"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 29 de junho de 2012

PETROBRAS: UMA MENTIRA CONTADA DURANTE OITO ANOS

A refinaria Abreu e Lima, que deveria ser construída pela Petrobras e pela Venezuela, é uma das fantasias desfeitas pela atual presidente da estatal brasileira Graça Foster.

29 de junho de 2012

SURGE NOVA EMPRESA FANTASMA DO ESQUEMA CACHOEIRA

CPI descobre nova firma de fachada envolvida no pagamento de R$ 45 mil ao jornalista Luiz Carlos Bordoni, que prestou serviços ao governador de Goiás, Marconi Perillo. Trata-se da Adércio & Rafael Construções
Bordoni afirmou à CPI ter recebido R$ 45 mil da empresa fantasma Adércio & Rafae

Além da já conhecida Alberto & Pantoja, há uma outra empresa fantasma do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira relacionada com o pagamento do jornalista Luiz Carlos Bordoni pelos serviços que ele prestou ao governador de Goiás, Marconi Perillo.
Ao falar à CPI na quarta-feira (27), Bordoni disse ter recebido R$ 45 mil de uma empresa chamada Adércio & Rafel Construções e Incorporações Ltda. Investigação feita pela CPI do Cachoeira revela que essa empresa foi criada com o mesmo modus operandi que criou a Alberto & Pantoja e outras firmas de fachada do esquema de Cachoeira.
Na raiz da criação da empresa, segundo a CPI, está o contador Rubmaier Ferreira de Carvalho, o mesmo que aparece relacionado com a criação de pelo menos uma outra fachada de Cachoeira, a Brava Construções.

Bordoni: “Fui pago com dinheiro sujo” por Perillo
Contador garante: “Não tenho nada a ver com isso”
Veja nota do governo de Goiás sobre o caso

Em seu depoimento à CPI, Bordoni afirma ter acertado com Marconi Perillo receber R$ 120 mil, e mais um bônus de R$ 50 mil no caso da vitória, pelos seus serviços na campanha eleitoral do governador em 2010.

Segundo ele, foram pagos R$ 33,3 mil pelo comitê financeiro da campanha, através de uma empresa chamada Art Mídia. Outros R$ 40 mil, conforme seu relato, teriam sido pagos pessoalmente pelo próprio Marconi Perillo – ele afirma que Marconi tirou o dinheiro de dentro de um frigobar desligado, numa sala de seu escritório político.

Outros R$ 10 mil teriam sido pagos em espécie pelo tesoureiro da campanha, Jayme Rincón. No dia 14 de abril de 2011, diz ele, foram depositados R$ 45 mil vindos da Alberto & Pantoja na conta de sua filha, Bruna Bordoni. Agora, em seu depoimento, ele diz que outros R$ 45 mil foram também depositados na conta de sua filha a partir da Adércio & Rafael, no dia 18 de maio de 2011.

Segundo a CPI, a Adércio & Rafael é, como a Alberto & Pantoja, uma empresa fantasma. Com o CNPJ 11.965.762/0001-49, ela tem como endereço uma loja na cidade de Novo Gama, em Goiás, próxima do Distrito Federal. Mas o telefone que aparece como sendo da empresa é de Brasília. Mais exatamente, como pode constatar o Congresso em Foco, do escritório de contabilidade de Rubmaier Ferreira de Carvalho.
De acordo com as informações da CPI, os sócios originais da Adércio & Rafael eram Adécio Conceição e Rafael dos Santos Oliveira. No dia 25 de maio de 2011, portanto poucos dias depois do pagamento feito a Bordoni, houve uma alteração societária, e os donos da empresa passaram a ser Gilmar Oliveira Cabral e Carlos Alberto de Lima. Neste mesmo dia, a empresa mudou de nome, e passou a se chamar G & C Construções e Incorporações Ltda.

Operação Saint Michel

Com este novo nome, G & Construções e Incorporações Ltda., a empresa já era conhecida da CPI e das investigações da Polícia Federal sobre o esquema de Cachoeira. A G & C, conforme as informações da CPI, não tem sequer um funcionário, o que indica sua condição de empresa fantasma.

Ela aparece nas investigações da Operação Saint Michel, da Polícia Federal – que, junto com as Operações Vegas e Monte Carlo, investigou o esquema de jogo ilegal de Cachoeira. Segundo a Saint Michel, a G & C fez três pagamentos de R$ 10 mil a Valdir dos Reis, lobista que tentou fraudar a licitação do sistema de bilhetagem eletrônica do Governo do Distrito Federal (GDF) para beneficiar a Delta.

Como telefone da empresa, está o telefone do escritório Teccom, no bairro do Cruzeiro, um dos mais antigos do Distrito Federal. Seu dono é Rubmaier Ferreira de Carvalho. Segundo a CPI, Rubmaier, como contador, teria criado várias empresas de fachada para o esquema de Cachoeira. Ele próprio admite ter se envolvido na criação de uma dessas empresas, a Brava Construções.

A Brava recebeu R$ 13 milhões da Delta Construções. E da conta da empresa saiu dinheiro para Geovani Pereira da Silva, que seria o principal contador do esquema de Cachoeira, e que está foragido. Há um requerimento de convocação de Rubmaier aprovado, e a intenção da CPI é convocá-lo para depor na próxima quinta-feira (5 de julho).

Para o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), o aparecimento da Adércio & Rafael é mais um elo a reforçar como funcionava o esquema de Cachoeira. “A CPI ainda não tinha conhecimento sobre essa empresa.

Quebrando o sigilo dela, nós vamos identificar quem ela pagou”, disse Odair ao Congresso em Foco. O senador Pedro Taques (PDT-MT) já apresentou requerimento pedindo a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Adércio & Rafael, para segundo ele, “aquilatar documentalmente a veracidade das informações prestadas pela testemunha na audiência, Sr. Luiz Carlos Bordoni, além de possibilitar seja sopesado o envolvimento de outras autoridades e empresas com a organização criminosa”.
Na próxima semana, a CPI ouvirá também Alberto Pantoja, suposto dono da empresa de fachada Alberto & Pantoja, e Edivaldo Cardoso, ex-diretor do Detran de Goiás, além de Rubmaier.

congresso em foco
Rudolfo Lago e Mariana Haubert
29 de junho de 2012

O MITO E OS FATOS

Merval Pereira

A mais recente pesquisa do Datafolha mostra que 62% dos eleitores paulistanos e 64% dos simpatizantes do PT acham que o partido agiu mal procurando acordo com Maluf para a prefeitura de São Paulo.
O candidato do bolso do colete de Lula, o ex-Ministro Fernando Haddad, continua sendo apenas isso, mais uma invenção do ex-presidente.

Caiu dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, o que não tem significado estatístico, pois está na margem de erro, mas tem peso político porque a pesquisa foi feita logo depois da famosa foto em que Lula aparece nos jardins da mansão de Maluf comemorando o acordo político.

Cair dois pontos percentuais quando se tem 30% de intenções de voto, como tem o candidato tucano José Serra, seria irrelevante – e ele cresceu -, mas os mesmos 2 pontos num total de 8% significam uma queda de 25%, o que por si só explicita a difícil situação em que se encontra o candidato de Lula.

Haddad, que parecia ter iniciado a ascensão após aparecer com Lula no programa do Ratinho e ter quase triplicado as intenções de voto, fato muito comemorado entre os simpatizantes do PT, não conseguiu manter a curva ascendente.
Esperavam os petistas que, depois do episódio Maluf, o candidato de Lula atingisse os dois dígitos nas pesquisas, evidenciando a correção da manobra política de seu mentor.

Lula reagiu aos críticos ao afirmar que não tinha arrependimento nenhum pela foto. E Maluf fez sua análise particular: Erundina deixara a chapa por ciúmes de seu protagonismo, e, diante de Lula no governo, ele, Maluf, considera-se “de esquerda”.

O que parece divertir Maluf, e não é para menos, configura-se um problema político de envergadura para o PT paulistano.

A pesquisa Datafolha mostra que os eleitores estão ao lado de Erundina, pelo menos nesse primeiro momento. Nada menos que 67% dos eleitores consideram que Erundina fez muito bem em deixar a chapa de Haddad depois da divulgação da famosa foto.

Havia até em circulação uma curiosa interpretação na base do “falem mal, mas falem de mim”. Lula seria tão genial articulador que colocara a imagem de Haddad nas primeiras páginas e nas televisões do país, fazendo com que viesse a ser conhecido pelo eleitorado.

O que para o comum dos mortais parecia erro estratégico, para o infalível líder tinha o dom de alcançar o objetivo de difundir a figura de seu escolhido.Vem a nova pesquisa Datafolha e joga por água abaixo a teoria montada a posteriori, que tentava transformar um erro político em grande lance estratégico.
O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, considera que a rejeição ao apoio de Maluf ao PT pode ser determinante na eleição, o que indicaria que não se trata de um efeito passageiro.

Nesse caso, Erundina estaria certa quando comentou que 1min e 30s de propaganda eleitoral não justificam fazer uma aliança que renega uma vida inteira. Aparentemente, esse tempo extra que o PT obteve aderindo a Maluf não será suficiente para reduzir o desgaste provocado pelo acordo, considerado espúrio pela larga maioria do eleitorado paulistano e petista.

O tucano José Serra continua liderando a pesquisa, mas está parado desde o início com 31% das intenções, o que representa o eleitorado cativo do PSDB na capital. Na análise dos petistas, mostra que ele não tem condições de ampliá-lo.

67% dos eleitores consideram que Erundina fez muito bem em deixar a chapa de Haddad depois da divulgação da famosa foto
O outro terço deve ficar, como tradicionalmente ocorre, com o candidato do PT, mas, se Haddad não demonstra ser competitivo para buscar no partido o apoio que seria automático, como ir além do eleitorado petista para buscar votos que podem lhe dar vitória?

A estratégia petista tinha um objetivo pragmático, traçado por Lula. Abriu-se mão de uma candidata forte como é a ex-prefeita Marta Suplicy na suposição de que ela não trazia novidade para a campanha que ampliasse seu eleitorado.

O “novo”, que Haddad representaria, teria mais facilidade para avançar no eleitorado que, não sendo petista, pode votar no candidato do partido.

Mas, ao mesmo tempo, a candidatura ficou limitada no viés ideológico quando se juntou a Haddad, um comunista saudosista, a ex-prefeita Erundina, que assumiu anunciando que continuava defendendo o socialismo. Para ela, estar no Partido Socialista Brasileiro (PSB) não é retórica, é uma profissão de fé. Com sua saída, o PT foi buscar no PCdoB a companheira de chapa de Haddad, fechando novamente o foco ideológico da candidatura.

Os petistas alardeiam que o candidato tucano José Serra tem mais rejeição do que apoio (35% contra 31%), o que é uma situação realmente incômoda para o candidato. Mas, por essa conta, o candidato petista tem o dobro de rejeição do que de apoio (12% contra 6%).

Lula promete “morder o calcanhar” dos adversários, mas precisará fazer com que Haddad aprenda a morder também, sob o risco de seu candidato ficar exposto ao público como figurante sem expressão.
Além do mais, as pesquisas do Datafolha vêm registrando a queda da influência de Lula como cabo eleitoral na disputa paulistana, embora ele continue sendo o mais influente deles, mais ainda que a própria presidente Dilma, que tem 28% de influência na escolha do candidato, ou que o governador Geraldo Alckmin, que influencia 29% dos eleitores.

O índice de influência de Lula no eleitorado é de 38%, mas o problema para o PT é que em janeiro eram 49% os que diziam que o apoio de Lula os faria votar em determinado candidato.
Se juntarmos a redução da influência de Lula no eleitorado com a incapacidade demonstrada até agora por Fernando Haddad de ser um candidato minimamente competitivo, teremos uma eleição que sugere ser muito mais difícil para o PT do que parecia meses atrás.

Serra já disse que os fatos mostram que Lula não é infalível, pelo menos nas eleições paulistas. Mas Lula é Lula, advertem sempre os petistas, agarrando-se ao mito na esperança da vitória. Lula faz bem em querer trazer para si a disputa contra Serra, nacionalizando a eleição paulistana. Caberá a Serra escapar dessa armadilha, convencendo o eleitorado que está pensando apenas em São Paulo, e não no Brasil.

Merval Pereira
29 de junho de 2012
Fonte: O Globo, 28/06/2012

MENSALÃO DO DEM

Envolvidos no esquema 'Caixa de Pandora' são denunciados pelo MP

O Ministério Público denunciou nesta semana 38 pessoas envolvidas na Operação Caixa de Pandora – esquema de corrupção, também conhecido como "Mensalão do DEM", que ocorreu na gestão do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (28) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Segundo o procurador, as apurações provaram que empresas beneficiadas em contratos sem licitação com o governo do DF pagavam propina a políticos aliados do governo.
Os envolvidos foram denunciados pelos crimes de corrupção ativa (empresários) e passiva (políticos) e lavagem de dinheiro.

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29 de junho de 2012
in claudio humbefrto

QUEM FUNDOU A UnB FOI JUSCELINO

Darcy Ribeiro não fundou a UnB coisíssima alguma. Os venais patrulheiros espalham mentiras que vão pegando, prejudicando a legítima história dos fatos e do próprio Brasil.

Na Biblioteca Central da UnB tem fita gravada e a transcrição da conferência de Ciro dos Anjos, ex-secretário particular de JK, realizada no auditório da reitoria, em que relatou, mais uma vez, os fatos que alguns pretendem negar. Vitor Nunes Leal, ex-ministro do STF, que também confirmou a versão ao ex-reitor José Carlos Azevedo, havia pedido demissão da chefia da Casa Civil de Juscelino e sabia que o presidente queria a sua volta.

Chamado por JK para procurá-lo, passou antes no escritório do também ex-ministro do STF, Osvaldo Trigueiro, que confirmou essa história, relatando sua preocupação de receber um convite irrecusável de Juscelino. Trigueiro aconselhou-o a iniciar a conversa sugerindo a JK a criação de uma universidade em Brasília, medida inaceitável para o presidente.

Leal lembrou-lhe que o epitáfio escolhido por Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, e consta da sua sepultura em Montebello, diz o seguinte:"Aqui jaz Thomas Jefferson, autor da Declaração da Independência Americana, do Estatuto da Liberdade Religiosa na Virgínia, e pai da Universidade de Virgínia", e não menciona ter sido presidente dos EUA.

JK chamou Ciro e deu-lhe a missão de elaborar os atos da criação da UnB, cujo marco inicial foi o radiograma de JK ao ministro da Educação, Clóvis Salgado, datado de 2 de abril de 1960:
 "Ministro Clóvis Salgado, a fim de completar panorama cultural nova capital não posso deixar de fundar a universidade de Brasilia portanto peço estudar plano e redigir mensagem a ser enviada ao Congresso tendo em vista desse objetivo pt precisamos porém criar universidade em moldes rigorosamente modernos pt gostaria remeter mensagem congresso dia 21 abril ptsds JK".

Não tem amparo nos fatos e é rigorosamente falso atribuir a Darcy Ribeiro a iniciativa de criação da UnB. Foi Juscelino quem a teve e determinou todas as providências para criá-la, e foi Clóvis Salgado que as levou a bom termo.

Na comissão criada, em que Darcy era o únco sem curso superior, seu papel foi secundário, e de secretário, talvez.
Quem se interessar em detalhes, pode consultar, além do depoimento de Ciro dos Anjos, na biblioteca da UnB, o de Clóvis Salgado, e historiadores da Universidade Federal de Minas Gerais, com perto de 10 horas de duração, que integra o projeto "História Viva" daquela universidade.

Em artigo na Folha de São Paulo de 15 de setembro de 1986, na sua costumeira vesânia, Darcy afirmou ser o fundador da Universidade nacional da Costa Rica, mas nesse país não há tal universidade.

Há apenas a localizada em Heredia, fundada em 1970, pelo padre Benjamin Nunes Gutierrez.
Jamais revelaram por que Darcy Ribeiro, que nunca conseguira entrar em uma universidade e nem possuía curso superior, integrou a comissão instituída por JK.

Ciro dos Anjos, nascido na cidade em que nasceu Darcy, Montes Claros, Minas Gerais, insinuou que lhe cabia a explicação por tê-lo incluído na comissão e sugerido seu nome para reitor quando não havia candidato a esse cargo e a UnB só existia no papel.

Por Por Vicente Limongi Netto
29 de junho de 2012

GOVERNO QUER RESTRINGIR PENSÃO POR MORTE E INVALIDEZ

As mudanças nas pensões
A despeito das especulações, o governo já tem no prelo a nova reforma previdenciária, ao qual a coluna teve acesso. A maior mudança é a implementação da carência para recebimento de pensões nos casos de morte. Só haverá benefício para órfãos e cônjuges com contribuição mínima de dois anos. O mesmo período – dois anos de união estável comprovada – será determinado para o direito a pensão no casamento. Será extinta a pensão vitalícia para as(os) viúvas(os) jovens, para cônjuge com idade inferior a 40.
A reforma pretendida pelo Ministério da Previdência, comandado por Garibaldi Alves Filho, restringirá a concessão de pensões
A conta
 
Em 2011, o valor das pensões bateu R$ 61,6 bilhões. A reforma, se concretizada, vai gerar economia de R$ 1,8 trilhão ao Tesouro até 2050, diz o estudo.
Subindo
“Em percentual do PIB, a despesa com pensões da Previdência cresceu de 1,1%, em 1995, para cerca de 1,5% do PIB em 2011”, alerta o documento.
Só aqui
Pensões por morte já respondem por 27,4% do estoque de benefícios da Previdência. O Brasil é o único país onde não há carência de tempo de contribuição para os casos. Leia mais aqu
Não cuidam bem do nosso dinheiro. ROUBAM!
PS - Um inválido igual a Lula da Silva, jamais deve receber pensão. Generalizar nunca. É necessário ter moral para mexer em aposentadorias. Governos que roubam e distribuem dinheiro para países aliados na bandidagem, não tem esse direito de mexer no mais sagrado benefício. Quanto dinheiro foi e é distribuído para os " beiçolas aliados da AL? Até assaltos aconteceram com o dinheiro roubado da Petrobrás pelo índio de araque. Veja aqui

E a "adorada" CUBA dos irmãos assassinos? Quanto dinheiro enviado, né? Lógico que nunca haverá dinheiro, mesmo que, a contribuição seja uma das mais altas do mundo. Não se trata só de falta de dinheiro para pagar aposentadorias, está tudo quebrado e empobrecido. Nossa saúde, educação, segurança e muita fome e miséria. O Brasil está se tornando um grande barraco. Falta competência e muita inteligência para reformar até o banheiro do aeroporto. Nunca mais teremos grandes homens que fizeram Brasília...
29 de junho de 2012
movcc

APARÊNCIAS RESPEITOSAS

    
          Internacional - Estados Unidos 
ObamakenyanSem nem mesmo levantar a questão da inelegibilidade, um processo-crime por falsidade documental, ainda que não chegasse a conclusão nenhuma antes das eleições, teria bastado para mostrar ao eleitorado a verdadeira face de Barack Hussein Obama.

Desde o começo da sua epopeia, os birthers não seguiram a estratégia mais simples e racional que teria lhes permitido, já em 2008, jogar Barack Hussein Obama na lata de lixo da História de uma vez para sempre.
A tese que defendiam era substancialmente verdadeira: o homem havia se apresentado às eleições com falsa identidade. O lugar dele, portanto, não era na Casa Branca, nem mesmo no Senado ou na lista de candidatos à presidência. Era na cadeia.
Tendo nas mãos a prova do crime, poderiam tê-la desfechado logo no coração do inimigo, como uma bala de prata, e ir para casa seguros de que haviam não só dado cabo do vampiro, mas aleijado gravemente a ala esquerda do Partido Democrata.
Bastava um processo criminal contra o qual Obama, então mero candidato, não tinha a proteção da imunidade presidencial nem podia mobilizar o aparato repressivo e a máquina publicitária do Estado, como veio a fazer mais tarde.
Em vez disso, preferiram dar ao caso as dimensões de uma crise constitucional, complicando tremendamente a guerra e envolvendo-se em intermináveis discussões sobre a elegibilidade e a nacionalidade do candidato, que debilitaram sua causa ao ponto de dar-lhe a aparência de uma "teoria da conspiração", expô-la a toda sorte de gozações maliciosas e condená-la a uma sucessão de derrotas judiciais.
Desde logo, a lei determina que acusações de inelegibilidade, uma vez vitorioso o candidato, só podem ser apresentadas por quem comprove ter sido pessoalmente prejudicado no curso das eleições. Como ninguém tem como provar isso, e só quem tem, que é John McCain, não quer briga, todos os processos tentados pelos birthers até agora foram rejeitados in limine.
Em segundo lugar, a prova de inelegibilidade dependia da interpretação que se desse ao preceito constitucional de que só cidadãos americanos nativos podem ser candidatos à presidência. Os birthers argumentam que, para os signatários da Constituição, "nativo" significava nascido em território americano de pais (no plural) americanos. O argumento está certo, em princípio, mas nem todos os constitucionalistas admitem que o texto do documento fundador do Estado americano deva ser interpretado no seu sentido originário.
Muitos querem adaptá-lo ao "espírito dos tempos".
Pode-se alegar que esse espírito é muitas vezes o espírito de porco, mas o fato é que o debate já existia desde muito antes do caso Obama: o argumento constitucional, portanto, dependia de uma premissa que nada tinha de unânime ou autoprobante.
Em terceiro lugar, a própria inexistência de provas válidas da nacionalidade de Obama, em vez de ajudar os birthers, acabou por favorecer o suspeito. Escorado no direito à privacidade, o espertinho manteve quase todos os seus documentos trancados a sete chaves, sabendo que uma investigação para tirar a coisa a limpo só poderia realizar-se por ordem judicial e que não haveria ordem judicial sem processo.
Por que o movimento birther escolheu o caminho mais complicado e até hoje continua a trilhá-lo entre dores e humilhações?
Em 2008 já havia sérios indícios de que era falsa a certidão resumida que o bloco obamista havia divulgado para exorcisar às pressas a vaga suspeita de um nascimento queniano, espalhada pela internet. A prova efetiva da falsidade, porém, dependia de exames periciais que só um juiz poderia ordenar no curso de um processo.
Logo em seguida, porém, veio uma prova material muito mais evidente, muito mais contundente, que não dependia de peritagem nenhuma, por ser visível com os olhos da cara. Não estava na certidão de nascimento, mas no certificado de alistamento militar (selective service) de Barack Hussein Obama: num lance digno do Exterminador do Futuro, o homem tinha assinado em 1980 um formulário que só viria a ser impresso em 2008. E o carimbo com a data tinha sido patentemente adulterado, recortando os algarismos 0 e 8 para montar um simulacro de "1980", sem o 1 e o 9. Não poderia ser mais evidente a tentativa de construir uma falsa biografia oficial ex post facto por meios pueris.
Sem nem mesmo levantar a questão da inelegibilidade, um processo-crime por falsidade documental, ainda que não chegasse a conclusão nenhuma antes das eleições, teria bastado para mostrar ao eleitorado a verdadeira face de Barack Hussein Obama, desmoralizando sua candidatura pelo caminho mais simples e rápido.
Se os birthers não perceberam isso ou não quiseram admiti-lo, foi, entre outros motivos, pelo seguinte: quem cantou a bola do alistamento militar foi a colunista Debbie Schlussel, que em alguns meios conservadores tem a fama de excêntrica amalucada. E o crime que ela denunciava era tão grosseiro, tão estúpido, que podia soar inverossímil.
Quem iria acreditar que um senador americano, candidato à presidência, conseguira enganar o seu próprio partido e a nação inteira com um truque bocó? Com toda a evidência, o critério da credibilidade aparente e do "prestígo da fonte", falou mais alto que o da materialidade dos fatos. A acusação de inelegibilidade pareceu alternativa mais respeitável.
Os birthers, em suma, acharam que seguindo a dica de Debbie Schlussel ficariam parecendo um bando de malucos. Ao optar pela aparência respeitável, não notaram que estavam cedendo o terreno ao inimigo: uma vez eleito e empossado, Obama já não era um simples indivíduo – era "a Presidência". Investido, assim, da mais respeitável das aparências, afivelou com a maior facilidade a máscara de malucos no rosto daqueles que tudo haviam sacrificado para evitá-la.
Moral da história: antes uma verdade inverossímil do que uma verossimilhança enganosa.
 
Escrito por Olavo de Carvalho

O IMPEACHMENT DE LUGO E A REAÇÃO BOLIVARIANA

    
          Artigos - Governo do PT 
A pusilanimidade brasileira em relações internacionais não parece se aplicar, entretanto, quando os interesses ideológicos do governo estão diretamente ameaçados.

Uma das pedras de toque da diplomacia brasileira, fruto da própria natureza do Estado tupiniquim, é o respeito pela soberania de nações estrangeiras e pela autodeterminação dos povos (
cf. art. 4º, III, da Constituição Federal de 1988). Isso significa praticamente aplicar, em nível de relações exteriores, a máxima que diz que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Claro, há brigas e brigas: em havendo uma sublevação armada que deponha um governo democraticamente formado e aliado do governo brasileiro em um país vizinho, particularmente não vejo muitos dilemas morais quanto a uma eventual decisão de intervenção para interromper o processo revolucionário e auxiliar no restabelecimento da ordem democrática.
Vejamos, por exemplo, os casos da Líbia, da Síria, do Egito e de tantos outros países que, nos últimos dois anos, passaram por descalabros e revoltas.

O Brasil, dentre todas as nações que compõem o Conselho de Segurança da ONU (ainda que sem assento permanente), foi o único a adotar uma postura reticente diante desses casos – evitando condenar ou apoiar explicitamente os revoltosos ou os governos contra os quais se levantavam – e, quando interpelado, sacava da manga o curinga do diálogo. Muammar Kaddafi foi deposto, caçado como uma besta e assassinado diante das câmeras após algumas semanas de intervenção militar ocidental. Hosni Mubarak foi deposto pelos revoltosos egípcios, dos quais se destaca a antiga organização fundamentalista islâmica Irmandade Muçulmana (que, a propósito, saiu vitoriosa nas eleições presidenciais do Egito). Na Síria, bandos armados tentam derrubar o ditador Bashar Al-Assad, que tenta desesperadamente manter-se no poder – um embate de desesperos que parece já ter ceifado a vida de mais de 15 mil sírios.

Dentro desses quadros, a formação é quase a mesma: de um lado, rebeldes inconformados com governos autocráticos e que decidem acabar eles mesmos com esses governos; de outro, ditadores antigos e seus herdeiros lançando mão de todos os recursos dos quais dispõem para se manter no poder, ainda que isso signifique impor a seu próprio povo um banho de sangue.

Nenhum dos lados fala ou luta pela instauração (ou manutenção) de um regime democrático, em que as liberdade mais básicas possam ser gozadas pelas pessoas. Há dois cenários possíveis: ditaduras seculares altamente corruptas em que seus dirigentes se locupletam por décadas a fio, ou teocracias islâmicas em que a shari’a é aplicada com todo o seu rigor – o que significa, em última instância, mutilação, apedrejamento, decapitação e outras crueldades aplicadas desde homicidas confessos até conversos ao cristianismo. O que diz o Brasil? “Temos que manter o diálogo”.

Essa pusilanimidade brasileira em relações internacionais não parece se aplicar, entretanto, quando os interesses ideológicos do governo estão diretamente ameaçados. Quando o ex-presidente Lula visitou o ditador de Guiné Equatorial – que, de acordo com diversos levantamentos, angariou um patrimônio da ordem de US$ 600 milhões a expensas de seu próprio povo –, o então chanceler brasileiro (e hoje Ministro da Defesa) Celso Amorim resumiu a questão dizendo que “negócios são negócios”.

Quando os pugilistas cubanos Guillermo Rigoundeaux e Erislandy Lara escaparam de sua equipe durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e pediram asilo político ao Brasil, sua requisição sequer mereceu análise por parte do governo de Lula – situação bastante diferente no caso do quatro vezes homicida Cesare Battisti, cujo pedido de extradição havia sido formalmente feito pelo governo italiano.

Nenhuma palavra foi emitida quando o governo Cristina Kirchner, a todo vapor, recrudesceu sua perseguição contra a imprensa livre ou simplesmente tomou posse de ativos espanhóis alegando “interesse superior” da nação argentina.

No entanto, de súbito, o governo brasileiro pareceu ser atingido por um ultraje fora do comum nos últimos dias. Fernando Lugo, presidente do Paraguai, um dos governantes títeres do Foro de São Paulo – aliado intestino de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, José Mujica, Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, Daniel Ortega e, mais ao norte, os irmãos Castro –, foi deposto num fulminante processo de impeachment em que quase a totalidade dos parlamentares paraguaios votou por sua deposição.

O rito seguiu todos os ditames previstos na Constituição paraguaia, não feriu nenhuma lei, não recorreu a nenhuma ilegalidade ou ato ilegítimo, e foi motivado pelo desastroso governo promovido por Lugo. Para qualquer pessoa com um pouco de inteligência e perspicácia, esse evento deveria ser comemorado: o próprio povo paraguaio se afastou voluntariamente do Foro de São Paulo ao destituir do cargo, democrática e legalmente, seu mandatário comuno-bolivariano.

A reação de todos os governos do Foro do São Paulo foi, como era de se esperar, a mesma reação do sumo sacerdote ao ouvir Cristo Jesus dizer que era filho de Deus: rasgar as vestes, subir nas tamancas e exigir sua morte. O destempero foi instantâneo em diversos governos da região – inclusive no brasileiro.
Gilberto Carvalho, o comunista que ainda se diz é católico e chefia a Secretaria-Geral da Presidência da República, foi categórico em classificar o impeachment de Lugo como “ruptura da ordem democrática”.

A presidente Dilma Rousseff já se adiantou em cogitar a interdição do Paraguai nas próximas reuniões do Mercosul e do Unasul, impedindo que o novo presidente paraguaio, Federico Franco – que, ao contrário do ex-bispo Lugo, é um católico exemplar – participe dos encontros. Não seria de se estranhar, nesse clima, que uma ação conjunta de Uruguai, Argentina e Brasil para desestabilizar o novo governo fosse tomada para que, internamente, Fernando Lugo promovesse o caos visando à volta ao poder.

A despeito de tantas confusões e informações desencontradas, uma coisa é certa: a decisão tomada pelo congresso paraguaio é um refrigério de esperança no meio de um continente condenado.

29 de junho de 2012
Felipe Melo

MERCOSUL SUSPENDE O PARAGUAI E INCORPORA A VENEZUELA

Decisão do bloco é uma retaliação ao impeachment sofrido por Fernando Lugo

Reunião do Mercosul em Mendoza, Argentina Reunião do Mercosul em Mendoza, Argentina (Enrique Marcarian/REUTERS)
Uma manobra de Brasil, Argentina e Uruguai garantiu a entrada da Venezuela no Mercosul. Nesta sexta-feira, o bloco decidiu suspender temporariamente o Paraguai até a realização de novas eleições – marcadas para 2013 – e aprovou a incorporação do país governado pelo ditador Hugo Chávez a partir do próximo dia 31 de julho. A entrada da Venezuela como membro pleno no bloco estava pendente desde 2006, devido à negativa do Congresso paraguaio em ratificar o protocolo de adesão, mas a suspensão do Paraguai, destravou o processo.

O anúncio foi feito pela presidente argentina, Cristina Kirchner, durante o discurso de encerramento da Cúpula do Mercosul, na cidade de Mendoza.

Com alta dose de hipocrisia, os governantes do grupo, que em nenhum momento mencionaram as artimanhas de Chávez para se manter no poder, afirmaram que a suspensão do Paraguai ocorreu devido ao “rompimento do processo democrático” no país – como tem sido definido pelos sul-americanos o impeachment sofrido pelo presidente Fernando Lugo, ocorrido estritamente dentro das regras da Constituição paraguaia.

Dilma Rousseff, por exemplo, defendeu da seguinte forma a suspensão paraguaia: “Nossa posição mostra a sobriedade desta região. Há 140 anos vivemos sem guerras, conflitos étnicos ou perseguições religiosas no Mercosul. Fizemos todos os nossos organismos baseados no compromisso fundamental com a democracia, e o protocolo de Ushuaia evidencia isso”. O protocolo de Ushuaia determina que os países-membros do bloco possuam governos democráticos.

A respeito da entrada da Venezuela no bloco, Dilma disse que o Mercosul espera que "o processo contínuo e sistemático pelo qual passou a integração da Venezuela seja concluído" no próximo mês. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o ingresso da Venezuela no Mercosul já fazia parte da agenda da cúpula, que teve a presença do chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.

Impeachment - Ambas as medidas são uma retaliação ao impeachment sofrido por Fernando Lugo, na semana passada. Os países latino-americanos criticam o pouco tempo dado à defesa do ex-presidente, que foi substituído de imediato pelo vice, Federico Franco. Cristina Kirchner qualificou nesta sexta-feira como uma "paródia" o julgamento político que levou à cassação de Lugo, e pediu atenção ao que chamou de "golpes suaves" na região.

Além da governante argentina, participaram da reunião em Mendoza os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, Uruguai, José Mujica, Peru, Ollanta Humala, Bolívia, Evo Morales, Chile, Sebastián Piñera, Equador, Rafael Correa, e Suriname, Desiré Bouterse. Colômbia, Venezuela e Guiana foram representados por chanceleres e outros altos funcionários.

(Com agência EFE)
29 de junho de 2012

MARINA SILVA NA RIO + 20: SÍMBOLO DE UMA TRAGÉDIA

    
          Artigos - Cultura        

MarinAvatarA atuação política, o prestígio entre as elites globais, as afinidades para lá de suspeitas e a omissão constante em defender sua fé tornam Marina Silva um símbolo do que tem se tornado a igreja brasileira em tempos de revolução cultural comunista concluída.


Começo este artigo citando o escritor e acadêmico português Mendo Castro Henriques:
“Revolução não é apenas a conquista violenta do poder. Revolução é toda a aceleração política que arrasta um povo para um processo que não domina nem compreende. E a força das revoluções provém menos da violência, que do caos e da opacidade que as acompanham, e que faz perder o sentido dos valores e das proporções, instaurando a desorientação e dispondo a população a aceitar, em nome da segurança, quaisquer exigências dos novos poderes.”(Em ‘Revolução’, Euronotícias, 27/04/2001. Reproduzido no site de Olavo de Carvalho).

Quando Marta Suplicy criticou a atuação da Igreja Católica, que, apoiada por delegações de diversos outros países, obteve êxito ao excluir termos como “direitos reprodutivos” e “saúde reprodutiva” (leia-se aborto, na novilíngua do globalismo ocidental) do texto final da Rio +20, a última pessoa que imaginei que poderia abrir a boca para se opor à posição sempre abortista, sempre gayzista, sempre feminista e sempre errada da senadora petista foi Marina Silva. Acertei. Nada! Como diz minha amiga jornalista Graça Salgueiro, “de onde menos se espera, é que não sai nada mesmo”.
Ainda assim, o fato diz muito, pois Marina Silva criticou tudo o que pode na Rio +20, com muito apoio, prestígio e visibilidade midiática. Sua trajetória política, quando analisada com mais atenção, revela muito sobre a revolução pela qual passa o Brasil. Ela é evangélica. Da Assembléia de Deus. Denominação conhecida pelo fervor pentecostal, já folclórico, pela afirmação constante da inerrância das Escrituras Sagradas, e pelo zelo em buscar testemunhar, até mesmo na forma como se vestem, a obra que Cristo fez em suas vidas.
Ainda assim, quase tudo na atuação política de Marina Silva é contrário às prescrições da cosmovisão cristã, e está sempre alinhado – e daí o prestígio da ex-ministra do Meio Ambiente no governo dos mensaleiros – à mundana ideologia socialista, numa de suas vertentes mais traiçoeiras: a do ecofascismo globalista.
E só o total sucesso de uma revolução cultural prescrita pelos teóricos revolucionários da Escola de Frankfurt, por Antônio Gramsci e pelo homicida Louis Althusser, programada e empreendida por mais de quatro décadas no Brasil, pode explicar o carinho e os quase 20 milhões de votos que esta senhora obteve no primeiro turno das últimas eleições presidenciais.
No grande festerê do liberalismo teológico e do ecumenismo religioso pró-governo mundial, a “Cúpula dos Povos”, ali, próximo à “Casa de Gaia”, Marina Silva foi ovacionada. Entre os manipulados do movimento das “Igrejas Eco-cidadãs”, lá esteve ela, bem como Walter Altman, um dos líderes do Conselho Mundial de Igrejas, instituição comunista e teologicamente liberal desde os primórdios, e com um histórico de apoio ao terrorismo. Sobre isso, vale a leitura do opúsculo The World Council of Churches: A Fraudulent Gospel, de Bernard Smith.
Marina Silva também reclamou do documento final da Rio +20, considerando-o uma “pá de cal” nos esforços dos ecofascistas, no que foi apoiada por todos os líderes da imensa rede de ONG’s e movimentos financiados pela cúpula globalista anticristã. (Para se perceber melhor como é que circula esta grana toda, vale a pena checar os sites www.discoverthenetworks.org e www.activistcash.com.) Mas sobre o ímpeto abortista da ONU, nada disse. Nem sobre a sistemática promoção, por parte das Nações Unidas, em de uma nova religiosidade artificial, por meio de sua agência United Religions Initiative, a URI, cuja história, doutrina e atividades estão bem documentadas na obra de Lee Penn, False Dawn.
Eu nem esperaria nada diferente de quem, em plena campanha, na busca do voto cristão, fincou o pé nas teses ambientalistas e, quando perguntada sobre “casamento” gay e aborto, deslizou: “deixa para um plebiscito”. Pelo que se vê, o versículo “não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Ex. 23: 2) não significa muito para Marina Silva, que teve entre seus mentores Leonardo Boff, arquiduque da “teologia” da “libertação” marxista (em seus tempos de católica), e Caio Fábio, um dos barões da “teologia” da “Missão Integral”, a versão “de crente” da “teologia” da “libertação”. O curioso é que Boff, atualmente, dá declarações mais caras ao panteísmo do que a qualquer outra religião. E Caio Fábio também já deslizou no panteísmo, em pleno Congresso Nacional, em 2004:
“Para mim, esse universo é sagrado. Eu poderia simplesmente dizer que ele é descriado, que ele existe por si só, que ele é o que é, que a única coisa que existe é ele, que ele é Deus por existir em si mesmo, por ser a causa de si próprio. É um Deus inconsciente de si mesmo.”
A atuação política, o prestígio entre as elites globais, as afinidades para lá de suspeitas e a omissão constante em defender sua fé tornam Marina Silva um símbolo do que tem se tornado a igreja brasileira em tempos de revolução cultural comunista concluída, com a conseqüente modelagem das instituições e nos meios de obtenção de prestígio e ascensão social.
Deixa-se o Evangelho em casa, na gaveta, e vai-se às ruas gritar “por um mundo melhor”. Perdeu-se o interesse pelo reino que não é deste mundo, pela Nova Jerusalém que descerá dos céus, e pelo alinhamento de todas as áreas da vida aos princípios que Deus estabeleceu para sua igreja, para que ela pudesse influenciar a sociedade e a cultura de forma justa, amorosa, mas apresentando a verdade, o sagrado contraponto ao que os “réprobos quanto à fé” querem impor à força e por meio do engodo a toda população mundial. Perdeu-se de vista o que tanto se falava antigamente, ainda que com outras palavras, mas que ficou bem sintetizado numa frase de Russel Kirk: “Problemas políticos, no fundo, são problemas religiosos e morais”.
Repleta de admiradores de Boff, “Frei” Betto, Caio Fábio, Robinson Cavalcanti, e até mesmo de notórios meliantes como Lula e José Dirceu, não é de se admirar que a igreja brasileira cresce em tamanho, mas não em influência, incha, mas nada retém, pois parece mais fascinada pela ampla rede de desinformação revolucionária e modelagem comportamental das grandes redes de comunicação de massa, do que pelas profundas, abrangentes e eternas verdades do Evangelho.
Escrito por Edson Camargo
29 Junho 2012

O QUE A MEDICINA SOVIÉTICA NOS ENSINA

    
          Artigos - Movimento Revolucionário 
Como em todos os países de saúde socializada, um sistema de dois níveis foi criado: um para a plebe e outro, com um nível de serviço completamente diferente, para os burocratas e seus assistentes intelectuais.

Em 1918, a União Soviética se tornou o primeiro país a prometer saúde pública universal "do berço ao túmulo", a qual seria alcançada por meio da completa socialização da medicina. O "direito à saúde" se tornou um "direito constitucional" dos cidadãos soviéticos.

As proclamadas vantagens deste sistema seriam a "redução dos custos" e a eliminação dos "desperdícios" gerados por "paralelismos e duplicações desnecessárias" — isto é, pela concorrência.

Tal sistema teve várias décadas para funcionar e apresentar resultados, mas a apatia generalizada e a baixa qualidade dos serviços paralisaram o sistema de saúde. No auge do experimento socialista, as instituições de saúde na Rússia estavam pelo menos cem anos atrasadas em relação ao nível médio das americanas. 
Mais do que isso, a imundície, os maus odores, os gatos sujos vagando pelos corredores, a equipe médica constantemente embriagada, e a falta de sabão e de vários outros produtos de limpeza contribuíram para a sensação generalizada de desesperança e frustração que paralisou o sistema. De acordo com estimativas oficiais russas, 78% de todas as vítimas de AIDS na Rússia contraíram o vírus em hospitais públicos, através de agulhas infectadas ou de sangue contaminado.

A irresponsabilidade, expressa pelo ditado popular russo "Eles fingem que nos pagam e nós fingimos que trabalhamos", resultou em uma qualidade de serviços pavorosa, corrupção generalizada, e perdas de vidas em escala pandêmica. Um amigo meu, hoje famoso neurocirurgião na Rússia, recebia um salário mensal de 150 rublos — um terço do salário médio de um motorista de ônibus.

Se quisessem receber um mínimo de atenção de médicos e enfermeiros, os pacientes tinham de pagar propinas. Eu mesmo testemunhei o caso de um paciente "não pagante" que morreu tentando chegar ao banheiro no final de um longo corredor, após uma cirurgia cerebral. Anestesia geralmente "não estava disponível" em casos de abortos ou de pequenas cirurgias de ouvido, nariz, garganta ou pele. O medicamento era utilizado como um poderoso meio de extorsão por burocratas (que também eram médicos) inescrupulosos.

Para melhorar as estatísticas relativas ao número de óbitos dentro do sistema, pacientes eram rotineiramente empurrados porta afora antes de darem o último suspiro, o que fazia com que seus cadáveres não entrassem nas estatísticas oficiais de mortos em decorrência da baixa qualidade dos serviços médicos.

Tendo sido eu um representante (deputado) na região de Moscou entre 1987 e 1989, recebi muitas reclamações sobre negligências criminosas, subornos recebidos por apparatchiks encarregados da saúde, equipes de ambulância completamente embriagadas, e intoxicações alimentares em hospitais e creches.

Lembro-me do caso de uma menina de 14 anos do meu distrito que morreu em decorrência de uma nefrite aguda em um hospital de Moscou. Ela morreu porque um médico decidiu que era melhor economizar "preciosos" filmes de raios X (que eram importados pelos soviéticos para serem usados como moeda forte) do que rever seu diagnóstico inicial. Caso o raio X fosse feito, ele teria desmentido o diagnóstico inicial de dor neuropática.

Em vez disso, ele tratou a adolescente com compressas quentes, o que a matou quase que instantaneamente. Não havia assistência jurídica para os pais e avós da jovem. Por definição, um sistema estatal universal de saúde não pode permitir esse tipo de assistência jurídica. Os avós da garota não suportaram a perda e morreram em seis meses. O médico não recebeu sequer uma advertência oficial.

Nada surpreendentemente, burocratas do estado e membros do Partido Comunista, ainda em 1921 (três anos após a socialização da saúde feita por Lênin), perceberam que o sistema de saúde igualitário era bom apenas para os interesses pessoais dos fornecedores, administradores e responsáveis pelos racionamentos — e nunca para os cidadãos usuários do sistema.

Consequentemente, como em todos os países de saúde socializada, um sistema de dois níveis foi criado: um para a plebe e outro, com um nível de serviço completamente diferente, para os burocratas e seus assistentes intelectuais. Na União Soviética, era algo bastante comum que, enquanto operários e camponeses morriam nos hospitais públicos, os remédios e equipamentos que poderiam salvar suas vidas estivessem ociosos nos hospitais da nomenklatura.

No final do experimento socialista, o índice oficial de mortalidade infantil da Rússia era 2,5 vezes maior do que o dos Estados Unidos e cinco vezes maior que o do Japão. O índice de 24,5 mortos por 1.000 nascidos vivos foi recentemente questionado por vários deputados do parlamento russo, que alegam ser na verdade sete vezes maior que o americano. Isso faria o índice de mortalidade na Rússia ser de 55, comparado a um índice de 8,1 mortos por 1.000 nascidos vivos nos Estados Unidos.

Dito isso, devo deixar bem claro que os Estados Unidos possuem um dos maiores índices de mortalidade entre o mundo industrializado apenas porque contabilizam todas as crianças mortas, inclusive bebês prematuros, que é quando a maior parte das fatalidades ocorre.

A maioria dos países não contabiliza mortes de prematuros. Alguns países não contabilizam nenhuma morte ocorrida nas primeiras 72 horas de vida. Outros nem sequer contabilizam qualquer morte ocorrida nas primeiras duas semanas de vida. Em Cuba, que se gaba de apresentar um índice de mortalidade muito baixo, as crianças são registradas somente após vários meses de vida, o que faz com que todas as mortes de crianças ocorridas nos primeiros meses de vida fiquem de fora das estatísticas oficiais.

Nas áreas rurais do Caracalpaquistão, de Sakha, da Chechênia, da Calmúquia e da Inguchétia, a mortalidade infantil chega quase a 100 por 1.000 nascidos vivos, colocando essas regiões no mesmo nível de Angola, Chade e Bangladesh. Dezenas de milhares de crianças morrem de gripe todos os anos, e a proporção de crianças morrendo de pneumonia e tuberculose segue crescendo. O raquitismo, doença causada por falta de vitamina D, e ausente no resto do mundo moderno, segue impavidamente matando muitos jovens.

Danos uterinos já estão alastrados graças aos 7,3 abortos que uma mulher russa efetua durante sua idade fértil, em média. Levando-se em conta que muitas mulheres não efetuam aborto algum, a média de 7,3 significa que há muitas mulheres fazendo 12 ou mais abortos durante sua vida.

Ainda hoje, de acordo com o Comitê Estatístico do Estado, a expectativa média de vida do homem russo é de menos de 59 anos — 58 anos e 11 meses — enquanto a expectativa média de vida da mulher russa é de 72 anos. A média combinada é de 65 anos e três meses.[1]
Em comparação, a média de vida do homem nos Estados Unidos é de 73 anos, e a da mulher é de 79 anos. Nos Estados Unidos, a expectativa média de vida de toda a população atingiu um recorde inédito de 77,5 anos, contra apenas 49,2 anos há apenas um século. A expectativa de vida da população russa no nascimento é 12 anos menor.[2]

Após 70 anos de socialismo, 57% de todos os hospitais russos não possuíam água quente encanada, e 36% dos hospitais localizados em áreas rurais da Rússia não contavam com água encanada ou rede de esgoto de qualquer tipo. Não é extraordinário como aquele governo socialista, enquanto desenvolvia armas sofisticadas e participava da corrida espacial, ignorava completamente as necessidades mais básicas de sobrevivência de seus cidadãos?

A pavorosa qualidade de serviços não é uma característica exclusiva da "brutal" Rússia ou de outras nações do Leste Europeu: ela é resultado direto do monopólio governamental sobre a saúde e pode acontecer em qualquer país. Na "civilizada" Inglaterra, por exemplo, a fila de espera para cirurgias é de aproximadamente 800.000 pessoas, em uma população de 55 milhões. Não há equipamentos de última geração na maior parte dos hospitais britânicos. Na Inglaterra, apenas 10% dos gastos em saúde advêm de fontes privadas.

A Grã-Bretanha foi pioneira no desenvolvimento de tecnologia para diálise renal, mas, mesmo assim, o país possui uma das menores taxas de diálise no mundo. A Brookings Institution (não exatamente uma defensora do livre mercado) constatou que, a cada ano, 7.000 britânicos necessitando de próteses de quadril, entre 4.000 e 20.000 necessitando de cirurgias de pontes de safena, e algo entre 10.000 e 15.000 necessitando de quimioterapia para câncer, têm atendimento médico negado pelo estado.

Discriminação por idade é particularmente evidente em qualquer sistema de saúde gerido pelo estado ou fortemente regulado. Na Rússia, pacientes com mais de 60 anos são considerados parasitas inúteis, e aqueles com mais de 70 têm até os mais básicos tratamentos de saúde negados.

No Reino Unido, no tratamento de falência renal crônica, aqueles com 55 anos de idade têm o tratamento negado em 35% dos centros de diálise. Para os paciente de 65 anos ou mais, 45% têm o tratamento negado, ao passo que pacientes de 75 anos raramente recebem qualquer tipo de assistência médica nesses centros.

No Canadá, para "melhor" gerenciar o acesso a tratamentos médicos, o governo divide a população em três faixas etárias: abaixo de 45 anos, entre 45 e 65, e acima de 65 anos. Nem é preciso dizer que o primeiro grupo, que pode ser chamado de "pagadores ativos de impostos", recebe tratamento prioritário.

Defensores da medicina socializada, principalmente nos Estados Unidos, utilizam táticas soviéticas de propaganda para alcançar seus objetivos. Michael Moore é um dos mais importantes e eficazes propagandistas socialistas na América. Em seu filme Sicko [no Brasil, S. O. S. Saúde], ele compara de forma desfavorável e injusta o atendimento a pacientes idosos sofrendo de doenças complexas e incuráveis nos Estados Unidos ao atendimento rotineiro a mulheres jovens em trabalho de parto na França e no Canadá. 

Houvesse ele feito ao contrário — ou seja, comparar o tratamento a mulheres jovens tendo bebês nos EUA ao tratamento a pacientes idosos com doenças complexas e incuráveis em sistemas de saúde socializados —, o filme seria igual, exceto pelo fato de que, nos EUA, o sistema de saúde pareceria ideal, ao passo que no Reino Unido, na França e no Canadá pareceria primitivo e selvagem.

Neste momento, nos Estados Unidos, os cidadãos estão sendo doutrinados a aceitar a discriminação dos idosos no sistema de saúde. Ezekiel Emanuel é diretor do Departamento de Bioética Clínica no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e um dos arquitetos do plano de reforma da saúde do Presidente Obama. Ezekiel Emanuel escreveu que os serviços de saúde não devem ser garantidos a indivíduos que estão irreversivelmente impedidos de ser ou de se tornar cidadãos ativos. Um exemplo óbvio é não garantir serviços de saúde a pacientes sofrendo de demência.[3]

Outro perturbador artigo, coescrito por Emanuel, apareceu no periódico médico The Lancet, em janeiro de 2009. Os autores escrevem que ao contrário da alocação [de recursos de saúde] baseada em sexo ou raça, a alocação baseada em idade não é discriminação odiosa; cada pessoa passa por diferentes fases da vida, em vez de se manter em uma única idade. Mesmo que pessoas com 25 anos tenham prioridade sobre pessoas com 65 anos, todos que têm 65 anos hoje já tiveram 25 algum dia. Tratar pessoas com 65 anos de idade de modo diferente por causa de estereótipos ou mentiras seria discriminatório; tratá-las diferentemente porque elas já tiveram mais anos de vida não é.[4]

Toda medicina socializada inevitavelmente cria uma burocracia governamental maciça — igual às das escolas públicas, e com a mesma qualidade — e, no final, impõe controles de preços que inevitavelmente causarão escassez e baixa qualidade de serviços. Os recursos são racionados não com base em preços, que inexistem em um sistema estatizado, mas sim com base em considerações políticas, corrupção ou nepotismo. A saúde torna-se totalmente gerenciada por burocratas estatais. Ela passa a funcionar como os Correios.

Em um sistema de saúde socializado, só é possível economizar custos pressionando-se os fornecedores ou recusando atendimento aos doentes — não há outra forma de economizar. Os mesmos argumentos foram utilizados para defender a cultura de algodão no sul dos Estados Unidos antes da Guerra Civil. A escravidão certamente "reduzia os custos" de mão-de-obra, "eliminava o desperdício" da negociação de salários, e evitava "paralelismos e duplicações desnecessárias".

Uma das causas dos altos custos médicos nos Estados Unidos está no fato de que os profissionais de saúde de lá têm os mais altos níveis de remuneração do mundo. Outra causa dos altos custos do sistema de saúde americano é a existência de regulamentações governamentais sobre o setor, as quais impedem que a concorrência diminua os custos. Regulamentos como os certificates of need [literalmente 'certificados de necessidade', documentos emitidos por agências reguladoras estatais e exigidos para a construção de novos hospitais. Foram criados com o objetivo de se evitar o excesso de hospitais em determinada região], licenciamentos, e outras restrições à disponibilidade dos serviços de saúde impedem a concorrência e, consequentemente, resultam em maiores preços e menor oferta de serviços.

Sistemas socializados de medicina nunca elevaram o padrão geral de saúde ou de qualidade de vida em lugar algum. Na verdade, tanto a lógica analítica como as evidências empíricas apontam para a direção oposta. Mas o lúgubre fracasso da medicina socializada em elevar a saúde e a longevidade da população jamais afetou o charme que ela exerce sobre políticos, burocratas e seus assistentes intelectuais, todos em constante e insaciável busca por poder absoluto e controle total.

A maioria dos países escravizados pelo império soviético abandonou seu sistema totalmente estatal e recorreu à privatização, assegurando a necessária concorrência no sistema de saúde. Outros países, inclusive várias social-democracias europeias, pretendem privatizar o sistema de saúde no longo prazo e descentralizar a fiscalização médica. A propriedade privada de hospitais e de outras unidades de saúde é vista como um fator determinante e crítico para um sistema novo, mais eficiente e mais humano.

Escrito por Yuri N. Maltsev

Notas:
[1] "Russian Life Expectancy on Downward Trend" (St. Petersburg Times, 17 de janeiro de 2003).

[2] CRS Report for Congress: "Life Expectancy in the United States." Atualizado em 16 de agosto de 2006, Laura B. Shrestha, Order Code RL32792.

[3] Foster Friess, "Can You Believe Denying Health Care to People with Dementia Is Being Considered?" (14 de julho de 2009). Ver também Ezekiel J. Emanuel, "Where Civic Republicanism and Deliberative Democracy Meet" (The Hastings Center Report, vol. 26, no. 6).

[4] Govind Persad, Alan Wertheimer, and Ezekiel J. Emanuel, "Principles for Allocation of Scarce Medical Interventions" (The Lancet, vol. 373, issue 9661).


Yuri N. Maltsev é membro sênior do Mises Institute e foi um dos economistas da equipe de reforma econômica de Mikhail Gorbachev antes de desertar para os Estados Unidos. Foi o editor de Requiem for Marx e leciona economia no Carthage College.


Publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.