Não mudamos nossos hábitos de uma hora para outra. Por isso, mesmo em "férias" de quatro dias, foi impossível evitar uma ida até a recepção do Hotel para pedir o jornal do dia.
Aqueles palavrões diários, que já se tornaram interjeição de revolta quando lemos as últimas notícias do país, foram substituídos. Trocamos a revolta pelo espanto.
Um dos jornais mais "importantes" do Espírito Santo (A Tribuna) informa apenas como e quantos morreram ontem, com direito a fotos estarrecedoras como a um ônibus tombado na estrada, por exemplo. Mostra lindas pernas e bundas de atrizes e jogadores de futebol (também os homens têm os dois veículos citados). São inúmeras as páginas de 'classificados', que poderiam continuar a oferecer vantagem monetária sem desclassificar o jornal, que se desclassifica por conta própria por não oferecer notícias realmente importantes.
Em suma, mais uma vez ficou explicado porque Brasil está na atual situação. O cidadão não sabe o que acontece porque não vê nada, mesmo que queira, pois os próprios meios de comunicação tratam o brasileiro como uns bobocas que se interessam apenas por samba, suor e cerveja. O que, naturalmente, acabam fazendo.
E aí, Jader? Já escondeu suas algemas em baixo da cama? Ou vendeu pelo dobro do preço?
NOTA
Quando os paraenses se disseram enojados pelo que eu escrevia, juraram de pés juntinhos que no Pará eram todos muito conscientizados (?). Só podemos concluir, então, que tal conscientização representa um enorme perigo para o país, ao serem responsáveis por 85% dos votos dados ao meliante Jader Barbalho. Será que o paraense já vomitou? Ou seu nojo é... como direi? ... cego?
casa da mãe joana
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
CIDADE DE CANÁPOLIS AVERMELHOU...
Terá sido de vergonha?
Edilson Alves Santana, prefeito PTista de Canópolis, cidade de Minas Gerais, explica o motivo de ter pintado a cidade de vermelho:
'Escolhi vermelho porque é a cor da bandeira'.
Entretanto, o MP está movendo uma ação contra o prefeito por considerar improbidade administrativa a pintura dos prédios públicos, palmeiras e postes da cidade de vermelho. Quanto à frota de 26 veículos emplacados com o número 13, o mesmo prefeito alega que foi mera coincidência.
Na ação, os promotores pedem que o prefeito reponha as cores originais de todos os bens públicos e imóveis alugados pela Prefeitura com recursos próprios.
A importância não está na 'vermelhidão' imposta à cidade, mas no significado dessa alucinação de um prefeito PTista.
Surge, então, aquela dúvida: ele seria obrigado - mais do que justamente - a repor as cores da cidade com seu próprio dinheiro (o nosso, melhor dizendo), enquanto os meliantes de Brasília nos assaltam diariamente e, mesmo comprovado, são apenas afastados do cargo sem ressarcir os cofres do governo.
Ó mentes insanas!
casa da mãe joana
Edilson Alves Santana, prefeito PTista de Canópolis, cidade de Minas Gerais, explica o motivo de ter pintado a cidade de vermelho:
'Escolhi vermelho porque é a cor da bandeira'.
Entretanto, o MP está movendo uma ação contra o prefeito por considerar improbidade administrativa a pintura dos prédios públicos, palmeiras e postes da cidade de vermelho. Quanto à frota de 26 veículos emplacados com o número 13, o mesmo prefeito alega que foi mera coincidência.
Na ação, os promotores pedem que o prefeito reponha as cores originais de todos os bens públicos e imóveis alugados pela Prefeitura com recursos próprios.
A importância não está na 'vermelhidão' imposta à cidade, mas no significado dessa alucinação de um prefeito PTista.
Surge, então, aquela dúvida: ele seria obrigado - mais do que justamente - a repor as cores da cidade com seu próprio dinheiro (o nosso, melhor dizendo), enquanto os meliantes de Brasília nos assaltam diariamente e, mesmo comprovado, são apenas afastados do cargo sem ressarcir os cofres do governo.
Ó mentes insanas!
casa da mãe joana
GOVERNO PETISTA AO SOM DE SUA MÚSICA "PREDILETA"
A música 'CAIXINHA OBRIGADO' foi escrita por Juca Chaves há muito tempo. Para os PTistas, ""caixinha obrigado"" teria dois sentidos. Em um, o termo obrigado serve como agradecimento. No outro, é obrigatoriedade, mesmo.
"Tomar parte dos salários dos funcionários e repassá-los aos políticos, como se diz pelos corredores do Congresso, não é novidade e nem se restringe a um partido... Segundo a vereadora de São Paulo Soninha Francine (PPS), o PT também já se valeu da mesma prática."
Música e letra de "Caixinha, obrigado"
(ou obrigatória ?)
Caixinha Obrigado - Juca Chaves
A mediocridade é um fato consumado
na sociedade onde o ar é depravado
marido rico, burguesão despreocupado
que foi casado com mulher burra mas bela
o filho dela é político ou tarado
Caixinha, obrigado!
A situação do brasil vai muito mal;
Qualquer ladrão é patente nacional;
Um policial, quase sempre, é uma ilusão
E a condução é artigo racionado.
Porém, ladrão... isso tem pra todo o Lado!
Caixinha, obrigado!
O rock'n'roll, nesta terra é uma doença,
e o futebol, é o ganha pão da imprensa
vença ou não vença, o Brasil é o maioral
e até da bola, nós já temos general
que hoje é nome de estádio municipal
Caixinha, nacional!
a medicina está desacreditada
penicilina, já é coisa superada
tem curandeiro nesta terra pra chuchu
Rio de Janeiro tá pior que Tambaú
e de outro lado, onde está o delegado
Caixinha, obrigado!
Dramalhão, reunião de deputado
é palavrão que só sai pra todo lado
Se um deputado abre a boca, é um atentado
E a mãe de alguém é quem sofre toda vez
No fim do mês... cento e vinte de ordenado.
Caixinha, obrigado!
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Com certeza, essa canção foi composta por Juca Chaves há mais de 50 anos.
Inacreditável, né mesmo?
Sua atualidade é impressionante! Tudo bem que naquele tempo os escândalos não tinham a dimensão dos escândalos de hoje. Nem mesmo frequentavam tão assiduamente as manchetes dos jornais e revistas.
Mas o que realmente espanta, é perceber que não houve mudanças no Brasil, quero dizer, mudanças houve, só que para pior... Claro que muitas coisas possitivas aconteceram, mas não impediram a desusada e digamos, quase tradicional corrupção, vocação e herança portuguesa, que podemos ver nos anais históricos da colonização e suas fases políticas sucessivas.
Não significa que estejamos condenados a repetir a história, mas significa que precisamos de consciência política para mudá-la.
Exemplos abundam, e Jader Barbalho seria, atualmente, um paradigma do comportamento eleitoral do brasileiro. Fica-se pasmo ao vê-lo retornar sorridente e faceiro ao Senado Federal. Ficamos pasmos com tantos acontecimentos nesses tempos de mediocridade e corrupção, que não há como culpar o eleitor pelo desinteresse político ante os fatos vergonhosos que acontecem à sua volta. Somos inundados pela desonestidade, pelos despropósitos, pelo deslavado comportamento do homem público, pelos desatinos, que terminamos descrentes e insensíveis, o que apenas serve para manter o caos dos nossos dias.
m.americo
"Tomar parte dos salários dos funcionários e repassá-los aos políticos, como se diz pelos corredores do Congresso, não é novidade e nem se restringe a um partido... Segundo a vereadora de São Paulo Soninha Francine (PPS), o PT também já se valeu da mesma prática."
Música e letra de "Caixinha, obrigado"
(ou obrigatória ?)
Caixinha Obrigado - Juca Chaves
A mediocridade é um fato consumado
na sociedade onde o ar é depravado
marido rico, burguesão despreocupado
que foi casado com mulher burra mas bela
o filho dela é político ou tarado
Caixinha, obrigado!
A situação do brasil vai muito mal;
Qualquer ladrão é patente nacional;
Um policial, quase sempre, é uma ilusão
E a condução é artigo racionado.
Porém, ladrão... isso tem pra todo o Lado!
Caixinha, obrigado!
O rock'n'roll, nesta terra é uma doença,
e o futebol, é o ganha pão da imprensa
vença ou não vença, o Brasil é o maioral
e até da bola, nós já temos general
que hoje é nome de estádio municipal
Caixinha, nacional!
a medicina está desacreditada
penicilina, já é coisa superada
tem curandeiro nesta terra pra chuchu
Rio de Janeiro tá pior que Tambaú
e de outro lado, onde está o delegado
Caixinha, obrigado!
Dramalhão, reunião de deputado
é palavrão que só sai pra todo lado
Se um deputado abre a boca, é um atentado
E a mãe de alguém é quem sofre toda vez
No fim do mês... cento e vinte de ordenado.
Caixinha, obrigado!
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Com certeza, essa canção foi composta por Juca Chaves há mais de 50 anos.
Inacreditável, né mesmo?
Sua atualidade é impressionante! Tudo bem que naquele tempo os escândalos não tinham a dimensão dos escândalos de hoje. Nem mesmo frequentavam tão assiduamente as manchetes dos jornais e revistas.
Mas o que realmente espanta, é perceber que não houve mudanças no Brasil, quero dizer, mudanças houve, só que para pior... Claro que muitas coisas possitivas aconteceram, mas não impediram a desusada e digamos, quase tradicional corrupção, vocação e herança portuguesa, que podemos ver nos anais históricos da colonização e suas fases políticas sucessivas.
Não significa que estejamos condenados a repetir a história, mas significa que precisamos de consciência política para mudá-la.
Exemplos abundam, e Jader Barbalho seria, atualmente, um paradigma do comportamento eleitoral do brasileiro. Fica-se pasmo ao vê-lo retornar sorridente e faceiro ao Senado Federal. Ficamos pasmos com tantos acontecimentos nesses tempos de mediocridade e corrupção, que não há como culpar o eleitor pelo desinteresse político ante os fatos vergonhosos que acontecem à sua volta. Somos inundados pela desonestidade, pelos despropósitos, pelo deslavado comportamento do homem público, pelos desatinos, que terminamos descrentes e insensíveis, o que apenas serve para manter o caos dos nossos dias.
m.americo
A EMOCIONANTE LIGAÇÃO DO PT COM O LIXO
Está registrado na história que o PT cresceu financiado pelo dinheiro de várias máfias do lixo. Há inclusive mortes muito mal resolvidas e mal recicladas nesta trajetória.
Lula sempre reconheceu a importância do lixo na vida do partido, tanto é que, em 24 de dezembro de 2003, no primeiro ano do seu governo, o velhaco inaugurou uma tradição simbólica, a de visitar uma cooperativa de catadores de lixo, em São Paulo. De lá até aqui, foi formado até Comitê Interministerial, criado anteprojeto de lei, financiamento do BNDES e várias outras medidas pirotécnicas para fazer brilhar o marquetismo do PT. Desde aquele distante dezembro de 2003, que vocês podem relembrar lendo a emocionante matéria da Folha de São Paulo:
...................
Petista chora diante de moradores de rua
Fotos Juca Varella/Folha Imagem
Presidente Lula chora ao discursar na Casa Cor da Rua, que trabalha com moradores de rua e catadores de papel, em S. Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ontem em visita a representantes de movimentos de catadores de material reciclável, no centro de São Paulo.
Lula emocionou-se ao comentar depoimento de um catador de lixo a que disse ter assistido. "Depois que ganhei a eleição, uma televisão fez uma matéria em que aparecia um catador no Rio de Janeiro comendo um pedaço de melancia do lixo.
Ele dizia: "Talvez esse seja o último pedaço de melancia do lixo que vou comer, porque o Lula, eleito presidente, vai ajudar a resolver esse problema"."
O presidente disse que o encontro dava a ele "mais alegria" do que qualquer outro presente de Natal que tenha recebido na Presidência.
"O presidente ganha muitos presentes. Mas, se tivesse de escolher qual o presente que me deu mais alegria, eu diria que foi a visita aos catadores, aqui no Glicério."
Lula contou que ganhou o seu primeiro presente aos 18. "Tinha vontade de ganhar uma bicicleta. Mas ganhei uma bola daquelas que não era de câmara, mas de borracha."
Também prometeu que voltará daqui a um ano ao local, onde funciona uma organização não-governamental, "para acompanhar as coisas que a gente diz que vai fazer".
Referia-se aos trabalhos do grupo interministerial criado para avaliar a situação dos catadores de rua. Para a platéia, ele disse: "Se não cobrar, a gente vai deixando parar". Depois, à noite, ele foi a um churrasco no Instituto Cidadania.
...................
O que nunca foi dito é que, naquela época, havia 24.340 catadores de lixo no Brasil, número levantado pelo PNSB do IBGE (2000). Em 2010, quando a pesquisa foi novamente divulgada, o número de catadores saltou para 70.449. Praticamente triplicou. O que significa que o amor do PT ao lixo é apenas símbólico, tendo em vista que catar lixo é uma das coisas mais degradantes para um ser humano.
Para acabar com a atividade, nada foi feito, apenas politicagem. Afinal de contas, acabar com o problema dos catadores do lixo seria como desmanchar um verdadeiro altar do lulopetismo. Quem nos fará chorar em público e rezar em voz alta, se os nossos companheiros estão todos ricos, entupidos de dinheiro público, com a grana saindo pelo ladrão?
Portanto, usemos os miseráveis de sempre para demonstrar a nossa humanidade, a nossa pena, a nossa comiseração.
..................
Hoje foi a vez de Dilma Rousseff dar seqüência à exploração dos catadores de lixo, com direito a um Pai Nosso rezado em voz alta por todos os presentes, para que Lula, o protetor do lixo petista, encontre rápida recuperação de um câncer na laringe.
Ao seu lado, Gilberto Carvalho, aquele mesmo do lixo de Santo André, que culminou com a morte até hoje não esclarecida de Celso Daniel.
Nada combina mais com o PT do que o lixo, O lixo faz parte da sua história. O lixo representa melhor do que qualquer outro elemento toda a mentira do seu projeto de poder. O lixo é a mais transparente tradição no PT. Deveriam trocar a estrela por um latão.Combinaria melhor.
E o Pai Nosso combinaria melhor se fosse dirigido a Celso Daniel.
coroneLeaks
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Hipocrisia, eis a palavra chave que orienta e comanda todos os atos lulopetistas. Não apenas diante desse quadro ridículo de pranto encomendado.
Quando a pesquisa mostra o crescimento dos catadores de lixo, de 24.300 para 70.400 pode-se ver a crueldade de uma política que durante os dois mandatos se lixou para esse povo ingênuo e abandonado.
Essa miserável situação, essa degradação se reproduz em todo o Brasil dos abandonados a própria sorte.
Mentira, descaso, corrupção, populismo com a bolsa familia-eleitoreira, tudo em prol de um projeto de poder esquerdopata, voltado para desorganizar a sociedade, corromper a sociedade, reduzir os padrões da educação, pauperizar a saúde, aumentar a insegurança social... Semear o caos com políticas racistas, dividindo a sociedade, gerando ódios... Desestabilizando o pais com sucessivos escândalos de corrupção na alta esfera executiva. Desmoralização de instituições como esse país nunca viu em toda a sua história.
Resta saber que futuro espera essa nação, se esse projeto esquerdopata se sobrepor a democracia. Quem viver verá...
m.americo
Lula sempre reconheceu a importância do lixo na vida do partido, tanto é que, em 24 de dezembro de 2003, no primeiro ano do seu governo, o velhaco inaugurou uma tradição simbólica, a de visitar uma cooperativa de catadores de lixo, em São Paulo. De lá até aqui, foi formado até Comitê Interministerial, criado anteprojeto de lei, financiamento do BNDES e várias outras medidas pirotécnicas para fazer brilhar o marquetismo do PT. Desde aquele distante dezembro de 2003, que vocês podem relembrar lendo a emocionante matéria da Folha de São Paulo:
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Petista chora diante de moradores de rua
Fotos Juca Varella/Folha Imagem
Presidente Lula chora ao discursar na Casa Cor da Rua, que trabalha com moradores de rua e catadores de papel, em S. Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ontem em visita a representantes de movimentos de catadores de material reciclável, no centro de São Paulo.
Lula emocionou-se ao comentar depoimento de um catador de lixo a que disse ter assistido. "Depois que ganhei a eleição, uma televisão fez uma matéria em que aparecia um catador no Rio de Janeiro comendo um pedaço de melancia do lixo.
Ele dizia: "Talvez esse seja o último pedaço de melancia do lixo que vou comer, porque o Lula, eleito presidente, vai ajudar a resolver esse problema"."
O presidente disse que o encontro dava a ele "mais alegria" do que qualquer outro presente de Natal que tenha recebido na Presidência.
"O presidente ganha muitos presentes. Mas, se tivesse de escolher qual o presente que me deu mais alegria, eu diria que foi a visita aos catadores, aqui no Glicério."
Lula contou que ganhou o seu primeiro presente aos 18. "Tinha vontade de ganhar uma bicicleta. Mas ganhei uma bola daquelas que não era de câmara, mas de borracha."
Também prometeu que voltará daqui a um ano ao local, onde funciona uma organização não-governamental, "para acompanhar as coisas que a gente diz que vai fazer".
Referia-se aos trabalhos do grupo interministerial criado para avaliar a situação dos catadores de rua. Para a platéia, ele disse: "Se não cobrar, a gente vai deixando parar". Depois, à noite, ele foi a um churrasco no Instituto Cidadania.
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O que nunca foi dito é que, naquela época, havia 24.340 catadores de lixo no Brasil, número levantado pelo PNSB do IBGE (2000). Em 2010, quando a pesquisa foi novamente divulgada, o número de catadores saltou para 70.449. Praticamente triplicou. O que significa que o amor do PT ao lixo é apenas símbólico, tendo em vista que catar lixo é uma das coisas mais degradantes para um ser humano.
Para acabar com a atividade, nada foi feito, apenas politicagem. Afinal de contas, acabar com o problema dos catadores do lixo seria como desmanchar um verdadeiro altar do lulopetismo. Quem nos fará chorar em público e rezar em voz alta, se os nossos companheiros estão todos ricos, entupidos de dinheiro público, com a grana saindo pelo ladrão?
Portanto, usemos os miseráveis de sempre para demonstrar a nossa humanidade, a nossa pena, a nossa comiseração.
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Hoje foi a vez de Dilma Rousseff dar seqüência à exploração dos catadores de lixo, com direito a um Pai Nosso rezado em voz alta por todos os presentes, para que Lula, o protetor do lixo petista, encontre rápida recuperação de um câncer na laringe.
Ao seu lado, Gilberto Carvalho, aquele mesmo do lixo de Santo André, que culminou com a morte até hoje não esclarecida de Celso Daniel.
Nada combina mais com o PT do que o lixo, O lixo faz parte da sua história. O lixo representa melhor do que qualquer outro elemento toda a mentira do seu projeto de poder. O lixo é a mais transparente tradição no PT. Deveriam trocar a estrela por um latão.Combinaria melhor.
E o Pai Nosso combinaria melhor se fosse dirigido a Celso Daniel.
coroneLeaks
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Hipocrisia, eis a palavra chave que orienta e comanda todos os atos lulopetistas. Não apenas diante desse quadro ridículo de pranto encomendado.
Quando a pesquisa mostra o crescimento dos catadores de lixo, de 24.300 para 70.400 pode-se ver a crueldade de uma política que durante os dois mandatos se lixou para esse povo ingênuo e abandonado.
Essa miserável situação, essa degradação se reproduz em todo o Brasil dos abandonados a própria sorte.
Mentira, descaso, corrupção, populismo com a bolsa familia-eleitoreira, tudo em prol de um projeto de poder esquerdopata, voltado para desorganizar a sociedade, corromper a sociedade, reduzir os padrões da educação, pauperizar a saúde, aumentar a insegurança social... Semear o caos com políticas racistas, dividindo a sociedade, gerando ódios... Desestabilizando o pais com sucessivos escândalos de corrupção na alta esfera executiva. Desmoralização de instituições como esse país nunca viu em toda a sua história.
Resta saber que futuro espera essa nação, se esse projeto esquerdopata se sobrepor a democracia. Quem viver verá...
m.americo
MINISTRA FRANCESA: "NÃO HÁ ISLAMISMO MODERADO".
Jeannette Bougrab, ministra francesa da Juventude, declarou ao diário parisiense “Le Parisien” :
“Eu não conheço islamismo moderado [...] Não há sharia light”.
Sua observação coincide com a do eurodeputado Magdi Allam, convertido ao catolicismo.
A ministra está alarmada com as vitórias fundamentalistas nas eleições no Marrocos, Tunísia e Egito.
Para ela, a opção entre ditaduras de um lado e regimes fundamentalistas do outro, é como ter que escolher “entre a peste e o cólera”.
Ela falou não como ministra, mas como “mulher francesa de origem árabe”.
“Eu sou daqueles que acham que se podem proibir os partidos políticos que trazem perigo para a Constituição”.
A Europa está percebendo que alimentou alegremente o monstro nascido da “Primavera Árabe”, que agora se volta contra ela de punhal na mão.
22, dezembro, 2011
Luis Dufaur
“Eu não conheço islamismo moderado [...] Não há sharia light”.
Sua observação coincide com a do eurodeputado Magdi Allam, convertido ao catolicismo.
A ministra está alarmada com as vitórias fundamentalistas nas eleições no Marrocos, Tunísia e Egito.
Para ela, a opção entre ditaduras de um lado e regimes fundamentalistas do outro, é como ter que escolher “entre a peste e o cólera”.
Ela falou não como ministra, mas como “mulher francesa de origem árabe”.
“Eu sou daqueles que acham que se podem proibir os partidos políticos que trazem perigo para a Constituição”.
A Europa está percebendo que alimentou alegremente o monstro nascido da “Primavera Árabe”, que agora se volta contra ela de punhal na mão.
22, dezembro, 2011
Luis Dufaur
FALTA DO QUE FALAR, MELHOR CALAR...
Dilma Rousseff abandona a realidade dos fatos e garante que o próximo ano será de muita prosperidade
Camisa de força
No discurso de final de ano, a presidente Dilma Vana Rousseff cumpriu tabela e desejou aos brasileiros votos de que 2012 seja próspero. Abusando do ufanismo, Dilma sugeriu que o Brasil e os brasileiros devem apostar na contramão da lógica dos fatos, ignorando a crise e acreditando na possibilidade de um ano muito melhor. Otimismo é ingrediente indispensável à vida, desde que utilizado com sabedoria e responsabilidade.
Do contrário é caso de internação.
Por mais que os palacianos tenham garantido a inviolabilidade da economia brasileira, os efeitos da crise internacional já são sentidos no território nacional, em todos os segmentos do cotidiano. A geração de empregos despencou em novembro, a atividade industrial encolheu, a inflação deve ultrapassar o teto da meta fixado pelo próprio governo. Em outras palavras, o cenário não é tão promissor quanto anuncia a presidente.
Para minimizar os efeitos colaterais da crise, o Palácio do Planalto mais uma vez lança mão do consumo interno, uma vez que a economia nacional depende em pelo menos 70% daquilo que é consumido pelos brasileiros. Trata-se de solução pontual, que no longo prazo nada representa, pois uma nação é resultado de ações planejadas.
Quando o então presidente Luiz Inácio da Silva adotou estratégia idêntica no final de 2008, ocasião em que pediu à sociedade a manutenção do consumo em níveis elevados, o ucho.info alertou para uma série de perigos. Entre eles, o endividamento recorde das famílias e a alta da inadimplência, resultados do consumismo insano.
Outro assunto que mereceu destaque em nosso noticiário foi o perigo que representava a contínua desindustrialização do País, pois o Estado em momento algum, nos últimos oito anos, acenou com soluções para o setor produtivo. Nada foi feito para incentivar a produção brasileira. Lula se preocupou em salvar sua quase interminável passagem pelo Planalto com os elevados níveis de consumo, o que garantiu ao governo federal a manutenção da bilionária arrecadação.
Engessado por conta da política fiscal, o governo federal não cumpre o cronograma de investimentos em infraestrutura. É importante salientar que desenvolvimento sem infraestrutura simplesmente não existe ou é obra de ficção. Prova maior é o que aconteceu com alguns setores depois da solução apresentada por Lula para enfrentar a crise de 2008. Verdadeiras avalanches de carros novos chegaram às ruas e avenidas brasileiras, sem que um tostão tenha sido investido em mobilidade urbana e melhoria dos sistemas viários. O resultado é facilmente traduzido por congestionamentos cada vez mais caóticos.
O mesmo aconteceu no setor da aviação comercial. A reboque do crédito fácil, o brasileiro descobriu a facilidade que é viajar de avião em um país com dimensões continentais. O resultado da falta de investimentos oficiais está evidente na superlotação dos aeroportos e atrasos cada vez mais recorrentes nos voos.
Situação semelhante vive o setor de energia elétrica. Com concessão de crédito e redução de impostos, o brasileiro mergulhou no universo dos eletrodomésticos. Acontece que nada foi feito para atender à demanda de energia decorrente de um volume maior de equipamentos elétricos conectados. E o Brasil que se prepare, pois apagões isolados durante o verão serão normais.
ucho.info
Camisa de força
No discurso de final de ano, a presidente Dilma Vana Rousseff cumpriu tabela e desejou aos brasileiros votos de que 2012 seja próspero. Abusando do ufanismo, Dilma sugeriu que o Brasil e os brasileiros devem apostar na contramão da lógica dos fatos, ignorando a crise e acreditando na possibilidade de um ano muito melhor. Otimismo é ingrediente indispensável à vida, desde que utilizado com sabedoria e responsabilidade.
Do contrário é caso de internação.
Por mais que os palacianos tenham garantido a inviolabilidade da economia brasileira, os efeitos da crise internacional já são sentidos no território nacional, em todos os segmentos do cotidiano. A geração de empregos despencou em novembro, a atividade industrial encolheu, a inflação deve ultrapassar o teto da meta fixado pelo próprio governo. Em outras palavras, o cenário não é tão promissor quanto anuncia a presidente.
Para minimizar os efeitos colaterais da crise, o Palácio do Planalto mais uma vez lança mão do consumo interno, uma vez que a economia nacional depende em pelo menos 70% daquilo que é consumido pelos brasileiros. Trata-se de solução pontual, que no longo prazo nada representa, pois uma nação é resultado de ações planejadas.
Quando o então presidente Luiz Inácio da Silva adotou estratégia idêntica no final de 2008, ocasião em que pediu à sociedade a manutenção do consumo em níveis elevados, o ucho.info alertou para uma série de perigos. Entre eles, o endividamento recorde das famílias e a alta da inadimplência, resultados do consumismo insano.
Outro assunto que mereceu destaque em nosso noticiário foi o perigo que representava a contínua desindustrialização do País, pois o Estado em momento algum, nos últimos oito anos, acenou com soluções para o setor produtivo. Nada foi feito para incentivar a produção brasileira. Lula se preocupou em salvar sua quase interminável passagem pelo Planalto com os elevados níveis de consumo, o que garantiu ao governo federal a manutenção da bilionária arrecadação.
Engessado por conta da política fiscal, o governo federal não cumpre o cronograma de investimentos em infraestrutura. É importante salientar que desenvolvimento sem infraestrutura simplesmente não existe ou é obra de ficção. Prova maior é o que aconteceu com alguns setores depois da solução apresentada por Lula para enfrentar a crise de 2008. Verdadeiras avalanches de carros novos chegaram às ruas e avenidas brasileiras, sem que um tostão tenha sido investido em mobilidade urbana e melhoria dos sistemas viários. O resultado é facilmente traduzido por congestionamentos cada vez mais caóticos.
O mesmo aconteceu no setor da aviação comercial. A reboque do crédito fácil, o brasileiro descobriu a facilidade que é viajar de avião em um país com dimensões continentais. O resultado da falta de investimentos oficiais está evidente na superlotação dos aeroportos e atrasos cada vez mais recorrentes nos voos.
Situação semelhante vive o setor de energia elétrica. Com concessão de crédito e redução de impostos, o brasileiro mergulhou no universo dos eletrodomésticos. Acontece que nada foi feito para atender à demanda de energia decorrente de um volume maior de equipamentos elétricos conectados. E o Brasil que se prepare, pois apagões isolados durante o verão serão normais.
ucho.info
O RETROCESSO
Janer Cristaldo, em crônica intitulada “São Paulo Quer Analfabetizar Ainda Mais As Novas Gerações”, publicada ontem neste blog, discorre sobre a pobreza cultural que marca a geração atual.
Coincidência ou não, o ensino no Brasil deu marcha-à-ré a partir da chamada “Nova República” que trouxe para a administração do país pessoas de reputação e cultura duvidosas como José Sarney e Collor de Mello.
Esse último foi quem introduziu analfabetos na administração da coisa pública, como aquele sindicalista, cujo nome já nem me lembro, nomeado Ministro do Trabalho, o inventor do adjetivo “imexível”, e uma amadora para gerir as finanças, a Zélia, que meteu a mão na poupança (seja em que sentido for) dos brasileiros.
Esses foram os primeiros sinais do retrocesso cultural que hoje domina em qualquer setor e que levou à Presidência da República uma pessoa que não teve sequer o ensino fundamental concluído e, em sua vida, jamais leu um livro.
No Executivo, ministros e secretários de Estado, que não têm a mínima intimidade com o vernáculo e muito menos com a área para a qual são designados, vivem nos impingindo balelas, inaugurando obras “no papel” e se mantendo no poder graças a um blábláblá inconsistente.
No Legislativo, os Romários , os Danrlei da vida , e muitos outros que de legisladores só têm a denominação, porque as leis aqui são feitas por medidas provisórias do Executivo, só enchem os bolsos e as manchetes dos jornais. Nada mais.
O Judiciário já não existe. Quem julga são os estagiários, os assessores, os secretários. São esses que têm “contatos” com advogados safados, que não têm cultura jurídica, mas têm lábia e o dinheiro do cliente, para fazer dele o que bem entenderem.
Tudo isso, a imoralidade, a corrupção, o desmantelamento das instituições só tem uma origem: o retrocesso cultural. A safadeza ocupa o lugar da cultura porque, a partir do momento em que novas “teorias pedagógicas” foram adotadas, com desprestígio para a classe do magistério, os verdadeiros professores se afastaram das salas de aula. Aqueles professores que cuidavam não só da instrução como da educação dos alunos já não existem. E a cultura faliu.
João Eichbaum
Coincidência ou não, o ensino no Brasil deu marcha-à-ré a partir da chamada “Nova República” que trouxe para a administração do país pessoas de reputação e cultura duvidosas como José Sarney e Collor de Mello.
Esse último foi quem introduziu analfabetos na administração da coisa pública, como aquele sindicalista, cujo nome já nem me lembro, nomeado Ministro do Trabalho, o inventor do adjetivo “imexível”, e uma amadora para gerir as finanças, a Zélia, que meteu a mão na poupança (seja em que sentido for) dos brasileiros.
Esses foram os primeiros sinais do retrocesso cultural que hoje domina em qualquer setor e que levou à Presidência da República uma pessoa que não teve sequer o ensino fundamental concluído e, em sua vida, jamais leu um livro.
No Executivo, ministros e secretários de Estado, que não têm a mínima intimidade com o vernáculo e muito menos com a área para a qual são designados, vivem nos impingindo balelas, inaugurando obras “no papel” e se mantendo no poder graças a um blábláblá inconsistente.
No Legislativo, os Romários , os Danrlei da vida , e muitos outros que de legisladores só têm a denominação, porque as leis aqui são feitas por medidas provisórias do Executivo, só enchem os bolsos e as manchetes dos jornais. Nada mais.
O Judiciário já não existe. Quem julga são os estagiários, os assessores, os secretários. São esses que têm “contatos” com advogados safados, que não têm cultura jurídica, mas têm lábia e o dinheiro do cliente, para fazer dele o que bem entenderem.
Tudo isso, a imoralidade, a corrupção, o desmantelamento das instituições só tem uma origem: o retrocesso cultural. A safadeza ocupa o lugar da cultura porque, a partir do momento em que novas “teorias pedagógicas” foram adotadas, com desprestígio para a classe do magistério, os verdadeiros professores se afastaram das salas de aula. Aqueles professores que cuidavam não só da instrução como da educação dos alunos já não existem. E a cultura faliu.
João Eichbaum
SÃO PAULO QUER ANALFABETIZAR AINDA MAIS AS NOVAS GERAÇÕES
Há bem mais de trinta anos, quando ainda cronicava em Porto Alegre, manifestei minha perplexidade ante os conhecimentos de matemática, na época, de funcionários que tinham por trabalho lidar com elementares operações de adição e subtração: “E fui ao correio postar uma carta. E perguntei à funcionária quanto pagaria em selos. E ouvi vinte cruzeiros como resposta. E paguei os vinte. E levei a carta para registro. E a outra funcionária me informou que eram 31 cruzeiros. E voltei ao guichê anterior para pagar o restante. E vi a moça manipular uma calculadora eletrônica. E vi registrar 31. E calcar a tecla de subtração. E depois 20. E vi a moça ler no visor: 11. Perplexo, paguei os 11”.
Anos mais tarde, quando lecionava na UFSC, voltei a tomar contato com esta miséria intelectual. Seguidamente tomava alguma cerveja com minhas aluninhas. Elas se espantavam com minha facilidade em calcular conta e troco. Suspeitando de algo errado, interroguei-as sobre a taboada. Ninguém sabia somar ou subtrair, multiplicar ou dividir, sem uma maquininha. Ou seja, aquelas noções elementares de aritmética que adquiri já no primário, elas, na universidade, desconheciam.
Quanto aos conhecimentos de português, estes continuam de “mau” a pior, como diriam minhas alunas. Seguidamente tropeço, mesmo em jornais de porte do país, esta confusão entre mal e mau. Pelo jeito, está cada vez mais difícil distinguir o “l” do “u”. Já li cardápios anunciando fraudinhas. Ora, fraudinha é como o Zé Dirceu ou o Delúbio definiriam suas fraudes. Fraldinha é outra coisa. O analfabetismo parece ter contaminado até o clero. Há alguns séculos, eram pessoas que dominavam o latim. Hoje, desconhecem o vernáculo. Numa igrejinha do interior catarinense, li escrito numa cruz:
SAUVA TUA AUMA
Ano passado, li numa decisão judicial: “cujo o”. Ou seja, o analfabetismo está invadindo o Judiciário. Este erro tem sido recorrente no jornalismo contemporâneo, feito por esses meninos dos quais se exige diploma em jornalismo para exercer a profissão. Há professores que defendem a tese do não ensino desse pronome nas aulas de português, por tratar-se de um "brontossauro linguístico". Ou seja, se os tais de jovens não conseguem mais usar uma norma lingüística, extinga-se a norma.
O mal vem de longe. A Lei de Diretrizes e Bases facultou às escolas, em 1996, a adoção do "Regime de Progressão Continuada", medida saudada como "histórica", "revolucionária" e "emocionante". Pelo novo regime, os alunos entram na escolas de ensino secundário e não podem mais ser reprovados. Ao final de sete anos, saem obrigatoriamente de diploma em punho. São Paulo disputou a honra do pioneirismo na aplicação do brilhante achado. Dados os altos índices de reprovação nas redes municipais, o dispositivo caía como uma luva para zerar estes índices. Em 1998, a progressão continuada tornou-se modelo estadual.
A História é uma eterna luta entre alfabetizados e analfabetos, dizia Nestor de Hollanda, de saudosa memória. Segundo o autor, os analfabetos estavam avançando inexoravelmente em todas as áreas. Dito e feito. Agora planejam tomar os campi de assalto. Por obra dos legisladores nacionais, em breve um analfabeto de pai e mãe poderá ostentar em seu currículo um diploma de curso superior. A reprovação, único instrumento eficaz de controle da qualidade de ensino, está virando coisa do passado. Se no secundário está se tornando proibida, nos cursos superiores é cada vez mais rara e mesmo inexistente. Conta-me um amigo, professor de universidade privada, que não pode reprovar nem mesmo alunos que jamais assistiram suas aulas. O ensino virou um teatro, onde o aluno finge que aprende e o professor finge que ensina - disto está consciente todo professor que costuma olhar-se no espelho antes de entrar em sala de aula.
Quando fiz meu ginásio, em Dom Pedrito, reprovação era uma espada que pendia o ano todo - e todos os anos - sobre a cabeça do aluno. Repetir de classe era mais ou menos como virar leproso. Era angustiante, confesso. Destes dias de dureza, costumo evocar um de meus mestres, o professor Hugo Brenner de Macedo, que descontou dois pontos de uma dissertação, porque o aluno havia escrito feichão em vez de feijão. Na universidade, se descontasse dois pontos por cada erro de grafia, raros seriam meus alunos aprovados. Conheci várias universidades e profissionais delas oriundos nos últimos anos. Posso afirmar tranqüilamente que, no ginásio daquela cidadezinha, então com 13 mil habitantes, recebi uma educação que hoje não se ministra nem em cursos de Letras.
Em meio a isto, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai reforçar, a partir do ano que vem, o ensino das disciplinas de sociologia, filosofia e artes. Para isso, vai cortar o número de aulas de matérias como língua portuguesa, matemática, história e geografia. Ou seja, em um país onde até mesmo profissionais que lidam com a língua ou com números não sabem mais contar ou escrever, as autoridades educacionais decidem reduzir a carga horário das duas disciplinas mais básicas de qualquer ensino, português e matemática. Isso sem falar naquelas duas outras, fundamentais para entender o planetinha em que vivemos, história e geografia.
Em benefício de quê? De sociologia, filosofia e artes, estas disciplinas que permitem enfiar ideologia goela abaixo nos alunos. Desde há muito, as tais de “humanas” têm sido o instrumento predileto para marxistas empurrarem doutrina aos jovens. Sociologia à parte, estes cursos seriam importantes se ministrados honestamente. Hoje, são verdadeiros laboratórios de utopias desvairadas. Filosofia foi algo que estudei por conta própria, antes mesmo de entrar na faculdade. Quando lá cheguei, vi professores que começavam com a dialética em Platão. Para chegar onde? À dialética em Marx e Engels, é claro. Como se a dialética platônica tivesse algo a ver com a dialética hegeliana.
Tomei consciência de que algo errado havia no ensino de filosofia ao chegar em São Paulo. Não faltou uspiano que me perguntasse: qual filosofia estudaste? Como qual filosofia? Filosofia não existe. O que existe é história da filosofia, as diferentes concepções que pensadores tiveram do mundo ao longo dos séculos. Eu havia estudado todas as filosofias, desde os pré-socráticos aos contemporâneos, passando até mesmo pela teologia, que a Santa Madre Igreja Católica fez passar por filosofia durante séculos. O tomismo, que nada tem a ver com o filosofar, fazia parte de meu currículo. Philosophia ancilla theologiae, diziam os antigos. A filosofia é serva da teologia. Os tempos mudaram. No Brasil, pelo menos, a filosofia é serva do marxismo.
A decisão da Secretária de Educação de São Paulo aponta para um objetivo óbvio: analfabetizar ainda mais as novas gerações e substituir conhecimento por ideologia.
Janer Cristaldo
Anos mais tarde, quando lecionava na UFSC, voltei a tomar contato com esta miséria intelectual. Seguidamente tomava alguma cerveja com minhas aluninhas. Elas se espantavam com minha facilidade em calcular conta e troco. Suspeitando de algo errado, interroguei-as sobre a taboada. Ninguém sabia somar ou subtrair, multiplicar ou dividir, sem uma maquininha. Ou seja, aquelas noções elementares de aritmética que adquiri já no primário, elas, na universidade, desconheciam.
Quanto aos conhecimentos de português, estes continuam de “mau” a pior, como diriam minhas alunas. Seguidamente tropeço, mesmo em jornais de porte do país, esta confusão entre mal e mau. Pelo jeito, está cada vez mais difícil distinguir o “l” do “u”. Já li cardápios anunciando fraudinhas. Ora, fraudinha é como o Zé Dirceu ou o Delúbio definiriam suas fraudes. Fraldinha é outra coisa. O analfabetismo parece ter contaminado até o clero. Há alguns séculos, eram pessoas que dominavam o latim. Hoje, desconhecem o vernáculo. Numa igrejinha do interior catarinense, li escrito numa cruz:
SAUVA TUA AUMA
Ano passado, li numa decisão judicial: “cujo o”. Ou seja, o analfabetismo está invadindo o Judiciário. Este erro tem sido recorrente no jornalismo contemporâneo, feito por esses meninos dos quais se exige diploma em jornalismo para exercer a profissão. Há professores que defendem a tese do não ensino desse pronome nas aulas de português, por tratar-se de um "brontossauro linguístico". Ou seja, se os tais de jovens não conseguem mais usar uma norma lingüística, extinga-se a norma.
O mal vem de longe. A Lei de Diretrizes e Bases facultou às escolas, em 1996, a adoção do "Regime de Progressão Continuada", medida saudada como "histórica", "revolucionária" e "emocionante". Pelo novo regime, os alunos entram na escolas de ensino secundário e não podem mais ser reprovados. Ao final de sete anos, saem obrigatoriamente de diploma em punho. São Paulo disputou a honra do pioneirismo na aplicação do brilhante achado. Dados os altos índices de reprovação nas redes municipais, o dispositivo caía como uma luva para zerar estes índices. Em 1998, a progressão continuada tornou-se modelo estadual.
A História é uma eterna luta entre alfabetizados e analfabetos, dizia Nestor de Hollanda, de saudosa memória. Segundo o autor, os analfabetos estavam avançando inexoravelmente em todas as áreas. Dito e feito. Agora planejam tomar os campi de assalto. Por obra dos legisladores nacionais, em breve um analfabeto de pai e mãe poderá ostentar em seu currículo um diploma de curso superior. A reprovação, único instrumento eficaz de controle da qualidade de ensino, está virando coisa do passado. Se no secundário está se tornando proibida, nos cursos superiores é cada vez mais rara e mesmo inexistente. Conta-me um amigo, professor de universidade privada, que não pode reprovar nem mesmo alunos que jamais assistiram suas aulas. O ensino virou um teatro, onde o aluno finge que aprende e o professor finge que ensina - disto está consciente todo professor que costuma olhar-se no espelho antes de entrar em sala de aula.
Quando fiz meu ginásio, em Dom Pedrito, reprovação era uma espada que pendia o ano todo - e todos os anos - sobre a cabeça do aluno. Repetir de classe era mais ou menos como virar leproso. Era angustiante, confesso. Destes dias de dureza, costumo evocar um de meus mestres, o professor Hugo Brenner de Macedo, que descontou dois pontos de uma dissertação, porque o aluno havia escrito feichão em vez de feijão. Na universidade, se descontasse dois pontos por cada erro de grafia, raros seriam meus alunos aprovados. Conheci várias universidades e profissionais delas oriundos nos últimos anos. Posso afirmar tranqüilamente que, no ginásio daquela cidadezinha, então com 13 mil habitantes, recebi uma educação que hoje não se ministra nem em cursos de Letras.
Em meio a isto, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai reforçar, a partir do ano que vem, o ensino das disciplinas de sociologia, filosofia e artes. Para isso, vai cortar o número de aulas de matérias como língua portuguesa, matemática, história e geografia. Ou seja, em um país onde até mesmo profissionais que lidam com a língua ou com números não sabem mais contar ou escrever, as autoridades educacionais decidem reduzir a carga horário das duas disciplinas mais básicas de qualquer ensino, português e matemática. Isso sem falar naquelas duas outras, fundamentais para entender o planetinha em que vivemos, história e geografia.
Em benefício de quê? De sociologia, filosofia e artes, estas disciplinas que permitem enfiar ideologia goela abaixo nos alunos. Desde há muito, as tais de “humanas” têm sido o instrumento predileto para marxistas empurrarem doutrina aos jovens. Sociologia à parte, estes cursos seriam importantes se ministrados honestamente. Hoje, são verdadeiros laboratórios de utopias desvairadas. Filosofia foi algo que estudei por conta própria, antes mesmo de entrar na faculdade. Quando lá cheguei, vi professores que começavam com a dialética em Platão. Para chegar onde? À dialética em Marx e Engels, é claro. Como se a dialética platônica tivesse algo a ver com a dialética hegeliana.
Tomei consciência de que algo errado havia no ensino de filosofia ao chegar em São Paulo. Não faltou uspiano que me perguntasse: qual filosofia estudaste? Como qual filosofia? Filosofia não existe. O que existe é história da filosofia, as diferentes concepções que pensadores tiveram do mundo ao longo dos séculos. Eu havia estudado todas as filosofias, desde os pré-socráticos aos contemporâneos, passando até mesmo pela teologia, que a Santa Madre Igreja Católica fez passar por filosofia durante séculos. O tomismo, que nada tem a ver com o filosofar, fazia parte de meu currículo. Philosophia ancilla theologiae, diziam os antigos. A filosofia é serva da teologia. Os tempos mudaram. No Brasil, pelo menos, a filosofia é serva do marxismo.
A decisão da Secretária de Educação de São Paulo aponta para um objetivo óbvio: analfabetizar ainda mais as novas gerações e substituir conhecimento por ideologia.
Janer Cristaldo
1 ANO DEPOIS, SÓ CAÍRAM OS CABELOS E ALGUNS MINISTROS... O RESTO ESTÁ IGUAL.
Balanço do (des)Governo LULA - Deixou o Brasil muito pior!!!
Com a necessidade de fazer uma auditoria no balanço que vem sendo divulgado pelo Lula, e como se esperar é um contra-ponto do que ele apresenta e divulga e a própria mídia vende ao grande público.
Registro isso como insatisfação pessoal, cívica e moral, pois independentemente da analise economica o lado social moral é degradante, pois os exemplos deixados por Lula pioraram o pais.
Como deputado Lula dizia que o congresso tinha 300 picaretas agora ele conseguiu elevar este numero e administrar com maestria para perto dos 500 picaretas. Antes de assumir o Governo o PT era contra todos os partidos pois era o único detentor da moral e da ética, se negando a apoiar qualquer movimento histórico: Não assinou a Constituição, Não apoiou o Plano Real, Não apoiou a Reforma Fiscal. Todos estes elementos foram fundamentais para a base desenvolvimentista do Brasil.
Mas logo que chegou ao poder uma saraivada de escândalos e mentiras, que pela maneira como aconteceram em tão pouco tempo de governo nos faz crer que os 21 anos que o PT se preparou para governar o Brasil, na verdade era para saquear os cofres do pais.
Sabe-se que eles não são originais, outro dia publicamos uma carta de Fidel Castro ensinando a Hugo Chavez como roubar, enganar e mentir para o povo.
E como formar um judiciário capaz de julgar a seu favor, desta forma ninguem é punido, nada é apurado e o que vai julgamento são os ladrões de galinha como sempre.
Haja vista o Mensalão. E anteontem, dia 24, novamente ele tentou negar: leia abaixo o que ele disse antes do Natal em um de seus últimos discursos antes de entregar o cargo:
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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou o escândalo do mensalão, responsável pela maior crise de seus oito anos de governo, ao caso Escola Base, quando, na década de 90, donos de uma escola paulista foram acusados injustamente, de abuso sexual contra crianças.
""Em entrevista ao site do produtor Celso Athayde, Lula sugeriu inocência dos acusados. O Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia contra 40 réus acusados de envolvimento no escândalo.""
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Ou seja, todos os 40 que estão respondendo processos no STF e todas aquelas imagens que vimos com dinheiro e dolares nas malas, caixas, cuecas, recibos de transferências bancarias, não existiram e devemos esquecer pois foi um filme que passou nas nossas cabeças e foi inventado.
Com a prática bolivariana de mentir e mentir, de dar migalhas para os pobres e ignorantes, trazer para seu lado meia dúzia de empresários aproveitadores de plantão e colaboradores da corrupção, repartidores do quinhão, o tempo é o senhor do poder.
Mesmo que desde que se apoderou do poder Lula e o PT iniciaram as mudanças para ter alicerse para validar suas práticas ilegais e imorais e paulatinamente substituiu quase todos os mínistros dos STF sendo que um alguns foram expertamente indicados logo após o caso do mensalão em 2005 e 2006.
Mas o que mais chama atenção é modo como os ministros vem tratando o processo e adiando prazos o que vai provocar prescrição aos crimes praticados. Lula sempre defendeu, protegeu seus aliados corruptos, talvez, porque ele é o lider dos corruptos.
No projeto são 20 anos que o PT calcula para transformar o Brasil na pós Cuba da América Latina se vingando em nome comunismo pela velha Russia que o mundo quer esquercer exceto Fidel, Lula e seus aliados do Foro de São Paulo.
Na comparação dos recentes Governos: Sarney deixou um pais melhor do que encontrou, pois andou-se da ditadura até a democracia. As loucuras de Fernando Collor me fizeram votar em Lula e olha que por muito menos ele foi retirado do cargo, porem Collor deixou sua marca de abrir o mercado para o mundo. Na qual o Lula e o PT eram contra. FHC como ministro da economia de Itamar lançou o Plano Cruzado e como Presidente foi o melhor que tivemos nas últimas 5 decadas, pois conseguiu o que parecia impossivel, de trazer a inflação de 80% ao mes, quase 800% ao ano para perto de 25% ao ano.
Deixou as bases ecônomicas de desenvolvimento lançadas, o mundo já via o Brasil como um emergente do futuro. Tanto que quando em 2001 os economistas da Goldman Sachs criam o Brics - Brasil, Russia, India e China como as economias que viriam a dominar o mundo no futuro, projetando o crescimento do PIB com base a sua evolução histórica e sua plataforma sólida implantada pelo plano real do qual o PT e o próprio Lula votaram contra.
Aqui deveriamos registrar os numeros projetados na época (2001) e compara-los com os nrs. realizados e constatariamos que Lula não fez nenhum milagre economico aliás ficou muito atrás do crescimento presvisto, inclusive atrás de paises da América Latina em que o Brasil é Lider.
Assim como eram contra a nomeação do Presidente do Banco Central por Henrique Meireles. diziam , ora ele é um banqueiro de grupo privado HSBC, não tem fundamento. Pois Meirelles acabou sendo o Presidente durante todo o mandato do tal Lula.
Ou seja, mais uma vez diz uma coisa, mente e faz outra.
Assim foi com o bolsa familia que chamava de eleitoreiro porque fazia o aluno ter que estudar. Hoje nem isso é preciso, apenas votar no Lula ou em quem ele mandar no Poste ou na Dilma para ganhar o Bolsa Familia.
Portanto se existe uma pecha que se pode dar esse governo Lula é a Mentira, Corrupção e Roubo.
Nunca na história deste pais o congresso foi tão dependente do Executivo devido a concentração de impostos, cargos e gigantismo do estado.
Nunca na história deste pais se teve noticias de tantos milhões desviados com participações de escalões altos do governo, aliados etc e nunca se viu tanto o governo complacente, nunca se viu tanta proteção a corrupção.
Nunca na história deste pais se prometeu tanto e se fez tão pouco em infra-estrutura:
-Não temos boas rodovias para transportes
-Não temos ferrovias para transportes
-Não temos portos para transportes
-Não temos Metrôs de ligação entre grandes cidades
-Não temos aeroportos suficientes
-Nossa temos energia armazenada. Poderá haver apagão em 2013
-Não criamos Centros de desenvolvimentos e pesq. tecnologias,
-Não temos Mão de Obra Básica, (Não se ensinou nada em troca do Bolsa familia)
-Não temos Educação - O governo não investe nem o que a Constituição determina sem considerar que o ministro é um desastre, vide ENEM.
-Não temos Saúde - As filas nos postos de saude só aumentaram, as gestões só pioraram, fazendo com que as capitais fiquem sobrecarregadas para atender as camionetes que trazem paciêntes do interior. Sem contar as más gestões epidêmicas.
-Não temos Bons Parceiros Politicos nas relações exteriores - Escolhemos como parceiros o eixo do mal.
Como se não bastasse tudo isso o Governo aumentou muito o gasto com o funcionalismo. Alem de aumentar significativamente o numero de pessoal, o aumento e ganho real comparado com o funcionário na iniciativa privada supera em 13%, ou seja o funcionalismo federal teve um aumento real de 31% acima da inflação.
A economia era para estar melhor, mas não está por que não se investiu na infra-estrutura como se falou anteriormente, o pleno emprego das capacidades produtivas estiveram próximas, e como se não bastasse em 2010 o deficit das transações correntes atingi U$$ 50 Bilhões.
O Governo Lula transformou a dívida Externa em dívina Interna e aumentou muito, quase dobrou em valor real, e pagou em juros R$ 300 Bilhoes por ano, (ai estão alguns empresários/banqueiros a que se refere no inicio do texto) e no entanto paga em Bolsa Familha que lhe garante os votos da releição R$ 30 Bilhões por ano (ai estão as migalhas a que se refere no inicio do texto).
Como se não bastasse a maior delas a 2ª maior do mundo, o nosso orgulho nacional, a Petrobrás, hoje visto com descrédito pelos investidores internacionais devido a má gestão com desvios de doações pela presidencia da republica e transferencia de tecnologia a amigos de plantão.
Muitas promessas de campanhas, nas duas, desde 2002, não foram cumpridas
-Reforma Tributária
-Reforma Previdenciária (Criticaram tanto o Fator Previdencário)
-Reforma Eleitoral
-Reforma Judiciária
-Reforma Penal
-Reforma Política
Nunca este pais esteve tão mal de saúde, de segurança e de Moral e Cívica, e porque isto não interressa a este governo que esta ai nem ao que ele elegeu, o poste, ou, como nome dela mesmo? ah, cumpanhêra, ex-guerrilheira, Dilma!
gilmarmoschem.
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Dilma, Gerdau e Gemini: transparência & corrupção
Por João Vinhosa
Durante a última reunião da ONU, realizada em setembro de 2011, na cidade de Nova York, o ponto alto da participação da presidente Dilma Rousseff foi seu discurso no ato de adesão do Brasil à Parceria para Governo Aberto – acordo internacional criado para difundir práticas que estimulem a transparência governamental.
Naquela oportunidade, Dilma enfatizou que um Governo Aberto assegurava “a prestação de contas, a fiscalização e a participação do cidadão, criando uma relação de mão dupla permanente entre o governo e a sociedade... Governo aberto não é apenas transparência e combate à corrupção. É cidadania, participação popular e melhor prestação de serviços públicos”.
Dentro desse entendimento, Dilma criou a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, que tem como um dos principais objetivos implementar a prática da transparência como forma de combater a corrupção.
Mais recentemente, no caso em que o Ministro Pimentel foi acusado de tráfico de influência (o irmão siamês da corrupção), Dilma foi categórica: “Nada a ver o que estão acusando com o meu governo. Nada”.
Na mesma entrevista, Dilma declarou: “O meu governo não tem nenhum compromisso com qualquer prática inadequada, de malfeito, de corrupção dentro do governo. Nenhum, É zero. Tolerância zero”.
Dos nomes que aparecem no título do presente artigo, só falta falar de Jorge Gerdau, conselheiro do Conselho de Administração da Petrobras, e da Gemini, espúria sociedade da Petrobras com uma empresa privada, arquitetada no período em que Dilma acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
E nada mais perfeito para falar nesses nomes que a transcrição da íntegra da carta dirigida pelo autor deste artigo ao conselheiro Gerdau. Tal carta, datada de 19 de dezembro de 2011, foi devidamente protocolada, e cópia dela encaminhada formalmente aos demais conselheiros do Conselho de Administração da Petrobras.
Carta ao conselheiro Gerdau
O Senhor preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade – entidade criada pela presidente Dilma para, entre outras coisas, propor a modernização do processo de transparência como forma de combater a corrupção.
Assim sendo, qualquer procedimento seu que obscureça a transparência de atos lesivos ao patrimônio público nos quais existam suspeitas de corrupção será semelhante ao procedimento de um Juiz que protege um criminoso, ou de um policial que dá cobertura a um bandido.
O Senhor é representante dos acionistas minoritários da Petrobras no Conselho de Administração da empresa.
Portanto, a sua mais elementar obrigação é proteger os interesses dos acionistas minoritários diante de possíveis prejuízos a eles causados por decisões temerárias no âmbito da Petrobras.
Ante a realidade acima exposta, Conselheiro Gerdau, venho, mais uma vez, solicitar sua manifestação diante de minhas denúncias relativas à Gemini – espúria sociedade por meio da qual foi entregue o cartório da produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma empresa privada.
As correspondências por mim dirigidas às diversas autoridades, bem como os artigos por mim escritos, mostram que tal empresa foi beneficiada com incomensuráveis vantagens em detrimento do patrimônio público, prejudicando grandemente os interesses de seus representados, os acionistas minoritários da Petrobras.
As manifestações do sindicato dos trabalhadores na indústria de petróleo (Sindipetro) escancaram a denúncia de corrupção envolvendo a Gemini. É de se destacar que o jornal do sindicato chegou a publicar matéria ilustrada por uma charge de uma pessoa com uma mala recheada de dinheiro na qual aparece gravado o nome da empresa privada que foi beneficiada com a negociata.
É impossível haver denúncia de corrupção mais transparente que essa feita pelo Sindipetro, não é mesmo, Conselheiro Gerdau?
Senhor Conselheiro, devido à possibilidade de não ter chegado a seu conhecimento o artigo (ANEXO I) intitulado “Escândalo Gemini: Gerdau, o homem que não sabia demais”, estou protocolando a entrega desta carta para ter a certeza que, se o Senhor não sabia dos graves fatos relativos à Gemini, passará a saber.
Aproveito a oportunidade para lembrar-lhe que continuo à espera de sua manifestação sobre a enérgica carta que lhe encaminhei e foi protocolada no Conselho de Administração da Petrobras em 23 de novembro de 2011. Saliento que, enquanto não forem respondidos os questionamentos contidos em citada carta (e, em seus anexos) sobre esse autêntico crime de lesa pátria, será um embuste falar em transparência nos procedimentos governamentais.
Cumpre ressaltar que, em carta datada de 26 de fevereiro de 2010, encaminhada a diversos conselheiros do Conselho de Administração da Petrobras, detalhei as denúncias de corrupção feitas pelo Sindipetro e anexei cópia do documento “Dossiê Gemini: Maio de 2009”.
Apesar dos contundentes termos nela contidos, nenhum conselheiro se dignou a se manifestar sobre tal carta, que deu motivo ao artigo “Petrobras: Conselho de Administração sob suspeita” (ANEXO II).
Quando se pensava que a omissão dos conselheiros era a maior das evidências de blindagem da Gemini, numa troca de correspondência que tive com a Diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, a situação ficou ainda mais comprometedora.
Em sua carta DG&E n° 75/2010, a mim encaminhada em 2 de dezembro de 2010, a diretora Foster informou-me que o contido na carta que eu encaminhei ao conselheiro Gabrielli em 26 de fevereiro de 2010 era mera repetição de fatos relatados desde 2004, fatos esses já esclarecidos.
Além disso, afastando-se muito da verdade, citada diretora declarou-me categoricamente que “todos os esclarecimentos sobre o assunto lhe foram exaustivamente prestados, não restando mais nada a ser acrescentado”. Isso é uma afirmativa absolutamente falsa, o que torna ainda mais evidente a existência de muito esforço para blindar os atos lesivos ao interesse público praticados nas operações da Gemini.
(João Vinhosa é Engenheiro)
O MEU DESEJO DE NATAL A TODOS OS QUE PERAMBULARAM POR AQUI...
A TODOS OS MEUS AMIGOS, CONHECIDOS E DESCONHECIDOS, DESEJO UM CORAÇÃO PLENO DE PAZ, DE AMOR E DE FÉ. DE FÉ EM SI MESMOS, EM SEUS PRÓXIMOS, E DE FÉ NA VIDA.
NÃO SE DESFAÇAM DOS SEUS SONHOS, ELES SÃO O ALIMENTO MAIOR DA ESPERANÇA DE DIAS MELHORES, DE CONFIANÇA NO FUTURO.
EM JESUS, O BOM PASTOR, NA DATA DO SEU NATAL, COMEMOREMOS CHEIOS DE ALEGRIA, O NASCIMENTO DESSA "CRIANÇA" EM NOSSOS CORAÇÕES.
A TODOS O MEU MELHOR ABRAÇO.
m.americo
NÃO SE DESFAÇAM DOS SEUS SONHOS, ELES SÃO O ALIMENTO MAIOR DA ESPERANÇA DE DIAS MELHORES, DE CONFIANÇA NO FUTURO.
EM JESUS, O BOM PASTOR, NA DATA DO SEU NATAL, COMEMOREMOS CHEIOS DE ALEGRIA, O NASCIMENTO DESSA "CRIANÇA" EM NOSSOS CORAÇÕES.
A TODOS O MEU MELHOR ABRAÇO.
m.americo
OS CORRUPTOS NÃO SE EMENDAM
Ontem foi divulgado o relatório da Controladoria Geral da União (CGU) informando que foram comprovadas fraudes de R$ 67 milhões no Ministério do Turismo.
Mesmo assim, a pasta, um antro de corrupção, desgoverno e falcatruas, continua sendo uma fonte inesgotável de podridão.O relatório do Orçamento diz que os recursos para o ministério foram ampliados dos R$ 795,8 milhões previstos pelo governo para R$ 2,5 bilhões.
Os parlamentares triplicaram os valores destinados, o que é um absurdo e uma total falta de critérios. Os corruptos não se emendam. Eles continuam usando as emendas parlamentares para destinar dinheiro público para as suas bases, onde os seus apaniguados roubam descaradamente.
coroneLeaks
Mesmo assim, a pasta, um antro de corrupção, desgoverno e falcatruas, continua sendo uma fonte inesgotável de podridão.O relatório do Orçamento diz que os recursos para o ministério foram ampliados dos R$ 795,8 milhões previstos pelo governo para R$ 2,5 bilhões.
Os parlamentares triplicaram os valores destinados, o que é um absurdo e uma total falta de critérios. Os corruptos não se emendam. Eles continuam usando as emendas parlamentares para destinar dinheiro público para as suas bases, onde os seus apaniguados roubam descaradamente.
coroneLeaks
ALGUNS "BANDIDOS DE TOGA" MOVIMENTARAM R$ 173,6 MILHÕES EM DINHEIRO VIVO
Decisão de ministro do STF suspende investigação e deixa todos sob suspeita.
Uma varredura determinada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na movimentação financeira de todos os servidores e magistrados do Judiciário -com exceção dos tribunais superiores- está na origem da guerra deflagrada no mundo jurídico.
Determinado em julho de 2010, o levantamento atingiu 216.800 pessoas -entre servidores, juízes e parentes- e apontou que 3.438 deles tiveram movimentações consideradas suspeitas.
A corregedoria contesta esses números. Além disso, serviu de base para que, no início deste mês, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, determinasse uma devassa em 22 tribunais. O objetivo era apurar um eventual enriquecimento de seus integrantes.
A varredura provocou reação indignada da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que acusa o conselho de quebrar ilegalmente o sigilo bancário e fiscal dos integrantes do Judiciário.
A entidade pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que anulasse as inspeções e teve o pedido aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que na última segunda-feira concedeu liminar suspendendo a investigação recém-iniciada pelo conselho.
Como a Folha revelou ontem, a decisão beneficiou o próprio Lewandowski, porque também suspendeu uma investigação sobre pagamentos feitos a vários juízes por conta de uma antiga dívida trabalhista.
Por sua vez, o CNJ alega que tem o dever de investigar os servidores do Judiciário, incluindo as suspeitas de enriquecimento ilícito.
O levantamento sigiloso sobre movimentações financeiras atípicas no Judiciário foi solicitado em julho de 2010 pelo então corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.
Ele solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que pertence ao Ministério da Fazenda, a análise dos CPFs de todos os membros dos tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares.
Além de apontar 3.438 casos suspeitos, o Coaf informou que as movimentações atípicas se concentraram em cinco Estados (São Paulo, Rio, Minas, Bahia e Paraíba) e no Distrito Federal.
De R$ 173,6 milhões de operações feitas em dinheiro, e postas sob suspeita, R$ 60,6 milhões estão concentradas na Justiça paulista (estadual, militar e do Trabalho), no TJ do Distrito Federal e no TJ da Bahia.
Nesse grupo, segundo o Coaf, oito pessoas movimentaram R$ 16,7 milhões: dois titulares de cartórios, três juízes, um desembargador, um aposentado e um empresário.
Por entender que o CNJ "passou a investigar eventual prática de crime, e não de infração disciplinar administrativa", a AMB, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) requereram ao Supremo a anulação e imediata suspensão dessas investigações.
Como o ministro Joaquim Barbosa, relator sorteado, não estava no STF, o pedido foi distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski, que concedeu a liminar. As três associações alegaram que a corregedoria submetera 216.800 mil magistrados e servidores "ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal".
As entidades sustentaram que o plenário do CNJ não foi informado previamente sobre o pedido ao Coaf. "Tomei a decisão, em face da amplitude das providências determinadas pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que compreendem a quebra do sigilo de dados fiscais e bancários de um número indeterminado e indiscriminado de magistrados e servidores", afirmou Lewandowski, em nota.
Eliana determinou que as inspeções sigilosas começassem em São Paulo. A ordem era examinar declarações de bens de quem tivesse informado rendimentos anuais superiores a R$ 500 mil nos últimos cinco exercícios.No ato, a corregedora alertou que a conclusão dependeria de verificar-se a compatibilidade dos bens e rendas: "A simples movimentação financeira de altas somas pode não caracterizar ilícito, mas pagamento regular de créditos salariais, heranças e prêmios de loteria".
(Da Folha de São Paulo)
Uma varredura determinada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na movimentação financeira de todos os servidores e magistrados do Judiciário -com exceção dos tribunais superiores- está na origem da guerra deflagrada no mundo jurídico.
Determinado em julho de 2010, o levantamento atingiu 216.800 pessoas -entre servidores, juízes e parentes- e apontou que 3.438 deles tiveram movimentações consideradas suspeitas.
A corregedoria contesta esses números. Além disso, serviu de base para que, no início deste mês, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, determinasse uma devassa em 22 tribunais. O objetivo era apurar um eventual enriquecimento de seus integrantes.
A varredura provocou reação indignada da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que acusa o conselho de quebrar ilegalmente o sigilo bancário e fiscal dos integrantes do Judiciário.
A entidade pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que anulasse as inspeções e teve o pedido aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que na última segunda-feira concedeu liminar suspendendo a investigação recém-iniciada pelo conselho.
Como a Folha revelou ontem, a decisão beneficiou o próprio Lewandowski, porque também suspendeu uma investigação sobre pagamentos feitos a vários juízes por conta de uma antiga dívida trabalhista.
Por sua vez, o CNJ alega que tem o dever de investigar os servidores do Judiciário, incluindo as suspeitas de enriquecimento ilícito.
O levantamento sigiloso sobre movimentações financeiras atípicas no Judiciário foi solicitado em julho de 2010 pelo então corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.
Ele solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que pertence ao Ministério da Fazenda, a análise dos CPFs de todos os membros dos tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares.
Além de apontar 3.438 casos suspeitos, o Coaf informou que as movimentações atípicas se concentraram em cinco Estados (São Paulo, Rio, Minas, Bahia e Paraíba) e no Distrito Federal.
De R$ 173,6 milhões de operações feitas em dinheiro, e postas sob suspeita, R$ 60,6 milhões estão concentradas na Justiça paulista (estadual, militar e do Trabalho), no TJ do Distrito Federal e no TJ da Bahia.
Nesse grupo, segundo o Coaf, oito pessoas movimentaram R$ 16,7 milhões: dois titulares de cartórios, três juízes, um desembargador, um aposentado e um empresário.
Por entender que o CNJ "passou a investigar eventual prática de crime, e não de infração disciplinar administrativa", a AMB, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) requereram ao Supremo a anulação e imediata suspensão dessas investigações.
Como o ministro Joaquim Barbosa, relator sorteado, não estava no STF, o pedido foi distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski, que concedeu a liminar. As três associações alegaram que a corregedoria submetera 216.800 mil magistrados e servidores "ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal".
As entidades sustentaram que o plenário do CNJ não foi informado previamente sobre o pedido ao Coaf. "Tomei a decisão, em face da amplitude das providências determinadas pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que compreendem a quebra do sigilo de dados fiscais e bancários de um número indeterminado e indiscriminado de magistrados e servidores", afirmou Lewandowski, em nota.
Eliana determinou que as inspeções sigilosas começassem em São Paulo. A ordem era examinar declarações de bens de quem tivesse informado rendimentos anuais superiores a R$ 500 mil nos últimos cinco exercícios.No ato, a corregedora alertou que a conclusão dependeria de verificar-se a compatibilidade dos bens e rendas: "A simples movimentação financeira de altas somas pode não caracterizar ilícito, mas pagamento regular de créditos salariais, heranças e prêmios de loteria".
(Da Folha de São Paulo)
FASCIMO QUASE DISFARÇADO
Nos anos recentes, o ímpeto petista para cercear a liberdade de expressão e de impressa vem sendo contido por dois fatores: a resistência da opinião pública e a vigilância do Supremo Tribunal Federal.
Poderia haver também alguma barreira congressual, mas essa parece cada vez mais neutralizada pela avassaladora maioria do Executivo.
É um quadro preocupante, visto que o PT só tem recuado de seus propósitos quando enfrenta resistência feroz. Aconteceu no Programa Nacional de Direitos Humanos, na sua versão petista, o PNDH-3.
Aconteceu também na última campanha eleitoral, quando a candidata oficial precisou assumir compromissos explícitos com a liberdade para evitar uma decisiva erosão de votos.
Mas não nos enganemos. Qualquer compromisso do PT com a liberdade e a pluralidade de opinião e manifestação será sempre tático, utilitário, à espera da situação ideal de forças em que se torne finalmente desnecessário.
Para o PT, não basta a liberdade de emitir a própria opinião, é preciso "regular" o direito alheio de oferecer uma ideia eventualmente contrária. O PT construiu e financia ao longo destes anos no governo toda uma rede para não apenas emitir a própria opinião e veicular a informação que considera adequada, mas para tentar atemorizar, constranger, coagir quem por algum motivo acha que deve pensar diferente. Basta o sujeito trafegar na contramão das versões oficiais para receber uma enxurrada de ataques, xingamentos e agressões à honra.
Outro dia um prócer do petismo lamentou não haver, segundo ele, veículos governistas. Trata-se de um exagero, mas o ponto é útil para o debate.
Ora, se o PT sente falta de uma imprensa governista, que crie uma capaz de estabelecer-se no mercado e concorrer. Mas a coisa não vai por aí.
O que o PT deseja é transformar em governistas todos os veículos existentes, para anular a fiscalização e a crítica.
O governo Dilma Rousseff deve ter batido neste primeiro ano o recorde mundial de velocidade de ministros caídos sob suspeita de corrupção. E parece ainda haver outros a caminho. As acusações foram veiculadas pela imprensa, na maioria, e a presidente considerou que eram graves o bastante, tanto que deixou os auxiliares envolvidos irem para casa. Mas, no universo paralelo petista, e mesmo na alma do governo, trata-se apenas de uma conspiração da imprensa.
Pouco a pouco, o PT procura construir no seu campo a ideia de que uma imprensa livre é incompatível com a estabilidade política, com o desenvolvimento do país e a busca da justiça social.
E certamente tentará usar a maioria congressual para atacar os princípios constitucionais que garantem a liberdade de crítica, de manifestação e o exercício do direito de informar e opinar.
Na vizinha Argentina assistimos ao fechamento do cerco governamental em torno da imprensa. A última medida nesse sentido é a estatização do direito de produzir e importar papel para a atividade.
O governo é quem vai decidir a quanto papel o veículo tem direito. É desnecessário estender-se sobre as consequências desse absurdo.
O PT e seus aliados continentais têm tratado do tema de modo bastante claro, em todos os fóruns possíveis. Seria a luta contra o "imperialismo midiático", conceito que atribui toda crítica e contestação a interesses espúrios de potências estrangeiras associadas a "elites" locais.
Um arcabouço mental que busca legitimar as pressões liberticidas. Um fascismo (mal)disfarçado.
No cenário sul-americano, o Brasil vem por enquanto resistindo bastante bem a esses movimentos, na comparação com os vizinhos. Ajudam aqui a Constituição e a existência de uma sociedade civil forte e diversificada. Mas nenhuma fortaleza é inexpugnável. Especialmente quando a economia depende em grau excessivo do Estado, e portanto do governo.
Nenhuma liberdade se conquista sem luta, sabemos disso. Lutamos contra a ditadura, ombreados, inclusive, aos que só estavam conosco porque a ditadura não era deles. Mas essa liberdade que obtivemos precisa ser defendida a todo momento, num processo dinâmico, pois os ataques a ela também são permanentes.
Artigo de JOSÉ SERRA (deputado federal, senador, prefeito e governador de São Paulo, pelo PSDB), publicado hoje em O Globo.
Poderia haver também alguma barreira congressual, mas essa parece cada vez mais neutralizada pela avassaladora maioria do Executivo.
É um quadro preocupante, visto que o PT só tem recuado de seus propósitos quando enfrenta resistência feroz. Aconteceu no Programa Nacional de Direitos Humanos, na sua versão petista, o PNDH-3.
Aconteceu também na última campanha eleitoral, quando a candidata oficial precisou assumir compromissos explícitos com a liberdade para evitar uma decisiva erosão de votos.
Mas não nos enganemos. Qualquer compromisso do PT com a liberdade e a pluralidade de opinião e manifestação será sempre tático, utilitário, à espera da situação ideal de forças em que se torne finalmente desnecessário.
Para o PT, não basta a liberdade de emitir a própria opinião, é preciso "regular" o direito alheio de oferecer uma ideia eventualmente contrária. O PT construiu e financia ao longo destes anos no governo toda uma rede para não apenas emitir a própria opinião e veicular a informação que considera adequada, mas para tentar atemorizar, constranger, coagir quem por algum motivo acha que deve pensar diferente. Basta o sujeito trafegar na contramão das versões oficiais para receber uma enxurrada de ataques, xingamentos e agressões à honra.
Outro dia um prócer do petismo lamentou não haver, segundo ele, veículos governistas. Trata-se de um exagero, mas o ponto é útil para o debate.
Ora, se o PT sente falta de uma imprensa governista, que crie uma capaz de estabelecer-se no mercado e concorrer. Mas a coisa não vai por aí.
O que o PT deseja é transformar em governistas todos os veículos existentes, para anular a fiscalização e a crítica.
O governo Dilma Rousseff deve ter batido neste primeiro ano o recorde mundial de velocidade de ministros caídos sob suspeita de corrupção. E parece ainda haver outros a caminho. As acusações foram veiculadas pela imprensa, na maioria, e a presidente considerou que eram graves o bastante, tanto que deixou os auxiliares envolvidos irem para casa. Mas, no universo paralelo petista, e mesmo na alma do governo, trata-se apenas de uma conspiração da imprensa.
Pouco a pouco, o PT procura construir no seu campo a ideia de que uma imprensa livre é incompatível com a estabilidade política, com o desenvolvimento do país e a busca da justiça social.
E certamente tentará usar a maioria congressual para atacar os princípios constitucionais que garantem a liberdade de crítica, de manifestação e o exercício do direito de informar e opinar.
Na vizinha Argentina assistimos ao fechamento do cerco governamental em torno da imprensa. A última medida nesse sentido é a estatização do direito de produzir e importar papel para a atividade.
O governo é quem vai decidir a quanto papel o veículo tem direito. É desnecessário estender-se sobre as consequências desse absurdo.
O PT e seus aliados continentais têm tratado do tema de modo bastante claro, em todos os fóruns possíveis. Seria a luta contra o "imperialismo midiático", conceito que atribui toda crítica e contestação a interesses espúrios de potências estrangeiras associadas a "elites" locais.
Um arcabouço mental que busca legitimar as pressões liberticidas. Um fascismo (mal)disfarçado.
No cenário sul-americano, o Brasil vem por enquanto resistindo bastante bem a esses movimentos, na comparação com os vizinhos. Ajudam aqui a Constituição e a existência de uma sociedade civil forte e diversificada. Mas nenhuma fortaleza é inexpugnável. Especialmente quando a economia depende em grau excessivo do Estado, e portanto do governo.
Nenhuma liberdade se conquista sem luta, sabemos disso. Lutamos contra a ditadura, ombreados, inclusive, aos que só estavam conosco porque a ditadura não era deles. Mas essa liberdade que obtivemos precisa ser defendida a todo momento, num processo dinâmico, pois os ataques a ela também são permanentes.
Artigo de JOSÉ SERRA (deputado federal, senador, prefeito e governador de São Paulo, pelo PSDB), publicado hoje em O Globo.
MUITA CALMA NESTA HORA...
Não houve nenhum crítico mais ácido do que este blogueiro durante a campanha eleitoral de 2010. Quem era leitor e comentarista sabe, quem ainda não era basta olhar o arquivo do Blog, postado aí na coluna da direita.
Sim, mostrar favelas cenográficas com mais de 6% dos brasileiros morando nelas foi um erro. Assim como tentar parecer um amigo do Lula foi uma derrapada e tanto.
Mais tosco ainda foi reviver os mutirões da catarata e outros bordões pra lá de antigos e sem o mínimo apelo.
No entanto, o partido errou muito mais do que o candidato.
Houve a traição de sempre do tucano mineiro, que há três eleições presidenciais faz acordo com o PT para mandar no seu estado e o país que se exploda.
Houve a traição de sempre de praticamente 100% dos governadores e senadores tucanos.
Houve a falta do que mostrar como obra tucana, pela fragmentação do partido que, depois do Plano Real, jamais teve uma marca de governo.
Era muito difícil vencer a eleição de 2010, com a corrupção petista comprando todos os aliados e com a mentira midiática instalada contando mil maravilhas sobre o governo.
José Serra foi vítima dos seus próprios erros, mas também do ódio que lhe nutre o PT, que é só menor do que o ódio que lhe nutre Aécio Neves, seus aliados e a sua jovem milícia.
Neste momento, está aí o PT, usando um dossiê com as digitais do tucanato mineiro, tentando novamente destruir José Serra. Mesmo assim, ele continua sendo a única voz de dimensão nacional a enfrentar o governo petista, com todo o respeito que merecem os senadores Álvaro Dias, Aloysio Nunes e Mário Couto, entre tão poucos outros que fazem da tribuna do Senado uma importante trincheira.
Chegou o momento de parar de cobrar os erros de Serra em 2010. Penso que 44 milhões de votos foi um número considerável diante de tanta traição e de tanto ódio.
Muita calma nesta hora. Respeito é bom e José Serra merece.
coroneLeaks
Sim, mostrar favelas cenográficas com mais de 6% dos brasileiros morando nelas foi um erro. Assim como tentar parecer um amigo do Lula foi uma derrapada e tanto.
Mais tosco ainda foi reviver os mutirões da catarata e outros bordões pra lá de antigos e sem o mínimo apelo.
No entanto, o partido errou muito mais do que o candidato.
Houve a traição de sempre do tucano mineiro, que há três eleições presidenciais faz acordo com o PT para mandar no seu estado e o país que se exploda.
Houve a traição de sempre de praticamente 100% dos governadores e senadores tucanos.
Houve a falta do que mostrar como obra tucana, pela fragmentação do partido que, depois do Plano Real, jamais teve uma marca de governo.
Era muito difícil vencer a eleição de 2010, com a corrupção petista comprando todos os aliados e com a mentira midiática instalada contando mil maravilhas sobre o governo.
José Serra foi vítima dos seus próprios erros, mas também do ódio que lhe nutre o PT, que é só menor do que o ódio que lhe nutre Aécio Neves, seus aliados e a sua jovem milícia.
Neste momento, está aí o PT, usando um dossiê com as digitais do tucanato mineiro, tentando novamente destruir José Serra. Mesmo assim, ele continua sendo a única voz de dimensão nacional a enfrentar o governo petista, com todo o respeito que merecem os senadores Álvaro Dias, Aloysio Nunes e Mário Couto, entre tão poucos outros que fazem da tribuna do Senado uma importante trincheira.
Chegou o momento de parar de cobrar os erros de Serra em 2010. Penso que 44 milhões de votos foi um número considerável diante de tanta traição e de tanto ódio.
Muita calma nesta hora. Respeito é bom e José Serra merece.
coroneLeaks
CORREGEDORA DO CNJ PÕE O DEDO NA CARA DAS "CONFRARIAS" DE JUÍZES
A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse nesta quinta-feira que as associações representativas de juízes são “mentirosas”, “maledicentes”, “corporativas” e estão focadas numa “tentativa de linchamento moral contra ela”.
Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes.
Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.
- Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis - afirmou.
coroneLeaks
Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes.
Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.
- Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis - afirmou.
coroneLeaks
MINISTRA ELIANA CALMON CHAMA ASSOCIAÇÕES DE JUÍZES DE "MENTIROSAS"
Corregedora do CNJ nega investigação de 231 mil magistrados e servidores de tribunais
A ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon, durante entrevista coletiva, em Brasília
BRASÍLIA - A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse nesta quinta-feira que as associações representativas de juízes são “mentirosas”, “maledicentes”, “corporativas” e estão focadas numa “tentativa de linchamento moral contra ela”. Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes. Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.
- Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis - afirmou.
A corregedora disse que, com base em dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 150 magistrados do estado de São Paulo tiveram a movimentação financeira taxada de atípica, porque receberam mais de R$ 250 mil por ano. No estado, 45% dos juízes não apresentaram declaração de Imposto de Renda, uma atitude obrigatória por lei. Outra preocupação é com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde nenhum juiz apresentou o documento.
O período examinado pela corregedoria são os anos de 2009 e 2010. A ministra explicou que as movimentações atípicas não necessariamente constituem irregularidades. Agora, os técnicos do CNJ vão examinar os pagamentos para dizer quais são ilegais. Há casos aceitáveis – como, por exemplo, heranças recebidas ou eventual venda de imóvel que represente ganho na renda do magistrado. Ela negou que tivesse acessado dados bancários dos magistrados.
Eliana Calmon disse que o monitoramento da evolução patrimonial dos juízes brasileiros é feito pelo CNJ há quatro anos, com base na emenda constitucional que criou o órgão. Ela reiterou sua posição de que o conselho deve fiscalizar a magistratura para contribuir com o fim da corrupção no país. Para ela, as associações de classe estão interessadas em comprometer a “sobrevivência com autonomia do CNJ”:
- Este é o verdadeiro ovo da serpente.
A decisão de interromper as investigações foi do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em liminar pedida pelas associações representativas dos juízes. Por conta da polêmica, Eliana interrompeu suas férias e voltou a Brasília para dar entrevista sobre o assunto.
A ministra negou que a corregedoria tivesse informações sobre os rendimentos dos ministros Lewandowski e Cezar Peluso, do STF. Ela esclareceu que nenhum dos dois foi incluído na investigação, ao contrário do que informou parte da imprensa. A corregedora disse que não conversará com os ministros sobre o episódio.
- Se a questão está judicializada, não se pode conversar como se fosse um clube de amigos - disse.
Na segunda-feira, o ministro Marco Aurélio Mello, também do STF, deu liminar proibindo o CNJ de investigar qualquer juiz que não tenha sido antes investigado pela corregedoria do tribunal onde trabalha. A ministra afirmou que, por enquanto, não vai enviar os processos abertos no conselho para as corregedorias nos estados, porque ainda não recebeu a decisão do ministro. Ela acrescentou que, segundo foi informada, esse pedido de transferência de foro das investigações não estaria expresso na liminar.
- Se ele mandar eu devolver, eu devolvo - ponderou.
Juízes querem que MP investigue corregedora
Em mais um capítulo da guerra travada entre juízes e o CNJ, a Ajufe , a AMB e Anamatra divulgaram nota nesta quinta-feira anunciando que pedirão à Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a ministra Eliana Calmon. As entidades reclamam da suposta quebra do sigilo de dados de 231 mil juízes, servidores de tribunais e parentes, sem ordem judicial, por parte da corregedora.
As entidades também anunciaram que vão pedir ao presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, a instauração de uma investigação na corregedoria do conselho para apurar o episódio. “As Associações entendem que a quebra do sigilo de dados de apenas um cidadão brasileiro, sem autorização judicial, já constitui violação ao texto constitucional e prática de crime”, diz a nota.
Por fim, as associações afirmam que apoiam as atividades do conselho, desde que exercidas dentro da lei. “As Associações subscritoras continuarão apoiando todas as medidas de investigação do CNJ da conduta de juízes e servidores do Poder Judiciário, desde que observadas as garantias constitucionais inerentes a todos os cidadãos brasileiros”, concluem.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/eliana-calmon-chama-associacoes-de-juizes-de-mentirosas-3497471#ixzz1hI63gRmB
Sérgio Marques / O Globo, 22.12.2011
Carolina Brígido
Publicado:22/12/11
A ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon, durante entrevista coletiva, em Brasília
BRASÍLIA - A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse nesta quinta-feira que as associações representativas de juízes são “mentirosas”, “maledicentes”, “corporativas” e estão focadas numa “tentativa de linchamento moral contra ela”. Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes. Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.
- Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis - afirmou.
A corregedora disse que, com base em dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 150 magistrados do estado de São Paulo tiveram a movimentação financeira taxada de atípica, porque receberam mais de R$ 250 mil por ano. No estado, 45% dos juízes não apresentaram declaração de Imposto de Renda, uma atitude obrigatória por lei. Outra preocupação é com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde nenhum juiz apresentou o documento.
O período examinado pela corregedoria são os anos de 2009 e 2010. A ministra explicou que as movimentações atípicas não necessariamente constituem irregularidades. Agora, os técnicos do CNJ vão examinar os pagamentos para dizer quais são ilegais. Há casos aceitáveis – como, por exemplo, heranças recebidas ou eventual venda de imóvel que represente ganho na renda do magistrado. Ela negou que tivesse acessado dados bancários dos magistrados.
Eliana Calmon disse que o monitoramento da evolução patrimonial dos juízes brasileiros é feito pelo CNJ há quatro anos, com base na emenda constitucional que criou o órgão. Ela reiterou sua posição de que o conselho deve fiscalizar a magistratura para contribuir com o fim da corrupção no país. Para ela, as associações de classe estão interessadas em comprometer a “sobrevivência com autonomia do CNJ”:
- Este é o verdadeiro ovo da serpente.
A decisão de interromper as investigações foi do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em liminar pedida pelas associações representativas dos juízes. Por conta da polêmica, Eliana interrompeu suas férias e voltou a Brasília para dar entrevista sobre o assunto.
A ministra negou que a corregedoria tivesse informações sobre os rendimentos dos ministros Lewandowski e Cezar Peluso, do STF. Ela esclareceu que nenhum dos dois foi incluído na investigação, ao contrário do que informou parte da imprensa. A corregedora disse que não conversará com os ministros sobre o episódio.
- Se a questão está judicializada, não se pode conversar como se fosse um clube de amigos - disse.
Na segunda-feira, o ministro Marco Aurélio Mello, também do STF, deu liminar proibindo o CNJ de investigar qualquer juiz que não tenha sido antes investigado pela corregedoria do tribunal onde trabalha. A ministra afirmou que, por enquanto, não vai enviar os processos abertos no conselho para as corregedorias nos estados, porque ainda não recebeu a decisão do ministro. Ela acrescentou que, segundo foi informada, esse pedido de transferência de foro das investigações não estaria expresso na liminar.
- Se ele mandar eu devolver, eu devolvo - ponderou.
Juízes querem que MP investigue corregedora
Em mais um capítulo da guerra travada entre juízes e o CNJ, a Ajufe , a AMB e Anamatra divulgaram nota nesta quinta-feira anunciando que pedirão à Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a ministra Eliana Calmon. As entidades reclamam da suposta quebra do sigilo de dados de 231 mil juízes, servidores de tribunais e parentes, sem ordem judicial, por parte da corregedora.
As entidades também anunciaram que vão pedir ao presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, a instauração de uma investigação na corregedoria do conselho para apurar o episódio. “As Associações entendem que a quebra do sigilo de dados de apenas um cidadão brasileiro, sem autorização judicial, já constitui violação ao texto constitucional e prática de crime”, diz a nota.
Por fim, as associações afirmam que apoiam as atividades do conselho, desde que exercidas dentro da lei. “As Associações subscritoras continuarão apoiando todas as medidas de investigação do CNJ da conduta de juízes e servidores do Poder Judiciário, desde que observadas as garantias constitucionais inerentes a todos os cidadãos brasileiros”, concluem.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/eliana-calmon-chama-associacoes-de-juizes-de-mentirosas-3497471#ixzz1hI63gRmB
Sérgio Marques / O Globo, 22.12.2011
Carolina Brígido
Publicado:22/12/11
RELATÓRIO MOSTRA OMISSÃO DAS CORREGEDORIAS PARA PUNIR MAGISTRADOS
Documento mostra como as corregedorias de alguns estados brasileiros estão agindo
Um relatório feito pela Corregedoria Nacional de Justiça, com base nas inspeções feitas em oito estados brasileiros, mostra o grau de dificuldade que as corregedorias e outras instâncias da Justiça possuem para punir seus magistrados. A Corregedoria é um órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O relatório mostra como as corregedorias dos Tribunais de Justiça de Tocantins, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Paraíba, Alagoas, Piauí e Amazonas estão agindo quando se trata de investigar e punir os seus próprios pares.
O documento cita como exemplo um caso ocorrido em Pernambuco, onde um juiz recebeu, em 1995, uma pena de censura (uma das mais leves), mas não a cumpriu até hoje porque o recurso já passou pelas mãos de oito relatores, e nenhum deles levou o caso para votação no colegiado.
Na última quarta-feira, 28, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a decisão sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para reduzir o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para punir juízes. Pela pretensão da AMB, o Conselho só deve atuar quando corregedorias locais não agirem como devem.
Denúncias que atingiram a prescrição administrativa por morosidade, que pararam porque as partes notificadas não atenderam às convocações, ou que não evoluem porque as peças processuais desapareceram, estão entre os casos apontados nas inspeções.
Em entrevista à Associação Paulista de Jornais, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse que a tentativa de redução dos poderes do CNJ seria o primeiro caminho para a impunidade no Poder Judiciário, “que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos escondidos atrás da toga”.
Opinião e Notícia
fonte: O Globo, 30.09.2011
Um relatório feito pela Corregedoria Nacional de Justiça, com base nas inspeções feitas em oito estados brasileiros, mostra o grau de dificuldade que as corregedorias e outras instâncias da Justiça possuem para punir seus magistrados. A Corregedoria é um órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O relatório mostra como as corregedorias dos Tribunais de Justiça de Tocantins, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Paraíba, Alagoas, Piauí e Amazonas estão agindo quando se trata de investigar e punir os seus próprios pares.
O documento cita como exemplo um caso ocorrido em Pernambuco, onde um juiz recebeu, em 1995, uma pena de censura (uma das mais leves), mas não a cumpriu até hoje porque o recurso já passou pelas mãos de oito relatores, e nenhum deles levou o caso para votação no colegiado.
Na última quarta-feira, 28, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a decisão sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para reduzir o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para punir juízes. Pela pretensão da AMB, o Conselho só deve atuar quando corregedorias locais não agirem como devem.
Denúncias que atingiram a prescrição administrativa por morosidade, que pararam porque as partes notificadas não atenderam às convocações, ou que não evoluem porque as peças processuais desapareceram, estão entre os casos apontados nas inspeções.
Em entrevista à Associação Paulista de Jornais, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse que a tentativa de redução dos poderes do CNJ seria o primeiro caminho para a impunidade no Poder Judiciário, “que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos escondidos atrás da toga”.
Opinião e Notícia
fonte: O Globo, 30.09.2011
MINISTRO DO STF PARALISA INVESTIGAÇÃO DE 231 MIL PESSOAS
Sindicância foi paralisada através de uma liminar do ministro do STF, Ricardo Lewandowski
A corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon foi denunciada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) por tentar promover uma investigação na vida de 231 mil pessoas.
Entre os investigados estariam juízes, familiares e servidores de 22 tribunais. A sindicância foi paralisada através de uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal. Os dirigentes das entidades apoiaram a decisão do ministro.
Eliana Calmon determinou que as investigações fossem iniciadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e que fossem analisadas as declarações de bens e rendimentos de magistrados e servidores, em especial os casos com movimentação entre os anos de 2006 e 2010, acima de R$ 500 mil.
De acordo com o ofício, assinado em 1º de dezembro, a investigação deveria se estender a cônjuges e filhos. A ministra pediu ainda que fossem priorizados os tribunais de Justiça da Bahia, o Militar de São Paulo, o Tribunal do Rio de Janeiro e o Tribunal Regional do Trabalho do estado do Rio de Janeiro.
Como embasamento de sua decisão, Eliana Calmon citou o material que recebeu do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
De acordo com o documento, foram registrados R$ 173,6 milhões em movimentações em espécie. Deste valor, 34,9% foram movimentados na justiça paulista, no Tribunal de Justiça do DF e no TJ-BA.
Nesta quarta-feira, 21, através de nota as três entidades criticaram a iniciativa do CNJ de investigar juízes a partir dos dados de Coaf: “O ministro Lewandowski nada mais fez do que restabelecer a verdade jurídica violada e a normalidade institucional, ao suspender a medida adotada pela Corregedoria Nacional de Justiça, que, sem qualquer justa causa, submeteu os magistrados ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal”, diz o comunicado.
De acordo com as entidades, o CNJ obteve dados sigilosos de 231 mil pessoas sem autorização judicial.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro Lewandowski está entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que teriam recebido pagamentos e estava na lista de investigação do CNJ.
Já o jornal O Globo afirma que o ministro não está na lista dos investigados.
O presidente do STF, Cezar Peluso e o próprio Lewandowski divulgaram nota defendendo a decisão de paralisar as investigações. A nota afirma que nenhum ministro do Supremo é formalmente investigado pelo conselho e que, por isso, o ministro não se declarou impedido de julgar o pedido de liminar que parou a inspeção.
O comunicado diz ainda que a decisão de suspender a investigação não beneficiou Lewandowski “em nenhum aspecto”.
Já Peluso lembra que a Constituição não dá ao CNJ poder para investigar ministros do STF e que houve “flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais passível de punição na forma da lei a título de crimes.”
Opinião e notícia, 22/12/2011
fontes: folha.com globo.com
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Toda essa polêmica, que me parece de extrema importância e seriedade, poia envolve uma das mais altas instituições da República, o STF, remete-me aquela anedota "todos são iguais perante a Lei, alguns, porém, são mais iguais."
O que também me lembra um artigo que li, faz muito tempo e assim já não me recordo da autoria, que distribuia a cidadania em classes... Uma ironia, claro, e alinhava cidadãos de 1ªclasse, de 2ª e de 3ª classes. E obviamente, os desclassificados...
Acompanhando os acontecimentos, notas oficiais e declarações que recheiam essa matéria, começo a desconfiar que não se tratava de ironia, mas que realmente a cidadania apesenta categorias ou classes... Digamos uma espécie de hierarquia de Direitos, onde alguns tens mais do que outros.
Também acredito que isso diga muito pouco respeito a um sistema que se anuncia como democrático. Afinal, parece que a solenidade que em algum tempo histórico envolvia essa palavra - democracia - a pouco e pouco foi perdendo o sentido, a medida em que a política corrompeu oa valores básicos e organizou-se corporativamente. Nada sobrou dessa tal de 'democracia' senão um simulacro. É preciso recompô-la urgentemente! Mais do que urgente que se comece pelo fim da impunidade, pela reforma ética do parlamento, pela exigência de probidade das instituições em todas as instâncias e dos que pretendem o exercício político.
m.americo
A corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon foi denunciada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) por tentar promover uma investigação na vida de 231 mil pessoas.
Entre os investigados estariam juízes, familiares e servidores de 22 tribunais. A sindicância foi paralisada através de uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal. Os dirigentes das entidades apoiaram a decisão do ministro.
Eliana Calmon determinou que as investigações fossem iniciadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e que fossem analisadas as declarações de bens e rendimentos de magistrados e servidores, em especial os casos com movimentação entre os anos de 2006 e 2010, acima de R$ 500 mil.
De acordo com o ofício, assinado em 1º de dezembro, a investigação deveria se estender a cônjuges e filhos. A ministra pediu ainda que fossem priorizados os tribunais de Justiça da Bahia, o Militar de São Paulo, o Tribunal do Rio de Janeiro e o Tribunal Regional do Trabalho do estado do Rio de Janeiro.
Como embasamento de sua decisão, Eliana Calmon citou o material que recebeu do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
De acordo com o documento, foram registrados R$ 173,6 milhões em movimentações em espécie. Deste valor, 34,9% foram movimentados na justiça paulista, no Tribunal de Justiça do DF e no TJ-BA.
Nesta quarta-feira, 21, através de nota as três entidades criticaram a iniciativa do CNJ de investigar juízes a partir dos dados de Coaf: “O ministro Lewandowski nada mais fez do que restabelecer a verdade jurídica violada e a normalidade institucional, ao suspender a medida adotada pela Corregedoria Nacional de Justiça, que, sem qualquer justa causa, submeteu os magistrados ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal”, diz o comunicado.
De acordo com as entidades, o CNJ obteve dados sigilosos de 231 mil pessoas sem autorização judicial.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro Lewandowski está entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que teriam recebido pagamentos e estava na lista de investigação do CNJ.
Já o jornal O Globo afirma que o ministro não está na lista dos investigados.
O presidente do STF, Cezar Peluso e o próprio Lewandowski divulgaram nota defendendo a decisão de paralisar as investigações. A nota afirma que nenhum ministro do Supremo é formalmente investigado pelo conselho e que, por isso, o ministro não se declarou impedido de julgar o pedido de liminar que parou a inspeção.
O comunicado diz ainda que a decisão de suspender a investigação não beneficiou Lewandowski “em nenhum aspecto”.
Já Peluso lembra que a Constituição não dá ao CNJ poder para investigar ministros do STF e que houve “flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais passível de punição na forma da lei a título de crimes.”
Opinião e notícia, 22/12/2011
fontes: folha.com globo.com
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Toda essa polêmica, que me parece de extrema importância e seriedade, poia envolve uma das mais altas instituições da República, o STF, remete-me aquela anedota "todos são iguais perante a Lei, alguns, porém, são mais iguais."
O que também me lembra um artigo que li, faz muito tempo e assim já não me recordo da autoria, que distribuia a cidadania em classes... Uma ironia, claro, e alinhava cidadãos de 1ªclasse, de 2ª e de 3ª classes. E obviamente, os desclassificados...
Acompanhando os acontecimentos, notas oficiais e declarações que recheiam essa matéria, começo a desconfiar que não se tratava de ironia, mas que realmente a cidadania apesenta categorias ou classes... Digamos uma espécie de hierarquia de Direitos, onde alguns tens mais do que outros.
Também acredito que isso diga muito pouco respeito a um sistema que se anuncia como democrático. Afinal, parece que a solenidade que em algum tempo histórico envolvia essa palavra - democracia - a pouco e pouco foi perdendo o sentido, a medida em que a política corrompeu oa valores básicos e organizou-se corporativamente. Nada sobrou dessa tal de 'democracia' senão um simulacro. É preciso recompô-la urgentemente! Mais do que urgente que se comece pelo fim da impunidade, pela reforma ética do parlamento, pela exigência de probidade das instituições em todas as instâncias e dos que pretendem o exercício político.
m.americo
CÂMARA APROVA 637 MATÉRIAS EM 2011
NOTAS À IMPRENSA – CÂMARA APROVA 637 MATÉRIAS EM 2011.
21 Dec 2011
Propostas polêmicas ficam para o ano que vem
A Câmara dos Deputados aprovou 637 matérias em 2011, das quais 144 foram votadas em Plenário e as demais 493 passaram de forma conclusiva nas comissões da Casa.
As informações são do presidente da Câmara, Marco Maia, em entrevista coletiva à imprensa na manhã de hoje. Em seu balanço do ano legislativo, ele destacou a aprovação de quatro propostas de emenda constitucional, dentre elas a PEC da Música, alterações em 27 das 33 medidas provisórias encaminhadas pelo governo e, dentre os projetos de lei, a nova política de valorização do salário mínimo.
Marco Maia anunciou que 2012 vai começar com a votação de propostas polêmicas adiadas neste fim de ano, com destaque para os textos do Senado sobre royalties do petróleo (PL 2565/11) e sobre o novo Código Florestal (EMS 1876/99). Maia disse que também quer votar, no primeiro semestre, o fim do fator previdenciário e uma política de reajuste maior que a inflação para os aposentados que recebem acima do mínimo.
Confira as seguir os números do ano legislativo de 2011.
Plenário
Número de sessões realizadas: 371
Matérias aprovadas em Plenário: 144
Matérias
Proposta de Emenda à Constituição (1º turno) – 2
PEC (2º turno) – 2
Medidas Provisórias – 37
Projetos de Lei – 35
Projetos de Lei Complementar – 2
Projetos de Decreto Legislativo – 55
Projetos de Resolução – 9
Comissões Permanentes
Matérias aprovadas em caráter conclusivo: 493
-Projetos enviados ao Senado Federal: 455
-Projetos enviados à Sanção Presidencial: 38
Reuniões realizadas pelas Comissões Permanentes: 930
Audiências públicas realizadas pelas Comissões Permanentes: 471
Comissões Temporárias: 33
Total de reuniões e audiências: 302
-Especiais em funcionamento: 25 (por exemplo: Trabalho terceirizado, Plano Nacional de Educação, Políticas Públicas de Combate às Drogas e Código de Processo Civil)
-Externas em funcionamento: 8 (por exemplo: Lixo Hospitalar em Pernambuco e Vazamento de óleo ocorrido na Bacia de Campos)
Reuniões realizadas pelas comissões temporárias: 293
Comissões gerais: 5
-Salário mínimo – 15/02
-Violência no campo – 07/06
-Crise internacional – 09/08
-Regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e seus reflexos sobre o Sistema de Saúde no Brasil – 20/09
-Regime e criação da Fundação de Previdência Complementar para os servidores públicos federais (FUNPRESP) – 07/12
Portal e-Democracia (participação popular via internet)
Quantidade de membros cadastrados: 10.114
Quantidade de contribuições: 2.061
Visitantes (por mês): 4.700
Acessos a páginas (por mês): 36.500
Principais Matérias apreciadas em Plenário
Propostas de Emenda à Constituição (PEC)
-PEC 61/11 – Prorroga a vigência da DRU até 31 de dezembro de 2015 (2º turno)
-PEC 98/07 (PEC da Música) – Institui imunidade tributária sobre fonogramas produzidos no Brasil (2º turno)
-PEC 270/08 – Garante direitos ao servidor que aposentar-se por invalidez (1º turno)
-PEC 445/09 – Transfere da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do DF (1º turno)
Medidas Provisórias
-MPV 502/10 – Institui o Bolsa-Atleta
-MPV 503/10 – Ratifica o protocolo de criação da Autoridade Pública Olímpica (APO)
-MPV 510/10 – Institui o Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (RECOM)
-MPV 512/10 – Estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e da indústria automotiva
-MPV 514/10 – Dispõe sobre o Minha Casa, Minha Vida
-MPV 528/11 – Altera valores constantes da tabela do Imposto de Renda
-MPV 529/11 – Refere-se à contribuição previdenciária do microempreendedor individual
-MPV 534/11 – Inclui o tablet produzido no país no Programa de Inclusão Digital
-MPV 535/11 – Institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais
-MPV 540/11 – Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (REINTEGRA)
-33 Medidas Provisórias viraram lei; dessas 27 foram transformados em Projeto de Lei de Conversão (PLV), ou seja, sofreram alterações na Câmara dos Deputados.
Projetos de Lei Complementar
-PLP 87/11 – Supersimples
-PLP 306/08 – Regulamenta o texto da Emenda Constitucional nº 29 de 2000
Projetos de Lei
-PL 382/11 – Dispõe sobre Política de valorização do salário mínimo
-PL 4.486/01 – Estende aos avós o direito de visita aos próprios netos
-PL 7.824/10 – Dispõe sobre regressão de parte do tempo de execução da pena por estudo ou trabalho
-PL 1.876/99 (Novo Código Florestal) – Dispõe sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal
-PL 1.209/11 – Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec
-PL 3.941/89 – Regulamenta o Aviso Prévio Proporcional
-PL 7.376/10 – Cria a Comissão Nacional da Verdade
-PL 4.529/04 – Cria o Estatuto da Juventude
-PL 3.937/04 – Transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em Autarquia
-PL 3.443/08 – Torna mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro
-PL 219/03 – Regula o acesso à informações
-PL 4208/01 – Altera o Código de Processo Penal, relativos à prisão, medidas cautelares e liberdade (monitoração eletrônica)
Projetos de Decreto Legislativo
-PDC 533-A/11 – Aumenta a participação do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI)
Projetos de Resolução
-PRC 137/04 – Altera o Código de Ética e Decoro Parlamentar
Principais Projetos Apreciados nas Comissões Permanentes
-PL 4.479/04 – Altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para proibir a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições, explosivos ou similares, mesmo que de brinquedo
-PL 937/07 – Altera o Estatuto do Idoso e estabelece a reserva de, pelo menos, 3% das unidades habitacionais nos programas governamentais de moradia
-PL 1.608/07 – Determina que o usuário de serviços de telecomunicação tem direito à liberdade de escolha de sua prestadora de serviço
-PL 3.458/08 – Determina que será nula a cláusula contratual que obrigue o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento de qualquer material escolar de uso coletivo dos estudantes
-PL 5.140/09 – Permite a celebração de contrato de experiência na relação de emprego doméstico
-PL 4.367/08 – Estabelece que namoro configura relação íntima de afeto para os efeitos da Lei Maria da Penha
-PL 1.694/99 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de cardápio em Braille nos restaurantes, bares e lanchonetes
-PL 1.838/07 – Garante restituição imediata da quantia paga, a partir da data da compra do produto defeituoso
-PL 1.200/03 – Garante avaliação periódica, interna e externa, do sistema, dos cursos e das instituições de Ensino Superior
-PL 7.672/10 – Altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados sem o uso de castigos corporais (Lei da Palmada – obs: ainda há prazo para recurso ao Plenário).
Fonte: Secretaria Geral da Mesa.
21 Dec 2011
Propostas polêmicas ficam para o ano que vem
A Câmara dos Deputados aprovou 637 matérias em 2011, das quais 144 foram votadas em Plenário e as demais 493 passaram de forma conclusiva nas comissões da Casa.
As informações são do presidente da Câmara, Marco Maia, em entrevista coletiva à imprensa na manhã de hoje. Em seu balanço do ano legislativo, ele destacou a aprovação de quatro propostas de emenda constitucional, dentre elas a PEC da Música, alterações em 27 das 33 medidas provisórias encaminhadas pelo governo e, dentre os projetos de lei, a nova política de valorização do salário mínimo.
Marco Maia anunciou que 2012 vai começar com a votação de propostas polêmicas adiadas neste fim de ano, com destaque para os textos do Senado sobre royalties do petróleo (PL 2565/11) e sobre o novo Código Florestal (EMS 1876/99). Maia disse que também quer votar, no primeiro semestre, o fim do fator previdenciário e uma política de reajuste maior que a inflação para os aposentados que recebem acima do mínimo.
Confira as seguir os números do ano legislativo de 2011.
Plenário
Número de sessões realizadas: 371
Matérias aprovadas em Plenário: 144
Matérias
Proposta de Emenda à Constituição (1º turno) – 2
PEC (2º turno) – 2
Medidas Provisórias – 37
Projetos de Lei – 35
Projetos de Lei Complementar – 2
Projetos de Decreto Legislativo – 55
Projetos de Resolução – 9
Comissões Permanentes
Matérias aprovadas em caráter conclusivo: 493
-Projetos enviados ao Senado Federal: 455
-Projetos enviados à Sanção Presidencial: 38
Reuniões realizadas pelas Comissões Permanentes: 930
Audiências públicas realizadas pelas Comissões Permanentes: 471
Comissões Temporárias: 33
Total de reuniões e audiências: 302
-Especiais em funcionamento: 25 (por exemplo: Trabalho terceirizado, Plano Nacional de Educação, Políticas Públicas de Combate às Drogas e Código de Processo Civil)
-Externas em funcionamento: 8 (por exemplo: Lixo Hospitalar em Pernambuco e Vazamento de óleo ocorrido na Bacia de Campos)
Reuniões realizadas pelas comissões temporárias: 293
Comissões gerais: 5
-Salário mínimo – 15/02
-Violência no campo – 07/06
-Crise internacional – 09/08
-Regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e seus reflexos sobre o Sistema de Saúde no Brasil – 20/09
-Regime e criação da Fundação de Previdência Complementar para os servidores públicos federais (FUNPRESP) – 07/12
Portal e-Democracia (participação popular via internet)
Quantidade de membros cadastrados: 10.114
Quantidade de contribuições: 2.061
Visitantes (por mês): 4.700
Acessos a páginas (por mês): 36.500
Principais Matérias apreciadas em Plenário
Propostas de Emenda à Constituição (PEC)
-PEC 61/11 – Prorroga a vigência da DRU até 31 de dezembro de 2015 (2º turno)
-PEC 98/07 (PEC da Música) – Institui imunidade tributária sobre fonogramas produzidos no Brasil (2º turno)
-PEC 270/08 – Garante direitos ao servidor que aposentar-se por invalidez (1º turno)
-PEC 445/09 – Transfere da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do DF (1º turno)
Medidas Provisórias
-MPV 502/10 – Institui o Bolsa-Atleta
-MPV 503/10 – Ratifica o protocolo de criação da Autoridade Pública Olímpica (APO)
-MPV 510/10 – Institui o Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (RECOM)
-MPV 512/10 – Estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e da indústria automotiva
-MPV 514/10 – Dispõe sobre o Minha Casa, Minha Vida
-MPV 528/11 – Altera valores constantes da tabela do Imposto de Renda
-MPV 529/11 – Refere-se à contribuição previdenciária do microempreendedor individual
-MPV 534/11 – Inclui o tablet produzido no país no Programa de Inclusão Digital
-MPV 535/11 – Institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais
-MPV 540/11 – Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (REINTEGRA)
-33 Medidas Provisórias viraram lei; dessas 27 foram transformados em Projeto de Lei de Conversão (PLV), ou seja, sofreram alterações na Câmara dos Deputados.
Projetos de Lei Complementar
-PLP 87/11 – Supersimples
-PLP 306/08 – Regulamenta o texto da Emenda Constitucional nº 29 de 2000
Projetos de Lei
-PL 382/11 – Dispõe sobre Política de valorização do salário mínimo
-PL 4.486/01 – Estende aos avós o direito de visita aos próprios netos
-PL 7.824/10 – Dispõe sobre regressão de parte do tempo de execução da pena por estudo ou trabalho
-PL 1.876/99 (Novo Código Florestal) – Dispõe sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal
-PL 1.209/11 – Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec
-PL 3.941/89 – Regulamenta o Aviso Prévio Proporcional
-PL 7.376/10 – Cria a Comissão Nacional da Verdade
-PL 4.529/04 – Cria o Estatuto da Juventude
-PL 3.937/04 – Transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em Autarquia
-PL 3.443/08 – Torna mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro
-PL 219/03 – Regula o acesso à informações
-PL 4208/01 – Altera o Código de Processo Penal, relativos à prisão, medidas cautelares e liberdade (monitoração eletrônica)
Projetos de Decreto Legislativo
-PDC 533-A/11 – Aumenta a participação do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI)
Projetos de Resolução
-PRC 137/04 – Altera o Código de Ética e Decoro Parlamentar
Principais Projetos Apreciados nas Comissões Permanentes
-PL 4.479/04 – Altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para proibir a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições, explosivos ou similares, mesmo que de brinquedo
-PL 937/07 – Altera o Estatuto do Idoso e estabelece a reserva de, pelo menos, 3% das unidades habitacionais nos programas governamentais de moradia
-PL 1.608/07 – Determina que o usuário de serviços de telecomunicação tem direito à liberdade de escolha de sua prestadora de serviço
-PL 3.458/08 – Determina que será nula a cláusula contratual que obrigue o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento de qualquer material escolar de uso coletivo dos estudantes
-PL 5.140/09 – Permite a celebração de contrato de experiência na relação de emprego doméstico
-PL 4.367/08 – Estabelece que namoro configura relação íntima de afeto para os efeitos da Lei Maria da Penha
-PL 1.694/99 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de cardápio em Braille nos restaurantes, bares e lanchonetes
-PL 1.838/07 – Garante restituição imediata da quantia paga, a partir da data da compra do produto defeituoso
-PL 1.200/03 – Garante avaliação periódica, interna e externa, do sistema, dos cursos e das instituições de Ensino Superior
-PL 7.672/10 – Altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados sem o uso de castigos corporais (Lei da Palmada – obs: ainda há prazo para recurso ao Plenário).
Fonte: Secretaria Geral da Mesa.
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