"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 2 de fevereiro de 2013

ESQUEÇAM A DEFINIÇÃO DE CHURCHILL SOBRE DEMOCRACIA, MAS PERGUNTEM, O QUE SE PASSA NO BRASIL É DEMOCRACIA?

 

A Teoria dos Três Poderes tem pelo menos mil anos, Executivo, Legislativo e Judiciário. Se o que foi chamado de regime do povo, pelo povo e para o povo, tivesse que ser reduzido para dois, através de um plebiscito, referendo popular e direto, qual seria eliminado?
 

 
O Executivo tem que ser mantido, ou não seria Democracia e sim anarquia e nihilismo (Paulo Solon). O Judiciário tem errado muito através dos tempos, principalmente tempos ditatoriais e “funcionando” ostensivamente.
 
Mas é indispensável. Como viver sem Justiça, mesmo eventualmente contestada ou desfigurada? O próprio Rui exaltava a Justiça como um todo, embora desprezasse individualmente juízes venais. Como escreveu neste libelo de 1899, no jornal “A Imprensa”, que infelizmente durou pouco tempo.
 
“Todos os juízes tíbios, acreditam, como Poncio, salvar-se lavando as mãos do sangue que vão derramar, do atentado que vão cometer. Como quer que te chames, prevaricação Judiciária, não escaparás ao ferrête de Pilatos: O bom ladrão, salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde.”
 
Sobre o Legislativo, que pelo menos no Brasil (e não apenas no Brasil) vai se degradando cada vez mais. E seria prazerosamente descartado, se o povo tivesse Poder. Trabalham apenas um dia por semana, deixam acumular 3 mil vetos presidenciais, como se não tivessem importância. Recebem, votam (a favor) e aprovam as inconstitucionais Medidas Provisórias, como se fossem manifestações legais e irrefutáveis. Sem falar nos atos de corrupção. Não adianta repetir como tantos tolos, “é melhor um Congresso funcionando precariamente, do que um Congresso fechado”.
 
Esse Congresso, em 1934 transformou a eleição DIRETA em INDIRETA. Em 1964, sancionou o ditador Castelo Branco. Em 1997/98 aceitou o pagamento (bolso a bolsa, em dinheiro vivo) para reeleger FHC, a primeira vez que isso acontecia no Brasil. Em algum desses casos, e em centenas de outros, serviram ao povo? São servos, submissos e subservientes, pensam (?) apenas nos seus interesses coonestados pelo Poder.
 
RENAN E EDUARDO ALVES, DEMOCRACIA “CORRUPTA”
 
Há 20 ou 30 dias, não saem do noticiário, dos jornais, rádios, televisões, redes sociais. Não são propriamente acusações e sim lembranças de atos predatórios contra a dignidade humana, da ética e da responsabilidade, perdão, irresponsabilidade, no exercício de cargos públicos.
 
Na verdade, nem Renan nem Henrique Eduardo Alves têm fé publica, eles mesmos provaram e comprovaram tudo o que diziam sobre e não contra eles. Como é que Renan pode se defender de alguma coisa? Renunciou à presidência do Senado, para continuar como senador. Como pode desmentir um fato publico e notório, a renuncia, que só podia ser praticada por ele?
 
Nos últimos dias surgiram problemas e protestos contra Renan, até mesmo dentro do PMDB. Na verdade não era contra, e sim divisão do “patrimônio”, e só Renan, tem Poder para acalmar e coordenar, em silencio.
 
O senador Eunicio de Oliveira, que mal sabe ler e escrever, e jamais conseguiu explicar sua fortuna, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que já foi presidida por Milton Campos, Afonso Arinos de Mello Franco e outros do mesmo calibre.
 
Agora a pretensão de Eunicio: ser líder do governo no Senado. Raros países têm esse cargo, se os poderes são independentes, por que um líder do Executivo no Legislativo? E se é “líder do governo”, por que indicado, aprovado e nomeado por Renan sozinho?
 
Quem disputava com Eunicio era o senador Romero Jucá, que vinha sendo líder do governo desde FHC e Lula, e ainda pegando o primeiro ano de Dona Dilma. Romero Jucá, que perde todas as eleições executivas do seu estado, já foi Ministro da Previdência, perigo e absurdo. Deixou o cargo numa avalanche de irregularidades. Será líder (leia-se, “líder”) do PMDB. É o homem certo para o lugar certo.
 
PRESIDENTE DA CAMARA
 
“Henriquinho” também exibe defesas diárias, de acusações, que ele “garante não terem importância e não passarem de fogo amigo”. O que ele não desmente, e nem gosta de falar no assunto: a evasao de divisas e a sonegação do imposto de renda.
O Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalao, considerou que são dois crimes separados, passiveis de duas condenações.
Como desmentir esse fato, tão divulgado na época, avaliado e documentado por uma fonte irrepreensível?
 
Foi a própria mulher (ainda não era ex) residia na casa maravilhosa que Eduardo Alves construiu, e no dia seguinte já foi ocupada por ela. Revelação dela: “Henrique Eduardo Alves tem 15 milhoes de dólares em paraísos fiscais: Aí houve a separação, mas os 15 milhoes de dólares, (30 milhoes de reais) ficaram com ele.
Nunca entendi essa evasão de dinheiro para paraíso fiscal. E se o sujeito (“henriquinho”) morrer, quem fica com o dinheiro? E mesmo vivo, o que faz com esse dinheiro, sem proprietário visível, sem domicilio, sem quartel?
 
A DEMOCRACIA DA OAB NACIONAL
 
Esse órgão importantíssimo (menos nas ditaduras, quando deixa de ser atuante) tem 750 mil sócios. Mas apenas 81 advogados escolhem o presidente. E assim mesmo e geralmente (como agora) dois membros da diretoria nacional, se candidatam à promoção. Serão presidentes de 750 mil, com o voto de 81.
 
PS – Poderia dar muitos outros dados sobre a falsa democracia. Como o fato do prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e da alta cúpula dos bombeiros da cidade, ainda não terem sido responsabilizados.

02 de fevereiro de 2013
Helio Fernandes

CANTOR BELO RECEBE ORDEM DE DESPEJO DE MANSÃO, AFIRMA JORNAL

 



02 de fevereiro de 2013cantor b

DATA FATAL: NOVA MESA DIRETORA DA CÂMARA SERÁ ESCOLHIDA NO DIA 4 DE FEVEREIRO

 

Responsáveis pelas principais decisões e diretrizes da Câmara dos Deputados, a nova composição da Mesa Diretora da Casa será eleita no próximo 4 de fevereiro, em votação secreta, pelos 513 deputados. A eleição está prevista para começar às 10h, no plenário da Casa.

Na ocasião, serão disponibilizadas 19 urnas eletrônicas para a votação dos parlamentares, que irão eleger o presidente, dois vices, quatro secretários e igual número de suplentes. Até o momento, três deputados estão na disputada pelo mais alto posto da Casa: a atual primeira vice-presidente, Rose de Freiras (PMDB-ES), o líder do PMDB Henrique Eduardo Alves (RN), e atual quarto secretário, Júlio Delgado (PSB-MG).

Até o dia 1º de fevereiro, os pretendentes a um cargo na Mesa da Câmara poderão registrar suas candidaturas. Para ser eleito em primeiro turno para qualquer um dos cargos de direção da Casa, o candidato precisará obter, no mínimo, 257 votos favoráveis, metade mais um dos 513 parlamentares. Se não conseguir esse número, a eleição será decidida em segundo turno entre os dois mais votados.

LINHA SUCESSÓRIA

O processo eleitoral será conduzido pelo atual presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). Concluído o processo de votação, será apurado, em primeiro lugar, a votação para presidência da Casa. Se um dos candidato obtiver 257 votos ou mais será declarado eleito e, imediatamente, assumirá os trabalhos. Em seguida serão apurados os votos para os demais cargos.

Segundo na linha sucessória do país, o presidente da Câmara é o responsável pela condução dos trabalhos e definição das matérias a serem votadas pelo plenário. Cabe a ele ainda a última palavra sobre questionamentos feitos por parlamentares e partidos políticos. Nas ausências do presidente e vice-presidente da República, é o presidente da Câmara que assume o comando do país. Além disso, integra o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

O primeiro vice-presidente tem a atribuição de substituir o presidente e, entre outras funções, elaborar pareceres sobre os requerimentos de informações e os projetos de resolução. O segundo vice-presidentes exerce a função de corregedor da Casa, que analisa denúncias contra os deputados.

O 1º secretário é uma espécie de prefeito da Casa. Ele tem a responsabilidade pelos serviços administrativos e de pessoal da Câmara. A ele cabe o envio de requerimentos de informações a ministros e por dar posse ao secretário-geral da Mesa e ao diretor-geral da Câmara.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGJá houve tempo em que, para ser presidente da Câmara e se tornar o número três na linha sucessória da República, era preciso ser um político de verdade, respeitado não somente pelos deputados, mas pela sociedade como um todo. Para ser presidente da Comissão de Constituição e Justiça, exiga-se notório saber jurídico.

Nas últimas décadas, a coisa degringolou de tal maneira que o mensaleiro João Paulo Cunha (PT-SP) conseguiu ser presidente da Câmara e, mesmo depois de se tornar réu de processo no Supremo, virou presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Detalhe: as festas que ele dava na mansão oficial da presidência da Câmara, com recursos públicos, eram famosas em Brasília.

Por isso, não causa surpresa alguma o fato de um político comprovadamente corrupto como Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se tornar presidente da Câmara, com apoio incondicional do Planalto, do PT e até de partidos de oposição, como o PSDB.

Mais do que nunca, cabe indagar: Que país é esse? Responda, Francelino Pereira. Diga aí você, que não conseguiu ser presidente da Câmara, mas presidiu a Arena, o maior partido do Ocidente, e virou governador biônico de Minas Gerais.

02 de fevereiro de 2013
Iolando Lourenço e Ivan Richard (Agência Brasil)

LULA NA MIRA DO MP DE SÃO PAULO

MP de São Paulo vai investigar ação de Lula no mensalão . Gurgel remeteu aos procuradores paulistas o depoimento em que Marcos Valério afirma que es-presidente teve contas pagas com dinheiro do esquema
O conteúdo do depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no qual ele acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter despesas pessoais pagas com o dinheiro do mensalão será analisado pelo Ministério Público Federal de São Paulo.
Leia também:
 
O que Valério contou ao MP, e o que ainda resta contarGurgel sobre Lula: 'Nada deixará de ser investigado'
A informação foi dada nesta sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Os procuradores paulistas, afirmou, receberão os papéis na segunda-feira. Até então, havia dúvida se o caso seria remetido a São Paulo, Minas Gerais ou Distrito Federal.
No depoimento, prestado em 24 de setembro à Procuradoria-Geral da República, Marcos Valério afirmou ter depositado cerca de 100.000 reais na conta da empresa Caso, de propriedade do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy, uma espécie de "faz-tudo" de Lula em seu primeiro mandato. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal já estava votando o processo do mensalão - Valério já havia sido condenado como o operador do esquema de pagamento de parlamentares. O procurador-geral optou, na época, por adiar uma decisão sobre o destino do caso a fim de que o julgamento fosse concluído.
Ao deixar o governo, Lula perdeu o direito ao foro privilegiado, ou seja, deixou de ter a prerrogativa de ser investigado e processado perante o STF. Por esse motivo, Gurgel decidiu remeter o depoimento de Valério para análise pelo Ministério Público Federal que atua na primeira instância da Justiça. Recebido o relatório de Gurgel, os procuradores designados para o caso abrirão uma investigação preliminar. Se concluírem que há indícios de que o ex-presidente se envolveu com crimes, eles deverão pedir a abertura de um inquérito. Numa fase posterior, se existirem provas, poderá ser aberto um processo criminal.
Lula não foi incluído no processo do mensalão julgado pelo STF porque na época da denúncia o Ministério Público Federal tinha concluído que não existiam indícios de participação dele no esquema. Após julgar a ação durante o segundo semestre de 2012, o Supremo decidiu condenar 25 réus, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino.
O STF informou na sexta-feira que o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, terminará nesta segunda-feira a parte dele no acórdão do julgamento do mensalão, que é o documento que oficializará a decisão sobre o processo.
Eventuais recursos ou prisões dos 25 réus condenados no processo do mensalão somente poderão ocorrer após a publicação desse acórdão. Mas o documento apenas poderá ser divulgado depois que todos os ministros que participaram do julgamento revisarem e liberarem seus votos. Não há previsão de quando isso ocorrerá.
 
Além das penas fixadas pelo STF, os réus poderão questionar outros pontos do julgamento, como o que definiu a perda automática dos mandatos dos parlamentares condenados. Esse tema é bastante polêmico e já provocou discussões entre integrantes do Legislativo e do Judiciário.
Na sexta-feira, na cerimônia de abertura do ano judiciário no STF, Barbosa afirmou que os Poderes têm de conviver em harmonia para assegurar a concretização de direitos e garantias constitucionais. "A plena vigência do estado democrático de direito implica uma separação de Poderes equilibrada e em pleno reconhecimento da independência e da autoridade da Justiça. Não há democracia sem Justiça forte e sem juízes independentes", disse. Presente à solenidade, o vice-presidente Michel Temer afirmou que "a última palavra sobre o estado é do Judiciário".
02 de fevereiro de 2013
V E J A
(Com Estadão Conteúdo)

A DEMOCRACIA SANGRA, MAS A DENÚNCIA CONTRA RENAN NÃO TEM PRAZO PARA SER ANALISADA POR LEWANDOWSKI


 
Em tempos de apagões e de energia elétrica falsamente mais barata, o último a sair que apague a luz, pois a democracia está em chamas e à caminho da UTI. Lembrando que os aeroportos são saídas eficazes, principalmente em temporada de promoções de passagens aéreas.


Sem esperança – República bananeira, o Brasil está sendo diuturnamente infectado pelo chorume do conchavo, o que corrói a cidadania e o Estado Democrático de Direito. Leis são desrespeitadas acintosamente pelos próprios legisladores. Os desafios que se impinge diariamente ao Judiciário são como provocações de botequim de esquina. Decisões judiciais são alvo de zombaria. Corruptos se unem e debaixo de discursos prolixos azeitam o corporativismo.

O Brasil involui a cada segundo. Caminha na direção da ilógica, abraça a ilegalidade. Mudar é possível, assim como resistir também. Mas é preciso mobilização, união dos brasileiros de bem.Contestar o status quo criminoso que se instalou no Congresso Nacional é algo inócuo, uma vez que o Mensalão do PT continua atuante e com outra fantasia. Não bastasse o discurso insosso da oposição, os adversários do Palácio do Planalto são alvo de engessamento político. De nada adianta gritar, pois qualquer grito soará como sussurro.

Renan Calheiros é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República, com a garantia do procurador Roberto Gurgel que há provas suficientes e incontestáveis para a condenação em três crimes, mas a denúncia remetida ao Supremo Tribunal Federal não tem data para ser analisada e caiu nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski.

Não se trata de duvidar da retidão de Lewandowski e muito menos do seu conhecimento jurídico, mas sua atuação no caso do Mensalão do PT deixa os brasileiros com o pé atrás. Com a pauta do Supremo emoldurada por uma extensa fila de processos que aguardam julgamento, inclusive no plenário da Corte, Renan Calheiros é capaz de se reeleger presidente do Senado sem que seu processo seja analisado, caso a denúncia seja aceita.

Em tempos de apagões e de energia elétrica falsamente mais barata, o último a sair que apague a luz, pois a democracia está em chamas e à caminho da UTI. Lembrando que os aeroportos são saídas eficazes, principalmente em temporada de promoções de passagens aéreas.
 
02 de fevereiro de 2013
ucho.info

OS 18 DO SENADO SE LIVRARAM DA LATA DE LIXO DA HISTÓRIA RESERVADA AO BANDO VITORIOSO


 
No discurso em que justificou a candidatura sem chances de vitória, Pedro Taques evocou a lição extraída por Darcy Ribeiro dos fracassos que acumulou. Ele tentou e não conseguiu, por exemplo, fazer uma universidade séria. Nem por isso sucumbiu à amargura. E jamais capitulou. “Os fracassos são minhas vitórias”, ensinou Darcy Ribeiro e repetiu o candidato do Brasil decente. “Eu detestaria estar no lugar de quem venceu.” A resistência democrática tem de decorar a mensagem e entender que não tem o direito de render-se.

Tanto a Câmara quanto o Senado ofereceram ao país que presta, nesta sexta-feira, uma notícia boa e outra má. Depois de dois anos na presidência, o companheiro gaúcho Marco Maia voltou ao baixo clero e ao convívio com a multidão de nulidades condenadas à obscuridade. É a boa notícia. A má: o novo gerente do Feirão da Bandidagem é Henrique Alves, que tentou livrar-se do último escândalo em que se meteu com a demissão do bode Galeguinho. É bom saber que o senador José Sarney acabou de deixar o comando da Casa do Espanto. Ruim é saber que o sucessor é Renan Calheiros.
Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o Congresso mudou para que tudo fique igual: sairam dois casos de polícia, entraram dois prontuários de dimensões amazônicas. Todos estão lá por decisão de milhões de eleitores que votam como se estivessem escolhendo sócios do clube dos cafajestes. O bando que controla o Poder Legislativo faz o que quer por confiar na mansidão bovina do grande rebanho. Enquanto os brasileiros elegerem os sarneys, renans, maias ou alves, não haverá perigo de melhorar.
 
Políticos são todos iguais, recitam os omissos profissionais, os cansados de nascença ou os que simulam ceticismo para manter em segredo o voto em figuras abjetas. Não são iguais. Os 11 senadores que há dois anos se recusaram a engolir José Sarney são muito diferentes dos que se ajoelharam diante de Madre Superiora. Além de reiterar tal diferença, a eleição desta sexta-feira comprovou o crescimento da bancada dos acreditam que a atividade política não é incompatível com a honradez. Pedro Taques não é igual a Renan Calheiros. Os 18 senadores que apoiaram o senador do PDT de Mato Grosso são diferentes dos que devolveram à presidência o alagoano apeado do cargo há cinco anos por ter feito sem a devida cautela o que continua fazendo com mais cuidado.
No discurso em que justificou a candidatura sem chances de vitória, Pedro Taques evocou a lição extraída por Darcy Ribeiro dos fracassos que acumulou. Ele tentou e não conseguiu, por exemplo, fazer uma universidade séria. Nem por isso sucumbiu à amargura. E jamais capitulou. “Os fracassos são minhas vitórias”, ensinou Darcy Ribeiro e repetiu o candidato do Brasil decente. “Eu detestaria estar no lugar de quem venceu.” A resistência democrática tem de decorar a mensagem e entender que não tem o direito de render-se.
Dos 78 presentes, 56 senadores ignoraram o recado do candidato do Brasil decente. Coisa de otário, conversa de noviço, devem ter achado. As imagens de Renan Calheiros confraternizando com seus eleitores gritam que o cangaceiro governista seus eleitores se merecem. Não importa quanto tempo demore, acabarão juntos para sempre na mesma lata de lixo da História. Desse destino escaparam os 18 do Senado.
02 de fevereiro de 2013
Por Augusto Nunes - Veja Online

A VERDADE É QUE A IMPRENSA BRASILEIRA SEMPRE FOI TOLERANTE COM AS BESTEIRAS DE LULA E AJUDOU A CRIAR O MITO FANFARRÃO. OU BOBEOU, LULA "PASSA O PENTE"...


O PEGADOR: "Não há o que perguntar às cabras. A indagação teria de começar pelas viúvas…" 
 
 
Luiz Inácio Apedeuta da Silva foi a Havana participar de um troço chamado “Conferência pelo Equilíbrio Mundial”. Atacou aquela velha senhora, a Dona Zelite, especialmente a imprensa, que perseguiria democratas e humanistas como Cristina Kirchner, Evo Morales, Hugo Chávez… No Brasil, disse ele, a “mídia” não gosta de ver pobre andando de avião. Vai ver é por isso que o fanfarrão tentou reinstaurar a censura no Brasil: para que passássemos a elogiar aeroportos fedorentos, caindo aos pedaços, entregues a uma gestão ineficiente, lotada de larápios. Vai ver ele e Dilma retardaram em quase dez anos a privatização do setor para dar uma lição aos jornalistas:“Vocês vão ter de aguentar o povo!”. Como é mesmo? “País rico é país sem conforto”.
Em peregrinação pelo Brasil, José Dirceu ataca o Ministério Público, o Judiciário e, claro!, a imprensa — que estaria disposta a instaurar uma ditadura no Brasil. Não uma ditadura qualquer, mas do tipo nazifascista, segundo Rui Falcão, este democrata exemplar. Pois é… A verdade, no entanto, é bem outra. Ao longo dos anos, ao longo das décadas, o jornalismo brasileiro foi é complacente com Lula e sempre relevou — quando não promoveu — sua pletora de bobagens na suposição de que ele, afinal, era um autêntico representante do povo e tinha, por isso, licença especial para dizer tolices.
Raramente Lula foi visto como aquilo que de fato era: um político empenhado na construção de um partido para disputar o poder. Era tratado como uma força da natureza; como o bom selvagem que vocalizava não um conteúdo político, mas uma mensagem vinda das entranhas da Terra. Seus juízos eram, sim, meio toscos — “mas ele não teve estudo, coitado!”. Suas soluções eram simplistas, primárias, notavelmente ignorantes — “mas ele é um representante das massas, e apontar suas burrices é manifestação de preconceito”. E se foi criando, então, o mito do homem que sabia tudo sem estudar nada. Numa entrevista à revista “Primeira Leitura”, que eu dirigia, Marilena Chaui comparou o chefão petista à deusa grega Métis (ainda vou recuperar a passagem; é notável).
Voltemo-nos àquela entrevista que o então já bastante poderoso e influente Lula concedeu à revista Playboy em 1979. Que outra figura pública teria resistido à confissão de que iniciou sua vida sexual com animais? Que outra personalidade teria sobrevivido à admissão de que ficava de olho nas viuvinhas que entravam no sindicato para, recorrendo a seu vocabulário iluminado, “papá-las”? Atenção! Aquele notável líder da classe trabalhadora aproveitava-se da morte de um companheiro e da fragilidade da mulher — que tinha ido ao órgão de classe para cuidar da pensão — para, como se diz por aí, “passar o pente”. Que outra expressão do sindicalismo ou da política teria superado a revelação de que tinha na galeria dos homens admiráveis e admirados Hitler e Khomeini. Por quê? “Porque estavam do lado dos menos favorecidos…”, ele explicou.
“Lá está o Reinaldo querendo ressuscitar velharias…” Não! Já demonstrei que não são velharias. As escolhas que Lula fez na política externa, por exemplo, indicam que coerência com seu passado. As escolhas que faz na política interna são compatíveis com aquela visão de mundo. E ousaria mesmo dizer que certos sucessos de sua vida privada — com repercussões na esfera pública — remetem àquela espreitador de viuvinhas. No sindicato, na Presidência e no partido, ele nunca soube distinguir suas necessidades privadas das questões coletivas. Isso está dado pelos fatos.
A mentira

É mentira, das mais escancaradas, essa história de que a imprensa persegue Lula, o PT e os petistas. Ao contrário: há mais de 30 anos, essa gente está entre os pauteiros mais influentes do jornalismo. Com muita frequência, em razão de alinhamentos ideológicos e afinidades eletivas, é poupado das críticas.
Não se trata aqui de apelar ao escatológico ou ao que parece anedótico para definir um homem inteiro. Usar um cargo num órgão de representação de classe para “papar” viúvas fragilizadas não define apenas um gosto sexual; define também um caráter. Afirmar que Hitler é um homem admirável, ainda que discorde de sua ideologia, por causa do “fogo de se propor a fazer alguma coisa” é mais do que a mera expressão de um juízo torto; Lula conseguiu atravessar a camada do horror para descobrir no facínora o ardor da transformação.
O Lula de 1979 está presente no Lula de 2013 e, de fato, jamais o abandonou. A cada vez que confunde o público com o privado, em que toma a sua própria vida como metro de todas as coisas, quem se manifesta é o molestador de viúvas. A cada vez que justifica os crimes dos companheiros (os petistas ou os governantes delinquentes da América Latina), ouve-se a voz do admirador de Hitler e Mussolini. Não especulo se aquele Lula escatológico tem expressão ainda hoje em dia porque minha imaginação se nega a visitar certas paragens…
Ataque à imprensa por quê? Com raras exceções, noticiou-se a sua óbvia e indevida intromissão na Prefeitura de São Paulo e mesmo no governo Dilma como se fosse algo natural, corriqueiro, aceitável. Lula decide na base do dedaço quem é e quem não é candidato no partido, e se considera isso muito normal porque, afinal de contas, ele é mesmo o líder inconteste no partido. Os mais sabujos veem nisso um “saudável processo de renovação” do partido. Num seminário, os porta-vozes do Apedeuta anunciam quem será o verdadeiro articulador do governo Dilma, e ninguém se ocupa de indagar: “Mas com quais credenciais que a tanto o habilitem, se não é deputado, não é senador, não é ministro, não é assessor da Presidência?”.
Mas ao petismo não basta. Se o partido conseguisse cooptar todos os meios de comunicação menos um, seguiria reclamando e denunciando o “complô” da mídia contra as forças do povo, como naquela carta-programa dos nazistas… A imprensa que Lula agora ataca, tudo bem pensado, praticamente o inventou como líder e segue tendo com ele uma generosidade que a nenhum outro político é dispensada.
Aquele que é hoje um dos homens mais poderosos do país ainda é visto por muitos como o ignorante amoroso, de bom coração, cheio de boas intenções, dono de uma intuição genial, interessado apenas na redenção do seu povo. Não há o que perguntar às cabras. A indagação teria de começar pelas viúvas…

02 de fevereiro de 2013
Por Reinaldo Azevevo - Veja Online

A ÚLTIMA MENTIRA DE DILMA ROUSSEFF


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Eu, particularmente, não consigo acreditar na presidente, porque ela é uma mentirosa compulsiva. Por que vou acreditar que ela tenha sido torturada, como afirmou inúmeras vezes?

A penúltima mentira de Dilma Rousseff foi decretar que os brasileiros que recebem em torno de R$ 300,00 mensais passaram a pertencer à classe média. E qual seria a última mentira da presidente?

A antepenúltima mentira da presidente ocorreu durante o 2º turno da campanha presidencial, quando se comprometeu a não colocar em pauta de seu governo legislação de apoio à matança de nascituros, ou seja, o aborto.

Se ela de fato fosse contra o aborto, não teria escolhido para a pasta da Secretaria de Políticas para as Mulheres a senhora Eleonora Menicucci de Oliveira, uma antiga amiga do tempo em que estiveram confinadas na Torre das Donzelas.
Infelizmente, pouca gente no Brasil sabe que Menicucci é ao mesmo tempo abortista e aborteira.

Uma das primeiras mentiras, repetida inúmeras vezes pela presidente, de modo que hoje se tornou verdade incontestável, é que ela havia pertencido a um grupo de heróis que queria restaurar a democracia detonada pelos militares.
A única verdade é que ela fazia parte de um grupo terrorista sanguinário, a VAR-Palmares, o qual não desejava o retorno da democracia no Brasil, porém a implantação de uma ditadura comunista nos moldes cubanos – e, portanto, mil vezes mais violenta que a “ditamole” ou “ditabranda” dos militares.

Quando foi chefona da Casa Civil, Dilma pisoteou a verdade em pelo menos três ocasiões. Na primeira, mandou colocar no site da Casa que havia concluído cursos de doutorado e mestrado na Unicamp.

Desmascarada pelos jornais, a mentira foi rapidamente apagada do site. Na segunda ocasião, quando indagada por que sua pasta havia feito um dossiê contra FHC e Ruth Cardoso, depois que ocorreram denúncias de mau uso do cartão corporativo - o famigerado “Lulacard” - por parte do governo petista, ela afirmou que valores de suprimento de fundos haviam sido solicitados pelo TCU.

Desmentida pelo Tribunal, ela inventou que se tratava apenas de um trabalho interno para o banco de dados, ainda que esses dados, sigilosos em princípio, tivessem sido atirados aos quatro ventos.
Na ocasião, a mais folclórica denúncia era a respeito do ministro da Tapioca Esportiva, Orlando Silva, que havia comprado o delicioso quitute com seu cartão corporativo.

Na terceira ocasião, a mentira envolveu a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, que foi chamada ao Palácio do Planalto para “acelerar” as investigações que estavam sendo feitas contra um filho de José Sarney, ou seja, que o assunto fosse esquecido.

Dilma afirmou que Lina nunca esteve no Palácio. Lina afirmou que esteve. Por que a secretária iria inventar uma mentira contra a mulher mais poderosa do Brasil? Por que Dilma não processou a “mentirosa”? Eu, particularmente, não consigo acreditar na presidente, porque ela é uma mentirosa compulsiva. Por que vou acreditar que ela tenha sido torturada, como afirmou inúmeras vezes?

E a última mentira de Dilma Rousseff, qual foi? Trata-se da redução da conta de energia elétrica, alardeada pela presidente como sendo um saco de bondades de seu governo, o que é uma mentira. Infelizmente, tanto ela quanto a mídia em geral deixaram de informar que a partir de 2010 a FIESP realizou uma campanha,

"Energia a Preço Justo" (http://www.energiaaprecojusto.com.br/), ao constatar que as contas de luz mantinham uma parcela de amortização de investimentos de hidrelétricas indevida, e que a conta poderia ser reduzida em até 20%. A FIESP, por meio de seu presidente Paulo Skaf, entrou com representação junto ao TCU contra o ministro das Minas e Energia e contra o presidente da Aneel.

Na véspera do 7 de setembro de 2012, em cadeia nacional, a presidente Dilma anunciou a redução das tarifas, como se fosse um ato unilateral de seu governo. Em nenhuma ocasião a presidente ou a mídia se referiram ao assunto como sendo uma vitória da FIESP e de todo o povo brasileiro.

Em campanha presidencial antecipada, Dilma Rousseff omitiu a verdade, ou seja, que as concessionárias estavam cobrando um preço indevido e que, por isso, as contas deveriam ser reduzidas. Enganando mais uma vez seu eleitorado dócil e bisonho, ela simplesmente resolveu "antecipar" o desconto antes que a Justiça assim determinasse.
Essa é a única verdade. A rigor, a Justiça deveria mandar devolver aos brasileiros o que foi cobrado a mais nos últimos anos, um valor de cerca de R$ 7 bilhões. Mas isso já é pedir demais ao Leviatã perdulário e insaciável.

Aliás, nem Paulo Skaf, em recente pronunciamento, lembrou o "esquecimento" de Dilma Rousseff, de creditar à FIESP a pressão pela redução do preço da energia elétrica. Por que será? Como o capitão da indústria paulista foi, em 2010, candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, um partido dito socialista - como é também o PT de Dilma -, está explicado por que até os empresários hoje se renderam ao petralhismo e à sua principal cria, o “fascismo gay”.

Antes do início da redução de energia elétrica em nossas contas, já recebemos de presente o aumento do preço dos combustíveis. Isso prova que quando o governo dá alguma coisa com sua mão de vaca, rapidamente apanha tudo de volta com sua mão de gato.

De mentira em mentira, Dilma Rousseff está pavimentando firmemente sua estrada para a reeleição. Ah! Qual será a próxima mentira de Dilma Rousseff?

02 de fevereiro de 2013
Félix Maier

O CONGRESSO SOB O PMDB

    
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O espetáculo político da eleição dos presidentes das Casas do Congresso Nacional tem sido uma aula de xadrez político. Certo que o PT não teve força para impedir o controle do Parlamento pelo sócio tão rejeitado. Mas mobilizou todo o arsenal de poder que tem sobre a mídia para desacreditar e denunciar os nomes propostos, como corruptos incorrigíveis. As colunas de hoje de Eliane Cantanhede (Folha de São Paulo) e Raymundo Costa (jornal Valor Econômico) foram devastadoramente emblemáticas (escrevo em 31/01). Artigos antológicos, espelhos de toda a mídia posta a serviço do partido governante.

(Essa gente ainda colhe os galardões que achavam um dia que tinha para si: do monopólio da Ética que diziam ter. Tanto o PT quanto a sua mídia alugada são seres asquerosos. Vivem da mentira, da grande e da pequena, da cotidiana e da estrutural.)

Nem Henrique Alves e nem Renan Calheiros são piores do que as alternativas cogitadas nem, como sugeriu sabujamente Raymundo Costa, aqueles serão presidentes fracos, “desgastados por denúncias de corrupção”. O PMDB é forte sem ter as duas Casas e ficará mais forte ainda depois da eleição dos presidentes. Os patrões da mídia alugada não estão menos desgastados por denúncias de corrupção, sobretudo depois da conclusão do julgamento do Mensalão, que expôs as vísceras abertas do modo petista de governar. O condomínio de poder que explora o Estado brasileiro é corrupto até mais não poder e nenhum dos seus membros tem moral para levantar o dedo contra o outro.

Faltam ao PMDB a desenvoltura e, talvez, os recursos que tem o PT para um contra-ataque midiático. O massacre sobre Renan Calheiros foi tamanho que o PSDB teve que desapoiar o candidato e, cinicamente, liberar a bancada, que votaria de qualquer maneira no alagoano.

Nesse xadrez político fica sempre a pergunta de como esses grupos políticos tão diferentes – o liderado pelo PT e o liderado pelo PMDB – convivem no condomínio de poder. A uni-los certamente estão as práticas corruptas, sintomas da privatização do Estado para fins de enriquecimento das oligarquias políticas, novas e antigas. O PT tem a força da Presidência; o PMDB do Congresso. Nenhum tem como fazer o outro desaparecer.
Convivem no arco de aliança porque, sem o Congresso, o PT perde a governabilidade e o PMDB, sem os ministérios, perde a fonte preciosa de renda de seus caciques e cabos eleitorais. Fazer oposição é caro demais e é o caminho mais curto para o ostracismo político. Todo mundo é governista no Brasil, em algum grau. Não há oposição de fato.

A riqueza do Estado, que concentra uma montanha recursos na forma de impostos e tem os instrumentos de concessão e regulação capazes de tornar alguém (amigo ou aliado) rico ou pobre (inimigos) obriga a existência dessa aliança esdrúxula e pouco natural. Mas o PT tem a vantagem da firmeza ideológica que, pouco a pouco, contaminou todo o cenário político. O exemplo do DEM e, agora, do PSD, é emblemático. A adesão ideológica foi total, sabuja, desoladora. Gente como Afif Domingos recitando a cartilha do socialismo ou do adesismo é acachapante: “nem direita, nem esquerda, nem centro”. Nauseabundo!

A crença geral é que, sem discurso progressista, não se elege. É a crença mais estúpida e contra a realidade política, basta ver o que se passa na Europa e nos EUA, onde grupos ideologicamente conservadores têm sido bem sucedidos.
A antiga oligarquia política quis dar um golpe de judô na esquerda recitando o seu discurso e acabou ela própria sofrendo o contragolpe. Ao se prostituir ideologicamente afundou na mesmice política, que favorece apenas os verdadeiros revolucionários. A hegemonia ideológica precede a hegemonia política.
O PT construiu os alicerces para obter aquilo que mais almeja: o poder absoluto, solitário, hegemônico. Sem dar um tiro. Tem a elite oligárquica tradicional a seus pés, inerme, prostrada ideologicamente, incapaz de reagir.

Nesse jogo, o PSDB ficou excluído, porque corre no mesmo campo ideológico do PT sem ter as convicções revolucionárias deste último. Tornou-se um ente vazio, perdendo, a cada eleição, votos preciosos. A derrota de José Serra na última eleição para prefeito mostrou bem isso. O PSDB poderá perder o governo de São Paulo em 2014 e se tornar nanico. Não consegue nem fazer oposição ideológica ao PT (por vezes cai no ridículo de querer ser ainda mais socialista, como sublinhou José Serra várias vezes) e nem política: é nada, massa amorfa, insubsistente. Os demais partidos são sublegendas socialistas ao abrigo do PT.

O PMDB consegue ser, ao mesmo tempo, sócio grande no condomínio de poder no plano federal e oposição eficaz, quando a ocasião se apresenta. Um grande paradoxo. É a única força que, de fato, tem segurado os arreganhos totalitários do PT. Bem vimos no impedimento do terceiro mandato de Lula. É por isso que prefiro Henrique Alves e Renan Calheiros no comando do Congresso. A alternativa é a hegemonia dos membros do PT.

02 de fevereiro de 2013
Nivaldo Cordeiro

BRASIL: TROPAS DEMOLEM CASAS E DEIXAM MILHARES SEM TETO

    
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suiamussuGoverno do PT expulsa pequenos proprietários rurais de Siuá-Missú, no Mato Grosso, de forma ilegal e truculenta. Interesses globalistas já estão evidentes.

Documentos oficiais obtidos pelo WND mostram que em 1970, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça, confirmou em duas ocasiões que os índios jamais viveram na terra em questão.

WND - Milhares de famílias pobres do Brasil estão vivendo em condições precárias em campos de refugiados improvisados após terem sido despejadas das suas casas sob a mira das armas das forças federais, sendo que alguns deles portavam em seus uniformes a logo das Nações Unidas, segundo fontes.

A gigantesca operação que colocou na condição de sem-teto mais de 7.500 pessoas – muitas delas crianças – foi justificada pelas autoridades com a desculpa de criar uma reserva indígena.
Cidades foram literalmente varridas do mapa e nenhum tipo de compensação foi oferecida às vítimas. Cerca de 400 mil acres de terra foram expropriados nessa última operação.
 
Residentes da gleba de Siuá-Missú no estado do Mato Grosso lutaram por semanas contra a força federal fortemente armada usando apenas paus, pedras, coquetéis molotov e outras armas rústicas.
No fim, porém, as poderosas forças federais prevaleceram.
 
Virtualmente todos os residentes estão agora deslocados, vivendo miseravelmente, empilhados em ginásios escolares das cidades vizinhas. Outros estão vivendo de caridade, porém morando embaixo de armações de lona sem água limpa ou serviço de esgoto.
 
Enquanto isso, os líderes da débil resistência estão sendo caçados pelas autoridades para serem punidos.
Foi em 1993, pouco depois do primeiro simpósio de desenvolvimento sustentável da ONU no Rio de Janeiro que se propôs o esquema. O poder executivo do governo brasileiro decretou que a terra em questão pertence aos índios.
 
“Essas áreas foram demarcadas após estudos apressados levados a cabo por antropólogos esquerdistas, que colocavam a ideologia antes da ciência”, disse Fernando Furquim, do Movimento Paz no Campo, uma ONG que apoia os direitos de propriedade privada, em entrevista ao WorldNetDaily (WND).
 
“Os conflitos entre o setor produtivo e os índios estão assumindo grandes proporções” reforçou Fernando. “Incontáveis ONGs apareceram lá para se envolver no caso, sendo que muitas são do exterior.”
 
Nesse ínterim, o governo brasileiro enviou ao WND uma nota dizendo que as vítimas ainda não foram selecionadas para indenização, porém algumas serão reassentadas em outro lugar se elas estiverem qualificadas para o programa de “reforma agrária”.
 
Autoridades também disseram ao WND que a ONU não esteve envolvida nos esforços de expropriação. A explicação para a logo da ONU estar nos uniformes é por conta das forças federais terem retornado recentemente de “missões de paz” no exterior.
 
Em Suiá-Missú, os proprietários das terras deram início uma série de batalhas legais após o decreto governamental para lutarem validamente por suas terras. Muitos dos residentes viveram naquela área durante décadas, sendo que alguns até nasceram lá.
 
As propriedades foram, em sua maioria, compradas como grandes fazendas e vendidas em lotes menores nas décadas recentes. Algumas foram herdadas de parentes.
 
O judiciário brasileiro até então, decidiu que as expropriações forçadas poderiam proceder e, em novembro do ano passado, foi dado aos moradores 30 dias para sair daquelas terras.
Muitos se recusaram a sair, mas as tropas fortemente armadas da Polícia Federal tinham um poder muito maior do que os pobres agricultores poderiam lidar.
 
“As vítimas expropriadas vivem agora em escolas no Alto da Boa vista, em campos de refugiados e casas de parentes”, disse Naves Bispo – um morador local e vítima do esquema de desapropriação de terras – ao WND, lembrando ele ainda que a situação está terrível e deteriorante.
 
“Ninguém foi realocado pelo governo, embora ele tenha dito o contrário”, afirmou Naves. “Nunca existiu um plano para essas pessoas, houve apenas uma expulsão rápida, brutal e grotesca.”
 
Como outras vítimas e analistas que falaram com o WND, Bispo estava incerto do motivo pelo qual as autoridades brasileiras decidiram criar uma reserva indígena em uma terra que nunca foi ocupada por índios e que já estava legalmente apropriada.
 
Documentos oficiais obtidos pelo WND mostram que em 1970, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça, confirmou em duas ocasiões que os índios jamais viveram na terra em questão.
 
“Eu sei e sinto que estamos novamente em um estado ditatorial governado pelos seguidores de Fidel, Mao e Che”, continuou Bispo, fazendo referência ao partido governante – o PT – e suas ligações muito bem documentadas com regimes tirânicos da região.
 
“Esse terror contra os pobres, essa crescente praga, muito bem organizada é uma afronta à democracia nas Américas” reforçou. “Perdi minha terra e meu campo de trabalho, mas nunca perderei meus ideais.”
 
Resistência local

 
Enquanto a imprensa foi impedida de documentar muito dessa batalha, o noticiário local mostrou a verdadeira extensão da tragédia. Muitos críticos disseram que isso se caracteriza como realocação forçada, o que é considerado um crime contra a humanidade segundo acordos internacionais.
 
O proprietário de posto de gasolina Arnaldo Costa, o primeiro a ser notificado das expropriações, lamentou a situação em uma entrevista para a TV. “Esse é o pior dia da minha vida. O pior em 53 anos”, disse. “Eu pedi para eles me ajudarem a achar um lugar para nós, mostrar para onde deveríamos ir”.
 
Outro homem entrevistado na mesma reportagem abriu sua mercearia 30 anos atrás e estava prestes a perder tudo o que construiu durante sua vida caso fosse forçado a sair dali.
 
Durante as expropriações, as autoridades sequer deixariam os agricultores colherem suas próprias plantações, disse uma jovem estudante para a reportagem. “Plantamos arroz ao longo de 100 acres e eles não vão nos deixar colher. Gastamos R$ 90.000 e simplesmente não nos será permitido colher”, disse a garota em prantos. “Triste, muito triste. Angustiante. Um sofrimento.”
 
Alguns moradores, porém, foram resistentes. “Vou ficar aqui até morrer” disse Eliezer Rocha para a reportagem da TV. “Prefiro ser morto por uma bala a morrer com o coração partido sem um lugar para viver e trabalhar.”
 
O pesar era generalizado entre os locais assolados pelo acontecimento, que estavam prestes a perder seus únicos meios de subsistência e virtualmente todas as suas propriedades. Eles tentaram manter as forças federais longe dali com armas improvisadas e manifestações populares.
Alguns moradores queimaram bandeiras do Brasil, enquanto outros organizaram patrulhas, em vão, para rechaçar a polícia e as forças federais.
 
Políticos locais, legisladores estaduais e até mesmo membros do Congresso se manifestaram. “Dez pessoas ficaram feridas no confronto”, disse o Senador mato-grossense Jayme Campos às reportagens da mídia brasileira que se seguiram após várias batalhas travadas entre os locais e as tropas federais. “Toda e qualquer agressão levada a cabo pelo governo resultará inevitavelmente na violenta reação da comunidade”, disse Jayme.
 
Chamando atenção para os milhares de cidadãos que foram forçados a deixarem suas casas e ficaram sem ter para onde ir, Campos disse que eles não estavam fazendo nada mais que “lutar desesperadamente para manter as conquistas de vidas inteiras, ganhas a custo de muito suor e sacrifício”.
 
Para acalmar a situação e prevenir mortes, o senador pediu uma suspensão temporária das expropriações e uma mudança na Constituição que dê maior poder aos legisladores para intervir nas decisões unilaterais do executivo que definem como “território indígena” qualquer lugar que lhes convir.
 
As “medidas extremas” levadas a cabo pelas autoridades, segundo Campos, foram inapropriadas. “Esses agricultores estão dispostos a fazer qualquer coisa: matar ou morrer”, observou o senador. “Uma tragédia pode ocorrer a qualquer momento.”
Os apelos do senador e de outros colegas legisladores foram parar em ouvidos surdos.
 
Acabou

 
Em 18 de janeiro as autoridades brasileiras disseram que toda a área foi “limpa”.
Muitas das estruturas – casas, igrejas, escolas, um hospital, parquinhos, plantações e muito mais – já foram demolidas. O resto será destruído em breve.

“É uma vergonha o que está acontecendo aqui”, disse Paulo Gonçalves – que também foi expropriado das suas terras – ao WND em entrevista por telefone. “Uma grande injustiça foi cometida contra o povo. Eles não têm para onde ir, não têm um plano”.
 
Outro morador local, que não quis ter seu nome revelado pela imprensa, contou uma história similar.
“Meu pai tinha 2.000 hectares naquela região e perdeu tudo”, disse o jovem ao WND. “Ele tinha seis empregados que trabalhavam ora direta e ora indiretamente nas plantações, e hoje eles vivem de caridade e estão quase passando fome, além de não terem recebido qualquer ajuda do governo federal”.
 
Reportagens da mídia local mostraram os expulsos em prantos dizendo que seus mundos vieram abaixo em um instante.
“Estamos procurando um lugar para ir, mas ainda não sei o que fazer direito. Todos saíram daqui sem saber para onde ir”, disse em prantos o agricultor Juvenil Moreira.
 
“Não foi voluntário. Eles vieram e nos ameaçaram. Os federais já haviam vindo duas vezes na minha casa e feito ameaças, dizendo que se eu não saísse, eles iriam confiscar todas as minhas posses” acrescentou. “Eu disse a eles que eu não tinha para onde ir, mas eles não queriam me ouvir.”
 
“Não existe uma única pessoa que tenha sido reassentada pelas agências governamentais. Nenhuma.” Explicou Moreira, contradizendo os ditos do governo de que iria dar assistência a um determinado número de pequenos agricultores como parte da sua política “reforma agrária”.
 
Outro agricultor local, Mamede Jordão, disse que um oficial federal ameaçou levá-lo em um helicóptero e jogá-lo lá de cima se ele continuasse a falar contra as expropriações.
As comunidades também foram forçadas a deixar para trás todos os seus mortos em cemitérios que já existem há décadas.
 
Somados, os residentes da área também possuíam centenas de milhares de vacas. Agora eles não têm onde coloca-las. Muitos outros animais também foram deixados para trás enquanto eles tentavam salvar os animais que fosse possível – cães, gatos e galinhas – para que pudessem ir para o novo campo de refugiados que agora seria chamado de “casa”.
 
Caridade

 
Alguma ajuda chegou.
Pregadores cristãos a centenas de quilômetros dali estavam arrecadando toneladas de comida e assistência de suas congregações para levar às vítimas.
 
Outros cidadãos da região, aflitos com a situação, também fizeram doações. Cidades dos arredores tentaram fazer o melhor possível para ajudar um maior número de famílias mesmo com seus escassos recursos.
Pelo menos um empresário local também prometeu doar um terreno para que as pessoas possam reconstruir suas casas e tentar ganhar a vida novamente com aquilo que o solo dá.
 
Algumas pessoas também conseguiram se refugiar na cidade de Alto da Boa Vista, onde o prefeito Nezip Domingues prometeu ajudar de alguma forma, mesmo sabendo da falta de recursos do povo da cidade.
 
Ele também agradeceu a todos os prestativos cidadãos da região que enviaram ajuda. “Certamente, se não fosse os atos que esses grupos e a sociedade estão realizando – eles ficaram muito comovidos com a situação em Suiá-Missú – nós não saberíamos o que fazer”, disse Domingues em uma entrevista para a TV.
“Nossa prefeitura não tem os recursos para atender a todas essas necessidades, portanto agradecemos de coração a todos aqueles que ajudaram essas famílias”, acrescentou.
 
Outras fontes disseram ao WND que as pessoas estão eternamente agradecidas a Deus pela ajuda levada a cabo por pastores e congregações cristãs da região.
 
Apesar disso, os refugiados também se sentem um pouco humilhados. Aqueles que já foram independentes, agora dependem de doações para que possam alimentar suas crianças.
 
Esperança

 
Os refugiados ainda pedem ao governo que desfaça essa realocação, que segundo eles, despedaçou milhares de vidas. Eles pedem que se devolvam as terras e se ofereça as compensações pelas perdas das casas.
 
Alguns ainda se apegam a um grão de esperança, esperando que Deus intervenha ou que o governo por si próprio perceba os erros que cometeu.
 
“Ainda há esperança. É pequena, mas existe”, disse o agricultor Romão Flor à TV Araguaia em uma entrevista após detalhar as condições precárias de vida que os expulsos estão sofrendo.
“Porém, o governo é muito forte, a agência indígena é muito forte, a pressão dos interesses internacionais é muito forte e também as ONGs são muito fortes”, disse. “Não será fácil.”

Já outros desistiram de tudo após ver o que sobrou daquilo que um dia foi uma cidade.
“Eu acabei de voltar de lá e vi o que se tornou [a cidade] Posto da Mata. Acabou”, lamentou chorando uma jovem mãe e pequena agricultora chamada Maria da Costa, que agora “mora” em um ginásio com outras oito famílias. Ela desatou a chorar antes de terminar de falar. Uma senhora de idade próxima a ela acrescentou: “Eles destruíram nosso povo. Tudo que é nosso está destruído.”
 
As terras

 
Fontes oficiais do governo brasileiro disseram ao WND que a terra em disputa foi tradicionalmente ocupada pelos índios da tribo xavante, que foram expulsos daquelas áreas na década de 1960 para que colonos pudessem lá habitar.
 
Entretanto, numerosos documentos obtidos pelo WND e testemunhos dos índios xavantes mostram que a tribo nunca ocupou aquela região.
 
Um índio xavante, por exemplo, falando em uma reunião local, criticou veementemente a FUNAI por ter tomado aquelas terras, dizendo que a agência estava operando como se fosse em nome dos índios e expropriando terras, mas que na verdade a agência não estava interessada em verdade alguma.
 
“Eles sabem que os xavantes moram no cerrado e que vocês [os fazendeiros] estão vivendo aqui” exclamou um índio ancião. “Agora ajudem”, continuou ele, apontando o dedo no rosto de alguns dos oficiais do governo que participaram da reunião. “Devolvam tudo que roubaram dos índios e de toda a raça humana”.
 
Voltando-se para a plateia novamente, ele concluiu: “Queremos ficar no nosso lugar e que vocês fiquem nos seus.”
 
Uma delegação do Congresso que visitou a área citou quatro xavantes que disseram a mesma coisa: A tribo jamais viveu na área em questão.
 
A própria FUNAI admitiu em duas ocasiões na década de 1970 que nenhum índio vivia ali quando foi questionada por um grande latifundiário que pesquisou o assunto para fins de desenvolvimento.
A tribo, que atualmente tem cerca de 14.000 membros e já tinha 3.5 milhões de acres no estado do Mato Grosso, recebeu uma oferta do governo do estado para que aceitassem outras terras e, deste modo, evitasse as expropriações.
 
As verdadeiras razões

 
Enquanto continua incerto se a ONU estava envolvida na mais recente expropriação forçada, as ações estão em concordância com um acordo internacional sobre povos indígenas, dizem os analistas.
 
Um fazendeiro da região, Sebastian Prado, disse aos repórteres que o governo está tentando extorquir milhões de dólares para que, em troca, cesse a grilagem de terras. Ao falar, ele foi pessoalmente atacado por um alto funcionário federal.
 
“O Sr. Sebastian Prado será processado por suas mentiras contra o Secretário Paulo Maldos e pagará na corte por suas absurdidades e irresponsabilidade”, disse em nota o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
 
Apesar disso, vários outros motivos foram identificados. Dentre os mais citados: pressões de ONGs internacionais como o Greenpeace e perseguição religiosa das poderosas forças da Teologia da Libertação às comunidades evangélicas conservadoras e devotas.
 
Vítimas e analistas que falaram com o WND também identificaram como provável causa o esforço para avançar o socialismo no Brasil e na região deteriorando os direitos de propriedade e atacando cidadãos independentes como agricultores e fazendeiros; é um processo que já está bem encaminhado na América Latina e é liderado pelos sêniores do PT.
Finalmente, megacorporações estrangeiras e governos de fora que tentam extrair minerais raros também foram citadas.
 
Acordo na ONU

 
Um acordo da ONU pouco conhecido, chamado “Declaração dos direitos dos povos indígenas”, aprovado pelo corpo da Assembleia Geral em 2007, foi citado como justificativa para expropriar as terras.
Apesar dos Estados Unidos terem rejeitado esse controverso esquema da ONU na ocasião, cujo propósito requeria a entrega de terras “tradicionalmente” ocupada por nativos, o Presidente Obama assinou o acordo no final de 2010.
 
No ano passado, em uma atitude que atraiu uma mistura de ridículo e de alarme da crítica, o relator especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas James Anaya visitou os EUA.
 
Ele concluiu, dentre outras coisas, que o Monte Rushmore e outras vastas extensões de terra deveriam ser devolvidos aos nativos americanos para que isso colocasse o governo americano em acordo com o tratado.
Vários legisladores contatados pelo WND estavam cientes da situação no Brasil, mas nenhum estava disposto a comentar publicamente o assunto nesta ocasião.
 
Ainda, analistas dizem que a ONU e governos de mentalidade autoritária buscam explorar injustiças do passado contra povos indígenas para dar andamento a suas agendas. O perigo aumentará; pelo menos sem a pressão internacional sobre as autoridades brasileiras, que estão desesperadamente tentando polir suas imagens no cenário global.

Socialismo

Enquanto isso acontece, a marcha do socialismo na América Latina continua – apoiados por forças estrangeiras que estão majoritariamente fora do radar da mídia ocidental.
 
Uma das alavancas do progresso socialista é o Foro de São Paulo (FSP), uma nebulosa organização política socialista e comunista fundada pelo ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva do PT, junto com o déspota marxista Fidel Castro, os Sandinistas, entre outros.
 
Grupos narcoterroristas marxistas como as FARC também estão intimamente envolvidas no grupo, inclusive colaborando com fundos arrecadados pelo tráfico de drogas para dar andamento à causa.
Atualmente, os partidos políticos que são integrantes do FSP – tal como é o caso do PT – controlam boa parte dos governos nacionais da América Latina. Hugo Chávez na Venezuela, por exemplo, é um proeminente participante, assim como outros menos socialistas poderosos.
 
A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, uma “ex” guerrilheira comunista e revolucionária também desempenha um importante e crescente papel no esquema.

02 de fevereiro de 2013
Alex Newman

 Publicado no WNDTradução: Leonildo Trombela Júnior