"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 21 de junho de 2012

RIO + 20: BESTEIROL TOTALITÁRIO E ANTICRISTÃO


          Artigos - Globalismo 
ecofascist“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.”
Salmo 127:3

“O homem não é mais importante que qualquer outra espécie… Pode ser que nossa extinção conserte as coisas”.

David Foreman, porta-voz da Ong ‘Earth First!’
Uma das grandes palhaçadas desta Rio+20, além da insistência na tese furada do “aquecimento global” por conta do melancia-mor Gorbachev e sua trupe, foi a conclamação, da parte dos integrantes de 105 academias de ciência (ligadas à IAP), para que chefes de estado presentes ao evento elaborem um plano mundial para a diminuição da população do planeta. Para lá de duvidosa no que diz respeito às suas intenções e fundamentação científica, e sabendo que o Clube de Roma já fazia previsões escabrosas na década de 70 e nada se cumpriu, a proposta lembra-me os mandamentos secularistas das Pedras da Geórgia, monumento de autoria misteriosa (um tal R. C. Christian, pseudônimo) que nem por isso deixa de ter seus postulados defendidos por celebridades e no qual há notórias correlações com seitas pagãs e orientais. De acordo com o próprio monumento, foi erigido com o patrocínio de “um pequeno grupo de americanos que segue ‘a idade da Razão’”.
Na lição de casa que o monumento deixa para toda a humanidade, consta manter a população para um índice abaixo de 500 milhões de pessoas, “controlar a reprodução sabiamente”, e “não ser um câncer sobre a terra” deixando espaço para a natureza.
Vale destacar que nada disso é novo e intelectuais de esquerda no mundo inteiro já manifestaram anteriormente apoio a tais ideias.
Se você perguntar se não era pensando nas gerações futuras que se realizam encontros dessa espécie, tudo aponta para uma resposta: a solução encontrada é salvar o planeta acabando com as gerações futuras. É a cultura da morte, mais uma vez aí. Pessoas que não foram infectadas pelo vírus mental do ecofascimo podem até rir, mas é sempre bom ter em mente: entre progressismo globalista e lógica nunca há afinidade. Que o digam os milhares de cientistas que refutam a tese do aquecimento global, como os 17 mil que assinaram a Petição do Oregon e os brasileiros Luiz Carlos Molion e Ricardo Augusto Felício.
Pois bem. Entre as propostas dos belezuras do IAP está exatamente o controle do tamanho das famílias, o que nos remete direta e necessariamente aos abortos forçados na China comunista. Agora as feministas, as que se dizem vadias e outros progressistas poderão celebrar: podem evocar, sinistramente, finalidades sócio-ambientais para se matar nascituros. A conversinha destes cientistas é exatamente a mesma das “vadias”: “saúde reprodutiva”, “programas de planejamento familiar”, etc..
Outra manifestação de “amor” pelo planeta e pelos seres humanos (o potencial “câncer” das Pedras da Geórgia) evidencia-se na proposta de fazer com que os velhos trabalhem até a morte. Sim, defendem o fim das aposentadorias, pois haverá cada vez menos jovens disponíveis no mercado.Sacumé, a vida continua. Elite globalista ecossocialmente responsável que se preza quer serviços públicos e privados (se existirem…) funcionando no máximo da capacidade e eficiência… A conversa mole é esta: “melhorar a qualidade de vida dos idosos e criar novas oportunidades para que ele continue a contribuir para a sociedade.” Sei.
Charles Godfrey, membro da British Royal Society e um dos manda-chuvas da IAP afirmou: “Por muito tempo, população e consumo foram excluídos do debate devido à sua natureza sensível, da política e ética. Estas são questões que afetam tanto os países desenvolvidos como os que estão a se desenvolver, e devemos assumir esta responsabilidade.” Para mim, o que Godfrey afirma tem um sentido claro: “até um tempo atrás, as pessoas se preocupavam mais com besteiras como a sacralidade da vida, e outras frescuras religiosas e filosóficas. Agora o mundo está mais próximo do colapso e quem nasce e quem morre é assunto para nós, os especialistas verdes. Dá licença”. Como se vê, Charles Godfrey é mais um daqueles que afirma candidamente e seguro de si: “o mundo será melhor se eu der as cartas”.
Estou esperando alguma objeção, algum protesto, algum “vamos com calma!”, para essas sandices de alguém que de alguma forma, está envolvido com as atividades da Rio +20. Pode ser um ongueiro, um religioso, um maconheiro vegan que seja. Até agora não me chegou nada.
É nisso que dá essa mistureba entre tecnocracia, socialismo, secularismo anticristão, cientificismo e neopaganismo panteísta que faz a cabeça desse gente que atua na ONU, nas ONG´s, e nas fundações multimilionárias financiadoras dessa piada demoníaca que é a implantação de um governo mundial. É nisso que dá deixar gente como Leonardo Boff, Fritjof Capra, Marina Silva, e entusiastas de autores como Malthus, Madame Blavatski, Aleister Crowley e Alice Bailey conversando por muito tempo e ganhando dim-dim das Fundações Ford, Rockefeller, Carneggie, do George Soros, etc..
Ao menos fica claro, além do viés totalitário do ambientalismo – já denunciado há anos por autores como Pascoal Bernardin – o anticristianismo descarado dos ecofascistas. A maioria deles é ocidental: foi criado num ambiente em que princípios cristãos tiveram uma influência decisiva na formação da sociedade, na cultura e no estamento jurídico. Eles sabem contra quem estão se voltando. Muitos sabem que abrem mais precedentes para que a perseguição cultural à fé cristã recrudesça.
Afinal, no ecumenismo da ONU, não há lugar para quem crê que “filhos são herança do Senhor”; que Deus fez a Terra para o homem, para que este a domine; que Deus, sendo o Autor da vida, é o único que pode tirá-la, e que como Criador e Senhor da história humana, fez um planeta forte o suficiente para agüentar até o fim dos tempos. E que também dá diretrizes ao homem em relação ao cuidado com o meio ambiente, mas que jamais trocaria a vida de um bebê pelo universo inteiro.
Escrito por Edson Camargo

À PROCURA DO MESSIAS

Ou seja, em busca do bem-estar e da felicidade


Vou explicar tudo, porque, assim como o Sr. Paulo Solon, eu sou PHD em absolutamente tudo nessa vida, nas anteriores e nas que estão por vir. Entretanto, sou modesta.

Cristo ir e voltar como corpo não existe. Uma vez “morto” acabou. Essa volta do Messias é somente espiritual e para a grande maioria dos humanos, aconteceu e torna a acontecer a cada átimo, não importando que nome essa “sensação”, essa “certeza” tenha. Quando você pratica uma boa ação ou uma mitzvah, como dizem os judeus, você está com o espírito do bem, isso é, o Messias está em você.

Não precisamos esperar outro homem encarnado porque esse espírito do bem paira o tempo todo pelo universo. O mal a quem também chamam por nomes, ao contrário, precisa se debater muito para aparecer. Poderia chamar o bem de Cristo e o mal de Lúcifer, mas não há necessidade mesmo porque existem vários nomes como Buda, Alá, Oxalá, Tupã, Ra para o bem e outros tantos para o mal. Não espere, reflita. Quantas vezes somos acometidos de um sensação de bem estar, de felicidade? É esse o momento do retorno do Messias em nós.

Os ocidentais falam muito sobre a “Jihad” como se fosse o motivo de guerra, e guerra religiosa! Quanta ignorância! Jihad é a luta interna praticada pelos muçulmanos para encontrar essa sensação de bem estar, de felicidade, dentro de si. É a guerra silenciosa da procura do bem espiritual.
Os monges tibetanos a praticam com meditação e alguns sons que atribuem ao início do mundo.
Na umbanda, tocam atabaques e dançam em roda, os sufis giram em torno de si mesmo durante muito tempo, os faquires jejuam e alguns levitam, e estão todos buscando a “volta do Messias”, isto é, a sensação de leveza e alegria, a pureza da alma.
A igreja é outra coisa, era o centro do burgo. Descobriam um local novo e lá plantavam de imediato a igreja.

BOTA FEIO NISSO...

A coisa está feia no Nordeste, onde desviam até dinheiro dos banheiros públicos...

É um escândalo atrás do outro. Em meio a denúncias de desvio de recursos quando era secretário de Estado do Ceará, Jurandir Vieira Santiago renunciou ao cargo de presidente do Banco do Nordeste (BNB), onde estava desde julho de 2011. Ele foi denunciado por uma série de irregularidades, inclusive desvio de R$ 3,1 milhões em verbas para construir banheiros públicos, vejam só a que ponto chegamos.

Na semana passada, o chefe de gabinete de Santiago, Robério Gress do Vale, já havia sido afastado do banco, depois que uma reportagem da revista “Época” apontou-o entre os envolvidos em um esquema de corrupção no banco entre 2009 e 2011, antes de Santiago chegar ao BNB.
O esquema teria favorecido o deputado federal José Guimarães (PT-CE), que indicou Santiago.

Carlos Newton
21 de junho de 2012

O COLÓQUIO JUDICIAL RIO + 20 E ALGUMAS VERDADES AMBIENTAIS

 

O Colóquio Judicial Rio+20 de Direito Ambiental realizou-se de 16 a 17 de junho no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O primeiro dia versou sobre Tratados e Convenções Ambientais: Desafios e Perspectivas, Implementação e o Papel do Acesso à Informação e Participação Pública; A Implementação Pública: e o Papel do Judiciário.
No segundo dia, houve o Congresso Mundial sobre Justiça, Governança e Direito para a Sustentabilidade Ambiental.

De tudo o que ouvimos e anotamos fazemos as considerações seguintes: nos EUA a National Academy of Science publicou conclusões de pesquisa mostrando que o mundo perdeu entre 2000-2005 um volume de 3,1% de florestas nativas, analisados os seguintes países: Brasil, Canadá, China, Congo, EUA, Indonésia e Rússia.

No período, EUA e Canadá tiveram as maiores perdas percentuais. O Brasil perdeu cerca de 3,6% do total de área verde, o Canadá devastou cerca de 5,2% da cobertura, enquanto os EUA foram os responsáveis pela destruição de cerca de 6% do total de suas florestas.

Assim, como todos os países desenvolvidos e o mundo como um todo já desmataram quase todas as suas florestas em beneficio do bem-estar social de suas respectivas populações, é lógico e razoável entender que o governo do Brasil vá conservar sim e muito bem conservada a Floresta Amazônica, sem deixar de utilizar sempre que preciso a matéria-prima geradora de energia e a rica biodiversividade que nela se encontra, em benefício do bem-estar social dos nacionais e estrangeiros que no Brasil residem.

Tentar “preservar” a Amazônia brasileira significa compactuar com prática de comércio abominável (reserva de mercado sob pressão) atentatória do direito de autonomia (assegurado pelas Cartas da ONU e da OEA).

Quanto à MP 571/12, podemos afirmar que o Congresso Nacional não havia procrastinado e sim operado no tempo acertado, ao aprovar o Código Florestal – desnecessária, portanto, a edição da MP. Entretanto, o conteúdo da referida Medida Provisória teria sido melhor, se tivesse admitido algumas das seguintes correções no texto: como o alcance atinge outros tipos de cobertura vegetal o Código não deveria ser Florestal e sim “Código Ambiental”; deveria ter substituído a ficção jurídica denominada “Amazônia Legal”, reduzindo-se desse modo, para 4 milhões de quilômetros quadrados, o verdadeiro tamanho da Amazônia, a Amazônia Natural, na qual seriam aplicados os dispositivos previstos para a Amazônia Legal, a serem estendidos ao Pantanal do Mato-Grosso, possuidor de delicados ecossistemas, muito ricos na flora e na fauna (A Amazônia Legal foi criada por decreto para concessão de incentivos fiscais, misturou diversos tipos de biomas, alheios aos da Amazônia Natural).

Quanto à ênfase no sentido de que, em se tratando de causas que versem sobre direito ambiental, os casos deverão ser sempre julgados de acordo com a lei (porque, o direito ambiental teria sido equiparado aos direitos humanos pelo Artigo 225 da Constituição Federal, ao dispor que o meio-ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à sadia qualidade de vida): é lógico, de direito e de justiça o entendimento de que, se a qualidade de vida estiver ameaçada pela falta de uma infra-estrutura para cuja implantação seja necessária uma momentânea ausência de equilíbrio ecológico, mudar-se-á a lei, no Congresso Nacional ou através de MP, vez que a população afetada merece ter o direito à sadia qualidade de vida, advinda da infra-estrutura pretendida.

Quanto ao aquecimento global, provado está que o fenômeno é controlado pelos oceanos, e sem o referido controle, os oceanos se transformariam em geleiras. Assim, contra o aquecimento, o homem nada pode fazer: a tese do aquecimento global é uma falácia criada para obrigar representantes Estados em desenvolvimento, a abrir mão de enormes possibilidades de progresso, principalmente na área da geração de energia, fundamental para qualquer processo de desenvolvimento, enquanto outros Estados continuam queimando quantidades assombrosas de combustíveis fósseis na geração de energia que movimenta as respectivas indústrias, no aquecimento, etc.

E quanto à necessidade de que as Áreas Permanentemente Preservadas não possam sofrer decisões que retrocedam, é princípio geral de direito que até a lei pode e deve retroagir se o objetivo for beneficiar e atender às necessidades da população.

A TORTURA SOFRIDA E O SEGUNDO MANDATO DE DILMA ROUSSEFF

 

Interpretar que a presidente é assim, do jeito que é, pelo que passou, tão simplesmente, me parece muito subjetivo, uma impressão mais pessoal do que científica, digamos assim. Mas analisar friamente o que ela disse (“as marcas da tortura sou eu”), bem, já é uma outra questão.

Primeiro, é bom questionar: só se é competente, rígido, exigente, caso se tenha sido torturado? Evidente que não. O que ela passou (e o que tantos passaram), não valeria nada, ou valeria, e muito (a depender do caráter, ou da falta deste, enfim, a depender daquele instinto e aptidão com que se escolhe, nas bifurcações da vida, um caminho).

Quando a perspectiva presidencial atravessou o caminho de Dilma Roussef, as escolhas já haviam sido feitas, os erros e também os acertos, nenhuma dúvida. E todos eles já tinham os sulcos, as marcas que se podem dizer indeléveis da maldade humana. Mas não se pode afirmar que a famosa inflexibilidade de que a acusam (ou de que a elogiam) se derrame daí, dos porões da ditadura.
Pode ser, admito, mas cumpre também observar que o grau de maturidade que a presidente apresenta, para lidar com essa dor, e com essa maldade, possivelmente já tenha nascido com ela: a força, a inflexibilidade, o idealismo, enfim, características que não só a ajudaram a suportar o regime discricionário, como, muito principalmente, a vencê-lo.

Neste ponto, é preciso não embaralhar as coisas: Dilma Rousself, realmente, é muito diferente do Lulla, e também muito diferente do PT (graças a Deus, nos dois casos). Mas quanto ao tom ameaçador ” ela não perdoa e nem esquece”, sinceramente, não acredito. Ela é fiel ao Lulla, e preferirá que ele volte ao poder do que entrar numa luta renhida com esses urubus que sustentam a estrela petista.

As novidades, estampadas para os mais ingênuos, e que custarão caro ao sedentos da volta de Lulla ao poder, são estes movimentos estúpidos acerca do Gilmar Mendes e do Malluff: o carisma do ex-operário está já se está esmaecendo, não demora muito e será uma vela se apagando,também nenhuma dúvida.

Se posso dar um conselho para Dilma, muito humilde, é este: “Eu não falo de vingança nem de perdão, o esquecimento é a única vingança e o único perdão”. Sim, Jorge Luis Borges, que quase não enxergava, e via tudo, e que dizia ter tido uma vida mais “lida do que vivida”, é ótimo conselheiro, desde sempre, claro. (Mas principalmente quando fhc – sempre em minúsculas – declarou que este não é um dos seus autores preferidos (!), sorte da maior parte da humanidade).

Enfim, talvez a única inflexibilidade que poderá ser negativa a Dilma Rousseff será sua lealdade a Lulla. Mas do mesmo jeito que o grande general Andrada Serpa dizia aos outros oficiais que “quem nos faz generais não são os presidentes da república, mas o povo brasileiro”, saiba ela que, no contexto que se vive, e que ela vem ajudando a criar, não se vê ninguém no horizonte, dentro do PT, pelo menos, que lhe seja digno de barrar um segundo mandato, muito simplesmente.

AONDE VAMOS PARAR?

 TSE aprova a criação do 30º partido político do Brasil, o PEN.


O Tribunal Superior Eleitoral aprovou a criação do 30º partido político do Brasil, o PEN (Partido Ecológico Nacional).

O partido não poderá participar das eleições municipais desse ano, já que é necessário que sua criação seja aprovada um ano antes das eleições que pretende disputar.

O presidente da sigla, Adilson Barroso, afirmou que o partido defende “várias causas, mas sempre com o foco na sustentabilidade”. Ele disse que não haverá, a princípio, um alinhamento da sigla com a oposição ou com o governo, e que isso dependerá das propostas de cada lado.

“Foi uma luta de cinco anos [para a aprovação]. Fiquei muito feliz porque a decisão veio exatamente na semana em que se discute, mundialmente, a questão ambiental”, afirmou, referindo-se à Rio+20.

De acordo com o Barroso, devem migrar para o PEN entre 10 e 15 deputados federais, o que já garantiria uma liderança na Câmara e colocaria o partido entre os 12 maiores do país.
Ele não informou os nomes dos deputados, mas disse que entre eles estão integrantes do recém-criado PSD.
“Seremos muito assediados, porque há um descontentamento muito grande de alguns deputados com seus partidos”, afirmou o advogado da sigla, Paulo Fernando Melo.

Outro nome que receberá convite é a ex-candidata à presidência Marina Silva, ex-PV. “Ela será convidada e, se aceitar, eu passarei a presidência do partido a ela, que se quiser pode se candidatar à Presidência da República pelo PEN”, afirmou Barroso.

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“BOA IDEIA”

O número dado ao PEN será o 51, nome de uma famosa cachaça. O ministro do TSE e do STF, Marco Aurélio de Mello, percebeu a coincidência e brincou, ao final da sessão que deliberou a criação do PEN, que o partido seria então “uma boa ideia”.
Possibilidade de slogan para o recém-criado partido? “Não, o nosso é ainda melhor: uma grande ideia”, respondeu o advogado Melo.

Nádia Guerlenda (Folha)
21 de junho de 2012

SÓ UM POUCO EXAGERADO...




21 dse junho de 2012

O VICE, OU O PREFEITO IMBATÍVEL?!

o vice imbatível
            imbatível em qualquer posição
A gente tá falando há horas aqui no Sanatório que a cura tá fazendo mal para cuca de Lula. Se o negócio é ganhar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, então é só convidar o Tiririca para vice.

Nem Maluf, Marta e Erundina juntos, têm mais voto que Tiririca. Só há um pequeno detalhe desfavorável ao palhaço: é menos engraçado que o HaHaHaddad...
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Tudo bem que lá do Sanatório, os pacientes achem que o Tiririca seria imbatível, mesmo sendo menos cômico do que Haddad. Penso, porém, que não fica bem pro Tiririca, que sem dúvida seria o responsável pela maior quantidade de votos, ficar como Vice.
Por que não o Haddad ser o vice do Tiririca?
Se ele mesmo disse, em sua campanha, que "pior não fica"? Eu até penso que ficaria pior, o Haddad como Prefeito...
Não sei não... Mas eu prefiro o Tiririca. E se é para rir, deixa o Haddad como vice... Tiririca no palco principal.
m.americo

ESTADÃO RELEMBRA ALIANÇAS POLÍTICAS E ELEITORAIS CONTROVERSAS ENVOLVENDO O EX-PRESIDENTE LULA

O Estadão fez uma interessante pesquisa para mostrar que a aliança entre o PP de Paulo Maluf e o PT de Fernando Haddad na corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, anunciada segunda-feiracom a bênção do ex-presidente Lula, não é propriamente uma novidade na democracia brasileira.

No seu mandato de presidente, entre 2003 e 2010, Lula demonstrou invulgar desenvoltura para se aliar a antigos inimigos políticos, como os ex-presidentes Fernando Collor de Mello, José Sarney e Eduardo Paes.

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SARNEY E LULA

Lembra o Estado de S. Paulo que, durante seu mandato de presidente da República, de 1985 a 1990, José Sarney foi alvo constante do então deputado federal Lula. Em 22 de julho de 1986, durante comício em Caçapava (SP), Lula atacou:
“Sarney não vai fazer reforma agrária coisa nenhuma, porque ele é grileiro no Estado do Maranhão e não vai querer entregar as terras que tomou dos posseiros”, disse. Em 28 de junho de 1989, Lula voltou à carga: “Sarney no início foi endeusado. Hoje, não querem o Sarney nem para chaveirinho”.

A relação entre ambos mudou a partir da eleição de Lula à presidência, que contou com o apoio expressivo do PMDB para governar. Durante a crise dos atos secretos do Senado e a revelação de nomeações sigilosas de parentes de Sarney para cargos públicos, Lula saiu em defesa do novo aliado:
“Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias, porque ele não tem fim e depois não acontece nada. Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”, afirmou em 17 de junho de 2009.

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COLLOR E LULA

No segundo semestre de 1989, durante a disputa à presidência, Collor protagonizou uma dura campanha contra Lula e recorreu inclusive à exploração da vida pessoal do petista. Na reta final das eleições, a coligação de Collor veiculou depoimento da enfermeira Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, acusando-o de ter pedido que ela abortasse uma gravidez e revelando ao público uma das filhas do ex-presidente, Lurian Cordeiro Lula da Silva. Na mesma campanha, Collor afirmou que o PT era um partido “assassino e violento”.

Dezessete anos depois, em setembro de 2006, Collor, então candidato ao Senado Federal, gravou programa eleitoral declarando apoio à reeleição de Lula à presidência. “Lula conhece bem as raízes do nosso povo, as carências e tem agido rápido no sentido de resolver os problemas do Nordeste”, disse Collor, para ao final declarar: “Vou votar na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque ele é um nordestino”.

No mês seguinte, com sua campanha a pleno vapor, Lula retribuiu o afago. “Com a experiência que ele (Collor) tem de presidente da República, certamente poderá, se quiser, fazer um trabalho excepcional no Senado”, disse durante coletiva de imprensa.

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LULA E PAES

O Estadão esqueceu de citar outras novas amizades de Lula. Um dos aliados que eram ferrenhos inimigos é o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, que na época em que era deputado federal pelo PSDB não poupava o então presidente Lula.

Mas quando Eduardo Paes entrou para o PMDB e se candidatou a prefeito, o próprio Lula costurou com o governador Sergio Cabral o acordo político que garantiu a eleição do novo aliado, com apoio total do PT. Agora, o acordo se repete, com Lula impedindo que o PT lance candidato próprio à prefeitura do Rio.

MAS SE VAI PRO MÉXICO, PORQUE A AFLIÇÃO?


21 de junho de 2012

VANDALISMO!

Os vândalos do MST, Via Campesina e outros "movimentos sociais" deixam a sua marca na Rio+20. A marca da intolerância e do ódio ao Brasil Rural.
Hoje pela manhã o Espaço AgroBrasil, coordenado pela CNA e que congrega as práticas sustentáveis da agropecuária brasileira foi pisoteado, agredido e depredado pelo MST e pela Via Campesina, além de outros movimentos ditos sociais. As fotos abaixo ilustram tudo o que aconteceu.

ANTES, a infiltração

DEPOIS, a destruição


FINALMENTE, os resultados da "manifestação". O mais impressionante é que a maquete destruida representava as práticas da agricultura sustentável de baixo carbono do Brasil, que são modelo para o mundo. Como esta gentalha não quer preservar, mas apenas destruir, eis o resultado.


A CNA acaba de divulgar uma nota oficial, conforme segue:

NOTA DE REPÚDIO
CNA repudia depredação do Espaço AgroBrasil

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público manifestar o seu repúdio aos tristes episódios ocorridos na manhã desta quinta-feira, dia 21 de junho, quando o Espaço AgroBrasil, que lidera no Pier Mauá, um dos espaços oficiais da Rio+20, foi invadido por cerca de 200 manifestantes. 
 
Rejeita a violência do grupo que portava cartazes do Movimento dos Sem Terra (MST), além de materiais de outros movimentos não identificados.
 
Lamenta os atos de vandalismo que danificaram parte das instalações, especialmente uma maquete que reproduz as várias técnicas de agricultura de baixo carbono, além de uma Área de Preservação Permanente (APP), conforme fotos disponibilizadas no site da CNA - WWW.canaldoprodutor.org.br
 
Por esse motivo, protesta mais uma vez frente ao preconceito contra um setor que utiliza apenas 27,7% do território do país para produzir alimentos de forma sustentável, preservando 61% do Brasil com cobertura vegetal nativa. 
 
A CNA considera inaceitável que manifestações antidemocráticas como estas ainda tenham lugar em um evento como a Rio+20, onde os povos e as nações buscam o entendimento e a convergência para um mundo melhor, sempre respeitando a diversidade de ideias.

Senadora KÁTIA ABREU
Presidente da CNA

A POLÍTICA DE SEMPRE NO BRASIL

 Quem acompanha a trajetória de Lula sabe bem compreender e até encontrar justificativas para suas atitudes nem sempre corretas. Seu lema “nunca antes” gravou fundo na mente de admiradores e companheiros de partido, acreditando realmente na nova posição presidencial.

Como é fato conhecido, mas vale a pena lembrar, Lula conseguiu governar sem o mínimo de oposição e fez tudo o que quis e aceitou até o que provavelmente não gostaria. Entre os fatos “notáveis”, o mensalão que finalmente será julgado, devido à pressão popular e à liberdade de imprensa tão criticada por ele e seu partido.

 
Há poucos dias Lula foi chamar Erundina (aquela que foi expulsa do PT por se tornar ministra de Itamar Franco) para vice de seu indicado Haddad. Além disso, foi buscar também apoio justamente de quem tanto criticou e condenou, o dep. Paulo Maluf. Erundina até aceitou de início, mas ao notar uma foto publicada com destaque em vários jornais, Lula, Maluf e Haddad festejando a nova união, saiu de cena.

Estranho? Claro que não. Vamos recordar uma definição de Lula (em 1987, quando deputado federal e Sarney presidente) :”Paulo Maluf pode ser ladrão, mas é trombadinha perto do grande ladrão que é o governante da Nova República”.

Sarney não reagiu, aceitou e hoje é grande aliado de Lula que como presidente, lhe concedeu o título inédito de “cidadão incomum”. Adjetivos antigos de Lula para o atual companheiro Maluf: “ave de rapina”, “símbolo da pouca vergonha nacional” etc..
Vale lembrar ainda que, como em política petista tudo vale Erundina só não foi pior que o Pitta. Para Lula valeria apenas alguns minutos a mais na propaganda na TV.
E o PSDB? Está se ligando ao PR do mensaleiro Waldemar. E agora? Também um tanto estranho foi a Rede Globo (Jornal Nacional) não noticiar nada a respeito da festiva reunião amigável de antigos algozes. Quem explica?

Plínio Zabeu
21 de junho de 2012

"OBRANDO NO LUGAR CERTO"


21 de junho de 2012

OS GÊNIOS POLÍTICOS

O que mais espanta diante do acordo entre o PT e o PP em São Paulo, ou seja, entre Lula e Maluf com direitos a abraços e afagos, em que a ética foi mais uma vez e vergonhosamente rasgada, não é o silencio dos petistas seja por vergonha, horror, reprovação, ou mesmo vá lá, para alguns, cinismo, o que mais espanta é ouvir comentários aqui mesmo em nosso Estado de que com esse acordo Lula mais uma vez mostra-se “um gênio político”.


Em nosso país ser “gênio político” é não ter o menor compromisso com a ética, com a cidadania, com a coletividade e sim pensar no ganho político. É isso que eles chamam de “avanço”. E ainda acusam os americanos de egoístas.

Ser “gênio” político em nosso país é o mesmo que ser contraventor político. Ser “gênio” político em nosso país é infringir a lei, é burlar a lei, é “dar a volta por cima” mesmo diante da condenação penal e dos escândalos comprovados em relação aos recursos chamados de públicos.

Aqui no “pequenino” Rio Grande do Norte há uma penca de “gênios” políticos quase todos os dias saudados de alguma forma em nossa mídia. Basta acompanharmos os “acordos” oportunísticos entre “esquerda” e “direita” seja na capital, nas chamadas cidades médias e nas cidades pequenas do interior do Estado.
Ser “gênio” político mesmo sendo mau caráter comprovado e contumaz é ser aplaudido e reverenciado diante da “lei”, diante dos escândalos. No Brasil ser contraventor, transgressor diante da ética e da lei é ser aplaudido como “pragmático”. Ainda mais quando são “reeleitos”.

O fato de sermos o que somos enquanto “nação” e acompanharmos os “crimes” diários nos hospitais públicos, nas ruas com a falta de segurança, se explicam devidamente por essas posturas. Só no Brasil ser “gênio” político é ser um contraventor. Somos o país dos “gênios” políticos. E a vida, com os seus crimes diários, essa continua lá fora.

Laurence Bittencourt
21 de junho de 2012

REINALDO AZEVEDO NO "ENTRE ASPAS" - 2

REINALDO AZEVEDO NO "ENTRE ASPAS" - 1

ENTREVISTA DE ÁLVARO DIAS NO PROGRAMA "RODA VIVA"

CAMERON, HOLLANDE E ANGELA MERKEL

A Europa continua enfrentando ventos contrários. Na cúpula do G-20 e nas chancelarias, todas as outras potências, Estados Unidos, Brics, China ou Rússia a advertem e imploram que se mexa um pouco para salvar sua moeda comum, este euro, tão exuberante quando não existia e tão pálido, tão melancólico, agora que existe.

Ademais, à margem ou por baixo dessa guerra disfarçada entre a Europa e o resto do mundo, uma outra questão se desenvolve entre as principais potências do Velho Continente.
O francês Hollande (o presidente François Hollande), esse homem tão doce, tão pacato, tão roliço e tão pouco agressivo, só precisou de algumas semanas para se indispor com as duas principais nações da União Europeia, a Grã-Bretanha e a Alemanha.

O (primeiro-ministro) inglês David Cameron disparou um foguete devastador em Hollande. Ele declarou à cúpula do G-20 que Hollande tivera uma ideia estúpida quando decidiu taxar em 75%, na França, as rendas superiores a 1 milhão de euros anuais. Por quê? Porque os empresários franceses, se os privarem de suas existências douradas, vão fechar suas empresas e transportá-las para ambientes mais serenos. Por exemplo, para o ambiente britânico.

E Cameron, longe de se indignar, antes encoraja os ricos franceses e se propõe a acolhê-los em seu país. Com seu belo sotaque de Oxford e um "humour" intempestivo, ele acrescentou que a Grã-Bretanha estenderia o tapete vermelho para acolher os franceses que quisessem fugir dos apetites delirantes do fisco francês.

Esse entrevero verbal extraordinário revela que a integração no cerne da União Europeia não faz grandes progressos.

Não é curioso que um chefe de Estado europeu seduza cidadãos de um outro Estado europeu, encorajando-os a burlar o fisco de seu país e se deslocar para um outro Estado da mesma "comunidade europeia"?

Eventuais riscos

Mas os temores de Cameron são compreensíveis, como o são os dos empresários franceses e de muitas capitais europeias. Ele teme que Hollande, um dos únicos dirigentes socialistas na Europa, siga caminhos escabrosos mais propícios a alimentar o mal europeu que a curá-lo.

O receio de Cameron, como o do empresariado, é que as empresas francesas, cuja competitividade já é fraca, sejam prejudicadas pelas primeiras escolhas de Hollande: aumento das deduções sociais para financiar uma redução parcial da idade de aposentadoria, taxação das empresas que pagam dividendos, aumento da fiscalização do capital, elevação iminente do salário mínimo, tudo coroado por essa taxação de 75% sobre os salários superiores a 1 milhão de euros anuais.

O alarmante é que o caso de Cameron não é isolado. As divergências francesas também se aguçam com a Alemanha. Hollande intriga Madame Merkel (a chanceler alemã Angela Merkel).

Esse homem pouco vistoso, gordo e roliço, amável e modesto, a surpreende. Ele a tirou do convívio com Sarkozy (o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy). Com este, era formidável. Como Merkel e Sarkozy tinham a mesma ideologia e a mesma estratégia, Merkel falava e Sarkozy seguia.

É o que dá ser socialista: Hollande não é contra o rigor, mas diz que é preciso também pensar no crescimento. Merkel não está convencida disso. Mas ela prometeu à cúpula do G-20 dar um passo, um pequeno passo, na direção de Hollande. E Hollande concluiu que ele também daria um passo. Um pequeno passo.

Gilles Lapouge
21 de junho de 2012
TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

O FATO EM FOTO

Uma fotografia às vezes conta uma história e desperta sentimentos, como contou e despertou a imagem da menina em chamas durante a guerra do Vietnã.


A deputada Luiza Erundina mesmo disse que pesou mais em sua decisão de recusar a indicação para vice de Fernando Haddad a foto da confraternização "chez" Paulo Maluf que propriamente o fato de PP e PT se juntarem na disputa municipal de São Paulo.


A julgar por suas declarações, ela repudiou a forma, mas não impôs reparos ao conteúdo. Nem poderia sem incorrer em tropeços de argumentação, dado o banimento do fator identificação programática na formação de coalizões partidárias.


A pá de cal sobre qualquer resquício de ordenamento foi posta pelo Congresso em 2006, quando aprovou emenda constitucional para enterrar a interpretação do Supremo Tribunal Federal segundo a qual a lei maior obrigava os partidos a seguir regras de isonomia para alianças nacionais e regionais.
A chamada "verticalização" ruiu e com ela caiu a última barreira à anarquia geral.
Talvez a penúltima, se o eleitorado resolver dar sentido prático às ondas de indignação que vêm quando ocorre um episódio gritante e vão quando é substituído por outro pior.


A despeito da reação negativa em setores engajados da vida, não é possível avaliar com alguma chance de precisão se a reconciliação entre Lula e Maluf resultará em prejuízo para a candidatura do PT em São Paulo ou se simpatizantes do partido e "antipatizantes" do PSDB tratarão a cena como a materialização pragmática do mal necessário.


Por necessário entenda-se a meta a ser atingida no jogo de perde-ganha entre o PT e seu único adversário ainda na posse de competitividade eleitoral e não, como seria aconselhável, na perspectiva do cotejo de projetos, biografias, trajetórias e capacidade profissional dos candidatos.


Se o desgaste é evidente - embora talvez não permanente - junto ao eleitorado para o qual a ética ainda é uma referência, de outro a celeuma dá publicidade a um candidato cuja tarefa primeira é tornar-se conhecido da massa em cujo espírito Lula incentiva o lema de que princípios não enchem barriga. Nem urnas, é a "lição" subjacente.


A aliança pode ou não ser uma jogada eficiente, o que será visto mais adiante. Por enquanto, contudo, há um vencedor inquestionável: Maluf, mais um cliente da clínica de reabilitação dos combalidos da política a serviço do PT.


De qualquer maneira a vida obviamente não anda fácil para o partido na capital paulista. Lula não está na forma física em que esperava estar, a aliança com o PSB que era para ser solução virou um problema e a última pesquisa do Instituto Datafolha registra queda de dez pontos porcentuais em seu poder de influenciar o voto do paulistano.


Além disso, nunca foi tão contrariado: a senadora Marta Suplicy mostrou que só se dobra à vontade do ex-presidente quem quer e Erundina passou-lhe reprimenda pública ao dizer que "passou dos limites".
Apenas poderia tê-lo feito enquanto ainda havia limites a serem respeitados.

Tudo isso dificulta a execução do plano original, mas não define o quadro. Há possibilidade de vitória apesar de todos os pesares? Evidentemente.

O problema é que os percalços subtraem de Haddad vantagens e proteções e o deixam cada vez mais exposto a si mesmo. Quando a campanha ganhar corpo dependerá dele conquistar o eleitorado e mostrar se Lula acertou ou se foi vítima da fantasia da onipotência ao escolhê-lo candidato.

Outro modo. Candidato a prefeito de Salvador depois de ter administrado a cidade por duas vezes, o radialista Mário Kertész resolveu não fazer aliança com partido cujo papel seja o de barriga de aluguel de tempo de televisão.

Kertész desautorizou negociações em curso no PMDB baiano e explica por que: "Se não é possível montar uma coalizão de peso, melhor seguir na base do puro sangue para não repetir velhos erros dos quais a sociedade anda farta".

Dora Kramer
21 ded junho de 2012

PARA DESESPERO DO JEG E DA BESTA SAI EM DEFESA DO PIG

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, buscou tranquilizar os segmentos que serão afetados pela proposta de marco regulatório da comunicação eletrônica em discurso proferido no 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Ele fez questão de rebater os rumores frequentes de que o governo usará o novo regulamento como mecanismo de controle das empresas de comunicação. Bernardo aproveitou a presença de importantes executivos no evento para firmar posição de repúdio a qualquer ameaça à liberdade de expressão. Mais do que isso, o ministro defendeu o novo marco como forma de assegurar o espaço dos veículos tradicionais de comunicação - como o rádio, TV e jornais - frente ao avanço das novas mídias, especialmente aquelas que usam a internet como meio de disseminação de conteúdo.
"Abominamos a censura e o que se chamou de controle sobre a mídia", ressaltou Bernardo no congresso organizado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Para ele, o controle do conteúdo veiculado pelos órgãos de imprensa contrariam os valores defendidos pela presidente Dilma Rousseff. As mudanças no setor, segundo o ministro, precisam considerar a constatação de que os usuários de internet já superaram os da TV aberta em número de horas. Na avaliação do governo, este cenário tende a se acentuar, já que as empresas de telecomunicações, cada vez mais, têm ampliado o número de conexões banda larga. A meta do Ministério das Comunicações é levar o serviço de internet a 70% dos lares até 2014, o que corresponderia a 40 milhões de domicílios atendidos.
Outro risco enfrentado pelos segmentos tradicionais da imprensa é refletido pela perda de participação no mercado publicitário. O ministro destacou que a internet já responde por 12% do mercado publicitário, perdendo somente para a televisão aberta. "A verdade é que existe hoje, no Brasil e no mundo, um novo mercado, que não pode mais ser chamado nem de radiodifusão nem de telecomunicações, mas sim de "comunicação eletrônica"", disse. De acordo com o ministro, a ofensiva representada pelo crescimento do mercado de TV por assinatura também deve ser objeto de preocupação, especialmente das emissoras de TV aberta. Bernardo ressaltou que a TV paga já reúne mais de 14 milhões de assinantes e deve se expandir ainda mais a partir das alterações que têm ocorrido no ambiente regulatório.
"Essa realidade coloca as tradicionais empresas jornalísticas, bem como as empresas de rádio e televisão, em competição cada vez mais direta com conglomerados de projeção global, como as operadoras de telecomunicações, fabricante de equipamentos e gigantes da internet", afirmou Bernardo.Durante palestra no evento, o ministro questionou se a regra que obriga o controle de empresas jornalísticas por capital brasileiro vale também para as empresas de internet. Outra dúvida está relacionada à atuação dos veículos que vendem conteúdo online ou em televisores conectados devem ser submetidos às exigências impostas à TV paga ou radiodifusão. "Até hoje inexiste qualquer lei que discipline como isso dever ser feito", afirmou. (Valor Econômico)
PIG é como o pessoal da BESTA e do JEG chamam a imprensa livre.
21 de junho de 2012
in coroneLeaks

IMAGEM DO DIA

Por promoção, clientes ficam em trajes íntimos na Espanha


21 de junho de 2012

FALA, MARILENA!

“Eu estou exultante. Luiza Erundina é a personificação da coerência. Além de apelo popular, ela é uma ponta de lança para a compreensão do que é a candidatura Haddad na classe média”.

Marilena Chauí, professora de Filosofia e sacerdotisa da seita lulopetista, na festa de lançamento da candidatura de Luiza Erundina a vice-prefeita de São Paulo na chapa encabeçada por Fernando Haddad.

“Não vou dar entrevista, meu bem. Não acho nada. Nadinha. Até logo”.

Marilena Chauí, quatro dias depois, a uma jornalista interessada em saber o que achava da renúncia de Erundina à candidatura, em protesto contra a aliança com Paulo Maluf, negando-se a revelar se ainda acha que a companheira hoje no PSB é a personificação da coerência ou uma traidora da revolução socialista.

21 de junho de 2012
Augusto Nunes

CÂMARA APROVA INÍCIO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT DE LUGO

O julgamento político do 'mau desempenho de suas funções' poderá destituir o presidente paraguaio, que afirmou por meio de porta-voz que não vai renunciar

O presidente paraguaio, Fernando Lugo                           O presidente paraguaio, Fernando Lugo (Jorge Adorno / Reuters)

A Câmara de Deputados do Paraguai aprovou nesta quinta-feira um pedido de julgamento político para destituir o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, por "mau desempenho de suas funções". A petição de impeachment foi aprovada por 76 votos contra 1 (da deputada do partido de esquerda Frente Guazú), após a matança de seis policiais e onze sem-terras em um choque armado na sexta-feira passada. O caso ainda precisa passar pela aprovação do Senado, que tem a palavra final.

Logo após o anúncio, Lugo gravou uma mensagem em vídeo negando qualquer possibilidade de renunciar ao cargo. "Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", declarou.
 "Denuncio ante o povo que sua vontade está sendo alvo de um ataque sem misericórdia de setores que sempre se opuseram à mudança", completou o presidente, afirmando também que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo", que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008.
Lugo também pediu ao Parlamento que lhe ofereça "toda a garantia de uma justa defesa" durante o processo.

Brasil - O governo brasileiro considera o processo de impeachment de Lugo como um golpe de estado, conforme adianta a coluna Radar, por Lauro Jardim.

Após a mensagem de Lugo, as Forças Armadas do Paraguai emitiram um breve comunicado no qual garantiram o respeito à ordem constitucional e democrática vigente. "As Forças Armadas se mantêm dentro de sua função específica que lhe são conferidas pela Constituição e as leis", diz a mensagem.
As próximas eleições presidenciais estão marcadas para 23 de abril de 2013.
No caso da saída antecipada de Lugo, deve assumir a Presidência do Paraguai o vice, Federico Franco, líder do Partido Liberal, membro da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), coalizão que venceu as eleições presidenciais de 2008.
Lugo anunciou na quarta-feira a formação de um grupo civil que, com o apoio da OEA, vai investigar o conflito agrário. Eulalio López, líder sem-terra da Liga Nacional de Carperos, envolvida nos violentos choques com a polícia, pediu que seus partidários se mobilizem para defender o presidente.
Confira, no vídeo abaixo, a mensagem em que Lugo nega a renúncia (em espanhol):

O confronto - Na sexta-feira passada, seis policiais paraguaios e onze sem-terra morreram em um confronto ocorrido durante uma reintegração de posse na cidade de Curuguaty, que faz fronteira com o Paraná. Cerca de cem pessoas ficaram feridas.
O confronto ocorreu na fazenda Morumbi, que pertence ao ex-senador Blas Riquelme, do Partido Colorado, da oposição.
De acordo com a imprensa local, os sem-terra invadiram o local e preparam um esquema "militar" de defesa. Após o conflito, Riquelme afirmou que os carperos (como são chamados os sem-teto) podem ter sido treinados pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP), que atua no país.

A polícia foi criticada por ter falhado nos trabalhos de inteligência - que não teriam detectado a preparação dos sem-teto para resistirem à reintegração de posse. Lugo substituiu a cúpula da polícia, mas, devido a uma avalanche de críticas por sua gestão do caso, anunciou na quarta-feira que será formada por uma comissão especial, com apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), para investigar o ocorrido sem a "turbulência" dos interesses políticos, econômicos e setoriais que cercam o caso.

Leia também: Lugo reconhecerá outro filho que teve quando era bispo

Biografia - Fernando Lugo é um ex-bispo da religião católica, eleito há quatro anos no Paraguai com promessas de defender as necessidades dos pobres. A reforma agrária era uma das prioridades de seu governo, mas o chefe de estado teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras.
No início deste ano, o presidente veio ao Brasil para remover um linfoma, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Internado para a realização de exames de controle, ele seguiu o tratamento de um câncer detectado em agosto de 2010.

(Com agências France-Presse e EFE)
21 de junho de 2012

OS RIQUIXÁS DE NOVA YORK

 

Tenho uma amiga que vive dizendo que, no Brasil, a rua da praia tem altíssima rotatividade.
"O pessoal dos apartamentos de frente para o mar vive sendo substituído. Bobeou, sai de lá e acaba caindo, rapidinho, lá na rua de trás, colada no morro".

É uma regra universal. Mais cedo ou mais tarde acontece com pessoas, países, impérios, culturas e até deuses.
É a vontade de olhar longe e pegar aquele ventinho da praia, aliás, que faz a maioria das pessoas se disporem a sofrer tudo que é preciso sofrer para trabalhar e "ir pra frente".

Em 1982, quando a China finalmente se abriu, fiz uma longa viagem por lá como repórter d'O Estado de S. Paulo. E nos primeiros dias, antes que eu me rebelasse e conseguisse mudar ordens vindas de Pequim, enfiaram-me doses maciças de "museus da revolução", enaltecendo como obras quase divinas os delírios megalomaníacos através dos quais o ego superalimentado de Mao Tsetung afundou aquele terço da humanidade no terror, na miséria e na fome.
Um dos símbolos onipresentes da era de iniquidades que ele lavou naquele sangue todo eram os riquixás. As fotos daquelas charretezinhas puxadas a gente, com um chinezinho esquálido no lugar do cavalo e um "vosselência" refestelado atrás estavam penduradas em lugar de destaque em todos esses "museus da revolução", como a anunciar o que viria e a justificar a violência com que veio.

Nos Estados Unidos não existe esse negócio latino de "trabalho mixo". Trabalho é trabalho e qualquer um, por mais humilde que seja, costuma ser desempenhado com competência até pelos filhos dos bilhonários em férias. Mas carregar os outros nas costas é diferente. Não se admitia isso por aqui, nem para quem se dispusesse a carregar nem, muito menos, para quem podia pagar pra ser carregado...

Passado o terremoto de 2008, porém, uma charge tornou-se o símbolo dos novos tempos que o mundo estava enfrentando. Nela via-se um Tio Sam depauperado e magrelo puxando um riquixá onde se refestelava um gordo capitalista chinês.

Foi o primeiro sinal. Mas charge é charge. Vive de exagerar a realidade.

Ontem, no meio da maior onda de calor deste verão novaiorquino, saio de um teatro da Broadway em plena tarde - varando um ar quase irrespirável que se podia cortar com uma faca - e vejo-me cercado por...implorantes puxadores de riquixás que, com a competência marketeira do centro mundial do capitalismo, fechavam, com suas charretes puxadas a bicicleta, os espaços entre os carros estacionados, de tal forma que foi preciso andar um bom trecho rua abaixo até conseguir uma brecha para conseguir atravessa-la.

Tá cheio de americano puxando riquixá em Nova York, enquanto os bonus dos resgatados de Wall Street continuam bombando na casa dos bilhões!
Quanto tempo isso aguenta antes que apareça um Mao Tsetung ianque?

fernaslm
21 de junho de 2012