades científicas. Apenas pessoas que aceitavam a “materialista, a coletiva e internacional luta de classes” eram promovidos.

“O partido fez o que pôde para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas de moda criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas especiais para estimulá-las... As condições do período de guerra, eles planejavam, se tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Era para fazer antiquada a família burguesa enquanto unidade social”. 
   
Não haveria família, mas o Partido e o Estado. Dodd ajudou a organizar o “Congresso de Mulheres Americanas”, um precursor do movimento feminista.

“Uma vez que era, supostamente, um movimento por paz, atraiu muitas mulheres. Mas era realmente apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres americanas... Como a juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas uma reserva de forças da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por apelos emocionais” (ps. 194-195).

Subversão dos Estados Unidos concluída nos anos 30

Quando Franklin Delano Roosevelt reconheceu a Rússia em 1933, ele deliberadamente fechou os olhos para o programa massivo de espionagem e subversão do Partido Comunista dos Estados Unidos. Os liberais negaram que isto havia acontecido e se queixaram de “caça às bruxas”. Adivinhem? A “direita fanática” estava correta. Um novo livro, “The Secret World of Americam Communism”, baseado nos arquivos do Kremlin abertos recentemente, confirma que o Partido Comunista dos Estados Unidos era um fantoche de Moscou, e as administrações Roosevelt e Truman foram praticamente conduzidas por agentes soviéticos: Alger Hiss, Harry Hopkins e Harry Dexter White, para nomear alguns.
Os anos de guerra viram o CPUSA efetivamente renunciar a luta de classes e juntar-se ao tão falado “Roosevelt camp of progress” que incluía “capitalistas progressistas”.

“O Partido Comunista agora assumiu a responsabilidade de estabelecer uma disciplina rígida sobre a classe trabalhadora. Nenhum empregador foi mais efetivo ou mais rígido em fiscalizar greves entre os trabalhadores, ou minimizar queixas... os salários subiram um pouco durante estes anos, mas não podiam ser comparados com a ascensão dos lucros e no controle monopolístico das necessidades básicas... a produção da guerra estava principalmente nas mãos de dez grandes corporações... Os comunistas cuidadosamente abafaram esta informação” (p. 153).

Os anos de guerra viram uma incrível coordenação entre o Partido Comunista e a elite financeira americana. A elite financiou uma sofisticada agência de propaganda chamada Russian Institute, no Park Ave, na Rua 680, do Council on Foreign Relations de Rockfeller. Aqui “nomes famosos como Vanderbilt, Lamon, Whitney and Morgan associaram-se aos dos líderes comunistas” (p. 153).

Por causa da insistência de Roosevelt, Stálin “dissolveu” o Komintern com o objetivo de fazer o CPUSA parecer um partido americano. O líder do CPUSA, Earl Browder, obteve destaque nacional e deu consultoria junto ao gabinete de ministros do Roosevelt senior.

Os esforços da junta de guerra EUA-Rússia foram para ser a base da nova ordem mundial. Porém, inexplicavelmente, a política mudou e Browder instantaneamente se transformou em uma não-pessoa. Aparentemente a elite financeira tinha decidido que não era o tempo certo para um governo mundial. A Guerra Fria seria muito mais lucrativa. Dodd disse que no futuro o Partido frequentemente se oporia não somente ao governo, mas também aos trabalhadores americanos.

“Agora eu vejo que com as melhores intenções e um desejo de servir aos trabalhadores... eu, e milhares como eu, tínhamos sido levados a trair aquelas pessoas... Estive ao lado daqueles que procuraram a destruição do meu próprio país”. (p. 229)

Como um rato assustado, os membros do CPUSA correram para adotar um Partido de outro alinhamento. Dodd tentou abandonar, mas a ela foi dito: “Ninguém deixa o Partido. Você morre ou é jogada fora”.
No final Dodd foi expelida e manchada como “antinegro, anti-porto-riquenha, antissemita, anti-trabalhista e uma defensora dos senhores da terra” (p. 220) Soa familiar? Depois de mais de vinte anos de sacrifício incansável, ela estava sem a família e sem os amigos. O Partido tinha sido sua família. “Os ódios dele tornaram-se os meus ódios”.

“Esta é a chave da escravidão mental da humanidade. O individual é transformado em nada... ele opera como uma parte física de um alto grupo de inteligência... ele não tinha consciência dos planos que um alto grupo de inteligência tinha para utilizá-lo”. (p. 158)

“Um poder mundial secreto bem formulado”

 Bella Dodd foi discreta com relação às pessoas por trás do Partido Comunista. Ela uma vez conversou pelo telefone com dois multimilionários que viviam no Waldorf Towers supondo que tinha perdido contato com Moscou. Em outro lugar, ela se refere a “um poder mundial secreto bem formulado”. Estava obviamente com medo de ser franca. Ela suspeita que o “suicídio” de um líder do CPUSA era, de fato, um assassinato.
Porém, Dodd deixa escapar uma pista. Ela afirma que um dos nove andares da sede própria do partido – na 35 E. 12th St. – era reservado para os negócios do CPUSA. O sexto piso mantinha “os escritórios de publicação do jornal Yiddish, do Freiheit, e do “Jewish Commission”. (p. 162) Na verdade os judeus eram proeminentes entre os joguetes comunistas.

“O que agora fica claro para mim era o conluio entre duas forças: os comunistas com o seu projeto de controle mundial, e certas forças mercenárias do mundo livre empenhadas em lucrar através do sangue” (p. 229)

Como “uma parte deste quebra-cabeça que enfim tornou-se uma figura”, Dodd conta a história, uma entre “centenas de outras”, do navio “Erica Reed”. Durante a Guerra Civil espanhola, os americanos doaram dinheiro para carregar a embarcação com suprimentos médicos e comida para a Espanha. No entanto, os comunistas desviaram o navio para a Rússia. (p. 89)

Censura é fundamental para os comunistas, diz Dodd. “Eu frequentemente via líderes retirarem livros das estantes das casas e advertirem os membros a destruí-los”. (p. 223)

O comunismo é essencialmente um sistema de controle traiçoeiro de uma elite internacional. Ele não foi destruído durante a era McCarthy. Antes foi transformado em “Nova Esquerda”, “Contra-cultura”, “Direitos Civis”, “Anti-Guerra”, “Movimentos de Libertação da Mulher”, e depois em uma massa de ONG’s patrocinadas, em mídia, em facções dos partidos Democrata e Republicano, liberal, sionista, trabalhador, e grupos de direitos gays. Como o próprio CPUSA, estes grupos são controlados desde cima de modo que os seus membros estão inconscientemente sendo usados.

Diante da objeção de que alguns dos grupos mencionados se opõem à globalização, Dodd cita exemplos em que o Partido Comunista dos Estados Unidos ostensivamente apoiou causas que eles pretendiam sabotar. (p. 205).

Em conclusão, o comunismo era/é um projeto desenhado para substituir a conspiração dos ricos pelo governo divino. É uma fraude utópica promovida pelos ricos para frustrar os sonhos da pessoa comum e ceifar o progresso humano. A mesma conspiração está por trás da maioria das guerras, incluindo o iminente ataque contra o Iraque.

Um precursor da Nova Ordem Mundial, o comunismo abraça a irmandade, a paz e a igualdade com o objetivo de nos enganar. Isto tem controlado os olhos, os ouvidos, a mente e o espírito da sociedade. Muito do que é tido como verdade na mídia e nas escolas faz parte deste monstruoso ardil. A expressão “politicamente correto”, amplamente utilizada na América, é um antigo termo do Partido Comunista. A maior parte dos nossos políticos são traidores.

O feminismo é comunista na origem e no espírito. Ele pretende defender as mulheres, mas, de fato neutraliza ambos os sexos e destrói a unidade social básica, a família. A promoção da homossexualidade como uma “escolha de vida” para heterossexuais é parte também desta descarada fraude elitista projetada para “criar novos tipos de seres humanos que serão sujeitados...”

A civilização ocidental é como uma embarcação errante no mar do mal, embora os tripulantes estejam muito enganados e distraídos para perceberem isto. Bella Dodd teve a coragem de soar o alarme há 50 anos. Nunca é tarde para iniciar a resistência à tirania.
Não há botes salva-vidas.

25 de junho de 2012
Do site de Henry Makow. O artigo original está aqui.

Tradução: Bruno Braga

PARAGUAI E CUBA: DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

    
          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Os governos de esquerda, radicais e moderados, ao mesmo tempo em que pressionam o Paraguai, abrem as portas dos máximos organismos regionais como a OEA, o Mercosul e a Unasul à Cuba comunista.

1. O Poder Legislativo do Paraguai destituiu o esquerdista presidente Lugo em uma rápida e quase unânime votação na Câmara dos Deputados e no Senado. 76 deputados, de um total de 80, e 39 senadores, de um total de 45, votaram a favor da destituição. Os legisladores paraguaios alegam que se basearam estritamente na Constituição, a qual permitiria processos rápidos de destituição. Os governos mais radicalmente esquerdistas e anti-democráticos da região, Venezuela, Bolívia e Equador, começaram a rasgar as roupas e falam de golpe. Governos da esquerda mais moderada estudam a possibilidade de suspender o Paraguai de organismos regionais como o Mercosul e a Unasul, alegando que violaram-se as denominadas "cláusulas democráticas" que constam dos estatutos de ambas as entidades internacionais, das quais o Paraguai é membro.

2. O concreto é que tanto os governos da esquerda radical quanto os governos da esquerda moderada, ao mesmo tempo em que agora começam a pressionar o Paraguai, abrem as portas dos máximos organismos regionais como a OEA, o Mercosul e a Unasul à Cuba comunista. O "eixo" de governantes de esquerda, radicais e moderados, abrem portas, braços e cofres aos ditadores comunistas, apesar de que em Cuba violam-se desde há mais de meio século todos e cada um dos princípios democráticos que hoje se alegam para condenar a complexa situação política paraguaia.
O governo brasileiro, por exemplo, que trata de justificar seu silêncio em relação à violação dos direitos humanos na Cuba comunista, alegando o princípio da não-intervenção nos assuntos internos dos Estados, na hora de pressionar o Paraguai parece se esquecer desse mesmo princípio de não-intervenção.
Dessa maneira, em relação ao Paraguai e a Cuba usam-se dois pesos e duas medidas.

3. A recente visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à América Latina, passou para um segundo plano por causa da crise institucional no Paraguai, mas não conseguiu diminuir a importância intrínseca desse giro, o segundo em seis meses.

4. Na Venezuela, Ahmadinejad fortaleceu os vínculos econômicos e estratégicos com o governo de Chávez, que incluem a fabricação de equipamentos militares para o Exército venezuelano e a colaboração no plano da energia nuclear.

5. Na Bolívia, o presidente iraniano também estreitou laços militares com o governo do esquerdista Evo Morales, incluindo a área da inteligência militar, estabeleceu acordos para a exploração das ricas jazidas de urânio dessa nação andina e fortaleceu o "eixo" anti-norte-americano no continente.

6. Tanto na Venezuela quanto na Bolívia, dirigentes opositores, personalidades da sociedade e especialistas alertaram sobre o perigo que representava essa aliança com o Irã para as soberanias dos respectivos países. Também ficou claro o objetivo de fortalecer as Forças Armadas, na medida em que vão se transformando em fatores potencialmente revolucionários e de suporte para a continuidade de regimes esquerdistas.

7. No Uruguai, no mesmo sentido, tiveram ampla repercussão as declarações da senadora Lucía Topolansky, esposa do presidente José Mujica, ambos ex-guerrilheiros tupamaros, manifestando seu objetivo de "fazer um trabalho nas cabeças" dos membros das Forças Armadas uruguaias, para pô-los do lado da Frente Ampla e assegurar a continuidade do projeto hegemônico da esquerda uruguaia. A senadora Topolansky, passando por cima de preceitos constitucionais que determinam a neutralidade política dos militares em atividade, chegou a estabelecer uma meta para a primeira etapa da infiltração ideológica nas Forças Armadas uruguaias: contar com "um terço da oficialidade" e com "a metade da tropa".

8. O plano Ahmadinejad e o plano Topolansky parecem coincidir, cada um à sua maneira e em seus respectivos âmbitos de influência, em um mesmo objetivo de captação das Forças Armadas para eventuais aventuras revolucionárias. Para alcançar esse objetivo hegemônico, se deverá obter uma conseqüente desconstrução de princípios e mentalidades dos membros das Forças Armadas que ainda possam oferecer resistência a essas aventuras.

9. Diante de ambos os planos impulsionados pelo presidente Ahmadinejad e pela senadora Topolansky, nenhum dos governantes regionais fez a menor advertência ou manifestou o menor sinal de inquietação. São os mesmos governantes que hoje clamam aos céus pela crise institucional paraguaia, alegando cláusulas democráticas estabelecidas em pactos continentais. São os mesmos governantes que alegam o princípio da não-intervenção nos assuntos internos de outros países para abrir os braços aos ditadores cubanos e para abrir as portas à Cuba nos mais importantes organismos continentais.

São dois pesos e duas medidas injustas, arbitrárias e inaceitáveis.
 
Destaque Internacional - Ano XIV - nº 349 - Madri - São José da Costa Rica - Santiago. Domingo, 24 de junho de 2012. Editorial interativo. São bem-vindas as sugestões, opiniões e críticas. Pode-se difundir livremente, inclusive sem citar a fonte.

25 de junho de 2012
Da CubDest - Cubanos Desterrados.
Tradução: Graça Salgueiro

LULA DIZ QUE NÃO SE ARREPENDE DE FOTOGRAFIA COM MALUF


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira que ‘não se arrepende nem um pouco’ da fotografia tirada ao lado do deputado federal Paulo Maluf (PP). Na fotografia Lula cumprimenta Maluf, observado pelo candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
A declaração foi dada durante a formalização de apoio do PCdoB a Haddad, no Instituto Lula.

O ex-presidente ainda disse que ‘vai morder a canela dos adversários’. Mesmo com dificuldade para falar por causa dos efeitos do tratamento contra o câncer na laringe, Lula discursou por 20 minutos e, de forma indireta, tentou explicar a motivação da aliança com Maluf. Lembrou da escolha de José de Alencar, um empresário, para seu vice na eleição de 2002. “Se eu ficasse na oposição gritando, eu jamais conseguiria realizar o que nós realizamos”.

Lula anunciou, no discurso, que a partir de julho vai se engajar de cabeça na campanha de Haddad, porque estará com voz totalmente recuperada e com os movimentos da perna esquerda reestabelecidos. Seu plano é ir a comícios na periferia e aparecer no horário eleitoral. “Logo estarei batendo falta e fazendo gol. Se for necessário, morderei a canela dos adversários para que Fernando Haddad possa ser o prefeito de São Paulo”.

Coube ao ex-presidente defender o seu pupilo, estreante em disputas eleitorais, dos ataques feitos por José Serra na convenção do PSDB no último domingo, quando o tucano destacou a sua experiência polícia. “Estou vendo o nosso adversário dizer que a competência vai vencer o novo. Portanto, meu filho (Haddad), você já ganhou porque de competência ali não tem nada”.

No evento, o PCdoB formalizou o apoio à candidatura do petista Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo. Para tanto, o partido anunciou a desistência do vereador Netinho de Paula ao cargo. Assim como aconteceu com Paulo Maluf, do PP, os comunistas queriam uma foto ao lado do líder petista.

Com a adesão do PC do B, Haddad já conta, além do PT, com outras três legendas em sua chapa e terá o maior tempo na propaganda eleitoral, cerca de sete minutos e meio. A escolha do vice da candidatura petista deve sair até terça. A coordenação da campanha pretende discutir o indicado com o PC do B e o PSB.

O nome mais cotado é o da presidente estadual do PCdoB, Nádia Campeão, que foi secretária municipal de esportes na gestão de Marta Suplicy. O vereador Jamil Murad também foi indicado, assim como a deputada estadual Leci Brandão.Já os socialistas apresentaram o ex-jogador Marcelinho Carioca e a deputada federal Keiko Ota. Mas entre os petistas, a única vice tida como viável entre os nomes propostos é Nádia.
(…)

Sérgio Roxo, no Globo.
25 de junho de 2012
Por Reinaldo Azevedo

PROJETO ANTI-PALMADA SERÁ VOTADO AMANHÃ

    
          Artigos -
Governo do PT 
O PL 7672/2010, projeto que confisca dos pais o direito de disciplinar os filhos, já está com redação final e será votado em 26 de junho na Comissão de Constituição e Justiça.

O projeto, do Poder Executivo (MSC 409/2010), está sob a relatoria do Dep. Alessandro Molon e visa transformar legalmente castigos físicos aplicados pelos pais em “agressão” e “violência”. Esse projeto, também chamado de “Lei da Palmada”, foi rejeitado por mais de 80% da população conforme pesquisas de opinião pública.

Em 30 de maio, houve tentativa de votação, mas a pressão da população fez com que governo e aliados adiassem tudo. E agora, em 26 de junho, esperam pegar a população desprevenida. É só dessa forma que conseguem “democraticamente” aprovar seus projetos, que alegam que são para o bem do povo.

Na última votação, em dezembro de 2011, a bancada evangélica fez um acordo vergonhoso com o governo, que quer a todo o custo transformar em crime o direito dos pais de disciplinar fisicamente os filhos. O projeto, que tem o apoio de Maria do Rosário e de Xuxa, iguala castigo físico dado por pais à violência e agressão que crianças sofrem nas mãos de criminosos.

Maria do Rosário

Contudo, que moral tem Maria do Rosário de remover dos pais seu direito de disciplinar seus filhos? Rosário favorece o aborto legal, que é a pior violência contra uma criança. Qualquer criatura que ocupe cargo de ministro e defenda o genocídio de crianças merece o mais elevado castigo penal. Como no Brasil não dispomos desse castigo, eu pediria ajuda aos leitores do meu blog para comprar para Rosário uma passagem só de ida para a Arábia Saudita.

Rosário também defende a doutrinação homossexual das crianças em escolas, tornando-as reféns de aulas onde o homossexualismo é apresentado, ensinado e louvado como a conduta mais maravilhosa do universo.

Rosário vê como heróis os terroristas comunistas que queriam tomar o governo do Brasil e transformá-lo numa ditadura sanguinária no modelo da União Soviética. Os militares brasileiros, os verdadeiros heróis que conseguiram deter os verdadeiros criminosos, são tratados por Rosário como criminosos.

E agora ela quer aplicar sua ideologia terrorista e homossexualista contra os direitos dos pais? Alguém poderia por favor entrar em contato com Rosário para oferecer um passagem só de ida de modo que ela vá defender na Arábia Saudita as mesmas perversões que ela defende no Brasil?

Xuxa

Que moral tem Xuxa de apoiar a mutilação dos direitos dos pais na área da disciplina? Moral ela não tem, mas imoralidade ela tem de sobra. O currículo de Xuxa faz inveja a qualquer gigolô. A coelhinha dos baixinhos não só viveu a pornografia em pessoa, mas induziu uma geração inteira nesse rumo.
Agora, além de seu sucesso pornô, exige o sucesso de mutiladora e destruidora dos direitos dos pais.
Vá catar coquinho na Arábia Saudita, Xuxa!

Magno Malta e ex-presidente da FPE contra a Lei da Palmada

Até mesmo evangélicos aliados do governo de Dilma Rousseff não apoiam a Lei da Palmada. O senador Magno Malta disse: “A Lei da Palmada é uma agressão à família… Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada.

Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro”.

Em 2006,
o Dep. Adelor Vieira, presidente na época da bancada evangélica, disse sobre o projeto de Maria do Rosário que criminaliza pais disciplinadores: “se aprovada a referida Lei, o pai ou a mãe que se baseiam em princípios bíblicos para educar seus filhos terão seus valores e métodos de educação invalidados e passarão até a responder por crimes.
Corrigir o filho com punição física branda é algo recomendado pela própria Bíblia Sagrada. O livro de Provérbios afirma que o pai que verdadeiramente ama seu filho não deixa de puni-lo com uma varinha”.

Bíblia é contra a Lei da Palmada
É perda de tempo citar a Bíblia para o governo de Dilma Rousseff. Mas precisamos lembrar à bancada evangélica e católica que milhões de brasileiros têm a Bíblia como referência. Sobre pais e filhos, a Bíblia ensina:


“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”.
(Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)

“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.”
(Provérbios 20:30 NTLH)

“Não evite disciplinar a criança; se você bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”.
(Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)

“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”.
(Provérbios 29:15 RA)

Para um estudo maior da Bíblia sobre o uso da vara da disciplina, clique aqui.

Com as palmadas agora sob ameaça de proibição legal , o que será de quem atende à orientação bíblica de corrigir com a vara?

Como bem
disse o Pe. Lodi, não dá para acreditar que “o governo esteja preocupado com a dor das crianças. Se assim fosse, ele não estaria — como está — tão interessado em promover o aborto por todos os meios”.

Envie seu protesto ao Congresso Nacional
O projeto de criminalização dos pais que disciplinam os filhos está programado para ser votado na quarta-feira, 26 de junho, às 14h30min na Comissão de Constituição e Justiça.

Por isso, faça pressão sobre os deputados.


Todo cidadão pode protestar contra essa investida do totalitarismo estatal telefonando gratuitamente para o Disque Câmara
(0800 619 619) e dizendo:

“Quero enviar uma mensagem a todos os membros da CCJ”.

Interrogado sobre o conteúdo da mensagem, pode-se dizer: “Solicito a Vossa Excelência que respeite o sagrado direito de os pais disciplinarem seus filhos, votando contra o PL 7672/2010”.

Além de gratuito, o Disque Câmara é mais eficiente que as mensagens enviadas por correio eletrônico. Rapidamente se percebe a repercussão da manifestação popular.

Sejamos rápidos. O projeto está para ser votado.


Telefone ou escreva agora mesmo ao deputado federal do seu estado. Consulte este link para ter o email e telefone dos membros da Comissão de Constituição e Justiça: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ccjc/membros

Telefone imediatamente para a Frente Parlamentar Evangélica: (61) 3215-5315

Faça contato com todos os membros da Comissão de Constituição e Justiça que quer aprovar o projeto do governo
clicando aqui.

Julio Severo

TRATE SEU ASSALTANTE COM MAIS URBANIDADE

Comentei há pouco o caso de dona Odete Prás, de 86 anos, que matou com três tiros, em Caxias do Sul (RS), um vagabundo que invadiu seu apartamento para roubá-la. Quando li a notícia, logo pensei com meus botões: a vovó vai se incomodar. Não deu outra. Foi indiciada por homicídio doloso, isto é, quando há intenção de matar.

Aconteceu de novo. E vai acontecer mais vezes. Leio no Estadão que o comerciante Jeferson Fiuza de Moraes, de 28 anos, se viu na semana passada em meio a uma polêmica envolvendo legítima defesa ou reação excessiva a um assalto. Dois criminosos - incluindo um adolescente - invadiram sua loja de informática na Cidade Dutra, zona sul, e anunciaram o assalto. Moraes, que faz curso de tiro, alega que os criminosos afirmavam a todo momento que matariam ele e uma funcionária. Como tinha uma arma no banheiro onde foi mantido refém, decidiu usá-la e matou a dupla. Acabou preso por homicídio doloso e passou um dia na cadeia. Segundo o delegado, houve excesso na reação. Um ladrão morreu com cinco tiros (um na cabeça), o outro com três.

Fiuza está indignado. Foi posto em uma cela com um estuprador, um pedófilo e um receptador. Para não morrer, o carcereiro montou uma história diferente, como se ele tivesse sido preso por pensão alimentícia. Pela segunda vez, temeu perder a vida.

- Aconteceram os fatos, chamei a polícia, socorri os bandidos. Cheguei ao DP e meu advogado foi falar com o delegado. Ele perguntou: "Doutor, meu cliente vai ser preso?" Ele disse: "Vai, para mim seu cliente é um criminoso, ele atirou com intenção de matar". Ele disse que não está ali para ouvir ninguém, mas para prender e quem me ouviria seria o juiz. Sou uma pessoa com bons antecedentes criminais, nunca tive problema nenhum com a Justiça, tenho a arma registrada, agi em legítima defesa, o cara deu três tiros contra mim, graças a Deus não me acertou, eu atirei contra ele, infelizmente, ele veio a morrer e eu é que sou a ameaça à sociedade?

Ora, quem deveria estar na cadeia era o delegado, que pela segunda vez colocou em risco a vida da vítima. Quem pode afirmar que Fiuza atirou com intenção de matar? Quando se atira em alguém, nessas circunstâncias, a pessoa não se sabe nem mesmo se vai acertar. Deu cinco tiros? Deveria ter dado dez. O ladrão atirou três vezes em Fiuza. Quem invade a casa de alguém com um revólver na mão não invadiu para conversar. Invadiu para matar. Deve ser sumariamente fuzilado. É curioso observar como nos ditos crimes passionais, o assassino tem sua culpa atenuada pela emoção do momento. No caso de uma vítima que recebe três tiros, exige-se que ela haja com moderação.

- O cara está dando tiros em mim, vou ficar contando quantos tiros eu dei nele? O bandido não contou quantos tiros deu em mim. Acho estranho o delegado falar em excesso de tiros. Será que se o bandido tivesse dado seis tiros em mim seria condenado por excesso? Eu era a vítima e virei o vilão.

E mais vítimas virarão vilões, neste caldo cultural em que bandido é um pobre coitadinho injustiçado pela sociedade e quem dele se defende é criminoso. Verdade que reagir é sempre arriscado e você tem boas chances de levar a pior se não souber lidar com um revólver. Não era o caso de Fiuza, que fazia curso de tiro. Pessoalmente, eu jamais reagiria da mesma forma. Para começar, sequer tenho arma. Mas vontade não me faltaria de fuzilar o vagabundo. Que certamente sairia impune com o roubado. Se fosse preso, pegaria alguns meses de cárcere. E se fosse “de menor”, nem isso.

O delegado que jogou Fiuza na cadeia está legitimando o direito de um marginal entrar em sua casa, ameaçá-lo com uma arma, atirar em você e mesmo matá-lo, e sair impune da empreitada. Por que encarcerar alguém que tem profissão e endereço fixos, não tem antecedentes penais e apenas tentou defender-se?

Caso semelhante ocorreu sábado passado. A notícia é também do Estadão. Um jogador de basquete aposentado, de 72 anos, reagiu a um assalto, entrou em luta corporal com o ladrão, tomou sua arma e o matou. O assaltante tentava roubar sua casa em Birigui, no interior de São Paulo. O aposentado ainda tentou alvejar outro ladrão, que estava no quintal, mas ele fugiu. Portador de doença cardíaca, o aposentado foi internado.

Z. - que não teve o nome divulgado a pedido da família – e sua mulher, professora aposentada de 69 anos, assistiam à TV na sala às 20h30, quando foram rendidos pelo ladrão armado com um revólver calibre 38 que havia pulado uma janela. O aposentado aproveitou uma distração do bandido para entrar em luta com ele, agarrar a arma e atirar no peito do ladrão.

O delegado titular de Birigui, Cristiano de Oliveira Mello, foi mais sensato. Abriu inquérito para apurar o caso. Segundo ele, o aposentado não deve ser punido por ter agido em legítima defesa. O que deve ter salvo o velhote foi sua condição de cardíaco. Fosse saudável, provavelmente estaria encarcerado.

Comentando o caso da vovó, afirmei que os assaltados precisam ser urgentemente reeducados. Que história é essa de reagir à bala contra um pobre excluído que busca por meios não muito ortodoxos, é verdade, sua justa parte na repartição do bolo social? Por que não oferecer um cafezinho ao coitado e perguntar-lhe se aceita moeda sonante ou prefere cheque?

Como cheque nem sempre tem fundos, o ladrão poderia talvez munir-se de uma leitora de cartões. O assalto poderia ser parcelado em dez vezes, por exemplo. E tudo terminaria com um aperto de mãos, muito obrigado, volte sempre.

Seria muito mais civilizado.

janer cristaldo
25 de junho de 2012

VAMOS POR FIM ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS QUE CHAMAMOS DE PARTIDOS POLÍTICOS?

A Grande Farsa. Ela continuará. Os donos das organizações criminosas aqui no Brasil, chamadas de partidos políticos, jamais aceitarão de bom grado perder as prerrogativas que hoje tem, de fazerem do Congresso Lamaçal apenas um balcão de negócios.

Sem pressão externa, mídia e redes sociais, em torno de um novo projeto partindo de um modelo básico, continuaremos chovendo no molhado. Aquela turma só modifica alguma coisa que contrarie seus interesses, se forem pressionados, e MUITO, e por assunto bem fundamentado.

Poderíamos iniciar propondo o fim, a proibição da existência dos partidos políticos. Uma pressão desta natureza sobre os “capos” dessas legendas, quem sabe mexesse com os brios dos parlamentares. Pelo menos iríamos criar um fato novo nesse jogo de empurra em que estamos atolados há tantos anos.

Os partidos só existem por uma questão cultural. São desnecessários e farão um grande bem para o país, em todo e qualquer sentido, no dia em que deixarem de existir.

Martim Berto Fuchs
25 de junho de 2012
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/

NA CHAMADA UNDÉCIMA HORA, PCdoB DECIDE APOIAR HADDAD, MAS NÃO REVELA TERMOS DO ACORDO

Conforme adiantamos insistentemente aqui no Blog, o PCdoB acabou desistindo da candidatura do vereador Netinho de Paula e decidiu apoiar o petista Fernando Haddad em São Paulo. Segundo a repórter Daiene Cardoso (Agência Estado), o presidente do diretório municipal do PCdoB de São Paulo, Wander Geraldo da Silva, disse que pesou na decisão do partido o fato de a disputa já estar polarizada entre o PT e o PSDB

“Politicamente a gente podia ficar fora do centro do debate. A campanha está polarizada entre o Haddad e o Serra. O resultado seria o Netinho sair menor (do processo) do que ele é”, argumentou o dirigente. De acordo com Wander, a manutenção da candidatura do vereador à Prefeitura seria para atender a um desejo interno do PCdoB.

Ainda segundo ele, o partido não impôs a condição de indicar o vice para formar a aliança com Haddad. Wander também negou que a situação política em outras cidades, como Porto Alegre e Fortaleza, tenham sido colocadas em debate para chancelar o acordo. Para Wander, a definição do vice cabe apenas ao pré-candidato Fernando Haddad. “Tem de ser uma escolha dele, não pode haver imposição. Ele tem de ficar à vontade”, defendeu.

O dirigente comunista não revelou as bases do acordo. Mas nos bastidores da política sabe-se que esse tipo de apoio tem preço e custa caro, muito caro. Além disso, indicar a sambista e deputada Leci Brandão para vice será mais uma piada numa campanha eleitoral que já beira o ridículo, depois da confraternização entre Lula e Maluf.

Carlos Newton
25 de junho de 2012

QUAL É A VOCAÇÃO DO BRASIL?

 

Roberto DaMatta
A pergunta é importante e faz parte de nosso momento. Antigamente, ela não existia. Tínhamos todos a certeza plena de que éramos “subdesenvolvidos”, com direito a um hino e tudo. Tempos depois, a questão crítica era saber qual o rumo do Brasil – e, sabendo que ele ia para o abismo, evitar o mau passo. Em seguida, nos anos mais pesados da hiperinflação e da esperança de que havia mesmo uma fórmula capaz de resolver todos os problemas sociais do mundo e do país, perguntou-se muito se o Brasil daria certo. Alguns falavam que o país havia “perdido o trem da história”. Imagine o leitor: a dona História, personificada num elegante trem de alta velocidade, esperando numa plataforma um Brasil que, indolente e sem agenda, chegava atrasado.


Um cruzamento doentio de três raças tristes: o português atrasado, cúpido e subserviente aos ingleses e, ademais, já mistura do pela ocupação árabe de 500 anos; o índio primitivo, infantil e indigente; e o negro melancólico e ignorante, cujo destino era ser escravo. Tal mistura explicaria essa preguiça.
No século XIX, quando os subsociólogos europeus e americanos afirmam que a marca da Civilização (com “C” maiúsculo) eram a pureza étnica (ou“racial”, como se dizia), a homogeneidade dos costumes, a integridade linguística e a posse de um território indiscutível, tínhamos todas as unidades, menos a racial. Nosso maior problema não era como os europeus e os americanos nos viam – pobres morenos, mulatos ou negros vivendo num clima desgraçadamente tropical –, mas como nós mesmos aceitávamos esses diagnósticos e repetíamos o mantra de um país sem futuro e, por isso mesmo, dotado apenas de futuro.


No afã de copiarmos o fundamentalismo ideológico europeu e americano, criamos uma teoria da miscigenação e do branqueamento que contrariava frontalmente as teorias do racismo clássico. O racismo que justificava as segregações, inspirado no livro “A diversidade moral e intelectual das raças”, escrito em 1856 pelo francês Conde de Gobineau, dizia que a diversidade humana era uma questão de “raça”. Elas seriam responsáveis por estágios de desenvolvimento econômico, social e tecnológico. Uma redução natural, o conceito de “raça” explicava não apenas a multiplicidade humana, mas também hierarquizava essa pluralidade.
A “raça branca” estava no topo, e as outras – a“amarela” e a “negra” (estou usando os termos de Gobineau) eram inferiores, vocacionadas para ser civilizadas e catequizadas. Enquanto as raças se mantivessem puras, tudo correria bem. O problema era o cruzamento ou o encontro físico ou íntimo das raças.


É óbvio que, por trás dessas arrogantes teorizações, estava a condenação da intimidade, da atração, do amor e do relacionamento – que engendrava como castigo os mulatos, que seriam estéreis, ou os mestiços, que combinariam, como ocorreu no mundo inteiro, mas sobretudo em países como o Brasil, traços de várias sociedades, línguas, músicas, comidas, vestimentas e sistemas de crenças.
A mistura que produziria seres ou grupos inferiores e doentios era o ponto focal das teorias europeias e americanas. Tanto que Gobineau, cônsul da frança na corte de Pedro II, afirmava que, em 200 anos, o Brasil pereceria porque – como observa thomas Skidmore em seu livro “Preto no branco” – “a mistura apagaria as melhores qualidades do branco, do negro e do índio, deixando um tipo indefinido, híbrido, deficiente em energia física e mental”. Tanto para ele quanto para o zoólogo Louis Agassiz, de Harvard, que também visitou o Brasil, a miscigenação levaria a um beco sem saída e a um não futuro.


Quando se começou a estudar o Brasil não como raça, mas como um grupo dotado de costumes, hábitos e valores – isso que os antropólogos chamam de cultura –, começamos a sair do inexorável para entrar no terreno do possível. E o território do possível é o solo da liberdade e das escolhas, da política e da responsabilidade.


Quando saímos das garras dessa falsa ciência chamada “eugenia” (a palavra significa bem-nascido) – que, na europa, produziu o nazifascismo e o Holocausto e, nos estados unidos dos livres e iguais, inventou o segregacionismo e o comitê de atividades antiamericanas –, entramos no mundo das possibilidades.
E o que se começou a perceber a partir, entre outros, do Gilberto Freyre de “Casa grande & senzala”, de 1933, foi que evitar a mistura era equivalente a evadir-se do contato e do encontro humano complexo, contraditório, antagônico, mas igualmente solidário e visceral entre pessoas, comidas, músicas e moralidade, usando como instrumento o próprio corpo.
Nosso mulatismo cultural nos abre ao outro, aos relacionamentos e a um estilo nacional de ser que provoca sorrisos em toda parte
Pensemos no colonizador clássico. Pensemos nos ingleses na índia. Ali, a proibição da mistura – como ocorreu com John Smith e Pocahontas na América – impede de olhar o par relacionado, mas, ao mesmo tempo, tão diferenciado.
No Brasil, ao contrário, tem sido a mestiçagem, com seu cinismo positivo e ceticismo exemplar, um instrumento de salvação do país e, sobretudo, de seus pobres. A mestiçagem tem sido não apenas um foco inimaginável de poder; ela é, principalmente, uma máquina de juntar opostos, de obrigar a pensar no outro e no subordinado. Tem sido um instrumento de criar beleza e harmonia.


Chamo a atenção para o inesperado do mundo. O Brasil entrou no século XX como um país mestiço e condenado a ser fraco e atrasado, a menos que virasse branco. Hoje, neste século XXI estruturado em cima de paradoxos e dúvidas, nosso mulatismo cultural nos abre ao outro, aos relacionamentos e a um estilo nacional de ser que provoca sorrisos em toda parte.
A abertura para o outro e para os motivos do outro como um estilo de educação sentimental é a marca brasileira. Vemos melhor do que o resto do mundo que vivemos com os outros e não contra eles. Mulatizamos o individualismo, tornando-o personalista. Um individualismo que se curva diante das relações, dos parentes e dos amigos.
 Isso tem produzido problemas na esfera política e administrativa, sem dúvida. Mas pode ser contrabalançado pela força de novos hibridismos institucionais e pela visão da totalidade nacional em suas carências. Não dá mais para, comos amigos e partidários, furtar o dinheiro de todos.


Os racistas não previam aquilo que já estamos fartos de saber. Não há pureza no mundo. Todos precisamos uns dos outros. Não há nada como combinar temperos e músicas. Nossa vocação (e desafio) é mostrar ao mundo que é possível viver ligando fronteiras, construindo pontes e ultrapassando fundamentalismos e preconceitos. O mundo não é somente impuro. Ele é mestiço, misturado e confuso.

Roberto DaMatta
25 de junho de 2012
Fonte: revista Época

QUEM VAI SER O LUGO AMANHÃ?

O impeachment do bispo Fernando Lugo pode representar a ruptura de um ciclo democrático na América Latina? Um tal interlocutor da Presidenta Dilma Rousseff, que o jornal O Globo preferiu não identificar, faz a afirmação que sim. No entanto, o mais sensato é fazer a pergunta em termos corretos, para termos uma resposta mais precisa e próxima da realidade.
Primeira falsa questão. O tal “ciclo democrático” na América Latina existe de verdade ou é uma mera figurinha de retórica política empregada pelos radicalóides membros do Foro de São Paulo? Por aqui e acolá temos “democraduras”. O regime de insegurança jurídica e de desrespeito à razão pública, com componentes de corrupção e bagunça institucional, acontece no Brasil, na Argentina, no Equador, na Bolívia, na Venezuela e no Paraguai – onde ocorreu uma reação política conservadora.
Quem analisa a realidade não pode ignorar que o continente, há muito, é governado pelos ditamos do Foro de São Paulo. Esta organização meio oculta, fundada por Fidel Castro e Lula da Silva em 1990, aparelha a Unasul. Só os imbecis completos não sabem e os FDP profissionais fingem ignorar que o Foro cumpre o papel de promover o capimunismo globalitário.
Seus membros fazem o discursinho de esquerda, com verniz socialista. Mas, na prática, aparelham o Estado para locupletar seus líderes, enquanto atuam como marionetes da Nova Ordem Mundial. Lula, Dilma, Cristina, Morales, Correa, Lugo, Mujica, Chavez e companhia servem aos interesses reais da Oligarquia Financeira Transnacional, que controla os negócios mais lucrativos do mundo, destruindo as soberanias dos próprios países que governam.
Os setores conservadores do Paraguai resolveram reagir depressa quando viram que Lugo praticava com o governo de lá o mesmo que fazia com mocinhas que o endeusavam nos tempos de “Bispo do Povo”. Dentro das regras institucionais e soberanas do Paraguai, Lugo sofreu um impeachment.
A esquerdalhada, na retórica imbecilizante e mentirosa de sempre, chama este movimento de “golpe”. Curiosamente, não chamam de golpe tudo de errado que fazem contra a democracia, a liberdade de expressão, os valores humanos e a soberania econômica de seus países – entregues às feras do globalitarismo.
Agora, temos de agüentar o papo furado de um covarde interlocutor da temperamental marionete Dilma, alegando que “o governo brasileiro acredita que somente o clamor popular poderá salvar o agora ex-presidente Lugo. Havendo a constatação de que houve ruptura dos princípios democráticos no Paraguai, um dos caminhos é a evocação da cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia, cujo efeito é o isolamento do país na região”.
Eis a comprovada democracia às avessas (na verdade, uma democradura) defendida pela bonequinha de Lula e seus comparsas do Foro de São Paulo – todos a serviço dos anti-valores da Nova Ordem Mundial. Os picaretas da democracia agora falam em isolar o Paraguai – como se isso tivesse algum efeito prático. Ou alguém divida que a manobra que tirou Lugo depressinha do poder não teve um oculto apoio norte-americano – que tem bases lá nos charcos? Blindados pela Águia, os militares paraguaios respaldaram a ação política contra Lugo.
É preciso ficar clara a verdade que nossa mídia amestrada e abestada vai sonegar dos seus leitores, ouvintes e telespectadores. Lugo foi derrubado por suas ligações estreitas com organizações guerrilheiras criminosas, que se travestem do manto bonzinho de “movimentos sociais no campo”, para ganhar muito dinheiro com tráficos de drogas, armas e outras mercadorias menos votadas. Foi tal ligação com o crime que derrubou Lugo, justamente no momento em que o esquema mafioso do Paraguai se preparava para faturar alto com a oculta gestão da polêmica “estatização” da venda de maconha no Uruguai.
O interessante, agora, é o cagaço gerado nos demais membros do Foro de São Paulo. Reparem que as reações mais fortes à queda de Lugo vieram dos radicalóides Cristina, Morales e Correa. Em seus países, pelos abusos que cometem contra a ordem democrática e institucional, sabem que podem ter um destino parecido com o do Lugo – que daria um livro: “Os crimes do Bispo do Povo”.
A petralhada também sabe que, apesar das aparências, muita gente não suporta mais a ação do governo do crime organizado corroendo as instituições brasileiras. A sorte momentânea deles é que aqui os urubus ainda parecem voar mais alto que as águias e os carcarás. Mas os reis do lixão da história uma hora podem se dar mal. Seria o ideal. Só não dá para saber se um milagre pode acontecer tão rápido quanto no Paraguai. Por via das dúvidas, ninguém se espante se sair, num golpe de caneta do Diário Oficial, algum reajuste-cala-boca de salário para os nossos militares...
O Paraguai deu o sinal de que é possível reagir contra o Governo do Crime Organizado. Agora, resta esperar se o esquema mafioso-ideológico do Foro de São Paulo conseguirá jogar nas ruas o “quarto elemento” (guerrilha rural e urbana, junto com agitadores sociais) para desestabilizar o novo presidente Federico Franco – que representa o retorno dos conservadores e liberais ao poder. O que acontecer no laboratório paraguaio pode representar experimentos a se repetirem em outros campos de teste.
O certo é: não há câncer que dure para sempre. Não é verdade, Lula?

Jorge Serrão é Jornalista
25 de junho de 2012
COMENTO: a mim, parece que o "quarto elemento" já está em ação no Brasil. Afinal, em ano de eleições municipais, com o candidato oficial para São Paulo não decolando nem com o apoio malufista, nem a Velhinha de Taubaté acredita que os atentados contra a Polícia Militar paulista é só coincidência.

GOVERNO DO PT: O QUE É RUIM GENTE NÃO MOSTRA

Por que razão calam-se as autoridades no caso da Operação Cosa Nostra?
O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de São Leopoldo, Marco Antonio Pinheiro, está alarmado com o silêncio da Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, que não liberam uma só informação sobre o andamento da Operação Cosa Nostra.
São Leopoldo está localizada a 30 minutos de Porto Alegre, município de 209 mil habitantes.
A Operação Cosa Nostra foi desfechada há tres meses pela Polícia Civil. Pelo menos cinco secretarias e órgãos municipais foram visitados e deles foram apreendidos documentos e equipamentos.
Há oito anos o prefeito de São Leopoldo é Ary Vanazzi, do PT, uma espécie de coronel local, porque domina completamente o ambiente político local. Ele elegeu deputada estadual a sua própria cunhada, Ana Afonso, e tem o apoio de 11 dos 13 vereadores.
As ações da Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, saíram depois que o ex-secretário Marco Antonio Pinheiro construiu um dossiê horripilante de 1.200 páginas, denunciando malfeitorias na administração local.
A este dossiê, soma-se outro volume de denúncias assinado pelo médico Carlos Arpini, ex-diretor Clínico do Hospital Centenário, acusado de servir aos interesses eleitorais de líderes do PT.
Depois das denúncias, Carlos Arpini foi esfaqueado ao sair de casa e Marco Antonio Pinheiro resultou ameaçado fisicamente, também em casa. Ambos estão sob proteção de seguranças.
O dossiê envolve inúmeras autoridades municipais e também 92 empresas, todas fornecedoras da prefeitura. A 3ª Delegacia de Polícia efetuou dezenas de mandados de busca e apreensão, mas parou de agir depois que o caso foi avocado para a Delegacia de Polícia Fazendária, com sede em Porto Alegre.
Ainda não se tem notícia sobre o andamento do pedido feito pela Delegacia de Polícia Fazendária à 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e ao STF, pedindo autorização para investigar o prefeito Ari Vanazzi, sua cunhada, a deputada Ana Afonso, e o deputado Ronaldo Zulke.
A apenas três meses das eleições, os eleitores de São Leopoldo não sabem o que acontece e nem de que modo as autoridades investigam as escabrosas denúncias feitas por Marco Antonio Pinheiro e Carlos Arpini.
Cópias completas dos pedidos de representação por mandado de busca e apreensão contra pessoas, órgãos e empresas de São Leopoldo, circulam pela Internet desde o início da semana. 
 25 de junho de 2012
Fonte: Políbio Braga