Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
DILMA TEM REUNIÃO 'PRIVADA' COM LULA EM HOTEL EM SP
Dilma Rousseff encontrou-se com Lula na tarde desta terça (6). Deu-se num hotel da capital paulista.
A presidente foi a São Paulo para participar da cerimônia de entrega do prêmio “Os Brasileiros do Ano de 2011”, da Editora Três, que publica a revista IstoÉ.
Para avistar-se com Lula, Dilma antecipou a viagem. Aterrissou em São Paulo às 14h30, seis horas antes de seu compromisso.
A reunião com o ex-soberano não foi mencionada na agenda oficial de Dilma. Foi tradada como compromisso “privado”.
É a segunda vez que Dilma encontra seu patrono desde que foi diagnosticado o câncer na laringe de Lula.
Embalando corruptos de peso
Comentário
Tenho evitado fazer comentários nesses últimos tempos, porque, meu repertório de adjetivos esgotaram. Pois bem! Essa foto mostra o quanto o nosso Brasil está empobrecido, porque é exatamente essa espécie que habita o topo da pirâmide. O ex-pobre ficou milionário, mesmo, sem nunca ter trabalho, teve saliva suficiente, e chegou ao maior cargo do país sem nunca ter lido um livro. Fez discursos sobre suas "lombrigas", sobre a marmita que ficava debaixo do tanque, fazia e faz futricas costumeiras, sem abandonar a imensa INVEJA dos homens letrados, que exalam o perfume da inteligência e modernidade. Eis, aí, um ranço de peso.... Que jamais discutirá em seus encontros secretos uma agenda para o Brasil, e sim, ouvidos abertos para ouvir as tramóias que está por vir.
Ah! Qual será o recado daquele animal vestido de militar que atende por Chávez? Pois é. São essas "coisas" do outro mundo que habitam a mente e a vaidade desses inquilinos do palácio, custeado por todos nós brasileiros, que apenas exigimos caráter e competência.
Contei inúmeras vezes, aqui no blog, sobre o estelionatário que me vendeu carpete de madeira importado - exigiu 3 cheques adiantados, e viajou para Miami(FL). Ele era igualzinho a essa figura acima, com o diferencial de um dente de ouro ao lado do canino. Pincei essa figura em um jornal famoso - em uma página dedicada à família. É claro que, a política tem atraído esse tipo de gente, que se não fosse "autoridade" estaria aplicando o golpe do carpete importado e outros. Sobre a marxista extremada e sorridente feito um coelho, os deu$ses da arrecadação já garantiram o que ela mais gosta e se dedica em tempo integral. Movcc/Gabriela
Josias de Souza - Folha.com
REPASSES A ONGS SUPERAVAM R$ 4 BILHÕES
Bandidagem: No final do governo Lula, a "bolsa vagabundo" engordou. Repasses a ONGs superavam R$ 4 bilhões
Ipea: recursos destinados a ONGs dobraram de 1999 a 2010
Agência Brasil
O volume de recursos repassados pelo governo para entidades sem fins lucrativos dobrou de 1999 a 2010. É o que demonstra um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que levantou os valores repassados nos 12 anos que antecederam o governo da presidente Dilma Rousseff.
Em 1999, início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, o governo repassou R$ 2,2 bilhões a essas entidades civis. Em 2010, final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, esses repasses superavam R$ 4 bilhões.
Ainda assim, ao se considerar o volume de transferências obrigatórias e voluntárias do governo, os repasses para as entidades ocupam uma fração que não ultrapassa 2,5% do total de transferências. Em 2010, esse volume de recursos alcançou 1,8% do total. Segundo o Ipea, as transferências obrigatórias estaduais e municipais compõem a maior parte das transferências. "Verifica-se que essa forma de repasse tem peso bastante reduzido no Orçamento federal", destaca o comunicado.
O estudo foi feito no contexto das denúncias envolvendo convênios com organizações não governamentais (ONGs) e que motivaram a queda de pelo menos três dos sete ministros demitidos pela presidenta Dilma Rousseff neste ano. "Nos últimos meses, a parceria entre o Estado e as organizações da sociedade civil para a execução de políticas públicas federais tornou-se objeto de debates públicos, os quais ensejaram medidas administrativas e culminaram na convocação de uma discussão voltada à mudança do marco legal atualmente em vigor", informa o Ipea no Comunicado 123.
"O principal objetivo do comunicado foi determinar com mais precisão o lugar das entidades – foco de debate e disputa política como novos parceiros e atores de formulação de políticas públicas –, no Orçamento federal", diz o estudo.
Nessa trajetória ascendente, o nível dos repasses variou bastante a cada ano, atingindo picos em 2001 e 2006. Já em relação ao Orçamento da União, ou seja, de quanto o governo dispôs de recursos, os dados mostram crescimento contínuo desde 2003, com interrupção apenas em 2009 – ano de forte crise financeira internacional.
Ipea: recursos destinados a ONGs dobraram de 1999 a 2010
Agência Brasil
O volume de recursos repassados pelo governo para entidades sem fins lucrativos dobrou de 1999 a 2010. É o que demonstra um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que levantou os valores repassados nos 12 anos que antecederam o governo da presidente Dilma Rousseff.
Em 1999, início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, o governo repassou R$ 2,2 bilhões a essas entidades civis. Em 2010, final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, esses repasses superavam R$ 4 bilhões.
Ainda assim, ao se considerar o volume de transferências obrigatórias e voluntárias do governo, os repasses para as entidades ocupam uma fração que não ultrapassa 2,5% do total de transferências. Em 2010, esse volume de recursos alcançou 1,8% do total. Segundo o Ipea, as transferências obrigatórias estaduais e municipais compõem a maior parte das transferências. "Verifica-se que essa forma de repasse tem peso bastante reduzido no Orçamento federal", destaca o comunicado.
O estudo foi feito no contexto das denúncias envolvendo convênios com organizações não governamentais (ONGs) e que motivaram a queda de pelo menos três dos sete ministros demitidos pela presidenta Dilma Rousseff neste ano. "Nos últimos meses, a parceria entre o Estado e as organizações da sociedade civil para a execução de políticas públicas federais tornou-se objeto de debates públicos, os quais ensejaram medidas administrativas e culminaram na convocação de uma discussão voltada à mudança do marco legal atualmente em vigor", informa o Ipea no Comunicado 123.
"O principal objetivo do comunicado foi determinar com mais precisão o lugar das entidades – foco de debate e disputa política como novos parceiros e atores de formulação de políticas públicas –, no Orçamento federal", diz o estudo.
Nessa trajetória ascendente, o nível dos repasses variou bastante a cada ano, atingindo picos em 2001 e 2006. Já em relação ao Orçamento da União, ou seja, de quanto o governo dispôs de recursos, os dados mostram crescimento contínuo desde 2003, com interrupção apenas em 2009 – ano de forte crise financeira internacional.
RESPOSTA A UM HOMEM PODEROSO, CASADO COM UMA MULHER PODEROSA
Nazista é afirmar que existem homens acima da lei!
Nazista é transformar um tribunal numa corte de exceção em nome da ideologia!
Nazista é considerar que o respeito à lei é coisa de “legalista e pseudodemocratas”!
Nazista é dar apoio objetivo a indivíduos encapuzados, que invadem o espaço público e se impõem pela força.
Nazista é constranger professores e alunos, impedindo, pela violência, que uma universidade exerça as suas atividades de ensino e pesquisa!
Texto Completo
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
Um dos mecanismos mais desonestos, no que concerne ao debate intelectual, é ignorar o objeto que distingue as opiniões e os valores dos debatedores, partindo para o puro e simples apelo à torcida e ao xingamento. Enviam-me um violento ataque desferido contra mim — grande novidade! — pelo ex-procurador-geral do Estado Marcio Sotelo Felippe. Ele não gostou de uma crítica que fiz à Associação Juízes Pela Democracia, aquela que sustenta, LITERALMENTE, haver homens que estão acima da lei. Compreendo as motivações pessoais de Sotelo, embora ele devesse ser mais comedido. Ele é marido de uma das principais militantes da associação, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, que posou, como publiquei, ao lado de João Pedro Stedile. A tal associação tinha acabado de premiar o chefão do MST. Segundo entendi, ele representaria uma espécie de ideal de democracia e justiça. Não, não vou, por isonomia, chamar a minha mulher para me defender. E sugiro a Sotelo deixar o machismo de lado. Uma juíza, que lida com o destino de tantas vidas, é certamente capaz de falar por si mesma. Está na hora de criar a Associação Juízes pela Igualdade de Gênero.
Sotelo deixou de lado os fatos e preferiu partir para a simples adjetivação, associando-me ao nazismo. Pois é, meu senhor… As pessoas descontentes costumam atacar aqueles de que dissentem das mais variadas maneiras. Também já fui chamado de agente da CIA por um desses subintelectuais de esquerda — que ainda teve o desplante de me processar por me ofender; perdeu! — e até do Mossad!!! Uau! Por que este senhor não pergunta aos representantes da comunidade judaica no Brasil quem é Reinaldo Azevedo, o que pensa e com quem dialoga. Uma conselho, senhor Felippe: tenha a decência de debater o que está escrito em vez de fugir da contenda pela porta dos fundos da desqualificação. Essa é uma tática covarde.
Digite aqui o resto do postA crítica que fiz à Associação está aqui. Escreve Sotelo:
“Reinaldo Azevedo vem numa escalada de violência verbal. Perdeu a noção de limites. Embriagado pelo sucesso de sua retórica ultradireitista em certo segmento social, criou um círculo vicioso em que ele e seus leitores alimentam-se reciprocamente de ódio. Sua linguagem incita o ódio dos leitores, e o ódio dos leitores o incita a tornar-se mais violento e permissivo.”
Por que ele não cita uma passagem do meu texto que prove a sua afirmação? Por que ele não diz onde está a violência? Por que ele não prova onde está o meu erro? Por que, em vez de atacar a mim e aos meus leitores, não evidencia em que trecho recorri à “retórica ultradireitista”? Se estou “incitando o ódio”, por que ele não me processa? A resposta é simples: porque nada disso aconteceu! É uma invencionice. Se ele encontrar no meu texto uma só crítica que não seja de natureza intelectual e técnica, paro de escrever. Mas eu posso, sim, encontrar na nota da Associação Juízes pela Democracia a afirmação clara, insofismável, indiscutível, inegável, de que existem homens acima da lei. Está aqui:
“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais.”
Sotelo diz que “pincei” uma frase do texto. A afirmação é falsa. O meu texto contestando a associação é longuíssimo; eu a analisei trecho a trecho, fazendo o que ele não faz: cuidando de cada palavra. Sotelo deixa de lado o que escrevi e prefere me atacar, acusando jogo bruto. Naquele trecho em que ataca até os meus leitores, se notarem bem, há a indisfarçada sugestão de que devo ser censurado. Por quê? Ora, porque discordo dele. Vão dizer que não é motivo o suficiente…
É impressionante! Sotelo tem de negar o conteúdo da nota que a associação emitiu para poder me atacar. Diz ele:
“A nota da AJD diz, em certa passagem, que a lei, seja em si mesma, seja na sua aplicação, deve ser recusada se contrariar princípios constitucionais. Acontece todos os dias nas sociedades democráticas. Nas decisões dos tribunais, juízes ou administradores públicos. Do ponto de vista dos cidadãos, relaciona-se com o conceito de desobediência civil, tal como praticado por Gandhi e Martin Luther King, filosoficamente consolidado, ainda que de escassa repercussão prática. No conflito entre uma regra positiva e a moralidade, prevalecem a moralidade e os princípios constitucionais.”
Epa!!! Eu contestei aquilo que vai em vermelho, meu senhor! Honestidade intelectual há de ser o princípio número um do polemista. Ora, é claro que a lei deve ser recusada se contrariar princípios constitucionais. Existe, para tanto, até um tribunal constitucional no país, não é mesmo? O que eu quero saber, senhor ex-procurador-geral do estado, é se o senhor acredita que “estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais”. Acredita nisso ou não? Quando o senhor era procurador-geral do estado, aplicou esse princípio? De que modo?
TENHA A CORAGEM DE DEBATER O TEXTO DA ASSOCIAÇÃO, MEU SENHOR! TENHA A CORAGEM DE DEBATER O QUE EU ESCREVI, NÃO O QUE O SENHOR ACHA QUE EU ESCREVI! Isso é feio! Num moleque, é passável. Num homem de barba e cabelos brancos, em que a aparência respeitável faz supor compromisso com a seriedade, não fica bem.
Nazista é afirmar que existem homens acima da lei!
Nazista é transformar um tribunal numa corte de exceção em nome da ideologia!
Nazista é considerar que o respeito à lei é coisa de “legalista e pseudodemocratas”!
Nazista é dar apoio objetivo a indivíduos encapuzados, que invadem o espaço público e se impõem pela força.
Nazista é constranger professores e alunos, impedindo, pela violência, que uma universidade exerça as suas atividades de ensino e pesquisa!
Sotelo não é o único a se manifestar. Há outras pessoas ligadas à tal associação que decidiram me atacar. TRATA-SE DE UM PROCESSO DE INTIMIDAÇÃO. Afinal, são juízes e indivíduos ligados a juízes, e isso significa que são pessoas poderosas, que, reitero, podem decidir o destino de muita gente.
A verdade é a seguinte: de tudo o que escrevi no meu texto original, o que verdadeiramente incomodou estas senhoras e estes senhores foi este trecho:
“Se vocês tiverem alguma demanda na Justiça, verifiquem se o juiz que vai cuidar do caso pertence à “Associação Juízes para a Democracia”. Se pertencer, verifiquem, em seguida, se a ‘outra parte’ integra um desses grupos que são considerados, sobretudo por si mesmos e pelas esquerdas de modo geral, os donos da democracia. Se isso acontecer, só lhes resta pedir que seja declarada a suspeição do magistrado.”
Isso doeu. E o motivo é escandalosamente óbvio. Se um juiz da tal associação considera que “estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais” e se um dos eventuais contendores de uma causa se encaixar nesse perfil, é evidente que a outra parte já perdeu, certo? Se essa parte está acima da lei, está até mesmo acima do juiz. Por que Sortelo não demonstra onde está o erro lógico do meu raciocínio?
Tenha a coragem, senhor Sotelo, de apontar que passagem do meu texto apela à violência. O seu, sim, incita o ódio contra mim. Uma das práticas corriqueiras do nazismo, diga-se, era acusar as vítimas de responsáveis pelo mal que as atingia. Hitler tinha a lista de todos os “males” que os judeus haviam feito à Europa, assim como o senhor tem a lista de todos os males que eu faço ao debate democrático.
O meu texto é público, meu senhor! O da associação também! Louvo o seu zelo sentimental, mas eu não critiquei a “sua mulher”. Eu nem sabia que os senhores eram casados. Parabéns pela união feliz! Eu critiquei uma associação de juízes que sustenta haver homens acima da lei.
Sou só um jornalista. O sr. é um ex-procurador-geral de estado, marido de juíza, com uma poderosa rede de amigos e de influência. Pois é, doutor, fazer o quê?
O estado de direito me obriga a lembrar que ainda existem juízes em Berlim!
Abandone a retórica da pura violência, dispa-se da arrogância do “sabe com que está falando?” e venha debater na planície. Mas tenha a coragem de contestar o que eu de fato escrevi.
PS - Como de hábito, sejam comedidos nos comentários. Vamos colaborar para que doutor Sotelo concorde conosco: NÃO EXISTEM HOMENS ACIMA DA LEI NUMA DEMOCRACIA!!! ISSO É COISA DE FASCISMO E COMUNISMO, REGIMES TOTALITÁRIOS.
Nazista é transformar um tribunal numa corte de exceção em nome da ideologia!
Nazista é considerar que o respeito à lei é coisa de “legalista e pseudodemocratas”!
Nazista é dar apoio objetivo a indivíduos encapuzados, que invadem o espaço público e se impõem pela força.
Nazista é constranger professores e alunos, impedindo, pela violência, que uma universidade exerça as suas atividades de ensino e pesquisa!
Texto Completo
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
Um dos mecanismos mais desonestos, no que concerne ao debate intelectual, é ignorar o objeto que distingue as opiniões e os valores dos debatedores, partindo para o puro e simples apelo à torcida e ao xingamento. Enviam-me um violento ataque desferido contra mim — grande novidade! — pelo ex-procurador-geral do Estado Marcio Sotelo Felippe. Ele não gostou de uma crítica que fiz à Associação Juízes Pela Democracia, aquela que sustenta, LITERALMENTE, haver homens que estão acima da lei. Compreendo as motivações pessoais de Sotelo, embora ele devesse ser mais comedido. Ele é marido de uma das principais militantes da associação, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, que posou, como publiquei, ao lado de João Pedro Stedile. A tal associação tinha acabado de premiar o chefão do MST. Segundo entendi, ele representaria uma espécie de ideal de democracia e justiça. Não, não vou, por isonomia, chamar a minha mulher para me defender. E sugiro a Sotelo deixar o machismo de lado. Uma juíza, que lida com o destino de tantas vidas, é certamente capaz de falar por si mesma. Está na hora de criar a Associação Juízes pela Igualdade de Gênero.
Sotelo deixou de lado os fatos e preferiu partir para a simples adjetivação, associando-me ao nazismo. Pois é, meu senhor… As pessoas descontentes costumam atacar aqueles de que dissentem das mais variadas maneiras. Também já fui chamado de agente da CIA por um desses subintelectuais de esquerda — que ainda teve o desplante de me processar por me ofender; perdeu! — e até do Mossad!!! Uau! Por que este senhor não pergunta aos representantes da comunidade judaica no Brasil quem é Reinaldo Azevedo, o que pensa e com quem dialoga. Uma conselho, senhor Felippe: tenha a decência de debater o que está escrito em vez de fugir da contenda pela porta dos fundos da desqualificação. Essa é uma tática covarde.
Digite aqui o resto do postA crítica que fiz à Associação está aqui. Escreve Sotelo:
“Reinaldo Azevedo vem numa escalada de violência verbal. Perdeu a noção de limites. Embriagado pelo sucesso de sua retórica ultradireitista em certo segmento social, criou um círculo vicioso em que ele e seus leitores alimentam-se reciprocamente de ódio. Sua linguagem incita o ódio dos leitores, e o ódio dos leitores o incita a tornar-se mais violento e permissivo.”
Por que ele não cita uma passagem do meu texto que prove a sua afirmação? Por que ele não diz onde está a violência? Por que ele não prova onde está o meu erro? Por que, em vez de atacar a mim e aos meus leitores, não evidencia em que trecho recorri à “retórica ultradireitista”? Se estou “incitando o ódio”, por que ele não me processa? A resposta é simples: porque nada disso aconteceu! É uma invencionice. Se ele encontrar no meu texto uma só crítica que não seja de natureza intelectual e técnica, paro de escrever. Mas eu posso, sim, encontrar na nota da Associação Juízes pela Democracia a afirmação clara, insofismável, indiscutível, inegável, de que existem homens acima da lei. Está aqui:
“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais.”
Sotelo diz que “pincei” uma frase do texto. A afirmação é falsa. O meu texto contestando a associação é longuíssimo; eu a analisei trecho a trecho, fazendo o que ele não faz: cuidando de cada palavra. Sotelo deixa de lado o que escrevi e prefere me atacar, acusando jogo bruto. Naquele trecho em que ataca até os meus leitores, se notarem bem, há a indisfarçada sugestão de que devo ser censurado. Por quê? Ora, porque discordo dele. Vão dizer que não é motivo o suficiente…
É impressionante! Sotelo tem de negar o conteúdo da nota que a associação emitiu para poder me atacar. Diz ele:
“A nota da AJD diz, em certa passagem, que a lei, seja em si mesma, seja na sua aplicação, deve ser recusada se contrariar princípios constitucionais. Acontece todos os dias nas sociedades democráticas. Nas decisões dos tribunais, juízes ou administradores públicos. Do ponto de vista dos cidadãos, relaciona-se com o conceito de desobediência civil, tal como praticado por Gandhi e Martin Luther King, filosoficamente consolidado, ainda que de escassa repercussão prática. No conflito entre uma regra positiva e a moralidade, prevalecem a moralidade e os princípios constitucionais.”
Epa!!! Eu contestei aquilo que vai em vermelho, meu senhor! Honestidade intelectual há de ser o princípio número um do polemista. Ora, é claro que a lei deve ser recusada se contrariar princípios constitucionais. Existe, para tanto, até um tribunal constitucional no país, não é mesmo? O que eu quero saber, senhor ex-procurador-geral do estado, é se o senhor acredita que “estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais”. Acredita nisso ou não? Quando o senhor era procurador-geral do estado, aplicou esse princípio? De que modo?
TENHA A CORAGEM DE DEBATER O TEXTO DA ASSOCIAÇÃO, MEU SENHOR! TENHA A CORAGEM DE DEBATER O QUE EU ESCREVI, NÃO O QUE O SENHOR ACHA QUE EU ESCREVI! Isso é feio! Num moleque, é passável. Num homem de barba e cabelos brancos, em que a aparência respeitável faz supor compromisso com a seriedade, não fica bem.
Nazista é afirmar que existem homens acima da lei!
Nazista é transformar um tribunal numa corte de exceção em nome da ideologia!
Nazista é considerar que o respeito à lei é coisa de “legalista e pseudodemocratas”!
Nazista é dar apoio objetivo a indivíduos encapuzados, que invadem o espaço público e se impõem pela força.
Nazista é constranger professores e alunos, impedindo, pela violência, que uma universidade exerça as suas atividades de ensino e pesquisa!
Sotelo não é o único a se manifestar. Há outras pessoas ligadas à tal associação que decidiram me atacar. TRATA-SE DE UM PROCESSO DE INTIMIDAÇÃO. Afinal, são juízes e indivíduos ligados a juízes, e isso significa que são pessoas poderosas, que, reitero, podem decidir o destino de muita gente.
A verdade é a seguinte: de tudo o que escrevi no meu texto original, o que verdadeiramente incomodou estas senhoras e estes senhores foi este trecho:
“Se vocês tiverem alguma demanda na Justiça, verifiquem se o juiz que vai cuidar do caso pertence à “Associação Juízes para a Democracia”. Se pertencer, verifiquem, em seguida, se a ‘outra parte’ integra um desses grupos que são considerados, sobretudo por si mesmos e pelas esquerdas de modo geral, os donos da democracia. Se isso acontecer, só lhes resta pedir que seja declarada a suspeição do magistrado.”
Isso doeu. E o motivo é escandalosamente óbvio. Se um juiz da tal associação considera que “estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais” e se um dos eventuais contendores de uma causa se encaixar nesse perfil, é evidente que a outra parte já perdeu, certo? Se essa parte está acima da lei, está até mesmo acima do juiz. Por que Sortelo não demonstra onde está o erro lógico do meu raciocínio?
Tenha a coragem, senhor Sotelo, de apontar que passagem do meu texto apela à violência. O seu, sim, incita o ódio contra mim. Uma das práticas corriqueiras do nazismo, diga-se, era acusar as vítimas de responsáveis pelo mal que as atingia. Hitler tinha a lista de todos os “males” que os judeus haviam feito à Europa, assim como o senhor tem a lista de todos os males que eu faço ao debate democrático.
O meu texto é público, meu senhor! O da associação também! Louvo o seu zelo sentimental, mas eu não critiquei a “sua mulher”. Eu nem sabia que os senhores eram casados. Parabéns pela união feliz! Eu critiquei uma associação de juízes que sustenta haver homens acima da lei.
Sou só um jornalista. O sr. é um ex-procurador-geral de estado, marido de juíza, com uma poderosa rede de amigos e de influência. Pois é, doutor, fazer o quê?
O estado de direito me obriga a lembrar que ainda existem juízes em Berlim!
Abandone a retórica da pura violência, dispa-se da arrogância do “sabe com que está falando?” e venha debater na planície. Mas tenha a coragem de contestar o que eu de fato escrevi.
PS - Como de hábito, sejam comedidos nos comentários. Vamos colaborar para que doutor Sotelo concorde conosco: NÃO EXISTEM HOMENS ACIMA DA LEI NUMA DEMOCRACIA!!! ISSO É COISA DE FASCISMO E COMUNISMO, REGIMES TOTALITÁRIOS.
NEGROMONTE VAI AO SENADO MAS NÃO EXPLICA FRAUDE EM OBRA DA COPA DO MUNDO
Em audiência de pouco mais de uma hora e com poucos senadores inscritos, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, voltou a negar irregularidades em obra da Copa de 2014 em Cuiabá (MT). A presença do ministro era aguardada para explicar a alteração de parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) por um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A mudança aumentaria em R$ 700 milhões o valor da obra.
Questionado pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) sobre a alteração do parecer, que desconsideraria também um relatório do Tribunal de Contas da União, Negromonte disse apenas que houve “divergência de opinião” entre os técnicos do ministério. ” O trâmite é normal. Houve divergência. O técnico deu um parecer, a diretor deu outro parecer. Não fui comunicado dessa divergência. Por isso abri sindicância”, afirmou.
Gravações de conversas entre funcionários da pasta obtidas pelo Estado indicam que a alteração ocorreu após articulação política entre o governo de Mato Grosso e o ministério. Na avaliação do ministro, Mato Grosso tem autonomia administrativa para solicitar a mudança de BRT para VLT e o custo adicional ficaria sob responsabilidade do Estado.
Ao contrário das outras audiências públicas com ministros envolvidos em denúncias de irregularidades, que chegaram a durar até seis horas, a sessão com Negromonte foi apática. A oposição ficou por conta apenas do senador Alvaro Dias.
Os demais senadores, da base aliada, elogiaram o comportamento do ministro de comparecer a audiência e também descartaram o indício de falhas.
“Houve procedimento esdrúxulo, que não tem outra denominação a não ser fraude. O procedimento é irregular, ilícito, fraudulento e nos autoriza a suspeitar desse procedimento”, disse Alvaro Dias ao lembrar que o parecer técnico que autorizou o VLT tinha a mesma numeração e data do documento contrário à obra.
“Não tem mudança de modal definida. É esse exagero do denuncismo, um pré-julgamento de algo que ainda vai acontecer”, rebateu o Walter Pinheiro (PT-BA). Do portal do Estadão
Questionado pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) sobre a alteração do parecer, que desconsideraria também um relatório do Tribunal de Contas da União, Negromonte disse apenas que houve “divergência de opinião” entre os técnicos do ministério. ” O trâmite é normal. Houve divergência. O técnico deu um parecer, a diretor deu outro parecer. Não fui comunicado dessa divergência. Por isso abri sindicância”, afirmou.
Gravações de conversas entre funcionários da pasta obtidas pelo Estado indicam que a alteração ocorreu após articulação política entre o governo de Mato Grosso e o ministério. Na avaliação do ministro, Mato Grosso tem autonomia administrativa para solicitar a mudança de BRT para VLT e o custo adicional ficaria sob responsabilidade do Estado.
Ao contrário das outras audiências públicas com ministros envolvidos em denúncias de irregularidades, que chegaram a durar até seis horas, a sessão com Negromonte foi apática. A oposição ficou por conta apenas do senador Alvaro Dias.
Os demais senadores, da base aliada, elogiaram o comportamento do ministro de comparecer a audiência e também descartaram o indício de falhas.
“Houve procedimento esdrúxulo, que não tem outra denominação a não ser fraude. O procedimento é irregular, ilícito, fraudulento e nos autoriza a suspeitar desse procedimento”, disse Alvaro Dias ao lembrar que o parecer técnico que autorizou o VLT tinha a mesma numeração e data do documento contrário à obra.
“Não tem mudança de modal definida. É esse exagero do denuncismo, um pré-julgamento de algo que ainda vai acontecer”, rebateu o Walter Pinheiro (PT-BA). Do portal do Estadão
SÃO GRAVÍSSIMAS AS DENÚNCIAS CONTRA PIMENTEL
Por mais que me esforce não consigo encontrar qualquer diferença – na forma e no conteúdo - entre o enriquecimento de Antônio Palocci e o de Fernando Pimentel. Esse negócio de empresa de consultoria é história para boi dormir.
Fosse verdade, o ministro Fernando Pimentel já teria apresentado os relatórios das suas consultorias e os beneficiários tornariam públicos os resultados alcançados. Simples assim. Pimentel fez carreira política à sombra do ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, de quem foi secretário da Fazenda.
No segundo mandato de Célio de Castro (PSB) – sucessor de Patrus - na prefeitura da capital mineira, Pimentel foi indicado pelo PT para ocupar a vaga de candidato a vice. Castro sofre um AVC e se afasta definitivamente do poder, passando a titularidade da prefeitura para Fernando Pimentel. Os bons governos de Patrus e Célio de Castro – um médico humanista e político decente – contribuíram para a reeleição de Pimentel. Numa jogada de mestre de Aécio Neves (PSDB), então governador de Minas, e com a participação de Pimentel e seus aliados no PT, foi eleito prefeito de BH o empresário Márcio Lacerda (PSB).
Amigo e colega de cela, durante o regime militar, de Fernando Pimentel e secretário de Estado de Minas Gerais, no primeiro mandato de Aécio, Lacerda apoiou Dilma Rousseff no campo federal e o PSDB no campo estadual. Por falta de opção, PT e PSDB manterão essa mesma aliança para a reeleição de Lacerda em 2012. Tudo como manda o figurino dos dois figurões da política mineira: em 2014 Pimentel sairia candidato ao governo de Minas e Aécio à presidência da República. Mas havia uma pedra no meio do caminho de Pimentel: o grupo petista – ligado ao vice de Lacerda, Roberto Carvalho – que não aceita a recondução de Márcio Lacerda.
Na verdade, Lacerda, um ex-preso político que se tornou empreiteiro e enriqueceu – pasmem – prestando serviços para empresas públicas durante o regime dos generais. Curiosa essa façanha do empresário – hoje travestido de político. Sentindo-se preterido como candidato petista à vaga de Lacerda, o grupo do vice, Roberto Carvalho (PT), deu o troco no ministro, alimentando as suspeitas – já conhecidas de quem circula pela política mineira – do envolvimento de Fernando Pimentel com empresas com negócios com a prefeitura de Belo Horizonte.
O ministro está enrolado até o pescoço e não tem como justificar as tais consultorias. O fogo amigo pegou Pimentel no contrapé e não será surpresa se as coisas piorarem para o lado do ministro. Dilma pode até manter Pimentel no ministério, mas o amigo dos anos de chumbo perderá o protagonismo dos tempos atuais.
Nesse exato ponto, Palocci e Dirceu diferem da situação de Pimentel: os ex-ministros da Casa Civil – seja Dirceu com Lula e Palocci com Dilma – não tinham relações de amizade e nem eram próximos dos seus chefes. Pimentel é amigo da presidente e terá um tratamento diferenciado, desde que suas estripulias não costeiem o alambrado do palácio do Planalto. E pelo andar da carruagem, as denúncias não vão parar por aí. Dilma encontra-se numa sinuca de bico.
(*) Nilson Borges Filho é doutor em direito, professor e articulista colaborador deste blog.
Fosse verdade, o ministro Fernando Pimentel já teria apresentado os relatórios das suas consultorias e os beneficiários tornariam públicos os resultados alcançados. Simples assim. Pimentel fez carreira política à sombra do ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, de quem foi secretário da Fazenda.
No segundo mandato de Célio de Castro (PSB) – sucessor de Patrus - na prefeitura da capital mineira, Pimentel foi indicado pelo PT para ocupar a vaga de candidato a vice. Castro sofre um AVC e se afasta definitivamente do poder, passando a titularidade da prefeitura para Fernando Pimentel. Os bons governos de Patrus e Célio de Castro – um médico humanista e político decente – contribuíram para a reeleição de Pimentel. Numa jogada de mestre de Aécio Neves (PSDB), então governador de Minas, e com a participação de Pimentel e seus aliados no PT, foi eleito prefeito de BH o empresário Márcio Lacerda (PSB).
Amigo e colega de cela, durante o regime militar, de Fernando Pimentel e secretário de Estado de Minas Gerais, no primeiro mandato de Aécio, Lacerda apoiou Dilma Rousseff no campo federal e o PSDB no campo estadual. Por falta de opção, PT e PSDB manterão essa mesma aliança para a reeleição de Lacerda em 2012. Tudo como manda o figurino dos dois figurões da política mineira: em 2014 Pimentel sairia candidato ao governo de Minas e Aécio à presidência da República. Mas havia uma pedra no meio do caminho de Pimentel: o grupo petista – ligado ao vice de Lacerda, Roberto Carvalho – que não aceita a recondução de Márcio Lacerda.
Na verdade, Lacerda, um ex-preso político que se tornou empreiteiro e enriqueceu – pasmem – prestando serviços para empresas públicas durante o regime dos generais. Curiosa essa façanha do empresário – hoje travestido de político. Sentindo-se preterido como candidato petista à vaga de Lacerda, o grupo do vice, Roberto Carvalho (PT), deu o troco no ministro, alimentando as suspeitas – já conhecidas de quem circula pela política mineira – do envolvimento de Fernando Pimentel com empresas com negócios com a prefeitura de Belo Horizonte.
O ministro está enrolado até o pescoço e não tem como justificar as tais consultorias. O fogo amigo pegou Pimentel no contrapé e não será surpresa se as coisas piorarem para o lado do ministro. Dilma pode até manter Pimentel no ministério, mas o amigo dos anos de chumbo perderá o protagonismo dos tempos atuais.
Nesse exato ponto, Palocci e Dirceu diferem da situação de Pimentel: os ex-ministros da Casa Civil – seja Dirceu com Lula e Palocci com Dilma – não tinham relações de amizade e nem eram próximos dos seus chefes. Pimentel é amigo da presidente e terá um tratamento diferenciado, desde que suas estripulias não costeiem o alambrado do palácio do Planalto. E pelo andar da carruagem, as denúncias não vão parar por aí. Dilma encontra-se numa sinuca de bico.
(*) Nilson Borges Filho é doutor em direito, professor e articulista colaborador deste blog.
DILMA É O CAPACHO DO LULA
Toda vez que vejo uma foto recente da nossa governanta com o apedeuta ou mesmo leio uma notícia relatando o encontro de ambos, eu tremo nas bases por causa da dúvida que me assoma sobre a independência do atual governo.
Não há como negar que o atual Ministério foi todo uma imposição de Lula, que prometeu – e cumpriu – fazer de um poste uma presidente da República. Acena-se e especula-se sobre uma reforma ministerial que, pelo que já foi mostrado pelos nomes e partidos dos que assumiram no lugar dos que saíram, não dá pinta que vá passar de uma revisãozinha de um ano, uma simples e básica manutenção das peças, sendo que as eventualmente substituídas sempre serão dos mesmos fabricantes das originais.
Uma outra coisa que preocupa é o desgoverno. Afinal, o que Dilma fez de produtivo até agora? Cadê o PAC que a elegeu, mas não consegue ser cumprido nem em 10% das suas metas? Cadê a política, tão necessária, mas tão incipiente em Dilma em todas as horas e, principalmente, nas horas de demitir ministros criminosos, quando aguarda até que o inevitável aconteça? Cadê a dignidade e a consideração com o povo brasileiro de, ao menos, dar uma desculpa esfarrapada que seja sobre essas demissões? Cadê a Dilma?!
No frigir dos ovos, Dilma não é nada, a não ser um poste que em breve vai ser transformado em ponte para a volta de um calhorda bem mais inteligente e perigoso, que continua fazendo o Brasil de gato e sapato graças a imbecis que votam nele, a corruptos que se vendem a ele e a capachos natos, como a atual mandatária do país e tantos outros idem.
Por Ricardo Froes
NESTA "TERRA DO NUNCA" O CRIME SAI BEM NA FITA
Neste fim de semana William de Oliveira brilhou nas páginas dos jornais em várias fotografias. Uma, atual, que mereceu maior destaque, registra sua presença à mesa com Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefão do tráfico de drogas na Favela da Rocinha preso recentemente. A imagem, obtida e fornecida aos meios de comunicação pela polícia do Rio de Janeiro, seria o flagrante do momento em que intermediava a venda de fuzis ao traficante. Como convém a uma reunião de negócios, o ambiente parecia tenso, e não era para menos: na companhia dos protagonistas, o figurante Alexandre Leopoldino, auxiliar de manutenção na Superintendência de Engenharia e Manutenção (Supem) da Casa Civil do governo do Estado do Rio de Janeiro, segurava ostensivamente um fuzil. Em outra foto, de semblante carregado, William, também servidor público, lotado no gabinete da vereadora Andrea Gouvêa Vieira, do PSDB, que o exonerou assim que soube da notícia, aparece algemado na hora da captura. Nas outras fotos, a mesma personagem mostra seu melhor sorriso de dentes alvos ao lado de figurões da República e do Estado: a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral e o ex-governador e ex-secretário de Segurança Anthony Garotinho.
Ninguém, é claro, está imune a ter registrada uma camaradagem explícita com alguém acusado de crime grave, por uma câmera fotográfica. Personalidades públicas, como artistas e candidatos a cargos eletivos, estão sujeitas a ser surpreendidas por conexões incômodas com a publicação de imagens como essas. Acusar uma celebridade de cumplicidade com um criminoso por um flagrante infeliz seria uma irresponsabilidade. Mas merece reflexão a acusação a William de Oliveira, feita pelo delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (Derfa), de ter intermediado a venda de um fuzil AK-74 a Nem. Pode haver contradição mais cruel do que o ex-presidente de uma entidade intitulada União Pró-Melhoramentos e benemérito da campanha do desarmamento ser pilhado armando bandidos, para que estes possam executar cidadãos honestos? Trata-se de uma ironia que transcende a pura amargura, mas, infelizmente, não passa de um respingo de lama.
O vídeo de 18 minutos em mãos da polícia fluminense é mais uma evidência dos vasos de comunicação existentes entre crime e política, grupos armados que violam a lei e figurões republicanos que se engalfinham pelo poder no Estado. Nessa comunicação do “me engana que eu gosto” se utiliza o eufemismo politicamente correto como retórica oficial. Não sei se o distinto leitor já reparou, mas nos noticiários de televisão não se usa mais a palavra favela, com a qual antes se definiam conjuntos de habitação precária em que a miséria cerca nossos centros urbanos. O nome foi dado pelos sobreviventes da Guerra de Canudos que foram morar nos morros do Rio e tem origem na forma como é denominada uma planta do semiárido de origem. Hoje são “comunidades”.
A prática de tentar suavizar uma brutalidade pela retórica caridosa se tem tornado corriqueira nesta era da comunicação de massas, em que a linguagem se sobrepõe ao ato e a versão prevalece sobre o fato. Chamar um negro de “afrodescendente” não elimina o preconceito racial, mas o mascara de forma conveniente para uma sociedade de faz de conta, na qual a incapacidade de acabar com conflitos usa a hipocrisia para mascará-los. Mesmo apanhado em flagrante delito, William da Rocinha foi qualificado como “líder comunitário”. O eufemismo benevolente torna-o um benfeitor por vocação, ao mesmo tempo que fornece o álibi perfeito a todos os políticos que se aproveitaram de seu prestígio na “comunidade”, desde sempre desamparada e desprezada pelo Estado e seus agentes, para angariar votos em campanha e boas imagens populistas para os shows de marketing político ao longo das administrações. Trata-se de uma prática antiga e disseminada. O ex-governador do Rio Leonel Brizola praticamente avalizou a tomada do território das “comunidades carentes” instaladas na periferia da capital fluminense ao declarar que sua polícia não subiria o morro para não constranger o morador dos bairros pobres. O poder real na Rocinha, representado (até a prisão) pelo traficante Nem, e o poder político da República – presidentes e governador no exercício de seus mandatos, o secretário de Segurança que ignora o óbvio e a vereadora tucana que o sustenta com nosso dinheirinho escasso – se curvaram ante o “representante do povo”.
Mais irônico é que no dia em que foi noticiada a prisão de William da Rocinha também foi divulgada a de Marcos Valério Fernandes de Souza, o lobista acusado de operar uma prática lesiva ao interesse público inadequadamente apelidada de “mensalão”. Como Al Capone, o gângster mais poderoso e violento da Chicago da Lei Seca, caiu nas malhas do fisco, o “careca” (agora com fios incipientes de cabelo no crânio), como ficou conhecido, na definição do delator da fraude, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), foi preso sob acusação de ter falsificado matrículas de imóveis em São Desidério (BA) para fraudar processos de execução de dívidas com instituições financeiras e empresas. Com a Operação Terra do Nunca, o Ministério Público e a Polícia Civil da Bahia, cujo governador, Jaques Wagner, é do PT, desmoralizaram por tabela todas as tentativas dos principais réus do processo – entre os quais José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil no governo Lula – de negar a existência de um eventual esquema de compra de apoio de parlamentares de legendas menores da base governista em votações no Congresso de interesse do governo.
Na “terra do nunca” o crime sai bem na fita, já que o braço da lei só logra alcançar “bagrinhos” sem força, como William da Rocinha e Marcos Valério.
José Nêumanne Pinto
Fonte: O Estado de S. Paulo, 08/12/2011
Ninguém, é claro, está imune a ter registrada uma camaradagem explícita com alguém acusado de crime grave, por uma câmera fotográfica. Personalidades públicas, como artistas e candidatos a cargos eletivos, estão sujeitas a ser surpreendidas por conexões incômodas com a publicação de imagens como essas. Acusar uma celebridade de cumplicidade com um criminoso por um flagrante infeliz seria uma irresponsabilidade. Mas merece reflexão a acusação a William de Oliveira, feita pelo delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (Derfa), de ter intermediado a venda de um fuzil AK-74 a Nem. Pode haver contradição mais cruel do que o ex-presidente de uma entidade intitulada União Pró-Melhoramentos e benemérito da campanha do desarmamento ser pilhado armando bandidos, para que estes possam executar cidadãos honestos? Trata-se de uma ironia que transcende a pura amargura, mas, infelizmente, não passa de um respingo de lama.
O vídeo de 18 minutos em mãos da polícia fluminense é mais uma evidência dos vasos de comunicação existentes entre crime e política, grupos armados que violam a lei e figurões republicanos que se engalfinham pelo poder no Estado. Nessa comunicação do “me engana que eu gosto” se utiliza o eufemismo politicamente correto como retórica oficial. Não sei se o distinto leitor já reparou, mas nos noticiários de televisão não se usa mais a palavra favela, com a qual antes se definiam conjuntos de habitação precária em que a miséria cerca nossos centros urbanos. O nome foi dado pelos sobreviventes da Guerra de Canudos que foram morar nos morros do Rio e tem origem na forma como é denominada uma planta do semiárido de origem. Hoje são “comunidades”.
A prática de tentar suavizar uma brutalidade pela retórica caridosa se tem tornado corriqueira nesta era da comunicação de massas, em que a linguagem se sobrepõe ao ato e a versão prevalece sobre o fato. Chamar um negro de “afrodescendente” não elimina o preconceito racial, mas o mascara de forma conveniente para uma sociedade de faz de conta, na qual a incapacidade de acabar com conflitos usa a hipocrisia para mascará-los. Mesmo apanhado em flagrante delito, William da Rocinha foi qualificado como “líder comunitário”. O eufemismo benevolente torna-o um benfeitor por vocação, ao mesmo tempo que fornece o álibi perfeito a todos os políticos que se aproveitaram de seu prestígio na “comunidade”, desde sempre desamparada e desprezada pelo Estado e seus agentes, para angariar votos em campanha e boas imagens populistas para os shows de marketing político ao longo das administrações. Trata-se de uma prática antiga e disseminada. O ex-governador do Rio Leonel Brizola praticamente avalizou a tomada do território das “comunidades carentes” instaladas na periferia da capital fluminense ao declarar que sua polícia não subiria o morro para não constranger o morador dos bairros pobres. O poder real na Rocinha, representado (até a prisão) pelo traficante Nem, e o poder político da República – presidentes e governador no exercício de seus mandatos, o secretário de Segurança que ignora o óbvio e a vereadora tucana que o sustenta com nosso dinheirinho escasso – se curvaram ante o “representante do povo”.
Mais irônico é que no dia em que foi noticiada a prisão de William da Rocinha também foi divulgada a de Marcos Valério Fernandes de Souza, o lobista acusado de operar uma prática lesiva ao interesse público inadequadamente apelidada de “mensalão”. Como Al Capone, o gângster mais poderoso e violento da Chicago da Lei Seca, caiu nas malhas do fisco, o “careca” (agora com fios incipientes de cabelo no crânio), como ficou conhecido, na definição do delator da fraude, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), foi preso sob acusação de ter falsificado matrículas de imóveis em São Desidério (BA) para fraudar processos de execução de dívidas com instituições financeiras e empresas. Com a Operação Terra do Nunca, o Ministério Público e a Polícia Civil da Bahia, cujo governador, Jaques Wagner, é do PT, desmoralizaram por tabela todas as tentativas dos principais réus do processo – entre os quais José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil no governo Lula – de negar a existência de um eventual esquema de compra de apoio de parlamentares de legendas menores da base governista em votações no Congresso de interesse do governo.
Na “terra do nunca” o crime sai bem na fita, já que o braço da lei só logra alcançar “bagrinhos” sem força, como William da Rocinha e Marcos Valério.
José Nêumanne Pinto
Fonte: O Estado de S. Paulo, 08/12/2011
ÉTICA E PODER = PAPÉIS E ATORES
Recebi de uma grande atriz, Arlete Salles, uma mensagem lembrando que ao classificar como ator um ministro mentiroso, eu ofendia a classe artística. Ela teria razão caso não tivéssemos em mente que as artes foram engendradas pela vida e não o contrário. Como diz Ferreira Gullar: a vida não é suficiente (e por isso precisamos das artes).
A “vida real”, com seus papéis (e funções) bem marcados, como o de rei, rainha, bispo, plebeu, pai, mãe, trabalhador, ministro, marido, político, professor, etc…, existe como o “aqui e agora” do qual não podemos escapar. Esse foi o “princípio de realidade” que simultaneamente desenvolveu a dança, a música e toda a dramaturgia que permite ver a vida como ficção: como alguma coisa que permite renascimento, compaixão, redenção e plenitude. No teatro, mente-se quando se representa um papel; mas um ministro mentir, um presidente abusar do seu cargo ou um delegado mandar matar não ocorre num palco onde a peça se repete todo o dia e na qual os mortos (que fingem morrer) voltam a viver porque aquilo não é coisa de verdade, mas de novela. No drama, há um início, um meio e um fim; mas a vida só termina para os mortos: os que deixam o palco definitivamente.
Insisto em falar de atores e papéis para focalizar um tema fundamental da democracia. A velha oposição entre esquerda e direita acabou; a segmentação petista clássica entre nós, os do bem; e eles, os do mal, liquidou-se o mensalão e toda essa mentirada ministerial envolvendo as ONGs como indústria. Hoje, o desafio é superar o muro entre transparência e obscuridade; entre o legal e o moral; entre a ética que enobrece e o poder que brutaliza. Entre o Estado e a sociedade para fazer com que ambos tenham como referência exclusiva o Brasil como um todo, transcendendo vaidades pessoais e escusos interesses partidários.
Estamos fartos de testemunhar picuinhas do poder, motivos do poder, desculpas e blindagens partidárias do poder que secam oceanos de dinheiro e tornam inimputáveis certas pessoas e cargos. O que dizer quando a presidente decide bater de frente com a sua Comissão de Ética?
Queremos uma coletividade integrada e íntegra. Nela, o Estado fala com a sociedade por meio de uma máquina administrativa, guiando-a nos seus projetos e conflitos; mas ele também ouve a sociedade quando ela quer legislações (Ficha Limpa, por exemplo), deseja apurar custos e, acima de tudo, quando ele demanda bom senso.
Queremos que sociedade e Estado estejam submetidos a um mesmo código de ética. Não é mais possível conviver com uma máquina estatal cujas engrenagens e atores estão acima do bem e do mal. Não precisamos de pais e mães, exigimos um governo de presidentes, senadores, deputados, governadores, magistrados, prefeitos, procuradores, policiais, ministros e corregedores responsáveis – conscientes dos seus papéis e enredos.
O Brasil precisa mais de um projeto que integre pessoas e papéis do que de planos mirabolantes e óbvios porque são inexequíveis. Um país rico é, sem dúvida, um país sem pobres e famintos, mas é sobretudo um país no qual as instituições destinadas a liquidar a indigência e a fome trabalhem com afinco e sejam dirigidas por gente honesta.
Estou falando no deserto? De modo nenhum. Numa importante entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (em 28 de novembro), José Eduardo Martins Cardozo, nosso ministro da Justiça, toca em alguns desses pontos com claridade e veemência, quando se refere – entre outras coisas – a um alegado conluio das corregedorias. O corporativismo que “blinda” e eventualmente produz corrupção nada mais é do que a apropriação pelos atores de papéis que pertencem ao Estado e à sociedade à qual ele deveria servir.
O segredo do bom desempenho de um papel está na consciência dos seus limites. Não se pode “fazer” Júlio César usando um relógio de pulso. O papel não pertence ao ator, mas ao autor e ao drama. Por isso a observação feita pelo ministro Cardozo segundo a qual “é mais fácil modificar um governo do que uma cultura” é não somente correta, mas importante como um tema a ser profundamente debatido.
Do mesmo modo, o papel de ministro não é de X, Y ou Z, mas do governo e do Brasil. Todo mundo distingue teatro de política, embora haja teatro na política e vice-versa. Mas quando Hitler manda exterminar judeus ou um governo autoritário persegue opositores, isso não é teatro. No teatro, salvo acidente, ninguém morre de verdade.
Papéis sociais permitem muitas inovações. Mas aqueles que são corporativos e outorgados através de uma investidura (ou investimento – aquilo que “veste” seus ocupantes que não são atores), sobretudo os que são obtidos por nomeação ou eleição competitiva e liberal, esses fazem com que seus ocupantes sejam seus “cavalos” e não os seus cavaleiros. Numa sociedade de massa, globalizada, na qual a informação circula em tempo real, numa democracia cuja bandeira é a liberdade e a igualdade, exige-se um mínimo de coerência institucional e essa coerência é regulada pelo ajustamento entre as demandas dos papéis e as capacidades das pessoas que os ocupam.
A abolição da hereditariedade de papéis públicos é o fato mais básico das democracias modernas. O outro é a sujeição à regra da lei de todos os seus membros. Não são as pessoas que mandam nos papéis, mas justamente o oposto.
Sem distinguir papéis e atores ficamos prisioneiros de maquinações. A pior, foi mencionada pelo ministro da Justiça. É, de fato, impossível acabar com a corrupção, desde que não se abandone a luta contra ela. No centro desse combate está a obrigação de não confundir pessoas com papéis.
Roberto DaMatta
Fonte: O Estado de S. Paulo,
8 de dezembro de 2011
A “vida real”, com seus papéis (e funções) bem marcados, como o de rei, rainha, bispo, plebeu, pai, mãe, trabalhador, ministro, marido, político, professor, etc…, existe como o “aqui e agora” do qual não podemos escapar. Esse foi o “princípio de realidade” que simultaneamente desenvolveu a dança, a música e toda a dramaturgia que permite ver a vida como ficção: como alguma coisa que permite renascimento, compaixão, redenção e plenitude. No teatro, mente-se quando se representa um papel; mas um ministro mentir, um presidente abusar do seu cargo ou um delegado mandar matar não ocorre num palco onde a peça se repete todo o dia e na qual os mortos (que fingem morrer) voltam a viver porque aquilo não é coisa de verdade, mas de novela. No drama, há um início, um meio e um fim; mas a vida só termina para os mortos: os que deixam o palco definitivamente.
Insisto em falar de atores e papéis para focalizar um tema fundamental da democracia. A velha oposição entre esquerda e direita acabou; a segmentação petista clássica entre nós, os do bem; e eles, os do mal, liquidou-se o mensalão e toda essa mentirada ministerial envolvendo as ONGs como indústria. Hoje, o desafio é superar o muro entre transparência e obscuridade; entre o legal e o moral; entre a ética que enobrece e o poder que brutaliza. Entre o Estado e a sociedade para fazer com que ambos tenham como referência exclusiva o Brasil como um todo, transcendendo vaidades pessoais e escusos interesses partidários.
Estamos fartos de testemunhar picuinhas do poder, motivos do poder, desculpas e blindagens partidárias do poder que secam oceanos de dinheiro e tornam inimputáveis certas pessoas e cargos. O que dizer quando a presidente decide bater de frente com a sua Comissão de Ética?
Queremos uma coletividade integrada e íntegra. Nela, o Estado fala com a sociedade por meio de uma máquina administrativa, guiando-a nos seus projetos e conflitos; mas ele também ouve a sociedade quando ela quer legislações (Ficha Limpa, por exemplo), deseja apurar custos e, acima de tudo, quando ele demanda bom senso.
Queremos que sociedade e Estado estejam submetidos a um mesmo código de ética. Não é mais possível conviver com uma máquina estatal cujas engrenagens e atores estão acima do bem e do mal. Não precisamos de pais e mães, exigimos um governo de presidentes, senadores, deputados, governadores, magistrados, prefeitos, procuradores, policiais, ministros e corregedores responsáveis – conscientes dos seus papéis e enredos.
O Brasil precisa mais de um projeto que integre pessoas e papéis do que de planos mirabolantes e óbvios porque são inexequíveis. Um país rico é, sem dúvida, um país sem pobres e famintos, mas é sobretudo um país no qual as instituições destinadas a liquidar a indigência e a fome trabalhem com afinco e sejam dirigidas por gente honesta.
Estou falando no deserto? De modo nenhum. Numa importante entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (em 28 de novembro), José Eduardo Martins Cardozo, nosso ministro da Justiça, toca em alguns desses pontos com claridade e veemência, quando se refere – entre outras coisas – a um alegado conluio das corregedorias. O corporativismo que “blinda” e eventualmente produz corrupção nada mais é do que a apropriação pelos atores de papéis que pertencem ao Estado e à sociedade à qual ele deveria servir.
O segredo do bom desempenho de um papel está na consciência dos seus limites. Não se pode “fazer” Júlio César usando um relógio de pulso. O papel não pertence ao ator, mas ao autor e ao drama. Por isso a observação feita pelo ministro Cardozo segundo a qual “é mais fácil modificar um governo do que uma cultura” é não somente correta, mas importante como um tema a ser profundamente debatido.
Do mesmo modo, o papel de ministro não é de X, Y ou Z, mas do governo e do Brasil. Todo mundo distingue teatro de política, embora haja teatro na política e vice-versa. Mas quando Hitler manda exterminar judeus ou um governo autoritário persegue opositores, isso não é teatro. No teatro, salvo acidente, ninguém morre de verdade.
Papéis sociais permitem muitas inovações. Mas aqueles que são corporativos e outorgados através de uma investidura (ou investimento – aquilo que “veste” seus ocupantes que não são atores), sobretudo os que são obtidos por nomeação ou eleição competitiva e liberal, esses fazem com que seus ocupantes sejam seus “cavalos” e não os seus cavaleiros. Numa sociedade de massa, globalizada, na qual a informação circula em tempo real, numa democracia cuja bandeira é a liberdade e a igualdade, exige-se um mínimo de coerência institucional e essa coerência é regulada pelo ajustamento entre as demandas dos papéis e as capacidades das pessoas que os ocupam.
A abolição da hereditariedade de papéis públicos é o fato mais básico das democracias modernas. O outro é a sujeição à regra da lei de todos os seus membros. Não são as pessoas que mandam nos papéis, mas justamente o oposto.
Sem distinguir papéis e atores ficamos prisioneiros de maquinações. A pior, foi mencionada pelo ministro da Justiça. É, de fato, impossível acabar com a corrupção, desde que não se abandone a luta contra ela. No centro desse combate está a obrigação de não confundir pessoas com papéis.
Roberto DaMatta
Fonte: O Estado de S. Paulo,
8 de dezembro de 2011
O VERDADEIRO PREÇO DA CORRUPÇÃO
Produzir algo que some ao todo. Pode ser uma parte, peça ou acessório de algo maior, pode ser um serviço, assessoria, consultoria, ou capacitação. A energia que flui do ser humano pode e deve ser bem empregada.
Independente da classe socioeconômica, e por certo com base nos valores filosóficos de propagar o Bem, o indivíduo busca aplicar seus esforços também na construção de um mundo melhor, para si, e para os demais.
Não se trata de utopia ou devaneio. Se existem alguns deslumbrados pelo capital, existem outros dedicados ao voluntariado. E, assim, a experiência do viver pode mesclar as mais diversas histórias, as quais, entrelaçadas, ocasionem conhecimentos a todos e a cada um, diante de suas necessidades.
As diversas nações e suas comunidades subsistem com base nos preceitos acima dispostos. Existem percalços e imprevistos, mas, na maior parte, sobrevivem e até progridem diante do fato constatado de que as avarezas perpetradas ainda não contaminaram a parte maior dos cidadãos, ou seja, da classe trabalhadora – cuja denominação não mais se dirige apenas aos operários da indústria e da construção civil, mas a todos os que se definem juridicamente como empregados. E são muitos, quase todos.
Na medida em que a propagação do saber atravessa fronteiras físicas ou virtuais, a massa silente formada por gente que produz honestamente, ou seja, com muito esforço, ocupando um cargo e exercendo mais cinco funções que não lhe pertencem, e investindo em aprender mais, percebe que algo está errado. Muito empenho, muita determinação, e quando tudo deveria dar certo, não dá.
Observando atentamente, percebem estes cidadãos que existe um parasita. Pior, é um parasita eleito por uma maioria. É o candidato eleito que suga as verbas públicas, as verbas retiradas de cada holerite de cada trabalhador, que deveriam ser destinadas a um país melhor, cada vez melhor. E esse país melhor, não chega, não chega nunca.
Apenas os honestos sabem o que significa o esforço do trabalho e podem usufruir de situações honrosas. Pode ser o momento de entrar no mercado, fazer as compras, e, chegando em casa, ao ver a dispensa e a geladeira fartas, sentir a satisfação de comprar o que seus justos ganhos proporcionam.
Pode ser, também, a festa de formatura dos filhos, os quais nem sonham com as agruras até então sofridas para que pudessem ter acesso a uma educação melhor. Ou as viagens que se tornaram possíveis depois de tanto esforço e horas extras.
São conquistas sofridas demais, por certo. Ao mesmo tempo, são conquistas dignas. E dignidade, não está à venda. São conquistas que proporcionam sentimentos válidos para uma vida inteira. Satisfação, prazer, moral, retidão, e as mais importantes, paz e felicidade.
O ideal seria que os parasitas não existissem. Enquanto se luta contra eles, resta a incomensurável satisfação de saber que, quando alguma vantagem se dá por meio da corrupção, o corrupto jamais poderá sentir a essência da vida como ela é. Bela e justa.
Produzir algo que some ao todo. Pode ser uma parte, peça ou acessório de algo maior, pode ser um serviço, assessoria, consultoria, ou capacitação. A energia que flui do ser humano pode e deve ser bem empregada.
Independente da classe socioeconômica, e por certo com base nos valores filosóficos de propagar o Bem, o indivíduo busca aplicar seus esforços também na construção de um mundo melhor, para si, e para os demais.
Não se trata de utopia ou devaneio. Se existem alguns deslumbrados pelo capital, existem outros dedicados ao voluntariado. E, assim, a experiência do viver pode mesclar as mais diversas histórias, as quais, entrelaçadas, ocasionem conhecimentos a todos e a cada um, diante de suas necessidades.
As diversas nações e suas comunidades subsistem com base nos preceitos acima dispostos. Existem percalços e imprevistos, mas, na maior parte, sobrevivem e até progridem diante do fato constatado de que as avarezas perpetradas ainda não contaminaram a parte maior dos cidadãos, ou seja, da classe trabalhadora – cuja denominação não mais se dirige apenas aos operários da indústria e da construção civil, mas a todos os que se definem juridicamente como empregados. E são muitos, quase todos.
Na medida em que a propagação do saber atravessa fronteiras físicas ou virtuais, a massa silente formada por gente que produz honestamente, ou seja, com muito esforço, ocupando um cargo e exercendo mais cinco funções que não lhe pertencem, e investindo em aprender mais, percebe que algo está errado. Muito empenho, muita determinação, e quando tudo deveria dar certo, não dá.
Observando atentamente, percebem estes cidadãos que existe um parasita. Pior, é um parasita eleito por uma maioria. É o candidato eleito que suga as verbas públicas, as verbas retiradas de cada holerite de cada trabalhador, que deveriam ser destinadas a um país melhor, cada vez melhor. E esse país melhor, não chega, não chega nunca.
Apenas os honestos sabem o que significa o esforço do trabalho e podem usufruir de situações honrosas. Pode ser o momento de entrar no mercado, fazer as compras, e, chegando em casa, ao ver a dispensa e a geladeira fartas, sentir a satisfação de comprar o que seus justos ganhos proporcionam.
Pode ser, também, a festa de formatura dos filhos, os quais nem sonham com as agruras até então sofridas para que pudessem ter acesso a uma educação melhor. Ou as viagens que se tornaram possíveis depois de tanto esforço e horas extras.
São conquistas sofridas demais, por certo. Ao mesmo tempo, são conquistas dignas. E dignidade, não está à venda. São conquistas que proporcionam sentimentos válidos para uma vida inteira. Satisfação, prazer, moral, retidão, e as mais importantes, paz e felicidade.
O ideal seria que os parasitas não existissem. Enquanto se luta contra eles, resta a incomensurável satisfação de saber que, quando alguma vantagem se dá por meio da corrupção, o corrupto jamais poderá sentir a essência da vida como ela é. Bela e justa.
João Antonio Wiegerinck
7 de dezembro de 2011
Independente da classe socioeconômica, e por certo com base nos valores filosóficos de propagar o Bem, o indivíduo busca aplicar seus esforços também na construção de um mundo melhor, para si, e para os demais.
Não se trata de utopia ou devaneio. Se existem alguns deslumbrados pelo capital, existem outros dedicados ao voluntariado. E, assim, a experiência do viver pode mesclar as mais diversas histórias, as quais, entrelaçadas, ocasionem conhecimentos a todos e a cada um, diante de suas necessidades.
As diversas nações e suas comunidades subsistem com base nos preceitos acima dispostos. Existem percalços e imprevistos, mas, na maior parte, sobrevivem e até progridem diante do fato constatado de que as avarezas perpetradas ainda não contaminaram a parte maior dos cidadãos, ou seja, da classe trabalhadora – cuja denominação não mais se dirige apenas aos operários da indústria e da construção civil, mas a todos os que se definem juridicamente como empregados. E são muitos, quase todos.
Na medida em que a propagação do saber atravessa fronteiras físicas ou virtuais, a massa silente formada por gente que produz honestamente, ou seja, com muito esforço, ocupando um cargo e exercendo mais cinco funções que não lhe pertencem, e investindo em aprender mais, percebe que algo está errado. Muito empenho, muita determinação, e quando tudo deveria dar certo, não dá.
Observando atentamente, percebem estes cidadãos que existe um parasita. Pior, é um parasita eleito por uma maioria. É o candidato eleito que suga as verbas públicas, as verbas retiradas de cada holerite de cada trabalhador, que deveriam ser destinadas a um país melhor, cada vez melhor. E esse país melhor, não chega, não chega nunca.
Apenas os honestos sabem o que significa o esforço do trabalho e podem usufruir de situações honrosas. Pode ser o momento de entrar no mercado, fazer as compras, e, chegando em casa, ao ver a dispensa e a geladeira fartas, sentir a satisfação de comprar o que seus justos ganhos proporcionam.
Pode ser, também, a festa de formatura dos filhos, os quais nem sonham com as agruras até então sofridas para que pudessem ter acesso a uma educação melhor. Ou as viagens que se tornaram possíveis depois de tanto esforço e horas extras.
São conquistas sofridas demais, por certo. Ao mesmo tempo, são conquistas dignas. E dignidade, não está à venda. São conquistas que proporcionam sentimentos válidos para uma vida inteira. Satisfação, prazer, moral, retidão, e as mais importantes, paz e felicidade.
O ideal seria que os parasitas não existissem. Enquanto se luta contra eles, resta a incomensurável satisfação de saber que, quando alguma vantagem se dá por meio da corrupção, o corrupto jamais poderá sentir a essência da vida como ela é. Bela e justa.
Produzir algo que some ao todo. Pode ser uma parte, peça ou acessório de algo maior, pode ser um serviço, assessoria, consultoria, ou capacitação. A energia que flui do ser humano pode e deve ser bem empregada.
Independente da classe socioeconômica, e por certo com base nos valores filosóficos de propagar o Bem, o indivíduo busca aplicar seus esforços também na construção de um mundo melhor, para si, e para os demais.
Não se trata de utopia ou devaneio. Se existem alguns deslumbrados pelo capital, existem outros dedicados ao voluntariado. E, assim, a experiência do viver pode mesclar as mais diversas histórias, as quais, entrelaçadas, ocasionem conhecimentos a todos e a cada um, diante de suas necessidades.
As diversas nações e suas comunidades subsistem com base nos preceitos acima dispostos. Existem percalços e imprevistos, mas, na maior parte, sobrevivem e até progridem diante do fato constatado de que as avarezas perpetradas ainda não contaminaram a parte maior dos cidadãos, ou seja, da classe trabalhadora – cuja denominação não mais se dirige apenas aos operários da indústria e da construção civil, mas a todos os que se definem juridicamente como empregados. E são muitos, quase todos.
Na medida em que a propagação do saber atravessa fronteiras físicas ou virtuais, a massa silente formada por gente que produz honestamente, ou seja, com muito esforço, ocupando um cargo e exercendo mais cinco funções que não lhe pertencem, e investindo em aprender mais, percebe que algo está errado. Muito empenho, muita determinação, e quando tudo deveria dar certo, não dá.
Observando atentamente, percebem estes cidadãos que existe um parasita. Pior, é um parasita eleito por uma maioria. É o candidato eleito que suga as verbas públicas, as verbas retiradas de cada holerite de cada trabalhador, que deveriam ser destinadas a um país melhor, cada vez melhor. E esse país melhor, não chega, não chega nunca.
Apenas os honestos sabem o que significa o esforço do trabalho e podem usufruir de situações honrosas. Pode ser o momento de entrar no mercado, fazer as compras, e, chegando em casa, ao ver a dispensa e a geladeira fartas, sentir a satisfação de comprar o que seus justos ganhos proporcionam.
Pode ser, também, a festa de formatura dos filhos, os quais nem sonham com as agruras até então sofridas para que pudessem ter acesso a uma educação melhor. Ou as viagens que se tornaram possíveis depois de tanto esforço e horas extras.
São conquistas sofridas demais, por certo. Ao mesmo tempo, são conquistas dignas. E dignidade, não está à venda. São conquistas que proporcionam sentimentos válidos para uma vida inteira. Satisfação, prazer, moral, retidão, e as mais importantes, paz e felicidade.
O ideal seria que os parasitas não existissem. Enquanto se luta contra eles, resta a incomensurável satisfação de saber que, quando alguma vantagem se dá por meio da corrupção, o corrupto jamais poderá sentir a essência da vida como ela é. Bela e justa.
João Antonio Wiegerinck
7 de dezembro de 2011
O LOTEAMENTO DO MINISTÉRIO É UM MENSALÃO QUE MUDOU DE CARA E FICOU MAIS GORDO
O despejo de seis ministros em seis meses, todos por envolvimento em bandalheiras, a descoberta de que Fernando Pimentel é uma reedição de Antonio Palocci e as maracutaias protagonizadas por Mário Negromonte não se limitaram a confirmar que Dilma Rousseff, tutelada por Lula, montou o primeiro escalão mais corrupto da história.
A procissão dos pecadores redimidos pela chefe de governo também escancarou três constatações perturbadoras.
Primeira: os chefões do PT trocaram programas de governo por projetos de enriquecimento pessoal e o monopólio da ética por parcerias cafajestes.
Segunda: aos olhos dos inquilinos do Planalto, a corrupção deixou de ser crime para transformar-se num instrumento político a serviço de quem sonha com a perpetuação no poder. Terceira: o loteamento dos ministérios é a versão moderna e ampliada do mensalão.
Há exatamente um mês, num artigo reproduzido na seção Feira Livre, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diagnosticou com precisão a metamorfose inquietante. Três parágrafos são suficientes para resumir a ópera dos malandros:
“A corrupção e, mais do que ela, o ‘fisiologismo’, o clientelismo tradicional, sempre existiram. Há, entretanto, uma diferença essencial. Além da forma tradicional ─ que continua a existir ─, há uma nova maneira ‘legitimada’ de garantir apoios: a doação quase explícita de ministérios com as ‘porteiras fechadas’ aos partidos sócios do poder. Antes o desvio de recursos roçava o poder, mas não era condição para o seu exercício. Agora os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obterem recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado”.
“No mensalão desviavam-se recursos públicos e de empresas para pagar gastos eleitorais e para obter apoio de alguns políticos. Agora são os partidos que se aninham em ministérios e, mesmo fora das eleições, constroem redes de arrecadação por onde passam recursos públicos que abastecem suas caixas e os bolsos de alguns dirigentes, militantes e cúmplices. Tanto faz que o partido se diga ‘de esquerda’, como o PC do B, ou centrista, como o PMDB, ou de centro-direita, como o PR, ou que epíteto tenham, todos são condôminos do Estado. Há apenas dois lados, o dos condôminos e o dos que estão fora da partilha do saque”.
“Estamos diante de um sistema político que começa a ter a corrupção como esteio, mais do que simplesmente diante de pessoas corruptas. E o sistema reage a essa argumentação dizendo tratar-se de ‘moralismo udenista’, referência às críticas que a UDN fazia aos governos do passado, como se ao povo não interessasse a moral republicana. Fora do partido e do governo nada é ético; já o que se faz dentro do governo para beneficiar o partido encontra justificativa e se torna ético por definição”.
Dias depois, boa parte do diagnóstico de Fernando Henrique foi confirmada pela discurseira de José Dirceu numa reunião da Juventude do PT.
“Precisamos reagir a essa luta moralista contra a corrupção”, berrou o guerrilheiro de festim. “Nesse momento, o que nossos inimigos pretendem, a pretexto de combater a corrupção, é destruir o governo”.
O delírio persecutório ganhou o imediato endosso de Valdemar Pascoal, secretário da entidade, que entregou ao velho companheiro uma camiseta enfeitada por palavras de solidariedade ao chefe da quadrilha do mensalão: “Contra o golpe das elites: inocente”.
Nas semanas seguintes, o restante do diagnóstico foi avalizado pelo bolerão composto em parceria por Carlos Lupi e Dilma Rousseff.
Nesta terça-feira, mais um fora-da-lei entrou em cena para lembrar que as antigas vestais que há nove anos enriquecem no bordel perderam a vergonha de vez. “Vou falar em alto e bom som”, preveniu Delúbio Soares. “Não me arrependo de nada. Parei de passear, de fazer as coisas, mas valeu muito e está valendo”.
Sorrindo, o meliante à espera de julgamento no Supremo informou que está muito feliz “com o avanço do partido nos Estados e municípios”.
Deve estar mais feliz ainda com o prosseguimento do avanço sobre os cofres públicos, promovido por delúbios que continuaram em ação durante o descanso do original.
Dilma promete para janeiro uma “reforma ministerial”. Outro embuste. O que vem aí é a revisão do loteamento ministerial. O velho mensalão não morreu.
Só mudou de cara e ficou mais gordo. Se o Brasil decente não abrir o olho, Delúbio Soares ainda vira ministro.
augusto nunes
A NOVA MINISTRA DO SUPREMO SABATINADA NO SENADO
Celso Arnaldo captura a nova ministra do Supremo durante a sabatina no Senado: Uma Rosa da Rosa é uma Rosa da Rosa
Celso Arnaldo de Araújo
Uma Rosa da Rosa é uma Rosa da Rosa…
─ Política pública de tráfigo de drogas….
Aos 15m49s do vídeo que registra um dos mais constrangedores momentos da história do Senado, a sabatinada Rosa Maria Weber Candiota da Rosa — a juíza trabalhista escolhida pela presidente Dilma para a vaga da ministra Ellen Gracie e que adota o nome de solteira, Rosa Weber, em vez do poético Rosa da Rosa — engole em seco, roda os olhos aflitos pelo papel, tentando decifrar e entender garranchos de seu próprio punho e afinal produz seu entendimento gráfico do que foi ali escrito, nervosamente.
Mas o “tráfigo” de drogas é apenas uma das dificuldades da juíza em julgamento, na Comissão de Constituição e Justiça da casa. Na verdade, toda a resposta da examinada à pergunta do senador Demóstenes Torres sobre a posição do Supremo em relação ao “artigo 44 do projeto de lei 11343”, que trata da progressão da pena para condenados por tráfico de drogas, é típica de quem não tem a mais remota ideia do que está se falando naquele momento – nem do artigo, nem da lei, nem do assunto em si. Em vez de interrogá-la sobre horas extras, FGTS, assédio moral no trabalho, dissídio coletivo, o cruel senador Demóstenes queria saber da indicada ministra do Supremo sua posição sobre tópicos polêmicos e pesados que ocuparam seus futuros colegas nos últimos tempos.
A resposta patética da “candidata” a essa pergunta específica – “sim, eu penso da mesma forma, que há possibilidade, sim, porque na verdade há que examinar as circunstâncias do caso concreto” – poderia ter sido dada por Weslian Roriz, na última campanha ao governo do Distrito Federal.
E todas as suas demais respostas aos questionamentos do senador Demóstenes —estupefata, atônita, perplexa com o desfilar exasperante de temas que lhe são integralmente desconhecidos — são próprias de uma juíza paroquial que nunca sequer se deu ao trabalho de assistir a uma sessão do Supremo na TV Justiça.
Por ingenuidade ou falta de traquejo, ela caiu na armadilha do senador – que disparou sucessivas perguntas “difíceis” durante os 13 minutos iniciais deste vídeo, obrigando-a a rabiscar fragmentos de cada uma delas para dar todas as respostas na sequência, arrasando um desempenho que já seria pífio na ordem natural das coisas.
Um desastre que, segundo colunistas de Brasília, deixou assustadíssimos pelo menos dois ministros do Supremo. Agora, está sacramentado. Rosa Weber é a nova sumidade do Supremo Tribunal Federal.
Rosa Weber foi escolha pessoal de Dilma, a partir de 15 nomes de escol, todos de mulheres, selecionados ou sugeridos por conselheiros e assessores da República.
Para a vaga da ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto, a presidente que saúda em seus discursos “companheiros homens e companheiras mulheres”, “trabalhadores brasileiros e trabalhadoras brasileiras”, fazia questão de uma juíza. Fazia sentido. E Dilma, depois de encontros pessoais com algumas candidatas e sondagens de bastidor, certamente fixou-se na melhor, na mais preparada: Rosa Weber, mesma idade de Dilma, gaúcha.
Como se conclui sem esforço a partir desta pequena parte da sabatina de seis horas que acabou referendando a nova ministra por 19 votos a 3 na domesticada CCJ, o preparo da Dra. Rosa da Rosa para o substrato jurídico exigido na mais alta corte do país está à altura do da madrinha para ser presidente.
Mas Dilma deve estar vibrando com a goleada e, se ouviu um trecho dessas seis horas, exclamando para quem quiser ouvir:
— Rosinha deu um show naquele idiota do Defóclenes.
augusto nunes
Celso Arnaldo de Araújo
Uma Rosa da Rosa é uma Rosa da Rosa…
─ Política pública de tráfigo de drogas….
Aos 15m49s do vídeo que registra um dos mais constrangedores momentos da história do Senado, a sabatinada Rosa Maria Weber Candiota da Rosa — a juíza trabalhista escolhida pela presidente Dilma para a vaga da ministra Ellen Gracie e que adota o nome de solteira, Rosa Weber, em vez do poético Rosa da Rosa — engole em seco, roda os olhos aflitos pelo papel, tentando decifrar e entender garranchos de seu próprio punho e afinal produz seu entendimento gráfico do que foi ali escrito, nervosamente.
Mas o “tráfigo” de drogas é apenas uma das dificuldades da juíza em julgamento, na Comissão de Constituição e Justiça da casa. Na verdade, toda a resposta da examinada à pergunta do senador Demóstenes Torres sobre a posição do Supremo em relação ao “artigo 44 do projeto de lei 11343”, que trata da progressão da pena para condenados por tráfico de drogas, é típica de quem não tem a mais remota ideia do que está se falando naquele momento – nem do artigo, nem da lei, nem do assunto em si. Em vez de interrogá-la sobre horas extras, FGTS, assédio moral no trabalho, dissídio coletivo, o cruel senador Demóstenes queria saber da indicada ministra do Supremo sua posição sobre tópicos polêmicos e pesados que ocuparam seus futuros colegas nos últimos tempos.
A resposta patética da “candidata” a essa pergunta específica – “sim, eu penso da mesma forma, que há possibilidade, sim, porque na verdade há que examinar as circunstâncias do caso concreto” – poderia ter sido dada por Weslian Roriz, na última campanha ao governo do Distrito Federal.
E todas as suas demais respostas aos questionamentos do senador Demóstenes —estupefata, atônita, perplexa com o desfilar exasperante de temas que lhe são integralmente desconhecidos — são próprias de uma juíza paroquial que nunca sequer se deu ao trabalho de assistir a uma sessão do Supremo na TV Justiça.
Por ingenuidade ou falta de traquejo, ela caiu na armadilha do senador – que disparou sucessivas perguntas “difíceis” durante os 13 minutos iniciais deste vídeo, obrigando-a a rabiscar fragmentos de cada uma delas para dar todas as respostas na sequência, arrasando um desempenho que já seria pífio na ordem natural das coisas.
Um desastre que, segundo colunistas de Brasília, deixou assustadíssimos pelo menos dois ministros do Supremo. Agora, está sacramentado. Rosa Weber é a nova sumidade do Supremo Tribunal Federal.
Rosa Weber foi escolha pessoal de Dilma, a partir de 15 nomes de escol, todos de mulheres, selecionados ou sugeridos por conselheiros e assessores da República.
Para a vaga da ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto, a presidente que saúda em seus discursos “companheiros homens e companheiras mulheres”, “trabalhadores brasileiros e trabalhadoras brasileiras”, fazia questão de uma juíza. Fazia sentido. E Dilma, depois de encontros pessoais com algumas candidatas e sondagens de bastidor, certamente fixou-se na melhor, na mais preparada: Rosa Weber, mesma idade de Dilma, gaúcha.
Como se conclui sem esforço a partir desta pequena parte da sabatina de seis horas que acabou referendando a nova ministra por 19 votos a 3 na domesticada CCJ, o preparo da Dra. Rosa da Rosa para o substrato jurídico exigido na mais alta corte do país está à altura do da madrinha para ser presidente.
Mas Dilma deve estar vibrando com a goleada e, se ouviu um trecho dessas seis horas, exclamando para quem quiser ouvir:
— Rosinha deu um show naquele idiota do Defóclenes.
augusto nunes
NENHUM DOS MILITARES QUE ESTIVERAM PRESIDENTES, ACUMULOU BENS E RIQUEZAS
Humberto de Alencar Castelo Branco foi o primeiro presidente do regime militar instaurado pelo Golpe Militar de 1964 Foto: Felipe Varanda/Acervo do IHGB O Marechal Costa e Silva foi o segundo Presidente do regime militar instaurado pelo Golpe Militar de 1964 Foto: Felipe Varanda/Acervo do IHGB Emílio Garrastazu Médici foi Presidente do Brasil de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974 Foto: Felipe Varanda/Carlos Gomes/Acervo do Museu da República.
O general Ernesto Geisel governou o Brasil de 1974 a 1979 Foto: Felipe Varanda/Acervo do Museu da República João Figueiredo foi o último Presidente do Brasil no período da ditadura militar Foto: Felipe Varanda/Acervo do IHGB.
Verdade mais convincente não existe, a de que "TODOS OS PRESIDENTES MILITARES BRASILEIROS MORRERAM POBRES PORQUE FORAM E SÃO HONESTOS".
A Comissão da Verdade criada no Brasil, há pouco tempo, para esclarecer fatos de terrorismo e outros crimes ocorridos durante o período militar, deveria trazer na primeira página do seu documento o seguinte título: "Todos os Presidentes Militares Brasileiros morreram pobres porque foram e são honestos".
Por causa da probidade administrativa dos Presidentes da República, entre 1964 e 1985, aconteceram vários ataques contra as guarnições militares e contra os quartéis praticados por bandidos possuídos pelo espírito de terrorismo, cujos bandidos oriundos de ensinamentos de guerrilha apoiados por países comunistas com o Cuba do ditador Fidel Castro.
Aconteciam assaltos a bancos, instituições várias e roubos de armas como fuzis, por exemplo, terrorismo e mortes de inocentes, tudo praticado sob as orientações da "CARTILHA DO TERROR" de autoria do terrorista Carlos Marighela.
Houve no Brasil fatos inacreditáveis como, por exemplo, promoção de um desertor do exército, de Capitão promovido a Coronel, mesmo depois de constatado o fato de ter esse mesmo desertor, matado a coronhadas um tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O Tenente que estava de serviço e cumprindo a lei, e executando uma missão de garantir a segurança, foi pego pelo desertor Lamarca, torturado e levado para lugar afastado, e exigindo que o tenente falasse onde estavam colegas e armas, levou coronhadas na cabeça até morrer.
Esse ex-capitão Lamarca que desertou, roubou 63 fuzis matou pessoas, por esses crimes, foi promovido pelo presidente Lula a Coronel. Barbaridades assim servem apenas como amostragem de como HÁ INVERSÃO DE VALORES NO BRASIL DE HOJE PÓS REGIME MILITAR, o país que passa por uma democracia doente nos dias de hoje.
O Brasil precisa de uma democracia sadia, e não uma democracia onde é PROIBIDO PROIBIR.
Os ataques praticados por aqueles que queriam colocar no Brasil a Ditadura Comunista, nos anos 60 e 70, dificultaram a transição política desejada pelos Presidentes Militares, que era a de entregar a administração do país aos civis.
A passagem do poder aos civis estava nos planos dos militares para acontecer nos anos imediatos seguintes à contra-revolução de 31 de março de 1964.
Por conta dos atos terroristas praticados pelos esquerdistas da época, que buscavam em Cuba do ditador Fidel Castro os ensinamentos de guerrilha, demoraram 20 anos para a passagem do poder no Brasil aos civis.
Os Militares nunca quiseram e nunca querem o poder central do Brasil.
O que aconteceu em 1963 até 31 de março de 1964, foi um abandono total da administração, o que gerou uma total baderna nacional, e o país, em situação INGOVERNAVEL por causa da baderna, perigava nas mãos dos antipatriotas numa iminente instalação da DITADURA COMUNISTA que seria imposta aos brasileiros sob orientação e apoio de cuba que sofria e sofre nas mão de ditadores da Família Castro.
Assim sendo, lembram, agora, os brasileiros, que devem um gesto de agradecimento aos Militares por estes terem impedido a entrada da DITADURA COMUNISTA no Brasil, pois ingovernável que estava o país, foi governado e salvo pelos Militares o povo brasileiro.
Se não fosse o socorro prestado pelas Forças Armadas Brasileiras em 31 de março de 1964, na véspera da planejada REVOLUÇÃO DA DITADURA COMUNISTA que seria feita pelos terroristas em 1º de abril, e que por isso o ato heróico dos Militares recebeu o nome de: "A CONTRA REVOLUÇÃO", o Brasil seria hoje UMA CUBA TERRÍVEL igual a ditadura cubana, sem liberdade do cidadão e pobreza distribuída, onde a riqueza só fica nas mãos do ditador Castro.
A Comissão da Verdade deveria apurar sim os atos terroristas praticados por aqueles que queriam entregar o Brasil nas mãos dos DITADORES COMUNISTAS, eles mataram, torturaram e roubaram.
Os brasileiros são unânimes em afirmar que querem sim a apuração dos nomes daqueles que assaltaram bancos, assaltaram quartéis, roubaram, mataram, e que queriam entregar o Brasil aos ditadores.
AOS HEROIS MILITARES BRASILEIROS, PARABÉNS OEFERECIDOS PELAS PESSOAS HONESTAS QUE HABITAM EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO, E QUE SÃO CONTRA A DITADURA COMUNISTA E CONTRA O NAZISMO E CONTRA A DITADURA SOCIALISTA E POR UMA DEMOCRACIA SADIA.
Parabéns aos Militares Brasileiros
perdro da veiga
O general Ernesto Geisel governou o Brasil de 1974 a 1979 Foto: Felipe Varanda/Acervo do Museu da República João Figueiredo foi o último Presidente do Brasil no período da ditadura militar Foto: Felipe Varanda/Acervo do IHGB.
Verdade mais convincente não existe, a de que "TODOS OS PRESIDENTES MILITARES BRASILEIROS MORRERAM POBRES PORQUE FORAM E SÃO HONESTOS".
A Comissão da Verdade criada no Brasil, há pouco tempo, para esclarecer fatos de terrorismo e outros crimes ocorridos durante o período militar, deveria trazer na primeira página do seu documento o seguinte título: "Todos os Presidentes Militares Brasileiros morreram pobres porque foram e são honestos".
Por causa da probidade administrativa dos Presidentes da República, entre 1964 e 1985, aconteceram vários ataques contra as guarnições militares e contra os quartéis praticados por bandidos possuídos pelo espírito de terrorismo, cujos bandidos oriundos de ensinamentos de guerrilha apoiados por países comunistas com o Cuba do ditador Fidel Castro.
Aconteciam assaltos a bancos, instituições várias e roubos de armas como fuzis, por exemplo, terrorismo e mortes de inocentes, tudo praticado sob as orientações da "CARTILHA DO TERROR" de autoria do terrorista Carlos Marighela.
Houve no Brasil fatos inacreditáveis como, por exemplo, promoção de um desertor do exército, de Capitão promovido a Coronel, mesmo depois de constatado o fato de ter esse mesmo desertor, matado a coronhadas um tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O Tenente que estava de serviço e cumprindo a lei, e executando uma missão de garantir a segurança, foi pego pelo desertor Lamarca, torturado e levado para lugar afastado, e exigindo que o tenente falasse onde estavam colegas e armas, levou coronhadas na cabeça até morrer.
Esse ex-capitão Lamarca que desertou, roubou 63 fuzis matou pessoas, por esses crimes, foi promovido pelo presidente Lula a Coronel. Barbaridades assim servem apenas como amostragem de como HÁ INVERSÃO DE VALORES NO BRASIL DE HOJE PÓS REGIME MILITAR, o país que passa por uma democracia doente nos dias de hoje.
O Brasil precisa de uma democracia sadia, e não uma democracia onde é PROIBIDO PROIBIR.
Os ataques praticados por aqueles que queriam colocar no Brasil a Ditadura Comunista, nos anos 60 e 70, dificultaram a transição política desejada pelos Presidentes Militares, que era a de entregar a administração do país aos civis.
A passagem do poder aos civis estava nos planos dos militares para acontecer nos anos imediatos seguintes à contra-revolução de 31 de março de 1964.
Por conta dos atos terroristas praticados pelos esquerdistas da época, que buscavam em Cuba do ditador Fidel Castro os ensinamentos de guerrilha, demoraram 20 anos para a passagem do poder no Brasil aos civis.
Os Militares nunca quiseram e nunca querem o poder central do Brasil.
O que aconteceu em 1963 até 31 de março de 1964, foi um abandono total da administração, o que gerou uma total baderna nacional, e o país, em situação INGOVERNAVEL por causa da baderna, perigava nas mãos dos antipatriotas numa iminente instalação da DITADURA COMUNISTA que seria imposta aos brasileiros sob orientação e apoio de cuba que sofria e sofre nas mão de ditadores da Família Castro.
Assim sendo, lembram, agora, os brasileiros, que devem um gesto de agradecimento aos Militares por estes terem impedido a entrada da DITADURA COMUNISTA no Brasil, pois ingovernável que estava o país, foi governado e salvo pelos Militares o povo brasileiro.
Se não fosse o socorro prestado pelas Forças Armadas Brasileiras em 31 de março de 1964, na véspera da planejada REVOLUÇÃO DA DITADURA COMUNISTA que seria feita pelos terroristas em 1º de abril, e que por isso o ato heróico dos Militares recebeu o nome de: "A CONTRA REVOLUÇÃO", o Brasil seria hoje UMA CUBA TERRÍVEL igual a ditadura cubana, sem liberdade do cidadão e pobreza distribuída, onde a riqueza só fica nas mãos do ditador Castro.
A Comissão da Verdade deveria apurar sim os atos terroristas praticados por aqueles que queriam entregar o Brasil nas mãos dos DITADORES COMUNISTAS, eles mataram, torturaram e roubaram.
Os brasileiros são unânimes em afirmar que querem sim a apuração dos nomes daqueles que assaltaram bancos, assaltaram quartéis, roubaram, mataram, e que queriam entregar o Brasil aos ditadores.
AOS HEROIS MILITARES BRASILEIROS, PARABÉNS OEFERECIDOS PELAS PESSOAS HONESTAS QUE HABITAM EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO, E QUE SÃO CONTRA A DITADURA COMUNISTA E CONTRA O NAZISMO E CONTRA A DITADURA SOCIALISTA E POR UMA DEMOCRACIA SADIA.
Parabéns aos Militares Brasileiros
perdro da veiga
COMO FABRICAR UM VÍRUS MORTAL
Devem ser publicadas as assustadoras experiências que vêm sendo feitas por alguns cientistas?
Para a ciência existe uma regra não-dita de sempre publicar seus resultados primeiro e se preocupar com as consequências depois. Mais conhecimento é sempre bom, certo? A informação quer ser livre.
Mas e se o que você quer publicar é algo realmente assustador?
O tipo de assustador que envolve a morte de milhões de pessoas.
Essa não é uma pergunta retórica, graças a alguns experimentos que já estão em preparação para serem publicados. Vírus do tipo influenza H5N1 – também conhecido como gripe aviária – são matadores eficientes que têm dizimado criações de aves e cerca de 600 desafortunados que entraram em contato próximo com as aves. Mas no Centro Médico Erasmus em Rotterdam, na Holanda, o virologista Ron Fouchier conseguiu criar uma gripe aviária que, diferente dos outros tipos de H5N1, se espalha facilmente entre doninhas – o que é considerado um modelo confiável para determinar a transmissibilidade em seres humanos. E mais do que isso, sua descoberta, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde, envolve métodos de tecnologia relativamente simples.
Já se assustou? Você tem bons motivos. Na edição de 2 de dezembro da revista Science, Fouchier admite que sua criação “é provavelmente um dos vírus mais perigosos que você pode criar”, enquanto Paul Keim, um cientista que trabalha com antrax, acrescenta, “Eu não consigo pensar em outro organismo patogênico mais assustador do que esse.”
Agora Fouchier espera publicar os resultados de experimentos que muitos cientistas acreditam que nunca deveriam ter sequer sido feitos. Esse tipo de pesquisa é eufemisticamente conhecida como “de dupla utilização”, o que significa que pode ser usada para o bem ou para o mal. “Se eu fosse um editor e eu recebesse um artigo que explicasse como construir uma arma biológica, eu nunca o publicaria, mas isso seria devido a meu julgamento pessoal, e não a nenhuma restrição do governo”, disse o especialista em bioterrorismo e professor da Universidade de Harvard Matt Meselson.
Yoshihiro Kawaoka, virologista da Universidade de Wisconsin, cujo laboratório também já publicou métodos para reconstituir um vírus patogênico a partir de sua sequência de DNA, não respondeu à Science, mas quando eu falei com ele, em 2002, ele manteve firmemente que informações de dupla utilização deveriam ser publicadas. À época ele argumentou que receitas para armas nucleares podem ser encontradas até mesmo online, e que se começarmos a censurar resultados potencialmente perigosos, então devíamos também banir facas, armas e até aviões – a arma escolhida pelos terroristas em setembro de 2001.
Fontes:Mother Jones - How to make a deadly pandemic virus
Para a ciência existe uma regra não-dita de sempre publicar seus resultados primeiro e se preocupar com as consequências depois. Mais conhecimento é sempre bom, certo? A informação quer ser livre.
Mas e se o que você quer publicar é algo realmente assustador?
O tipo de assustador que envolve a morte de milhões de pessoas.
Essa não é uma pergunta retórica, graças a alguns experimentos que já estão em preparação para serem publicados. Vírus do tipo influenza H5N1 – também conhecido como gripe aviária – são matadores eficientes que têm dizimado criações de aves e cerca de 600 desafortunados que entraram em contato próximo com as aves. Mas no Centro Médico Erasmus em Rotterdam, na Holanda, o virologista Ron Fouchier conseguiu criar uma gripe aviária que, diferente dos outros tipos de H5N1, se espalha facilmente entre doninhas – o que é considerado um modelo confiável para determinar a transmissibilidade em seres humanos. E mais do que isso, sua descoberta, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde, envolve métodos de tecnologia relativamente simples.
Já se assustou? Você tem bons motivos. Na edição de 2 de dezembro da revista Science, Fouchier admite que sua criação “é provavelmente um dos vírus mais perigosos que você pode criar”, enquanto Paul Keim, um cientista que trabalha com antrax, acrescenta, “Eu não consigo pensar em outro organismo patogênico mais assustador do que esse.”
Agora Fouchier espera publicar os resultados de experimentos que muitos cientistas acreditam que nunca deveriam ter sequer sido feitos. Esse tipo de pesquisa é eufemisticamente conhecida como “de dupla utilização”, o que significa que pode ser usada para o bem ou para o mal. “Se eu fosse um editor e eu recebesse um artigo que explicasse como construir uma arma biológica, eu nunca o publicaria, mas isso seria devido a meu julgamento pessoal, e não a nenhuma restrição do governo”, disse o especialista em bioterrorismo e professor da Universidade de Harvard Matt Meselson.
Yoshihiro Kawaoka, virologista da Universidade de Wisconsin, cujo laboratório também já publicou métodos para reconstituir um vírus patogênico a partir de sua sequência de DNA, não respondeu à Science, mas quando eu falei com ele, em 2002, ele manteve firmemente que informações de dupla utilização deveriam ser publicadas. À época ele argumentou que receitas para armas nucleares podem ser encontradas até mesmo online, e que se começarmos a censurar resultados potencialmente perigosos, então devíamos também banir facas, armas e até aviões – a arma escolhida pelos terroristas em setembro de 2001.
Fontes:Mother Jones - How to make a deadly pandemic virus
WIKILEAKS: GOVERNOS FAZEM ESPIONAGEM EM MASSA DE CELULARES E COMPUTADORES
O site Wikileaks divulgou nesta quinta-feira (1) um sistema de espionagem em massa realizado por governos de diversos países em telefones celulares, computadores e também nos perfis de redes sociais de seus cidadãos. A prática, diz o documento, é adotada por ao menos 25 nações (entre elas o Brasil) por intermédio de 160 empresas de inteligência.
“Na prática, essa indústria [de espionagem] não é regulamentada. Agências de inteligências, forças militares e autoridades policiais podem, de forma silenciosa, em massa e secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem a ajuda ou conhecimento de empresas de telecomunicações. A localização física do usuário pode ser traçada se ele tiver um telefone celular, mesmo que o aparelho esteja em stand by”, afirma o documento do Wikileaks.
Esse vazamento foi chamado de projeto Spy Files (arquivos espiões) e, segundo o Wikileaks, mais informações serão publicadas sobre esse tipo de espionagem ainda nesta semana e também no próximo ano. O projeto fala ainda sobre a existência de muitas empresas que vendem equipamentos de espionagem em massa para agências de inteligência.
“Nos últimos dez anos, sistemas para espionagem indiscriminada em massa tornaram-se a regra. Empresas de inteligência como a VasTech vendem secretamente equipamentos que registram de forma permanente chamadas telefônicas de nações inteiras. Outras gravam a localização de cada telefone celular em uma cidade (...). Sistemas para infectar cada usuário do Facebook ou de smartphone de um grupo inteiro de pessoas estão no mercado de inteligência”, diz o documento do Wikileaks.
fonte UOL
“Na prática, essa indústria [de espionagem] não é regulamentada. Agências de inteligências, forças militares e autoridades policiais podem, de forma silenciosa, em massa e secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem a ajuda ou conhecimento de empresas de telecomunicações. A localização física do usuário pode ser traçada se ele tiver um telefone celular, mesmo que o aparelho esteja em stand by”, afirma o documento do Wikileaks.
Esse vazamento foi chamado de projeto Spy Files (arquivos espiões) e, segundo o Wikileaks, mais informações serão publicadas sobre esse tipo de espionagem ainda nesta semana e também no próximo ano. O projeto fala ainda sobre a existência de muitas empresas que vendem equipamentos de espionagem em massa para agências de inteligência.
“Nos últimos dez anos, sistemas para espionagem indiscriminada em massa tornaram-se a regra. Empresas de inteligência como a VasTech vendem secretamente equipamentos que registram de forma permanente chamadas telefônicas de nações inteiras. Outras gravam a localização de cada telefone celular em uma cidade (...). Sistemas para infectar cada usuário do Facebook ou de smartphone de um grupo inteiro de pessoas estão no mercado de inteligência”, diz o documento do Wikileaks.
fonte UOL
A CHANCHADA
No DF, a chanchada se junta à roubalheira! Quem vai ter a coragem de propor o certo: O FIM DA AUTONOMIA DO DF, UM ERRO HISTÓRICO???
Faz tempo que a sede do governo do Distrito Federal é um caso de Polícia. Na gestão petista, continua a ser, mas ganhou ares de chanchada. Ontem, um episódio estranhíssimo se deu. Leiam o que informa a Folha. Volto depois.
Por Felipe Coutinho:
O policial militar João Dias Ferreira, que apontou um suposto esquema de desvio de dinheiro público no Ministério do Esporte, foi pego ontem com R$ 159 mil na sede do governo Agnelo Queiroz (PT), ex-chefe da pasta.
Segundo o advogado de Ferreira, ele recebeu “inúmeras” propostas de pessoas ligadas a Agnelo e, anteontem, decidiu aceitar para poder filmar a entrega do dinheiro. De acordo com o advogado André Cardoso, o pagamento seria um “cala-boca” para que o policial não falasse das irregularidades no Ministério do Esporte e os desdobramentos do caso.
“Ele resolveu então ir devolver o dinheiro e foi na secretaria de Paulo Tadeu [Governo], que é quem ele entende que foi a origem do dinheiro”, afirmou o advogado.
O policial foi preso em flagrante ontem no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, após agredir uma assessora de Paulo Tadeu - secretário e aliado de Agnelo.
O dinheiro jogado na mesa de servidoras da secretaria durante a confusão está sendo analisado pela polícia, que também vai investigar a origem dos R$ 159 mil. Segundo a assessoria do governador Agnelo Queiroz a motivação de Ferreira é “escusa e e despropositada”.
“O secretário de Governo, Paulo Tadeu, não se encontrava no palácio durante o episódio. A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao prédio”.
O policial foi solto após pagar fiança de R$ 2.000, por agressão e injúria com afirmações racistas. Segundo seu advogado, ele filmou a entrega do dinheiro. Ferreira é dono de duas ONGS que desviaram mais de R$ 3 milhões do Esporte durante as gestões de Agnelo e Orlando Silva - que caiu após as acusações.
Comento
Lembrem-se de que, até outro dia, Agnelo e João Dias, que o poupou de acusações, eram aliados. Parece que a coisa desandou.
Querem saber? A autonomia administrativa e política do Distrito Federal foi uma das grandes tragédias que aconteceram naquela região e no país. Já sei que vêm muitos protestos, mas esse é o fato.
Pior: não vislumbro solução. De tal sorte o aparelho público está contaminado pela corrupção, que o ruim, como se vê, só pode ser sucedido pelo pior. Quem, com coragem o bastante para pôr o dedo na ferida, vai propor o fim da autonomia do DF?
Estou pronto par ouvir o alarido! Fazer o quê? Depois de Agnelo, alguém tem alguma outra “boa idéia”?
Por Reinaldo Azevedo
Faz tempo que a sede do governo do Distrito Federal é um caso de Polícia. Na gestão petista, continua a ser, mas ganhou ares de chanchada. Ontem, um episódio estranhíssimo se deu. Leiam o que informa a Folha. Volto depois.
Por Felipe Coutinho:
O policial militar João Dias Ferreira, que apontou um suposto esquema de desvio de dinheiro público no Ministério do Esporte, foi pego ontem com R$ 159 mil na sede do governo Agnelo Queiroz (PT), ex-chefe da pasta.
Segundo o advogado de Ferreira, ele recebeu “inúmeras” propostas de pessoas ligadas a Agnelo e, anteontem, decidiu aceitar para poder filmar a entrega do dinheiro. De acordo com o advogado André Cardoso, o pagamento seria um “cala-boca” para que o policial não falasse das irregularidades no Ministério do Esporte e os desdobramentos do caso.
“Ele resolveu então ir devolver o dinheiro e foi na secretaria de Paulo Tadeu [Governo], que é quem ele entende que foi a origem do dinheiro”, afirmou o advogado.
O policial foi preso em flagrante ontem no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, após agredir uma assessora de Paulo Tadeu - secretário e aliado de Agnelo.
O dinheiro jogado na mesa de servidoras da secretaria durante a confusão está sendo analisado pela polícia, que também vai investigar a origem dos R$ 159 mil. Segundo a assessoria do governador Agnelo Queiroz a motivação de Ferreira é “escusa e e despropositada”.
“O secretário de Governo, Paulo Tadeu, não se encontrava no palácio durante o episódio. A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao prédio”.
O policial foi solto após pagar fiança de R$ 2.000, por agressão e injúria com afirmações racistas. Segundo seu advogado, ele filmou a entrega do dinheiro. Ferreira é dono de duas ONGS que desviaram mais de R$ 3 milhões do Esporte durante as gestões de Agnelo e Orlando Silva - que caiu após as acusações.
Comento
Lembrem-se de que, até outro dia, Agnelo e João Dias, que o poupou de acusações, eram aliados. Parece que a coisa desandou.
Querem saber? A autonomia administrativa e política do Distrito Federal foi uma das grandes tragédias que aconteceram naquela região e no país. Já sei que vêm muitos protestos, mas esse é o fato.
Pior: não vislumbro solução. De tal sorte o aparelho público está contaminado pela corrupção, que o ruim, como se vê, só pode ser sucedido pelo pior. Quem, com coragem o bastante para pôr o dedo na ferida, vai propor o fim da autonomia do DF?
Estou pronto par ouvir o alarido! Fazer o quê? Depois de Agnelo, alguém tem alguma outra “boa idéia”?
Por Reinaldo Azevedo
AS HOMENAGENS PÓSTUMAS A CARLOS MARIGHELLA
Juro que eu gostaria de entender a lógica do discurso que enaltece a figura do terrorista, mas tenho uma dificuldade enorme.
Acontece, porém, nesse nosso Brasil, que tais homenagens são o prato do dia e a sobremesa dos que, conhecendo fatos históricos que escapam ao conhecimento geral, confabulam e elegem Marighella como o mártir de uma sacrossanta guerra, com o sacrifício da própria vida pela democracia, contra uma cruel ditadura, uma tirania que subjugava toda uma sociedade.
Confesso minha ignorância, pois nada li ou ouvi a respeito do tal heroísmo praticado por ele, e nem de tal "combate para derrubar o reino do terror", senão algumas histórias tenebrosas de assassinatos praticados por ele e pelo seu grupo, com requintes de crueldade, em guerrilhas urbanas e emboscadas. Verdades que se confirmam com os fatos narrados por testemunhas. Acredite quem quiser, pois a história já está contada...
m.americo
A FILA COMEÇOU A ANDAR, MAS TEM MAIS DOIS CHEGANDO. SERÁ QUE JÁ ACABOU?
Pimentel vai se enrolando…
Ele diz ter recebido dinheiro de firma de bebidas, mas donos negam… Dilma deveria poupar o tempo dela e nosso e demitir logo!
Por Thiago Herdy, Fabio Fabrini, Letícia Lins e Cassio Bruno, no Globo:
O hoje ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), recebeu, em 2009, R$ 130 mil da ETA Bebidas do Nordeste, empresa que produz o refresco de guaraná Guaraeta em Paulista, na Região Metropolitana de Recife. Segundo Pimentel, sua empresa P-21 Consultoria e Projetos Ltda, de Belo Horizonte, teria sido contratada para “elaborar um estudo de mercado para a empresa” pernambucana. Porém, os sócios da empresa de bebidas e o seu administrador na época negam terem contratado o serviço.
Em entrevistas ao GLOBO no fim de semana e na última segunda-feira, Pimentel mencionou três clientes de sua empresa - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Convap e QA Consulting - e omitiu a ETA Bebidas, na hora de somar os valores que recebeu até o fim de 2010. Os pagamentos da ETA a Pimentel foram feitos em duas parcelas, o primeiro de R$ 70 mil, em maio de 2009, e o segundo de R$ 60 mil, em julho do mesmo ano. Pimentel montou a consultoria logo depois de deixar a prefeitura, em 2009, e se desligou antes de virar ministro do governo Dilma.
“Ih, rapaz, esse negócio é muito estranho. É valor muito alto para o trabalho que a gente tinha. Tem alguma escusa, tentaram esconder alguma coisa”, disse Roberto Ribeiro Dias, que participou do quadro societário da ETA até 2010.
Aparentemente o plano de negócios que o ministro informa ter desenvolvido não foi bem sucedido: desde então, as atividades da empresa foram diminuindo, até que a ETA fosse vendida ao pernambucano Ricardo Pontes, no início deste ano. O slogan da empresa, no Nordeste, é “Guareta, naturalmente porreta!”. Hoje a ETA funciona num galpão numa rua discreta e sem saída, no município de Paulista, região Metropolitana de Recife, e está inoperante.
” Esses valores (pagos a Pimentel) não são compatíveis para o nosso negócio. O que a gente fazia de vez em quando era contrato de R$ 10 mil, R$ 15 mil para meninas fazerem propaganda em jogo do Sport com o Santa Cruz. A gente não tinha condições de fazer nada muito diferente disso”, diz Ribeiro Dias.
Firma atuava só no Nordeste, diz sócio
O GLOBO localizou nesta quarta-feira outro sócio de Dias na empresa de bebidas, Eduardo Luis Bueno, que disse desconhecer a prestação dos serviços de consultoria. “P-21? Fernando Pimentel?”, perguntou, querendo saber o valor que teria sido pago para a empresa do ministro. Ao ser informado que foram R$ 130 mil, Bueno respondeu: “Difícil”.
Bueno afirmou que a empresa funciona apenas no Nordeste e que levantaria informações sobre o assunto. Durante a tarde, novos contatos foram feitos com o empresário no escritório de sua outra empresa, a Unaprosil (que atua com produtos químicos), em São Paulo. Funcionários informaram que ele não estava no local e que não seria mais possível falar com ele.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
08/12/2011
O MAL ESSENCIAL
Dias atrás a presidente Dilma Rousseff aceitou a demissão do sexto ministro acusado de corrupção, irregularidades administrativas, malfeitos, o nome que se queira dar. A terminologia é de menos, importantes são os fatos.
O primeiro ano de governo nem acabou e um em cada seis ministros já caiu em consequência de acusações relacionadas ao mau uso do dinheiro público. Deve ser um recorde mundial.
A primeira constatação é a do comprometimento do governo anterior, pois quase todos os demitidos sob suspeita saíram da cota dos herdados. Nesse sentido, é razoável considerar que a própria presidente foi fraca e aceitou do mentor um pacote estragado, por não ter força para resistir à pressão continuísta. Num esforço de leitura benigna, ela estaria agora fazendo a “faxina” na casa que herdou.
Os fatos, no entanto, são soberanos. A presidente não pode alegar surpresa diante do pacote recebido, pois ela própria compunha o núcleo do governo que sucedeu.
Foi ministra durante todo o tempo, boa parte dele na posição estratégica de chefe da Casa Civil. Na prática, governou o país quando o então presidente passou a cuidar exclusivamente da sucessão. Não há como, portanto, alegar desconhecimento ou surpresa. Ela era parte importante do jogo.
Há por certo a versão fantasiosa de que os caídos em desgraça são vítimas de tramoias da imprensa. É o autoritarismo seminal do PT em ação. Para a presidente, essa versão só é boa na aparência. Será ela tão fraca que não saiba distinguir fato de conspiração?
Caso as suspeitas se confirmem, e a própria Controladoria Geral da União se mostra abismada em certos casos, duas hipóteses se abrem, ambas negativas: ou Dilma ignorava tudo mesmo, evidenciando alheamento da realidade, o sabia das coisas, mas se mostrava disposta a conviver com o triste cenário para manter o apoio dos partidos que a levaram ao Palácio do Planalto.
Não há, no plano dos fatos, como fazer desse limão uma limonada. O governo Dilma vai encerrando seu primeiro ano, seus primeiros 25%, sem estabelecer uma marca. Uma solenidade aqui, um programa prometido ali, um factóide acolá, mas nada de substancial, a não ser a tal faxina, metáfora que, bem pensado, é incômoda, porque remete, necessariamente, à sujeira.
Ora, trata-se uma evidência de mau, não de bom governo, especialmente quando a governante é obrigada a ir a reboque das revelações quase diárias de atos ruins na administração. Trata-se de um governo refém da disposição dos jornalistas para investigar. Vive-se aquele clima de “basta procurar para achar”.
- Onde está a raiz do mal?
No loteamento da máquina, na transformação do governo em uma federação desconexa de feudos entregues a partidos, grupos e personalidades, ocupando cada qual o seu pedaço para obter vantagens pecuniárias. Em troca, garantem à presidente apoio político. Cabe, a propósito, fazer uma indagação:
- apoio político pra quê? Qual é a agenda de Dilma?
Esse é um modelo que a presidente copiou do antecessor e mentor, que, por sua vez, o adotou a fim de resistir às dificuldades políticas decorrentes das graves revelações sobre o estado moral da administração.
Estamos diante de um mal estrutural, não circunstancial. Existe esperança de que a presidente vá romper com a lógica do condomínio que a elegeu e a sustenta. Não é plausível.
Basta olhar para o maciço apoio parlamentar e a divisão dos feudos partidários, inclusive nas grandes empresas públicas e nas agências reguladoras, e se notará que tudo segue como sempre. O petismo é um sistema sem espaço para muita criatividade pessoal.
Será mesmo que governabilidade e patrimonialismo exacerbado têm sempre de andar de mãos dadas? Trata-se, creiam os leitores, de falso dilema, porém confortável para os que estão do poder. É possível, sim, montar um governo de coalizão, com maioria no Legislativo, sem permitir a drenagem setorizada dos cofres públicos pelos malfeitores.
Todos os partidos contam com pessoas honestas e competentes e reúnem parlamentares realmente preocupados com o país e com suas bases eleitorais, ansiosos por levar às regiões que representam investimentos, empregos e benefícios sociais, o que é não só é legítimo como desejável.
Os governos dispõem de mecanismos legais e éticos para atender às demandas políticas sem se desfigurar e se transformar numa máquina de produzir escândalos.
Basta compreender que não é o poder que corrompe os indivíduos, mas que são estes que corrompem o poder. Basta que o exemplo venha de cima.
O país, aliás, cobra o fim dos erros, dos crimes e da impunidade, muitas vezes adornados pelo deboche de quem acredita estar fora do alcance da lei.
Basta andar nas ruas, conversar com as pessoas, dando um pouco menos de crédito aos áulicos, e se notará a imensa demanda social pela ética na vida pública. Quem precisa ganhar a vida honestamente não se conforma com o deprimente espetáculo, mesmo quando este é tratado como “natural”, como algo inerente ao processo político.
As últimas décadas assistiram à crescente preocupação com o combate à injustiça social. Embora lentamente, com algum resultado, vamos combatendo a péssima distribuição de renda, marca registrada do país.
Mas há uma forma de injustiça social igualmente perversa: é a que separa o cidadão comum dos governantes e define padrões distintos de conduta moral.
Se é preciso continuar com o esforço para reduzir a grande distância entre pobres e ricos, é indispensável também eliminar este outro traço terrível da nossa formação: a existência de duas morais, de duas éticas, de dois códigos de conduta distintos — o das pessoas comuns e o dos poderosos, que adquirem o direito de fazer qualquer coisa.
O PT se formou um dia proclamando a luta contra essa desigualdade que infelicita o Brasil. Hoje vemos algumas de suas estrelas a declarar que Fulano de Tal “não é um homem comum” ou que a palavra de uma “autoridade”, contra a evidência dos fatos, “vale como prova”.
É nesse ambiente que prospera a aposta na impunidade e, pois, o crime reiterado contra os cofres públicos.
josé serra
Estadão, 08/12/2011.
MANSÃO DO NICOLAU, O LALAU: UM SONHO POSSÍVEL NUM PAÍS DECENTE
Um presídio exclusivo para procuradores e juízes corruptos.
O procurador do Mato Grosso do Sul que está propondo uma prisão para políticos corruptos deveria, por princípio de isonomia, propor um a construção de um presídio para membros do Judiciário condenados pelo mesmo crime. O nome popular deste presídio poderia ser Mansão do Nicolau.
Aliás, se o Judiciário trabalhasse mais e fosse mais competente não haveria tanto corrupto solto por aí, a começar pelos mensaleiros do Zé Dirceu.
Imagine uma prisão destinada só para corruptos. Eles teriam suas fotos expostas permanentemente num mural, na entrada do presídio, e receberiam aulas de ética, moralidade e honestidade.
Parece exercício de ficção, mas o procurador da República Ramiro Rockenbach, do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul, propôs ontem ação civil pública que pede a criação do primeiro presídio federal só para corruptos do Brasil, exatamente nesses moldes.
No texto da ação, o procurador diz que o país ocupa apenas a 73ª posição no ranking de nações menos corruptas, segundo pesquisa com 182 países feita pela organização Transparência Internacional neste ano.
Rockenbach diz ainda que, hoje, 1.400 pessoas cumprem pena por delitos relacionados à corrupção no país. "Se todos os corruptos do Brasil fossem postos na cadeia, precisaria construir pelo menos um [presídio] por Estado", afirma o procurador.
Segundo Rockenbach, o presídio teria caráter "simbólico", para que os políticos entendam "que a Justiça não está de brincadeira". "E não é só ficar lá por dois, três dias. Ele pode ter sua foto eternizada [em galeria dos presos condenados] como um corrupto desta nação. Para aprender que o dinheiro do povo não é para ficar fazendo esse tipo de safadeza."
A ação civil pública, protocolada ontem na Justiça Federal de MS, menciona escândalos como o mensalão, as denúncias contra o ex-governador do DF José Roberto Arruda (sem partido) e a recente queda de seis ministros da presidente Dilma Rousseff.
O valor proposto para a obra, que seria erguida em MS, é de R$ 12 milhões. O Ministério da Justiça ainda não foi notificado sobre a ação.
O órgão informou que o quinto presídio federal, a ser construído no ano que vem em Brasília, terá uma ala apenas para autoridades.
(Folha Poder)
O procurador do Mato Grosso do Sul que está propondo uma prisão para políticos corruptos deveria, por princípio de isonomia, propor um a construção de um presídio para membros do Judiciário condenados pelo mesmo crime. O nome popular deste presídio poderia ser Mansão do Nicolau.
Aliás, se o Judiciário trabalhasse mais e fosse mais competente não haveria tanto corrupto solto por aí, a começar pelos mensaleiros do Zé Dirceu.
Imagine uma prisão destinada só para corruptos. Eles teriam suas fotos expostas permanentemente num mural, na entrada do presídio, e receberiam aulas de ética, moralidade e honestidade.
Parece exercício de ficção, mas o procurador da República Ramiro Rockenbach, do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul, propôs ontem ação civil pública que pede a criação do primeiro presídio federal só para corruptos do Brasil, exatamente nesses moldes.
No texto da ação, o procurador diz que o país ocupa apenas a 73ª posição no ranking de nações menos corruptas, segundo pesquisa com 182 países feita pela organização Transparência Internacional neste ano.
Rockenbach diz ainda que, hoje, 1.400 pessoas cumprem pena por delitos relacionados à corrupção no país. "Se todos os corruptos do Brasil fossem postos na cadeia, precisaria construir pelo menos um [presídio] por Estado", afirma o procurador.
Segundo Rockenbach, o presídio teria caráter "simbólico", para que os políticos entendam "que a Justiça não está de brincadeira". "E não é só ficar lá por dois, três dias. Ele pode ter sua foto eternizada [em galeria dos presos condenados] como um corrupto desta nação. Para aprender que o dinheiro do povo não é para ficar fazendo esse tipo de safadeza."
A ação civil pública, protocolada ontem na Justiça Federal de MS, menciona escândalos como o mensalão, as denúncias contra o ex-governador do DF José Roberto Arruda (sem partido) e a recente queda de seis ministros da presidente Dilma Rousseff.
O valor proposto para a obra, que seria erguida em MS, é de R$ 12 milhões. O Ministério da Justiça ainda não foi notificado sobre a ação.
O órgão informou que o quinto presídio federal, a ser construído no ano que vem em Brasília, terá uma ala apenas para autoridades.
(Folha Poder)
JOSÉ ELI DA VEIGA, O USPIANO IMBECIL...
O Brasil possui 5,2 milhões de propriedades rurais, gera um terço emprego e emprega dezenas de milhões de brasileiro. Mais de 4 milhões de propriedades possuem menos até quatro módulos rurais, que podem chegar até 400 hectares, pois a sua medida muda de região para região. Aí vem este imbecil chamado José Eli da Veiga e repete a mesma bobagem, quando se manifesta sobre o Código Florestal:
Havia uma demanda para que se desse um tratamento especial à agricultura familiar. No entanto, estenderam para todos que têm propriedade até quatro módulos fiscais. Grande parte é de chácaras de famílias urbanas, onde parlamentares, por exemplo, passam fim de semana.
É com esta gentalha despreparada, mal intencionada e burra que a agropecuária, que sustenta literalmente a economia brasileira, tem que discutir, pois eles encontram eco em uma imprensa, via de regra, maldosa, despreparada e desinformada.
coroneLeaks
Havia uma demanda para que se desse um tratamento especial à agricultura familiar. No entanto, estenderam para todos que têm propriedade até quatro módulos fiscais. Grande parte é de chácaras de famílias urbanas, onde parlamentares, por exemplo, passam fim de semana.
É com esta gentalha despreparada, mal intencionada e burra que a agropecuária, que sustenta literalmente a economia brasileira, tem que discutir, pois eles encontram eco em uma imprensa, via de regra, maldosa, despreparada e desinformada.
coroneLeaks
SENADORA KÁTIA ABREU E O CÓDIGO FLORESTAL
Kátia Abreu sobre Marina Silva: "é impossível o diálogo com uma pessoa como ela".
A seguir, os principais trechos da entrevista da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) ao Valor Econômico:
Valor: A senhora está satisfeita com o texto aprovado pelo Senado?
Kátia Abreu: Estou feliz com o marco que estamos vivendo, é uma quebra de paradigma muito importante para o país. Sofremos por mais de 15 anos nas mãos de uma ditadura feita por uma minoria do Ministério do Meio Ambiente, do Conama e do Ibama. Os agricultores não tinham voz, eram voto vencido e suas palavras eram motivo de deboche. Meu sentimento de alegria não se deve à ideia de ganhar uma votação no Senado. Acredito que foi feito o que precisava ser feito. Tivemos a sorte de os parlamentares estarem antenados com o assunto, todos quiseram participar.
Valor: Como avalia a reação internacional, principalmente das ONGs ambientalistas, em relação ao texto?
Kátia: A verdade é que acabaram os dias em que só ambientalistas e ONGs internacionais comandavam esse assunto como uma procissão. Ninguém mais vai tratar de meio ambiente no Brasil como um dogma ou religião. E sei que isso deve ser desesperador para essas pessoas, afinal foram muitos anos de comando absoluto. Agora estamos saindo da verdade absoluta e partindo para um debate democrático.
Valor: Houve mudança na postura do Ministério do Meio Ambiente?
Kátia: Eu tenho que reconhecer que, embora a ministra Izabella Teixeira não tenha concordado com algumas de minhas ideias - é claro que ela não é obrigada a concordar -, ela foi importante nesse processo. Essa mudança de condução do debate derrubou a tese de que, se o ministro do Meio Ambiente não fizer tudo o que os ambientalistas querem, não é um bom ministro. É o mesmo que dizer que o ministro da Agricultura tem que atender 100% do que os agricultores querem. Essa ideia acabou. Na Inglaterra, o ministério do Meio Ambiente e da Agricultura é um só. Não há possibilidade de tratar uma coisa sem se atentar para a outra.
Valor: A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva criticou o texto aprovado pelo Senado.
Kátia: Você já viu algum criador querer matar a sua criatura? Foi ela quem construiu todo esse imbróglio. A ex-ministra Marina Silva é quem gerou todo esse desentendimento artificial. Ela é protecionista, mas eu acredito no desenvolvimento sustentável. A verdade é que a ex-ministra perdeu os argumentos e, inclusive, o apoio do Congresso, porque é impossível o diálogo com uma pessoa que pense como ela.
Valor: Que avanços a senhora destaca do texto aprovado pelo Senado?
Kátia: O cômputo da reserva legal com a APP [área de proteção permanente] é um avanço. Imagine que você tenha uma fazenda com um rio, onde a sua APP é tão larga que chega a consumir 30% de sua fazenda. Pela regra anterior, você ainda tinha de deixar mais 20% de área para reserva legal, ou seja, metade da fazenda ficava inviabilizada. Unir o somatório disso e poder ter escalas de 80%, 50% 35% e 20% foi um grande avanço. A decisão de transformar as multas em serviços ambientais também foi extraordinária.
Valor: A decisão de anistiar desmatadores tem sido muito criticada.
Kátia: Querem colar essa ideia de anistia, mas isso não é verdade. Seria anistia se tudo estivesse perdoado. Teremos de recompor áreas por um erro cometido. As regras determinam a recomposição do mesmo bioma, não necessariamente no mesmo Estado. Isso, aliás, vai dar o que falar. Imagine a situação do pampa gaúcho. Como é que aquele bioma será recomposto em outro Estado? Além disso, nós deveremos perder 30 milhões de hectares em área de produção, se tudo for cumprido à risca. Isso significa R$ 40 bilhões. Isso não é prejuízo para os agricultores?
Valor: A senhora acredita em possíveis vetos pelos deputados?
Kátia: Acho que não será um debate fácil. Essa régua de que a área de mata ciliar de qualquer rio tem que ser recomposta entre 15, 30 e até 100 metros é um negócio que não tem como virar realidade. Muita coisa não há como reverter, temos que pensar no que será feito daqui para frente. Acho que é um ponto difícil de ser aceito na Câmara e complicado para os pequenos produtores cumprirem à risca.
Valor: Acredita que um texto final seja enviado à presidente ainda neste ano?
Kátia: Acredito que todos estão com a consciência de que é preciso levar algo para casa. Por isso estou muito confiante na aprovação do código. Temos um marco inicial, há muitas regras e regulações que podem ser feitas depois. Vamos respeitar o momento e aquilo que foi possível obter. Não há verdade absoluta nessa discussão.
A seguir, os principais trechos da entrevista da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) ao Valor Econômico:
Valor: A senhora está satisfeita com o texto aprovado pelo Senado?
Kátia Abreu: Estou feliz com o marco que estamos vivendo, é uma quebra de paradigma muito importante para o país. Sofremos por mais de 15 anos nas mãos de uma ditadura feita por uma minoria do Ministério do Meio Ambiente, do Conama e do Ibama. Os agricultores não tinham voz, eram voto vencido e suas palavras eram motivo de deboche. Meu sentimento de alegria não se deve à ideia de ganhar uma votação no Senado. Acredito que foi feito o que precisava ser feito. Tivemos a sorte de os parlamentares estarem antenados com o assunto, todos quiseram participar.
Valor: Como avalia a reação internacional, principalmente das ONGs ambientalistas, em relação ao texto?
Kátia: A verdade é que acabaram os dias em que só ambientalistas e ONGs internacionais comandavam esse assunto como uma procissão. Ninguém mais vai tratar de meio ambiente no Brasil como um dogma ou religião. E sei que isso deve ser desesperador para essas pessoas, afinal foram muitos anos de comando absoluto. Agora estamos saindo da verdade absoluta e partindo para um debate democrático.
Valor: Houve mudança na postura do Ministério do Meio Ambiente?
Kátia: Eu tenho que reconhecer que, embora a ministra Izabella Teixeira não tenha concordado com algumas de minhas ideias - é claro que ela não é obrigada a concordar -, ela foi importante nesse processo. Essa mudança de condução do debate derrubou a tese de que, se o ministro do Meio Ambiente não fizer tudo o que os ambientalistas querem, não é um bom ministro. É o mesmo que dizer que o ministro da Agricultura tem que atender 100% do que os agricultores querem. Essa ideia acabou. Na Inglaterra, o ministério do Meio Ambiente e da Agricultura é um só. Não há possibilidade de tratar uma coisa sem se atentar para a outra.
Valor: A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva criticou o texto aprovado pelo Senado.
Kátia: Você já viu algum criador querer matar a sua criatura? Foi ela quem construiu todo esse imbróglio. A ex-ministra Marina Silva é quem gerou todo esse desentendimento artificial. Ela é protecionista, mas eu acredito no desenvolvimento sustentável. A verdade é que a ex-ministra perdeu os argumentos e, inclusive, o apoio do Congresso, porque é impossível o diálogo com uma pessoa que pense como ela.
Valor: Que avanços a senhora destaca do texto aprovado pelo Senado?
Kátia: O cômputo da reserva legal com a APP [área de proteção permanente] é um avanço. Imagine que você tenha uma fazenda com um rio, onde a sua APP é tão larga que chega a consumir 30% de sua fazenda. Pela regra anterior, você ainda tinha de deixar mais 20% de área para reserva legal, ou seja, metade da fazenda ficava inviabilizada. Unir o somatório disso e poder ter escalas de 80%, 50% 35% e 20% foi um grande avanço. A decisão de transformar as multas em serviços ambientais também foi extraordinária.
Valor: A decisão de anistiar desmatadores tem sido muito criticada.
Kátia: Querem colar essa ideia de anistia, mas isso não é verdade. Seria anistia se tudo estivesse perdoado. Teremos de recompor áreas por um erro cometido. As regras determinam a recomposição do mesmo bioma, não necessariamente no mesmo Estado. Isso, aliás, vai dar o que falar. Imagine a situação do pampa gaúcho. Como é que aquele bioma será recomposto em outro Estado? Além disso, nós deveremos perder 30 milhões de hectares em área de produção, se tudo for cumprido à risca. Isso significa R$ 40 bilhões. Isso não é prejuízo para os agricultores?
Valor: A senhora acredita em possíveis vetos pelos deputados?
Kátia: Acho que não será um debate fácil. Essa régua de que a área de mata ciliar de qualquer rio tem que ser recomposta entre 15, 30 e até 100 metros é um negócio que não tem como virar realidade. Muita coisa não há como reverter, temos que pensar no que será feito daqui para frente. Acho que é um ponto difícil de ser aceito na Câmara e complicado para os pequenos produtores cumprirem à risca.
Valor: Acredita que um texto final seja enviado à presidente ainda neste ano?
Kátia: Acredito que todos estão com a consciência de que é preciso levar algo para casa. Por isso estou muito confiante na aprovação do código. Temos um marco inicial, há muitas regras e regulações que podem ser feitas depois. Vamos respeitar o momento e aquilo que foi possível obter. Não há verdade absoluta nessa discussão.
ONU DESQUALIFICA MARINA SILA: "NINGUÉM FEZ MAIS PELO CLIMA DO QUE O BRASIL".
A ongolóide do pau-oco
A campanha difamatória contra o Brasil, movida por Marina Silva e suas ONGS a serviço do agronegócio internacional, começa a ter respostas oficiais de órgãos independentes. Cai esta farsa chamada Marina Silva. Cai esta farsa chamada Comitê das Florestas. Cai esta farsa montada por uma imprensa vagabunda, cooptada pelo ambientalismo fundamentalista. Vejam a notícia abaixo, da Folha Poder. É a ONU desqualificando Marina Silva e seus ongolistas.
O secretário-executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, disse nesta quinta-feira (8) que o Brasil não deve ser criticado agora pelas mudanças no Código Florestal, porque nenhum país no planeta fez mais do que o Brasil para combater emissões de carbono nos últimos dois anos.
A aprovação da reforma do código no plenário do Senado, nesta semana, causou uma avalanche de críticas internacionais de ambientalistas e opôs as ONGs à ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), que chegou a Durban nesta quinta-feira para a COP-17, a conferência do clima da África do Sul.
Steiner, um descendente de alemães nascido no Rio Grande do Sul, afirmou a jornalistas que alguns trechos da lei trazem, sim, razões para preocupação com o futuro das florestas. Mas ponderou que a lei foi aprovada num processo democrático.
"Às vezes para mim é desconcertante nestas conferências internacionais que debates nacionais controversos num parlamento democrático sejam interpretads de formas diferentes em países diferentes.
Por que o debate no congresso dos EUA?" "Se as pessoas querem julgar o Brasil, que o julguem pelo que ele fez. Redução recorde nas emissões por desmatamento no último período de relato.
O Brasil, provavelmente, é o maior ator de mitigação no planeta nos últimos 24 meses, excedendo as ações dos países industrializados. Esse é o ponto de partida."
coroneleaks
A campanha difamatória contra o Brasil, movida por Marina Silva e suas ONGS a serviço do agronegócio internacional, começa a ter respostas oficiais de órgãos independentes. Cai esta farsa chamada Marina Silva. Cai esta farsa chamada Comitê das Florestas. Cai esta farsa montada por uma imprensa vagabunda, cooptada pelo ambientalismo fundamentalista. Vejam a notícia abaixo, da Folha Poder. É a ONU desqualificando Marina Silva e seus ongolistas.
O secretário-executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, disse nesta quinta-feira (8) que o Brasil não deve ser criticado agora pelas mudanças no Código Florestal, porque nenhum país no planeta fez mais do que o Brasil para combater emissões de carbono nos últimos dois anos.
A aprovação da reforma do código no plenário do Senado, nesta semana, causou uma avalanche de críticas internacionais de ambientalistas e opôs as ONGs à ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), que chegou a Durban nesta quinta-feira para a COP-17, a conferência do clima da África do Sul.
Steiner, um descendente de alemães nascido no Rio Grande do Sul, afirmou a jornalistas que alguns trechos da lei trazem, sim, razões para preocupação com o futuro das florestas. Mas ponderou que a lei foi aprovada num processo democrático.
"Às vezes para mim é desconcertante nestas conferências internacionais que debates nacionais controversos num parlamento democrático sejam interpretads de formas diferentes em países diferentes.
Por que o debate no congresso dos EUA?" "Se as pessoas querem julgar o Brasil, que o julguem pelo que ele fez. Redução recorde nas emissões por desmatamento no último período de relato.
O Brasil, provavelmente, é o maior ator de mitigação no planeta nos últimos 24 meses, excedendo as ações dos países industrializados. Esse é o ponto de partida."
coroneleaks
DO LIVRO "CIDADELA"
"Embora a experiência me tenha ensinado que se descobrem homens felizes em maior proporção nos desertos, nos mosteiros e no sacrifício, do que entre os sedentários dos oásis férteis ou das ilhas ditas afortunadas, nem por isso cometi a asneira de concluir que a qualidade do alimento se opusesse à natureza da felicidade.
Acontece simplesmente que, onde os bens são em maior número, oferecem-se aos homens mais possibilidades de se enganarem quanto à natureza das suas alegrias: elas, efectivamente, parecem provir das coisas, quando eles as recebem do sentido que essas coisas assumem em tal império, ou em tal morada, ou em tal propriedade.
Para já, pode acontecer que eles, na abastança, se enganem com maior facilidade e façam circular mais vezes riquezas vãs. Como os homens do deserto ou do mosteiro não possuem nada, sabem muito bem donde lhes vêm as alegrias e é-lhes assim mais fácil salvarem a própria fonte do seu fervor."
*Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"
CNBB FAZ ACORDO COM MARTA SUPLICY PARA APROVAR PLC 122
Artigos - Governo do PT
Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado.
Nota: Leia também a nota de esclarecimento da CNBB sobre o encontro com Marta Suplicy.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez um acordo para apoiar a aprovação do PLC 122, que será votado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
O acordo, que foi feito com Marta Suplicy do PT, envolveu uma concessão que a relatora do PLC 122 já havia proposto, sem sucesso, para a bancada evangélica, conforme está registrado em entrevista dela contida neste vídeo: http://youtu.be/jIOOE0n2V5g
Com o acordo, padres e pastores poderiam continuar pregando em missas e cultos contra a homossexualidade, mas apenas dentro de seus templos. Fora dos templos, as punições, inclusive com 5 anos de cadeia, continuariam válidas para pregações e opiniões contra o homossexualismo em programas de rádio, TV, escola, sites, blogs, jornais, revistas, etc.
Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado. Mas agora, com a liberdade que Marta garantiu de padres e pastores poderem falar contra a homossexualidade apenas dentro dos templos, a CNBB aparentemente ficou satisfeita. O acordo incluiu o seguinte parágrafo ao texto substitutivo do PLC 122:
“Art. 3º O disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”
Suplicy acredita que não vá conseguir o voto dos parlamentares evangélicos na votação de quinta-feira, mas ela está confiante no apoio e mobilização da CNBB, pois são necessários apenas 10 votos favoráveis dos 19 membros da Comissão de Direitos Humanos.
Além do acordo com a CNBB, a senadora petista também conta com a ajuda da Rede Globo, que está lançando uma campanha em massa de combate à “homofobia”. A campanha tem o apoio da ONU e do governo petista de Dilma Rousseff.
Ela declara que se a aprovação se tornar realidade na quinta-feira, será possível fazer mais “aprimoramentos” e “avanços” no PLC 122 mais tarde. Ela disse: “Se conseguirmos aprovar, damos um passo avante. Daí encaminhamos para Câmara dos Deputados, onde poderão aprimorar ou propor um novo projeto com mais avanços”.
Jean Wyllys, juntamente com a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, espera posteriormente derrubar a pequena concessão feita à CNBB, para que o PLC 122 não contenha nenhuma “brecha” para os que se opõem ao avanço da agenda gay.
O que você pode fazer
Ligue gratuitamente para o Senado e peça para os senadores do seu Estado e todos os outros para não votar no PLC 122/2006. Ligue para 0800-612211.
Para mandar emails aos senadores, veja a lista completa dos emails deles aqui: www.senado.gov.br/senadores
Divulgue este alerta a todos os seus contatos!
Com informações do MixBrasil e G1
Fonte: www.juliosevero.com
Julio Severo, 07 Dezembro 2011
Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado.
Nota: Leia também a nota de esclarecimento da CNBB sobre o encontro com Marta Suplicy.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez um acordo para apoiar a aprovação do PLC 122, que será votado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
O acordo, que foi feito com Marta Suplicy do PT, envolveu uma concessão que a relatora do PLC 122 já havia proposto, sem sucesso, para a bancada evangélica, conforme está registrado em entrevista dela contida neste vídeo: http://youtu.be/jIOOE0n2V5g
Com o acordo, padres e pastores poderiam continuar pregando em missas e cultos contra a homossexualidade, mas apenas dentro de seus templos. Fora dos templos, as punições, inclusive com 5 anos de cadeia, continuariam válidas para pregações e opiniões contra o homossexualismo em programas de rádio, TV, escola, sites, blogs, jornais, revistas, etc.
Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado. Mas agora, com a liberdade que Marta garantiu de padres e pastores poderem falar contra a homossexualidade apenas dentro dos templos, a CNBB aparentemente ficou satisfeita. O acordo incluiu o seguinte parágrafo ao texto substitutivo do PLC 122:
“Art. 3º O disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”
Suplicy acredita que não vá conseguir o voto dos parlamentares evangélicos na votação de quinta-feira, mas ela está confiante no apoio e mobilização da CNBB, pois são necessários apenas 10 votos favoráveis dos 19 membros da Comissão de Direitos Humanos.
Além do acordo com a CNBB, a senadora petista também conta com a ajuda da Rede Globo, que está lançando uma campanha em massa de combate à “homofobia”. A campanha tem o apoio da ONU e do governo petista de Dilma Rousseff.
Ela declara que se a aprovação se tornar realidade na quinta-feira, será possível fazer mais “aprimoramentos” e “avanços” no PLC 122 mais tarde. Ela disse: “Se conseguirmos aprovar, damos um passo avante. Daí encaminhamos para Câmara dos Deputados, onde poderão aprimorar ou propor um novo projeto com mais avanços”.
Jean Wyllys, juntamente com a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, espera posteriormente derrubar a pequena concessão feita à CNBB, para que o PLC 122 não contenha nenhuma “brecha” para os que se opõem ao avanço da agenda gay.
O que você pode fazer
Ligue gratuitamente para o Senado e peça para os senadores do seu Estado e todos os outros para não votar no PLC 122/2006. Ligue para 0800-612211.
Para mandar emails aos senadores, veja a lista completa dos emails deles aqui: www.senado.gov.br/senadores
Divulgue este alerta a todos os seus contatos!
Com informações do MixBrasil e G1
Fonte: www.juliosevero.com
Julio Severo, 07 Dezembro 2011
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