Foi sob protestos de um grupo de cerca de 100 estudantes ligados ao Diretório Central da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, no início da tarde desta terça-feira (20), o título de doutor honoris causa da instituição.
O grupo chegou ao prédio da reitoria da instituição para cobrar aumento para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) o montante a ser obrigatoriamente investido em educação no País.
Gritavam: “É ou não é piada de salão? Tem dinheiro para a Copa, mas não tem para a educação…”
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ÀS RUAS !!!
Milhares de pessoas foram às ruas no feriado de 7 de Setembro protestar contra a corrupção. Ao contrário do que estamos acostumados a ver, não foi um evento com patrocínio de movimentos “sociais” mobilizados pela esquerda; estes aderiram ao constrangedor silêncio de quem parece satisfeito com as gordas verbas estatais. Desta vez, os grupos se organizaram de forma espontânea e apartidária pelas redes sociais. Nas palavras de uma revista, tratou-se do “despertar das consciências”.
A iniciativa merece apoio daqueles cansados de tanto descaso no uso do dinheiro público. Bilhões são desviados todo ano, políticos são pegos em flagrante, mas nada acontece. O ex-presidente Lula ajudou muito a criar este clima de anestesia geral, utilizando sua popularidade para proteger aliados corruptos. Parece que as pessoas estão finalmente acordando para o fato de que a letargia de hoje será paga com mais abusos amanhã.
Já era hora de as pessoas honestas, saturadas de tanto abuso dos governantes, partirem para alguma ação efetiva. A pressão popular é uma arma legítima em qualquer democracia. O ideal é que este movimento se mantenha blindado contra o oportunismo político. Desta forma ele ganha mais legitimidade, até porque o combate à corrupção é uma bandeira da sociedade contra o corporativismo político, não contra um partido específico.
A corrupção tem muitas causas, mas creio que duas merecem destaque: impunidade e concentração de poder. Quanto à impunidade, a arma mais eficaz talvez seja justamente a pressão popular, com passeatas de protesto. Lembremos que o “mensalão” ainda nem foi julgado e corre o risco de prescrever. Os brasileiros decentes não podem aceitar tanto escárnio!
Já quanto à concentração de poder, será preciso atuar no campo das ideias, com foco no longo prazo. A mentalidade predominante no país, que desconfia do livre mercado e deposita fé quase religiosa no governo, terá que mudar. Mas isso não ocorre num piscar de olhos. É preciso investir nas ideias, apostar no poder dos bons argumentos. Esta mudança cultural será crucial para a sustentabilidade de um modelo com menos corrupção.
A ONG Transparência Internacional possui um ranking com os países percebidos como menos corruptos por seus cidadãos. Já o The Heritage Foundation publica anualmente o Índice de Liberdade Econômica. Não será surpresa alguma para quem compreende a teoria econômica saber que há enorme correlação entre ambos, ou seja, os países menos corruptos são também os países com maior liberdade econômica. Nada menos que 15 países estão entre os 20 primeiros colocados de ambos indicadores. Já o Brasil está na rabeira dos dois. E ainda culpam os “neoliberais” por nossos males!
Quanto mais recursos da economia forem canalizados para o governo central, maior será a tentação de grandes empresas tentarem capturar tais recursos por meio de propinas. Quando o destino de um setor inteiro depende da poderosa caneta de um burocrata, parece natural supor que o preço desta caneta vai às alturas no mercado negro. Subornar governantes passa a ser bem mais lucrativo do que investir na competitividade.
Milton Friedman destacava quatro formas de se gastar dinheiro. A primeira é quando gastamos nosso dinheiro conosco, com total foco no custo e no benefício. A segunda é gastar nosso dinheiro com terceiros, como na compra de um presente. O benefício já perde alguma importância. Já as duas últimas são as piores: gastar dinheiro dos outros com os outros e com nós mesmos. O famoso “dinheiro da viúva”, sem dono e, portanto, sem grandes preocupações com o custo. Estas são as formas estatais de gasto. Alguém ainda fica surpreso com tanto desperdício?
A verdade é que ninguém cuida tão bem de um carro alugado. A tendência natural é cuidar melhor daquilo que nos pertence. Por isso é tão comum o descaso com a coisa pública, especialmente quando tudo importante sobre ela é decidido lá longe, em Brasília. Em nossos condomínios ainda investimos algum tempo, pois sabemos que temos maior poder de influência. Mas com tanto poder concentrado no governo central, quanto vale o meu único voto entre tantos milhões?
Estava mesmo na hora de os brasileiros saírem às ruas contra a impunidade. Talvez seja a melhor medida de curto prazo contra a corrupção. Mas também devemos investir em ideias, para reduzir a concentração de poder no governo central. Governo obeso é um convite à corrupção. Até agora já pagamos este ano mais de R$1 trilhão em impostos, o grosso para o governo federal. Acorda, Brasil!
Fonte: O Globo, 20/09/2011
Rodrigo Constantino
A iniciativa merece apoio daqueles cansados de tanto descaso no uso do dinheiro público. Bilhões são desviados todo ano, políticos são pegos em flagrante, mas nada acontece. O ex-presidente Lula ajudou muito a criar este clima de anestesia geral, utilizando sua popularidade para proteger aliados corruptos. Parece que as pessoas estão finalmente acordando para o fato de que a letargia de hoje será paga com mais abusos amanhã.
Já era hora de as pessoas honestas, saturadas de tanto abuso dos governantes, partirem para alguma ação efetiva. A pressão popular é uma arma legítima em qualquer democracia. O ideal é que este movimento se mantenha blindado contra o oportunismo político. Desta forma ele ganha mais legitimidade, até porque o combate à corrupção é uma bandeira da sociedade contra o corporativismo político, não contra um partido específico.
A corrupção tem muitas causas, mas creio que duas merecem destaque: impunidade e concentração de poder. Quanto à impunidade, a arma mais eficaz talvez seja justamente a pressão popular, com passeatas de protesto. Lembremos que o “mensalão” ainda nem foi julgado e corre o risco de prescrever. Os brasileiros decentes não podem aceitar tanto escárnio!
Já quanto à concentração de poder, será preciso atuar no campo das ideias, com foco no longo prazo. A mentalidade predominante no país, que desconfia do livre mercado e deposita fé quase religiosa no governo, terá que mudar. Mas isso não ocorre num piscar de olhos. É preciso investir nas ideias, apostar no poder dos bons argumentos. Esta mudança cultural será crucial para a sustentabilidade de um modelo com menos corrupção.
A ONG Transparência Internacional possui um ranking com os países percebidos como menos corruptos por seus cidadãos. Já o The Heritage Foundation publica anualmente o Índice de Liberdade Econômica. Não será surpresa alguma para quem compreende a teoria econômica saber que há enorme correlação entre ambos, ou seja, os países menos corruptos são também os países com maior liberdade econômica. Nada menos que 15 países estão entre os 20 primeiros colocados de ambos indicadores. Já o Brasil está na rabeira dos dois. E ainda culpam os “neoliberais” por nossos males!
Quanto mais recursos da economia forem canalizados para o governo central, maior será a tentação de grandes empresas tentarem capturar tais recursos por meio de propinas. Quando o destino de um setor inteiro depende da poderosa caneta de um burocrata, parece natural supor que o preço desta caneta vai às alturas no mercado negro. Subornar governantes passa a ser bem mais lucrativo do que investir na competitividade.
Milton Friedman destacava quatro formas de se gastar dinheiro. A primeira é quando gastamos nosso dinheiro conosco, com total foco no custo e no benefício. A segunda é gastar nosso dinheiro com terceiros, como na compra de um presente. O benefício já perde alguma importância. Já as duas últimas são as piores: gastar dinheiro dos outros com os outros e com nós mesmos. O famoso “dinheiro da viúva”, sem dono e, portanto, sem grandes preocupações com o custo. Estas são as formas estatais de gasto. Alguém ainda fica surpreso com tanto desperdício?
A verdade é que ninguém cuida tão bem de um carro alugado. A tendência natural é cuidar melhor daquilo que nos pertence. Por isso é tão comum o descaso com a coisa pública, especialmente quando tudo importante sobre ela é decidido lá longe, em Brasília. Em nossos condomínios ainda investimos algum tempo, pois sabemos que temos maior poder de influência. Mas com tanto poder concentrado no governo central, quanto vale o meu único voto entre tantos milhões?
Estava mesmo na hora de os brasileiros saírem às ruas contra a impunidade. Talvez seja a melhor medida de curto prazo contra a corrupção. Mas também devemos investir em ideias, para reduzir a concentração de poder no governo central. Governo obeso é um convite à corrupção. Até agora já pagamos este ano mais de R$1 trilhão em impostos, o grosso para o governo federal. Acorda, Brasil!
Fonte: O Globo, 20/09/2011
Rodrigo Constantino
MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO ACONTECE NO RIO DE JANEIRO
Está marcada para a saída do trabalho. Às 17h terá início na Cinelândia, no Rio, a Marcha contra a corrupção. Mais de 30 mil pessoas confirmaram presença, pelo Facebook, para a manifestação.
A ideia surgiu em protesto contra os atos de corrupção do governo Dilma Rousseff, após as sucessivas quedas de ministros e escândalos de desvio de verba das pastas.
Insatisfeitos com a “faxina de Dilma”, cinco amigos resolveram abandonar o comodismo, há pouco mais de um mês, e divulgar a ideia através das redes sociais. A expectativa é que o ato reúna quase o mesmo número de pessoas indicado na rede social, como aconteceu na manifestação do dia 7 de setembro, em Brasília.
Maria Fernanda Macedo, 20 de setembro de 2011
Fonte: O Globo
ENTREVISTA
A empresária Cristine Maza mobiliza o Rio para protesto anticorrupção
20 de setembro de 2011
Instituto Millenium
O jornal “O Globo” entrevistou a empresária Cristine Maza, que prepara o protesto anticorrupção no próximo dia 20, no Rio.
Leia a entrevista
Por Cássio Bruno
“Não tenho carro de som, tampouco apoio de nenhum político ou partido, apenas uma vontade fora de controle de dar um basta nessa pouca vergonha. Vamos ou vai ficar em casa reclamando que o nosso povo, do qual todos fazemos parte, é sem atitude? Sou brasileiro, carioca e tô de saco cheio dessa história! Todos de verde, amarelo ou branco!!!”.
É com essa apresentação que a empresária Cristine Ferreira Maza, de 50 anos, e outros quatro amigos estão convocando, no site www.contracorrupcao.com.br, a população para participar de uma grande manifestação no dia 20, HOJE, a partir das 18h30m, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, contra a corrupção e a impunidade no país.
Moradora do bairro de Santa Teresa, casada, mãe de um filho de 20 anos, Cristine é uma das organizadoras do evento que já conta com a adesão de cerca de 26 mil pessoas no Facebook . A iniciativa da empresária e de seus amigos, conhecida como “Todos Juntos Contra Corrupção”, nasceu nas redes sociais, vem ganhando força na internet, e foi, inclusive, noticiada pelo jornal espanhol “El País”.
O Globo: Você acredita que a realização de manifestações desse tipo pelo país podem provocar algum resultado prático e efetivo contra a corrupção?
Cristine Maza: Acredito que sim. Se eu não acreditasse, talvez não teria me envolvido nisso. Foi um despertar. O barulho é tamanho no Brasil inteiro que (as manifestações) vão fazer com que as autoridades repensem e que as pessoas aprendam a votar. Quem votou neles foi a gente. É hora de começar a pensar. Quem os colocou em Brasília foi a gente. Então, vamos ver quem são esses políticos, se eles têm a ficha limpa, o que eles fizeram, o que vão fazer. Temos eleições agora em 2012.
O Globo: Qual é o papel da sociedade neste momento?
Cristine Maza: O eleitor precisa se atualizar, participar. Ver, por exemplo, quem está envolvido nesses recentes escândalos e não repetir os erros nas eleições. Temos que deixar esses políticos de fora.
O Globo: O que te levou a organizar um movimento contra corrupção?
Cristine Maza: A indignação. Eu não esperava que tivéssemos uma adesão tão rápida e grande nas redes sociais. Fomos notícia até no jornal El País.
O Globo: Como será a manifestação contra corrupção e a impunidade no Rio?
Cristine Maza: Já estamos confeccionando as faixas, os cartazes. Recebemos algumas doações, em materiais, de amigos, comerciantes. Como somos apartidários, não temos e nem recebemos dinheiro algum. No momento, por exemplo, estamos precisando de um carro-de-som. Somos um grupo de cinco amigos por trás do movimento Todos Juntos Pela Corrupção, criado em agosto deste ano. No evento, só daremos voz à sociedade. Não vamos abrir espaço para os políticos.
O Globo: Está previsto a participação de grupos de outros estados na marcha carioca?
Cristine Maza: No dia 20, vão acontecer movimentos paralelos em Campo Grande, São Paulo, Recife e Manaus, entre outras cidades. Todos no mesmo dia, simultaneamente. No nosso site, disponibilizamos aos interessados imagens para que eles confeccionem camisas e se juntem a nós. No Rio, esperamos uma adesão de pelo menos 25 mil pessoas, como ocorreu em Brasília, no último fim de semana. Foi um sucesso. Aqui, todo mundo estará de verde e amarelo, com a bandeira do Brasil. Não queremos bandeiras de partidos. Queremos que o carioca se empenhe e apareça na nossa manifestação para mostrar toda a indignação que estamos sentindo.
O Globo: Qual é a principal dificuldade encontrada para convencer as pessoas a participarem? Na última quarta-feira, apenas 50 pessoas estiveram em um ato contra a corrupção na Cinelândia.
Cristine Maza: Precisamos incentivar as pessoas. Já consegui espalhar alguns cartazes nas ruas de Santa Teresa, onde eu moro. Vamos distribuir também no Centro do Rio, em Copacabana e na Tijuca. Vamos fazer um trabalho de formiguinha nas ruas e na internet. Não temos dinheiro.
O Globo: Como você avalia a ausência nas recentes manifestações de entidades tradicionais da História do Brasil em grandes marchas, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única de Trabalhadores (CUT)?
Cristine Maza: Parece que está todo mundo adormecido de uns anos para cá. Depois das Diretas Já e do impeachement do ex-presidente Fernando Collor, ninguém mais se mobilizou. As pessoas se acomodaram. Chegamos ao limite. E o limite é agora. Acho que as manifestações contra corrupção vão acontecer mais vezes. Mas essas entidades, na verdade, agora têm um partido. Elas não estão mais apartidárias. Todas têm ligações políticas. Se participarem das marchas, complica.
O Globo: O que você espera da presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção?
Cristine Maza: Eu queria muito que ela continuasse a fazer essa faxina. Na verdade, não sei o que esperar dela. A Dilma não está mais tão empenhada. A varredura nos ministérios acabou. Ninguém falou mais nada.
A ideia surgiu em protesto contra os atos de corrupção do governo Dilma Rousseff, após as sucessivas quedas de ministros e escândalos de desvio de verba das pastas.
Insatisfeitos com a “faxina de Dilma”, cinco amigos resolveram abandonar o comodismo, há pouco mais de um mês, e divulgar a ideia através das redes sociais. A expectativa é que o ato reúna quase o mesmo número de pessoas indicado na rede social, como aconteceu na manifestação do dia 7 de setembro, em Brasília.
Maria Fernanda Macedo, 20 de setembro de 2011
Fonte: O Globo
ENTREVISTA
A empresária Cristine Maza mobiliza o Rio para protesto anticorrupção
20 de setembro de 2011
Instituto Millenium
O jornal “O Globo” entrevistou a empresária Cristine Maza, que prepara o protesto anticorrupção no próximo dia 20, no Rio.
Leia a entrevista
Por Cássio Bruno
“Não tenho carro de som, tampouco apoio de nenhum político ou partido, apenas uma vontade fora de controle de dar um basta nessa pouca vergonha. Vamos ou vai ficar em casa reclamando que o nosso povo, do qual todos fazemos parte, é sem atitude? Sou brasileiro, carioca e tô de saco cheio dessa história! Todos de verde, amarelo ou branco!!!”.
É com essa apresentação que a empresária Cristine Ferreira Maza, de 50 anos, e outros quatro amigos estão convocando, no site www.contracorrupcao.com.br, a população para participar de uma grande manifestação no dia 20, HOJE, a partir das 18h30m, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, contra a corrupção e a impunidade no país.
Moradora do bairro de Santa Teresa, casada, mãe de um filho de 20 anos, Cristine é uma das organizadoras do evento que já conta com a adesão de cerca de 26 mil pessoas no Facebook . A iniciativa da empresária e de seus amigos, conhecida como “Todos Juntos Contra Corrupção”, nasceu nas redes sociais, vem ganhando força na internet, e foi, inclusive, noticiada pelo jornal espanhol “El País”.
O Globo: Você acredita que a realização de manifestações desse tipo pelo país podem provocar algum resultado prático e efetivo contra a corrupção?
Cristine Maza: Acredito que sim. Se eu não acreditasse, talvez não teria me envolvido nisso. Foi um despertar. O barulho é tamanho no Brasil inteiro que (as manifestações) vão fazer com que as autoridades repensem e que as pessoas aprendam a votar. Quem votou neles foi a gente. É hora de começar a pensar. Quem os colocou em Brasília foi a gente. Então, vamos ver quem são esses políticos, se eles têm a ficha limpa, o que eles fizeram, o que vão fazer. Temos eleições agora em 2012.
O Globo: Qual é o papel da sociedade neste momento?
Cristine Maza: O eleitor precisa se atualizar, participar. Ver, por exemplo, quem está envolvido nesses recentes escândalos e não repetir os erros nas eleições. Temos que deixar esses políticos de fora.
O Globo: O que te levou a organizar um movimento contra corrupção?
Cristine Maza: A indignação. Eu não esperava que tivéssemos uma adesão tão rápida e grande nas redes sociais. Fomos notícia até no jornal El País.
O Globo: Como será a manifestação contra corrupção e a impunidade no Rio?
Cristine Maza: Já estamos confeccionando as faixas, os cartazes. Recebemos algumas doações, em materiais, de amigos, comerciantes. Como somos apartidários, não temos e nem recebemos dinheiro algum. No momento, por exemplo, estamos precisando de um carro-de-som. Somos um grupo de cinco amigos por trás do movimento Todos Juntos Pela Corrupção, criado em agosto deste ano. No evento, só daremos voz à sociedade. Não vamos abrir espaço para os políticos.
O Globo: Está previsto a participação de grupos de outros estados na marcha carioca?
Cristine Maza: No dia 20, vão acontecer movimentos paralelos em Campo Grande, São Paulo, Recife e Manaus, entre outras cidades. Todos no mesmo dia, simultaneamente. No nosso site, disponibilizamos aos interessados imagens para que eles confeccionem camisas e se juntem a nós. No Rio, esperamos uma adesão de pelo menos 25 mil pessoas, como ocorreu em Brasília, no último fim de semana. Foi um sucesso. Aqui, todo mundo estará de verde e amarelo, com a bandeira do Brasil. Não queremos bandeiras de partidos. Queremos que o carioca se empenhe e apareça na nossa manifestação para mostrar toda a indignação que estamos sentindo.
O Globo: Qual é a principal dificuldade encontrada para convencer as pessoas a participarem? Na última quarta-feira, apenas 50 pessoas estiveram em um ato contra a corrupção na Cinelândia.
Cristine Maza: Precisamos incentivar as pessoas. Já consegui espalhar alguns cartazes nas ruas de Santa Teresa, onde eu moro. Vamos distribuir também no Centro do Rio, em Copacabana e na Tijuca. Vamos fazer um trabalho de formiguinha nas ruas e na internet. Não temos dinheiro.
O Globo: Como você avalia a ausência nas recentes manifestações de entidades tradicionais da História do Brasil em grandes marchas, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única de Trabalhadores (CUT)?
Cristine Maza: Parece que está todo mundo adormecido de uns anos para cá. Depois das Diretas Já e do impeachement do ex-presidente Fernando Collor, ninguém mais se mobilizou. As pessoas se acomodaram. Chegamos ao limite. E o limite é agora. Acho que as manifestações contra corrupção vão acontecer mais vezes. Mas essas entidades, na verdade, agora têm um partido. Elas não estão mais apartidárias. Todas têm ligações políticas. Se participarem das marchas, complica.
O Globo: O que você espera da presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção?
Cristine Maza: Eu queria muito que ela continuasse a fazer essa faxina. Na verdade, não sei o que esperar dela. A Dilma não está mais tão empenhada. A varredura nos ministérios acabou. Ninguém falou mais nada.
MANIFESTO À NAÇÃO
Academia Brasileira de Defesa.
09/2011
7 de setembro de 1822.
Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação Brasileira ganhou identidade,
independência, soberania e liberdade.
Hoje, corremos grande risco de perdê-las.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Enfrenta a Nação Brasileira, neste instante, uma fase de perigoso retrocesso político, moral e intelectual, gerada por acidentes históricos, de caráter eleitoral, que submeteram o País ao poder de interesses políticos, conduzidos por lideranças contrárias aos valores tradicionais da sociedade brasileira.
Há mais de duas décadas, o que, a princípio, vinha sendo anunciado como “consolidação da democracia” pelas “predestinadas” figuras de líderes populistas, foi-se tornando visível, pela concretização das intenções que moviam tal “consolidação democrática”, frustrando a expectativa da sociedade, por natureza, complacente.
Pequenos deslizes de natureza política deram lugar a comprovados e, portanto, deploráveis casos de corrupção aos olhos perplexos da Nação que esperava, inversamente, uma mudança drástica de comportamento político, ou seja, a valorização da competência, da responsabilidade, da justiça e da honestidade no trato da coisa pública.
A quantidade e a dimensão dos desvios administrativos foram-se agigantando de tal modo, que poucas palavras já não são suficientes para defini-los.
Resolveu, então, a Academia Brasileira de Defesa (ABD), por intermédio de seus membros, fazer um levantamento das distorções de propósitos da tão propalada “consolidação democrática”, que estão pondo em risco a segurança e, em razão desse risco, a própria integridade do Estado Brasileiro.
A enumeração dos principais tópicos que se referem a essas distorções, desnuda os inúmeros perigos que rondam, ameaçadoramente, a soberania, a moral e o próprio Estado de Direito em nosso País.
Arbitrou-se a ABD apresentar tais ameaças, agrupadas em títulos que, tradicionalmente, compõem o conjunto do Poder Nacional de um Estado.
EXPRESSÃO POLÍTICA
ABSOLUTISMO DO PODER POLÍTICO
- Nepotismo explícito e exagerado “aparelhamento” político e ideológico dos quadros públicos com a multiplicação de órgãos de governo, ocupados por militantes dos partidos vitoriosos e dos demais partidos coligados, mormente os cargos de nível ministerial. Não se levando em conta a meritocracia, é pertinente a afirmação de que a maioria desses ocupantes não apresenta a qualificação indispensável ao desempenho de suas funções.
- Falência da imagem da “oposição” no legislativo federal, caracterizando a figura do “partido único”.
- Ausência de independência do Judiciário em relação ao Executivo.
- Ostensiva cooptação eleitoral por meio de distribuição de demagógicas benesses financeiras com o dinheiro público (“bolsa-família”, UNE, indenizações políticas, MST, etc.).
CORRUPÇÃO PANDÊMICA E IMPUNIDADE
- Desonestidade e total irresponsabilidade com o dinheiro público, nos Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário, nos níveis administrativos federal, estadual e municipal -, como também nas empresas públicas, nos fundos de pensão e nos partidos políticos, em tal dimensão, que inviabilizam qualquer tipo de empreendimento público, considerados os valores dos ilícitos cobrados, que variam de 4% a 50%.
- Crescente evasão financeira em decorrência da desonestidade habitual na gestão das responsabilidades públicas, o que, por sua vez, concorre para que sejam pagos, pela sociedade brasileira, os maiores impostos do mundo em relação aos de outros países.
- Ausência de sanções político-criminais como penas de reclusão, multas e a devolução dos recursos desviados dos cofres públicos, devido às espúrias “blindagens” decorrentes do corporativismo e dos alinhamentos político-ideológicos. A demissão e o afastamento da função são as únicas sanções, eventualmente adotadas, quando deveriam ser somente o início do processo punitivo.
ABUSO DA PRÁTICA DA “DIPLOMACIA PRESIDENCIAL”
- Desvirtuamento da tradicional e respeitada diplomacia do Itamaraty pela intromissão direta e indevida, do Presidente, em ações diplomáticas executivas, quase sempre, desprezando o assessoramento dos quadros profissionais do Serviço Diplomático.
TIBIEZA E INCOMPETÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
- Pusilanimidade dos governos, ao cederem às pressões internacionais de toda ordem, devido ao alinhamento ideológico, razão da excessiva condescendência com governos de esquerda, no continente americano e no mundo (Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Peru, Irã, etc.). Movidos, também, por fatores presumíveis, deixam-se, contraditoriamente, persuadir, pelos governos que a estes países se opõem. Constata-se um jogo político de dupla face, nocivo aos interesses brasileiros.
- Sem nenhum indício de planejamento e consenso diplomático, visando a uma sólida defesa da posição geopolítica conquistada pelo Brasil no cenário internacional, tornou-se uma constante, no campo político das decisões, sobreporem os interesses estrangeiros aos interesses brasileiros. Fica, assim, constatada a Diplomacia da Generosidade.
- Alguns exemplos dessa prática no continente sul-americano são a entrega, indiferente e leniente, da refinaria da Petrobras para a Bolívia; a revisão prática do Tratado de Itaipu, com concessões que ultrapassam os limites da justeza do Acordo, como o aumento de preço da energia fornecida pelo Paraguai; os financiamentos favorecidos a Cuba; a passividade em face dos abusos de Rafael Correa (Equador) contra a Odebrecht; etc.
SOBERANIA E INTEGRIDADE NACIONAIS
- Agravos à soberania nacional pela subordinação da política governamental a ditames provindos de fontes externas de poder– Estados estrangeiros, agentes econômicos e movimentos conservacionistas e ambientalistas – que visam, também, a dificultar o desenvolvimento do País. Apoiada por ONG de inspiração forânea, esta diversidade de agentes dispõe de total liberdade de ação em território brasileiro, fato inadmissível em nações mais desenvolvidas.
- Perigo de perda de território e de “balcanização” do País, com fatos concretos de absurdas cessões de propriedade, nas regiões desenvolvidas do País, para pretensos grupos quilombolas, e, nas demarcações de extensas reservas indígenas, na Amazônia, em áreas fartas de recursos estratégicos, raros e de valor inestimável, incluindo, nessa alienação fundiária, as terras da União previstas na CF-88 (Art. 20, § 2.º e Emenda Constitucional n.º. 23/1999), como “faixa exclusiva de fronteira”.
- A criminosa adesão à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, abrindo caminho para perigosas reivindicações de independência política das terras que ocupam, com o apoio de algumas instituições religiosas a serviço de outros governos.
- Tais ações, conduzidas por organismos internacionais, por ONG de atividades duvidosas, resultam da antipatriótica condescendência que tem marcado as frágeis políticas de governo, contrariando os legítimos interesses brasileiros e motivando o surgimento de perigosos sentimentos divisionistas.
- Além disso, a maneira como vem sendo formulada e implementada a política indigenista, a reboque de pressões externas e de acordos espúrios firmados por nossa diplomacia, gera conflitos perturbadores na atividade econômica, desestabiliza a Federação e fragiliza a plena soberania brasileira sobre seu território.
EXPRESSÃO ECONÔMICA
INSEGURA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA ECONOMIA
- Inexistência de um plano nacional de desenvolvimento, com ausência de política econômica definida e a consequente falta de estratégias e diretrizes correlatas, vinculadas a orçamentos e programas, bem como de definição de responsabilidades pelo seu cumprimento.
- Desnacionalização da economia por meio da troca por “moeda de papel” de ativos e bens nacionais, incluindo a absorção ou a perda de controle acionário de empresas para entidades alienígenas não residentes, algumas estatais.
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
- Declínio da participação industrial na formação do PIB nacional, devido ao elevado custo de produção (Custo Brasil); favorecimento das importações; pauta de exportações alicerçada em “commodities” e não em produtos industrializados; perda da competitividade; excesso de “consumismo”; contrabando e pirataria.
DESCONTROLE FINANCEIRO
- “Bolha” de crédito com estímulo à entrada de capital especulativo e com elevadas taxas de juros (a maior do mundo).
- Valorização excessiva do mercado imobiliário das grandes cidades, com grave risco de falências em bloco, após a copa do Mundo e as Olimpíadas.
- Crescimento dos índices inflacionários bem acima dos limites estabelecidos.
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
- Marinha Mercante inexistente, fato que atenta contra a soberania e a segurança nacionais, tendo em vista que cerca de 90% do comércio exterior do País transita pelo mar. Quase a totalidade dos navios petroleiros da FRONAPE são licenciados com terceiras bandeiras, e oficiais da Marinha Mercante estão a serviço dos navios da TRANSPETRO.
- Sistema rodoviário falido, apesar dos bilhões de reais do orçamento do DNIT, solapados pela desídia e pela corrupção dos administradores encarregados dos diferentes modais.
- Crescente demanda por transporte (terrestre, aquático e aéreo), tanto nas áreas urbanas quanto interurbanas, poderá levar o País, em curto e médio prazos, a um grave estrangulamento logístico de consequências imprevisíveis.
- Oferta de energia elétrica já abaixo da necessidade, sem previsão de implantação de novas fontes de fornecimento, devido à incompetência governamental de gerenciar as obras em andamento.
VULNERABILIDADE DA PRODUÇÃO PETROLÍFERA
- A exploração do petróleo offshore, em especial a do “pré-sal”, carece, totalmente, de proteção contra ataques terroristas e de terceiras potências, cujas agressões, se efetivadas, poderão paralisar a produção nacional.
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL
ENFRAQUECIMENTO DA SOCIEDADE POR MEIO DA DECADÊNCIA MORAL
- Destruição do núcleo familiar e distorção do seu tradicional conceito, com efeitos nefastos na manutenção dos valores cristãos, transmitidos às crianças no lar e que se solidificavam na escola para toda a vida. Nesse “moderno” ambiente familiar, talvez não haja mais lugar para o mandamento cristão – Honrar Pai e Mãe.
- Degradação da moral e da ética, com incentivo à aceitação de relacionamentos homossexuais, por meio da distribuição pelo governo, nas escolas do primeiro grau, de kits com material para conhecimento dessa prática, sob a denominação de “estímulo ao conhecimento da diversidade sexual”.
REVISIONISMO HISTÓRICO E DIVISIONISMO RACIAL
- Perda do respeito aos pais, às instituições, ao patrimônio público, aos feitos e vultos históricos e aos símbolos da nacionalidade, mediante a prática de verdadeiro revisionismo histórico. A História do Brasil tem sido escrita, segundo a visão marxista de seus autores e, assim, vem sendo transmitida às gerações atuais de estudantes.
- Mais de quinhentos anos da história do País têm sido, simplesmente, reduzidos ao conflito entre opressores e oprimidos, pobres e ricos, brancos e negros, elite européia e índios espoliados. Perdem-se, pois, os fundamentos da própria nacionalidade.
- Estímulo ao divisionismo étnico com a implantação das “cotas raciais”.
- Ódio racial – veneno diariamente inoculado.
- O histórico orgulho brasileiro da miscigenação exemplar e pacífica cai, agora, por terra, com a introdução das cotas raciais para quase todas as atividades da sociedade, onde se reuniu, de um lado, os brancos e, do outro, os pardos ou não brancos (nestes, incluídos os negros, mulatos, índios, mamelucos, amarelos e outros).
BAIXO NÍVEL DO SISTEMA EDUCACIONAL
- Precariedade do ensino, tanto intelectual quanto comportamental; seu uso como instrumento de doutrinação político-partidária e não como fator de desenvolvimento individual e social. Não sem razão, o Brasil de hoje encontra-se nas últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
- Uso da Pedagogia e da Sociolingüística para fins de doutrinação da juventude, com deturpação das regras gramaticais e redacionais, negando-lhe, assim, a cognição, a fim de conduzi-la a um patamar cultural propício à sua dominação pelo Estado.
EXPRESSÃO MILITAR
FORÇAS ARMADAS DESATUALIZADAS E DESPREPARADAS
- Incapacidade de manter o respeito internacional, de garantir a soberania do País e de responder, à altura, a eventuais ameaças externas, além de comprometer a integridade nacional, não despertando a confiança da comunidade mundial para aceitar o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
- Essa mesma comunidade mundial, por sua vez, exerce influência no governo brasileiro para que mantenha as Forças Armadas defasadas e impotentes para reagir, caso se concretize qualquer ameaça à integridade territorial. As peças do jogo de xadrez político são unicamente mexidas pelos “parceiros” de além-fronteiras.
- Dotações orçamentárias insuficientes que, ainda, sofrem severos contingenciamentos rotineiros, que impedem o reaparelhamento e o preparo dos meios militares com qualidade e quantidade adequadas,
cenário agravado por uma humilhante política de achatamento salarial da tropa (o mais baixo nível de remuneração do serviço público federal).
- Uso do argumento de “índole pacífica do povo brasileiro” para justificar a criminosa desatenção contra eventuais aventuras belicistas de gananciosos agentes externos, ávidos de usufruir dos bens de seu imenso e rico território. Acresce-se a este primário argumento outro de maior peso e que se evidencia, a cada dia: os países que detêm riquezas minerais e hídricas, mas inexistentes, ou em fase de esgotamento, nos demais países, vêm sofrendo investidas políticas dessas nações belicistas, no sentido de manterem improdutivo o seu parque de material de defesa e desaparelhadas as suas Forças Armadas. Se a beligerância não é própria do brasileiro, tem sido a característica de dominação de outros povos.
- Esquecem-se esses que – “Entre nações não existe amizade, mas, sim, interesses”, e que “uma nação pode permanecer 100 anos sem ter uma guerra, porém, não poderá passar nem um minuto sequer sem estar para ela preparada”.
Tentativa de romper a harmonia das Forças Armadas com a quebra da hierarquia e da disciplina, pela submissão das punições disciplinares à apreciação judicial e pela criação artificial de divisões entre ativos e inativos e entre oficiais e praças.
- Imposição da admissibilidade de costumes, práticas e características individuais incompatíveis com os requisitos indispensáveis ao bom desempenho das atividades castrenses.
- Condescendência, no mínimo, ingênua dos chefes militares pela aceitação silenciosa de um comportamento gramscista, que lhes impõe idéias antagônicas às tradições militares, sob a roupagem camuflada do “politicamente correto”. Tal condescendência muito afetará o ensino militar brasileiro, que deixará de ser “autóctone” para assimilar conceitos perniciosos que serão transferidos aos alunos dos colégios e das escolas militares e à própria Nação.
- No campo interno, ressalta o revanchismo político e a subversão ideológica, praticados por elementos ligados ao partido governista, sistematicamente, direcionados contra as Forças Armadas, como instrumento de sua desagregação na sociedade, funcionando como traição ao País, com feições de um pouco inteligente suicídio nacional
EXPRESSÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Educação não comprometida com a formação de mão de obra qualificada nem com o desenvolvimento técnico-científico, gerando um elevado número de analfabetos funcionais (20,3%), tornando o País um eterno dependente e importador de tecnologia avançada.
- Regras excessivamente castradoras das Universidades brasileiras, impostas pelo governo federal, que dificultam a formação de doutores e lhes limitam as ações, o que praticamente inviabiliza a pesquisa séria e torna quase impossível a criação e o registro de patentes nacionais.
SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)
- Vulnerabilidade a ataques cibernéticos contra os sistemas informatizados do País – governamentais, econômicos, políticos, militares, técnico-científicos, de segurança pública, etc., sem a respectiva capacidade tecnológica necessária para se contrapor a tais ações.
- Impossibilidade de o Estado atuar na produção e na difusão de conhecimentos indispensáveis ao processo decisório governamental, devido às limitações impostas pela própria legislação que o regulamenta.
CONCLUSÃO
Este documento caracteriza DESESPERADA denúncia ao povo brasileiro, visando a alertá-lo sobre os perigos que estão levando o País a uma situação de instabilidade institucional como, também, de grave vulnerabilidade estratégica.
No âmbito interno, foi atingido o grau mais elevado de corrupção e de descontrole do poder público, levando a sociedade brasileira a perder a confiança nas instituições maiores e ter dúvidas quanto à efetiva vigência do Estado de Direito, em nosso Território.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sistematicamente, assumem posições que depõem contra a seriedade no desempenho de suas responsabilidades funcionais.
No campo internacional, o planeta demonstra perigosa fragilidade de coesão em consequência da insegurança econômica coletiva, que não poupa, nem mesmo, as outrora inexpugnáveis nações. Evidencia-se, ainda,
a instabilidade política epidêmica, com foco no Oriente Médio, acompanhada de decorrentes lutas fratricidas.
Assim, a crise do sistema financeiro internacional e a possibilidade de eclosão de vários conflitos políticos regionais, em face da atual insegurança institucional do Estado Brasileiro, poderão estimular o recrudescimento da cobiça externa, no sentido de a cúpula do “governo mundial” aproveitar a oportunidade da convulsão doméstica, para antecipar a execução de seus eternos planos de dominação.
É, pois, fundamental e urgente, que providências objetivas sejam ultimadas para interromper o perigoso ciclo descendente na vida nacional.
Três medidas simultâneas, de caráter emergencial, destacam-se como prioritárias para o Brasil, neste momento:
- Limpeza orgânica do tecido, em franca decomposição, do Estado Brasileiro, com a punição dos corruptos e irresponsáveis do poder público, e a adoção de comportamento restritivo e vigilante que atue nos pontos críticos desse verdadeiro caos social.
- Elaboração de objetivo programa de reequipamento militar, de modo a conferir, em prazos curtos, real efeito dissuasório para as Forças Armadas, no contexto internacional.
- Atitude enérgica do Povo Brasileiro para protestar, por meio de manifestações coletivas e contínuas a se realizarem em todos os pontos do País, a fim de exigir das autoridades governamentais a correção de todas as ameaças ao Estado Democrático de Direito, denunciadas neste documento.
Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2011
ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA PRO PÁTRIA
Ivan Frot
Presidente
09/2011
7 de setembro de 1822.
Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação Brasileira ganhou identidade,
independência, soberania e liberdade.
Hoje, corremos grande risco de perdê-las.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Enfrenta a Nação Brasileira, neste instante, uma fase de perigoso retrocesso político, moral e intelectual, gerada por acidentes históricos, de caráter eleitoral, que submeteram o País ao poder de interesses políticos, conduzidos por lideranças contrárias aos valores tradicionais da sociedade brasileira.
Há mais de duas décadas, o que, a princípio, vinha sendo anunciado como “consolidação da democracia” pelas “predestinadas” figuras de líderes populistas, foi-se tornando visível, pela concretização das intenções que moviam tal “consolidação democrática”, frustrando a expectativa da sociedade, por natureza, complacente.
Pequenos deslizes de natureza política deram lugar a comprovados e, portanto, deploráveis casos de corrupção aos olhos perplexos da Nação que esperava, inversamente, uma mudança drástica de comportamento político, ou seja, a valorização da competência, da responsabilidade, da justiça e da honestidade no trato da coisa pública.
A quantidade e a dimensão dos desvios administrativos foram-se agigantando de tal modo, que poucas palavras já não são suficientes para defini-los.
Resolveu, então, a Academia Brasileira de Defesa (ABD), por intermédio de seus membros, fazer um levantamento das distorções de propósitos da tão propalada “consolidação democrática”, que estão pondo em risco a segurança e, em razão desse risco, a própria integridade do Estado Brasileiro.
A enumeração dos principais tópicos que se referem a essas distorções, desnuda os inúmeros perigos que rondam, ameaçadoramente, a soberania, a moral e o próprio Estado de Direito em nosso País.
Arbitrou-se a ABD apresentar tais ameaças, agrupadas em títulos que, tradicionalmente, compõem o conjunto do Poder Nacional de um Estado.
EXPRESSÃO POLÍTICA
ABSOLUTISMO DO PODER POLÍTICO
- Nepotismo explícito e exagerado “aparelhamento” político e ideológico dos quadros públicos com a multiplicação de órgãos de governo, ocupados por militantes dos partidos vitoriosos e dos demais partidos coligados, mormente os cargos de nível ministerial. Não se levando em conta a meritocracia, é pertinente a afirmação de que a maioria desses ocupantes não apresenta a qualificação indispensável ao desempenho de suas funções.
- Falência da imagem da “oposição” no legislativo federal, caracterizando a figura do “partido único”.
- Ausência de independência do Judiciário em relação ao Executivo.
- Ostensiva cooptação eleitoral por meio de distribuição de demagógicas benesses financeiras com o dinheiro público (“bolsa-família”, UNE, indenizações políticas, MST, etc.).
CORRUPÇÃO PANDÊMICA E IMPUNIDADE
- Desonestidade e total irresponsabilidade com o dinheiro público, nos Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário, nos níveis administrativos federal, estadual e municipal -, como também nas empresas públicas, nos fundos de pensão e nos partidos políticos, em tal dimensão, que inviabilizam qualquer tipo de empreendimento público, considerados os valores dos ilícitos cobrados, que variam de 4% a 50%.
- Crescente evasão financeira em decorrência da desonestidade habitual na gestão das responsabilidades públicas, o que, por sua vez, concorre para que sejam pagos, pela sociedade brasileira, os maiores impostos do mundo em relação aos de outros países.
- Ausência de sanções político-criminais como penas de reclusão, multas e a devolução dos recursos desviados dos cofres públicos, devido às espúrias “blindagens” decorrentes do corporativismo e dos alinhamentos político-ideológicos. A demissão e o afastamento da função são as únicas sanções, eventualmente adotadas, quando deveriam ser somente o início do processo punitivo.
ABUSO DA PRÁTICA DA “DIPLOMACIA PRESIDENCIAL”
- Desvirtuamento da tradicional e respeitada diplomacia do Itamaraty pela intromissão direta e indevida, do Presidente, em ações diplomáticas executivas, quase sempre, desprezando o assessoramento dos quadros profissionais do Serviço Diplomático.
TIBIEZA E INCOMPETÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
- Pusilanimidade dos governos, ao cederem às pressões internacionais de toda ordem, devido ao alinhamento ideológico, razão da excessiva condescendência com governos de esquerda, no continente americano e no mundo (Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Peru, Irã, etc.). Movidos, também, por fatores presumíveis, deixam-se, contraditoriamente, persuadir, pelos governos que a estes países se opõem. Constata-se um jogo político de dupla face, nocivo aos interesses brasileiros.
- Sem nenhum indício de planejamento e consenso diplomático, visando a uma sólida defesa da posição geopolítica conquistada pelo Brasil no cenário internacional, tornou-se uma constante, no campo político das decisões, sobreporem os interesses estrangeiros aos interesses brasileiros. Fica, assim, constatada a Diplomacia da Generosidade.
- Alguns exemplos dessa prática no continente sul-americano são a entrega, indiferente e leniente, da refinaria da Petrobras para a Bolívia; a revisão prática do Tratado de Itaipu, com concessões que ultrapassam os limites da justeza do Acordo, como o aumento de preço da energia fornecida pelo Paraguai; os financiamentos favorecidos a Cuba; a passividade em face dos abusos de Rafael Correa (Equador) contra a Odebrecht; etc.
SOBERANIA E INTEGRIDADE NACIONAIS
- Agravos à soberania nacional pela subordinação da política governamental a ditames provindos de fontes externas de poder– Estados estrangeiros, agentes econômicos e movimentos conservacionistas e ambientalistas – que visam, também, a dificultar o desenvolvimento do País. Apoiada por ONG de inspiração forânea, esta diversidade de agentes dispõe de total liberdade de ação em território brasileiro, fato inadmissível em nações mais desenvolvidas.
- Perigo de perda de território e de “balcanização” do País, com fatos concretos de absurdas cessões de propriedade, nas regiões desenvolvidas do País, para pretensos grupos quilombolas, e, nas demarcações de extensas reservas indígenas, na Amazônia, em áreas fartas de recursos estratégicos, raros e de valor inestimável, incluindo, nessa alienação fundiária, as terras da União previstas na CF-88 (Art. 20, § 2.º e Emenda Constitucional n.º. 23/1999), como “faixa exclusiva de fronteira”.
- A criminosa adesão à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, abrindo caminho para perigosas reivindicações de independência política das terras que ocupam, com o apoio de algumas instituições religiosas a serviço de outros governos.
- Tais ações, conduzidas por organismos internacionais, por ONG de atividades duvidosas, resultam da antipatriótica condescendência que tem marcado as frágeis políticas de governo, contrariando os legítimos interesses brasileiros e motivando o surgimento de perigosos sentimentos divisionistas.
- Além disso, a maneira como vem sendo formulada e implementada a política indigenista, a reboque de pressões externas e de acordos espúrios firmados por nossa diplomacia, gera conflitos perturbadores na atividade econômica, desestabiliza a Federação e fragiliza a plena soberania brasileira sobre seu território.
EXPRESSÃO ECONÔMICA
INSEGURA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA ECONOMIA
- Inexistência de um plano nacional de desenvolvimento, com ausência de política econômica definida e a consequente falta de estratégias e diretrizes correlatas, vinculadas a orçamentos e programas, bem como de definição de responsabilidades pelo seu cumprimento.
- Desnacionalização da economia por meio da troca por “moeda de papel” de ativos e bens nacionais, incluindo a absorção ou a perda de controle acionário de empresas para entidades alienígenas não residentes, algumas estatais.
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
- Declínio da participação industrial na formação do PIB nacional, devido ao elevado custo de produção (Custo Brasil); favorecimento das importações; pauta de exportações alicerçada em “commodities” e não em produtos industrializados; perda da competitividade; excesso de “consumismo”; contrabando e pirataria.
DESCONTROLE FINANCEIRO
- “Bolha” de crédito com estímulo à entrada de capital especulativo e com elevadas taxas de juros (a maior do mundo).
- Valorização excessiva do mercado imobiliário das grandes cidades, com grave risco de falências em bloco, após a copa do Mundo e as Olimpíadas.
- Crescimento dos índices inflacionários bem acima dos limites estabelecidos.
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
- Marinha Mercante inexistente, fato que atenta contra a soberania e a segurança nacionais, tendo em vista que cerca de 90% do comércio exterior do País transita pelo mar. Quase a totalidade dos navios petroleiros da FRONAPE são licenciados com terceiras bandeiras, e oficiais da Marinha Mercante estão a serviço dos navios da TRANSPETRO.
- Sistema rodoviário falido, apesar dos bilhões de reais do orçamento do DNIT, solapados pela desídia e pela corrupção dos administradores encarregados dos diferentes modais.
- Crescente demanda por transporte (terrestre, aquático e aéreo), tanto nas áreas urbanas quanto interurbanas, poderá levar o País, em curto e médio prazos, a um grave estrangulamento logístico de consequências imprevisíveis.
- Oferta de energia elétrica já abaixo da necessidade, sem previsão de implantação de novas fontes de fornecimento, devido à incompetência governamental de gerenciar as obras em andamento.
VULNERABILIDADE DA PRODUÇÃO PETROLÍFERA
- A exploração do petróleo offshore, em especial a do “pré-sal”, carece, totalmente, de proteção contra ataques terroristas e de terceiras potências, cujas agressões, se efetivadas, poderão paralisar a produção nacional.
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL
ENFRAQUECIMENTO DA SOCIEDADE POR MEIO DA DECADÊNCIA MORAL
- Destruição do núcleo familiar e distorção do seu tradicional conceito, com efeitos nefastos na manutenção dos valores cristãos, transmitidos às crianças no lar e que se solidificavam na escola para toda a vida. Nesse “moderno” ambiente familiar, talvez não haja mais lugar para o mandamento cristão – Honrar Pai e Mãe.
- Degradação da moral e da ética, com incentivo à aceitação de relacionamentos homossexuais, por meio da distribuição pelo governo, nas escolas do primeiro grau, de kits com material para conhecimento dessa prática, sob a denominação de “estímulo ao conhecimento da diversidade sexual”.
REVISIONISMO HISTÓRICO E DIVISIONISMO RACIAL
- Perda do respeito aos pais, às instituições, ao patrimônio público, aos feitos e vultos históricos e aos símbolos da nacionalidade, mediante a prática de verdadeiro revisionismo histórico. A História do Brasil tem sido escrita, segundo a visão marxista de seus autores e, assim, vem sendo transmitida às gerações atuais de estudantes.
- Mais de quinhentos anos da história do País têm sido, simplesmente, reduzidos ao conflito entre opressores e oprimidos, pobres e ricos, brancos e negros, elite européia e índios espoliados. Perdem-se, pois, os fundamentos da própria nacionalidade.
- Estímulo ao divisionismo étnico com a implantação das “cotas raciais”.
- Ódio racial – veneno diariamente inoculado.
- O histórico orgulho brasileiro da miscigenação exemplar e pacífica cai, agora, por terra, com a introdução das cotas raciais para quase todas as atividades da sociedade, onde se reuniu, de um lado, os brancos e, do outro, os pardos ou não brancos (nestes, incluídos os negros, mulatos, índios, mamelucos, amarelos e outros).
BAIXO NÍVEL DO SISTEMA EDUCACIONAL
- Precariedade do ensino, tanto intelectual quanto comportamental; seu uso como instrumento de doutrinação político-partidária e não como fator de desenvolvimento individual e social. Não sem razão, o Brasil de hoje encontra-se nas últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
- Uso da Pedagogia e da Sociolingüística para fins de doutrinação da juventude, com deturpação das regras gramaticais e redacionais, negando-lhe, assim, a cognição, a fim de conduzi-la a um patamar cultural propício à sua dominação pelo Estado.
EXPRESSÃO MILITAR
FORÇAS ARMADAS DESATUALIZADAS E DESPREPARADAS
- Incapacidade de manter o respeito internacional, de garantir a soberania do País e de responder, à altura, a eventuais ameaças externas, além de comprometer a integridade nacional, não despertando a confiança da comunidade mundial para aceitar o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
- Essa mesma comunidade mundial, por sua vez, exerce influência no governo brasileiro para que mantenha as Forças Armadas defasadas e impotentes para reagir, caso se concretize qualquer ameaça à integridade territorial. As peças do jogo de xadrez político são unicamente mexidas pelos “parceiros” de além-fronteiras.
- Dotações orçamentárias insuficientes que, ainda, sofrem severos contingenciamentos rotineiros, que impedem o reaparelhamento e o preparo dos meios militares com qualidade e quantidade adequadas,
cenário agravado por uma humilhante política de achatamento salarial da tropa (o mais baixo nível de remuneração do serviço público federal).
- Uso do argumento de “índole pacífica do povo brasileiro” para justificar a criminosa desatenção contra eventuais aventuras belicistas de gananciosos agentes externos, ávidos de usufruir dos bens de seu imenso e rico território. Acresce-se a este primário argumento outro de maior peso e que se evidencia, a cada dia: os países que detêm riquezas minerais e hídricas, mas inexistentes, ou em fase de esgotamento, nos demais países, vêm sofrendo investidas políticas dessas nações belicistas, no sentido de manterem improdutivo o seu parque de material de defesa e desaparelhadas as suas Forças Armadas. Se a beligerância não é própria do brasileiro, tem sido a característica de dominação de outros povos.
- Esquecem-se esses que – “Entre nações não existe amizade, mas, sim, interesses”, e que “uma nação pode permanecer 100 anos sem ter uma guerra, porém, não poderá passar nem um minuto sequer sem estar para ela preparada”.
Tentativa de romper a harmonia das Forças Armadas com a quebra da hierarquia e da disciplina, pela submissão das punições disciplinares à apreciação judicial e pela criação artificial de divisões entre ativos e inativos e entre oficiais e praças.
- Imposição da admissibilidade de costumes, práticas e características individuais incompatíveis com os requisitos indispensáveis ao bom desempenho das atividades castrenses.
- Condescendência, no mínimo, ingênua dos chefes militares pela aceitação silenciosa de um comportamento gramscista, que lhes impõe idéias antagônicas às tradições militares, sob a roupagem camuflada do “politicamente correto”. Tal condescendência muito afetará o ensino militar brasileiro, que deixará de ser “autóctone” para assimilar conceitos perniciosos que serão transferidos aos alunos dos colégios e das escolas militares e à própria Nação.
- No campo interno, ressalta o revanchismo político e a subversão ideológica, praticados por elementos ligados ao partido governista, sistematicamente, direcionados contra as Forças Armadas, como instrumento de sua desagregação na sociedade, funcionando como traição ao País, com feições de um pouco inteligente suicídio nacional
EXPRESSÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Educação não comprometida com a formação de mão de obra qualificada nem com o desenvolvimento técnico-científico, gerando um elevado número de analfabetos funcionais (20,3%), tornando o País um eterno dependente e importador de tecnologia avançada.
- Regras excessivamente castradoras das Universidades brasileiras, impostas pelo governo federal, que dificultam a formação de doutores e lhes limitam as ações, o que praticamente inviabiliza a pesquisa séria e torna quase impossível a criação e o registro de patentes nacionais.
SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)
- Vulnerabilidade a ataques cibernéticos contra os sistemas informatizados do País – governamentais, econômicos, políticos, militares, técnico-científicos, de segurança pública, etc., sem a respectiva capacidade tecnológica necessária para se contrapor a tais ações.
- Impossibilidade de o Estado atuar na produção e na difusão de conhecimentos indispensáveis ao processo decisório governamental, devido às limitações impostas pela própria legislação que o regulamenta.
CONCLUSÃO
Este documento caracteriza DESESPERADA denúncia ao povo brasileiro, visando a alertá-lo sobre os perigos que estão levando o País a uma situação de instabilidade institucional como, também, de grave vulnerabilidade estratégica.
No âmbito interno, foi atingido o grau mais elevado de corrupção e de descontrole do poder público, levando a sociedade brasileira a perder a confiança nas instituições maiores e ter dúvidas quanto à efetiva vigência do Estado de Direito, em nosso Território.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sistematicamente, assumem posições que depõem contra a seriedade no desempenho de suas responsabilidades funcionais.
No campo internacional, o planeta demonstra perigosa fragilidade de coesão em consequência da insegurança econômica coletiva, que não poupa, nem mesmo, as outrora inexpugnáveis nações. Evidencia-se, ainda,
a instabilidade política epidêmica, com foco no Oriente Médio, acompanhada de decorrentes lutas fratricidas.
Assim, a crise do sistema financeiro internacional e a possibilidade de eclosão de vários conflitos políticos regionais, em face da atual insegurança institucional do Estado Brasileiro, poderão estimular o recrudescimento da cobiça externa, no sentido de a cúpula do “governo mundial” aproveitar a oportunidade da convulsão doméstica, para antecipar a execução de seus eternos planos de dominação.
É, pois, fundamental e urgente, que providências objetivas sejam ultimadas para interromper o perigoso ciclo descendente na vida nacional.
Três medidas simultâneas, de caráter emergencial, destacam-se como prioritárias para o Brasil, neste momento:
- Limpeza orgânica do tecido, em franca decomposição, do Estado Brasileiro, com a punição dos corruptos e irresponsáveis do poder público, e a adoção de comportamento restritivo e vigilante que atue nos pontos críticos desse verdadeiro caos social.
- Elaboração de objetivo programa de reequipamento militar, de modo a conferir, em prazos curtos, real efeito dissuasório para as Forças Armadas, no contexto internacional.
- Atitude enérgica do Povo Brasileiro para protestar, por meio de manifestações coletivas e contínuas a se realizarem em todos os pontos do País, a fim de exigir das autoridades governamentais a correção de todas as ameaças ao Estado Democrático de Direito, denunciadas neste documento.
Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2011
ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA PRO PÁTRIA
Ivan Frot
Presidente
ORDEM DO DIA DO CMT. INTERINO DA 3ª. BDA. CMEC - BAGÉ - RS
Cel Mário Luiz de Oliveira, Ch EM da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada!Seu discurso não poderia ser mais verdadeiro, direto e oportuno.
Parabéns pela sua coragem!!!
REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 31 DE MARÇO DE 1964
Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada !
Há 46 anos atrás, o presidente da República, João Goulart, era deposto.
Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros, de tomada do poder. Para nós, brasileiros, ocorreu a Revolução Democrática de 1964, que afastou nosso querido país de uma ditadura comunista, cruel e sanguinária, que só os irresponsáveis, por opção ou por descuido, não querem enxergar.
A grande maioria de vocês, principalmente os mais jovens, foram cansativamente expostos à idéia transmitida pela propaganda política, inserida nas salas de aula, nos ditos livros didáticos, nos jornais, programas de rádio e de TV, que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas; que para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela redemocratização do país; que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura.Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Mas qual é a verdade sobre o Movimento de 31 de março ?
Para responder a esta pergunta, basta tão simplesmente voltarmos nossas vistas para aquela conturbada época da vida nacional. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam os transportes, as escolas, os bancos etc.
Filas eram feitas para comprar alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. João Goulart queria implantar suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Os principais jornais da época exigiam a saída do presidente, em nome da manutenção da democracia. Pediam para que os militares entrassem em ação, a fim de evitar que o Brasil se tornasse mais uma país dominado pelos comunistas. O povo foi às ruas pedindo o fim daquele desgoverno, antes que fosse tarde demais.
E, assim, aconteceu o 31 de março !Naqueles dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude patriótica dos militares eram publicados, nos mesmos jornais que, hoje, caluniam a Revolução…
Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta contra seus irmãos, pensando que estariam lutando contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas. A luta armada havia começado.
Foram vários atos terroristas: atentados a bomba no aeroporto de Recife, em quartéis do Exército, em instalações diplomáticas de outros países; seqüestros e assassinatos de civis, militares e autoridades estrangeiras em solo brasileiro. A violência revolucionária havia se instalado.Naquela época, os terroristas introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.
Para não perder o controle da situação, o governo decretou medidas de exceção, pelas quais várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A frágil democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.Graças ao Bom Deus e Senhor dos Exércitos, vencemos a besta-fera !Os senhores sabiam disso? Com quantas inverdades fizeram "a cabeça de vocês"! Foi a maneira que os comunistas encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil. Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento.
Alguns de vocês que não nasceram naquela época, chegam mesmo a acreditar no que eles dizem… E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Por que passado quase meio século, ainda continuam a nos caluniar? Qual será o motivo desse medo e dessa inveja? Esta resposta também é simples: É porque eles sabem que nós, militares, não nos deixamos abater pelas acusações contra as Forças Armadas, porque, na verdade, apenas cumprimos o dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista, perigo esse que já anda ao derredor do nosso Brasil, só que com outra maquiagem.
É porque eles sabem que nós, militares, levamos uma vida austera e cultivamos valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois temos consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que realizar orgias com o dinheiro público.
É porque eles sabem que nós, militares, temos como norma a grandeza do patriotismo e o respeito sincero aos símbolos nacionais, principalmente a nossa bandeira, invicta nos campos de batalha, e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
É porque eles sabem que nós, militares, temos orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos.
É porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, ela foi pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminar por inteiro um ideal.
É porque eles sabem que nós, militares, somos disciplinados e respeitamos a hierarquia, ainda que tenhamos divergências com nossos chefes, pois entendemos que eles são responsáveis e dignos de nossa confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
É porque eles sabem que nós, militares, não nos dobramos à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de 40 anos os maus brasileiros vem impondo à sociedade, com a clara intenção de impor-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutaram pela democracia, quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos,' sempre foi – e continua sendo – o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.
É porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui a nós, militares, e às Forças Armadas – por maiores que sejam os nossos defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.Soldados da Brigada Patrício Corrêa da Câmara! Pertencemos ao Exército Brasileiro, brasileiro igual a todos nós e com muito orgulho no coração.
Exército invicto nos campos de batalha, onde derrotamos comunistas, nazi-fascistas, baderneiros, guerrilheiros, sabotadores, traidores da Pátria, conspiradores, predadores do patrimônio público, bandidos e terroristas. Mas retornemos agora nossas vistas para o presente… O momento é decisivo para o Brasil, e por conseguinte, para todos nós, brasileiros.
Mas será que estamos realmente conscientes disso ?Parece que não! O País vive em um clima de oba-oba, tipo "deixa a vida me levar, vida leva eu"… O dinheiro público é distribuído em alguns tipos de bolsas, umas de indisfarçável cunho ideológico revanchista e, outras, voltadas ao assistencialismo, nunca na história desse País visto em tão larga escala… A mídia satura a grande massa, "coincidentemente" o grande colégio eleitoral, com programas televisivos de baixíssima qualidade cultural, de cunho nitidamente apelativo, fabricando falsos heróis, que corroem os valores cristãos do nosso povo… como que distraindo-o, a fim de impedi-lo de enxergar o que anda acontecendo por aqui e ao nosso redor : situações idênticas ocorridas no Brasil e em outros países são tratadas de formas diferenciadas, conforme a simpatia ideológica; a palavra empenhada, as posições firmadas e documentos estratégicos são trocados ou modificados conforme a intensidade da reação da opinião pública, tornando transparente a falta de seriedade no trato dos destinos do Brasil, ou pior, revelando as verdadeiras intenções, ocultas e hediondas. Senão bastasse, serviçais de plantão vem à mídia tentar explicar o inexplicável, isso quando não jogam a culpa na opinião pública, dizendo que foi ela quem entendeu de forma errada ou procuram fazer-se de vítimas face à suposta campanha difamatória, quando na verdade os fatos estão aí, as claras …
No entanto, parece que as pessoas encontram-se anestesiadas, apenas "vivendo a vida", discutindo qual a melhor cerveja, ou quem deve ser eliminado da casa, se tal jogador deve ser convocado… O que vemos hoje já era utilizado nos tempos do antigo Império Romano, a estratégia do "pão e circo: dê ao povo comida e diversão de graça e ele esquecerá seus problemas… "Porém, ao longo da História da civilização, diversas personalidades já apontavam para os perigos desses momentos de desesperança, destacamos : Martin Luther King – "O que me preocupa não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons…" ; Burke – "Para o mal triunfar, basta os homens de bem não fazerem nada…"; Mario Quintana – "O que mata um jardim não é o abandono ! O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem passa indiferente por ele" ; e Rui Barbosa – "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto" .
Não ! Não deixaremos que os inimigos da Pátria venham manchar sua honra ou deturpar seus valores cristãos. Não envergonharemos nossos antecessores, os quais nos legaram esse Brasil-Continente, livre e soberano !Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, estaremos sempre atentos e, se o Bom Deus e Senhor dos Exércitos assim o desejar, cumpriremos nossa sagrada missão de defender a Pátria. Que seja isso, ou que o sol, sem eflúvio, sem luz e sem calor, nos encontre no chão a morrer do que vivo sem te defender…
ASSINA, MARIO LUIZ DE OLIVEIRA Cmt INTERINO DA 3ª BDA CMEC
Fonte: http://levante-se.com/wp/
A MOEDA LATINO AMERICANA
Quem quer que, sabendo que os líderes dos países do Foro de São Paulo permanecem incólumes, e ainda não tenha entendido que a cocaína é a moeda – currency – da destruição das sociedades, ao mesmo tempo em que ela enriquece as burras da Nova Ordem Mundial (NOM), é um ingênuo espectador, ou um consumidor ávido desta mesma moeda.
Recentemente, coisa de 3 semanas atrás, o governo americano, ou a NOM com o uniforme da Casa Branca, celebrou uma paz com o Talibã, até ontem um inimigo odiento e um dos motivos da guerra contra o terrorismo (War on Terrorism).
Ocorre que esse tratado, esse cachimbo de (ópio) da paz é o verdadeiro motivo das guerras no Afeganistão. Antes de 2001, data da invasão da NOM naquele país, era pífia a produção das papoulas. Por motivos religiosos (?) o cultivo da matéria prima da morfina e da heroína (um mero acréscimo de um radical químico à molécula da morfina), estava proibido.
Um negócio de centenas de bilhões de dólares deixava de pagar a máquina de guerra e morte da NOM.
Pois as coisas mudaram, anteontem um irmão do presidente Kazai do Afeganistão foi assassinado. A mídia amestrada da NOM disse que ele era um kingpin (o mais importante) da heroína. Conversa fiada! – mudaram sim os donos do negócio. O presidente Kazai teria ficado brabo com o governo “americano”, assim se escreveu nos jornais illuminati. Saibam mais sobre o Drugistan aqui:
http://beforeitsnews.com/story/587/886/Drugistan:_Big_Oil_produces_90_percent_of_the_chemicals_used_to_process_cocaine_and_heroin.html
A moeda de lá, a heroína, explica a ânsia dos russos (outsiders da NOM na época) de ocupar o Afeganistão e lucrar com a exploração dessa maravilhosa fonte de renda – um black budget insubstituível.
Hoje as coisas mudaram: a NOM já introduziu os russos no grande negócio, e eu desconfiaria se os chineses não estivessem metidos neste negócio também. Para os chineses, terras boas, férteis, e frias é que não faltam.
A moeda de cá – a cocaína – sustenta o foro de São Paulo e, mais do que isso, garante a impunidade nacional e internacional das gangs comunistas predadoras da dignidade e da riqueza dos seus povos.
Pode-se afirmar sem chance de erro que Lula, FHC, Dilma, qualquer governante sob o comando do Foro de São Paulo, ele mesmo braço da NOM, são intocáveis e inimputáveis por este motivo desde que trabalhem denodadamente para o CFR (Council on Foreign Relations), a ONU, FSB, KGB, etc.
Mais ainda, as instituições da democracia viciada nesta moeda também cheiram a mesma poeira lucrativa. Congresso brasileiro, Justiça nos níveis mais altos, Educação, etc, todos trabalham orientados pela NOM.
O combustível é o ópio do povo, a democracia; a fonte milagrosa, a cocaína para a qual se abrem as fronteiras do Brasil há mais de duas décadas. Agora é o ox, uma espécie de crack ainda mais popular; os dois derivados dessa moeda, a cocaína.
Não é outra coisa que move o octagenário FHC que deu em propagandear a maconha. Aos oitenta anos, quase todos eles destinados à patifaria comunista, mas pior ainda, illuminati e globalista, ele mostra toda a sua face.
O seu papel de propagandista internacional é ser lacaio da NOM para a qual sempre trabalhou. Um dos seus chefes imediatos, enquanto presidente, foi Bill Clinton e sua falsa política antidrogas (War on Drugs) que, como se sabe, na América Latina serviu para destruir o cartel privado da cocaína de Pablo Escobar e criar um monopólio continental revolucionário na provisão de fundos para as FARC, assim consolidando o poder da Foro de São Paulo.
Hoje as coisas avançaram e o PT, muito mais desavergonhado, chinelão e poderoso, já fala em lavouras cooperativadas de maconha – uma Drogabrás, ou Ervabrás, como queiram. O objetivo continua o mesmo: destruir o que resta da família e da sociedade brasileira e ainda lucrar econômica e politicamente junto aos patrões internacionais.
Nessa mesma linha seguem as “transformações culturais” e as agendas indecentes da NOM. capitaneadas pelo sionismo proprietário único da grande mídia corporativista.
Seus produtos são a pornografia, a pedofilia, o homossexualismo, o relativismo cultural, o multiculturalismo e a agenda ambiental.
Por muito tempo pensei que isso era obra comunista somente. Estava enganado. É algo pior, mais antigo, e mais profundo – é a agenda satânica deixada neste mundo desde o longínquo século VI AC.
Comunismo e o islamismo degenerado são os instrumentos atuais. Outras ideologias ou movimentos foram usados ao longo do grande tempo histórico. Como disse, desde o século VI AC até hoje – 2.600 anos – essa agenda trabalha incessantemente. Teremos que ser nada históricos e muito metafísicos para concluir que o Bem vencerá. Há 2.600 não vence. É um péssimo retrospecto.
Quanto à nossa moeda verdinha, teremos que esperar muito tempo antes que as coisas mudem. E elas não mudarão enquanto estivermos denunciando apenas o comunismo, a KGB, o marxismo-leninismo, como os únicos responsáveis por este estado de coisas. Tudo passa pela compreensão mais lúcida desses fatos. A nossa grande arma é a informação. Para isso temos que nos livrar deste samba de uma nota só que invadiu nossos espíritos e que nos impede de ver com clareza que o Mal existe, inclusive geneticamente em nós. Por enquanto nosso DNA não está ainda totalmente preparado e dirigido para o Mal. Por enquanto.
Postado por charles london
Recentemente, coisa de 3 semanas atrás, o governo americano, ou a NOM com o uniforme da Casa Branca, celebrou uma paz com o Talibã, até ontem um inimigo odiento e um dos motivos da guerra contra o terrorismo (War on Terrorism).
Ocorre que esse tratado, esse cachimbo de (ópio) da paz é o verdadeiro motivo das guerras no Afeganistão. Antes de 2001, data da invasão da NOM naquele país, era pífia a produção das papoulas. Por motivos religiosos (?) o cultivo da matéria prima da morfina e da heroína (um mero acréscimo de um radical químico à molécula da morfina), estava proibido.
Um negócio de centenas de bilhões de dólares deixava de pagar a máquina de guerra e morte da NOM.
Pois as coisas mudaram, anteontem um irmão do presidente Kazai do Afeganistão foi assassinado. A mídia amestrada da NOM disse que ele era um kingpin (o mais importante) da heroína. Conversa fiada! – mudaram sim os donos do negócio. O presidente Kazai teria ficado brabo com o governo “americano”, assim se escreveu nos jornais illuminati. Saibam mais sobre o Drugistan aqui:
http://beforeitsnews.com/story/587/886/Drugistan:_Big_Oil_produces_90_percent_of_the_chemicals_used_to_process_cocaine_and_heroin.html
A moeda de lá, a heroína, explica a ânsia dos russos (outsiders da NOM na época) de ocupar o Afeganistão e lucrar com a exploração dessa maravilhosa fonte de renda – um black budget insubstituível.
Hoje as coisas mudaram: a NOM já introduziu os russos no grande negócio, e eu desconfiaria se os chineses não estivessem metidos neste negócio também. Para os chineses, terras boas, férteis, e frias é que não faltam.
A moeda de cá – a cocaína – sustenta o foro de São Paulo e, mais do que isso, garante a impunidade nacional e internacional das gangs comunistas predadoras da dignidade e da riqueza dos seus povos.
Pode-se afirmar sem chance de erro que Lula, FHC, Dilma, qualquer governante sob o comando do Foro de São Paulo, ele mesmo braço da NOM, são intocáveis e inimputáveis por este motivo desde que trabalhem denodadamente para o CFR (Council on Foreign Relations), a ONU, FSB, KGB, etc.
Mais ainda, as instituições da democracia viciada nesta moeda também cheiram a mesma poeira lucrativa. Congresso brasileiro, Justiça nos níveis mais altos, Educação, etc, todos trabalham orientados pela NOM.
O combustível é o ópio do povo, a democracia; a fonte milagrosa, a cocaína para a qual se abrem as fronteiras do Brasil há mais de duas décadas. Agora é o ox, uma espécie de crack ainda mais popular; os dois derivados dessa moeda, a cocaína.
Não é outra coisa que move o octagenário FHC que deu em propagandear a maconha. Aos oitenta anos, quase todos eles destinados à patifaria comunista, mas pior ainda, illuminati e globalista, ele mostra toda a sua face.
O seu papel de propagandista internacional é ser lacaio da NOM para a qual sempre trabalhou. Um dos seus chefes imediatos, enquanto presidente, foi Bill Clinton e sua falsa política antidrogas (War on Drugs) que, como se sabe, na América Latina serviu para destruir o cartel privado da cocaína de Pablo Escobar e criar um monopólio continental revolucionário na provisão de fundos para as FARC, assim consolidando o poder da Foro de São Paulo.
Hoje as coisas avançaram e o PT, muito mais desavergonhado, chinelão e poderoso, já fala em lavouras cooperativadas de maconha – uma Drogabrás, ou Ervabrás, como queiram. O objetivo continua o mesmo: destruir o que resta da família e da sociedade brasileira e ainda lucrar econômica e politicamente junto aos patrões internacionais.
Nessa mesma linha seguem as “transformações culturais” e as agendas indecentes da NOM. capitaneadas pelo sionismo proprietário único da grande mídia corporativista.
Seus produtos são a pornografia, a pedofilia, o homossexualismo, o relativismo cultural, o multiculturalismo e a agenda ambiental.
Por muito tempo pensei que isso era obra comunista somente. Estava enganado. É algo pior, mais antigo, e mais profundo – é a agenda satânica deixada neste mundo desde o longínquo século VI AC.
Comunismo e o islamismo degenerado são os instrumentos atuais. Outras ideologias ou movimentos foram usados ao longo do grande tempo histórico. Como disse, desde o século VI AC até hoje – 2.600 anos – essa agenda trabalha incessantemente. Teremos que ser nada históricos e muito metafísicos para concluir que o Bem vencerá. Há 2.600 não vence. É um péssimo retrospecto.
Quanto à nossa moeda verdinha, teremos que esperar muito tempo antes que as coisas mudem. E elas não mudarão enquanto estivermos denunciando apenas o comunismo, a KGB, o marxismo-leninismo, como os únicos responsáveis por este estado de coisas. Tudo passa pela compreensão mais lúcida desses fatos. A nossa grande arma é a informação. Para isso temos que nos livrar deste samba de uma nota só que invadiu nossos espíritos e que nos impede de ver com clareza que o Mal existe, inclusive geneticamente em nós. Por enquanto nosso DNA não está ainda totalmente preparado e dirigido para o Mal. Por enquanto.
Postado por charles london
A SAÚDE E A PAZ ORWELLIANA NOS NOSSOS TEMPOS
Na cacotopia de George Orwell, 1984, o Ministério da Verdade era o lugar onde os fatos do passado eram apagados e as mentiras tornadas verdades sacrossantas. No Ministério do Amor os raros dissidentes eram torturados e depois assassinados. O Ministério da Fartura administrava a escassez e as cotas de suprimentos. Tudo isso era feito para tornar a sociedade mais dependente e temerosa do Estado do Big Brother. Amá-lo era obrigatório; obedecê-lo era questão de vida ou morte. Nos tempos de hoje, 27 anos depois de 1984, essa ordem produzida do caos é uma realidade.
Os povos do mundo todo são condicionados e obrigados a se envenenarem com vacinas contra doenças, estas mesmas produzidas nos Ministérios e nos laboratórios da Vida e da Saúde da Nova Ordem Mundial. A mídia corporativa, toda ela paga e recompensada com muito dinheiro e poder, acentua as vantagens produzidas pelo Ministério da Vida: remédios criminosos que matam; vacinas desnecessárias, perigosas e inúteis; comidas industrializadas com alto potencial cancerígeno e tóxico. Tudo isso é anunciado alegremente pela mídia corporativa. Ela ainda oculta as causas e as curas do câncer, enquanto estimula a criminosa radioterapia e quimioterapia para a prosperidade da indústria do câncer. A Nova Ordem Mundial oculta do mundo as causas da pressão alta, do diabete, do reumatismo. E ainda proíbe curas naturais, alimentos sadios, suprimentos e vitaminas. O povo-ovelha (sheeple) diz méé, améé, no seu caminho para o matadouro.
A cultura da obediência e do medo está firmemente instalada pelos Ministérios da Verdade, da Justiça, do Amor, e da Paz. Criação de guerras, desinformação, criação de medo e pânico (síndrome midiática do pânico) são os instrumentos principais para a submissão dos indivíduos ao Estado Global único.
Guerras sem fim e sem propósito, crises financeiras inventadas às vésperas de anos eleitorais importantes na América (estranha coincidência!), temores de destruição e catástrofes geofísicas engendradas pela mão humana, de um lado, e provenientes do espaço, de outra – cuidadosamente calculadas para que só possamos conhecê-las na última hora –, são os principais instrumentos da conspiração mundial, tão verdadeira quantos as manchas solares gigantes desses últimos anos. Negar o que acontece é pura desinformação. Silenciar ante esse absurdo é pura covardia ou ignorância. Até a resposta e o refúgio na religião a esse estado de coisas também são canalizados pela mídia interessada para que a verdade continue oculta e o medo faça que o sheeple procure os políticos da Nova Ordem Mundial para sua salvação.
A Nova Ordem Mundial busca reduzir drasticamente a população do planeta a 500.000.000 de almas a partir dos 7 bilhões ora existentes; este é o foco principal desse organismos internacionais. Está na hora de conhecê-los. Uma das melhores maneiras, e a mais didática, certamente, está no desenho abaixo.
A Round Table identifica as instituições que fazem a nossa desgraça.
Das doze horas e no sentido horário temos o CFR (Council on Foreign Relations) fundado em 1920 em Nova Iorque para o controle da cultura, da educação, da política e, principalmente, para promover cientificamente o controle mental social. Essa organização é sionista e controlada financeiramente por racistas da estirpe Rockefeller. O CFR é uma cópia americana perfeita do Royal Institute of International Affairs inglês (hoje mais popularmente conhecido como Instituto Tavistock) controlado pelos Rothschild europeus.
As fundações americanas da família Rockefeller financiam internacionalmente o aborto, a eutanásia, a medicina “reprodutiva” – olhem a linguagem orwelliana –, e o multiculturalismo, apelido para a destruição das soberanias nacionais. A Fundação Ford, Bill Gates, George Soros, W. Buffet, e outras, em aliança com outras instituições do Round Table, promovem a matança de africanos, asiáticos, católicos, cristãos usando os mesmos subterfúgios orwellianos.
A seguir vêm as Nações Unidas e suas divisões posteriormente fundadas, de especial importância a UNESCO, cuja função é promover a dissolução da tradição religiosa e induzir a sociedade a hábitos e costumes perversos, assim como modernamente pregar a ideologia do ambientalismo. A UNESCO promove também o homossexualismo, o multiculturalismo, a pedofilia e o uso de drogas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) dá o tom e cria legitimidades quando o assunto é remédios e técnicas de despopulação humana. A OMS encima outras organizações, como o FDA americano (Food and Drug Administration) e o CDC (Centro de Controle e de Prevenção de Doenças) de Atlanta, Geórgia. Ambas as instituições orwellianas falseiam, escondem e manipulam fatos científicos para a grande indústria dos fármacos e comidas industriais. É nelas que o Ministério da Vida e da Saúde, a ONU, concentra incrível poder sobre os países signatários.
O Grupo Bilderberg encontra-se anualmente em algum hotel ou spa milionário para traçar planos e metas para a consecução prática dos intentos da Nova Ordem Mundial. Ele é assistido por membros da realeza européia, banqueiros, industriais, grandes moguls da imprensa e políticos em ascensão. Ali são estabelecidos os juros, os cartéis, os monopólios da indústria, da energia, e do comércio. O Grupo Bilderberg raramente não contém um candidatável americano ou um pretendente a algum cargo na União Européia ou um lugar no board das instituições financeiras. O Grupo Bilderberg teve papel importante na criação da União Européia e do Euro como moeda única. O resultado hoje é muito visível: a desmoralização e a desvalorização do euro na Grécia, Islândia, Espanha, Itália e Portugal. Essas falsas crises econômicas são produzidas por engenharia econômica e estão levando ao colapso esses países.
O Club de Roma é uma mui estranha instituição. Ele abriga políticos, industriais e militares que usam métodos bárbaros de assassinato e traição aos seus países de origem. Os métodos são fascistas. O Club de Roma se tornou público quando a infiltração comunista na América ficou indesmentível. Desde 1920 o CFR, me esqueci de notar, já introduzia ideias marxistas e leninistas (o sionismo comunista) nos Estados Unidos. O Club de Roma apenas se aproximou de suas raízes mafiosas e maçônicas, como a Nobreza Negra de Veneza, na Itália, por exemplo. Sua sede principal de atuação é o ramo político e militar da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com sede atualmente em Bruxelas, Bélgica. Entre seus principais membros estava e está o odioso Henry Kissinger, responsável pela traição aos Estados Unidos e abrigado no Partido Republicano. A propósito, é de se notar que o fato de algum político ser republicano ou democrata não altera nada o quadro geral. Eles se alternam no poder nos Estados Unidos para deixar tudo exatamente como está ou colocar o país no caminho da autodestruição, como vemos hoje com o marionete Barack Obama.
Por último, a Comissão Trilateral, fundada por Zbgniev Briezinski, um psicopata muito lúcido, no momento dentro da Casa Branca onde é o tutor de Barack Obama. Suas ideias assassinas de despopulação humana encontram pleno respaldo no governo democrata americano. Anos atrás eram os republicanos que o obedeciam e tocavam a sua agenda mundialista criminosa. A Comissão introduziu o Japão e a China na sua esfera. Os trilateralistas tiveram grande responsabilidade na “venda” dos interesses americanos aos chineses. Eles retiram seus lucros do orçamento negro das drogas.
Essas enormes e poderosíssimas instituições, repito, têm como objetivos fundamentais manter a população humana no seu mais baixo grau possível de insatisfação, bem estar e nível educacional. Tudo isso alcançável plenamente pelo medo, pela ignorância, pela intimidação, pelo controle e obediência.
Fora do quadro da Round Table, mas muito importantes como instituições, estão as universidades americanas como Stanford, Harvard e Princeton. Seus principais projetos em plena prática social são o controle mental, para a qual foram fundadas as disciplinas de psicologia, neurolinguística, e da psiquiatria freudiana. Ainda lembro as organizações governamentais de inteligência. A CIA, por exemplo, que não foi fundada somente depois da Segunda Guerra, como apregoam os sionistas e os comunistas. Ela atende aos mesmos interesses globalistas mais do que ao próprio povo americano. O comércio das drogas pesadas como a cocaína e a heroína, tem como sócios e promotores a CIA e a KGB. A origem da CIA é o próprio CFR, fundado em 1920.
Em outros termos costuma-se demonstrar o poder total do planeta dividindo-o em cinco partes: o poder do big pharma (as drogas farmacêuticas), o poder energético (o petróleo e a energia nuclear), o poder da mídia, o poder industrial-militar, e o poder financeiro, cujo quartel principal está nos Bancos Centrais da América e da Europa. Todos estão inseridos na Round Table.
O corolário é o concerto harmonioso e bem sucedido dessas instituições que trocam agendas entre si e multiplicam as chances de sucesso. Diante delas voltamos à escravidão. Para nos libertarmos delas o único caminho é a informação e a revelação dos seus planos. Para tal devemos reservar as nossas reservas de dignidade e de moral para nos contrapor a essa agenda demoníaca. Sim, estamos sendo dizimados por um poder literalmente satânico. Esses iluministas (illuminati) e sionistas, nos escravizam pelo engano constante e programado pelo menos desde o fim do século XIX. Essa gente infeliz tenta destruir o cristianismo e o verdadeiro judaísmo, a fé de bilhões de pessoas. Sionistas não professam a verdadeira fé de Moisés. Ser sionista cristão é uma abominação indesculpável. Não devemos defendê-los e muito menos trabalhar consciente ou inconscientemente para eles. Escusados estão os ingênuos de boa fé, os enganados pela desinformação, e os infelizes ignorantes.
Por fim, querem saber por que o Brasil está no fundo do poço? Nosso país é um aluno bem aplicado da Nova Ordem Mundial. Nossa democracia e nossos direitos humanos são slogans mentirosos. Nossas autoridades parlamentares, judiciais, econômicas, e os executivos em todos os níveis trabalham pela Nova Ordem Mundial. A mídia brasileira é uma lacaia assalariada dessa conspiração. Como sua congênere mundialista denuncia e acusa de teórico conspiracionista quem, como eu, revela os planos dessa agenda infernal.
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Os povos do mundo todo são condicionados e obrigados a se envenenarem com vacinas contra doenças, estas mesmas produzidas nos Ministérios e nos laboratórios da Vida e da Saúde da Nova Ordem Mundial. A mídia corporativa, toda ela paga e recompensada com muito dinheiro e poder, acentua as vantagens produzidas pelo Ministério da Vida: remédios criminosos que matam; vacinas desnecessárias, perigosas e inúteis; comidas industrializadas com alto potencial cancerígeno e tóxico. Tudo isso é anunciado alegremente pela mídia corporativa. Ela ainda oculta as causas e as curas do câncer, enquanto estimula a criminosa radioterapia e quimioterapia para a prosperidade da indústria do câncer. A Nova Ordem Mundial oculta do mundo as causas da pressão alta, do diabete, do reumatismo. E ainda proíbe curas naturais, alimentos sadios, suprimentos e vitaminas. O povo-ovelha (sheeple) diz méé, améé, no seu caminho para o matadouro.
A cultura da obediência e do medo está firmemente instalada pelos Ministérios da Verdade, da Justiça, do Amor, e da Paz. Criação de guerras, desinformação, criação de medo e pânico (síndrome midiática do pânico) são os instrumentos principais para a submissão dos indivíduos ao Estado Global único.
Guerras sem fim e sem propósito, crises financeiras inventadas às vésperas de anos eleitorais importantes na América (estranha coincidência!), temores de destruição e catástrofes geofísicas engendradas pela mão humana, de um lado, e provenientes do espaço, de outra – cuidadosamente calculadas para que só possamos conhecê-las na última hora –, são os principais instrumentos da conspiração mundial, tão verdadeira quantos as manchas solares gigantes desses últimos anos. Negar o que acontece é pura desinformação. Silenciar ante esse absurdo é pura covardia ou ignorância. Até a resposta e o refúgio na religião a esse estado de coisas também são canalizados pela mídia interessada para que a verdade continue oculta e o medo faça que o sheeple procure os políticos da Nova Ordem Mundial para sua salvação.
A Nova Ordem Mundial busca reduzir drasticamente a população do planeta a 500.000.000 de almas a partir dos 7 bilhões ora existentes; este é o foco principal desse organismos internacionais. Está na hora de conhecê-los. Uma das melhores maneiras, e a mais didática, certamente, está no desenho abaixo.
A Round Table identifica as instituições que fazem a nossa desgraça.
Das doze horas e no sentido horário temos o CFR (Council on Foreign Relations) fundado em 1920 em Nova Iorque para o controle da cultura, da educação, da política e, principalmente, para promover cientificamente o controle mental social. Essa organização é sionista e controlada financeiramente por racistas da estirpe Rockefeller. O CFR é uma cópia americana perfeita do Royal Institute of International Affairs inglês (hoje mais popularmente conhecido como Instituto Tavistock) controlado pelos Rothschild europeus.
As fundações americanas da família Rockefeller financiam internacionalmente o aborto, a eutanásia, a medicina “reprodutiva” – olhem a linguagem orwelliana –, e o multiculturalismo, apelido para a destruição das soberanias nacionais. A Fundação Ford, Bill Gates, George Soros, W. Buffet, e outras, em aliança com outras instituições do Round Table, promovem a matança de africanos, asiáticos, católicos, cristãos usando os mesmos subterfúgios orwellianos.
A seguir vêm as Nações Unidas e suas divisões posteriormente fundadas, de especial importância a UNESCO, cuja função é promover a dissolução da tradição religiosa e induzir a sociedade a hábitos e costumes perversos, assim como modernamente pregar a ideologia do ambientalismo. A UNESCO promove também o homossexualismo, o multiculturalismo, a pedofilia e o uso de drogas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) dá o tom e cria legitimidades quando o assunto é remédios e técnicas de despopulação humana. A OMS encima outras organizações, como o FDA americano (Food and Drug Administration) e o CDC (Centro de Controle e de Prevenção de Doenças) de Atlanta, Geórgia. Ambas as instituições orwellianas falseiam, escondem e manipulam fatos científicos para a grande indústria dos fármacos e comidas industriais. É nelas que o Ministério da Vida e da Saúde, a ONU, concentra incrível poder sobre os países signatários.
O Grupo Bilderberg encontra-se anualmente em algum hotel ou spa milionário para traçar planos e metas para a consecução prática dos intentos da Nova Ordem Mundial. Ele é assistido por membros da realeza européia, banqueiros, industriais, grandes moguls da imprensa e políticos em ascensão. Ali são estabelecidos os juros, os cartéis, os monopólios da indústria, da energia, e do comércio. O Grupo Bilderberg raramente não contém um candidatável americano ou um pretendente a algum cargo na União Européia ou um lugar no board das instituições financeiras. O Grupo Bilderberg teve papel importante na criação da União Européia e do Euro como moeda única. O resultado hoje é muito visível: a desmoralização e a desvalorização do euro na Grécia, Islândia, Espanha, Itália e Portugal. Essas falsas crises econômicas são produzidas por engenharia econômica e estão levando ao colapso esses países.
O Club de Roma é uma mui estranha instituição. Ele abriga políticos, industriais e militares que usam métodos bárbaros de assassinato e traição aos seus países de origem. Os métodos são fascistas. O Club de Roma se tornou público quando a infiltração comunista na América ficou indesmentível. Desde 1920 o CFR, me esqueci de notar, já introduzia ideias marxistas e leninistas (o sionismo comunista) nos Estados Unidos. O Club de Roma apenas se aproximou de suas raízes mafiosas e maçônicas, como a Nobreza Negra de Veneza, na Itália, por exemplo. Sua sede principal de atuação é o ramo político e militar da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com sede atualmente em Bruxelas, Bélgica. Entre seus principais membros estava e está o odioso Henry Kissinger, responsável pela traição aos Estados Unidos e abrigado no Partido Republicano. A propósito, é de se notar que o fato de algum político ser republicano ou democrata não altera nada o quadro geral. Eles se alternam no poder nos Estados Unidos para deixar tudo exatamente como está ou colocar o país no caminho da autodestruição, como vemos hoje com o marionete Barack Obama.
Por último, a Comissão Trilateral, fundada por Zbgniev Briezinski, um psicopata muito lúcido, no momento dentro da Casa Branca onde é o tutor de Barack Obama. Suas ideias assassinas de despopulação humana encontram pleno respaldo no governo democrata americano. Anos atrás eram os republicanos que o obedeciam e tocavam a sua agenda mundialista criminosa. A Comissão introduziu o Japão e a China na sua esfera. Os trilateralistas tiveram grande responsabilidade na “venda” dos interesses americanos aos chineses. Eles retiram seus lucros do orçamento negro das drogas.
Essas enormes e poderosíssimas instituições, repito, têm como objetivos fundamentais manter a população humana no seu mais baixo grau possível de insatisfação, bem estar e nível educacional. Tudo isso alcançável plenamente pelo medo, pela ignorância, pela intimidação, pelo controle e obediência.
Fora do quadro da Round Table, mas muito importantes como instituições, estão as universidades americanas como Stanford, Harvard e Princeton. Seus principais projetos em plena prática social são o controle mental, para a qual foram fundadas as disciplinas de psicologia, neurolinguística, e da psiquiatria freudiana. Ainda lembro as organizações governamentais de inteligência. A CIA, por exemplo, que não foi fundada somente depois da Segunda Guerra, como apregoam os sionistas e os comunistas. Ela atende aos mesmos interesses globalistas mais do que ao próprio povo americano. O comércio das drogas pesadas como a cocaína e a heroína, tem como sócios e promotores a CIA e a KGB. A origem da CIA é o próprio CFR, fundado em 1920.
Em outros termos costuma-se demonstrar o poder total do planeta dividindo-o em cinco partes: o poder do big pharma (as drogas farmacêuticas), o poder energético (o petróleo e a energia nuclear), o poder da mídia, o poder industrial-militar, e o poder financeiro, cujo quartel principal está nos Bancos Centrais da América e da Europa. Todos estão inseridos na Round Table.
O corolário é o concerto harmonioso e bem sucedido dessas instituições que trocam agendas entre si e multiplicam as chances de sucesso. Diante delas voltamos à escravidão. Para nos libertarmos delas o único caminho é a informação e a revelação dos seus planos. Para tal devemos reservar as nossas reservas de dignidade e de moral para nos contrapor a essa agenda demoníaca. Sim, estamos sendo dizimados por um poder literalmente satânico. Esses iluministas (illuminati) e sionistas, nos escravizam pelo engano constante e programado pelo menos desde o fim do século XIX. Essa gente infeliz tenta destruir o cristianismo e o verdadeiro judaísmo, a fé de bilhões de pessoas. Sionistas não professam a verdadeira fé de Moisés. Ser sionista cristão é uma abominação indesculpável. Não devemos defendê-los e muito menos trabalhar consciente ou inconscientemente para eles. Escusados estão os ingênuos de boa fé, os enganados pela desinformação, e os infelizes ignorantes.
Por fim, querem saber por que o Brasil está no fundo do poço? Nosso país é um aluno bem aplicado da Nova Ordem Mundial. Nossa democracia e nossos direitos humanos são slogans mentirosos. Nossas autoridades parlamentares, judiciais, econômicas, e os executivos em todos os níveis trabalham pela Nova Ordem Mundial. A mídia brasileira é uma lacaia assalariada dessa conspiração. Como sua congênere mundialista denuncia e acusa de teórico conspiracionista quem, como eu, revela os planos dessa agenda infernal.
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O FATO POLÍTICO MAIS IMPORTANTE DESTE INÍCIO DE SÉCULO
Jarbas incentiva mobilização das redes sociais contra corrupção
Diário de Pernambuco
Em pronunciamento nesta segunda-feira (19), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) chamou a atenção da classe política brasileira e dos agentes públicos em geral para a importância do movimento de mobilização das redes sociais contra a corrupção no país.
Na avaliação de Jarbas, se os políticos brasileiros subestimarem a capacidade de mobilização das redes sociais, porão em risco as próprias instituições nacionais.
Para ele, o que está sendo questionado nas ruas pelo movimento é, em última instância, o próprio sistema representativo.
"A primeira e histórica mobilização promovida pelas redes sociais no Brasil é o fato político mais importante deste início de século", disse.
O senador citou estimativa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que até R$ 69 bilhões são desviados por ano em atos de corrupção.
Ele comparou o montante à arrecadação da CPMF em seu último ano de vigência: R$ 37 bilhões.
A instituição de uma contribuição nos moldes da CPMF seria uma das fontes de recursos consideradas para viabilizar a regulamentação da Emenda 29.
"Não precisamos de um novo imposto para combater a verdadeira calamidade da saúde pública no Brasil.
Basta enfrentarmos, com eficiência, a corrupção."
Diário de Pernambuco
Em pronunciamento nesta segunda-feira (19), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) chamou a atenção da classe política brasileira e dos agentes públicos em geral para a importância do movimento de mobilização das redes sociais contra a corrupção no país.
Na avaliação de Jarbas, se os políticos brasileiros subestimarem a capacidade de mobilização das redes sociais, porão em risco as próprias instituições nacionais.
Para ele, o que está sendo questionado nas ruas pelo movimento é, em última instância, o próprio sistema representativo.
"A primeira e histórica mobilização promovida pelas redes sociais no Brasil é o fato político mais importante deste início de século", disse.
O senador citou estimativa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que até R$ 69 bilhões são desviados por ano em atos de corrupção.
Ele comparou o montante à arrecadação da CPMF em seu último ano de vigência: R$ 37 bilhões.
A instituição de uma contribuição nos moldes da CPMF seria uma das fontes de recursos consideradas para viabilizar a regulamentação da Emenda 29.
"Não precisamos de um novo imposto para combater a verdadeira calamidade da saúde pública no Brasil.
Basta enfrentarmos, com eficiência, a corrupção."
CONTEMPLAÇÃO DO BRASIL QUE PRESTA
Um bom remédio para a náusea provocada pela Era da Mediocridade é a contemplação do país que presta.
O Brasil que vale a pena resiste, reafirma o vídeo que a Eidia enviou, a seção Feira Livre colocou no ar em 24 de junho e o Direto ao Ponto reapresenta neste começo de noite.
Quem não soube o que perdeu tem uma segunda chance para conhecer gente que torna qualquer domingo muito melhor.
O vídeo já seria fascinante se apenas contasse a história da Mercearia Paraopeba, na mineira Itabirito, cidade de 43 mil habitantes a 55 quilômetros de Belo Horizonte.
Vai muito além disso. Em 7 minutos e 6 segundos, fica estabelecido o contraste entre o templo do cinismo e uma pequena fortaleza que abriga o que há de melhor no Brasil.
Num cenário cuja decoração dá água na boca, duas gerações de pequenos comerciantes confirmam que valores morais e éticos não podem ser revogados.
O Brasil que vale a pena resiste, reafirma o vídeo que a Eidia enviou, a seção Feira Livre colocou no ar em 24 de junho e o Direto ao Ponto reapresenta neste começo de noite.
Quem não soube o que perdeu tem uma segunda chance para conhecer gente que torna qualquer domingo muito melhor.
O vídeo já seria fascinante se apenas contasse a história da Mercearia Paraopeba, na mineira Itabirito, cidade de 43 mil habitantes a 55 quilômetros de Belo Horizonte.
Vai muito além disso. Em 7 minutos e 6 segundos, fica estabelecido o contraste entre o templo do cinismo e uma pequena fortaleza que abriga o que há de melhor no Brasil.
Num cenário cuja decoração dá água na boca, duas gerações de pequenos comerciantes confirmam que valores morais e éticos não podem ser revogados.
OS BURROS DA EUROPA
E agora, Europa? Boa pergunta.
Sim, o "projeto europeu" era uma ideia nobre. Foram duas guerras mundiais, 75 milhões de mortos, o descrédito civilizacional do Velho Continente.
Em 1950, chegava a hora de sentar as nações da Europa na mesma mesa. Partilhar interesses, contribuir para a prosperidade geral.
Mas eis que surgiu a tentação utópica: e se a Europa desejasse ser mais que isso? Não apenas um grande mercado comum - mas uns Estados Unidos da Europa, capazes de rivalizar com os originais Estados Unidos da América?
Acenderam-se luzes vermelhas entre os mais céticos. E alguns lunáticos, entre os quais me incluo, lembravam com alarme que a Europa não era os EUA. A Europa surgia marcada por uma diversidade de identidades nacionais (e nacionalistas) que não poderiam ser submergidas por um único diretório político.
A história era o melhor retrato dessa evidência: as tentativas de uniformização política do continente, pelo menos desde Carlos Magno, tinham gerado a exata conflitualidade que pretendiam suplantar.
Os federalistas moderaram a ambição. Passaram para o plano B. E o plano B não era defender abertamente a opção federalista. Era introduzir na "construção europeia" elementos criptofederalistas que, cedo ou tarde, acabariam por conduzir a Europa ao seu destino prometido. A moeda comum foi apenas o instrumento mais ambicioso.
Pergunta fatal: mas seria possível que diferentes países, com diferentes estruturas econômicas, pudessem partilhar uma moeda comum? Nada na história autorizava esse otimismo.
Só que considerações econômicas nunca entraram na cabeça dos arquitetos do euro, que até acreditaram ser possível a existência de uma moeda comum sem um Tesouro central.
Para eles, o euro não era uma moeda; era o passaporte para a última etapa do projeto federal. E, se rolasse alguma crise, melhor ainda: como dizia Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, as "crises benéficas" seriam a alavanca da "construção europeia".
A crise acabou por chegar. Pena não ser benéfica. Nem poderia. O euro, ao permitir baixas taxas de juro e facilidades inéditas no acesso ao crédito, era um convite para o endividamento ruinoso dos países do sul. Países sem disciplina orçamental ou crescimento econômico visível.
Para agravar a espiral de endividamento, a crise financeira de 2008 obrigou os Estados a um esforço suplementar para salvar a economia real. Quando chegou a conta, não havia como a pagar. Pior: no passado, quando os países deficitários da Europa ainda tinham moeda própria, era sempre possível desvalorizá-la, reganhando competitividade. Uma moeda comum impedia agora esse velho expediente.
Vieram os pacotes de resgate para Grécia, Irlanda e Portugal. E, com eles, medidas de austeridade. Simplificando, a ideia era despejar dinheiro sobre países insolventes, obrigando-os também a amputar, com aumentos brutais de impostos, qualquer possibilidade de crescimento econômico.
Não vale a pena perder tempo com a lógica da coisa. Exceto para dizer que, por ora, a economia grega está liquidada; e Atenas só tem dinheiro até outubro. E agora, Europa?
Os "líderes" europeus, se merecem esse nome, reuniram-se na Polônia para decidirem nada decidir. Há quem os critique pela paralisia evidente. Eu compreendo essa paralisia. Ela faz lembrar a fábula do burro que está no meio da ponte, incapaz de optar por qualquer um dos pedaços de feno que estão nas duas extremidades.
Eis os "líderes" da Europa: burros no meio da ponte. De um lado, a opção federalista. Uma opção que os eleitorados -do norte e do sul- rejeitam por diferentes motivos. Os do norte, por não quererem assumir, agora e sempre, as dívidas dos do sul; e os do sul, por não quererem a alienação da sua soberania, agora e sempre, para os do norte.
Do outro lado da ponte, um calote grego, a possível saída do euro e a desagregação da União Europeia. Com consequências -políticas, econômicas- imprevisíveis.
Na fábula, o burro fica no meio da ponte e, indeciso, morre de fome. Talvez essa seja a estratégia dos burros da Europa. Morrer. Mas de vergonha.
Para quem quiser se aprofundar um pouco mais, explico em 16 minutos as causas da crise do euro, bem na linha descrita por Coutinho acima.
João Pereira Coutinho, Folha de SP
Sim, o "projeto europeu" era uma ideia nobre. Foram duas guerras mundiais, 75 milhões de mortos, o descrédito civilizacional do Velho Continente.
Em 1950, chegava a hora de sentar as nações da Europa na mesma mesa. Partilhar interesses, contribuir para a prosperidade geral.
Mas eis que surgiu a tentação utópica: e se a Europa desejasse ser mais que isso? Não apenas um grande mercado comum - mas uns Estados Unidos da Europa, capazes de rivalizar com os originais Estados Unidos da América?
Acenderam-se luzes vermelhas entre os mais céticos. E alguns lunáticos, entre os quais me incluo, lembravam com alarme que a Europa não era os EUA. A Europa surgia marcada por uma diversidade de identidades nacionais (e nacionalistas) que não poderiam ser submergidas por um único diretório político.
A história era o melhor retrato dessa evidência: as tentativas de uniformização política do continente, pelo menos desde Carlos Magno, tinham gerado a exata conflitualidade que pretendiam suplantar.
Os federalistas moderaram a ambição. Passaram para o plano B. E o plano B não era defender abertamente a opção federalista. Era introduzir na "construção europeia" elementos criptofederalistas que, cedo ou tarde, acabariam por conduzir a Europa ao seu destino prometido. A moeda comum foi apenas o instrumento mais ambicioso.
Pergunta fatal: mas seria possível que diferentes países, com diferentes estruturas econômicas, pudessem partilhar uma moeda comum? Nada na história autorizava esse otimismo.
Só que considerações econômicas nunca entraram na cabeça dos arquitetos do euro, que até acreditaram ser possível a existência de uma moeda comum sem um Tesouro central.
Para eles, o euro não era uma moeda; era o passaporte para a última etapa do projeto federal. E, se rolasse alguma crise, melhor ainda: como dizia Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, as "crises benéficas" seriam a alavanca da "construção europeia".
A crise acabou por chegar. Pena não ser benéfica. Nem poderia. O euro, ao permitir baixas taxas de juro e facilidades inéditas no acesso ao crédito, era um convite para o endividamento ruinoso dos países do sul. Países sem disciplina orçamental ou crescimento econômico visível.
Para agravar a espiral de endividamento, a crise financeira de 2008 obrigou os Estados a um esforço suplementar para salvar a economia real. Quando chegou a conta, não havia como a pagar. Pior: no passado, quando os países deficitários da Europa ainda tinham moeda própria, era sempre possível desvalorizá-la, reganhando competitividade. Uma moeda comum impedia agora esse velho expediente.
Vieram os pacotes de resgate para Grécia, Irlanda e Portugal. E, com eles, medidas de austeridade. Simplificando, a ideia era despejar dinheiro sobre países insolventes, obrigando-os também a amputar, com aumentos brutais de impostos, qualquer possibilidade de crescimento econômico.
Não vale a pena perder tempo com a lógica da coisa. Exceto para dizer que, por ora, a economia grega está liquidada; e Atenas só tem dinheiro até outubro. E agora, Europa?
Os "líderes" europeus, se merecem esse nome, reuniram-se na Polônia para decidirem nada decidir. Há quem os critique pela paralisia evidente. Eu compreendo essa paralisia. Ela faz lembrar a fábula do burro que está no meio da ponte, incapaz de optar por qualquer um dos pedaços de feno que estão nas duas extremidades.
Eis os "líderes" da Europa: burros no meio da ponte. De um lado, a opção federalista. Uma opção que os eleitorados -do norte e do sul- rejeitam por diferentes motivos. Os do norte, por não quererem assumir, agora e sempre, as dívidas dos do sul; e os do sul, por não quererem a alienação da sua soberania, agora e sempre, para os do norte.
Do outro lado da ponte, um calote grego, a possível saída do euro e a desagregação da União Europeia. Com consequências -políticas, econômicas- imprevisíveis.
Na fábula, o burro fica no meio da ponte e, indeciso, morre de fome. Talvez essa seja a estratégia dos burros da Europa. Morrer. Mas de vergonha.
Para quem quiser se aprofundar um pouco mais, explico em 16 minutos as causas da crise do euro, bem na linha descrita por Coutinho acima.
João Pereira Coutinho, Folha de SP
MALUF: UM SÍMBOLO DO BANDIDO ULTRAPASSADO
O Maluf é um injustiçado.
Pobre Maluf, está levando a fama e quem rouba são justamente aqueles que passaram décadas chamando-o de ladrão.
E o mais bizarro é ver o Maluf na base de apoio do governo das Ratazanas Vermelhas.
Ele não é um ladrão top de linha, apenas é um ladrãozinho de galinhas perto da camarilha vermelha.
(O mascate)
Pobre Maluf, está levando a fama e quem rouba são justamente aqueles que passaram décadas chamando-o de ladrão.
E o mais bizarro é ver o Maluf na base de apoio do governo das Ratazanas Vermelhas.
Ele não é um ladrão top de linha, apenas é um ladrãozinho de galinhas perto da camarilha vermelha.
(O mascate)
PAINEL DA VERDADE - HONRA NACIONAL
Painel da Verdade bem que poderia ser o nome apropriado para contraponto à insidiosa Comissão da Verdade, principalmente com a notícia de ontem no O Globo de que ex-preso, que fora “torturado durante a ditadura” (?!), o deputado federal Emiliano José (PT-BA), seria o preferido do governo para relator daquela Comissão, além de Brizola Neto (PDT-RJ) e Aldo Rabelo (PCdoB-SP), também cotados para a relatoria.
Ali se diz que, com a comissão, “o governo quer esclarecer os casos de graves violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura, assim como sua autoria. E também tornar públicos os locais onde elas ocorreram”.
Ao mesmo tempo se fala que “não haverá punição para os envolvidos nos crimes”.
Em que pese decisão do Supremo afirmando que a Lei da Anistia se aplica tanto aos Militares quanto àqueles poltrões alcunhados de guerrilheiros, ao argumento de que
“se é verdade que cada povo resolve os seus problemas históricos de acordo com a sua cultura, com os seus sentimentos, com a sua índole e também com a sua história, o Brasil fez uma opção pelo caminho da concórdia”.
“uma sociedade que queira lutar contra os seus inimigos com as mesmas armas, com os mesmos instrumentos, com os mesmos sentimentos está condenada a um fracasso histórico”.
(Ministro Cezar Peluso, Presidente do Supremo, contrário, como a maioria de seus pares, à revisão da lei da anistia, pretendida anular pela OAB, em relação aos agentes do Estado)
o que anda por aí, não é bem assim, a verdade é outra, aqui não se considerando, como se diz na reportagem, a preferência por pessoas diretamente envolvidas nos acontecimentos, para aquela comissão:
a) lá na Câmara já se fala em ressuscitar projeto da Erundina, tendente à reformulação da Lei da Anistia, de modo a que os Militares sejam punidos;
b) em agosto passado, foi noticiado que o MPF determinou prioridade na punição civil de agentes responsáveis por mortes e torturas durante o regime militar, além da localização de corpos de desaparecidos políticos, encaminhando ofícios às Procuradorias Regionais dos Direitos do Cidadão, destacando que o posicionamento do MPF era o de que as violações de direitos humanos fossem alvo de investigação e de responsabilização;
c) em fevereiro passado, noticiou-se que o MP Militar iria investigar desaparecimentos na ditadura (matéria sob o título “Mais um a buscar minutos de exposição”), isso sem contar com ações judiciais já abertas contra Militares.
Observe-se o que disse o Promotor do MP Militar, na Portaria de Instauração de Procedimento Investigatório Criminal nº 001, de 10 de fevereiro de 2011, em sua parte final (Portaria retirada do site do MP):
“Considerando que há relatos de diversos casos de desaparecimento forçado de pessoas, ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, cuja execução se deu, total ou parcialmente, em unidades militares localizadas na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar;
Considerando que vários dos casos referidos acima não restaram esclarecidos, não tendo sequer sido investigados de forma apropriada, não havendo qualquer evidência, até o momento, do término da privação de liberdade das vítimas;
Considerando que a Procuradoria de Justiça Militar do Rio de Janeiro tem atribuição para atuação na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar;
Considerando que a investigação dos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorrido no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, ainda que produza evidências de que as vítimas foram mortas, poderá gerar provas da prática de crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver (artigo 211 do Código Penal comum), que também tem natureza permanente, o que imporá a remessa de peças ao Ministério Público Federal para apuração devida;
Considerando que é dever institucional de todos os integrantes do Ministério Público Militar promover a investigação de condutas criminosas que ainda possam estar em curso ou, mesmo encerradas, sobre as quais ainda não haja provas definitivas do decurso do prazo prescricional respectivo e da correspondente extinção da punibilidade;
Considerando, por fim, a imperativa necessidade de esclarecimento dos casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, com vistas a assegurar aos familiares das vítimas o conhecimento do paradeiro de tais pessoas;
RESOLVE
Instaurar Procedimento Investigatório Criminal para apuração de casos de desaparecimento forçado de pessoas ocorridos no curso do regime de exceção em vigor no Brasil entre 1964 e 1985, cuja execução tenha se dado, total ou parcialmente, no interior de unidades militares localizadas na área da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, e/ou tenham tido o concurso, na forma de autores ou partícipes, de agentes militares em serviço ou atuando em razão da função.”
Nota-se que enquanto a lona é montada, e contrariamente à decisão do Supremo antes mencionada, ações afrontosas já vinham se desenvolvendo, além de outras postas em prática, como a inconstitucional distribuição de apócrifo material a 7,2 milhões de estudantes, ou seja, um CD-Rom intitulado “Direito à memória e à verdade”,elaborado por Fernando Haddad e Paulo Vannuchi (como disse na matéria “Doutrinação de Esquerda”, de dezembro passado, o poder não mais pelas armas, mas, pela doutrinação), e isso tudo, sem qualquer freio ou admoestação judicial ou outro qualquer, ou até mesmo uma reclamação perante aquela Corte para manutenção da autoridade de seu julgado, visando estancar as desordeiras iniciativas retrógadas e oportunistas O que leva a simples constatação, já de muito conhecida, da presente e continuada falta de respeito e apego às leis e às instituições.
Daí considerar bem a propósito a criação/instalação do Painel da Verdade – título da matéria – em contraponto à ignóbil Comissão da “ideologia retrógada", legitimamente derrotada, e que já deveria se encontrar sepultada sob as pedras do tempo, de modo a que verdadeira verdade histórica seja contada em toda sua plenitude, com filmes, fotos, documentos etc., mostrando-se à sociedade o rosário de mentiras e hipocrisias por trás de todo esse movimento, como, também, colocando-se fim ao insidioso processo, paciente e perene, de alteração da verdade e da quebra dos princípios e valores, iniciado, logo após a Lei da Anistia, com a contaminação, em boa parte, de todos os níveis sociais e classes profissionais.
Com ele, o Painel, é possível recuperar-se a Honra Nacional.
JabaNews
OPERAÇÃO EM ALAGOAS PEDE PRISÃO DE PREFEITO E PRIMEIRA-DAMA POR DESVIO DE VERBAS
Ação da Polícia Federal, CGU e Ministério Público Federal investiga mau uso de dinheiro federal destinado à educação na cidade de Traipu; ao todo, nove mandados de prisão serão cumpridos
Estadão, 20 de setembro de 2011
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizam nesta terça-feira, 20, operação conjunta para desarticular suposto esquema de desvios de recursos federais no município alagoano de Traipu. De acordo com a CGU, o esquema envolve, além do prefeito e da primeira-dama da cidade, dois secretários, um ex-secretário municipal e três seguranças do prefeito. Os desvios de verbas destinadas à educação chegariam a R$ 8,2 milhões.
A operação visa à prisão preventiva de oito pessoas: o prefeito, Marco Antônio dos Santos, a primeira-dama, Juliana Kummer, dois secretários e um ex-secretário, além de três seguranças do prefeito. Além da prisão temporária do tesoureito do município. Serão cumpridos ainda 16 mandados de busca e apreensão em 13 residências e em três órgãos da prefeitura.
A ação, denominada Operação Tabanga, é esdobramento da Operação Mascotch, realizada em março deste ano para investigar um esquema de desvios de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Segundo as investigações feitas na época, os envolvidos se apropriariam dos recursos para fazer compras pessoais de itens como uísque, vinho e ração para cachorro.
Reincidentes. Na atual operação, fiscalizações feitas pela CGU apontaram indícios de desvios de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar, entre 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, verificou-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados e de simulação de prestações de contas.
Três das pessoas que podem ser presas nesta terça foram presas também na operação Mascotch: a primeira-dama de Traipu, Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração, Francisco Albuquerque dos Santos. / As informações são da assessoria de imprensa da Controladoria-Geral da União.
COMENTÁRIO
Se os grandes roubam, os pequenos se sentem no direito de fazer o mesmo.
É o que acontece com o prefeito de Tripu, de Campinas e de tantos outros municípios brasileiros. Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados, Ministros, todos envolvidos em corrupção e ficam impunes. Os prefeitos se sentem no direito de fazer o mesmo.
O povo brasileito tem que acordar para acabar com esta lambança no governo.
Chega de corrupção!
Laguardia
Estadão, 20 de setembro de 2011
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizam nesta terça-feira, 20, operação conjunta para desarticular suposto esquema de desvios de recursos federais no município alagoano de Traipu. De acordo com a CGU, o esquema envolve, além do prefeito e da primeira-dama da cidade, dois secretários, um ex-secretário municipal e três seguranças do prefeito. Os desvios de verbas destinadas à educação chegariam a R$ 8,2 milhões.
A operação visa à prisão preventiva de oito pessoas: o prefeito, Marco Antônio dos Santos, a primeira-dama, Juliana Kummer, dois secretários e um ex-secretário, além de três seguranças do prefeito. Além da prisão temporária do tesoureito do município. Serão cumpridos ainda 16 mandados de busca e apreensão em 13 residências e em três órgãos da prefeitura.
A ação, denominada Operação Tabanga, é esdobramento da Operação Mascotch, realizada em março deste ano para investigar um esquema de desvios de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Segundo as investigações feitas na época, os envolvidos se apropriariam dos recursos para fazer compras pessoais de itens como uísque, vinho e ração para cachorro.
Reincidentes. Na atual operação, fiscalizações feitas pela CGU apontaram indícios de desvios de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar, entre 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, verificou-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados e de simulação de prestações de contas.
Três das pessoas que podem ser presas nesta terça foram presas também na operação Mascotch: a primeira-dama de Traipu, Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração, Francisco Albuquerque dos Santos. / As informações são da assessoria de imprensa da Controladoria-Geral da União.
COMENTÁRIO
Se os grandes roubam, os pequenos se sentem no direito de fazer o mesmo.
É o que acontece com o prefeito de Tripu, de Campinas e de tantos outros municípios brasileiros. Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados, Ministros, todos envolvidos em corrupção e ficam impunes. Os prefeitos se sentem no direito de fazer o mesmo.
O povo brasileito tem que acordar para acabar com esta lambança no governo.
Chega de corrupção!
Laguardia
PROFISSÃO: POBRE
A ministra de ""Desenvolvimento Social e Combate à Fome"" anunciou que, a partir de novembro, quanto maior a quantidade de filhos, maior será o benefício Bolsa Família. Desta forma, o governo vai justamente em sentido contrário ao combate à fome, pois está incentivando as pessoas a despejarem cada vez mais crianças no mundo, sem ter capacidade de ao menos alimentá-las.
Para governantes que desejam ter as classes menos favorecidas atreladas aos seus desmandos, nada mais de acordo do que um povo como o brasileiro. Que não sente orgulho por sua plena autonomia e se ajoelha diante de quem lhe oferece 'donativos'. Para os falsos defensores dos necessitados bom é um povo que prefere se entregar do que pensar.
Caso o brasileiro não fosse acomodado ou tivesse um mínimo de informações saberia que, para gerar filhos, é preciso ter uma condição financeira ao menos razoável. Quem depende dos outros, governo ou não, para a aquisição de alimentos, é um ser incapaz de ser pai ou mãe.
Quem não é financeiramente capaz, não gera filhos, é um irresesponsável que apenas os despeja no mundo.
Ao invés de oferecer "ajuda" aos incapazes, o governo teria obrigação de investir em campanhas que ensinassem seu povo (isento de instrução por falta de escolas e bons professores) que a única maneira decente de viver é a independência financeira.
E que os filhos não merecem enfrentar necessidades pela falta de compostura de quem os gerou e de um governo que os estimulou a agir de forma inconsequente .
Maiores informações sobre o programa falsamente benevolente em BOLSA FAMÍLIA AGORA POR 5 FILHOS DESDE A GRAVIDEZ - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br
Temos ai a explosão demográfica em dois tempos:
maior excesso de gente e maior número de gente irresponsável.
CARTA DOS PRESOS POLÍTICOS MILITARES ARGENTINOS
Escrito por PRESOS DO EXÉRCITO Argentino EM PENITENCIÁRIAS FEDERAIS
Notícias Faltantes - Comunismo
Nota de Graça Salgueiro: Este artigo se destina sobretudo aos militares brasileiros, para que lembrem-se do seu passado e dos seus camaradas que hoje estão sendo julgados e que amanhã poderão passar por tudo o que os militares argentinos estão passando hoje. E para melhor ilustrar a carta que segue, sugiro que assistam ao vídeo com o brilhante, corajoso e emocionante pronunciamento do Cel Horacio Losito, por ocasião de seu julgamento. Quanta firmeza! Quanta hombridade! Estes heróis da pátria, a maioria na faixa etária entre os 70 e 80 anos, estão sendo julgados com condenações que vão dos 30 anos até prisão perpétua.
Enquanto os terroristas assassinos estão todos no poder.
Diferentes Penitenciárias Federais
Estimados Senhores e camaradas:
Dirigimo-nos aos Senhores pela primeira vez, dizendo-lhes que conformamos um grupo ao redor de 400 Oficiais do Exército Argentino, presos em diferentes Penitenciárias Federais de todo o país há já vários anos (em alguns casos mais de 6 anos), processados e alguns condenados pelas ações da Força na Guerra contra a subversão.
Pertencemos, a grande maioria, à faixa de promoções CMN que vão da 93 à 106, quer dizer, que no ano de 1976 nos encontrávamos desde Subt(s) no 1º ano a Cap(s) no 2º ou 3º ano, isto é, todos Of(s) Subalt(s).
Saibam que entre nós há homens de destacada trajetória posterior em nosso Exército e outros já aposentados, no meio civil, homens condecorados pelo Exército por suas ações na guerra contra a subversão, Veteranos e condecorados das Malvinas, Chefes de Unidades, Adidos Militares, etc., todos hoje nos encontramos processados e/ou condenados basicamente pelos “supostos delitos” de associação ilícita, detenções ilegais agravadas pelo tempo de sua duração e tormento ou tortura. Como podia um Sub-Tenente integrar uma associação ilícita com seu Comandante de Brigada e com seu Chefe de Unidade? Como podia um Tenente ordenar uma detenção ilegal e agravá-la no tempo? Tampouco tem resposta, e assim seguiríamos perguntado e respondendo o mesmo. Juridicamente, tema do qual falaremos, isto não tem nenhuma lógica, e no dizer popular, não tem pés nem cabeça.
Aqui existiu uma guerra e existiram ordens (nem legais nem ilegais), foram ordens. Nunca nos 4 anos de CMN nem nas “Escolas de Regimento” nos ensinaram a analisar as ordens, senão a cumpri-las. Não existe nem nunca existiu no Exército a “teoria Balza”. Nunca nos ensinaram a diferenciar as ordens.
Entre os que nos encontramos nesta situação, há camaradas doentes, alguns com cânceres terminais, doentes psiquiátricos, outros com AVC e seria longa a gama das doenças, isto somado aos já mais de cem (100) camaradas mortos na prisão (o CELS computa 193), alguns diante de nós.
A isto soma-se a dor e a enfermidade de nossas famílias, essa “grande família militar” da qual tanto nos falaram e falamos. A dor não é só a de nos ver presos e tratados como delinqüentes comuns, senão a de ver-nos submetidos ao escárnio e à piada pública em diferentes MCS, nos traslados algemados ou nesses arremedos de julgamentos que são mais um circo romano que outra coisa. Que dizer de nossos filhos já homens e mulheres, alguns Oficiais ou Chefes do EA? Saibam também que nossas mulheres e filhos estão doentes, muitos em tratamento, por esta situação. Devem saber também que há Sub-Oficiais presos conosco, uma verdadeira afronta da qual nos devemos envergonhar. TODOS eram nessa época Cabos, Cabos 1ºs ou Sargentos, também conformavam as “associações ilícitas”? Um verdadeiro disparate. A grande pergunta é: até quando continuará esta vingança contra o Exército (não duvidem jamais que esse é o alvo!)? Por favor, nenhum queira acreditar ou pensar que é Justiça.
E também por favor, não se deixem levar pelos que falam “deste novo Exército”. O Exército Argentino foi e é um só, desde 29 de maio de 1810 até nossos dias. A nenhum de nós se nos ocorreu renegar o Exército Libertador, do da Guerra com o Brasil, do da conquista do Deserto, do da guerra da Tripla Aliança, do de Richieri, do de Perón ou do da Guerra contra a Subversão e a reconquista das Malvinas. Com as virtudes e defeitos de seus condutores, são o mesmo Exército de HOJE.
Não se confundam! Não defendemos nem defenderemos o governo militar de 1976/83, mas sim, nos sentimos orgulhosos de haver sido parte da História do nosso grande Exército, derrotando a subversão, logro reconhecido na ocasião por toda a nossa sociedade (hoje desmemoriada) e por todo o mundo.
Somos homens maduros, alguns doentes mas não estamos derrotados, lutamos como podemos por nossa liberdade e por “nosso Exército”, o de hoje e o de sempre. “Na história dos povos há lugares onde o patriotismo e a valentia se dão em uma dimensão maior, como se a terra fosse mais fértil em produzir qualidade humana” (Comandante Huber Matos).
Com toda humildade, tomamos para nós estas palavras de um dos Comandantes da Revolução Cubana, que pagou 20 anos de cárcere por sua discordância com Fidel Castro. Pedimos-lhe, como camaradas mais antigos, na maioria dos casos, que pensem não só em nós, senão em nosso Exército: aonde vamos, para onde nos levam, é este o caminho? Por favor, pensemos nisso. Não nos guiemos pelos “supostos MCS” e naquele “a opinião pública”. Para não falar no ar, encarregamos e pagamos, com a colaboração de muitos amigos, uma pesquisa de opinião (de uma das melhores empresas de pesquisa do mercado e sobre o universo mais amplo possível) que apontou resultados realmente surpreendentes que queremos compartilhar com vocês, para nos responder a todas essas perguntas, das quais damos alguns exemplos:
- O Exército, em matéria de imagem de instituições encontra-se no 3º lugar, depois da Igreja Católica e do jornalismo, ficando muito acima do Governo, dos grêmios, dos partidos políticos, etc.
- Outro dos temas é o do SMO (Serviço Militar Obrigatório), tão caro à sociedade, onde vemos que 60% dos pesquisados opina que deve voltar, duplicando a percentagem dos que se opõem.
- Em relação a nossos julgamentos pela Guerra contra a Subversão, quase 70% se manifesta contra os mesmos, ficando reduzido só a 16% os que estão de acordo.
- Além da polêmica que o tema provoca, 60% estima que seria positivo que as FFAA intervenham para combater o narco-tráfico, contra apenas 21% que se manifesta contrária.
- Surpreendentemente, ante a pergunta se o Governo desarmou e colocou as FFAA em segundo plano, e se não estão equipadas nem em capacidade de defender a República, 68% manifestou-se de acordo com esta opinião.
Estimados camaradas, entendemos que este será o primeiro contato de um diálogo e intercâmbio de idéias que de forma respeitosa pretendemos e esperamos ter com vocês. Solicitamos aos que queiram nos responder de qualquer forma (anônima ou não), o façam chegar à nossa direção eletrônica.
Despedimo-nos de vocês com o forte abraço de soldados que corresponde.
Palavras finais do Coronel “VGM” Horacio Losito em seu julgamento.
Tradução: Graça Salgueiro
13 Setembro 2011
Notícias Faltantes - Comunismo
Nota de Graça Salgueiro: Este artigo se destina sobretudo aos militares brasileiros, para que lembrem-se do seu passado e dos seus camaradas que hoje estão sendo julgados e que amanhã poderão passar por tudo o que os militares argentinos estão passando hoje. E para melhor ilustrar a carta que segue, sugiro que assistam ao vídeo com o brilhante, corajoso e emocionante pronunciamento do Cel Horacio Losito, por ocasião de seu julgamento. Quanta firmeza! Quanta hombridade! Estes heróis da pátria, a maioria na faixa etária entre os 70 e 80 anos, estão sendo julgados com condenações que vão dos 30 anos até prisão perpétua.
Enquanto os terroristas assassinos estão todos no poder.
Diferentes Penitenciárias Federais
Estimados Senhores e camaradas:
Dirigimo-nos aos Senhores pela primeira vez, dizendo-lhes que conformamos um grupo ao redor de 400 Oficiais do Exército Argentino, presos em diferentes Penitenciárias Federais de todo o país há já vários anos (em alguns casos mais de 6 anos), processados e alguns condenados pelas ações da Força na Guerra contra a subversão.
Pertencemos, a grande maioria, à faixa de promoções CMN que vão da 93 à 106, quer dizer, que no ano de 1976 nos encontrávamos desde Subt(s) no 1º ano a Cap(s) no 2º ou 3º ano, isto é, todos Of(s) Subalt(s).
Saibam que entre nós há homens de destacada trajetória posterior em nosso Exército e outros já aposentados, no meio civil, homens condecorados pelo Exército por suas ações na guerra contra a subversão, Veteranos e condecorados das Malvinas, Chefes de Unidades, Adidos Militares, etc., todos hoje nos encontramos processados e/ou condenados basicamente pelos “supostos delitos” de associação ilícita, detenções ilegais agravadas pelo tempo de sua duração e tormento ou tortura. Como podia um Sub-Tenente integrar uma associação ilícita com seu Comandante de Brigada e com seu Chefe de Unidade? Como podia um Tenente ordenar uma detenção ilegal e agravá-la no tempo? Tampouco tem resposta, e assim seguiríamos perguntado e respondendo o mesmo. Juridicamente, tema do qual falaremos, isto não tem nenhuma lógica, e no dizer popular, não tem pés nem cabeça.
Aqui existiu uma guerra e existiram ordens (nem legais nem ilegais), foram ordens. Nunca nos 4 anos de CMN nem nas “Escolas de Regimento” nos ensinaram a analisar as ordens, senão a cumpri-las. Não existe nem nunca existiu no Exército a “teoria Balza”. Nunca nos ensinaram a diferenciar as ordens.
Entre os que nos encontramos nesta situação, há camaradas doentes, alguns com cânceres terminais, doentes psiquiátricos, outros com AVC e seria longa a gama das doenças, isto somado aos já mais de cem (100) camaradas mortos na prisão (o CELS computa 193), alguns diante de nós.
A isto soma-se a dor e a enfermidade de nossas famílias, essa “grande família militar” da qual tanto nos falaram e falamos. A dor não é só a de nos ver presos e tratados como delinqüentes comuns, senão a de ver-nos submetidos ao escárnio e à piada pública em diferentes MCS, nos traslados algemados ou nesses arremedos de julgamentos que são mais um circo romano que outra coisa. Que dizer de nossos filhos já homens e mulheres, alguns Oficiais ou Chefes do EA? Saibam também que nossas mulheres e filhos estão doentes, muitos em tratamento, por esta situação. Devem saber também que há Sub-Oficiais presos conosco, uma verdadeira afronta da qual nos devemos envergonhar. TODOS eram nessa época Cabos, Cabos 1ºs ou Sargentos, também conformavam as “associações ilícitas”? Um verdadeiro disparate. A grande pergunta é: até quando continuará esta vingança contra o Exército (não duvidem jamais que esse é o alvo!)? Por favor, nenhum queira acreditar ou pensar que é Justiça.
E também por favor, não se deixem levar pelos que falam “deste novo Exército”. O Exército Argentino foi e é um só, desde 29 de maio de 1810 até nossos dias. A nenhum de nós se nos ocorreu renegar o Exército Libertador, do da Guerra com o Brasil, do da conquista do Deserto, do da guerra da Tripla Aliança, do de Richieri, do de Perón ou do da Guerra contra a Subversão e a reconquista das Malvinas. Com as virtudes e defeitos de seus condutores, são o mesmo Exército de HOJE.
Não se confundam! Não defendemos nem defenderemos o governo militar de 1976/83, mas sim, nos sentimos orgulhosos de haver sido parte da História do nosso grande Exército, derrotando a subversão, logro reconhecido na ocasião por toda a nossa sociedade (hoje desmemoriada) e por todo o mundo.
Somos homens maduros, alguns doentes mas não estamos derrotados, lutamos como podemos por nossa liberdade e por “nosso Exército”, o de hoje e o de sempre. “Na história dos povos há lugares onde o patriotismo e a valentia se dão em uma dimensão maior, como se a terra fosse mais fértil em produzir qualidade humana” (Comandante Huber Matos).
Com toda humildade, tomamos para nós estas palavras de um dos Comandantes da Revolução Cubana, que pagou 20 anos de cárcere por sua discordância com Fidel Castro. Pedimos-lhe, como camaradas mais antigos, na maioria dos casos, que pensem não só em nós, senão em nosso Exército: aonde vamos, para onde nos levam, é este o caminho? Por favor, pensemos nisso. Não nos guiemos pelos “supostos MCS” e naquele “a opinião pública”. Para não falar no ar, encarregamos e pagamos, com a colaboração de muitos amigos, uma pesquisa de opinião (de uma das melhores empresas de pesquisa do mercado e sobre o universo mais amplo possível) que apontou resultados realmente surpreendentes que queremos compartilhar com vocês, para nos responder a todas essas perguntas, das quais damos alguns exemplos:
- O Exército, em matéria de imagem de instituições encontra-se no 3º lugar, depois da Igreja Católica e do jornalismo, ficando muito acima do Governo, dos grêmios, dos partidos políticos, etc.
- Outro dos temas é o do SMO (Serviço Militar Obrigatório), tão caro à sociedade, onde vemos que 60% dos pesquisados opina que deve voltar, duplicando a percentagem dos que se opõem.
- Em relação a nossos julgamentos pela Guerra contra a Subversão, quase 70% se manifesta contra os mesmos, ficando reduzido só a 16% os que estão de acordo.
- Além da polêmica que o tema provoca, 60% estima que seria positivo que as FFAA intervenham para combater o narco-tráfico, contra apenas 21% que se manifesta contrária.
- Surpreendentemente, ante a pergunta se o Governo desarmou e colocou as FFAA em segundo plano, e se não estão equipadas nem em capacidade de defender a República, 68% manifestou-se de acordo com esta opinião.
Estimados camaradas, entendemos que este será o primeiro contato de um diálogo e intercâmbio de idéias que de forma respeitosa pretendemos e esperamos ter com vocês. Solicitamos aos que queiram nos responder de qualquer forma (anônima ou não), o façam chegar à nossa direção eletrônica.
Despedimo-nos de vocês com o forte abraço de soldados que corresponde.
Palavras finais do Coronel “VGM” Horacio Losito em seu julgamento.
Tradução: Graça Salgueiro
13 Setembro 2011
ENXAQUECAS INSTITUCIONAIS
Artigos - Direito
Todo dia, toda hora, crimes são cometidos por bandidos que só não estão presos porque se enveloparam em alguma dobra da lei e ali ficaram desfrutando de uma proteção que ninguém, na sociedade, aprova.
Sei, sei, pode parecer que para arrumar um título forcei a barra. Mas saibam quantos se detiverem sobre estas linhas que o título expressa rigorosamente a minha opinião sobre o que acontece em nosso país a partir de 1988. É uma dor de cabeça sem fim. Explico-me. A eleição parlamentar que desembocou no processo constituinte elegeu 559 congressistas. Dado que a Assembléia Nacional foi convocada para encerrar o regime militar que se exaurira, algumas análises acadêmicas, como a de Leôncio Martins Rodrigues, proclamam que, naqueles dias, a depender da autoclassificação dos parlamentares, não haveria direita no Brasil...
Em contrapartida, a dissertação de mestrado de um jovem chamado Luziano Pereira Mendes de Lima, membro do Centro de Estudos Marxistas do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (só podia), vai no sentido oposto. O autor, usando instrumentos indiretos de classificação (certamente comparando os votos dos constituintes com os que ele mesmo daria) chegou ao seguinte quadro: Esquerda (95), Centro Esquerda (77), Centro (61), Centro Direita (142), Direita (184). A ser verdadeiro o levantamento, num processo de votação que tomava decisões por maioria simples, o conjunto Direita e Centro Direita disporia de votos para aprovar o que quisesse. Disporia, mas não dispunha. A Direita sofria de complexo de culpa e o próprio Centrão, grupo parlamentar criado para fazer frente à enxurrada de propostas demagógicas, socialistas, estatizantes nascidas nas confabulações do PT e seus satélites, viveu às voltas com esse estigma. Se todas as teses de agrado do jovem acadêmico, autor de "A atuação da esquerda no processo constituinte:1986-1988", tivessem incrustadas no bronze constitucional, o Brasil seria, hoje, uma Venezuela piorada.
Mesmo assim, graças à timidez de uns e ao constrangimento de outros, a Constituinte Cidadã foi uma carta feita com os olhos postos na retaguarda. Em vez de fazermos uma Carta para o país que queríamos, ficamos escrevendo contra o país que tivemos. Proporcionamos tanta proteção aos que se enredam nas tramas da lei (como se todo bandido fosse de esquerda, o que é um relativo exagero), inibimos de tal forma a ação das autoridades (como se toda autoridade fosse de direita, outro exagero, valha-nos Deus!) e asseguramos tantos direitos aos bandidos que a sociedade - esta sim, titular de direitos e merecedora do zelo do Estado - fica sem proteção alguma.
Muitas das nossas enxaquecas institucionais, derivam desse erro histórico. Aqui e ali, pouco a pouco, algumas coisas foram sendo corrigidas, mas ainda estamos longe de abrir a Constituição Federal de 1988 com a segurança de que ela serve ao futuro do Brasil. Não mesmo! Assim, por exemplo, como o regime anterior se caracterizava por certo voluntarismo nas prisões (inclusive políticas!), hoje a decisão de prender alguém exige infinitas conjugações legais, confluências astrais, circunstanciais e coisas que tais. Todo dia, toda hora, crimes são cometidos por bandidos que só não estão presos porque se enveloparam em alguma dobra da lei e ali ficaram desfrutando de uma proteção que ninguém, na sociedade, aprova.
Esta semana, certo rapaz, dependente químico, que já havia coometido um crime, e que respondia em liberdade por um segundo crime de morte cuja prática ele mesmo confessou, perpetrou seu terceiro assassinato. Matou o padrasto. E confessou. A pergunta que está me dando enxaqueca institucional é esta, e vai para a juíza dos processos: estivesse o assassino preso, respondendo no xadrez pelo conjunto de suas obras, o padrasto do moço estaria vivo, certo doutora? Qual a responsabilidade de quem mantém em liberdade um jovem drogado que já responde por duas mortes? E que tanto lero-lero para julgar um caso assim, de réu confesso? Zero Hora quis perguntar isso a ela e obteve uma resposta tão impertinente quando confortável: a magistrada não se manifesta sobre o processo. Pronto! Descalçam-se os sapatos, põem-se os pés para cima, abanam-se os dedos. E dorme-se em paz. Cruel é o mundo.
Enfim, amigo leitor, passaram-se 23 anos da Constituinte de 1986/1988. Já é tempo de que a sociedade comece a cobrar dos seus legisladores que a lei veja a ela - a sociedade - em primeiro lugar. E só depois disso, passe a tratar dos que se desviam do bom caminho. Mas é inútil. A enxaqueca vai continuar. Aliás, mais uma vez, com a insistência na formação da tal Comissão da Verdade, voltam-se os holofotes para trás e a história será contada por uma combinação de mentirosos contumazes, beneficiários dos fornidos favores da viúva e bandidos que querem ser canonizados por seus crimes.
Percival Puggina, 20 Setembro 2011
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