"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 5 de junho de 2012

NÃO DISSE QUE ELES NÃO SÃO SÉRIOS?

 

De uma olhada na postagem anterior.
Foi só eu falar e a prova veio a cavalo. (Não, não se trata de uma provocação com o cavalinho do símbolo de O Estado de S. Paulo que publicou esta pérola).
Com pouquíssimas exceções condenadas aos guetos, a imprensa inteira se põe de quatro, a ruminar, assim que alguém pronuncia as palavras "aquecimento global". E não é só no Brasil.

Eu, ca comigo, sei que aqui e ali, dentro das redações que hoje só contratam corredores de revezamento, ainda há um ou outro sujeito que raciocina. Mas, em geral, estão acovardados. Não têm fome de capim mas se atiram ao assoalho sobre os dianteiros e imitam os demais por medo de perder o emprego porque, com esse negócio de religião, sempre foi um perigo mexer.

Os cientistas e os funcionários dos bancos dispensados de fazer dinheiro, como este senhor Walter Vergara, chefe da Divisão de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade do Banco Mundial (BID) que falou ao Estado, pelo menos são pagos para apresentar seu numero.
Os jornalistas nem isso.

Segue então a integra das perguntas e respostas publicadas pelo Estado, escoimadas do "nariz de cera" que esse jornal ainda insiste em querer nos fazer engolir, repetindo nos primeiros quatro ou cinco parágrafos de qualquer entrevista que publica tudo que o entrevistado em pessoa vai dizer nos quatro ou cinco parágrafos seguintes. (Eles ainda hão de conseguir se curar dessa gagueira...)
A brincadeira que proponho é assim: em azul, sublinho frases do o jornal e de seu entrevistado; (em vermelho), faço os meus comentários ao trecho.
Cabe registrar, antes de começar, que a Comissão Econômica da América Latina e do Caribe, Cepal, e o World Wildlife Fund, WWF, também endossaram o relatório aqui comentado que será apresentado nesta terça-feira, 5, em Washington e no dia 20 na Rio+20, no Rio de Janeiro.
Mas, mesmo assim, o pulso (do meu cérebro) ainda pulsa.
Vamos lá?

Custo do aquecimento global na

América Latina é de US$ 100 bi ao ano, diz BID

Fernanda Bassette - O Estado de S. Paulo
1 - O relatório aponta as perdas de US$ 100 bilhões por ano. De que forma chegaram a essa conclusão?

O relatório fez uma avaliação da literatura científica que identificou os diferentes impactos físicos. E conseguimos também na literatura fazer uma relação entre os impactos físicos e custos associados.. Para alguns impactos conseguimos as informações na literatura, para outros nós fizemos os cálculos. A novidade do estudo consiste em que pela primeira vez temos feito um cálculo de muitos impactos físicos, utilizando uma metodologia similar e colocando os custos financeiros em uma moeda que possa ser comparativo. Os custos foram calculados para dólares. Em resumo, fizemos uma avaliação de todo impacto físico com base na literatura e colocamos tudo em uma forma que fosse compatível para toda região.

2 - Quanto tempo demorou o levantamento?

Não demorou muito. O relatório começou a ser feito em dezembro de 2011 e conseguimos finalizá-lo agora, no início de junho.
(Repararam no detalhe? O tal "estudo" do banco consistiu em compilar a lista de ameaças constante "na literatura existente" sobre aquilo que continua sendo apenas uma hiper controvertida hipótese a ser confirmada daqui a 100 anos, e colocar todos os valores aventados nessa "literatura" em dólares, pra que todo mundo possa fazer a sua própria conversão.
Agora, pense um minuto: que banco, senão um que não tenha de se preocupar em sobreviver num mercado competitivo, poderia se dar o luxo de manter, desde já, uma "Divisão de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade" que talvez, e apenas talvez, venham a ocorrer daqui a 100 anos? E como justificar tal emprego (e o dos autores da tal "literatura") senão fazendo acreditar a qualquer custo que tal hipótese de fato se realizará?)

3 - Os dados serão apresentados na Rio+20?

Sim, será apresentado no dia 20 de junho na Rio+20, num evento especial no Hotel Barra Windsor, às 9h.

4 - O relatório aponta que os investimentos em adaptação significariam 10% dos prejuízos de US$ 100 bilhões ao ano. Que tipo de ações seriam necessárias para reduzir os impactos ambientais?

Depende dos impactos. Por exemplo: o derretimento dos glaciares, nos Andes, trazem um prejuízo financeiro muito alto para as populações locais. Mas o derretimento pode ser compensado com algumas ações de adaptação para conservar a retenção da água no solo, nas montanhas, e também a construção de reservatórios de altura para aumentar a capacidade de armazenamento dessa água. No Brasil, temos um problema muito grave que é a perda de capacidade dos reservatórios hidroelétricos.

(Mas apesar da pertinente ressalva, o sr. Vergara já sabe que, sejam quais forem os impactos de daqui a 100 anos, as "adaptações" para preveni-los desde já importarão em apenas 10% do total dos prejuízos...)
5 - O estudo inclui uma avaliação dessa perda, e haverá uma perda da capacidade de geração de eletricidade. O que pode ser feito?

Se você não faz adaptação, os impactos físicos vão repercutir num prejuízo de disponibilidade de energia elétrica no Brasil. Nesse caso, uma medida de adaptação muito simples é trabalhar em bacias altas, acima dos reservatórios, fazer reflorestamento, conservar os bosques nessas áreas para que eles consigam reter a água e diminuir o impacto físico da perda de energia firme.
Se você consegue conservar os bosques e reflorestar nas partes altas, você consegue diminuir a velocidade de escoamento das águas. Quando chove muito forte a água vai transbordar, não vai ter capacidade de armazenamento adequada, e com a conservação dos bosques você consegue diminuir o escoamento e armazenar no solo. Isso aumenta a capacidade dos reservatórios de manter a água para geração de eletricidade. Com a mudança climática, tem chuvas muito intensas. Essa água escorre e chega no mar rapidamente.

(Não vamos nos deter nos pormenores porque apenas os absurdos e contradições contidas nesta resposta dariam para encher toda a memória que me cabe no WordPress. Fiquemos só com essa "adaptação muito simples" que requer, além, é claro, do principal de que nunca se fala que é prescindir de alguns pares de bilhões de seres humanos que disputam esse espaço para plantar sua ração, substituir-se à natureza e "plantar e manter bosques" nas áreas onde eles mais fazem falta como, por exemplo, o semi-árido nordestino, que já levava esse nome, não por acaso, alguns séculos antes da criação do BID ou da primeira industria no Brasil existirem...)

6 - Esse tipo de ação é suficiente para diminuir o impacto do aquecimento?

O aquecimento vai acontecer. O que você precisa é se adaptar com medidas de ação para diminuir o impacto físico. Tem outras medidas de adaptação que talvez sejam mais fáceis de discutir. O aumento do nível do mar, por exemplo, vai ter um impacto em toda a costa do Brasil e da América Latina porque vai atingir cidades costeiras e estradas que ficam ao lado do mar. Muitas áreas poderão ser inundadas. O que fazer? São duas opções: você pode planejar a longo prazo e fazer novas obras de infraestrutura terra adentro, mais longe do mar. É uma medida de adaptação que vai prevenir prejuízos futuros.

Mas você pode dizer que não pode mudar uma cidade, nem mudar o local de uma rodovia. Outra medida seria construir uma defesa física para que essas cidades ou essas rodovias não sejam afetadas pelo aumento do nível do mar.

("O aquecimento vai acontecer" ou o departamento que chefio no banco teria de desaparecer, deveria ter completado o sr. Vergara. E faltou lembrar também que, na feliz hipótese disso tudo vir a acontecer, "vai acontecer" num montante de 2 graus na média da temperatura do planeta e daqui a 100 anos. As providências "simples" que ele recomenda, contudo, devem começar a ser tomadas desde já...)

7 - Que tipo de defesa física, por exemplo?

Bom, a rodovia poderia ser levantada. Ficar mais alta. A cidade é muito mais complexo e vai precisar de defesas físicas como está acontecendo na Holanda, por exemplo, onde temos barreiras de contenção para impedir a entrada do mar na cidade. Isso possivelmente vai ser necessário por aqui.

(A Holanda, não custa lembrar, passou a existir com o tamanho que tem hoje porque roubou certas baias ao mar que sempre esteve onde está hoje, muito antes de haver qualquer "emissão de carbono" a custa de queima de petróleo ou qualquer outro "culpado" definido "na literatura" em que o sr. Vergara acredita tão literalmente quanto um carismático acredita na Bíblia ou um fundamentalista
acredita no Corão.)

8 - Se a América Latina e o Caribe contribuem só com 11% das emissões, por que são regiões tão vulneráveis?

Porque o aquecimento é um fenômeno global. Se um país produz muitas emissões, essas emissões vão afetar todo o planeta, não importa se estamos no Brasil ou no Vietnã.

9 - Quais são os principais prejuízos para esses países?

Um bom exemplo é a produção agrícola na América Tropical, Brasil, Bolívia, norte da Argentina. Todos eles vão sofrer com o aquecimento porque por um lado as condições climáticas mudam e a lavoura agrícola terá de se adaptar. Naquela área onde era possível plantar soja, por exemplo, terá de mudar e encontrar sementes que consigam se acomodar às mudanças de temperatura e umidade que vão ser resultado das novas condições climáticas.

(Nas respostas às perguntas 8 e 9 subjaz o ponto enfatizado na postagem anterior: a culpa não é nossa; é dos ricos que "emitem" muito mais. Nós somos só as vítimas que vamos pagar com a fome pela ganância deles. Um "eles" dentro do qual, diga-se de passagem, incluem-se também e principalmente os plantadores de soja e quejandos do pérfido "agronegócio"...) 

Os prejuízos são muitos e o relatório aponta essa queda de produção agrícola, queda da produção de energia elétrica, inundação das áreas costeiras, branqueamento dos corais, o derretimento dos glaciais. Muitos impactos físicos.
(E embora o desastre ainda esteja por acontecer, possivelmente em 100 anos como diz a primeira frase da resposta à pergunta 6, os prejuízos já estão todos presentíssimos...

Felizmente para todos nós e especialmente para o sr. Vergara, o BID está aí vigilante, com todo o seu departamento gastando preventivamente no presente para mitigar o possível desastre futuro.)

10 - Em quanto tempo acredita-se que haverá esse aumento do nível do mar?

A literatura científica conclui que nesse século o nível do mar pode aumentar mais de um metro, quase dois metros. Essa é a literatura mais recente. Então, quando vai acontecer ninguém sabe, mas nós esperamos o aumento de um metro ainda neste século.
(Assim como a Terra já esteve no centro do Universo e O Profeta reencarnará, e morte a quem discordar...)

11 - Em quanto tempo o senhor acha que esse investimento deveria ser feito para reduzir os danos?

A minha sugestão é que esses investimentos em adaptação tem de ser feitos o mais cedo possível porque o processo de adaptação toma muito tempo. Imagine um país como a Guiana, em que a capital está um pouco abaixo do nível do mar. Imagine que o nível do mar vai aumentar e se as pessoas que moram na área costeira desse país não se prepararem com antecipação, vão sofrer muito com as consequências. Os países têm de iniciar os processos de adaptação agora mesmo. Já. Ontem. Precisam planejar com muito tempo e identificar quais são as ações mais efetivas para reduzir os danos da mudança climática.
(É nada menos que comovente a pressa do sr. Vergara em salvar as nossas almas...)

12 - Mas esses países são mais pobres, estão em desenvolvimento. Como adequar esse tipo de investimento à realidade de cada país?

Os países da América do Sul e da América Latina em geral são países que têm muitas prioridades de investimento em saúde, educação, habitação, todas as coisas essenciais para o desenvolvimento. Esses países tem muitas necessidades nessas áreas. Os prejuízos da mudança climática serão uma demanda adicional para os poucos recursos financeiros que esses países têm hoje. Por isso esse é um desafio muito importante para o desenvolvimento futuro. Como colocar o dinheiro que tem muitos usos básicos nessas ações, o que podemos fazer? Eu não sei a resposta para essa questão, mas o que eu posso dizer é que sem o processo de adaptação os prejuízos serão ainda maiores.

Uma coisa muito importante para evitar prejuízos ainda maiores ao planeta como um todo é reduzir as emissões rapidamente. O relatório faz um cálculo dos custos financeiros associados à diminuição rápida de emissões na América Latina. E a gente calcula que será necessário investir outros US$ 110 bilhões por ano para reduzir as emissões da América Latina do estágio de hoje para 2 toneladas per capita para o ano 2050. O cálculo que a gente fez é a única forma para ter uma chance de manter a temperatura para não mais de 2º para cima da temperatura normal.
Para que o planeta não se esquente mais do que 2º neste século. Para fazer esse esforço, para reduzir as emissões, a gente fez o cálculo e os países da América Latina teriam de investir US$ 110 bilhões ao ano - coincidentemente a mesma figura do prejuízo estimado, de ao redor de US$ 100 bilhões ao ano.

(Sentiram firmeza na precisão? Pois é...
É caro mas, fazêuquê?
E, claro, nem uma palavra sobre a causa de tudo, que é a superpopulação e sua consequência mais direta, mais triste e mais ameaçadora que é a redução da diversidade biológica. Pra ficarmos só no folclore, o resumo é o seguinte: vamos continuar enchendo o mundo de vacas pra essa gente toda poder comer, mas vamos tratar de impedi-las de peidar.)

fernaslm
Fernanda Bassette - O Estado de S. Paulo
05 de junho de 2012

BIOGRAFIA OFICIAL REVELA QUE SARNEY É SANTO


Biografia oficial revela que Sarney é santo
Documentos de ex-presidentes revelam que Sarney foi o verdadeiro mentor da Primeira Missa, da Inconfidência Mineira, do Grito do Ipiranga, da Proclamação da República, da Revolução de 30, da construção de Brasília, da Campanha das Diretas, do Plano Real e do Bolsa Família. "Sem o Sarney, o Rio não seria sequer indicado para sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas”, disse um maranhense que não quis se identificar.

VATICANO – O papa Bento XVI iniciou hoje o processo sumário de canonização de José Sarney. “Pelo que li na biografia autorizada do ilustre senador maranhense, comparado a ele São Francisco de Assis era um tipo vil e fominha”, justificou Sua Santidade. “Que largueza de espírito, que generosidade, que porte altaneiro! Sarney é um exemplo de santidade”, comemorou o sumo pontífice.

The piauí herald teve acesso aos pontos mais importantes da obra que está causando tanto furor quanto "Marimbondos de Fogo".



Aos 18 anos, Sarney negociou com Pilatos o perdão ao Mau Ladrão.


Responsável pela licitação de Machu Picchu, Sarney brigou para que a obra atrasasse apenas 85 anos e ultrapassasse em somente 920% o orçamento inicial.


Getúlio Vargas foi convencido por Sarney a contratar Gregório Fortunato


Gabriel García Márquez revelou à Regina Echeverria que Sarney é o ghost-writer de "Cem anos de Solidão"



Documentos até então desconhecidos revelam que Fidel Castro só derrubou Fulgencio Bastista porque seguiu todos os conselhos de Sarney

05 de junho de 2012
The i-Piaui Herald

SOMEM OS DIAMANTES NO JUBILEU DE DIAMANTE DE SARNEY


Somem os diamantes no Jubileu de Diamante de Sarney
Como não conseguisse recuperar as jóias, Sarney ficou com a coroa

SAINT LOUIS – Causou consternação e tristeza o desaparecimento do diamante que abrilhantava o Jubileu homônimo de José Sarney. O senador vitalício saudava a flotilha de mais de mil embarcações superfaturadas que desfilavam pelos canais transpostos do Rio Francisco, quando um dos primos por afinidade de um genro de Roseana, lotado no departamento de eventos sócio-culturais do município de José Sarney, reparou que a pedra coruscante havia sumido do cetro senatorial.

A polícia maranhense imediatamente convocou a Scotland Yard, famosa organização investigativa com a qual a família Sarney mantém estreitas relações desde que o jovem senador foi convidado a participar das exéquias da Rainha Vitória, ocasião em que conseguiu empregar dois cunhados na Companhia das Índias e desviar parte do curso do Tamisa, cujas águas passaram a banhar a fazenda Curralzinho, de sua propriedade, no município de Bacabal.

"Vamos vasculhar os bigodes de homens e mulheres", anunciou o detetive Eaton S. Pickledoom, que lidera as investigações. Ao tomar ciência do ocorrido, Gilmar Mendes acusou Sarney de simular o furto para abafar o julgamento do Mensalão. Demóstenes Torres alegou ser imberbe. Lula destacou que nunca deixou a barba crescer.

A celebração do Jubileu de Diamante de José Sarney marcou o 150º ano de reinado do político maranhense e celebra, entre outros feitos, o fato de os índices sociais do estado terem se mantido consistentemente à frente dos da Somália.

O evento foi acompanhado de perto por 48.554 parentes, 12.557 figurantes comissionados e oito eleitores. O momento de maior comoção aconteceu quando a procissão passava pelo rio Gurupi e foi recepcionada com propinas lançadas pelas 161 escolas que carregam o sobrenome Sarney.


05 de junho de 2012
The i-Piaui Herald

MADRI, EL CAMINO DE LAS PIEDRAS


Cafés

(fico nos cafés e restaurantes, a meu ver o melhor da cidade)

. Para começar, nada melhor que El Sobrino de Botín, tido como o mais antigo restaurante do mundo, junto à Plaza Mayor. Você até pode tentar outros pratos, mas sugiro fortemente ficar nos cochinillos ou corderos lechales. Vale uma viagem a Madri

· No Paseo de Recoletos, perto do Correio Central, estão o Gijón e o El Espejo, tradicionais cafés literários, um a poucos passos do outro, quase em frente à Biblioteca Nacional. Têm pavilhões no meio do Paseo, muito agradáveis. Mas acho que devem ser vistos principalmente por dentro. Teria sido no Espejo que Borges bolou suas metáforas. Em função deles, nunca consegui chegar à Biblioteca Nacional. Não conseguia atravessar o Paseo, ficava por ali mesmo

· El Oriente, frente ao Palácio Real. Meu refúgio compulsório aos domingos, a meu ver o mais refinado da cidade. Em meus dias de Madri, invariavelmente, eu encontrava a Geraldine Chaplin na mesa a meu lado. Nestes cafés, a cerveja será, é claro, um pouco mais cara que nos botecos normais. Mas para quem sai de São Paulo, acho que a diferença não é muita. Desç ao banheiro, aproveite para olhar o restaurante, uma cave do século XVI. Lá, El Rey recebia Mitterrand. Se você está em quatro pessoas, consegue reservar a mesa d’El Rey (para seis), no Comedor d’El Rey. Os preços estão acima da média dos demais restaurantes. Duas pessoas, com vinho, uns 100 euros

· Perto do Oriente, na calle Vergara, 1, o café Vergara. Bom

· Melhor ainda que o Vergara, El Alabardero, colado à Ópera

· Soto Mesa, na San Felipe Neri, 4, perto do Vergara. Não cheguei a curti-lo. Após a meia-noite, apresentações de música. Às quintas, flamenco. Não é o flamenco apresentado nos tablaos. Ou seja, é mais barato e menos pomposo

· Se você quiser ver um flamenco - recomendo vivamente -, lembre que tem direito a uma consumação com o preço do ingresso. Mas, atenção: não peça uma segunda, nem mesmo um refrigerante: aí você paga de novo o preço do ingresso, que já é caro. Se quiser beber algo durante o espetáculo, deve sair da sala e beber no balcão

· Procurar o La Favorita, restaurante onde os garçons são estudantes de música e recitam árias de óperas. Ambiente agradável. Não é caro. Comida ruim, pra não dizer péssima. Mas o vinho sempre é bom

· Cerveceria Alemana, na Plaza Santana. De alemã nada tem. Cervezas y pinchos, gente de teatro, universitários. Recomendo vivamente

· Logo abaixo da Alemana, na calle del Prado, esquina Etchegaray, o Café del Prado. Divino, à noite

· Descendo a mesma rua do Prado, mais abaixo e do lado esquerdo, La Fídula. Música erudita, ao vivo. É lugar mais para escutar que para conversar

· Lembrar que em Madri não cabe esquentar banco por muito tempo em um só café. A ordem é girar de um café a outro noite adentro.

· Na calle Etchegaray, frente ao Hotel Inglês, a cinco minutos da Alemana, há o Venencia, um bar especializado em jerez. Só tem jerez e só abre à noite. Imperdível. Ótimo para curtir o balcão, doses de jerez a 150 pesetas, com direito a umas tapitas. Ambiente buñuelesco: todos falam e ninguém ouve, pelo menos foi essa a impressão que tive. Bom pra curtir perto de meia-noite

· Alguns metros à frente, há o Cacerola. Os garçons mais novos, eu os conheço desde 71, quando eram pivetes. Hasta las doce del mediodía, se pedes um pincho no balcão, a cerveja ou café já estão incluídas no preço. No fundo, há um restaurante bom, nada caro, onde podes experimentar, por exemplo, callos a madrilenha, a versão espanhola do nosso mocotó. Como pincho, me agrada muito a morcilha de Burgos

· Paralela à Etchegaray, tem a Ventura de Vega, com vários restaurantes. O que mais me agrada é o La Vega, reduto de jornalistas, gente de teatro, enfim... Sempre que passo pela rua, acabo deixando todos os restaurantes de lado e voltando sempre ao La Vega. Bom para fim de noite

· Na Calle de la Bola, perto do Palácio Real, desviando um pouco pra direita, há o La Bola, considerado por especialistas como o fornecedor do melhor “cocido madrileño”. Atenção: chegar perto das duas, ou não consegues lugar. Depois das duas e meia, os madrileños se atiram com fúria ao cocido. Há outros pratos, mas a boa escolha é o cocido. Deixa que o garçom te explique como se come. Em suma, primeiro deves despejar o cocido da jarra nos fideos que estão no prato. Tomada esta sopa, despejas então os garbanzos e carnes da jarra no prato e partes pra segunda fase. Esta é a estratégia dos “dos vuelcos”. Puristas acham que o cocido deve ser degustado en “tres vuelcos”, no segundo viriam os garbanzos e o toucinho, deixando as carnes para o terceiro. Mas deixa pra lá, o sabor é o mesmo

· Lembrar que soa estranho falar em almoço em Madri antes de las dos del mediodía

· Estando em Madri, não deixar de ir a Toledo. Sugiro pegar um trem, ônibus pode dar engarrafamento. É passeio para um dia, podes sair de Madri pelas nove, dás um giro pela cidade - a catedral é uma das mais imponentes da Europa -, almoças e voltas em fim de tarde. Meu restaurante predileto é o Casa Aurelio, perto da catedral. Lá, optando por perdices a toledana, cochinillo ou cordero lechal, estás soberbamente servido. Pessoalmente, eu deixaria as perdices para uma segunda visita, os cochinillos e lechales se impõem ao marujo de primeira viagem. Atenção, há três Aurélios. O mais charmoso é o da Sinagoga, 6.

· Estando em Madri, como não espichar até Segovia? Se queres um lechal divino, degustado junto a aquedutos romanos, você deve buscar o Candido. Mas o Conde Duque, um pouco mais acima, é mais solene. Quando vivia, o próprio Conde Duque partia com um prato o cochinillo, para atestar sua maciez

· Agora, se você quiser a quinta-essência do cordero lechal, melhor alugar um carro e ir até Pedraza de la Sierra, a uns 40 minutos de Segovia. Pedraza é uma cidade-fantasma, que tem cinco ou seis restaurantes para receber turistas. E só. Mas esta viagem, me parece, é para viajor mais especializado. Para quem ainda não conhece bem a Espanha, melhor ficar com os lechales de Segovia

05 de junho de 2012
janer cristaldo

LULA DOIDÃO, AMEAÇA SER CANDIDATO EM SÃO PAUJLO


“Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”
 
Quem conversou com Lula sobre a possibilidade de PSDB ter arquitetado a publicaçã
o da matéria sobre a pressão que o ex-presidente teria feito sobre Gilmar Mendes, ministro do Supremo, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência.
Ele lembrou que, embora tenha boas relações com Lula, Nelson Jobim é muito mais amigo de José Serra.
Dividiram apartamento em Brasília há anos e Serra é padrinho de casamento de Jobim com Adriane Senna, ex-Coaf (ela trabalhou com Serra em seus tempos de Câmara Federal).
Lula ouviu a história e ameaçou: “Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”.
 
Giba Um
05 de junho de 2012
 

FORA DA LEI, DILMA É CONIVENTE COM CESSÃO OU ALUGUEL TOTAL OU PARCIAL, DA OUTORGA DE HORÁRIO EM TVs E RÁDIOS


Se a Presidenta Dilma Rousseff pretendia mesmo acabar com o aluguel de horários na programação das tevês, deu mais um tiro n´água. Em mais uma prova de que o governo petista hesita na hora que precisa cumprir a lei, sob pressão da bancada evangélica no Congresso, o Ministério das Comunicações avisou ontem que o decreto que cria novas regras para concessões de rádio e TV não mexerá na dogmática questão da ilegal venda de horários – uma verdadeira grilhagem eletrônica de nossas capitanias hereditárias da mídia.

O governo ainda ensaiava vetar “a cessão ou arrendamento, total ou parcial, da outorga de serviço de radiodifusão". Agora, o papo-furado do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é que o assunto precisa ser alvo de um projeto de lei. Na verdade, não precisa! No Brasil, o arrendamento total ou parcial das concessões e permissões de TV e rádio é prática comum e flagrantemente irregular. Só que o governo faz vista grossa para a irregularidade, por motivação meramente politiqueira.

Além de estratégico para os segmentos religiosos – que investem nos horários comprados para arrebanhar fiéis e arrecadar alto -, o negócio é altamente lucrativo para empresas de comunicação que não sabem o que fazer com sua concessão de rádio ou televisão. O ilegal arrendamento (para programas religiosos ou “infomerciais”) representa 20% do faturamento de grandes emissoras nacionais de TV – exceto Globo e SBT que não alugam espaços na grade. Para pequenas rádios do interior do País, o percentual chega até 90% do faturamento total.

As igrejas evangélicas são as principais beneficiárias da atual legislação frouxa de telecomunicações, que não proíbe de forma explícita o aluguel de horários nas grades de programação das emissoras de TV. Um levantamento do grupo de estudos Intervozes realizado em dezembro de 2011 confirma que a maioria das redes abertas vende blocos de programação para igrejas ou programas de televendas.

O esquema mais disfarçado é o da Rede Record. A Igreja Universal do Reino de Deus transfere recursos para a emissora via aluguel de horário na madrugada. O mais escandaloso é o da Rede 21, do Grupo Bandeirantes, onde o arrendamento chega a 22 horas da programação diária. A Rede TV! também loca horários a rodo para segmentos evangélicos ou para outros esquemas comerciais. Em rádios FM, os concessionários assinam contratos de gaveta, para arrendamento ilegal, com empresários ou religiosos interessados em explorar os canais.

A prática do arrendamento não tem amparo na Constituição Federal e nem na legislação do setor, e já deveria ser coibida pelo Ministério das Comunicações, órgão responsável pela fiscalização das concessões. O arrendamento se configura como subconcessão, o que contraria completamente o espírito da Constituição e da legislação que regula as concessões de rádio e TV. A única comercialização de horário prevista em lei é a venda de espaços publicitários, limitada a 25% do tempo total de programação de cada emissora. Nem a abertura para produção independente, prevista no artigo 221 da CF e usada muitas vezes como justificativa para a subconcessão parcial, pode partir da venda de espaço na grade.

A Lei 8.987/95 que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos determina no artigo 26: “É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. De acordo com o, parágrafo 1°, a outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. O parágrafo segundo deixa claro que o subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão.”

O grupo Intervozes denuncia que, ao arrendarem sua programação, as emissoras estão fazendo negócio em cima de um espaço que não pertence a elas, mas sim a toda a população. Afinal, o espaço da emissora de tevê ou rádio é concedido pelo Estado com a contrapartida de prestação do serviço de radiodifusão por elas. O Ministério Público Federal já tem procedimento administrativo aberto para apurar as ilegalidades, aberto a partir de representação do jurista Fábio Konder Comparato. Resta saber se isto vai mesmo dar em alguma coisa...

Grilhagem eletrônica

O Intervozes tem um levantamento de 2011 mostrando o quando as emissoras de tevê vendem horários ao arrepio da legislação.

BAND

2ª a 6ª feira

5h45 - 6h45 (Religioso I)

20h55 - 21h20 (Show da Fé)

2h35 (Religioso II)

Sábado e domingo

5h45 - 7h (Religioso III)

4h (Religioso IV)

REDE TV!

Domingo

6h - 8h - Programa Ultrafarma

8h - 10h - Igreja Mundial do Poder de Deus

10h - 11h - Ultrafarma Médicos de Corpos e Alma

16h45 - 17h - Programa Parceria5

3h - Igreja da Graça no Seu Lar

2ª e 3ª

12h - 14h - Igreja Mundial do Poder de Deus

14h - 15h - Programa Parceria 5

17h10 - 18h10 - Igreja da Graça - Nosso Programa

1h55 - 3h - Programa Nestlé

3h - Igreja da Graça no Seu Lar



12h - 14h - Igreja Mundial do Poder de Deus

14h - 15h - Programa Parceria 5

17h10 - 18h10 - Igreja da Graça - Nosso Programa

3h - Igreja da Graça no Seu Lar

5ª e 6ª

12h - 14h - Igreja Mundial do Poder de Deus

17h10 - 18h10 - Igreja da Graça - Nosso Programa

3h - Igreja da Graça no Seu Lar

Sábado

7h15 - 7h45 - Igreja Mundial do Poder de Deus

7h45 - 8h - Tempo de Avivamento

8h - 8h15 - Apeoesp - São Paulo

8h15 - 8h45 - Igreja Presbiteriana Verdade e Vida

8h45 - 10h30 - Vitória em Cristo

10h30 - 11h - Igreja Pentecostal

11h - 11h15 - Vitória em Cristo 2

12h - 12h30 - Assembléia de Deus do Brasileiro

12h30 - 13h30 - Programa Ultrafama

2h - 2h30 - Programa Igreja Bola de Neve

3h - Igreja da Graça no Seu Lar

TV GAZETA

2ª a 6ª

6h - 8h - Igreja Universal do Reino de Deus

20h - 22h - Igreja Universal do Reino de Deus

1h - 2h - Polishop

Sábado

6h - 8h - Igreja Universal do Reino de Deus

20h - 22h - Igreja Universal do Reino de Deus

23h - 2h - Polishop

Domingo

6h - 8h - Igreja Universal do Reino de Deus

8h - 8h30 - Encontro com Cristo

14h - 20h – Polishop

0h - 2h – Polishop

REDE 21

Vende 22 horas diárias para a Igreja Mundial do Poder de Deus

Coisa russa pros milicos daqui...

Enauanto os militares brasileiros lutam por melhores salários, agendando até marchas durante o Rio+ 20, o Pravda.ru informa que os milicos da Rússia estão numa boa.

O Exército russo está entre os cinco mais bem pagos do mundo, ficando atrás apenas dos EUA, Alemanha, França e Reino Unido.

Atualmente, um tenente recebe cerca de US $ 1.800 por mês, enquanto o maior vencimento de um general pode chegar a US $ 8.000.

Além disso, todos os militares da Rússia, dos oficiais aos sargentos e soldados não pagam impostos.

Nazipetralhismo declarado

O brutal assassinato, antecedido de seqüestro, torturas e violências sexuais, do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, tira mesmo o sono da petralhada e os leva a cometer abusos à liberdade de expressão.

Do sempre atento leitor João Roberto Gullino, de Petrópolis, em suas curtas e eficientes cartas aos jornais:

“A ação praticada pela polícia, em Mauá/SP, já se transformou em nazismo ao bom estilo de Hitler .O confisco de uma revista – FREE – pelo simples motivo de conter matéria contra os princípios do PT mostra toda a arrogância e totalitarismo de Lula que, em suas bravatas, diz que não permitirá que um tucano ocupe a presidência da república – demonstrando o cerceamento declarado da liberdade de expressão e de cidadania. Lula extrapola em seu egocentrismo autoritário e seus capachos o seguem para que possa neles limpar seus pés sujos de lama – mas em breve, quando sentirem o peso da justiça, como foi em ´64, vão gritar, hipocritamente, por socorro. Até quando as autoridades constituídas e o povo permanecerão inertes e apáticos, permitindo que os façam de joguete chauvinista? Será que, para termos liberdade de expressão, teremos que pedir ajuda à alguma potência estrangeira?”

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus

05 de junho de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

AGORA, INÊS É MARTA...

Marta Suplicy (PT-SP) mostrou a Lula que ele não pode tudo ao esnobar o evento de lançamento da candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo

A ausência de Marta Suplicy na festa de lançamento da candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo pode ser entendida através de diversas óticas.
Todas elas muito ruins para o ex-ministro da Educação dos governos Lula. Marta é, reconhecidamente, o maior nome do PT, tanto na capital quanto no interior, especialmente na primeira onde já exerceu mandato na prefeitura.
A ausência poderia ter sido justificada por qualquer banalidade ou, mesmo, por um substituto.

Não, Marta fez questão de dizer a Lula que ele não pode tudo. Creio ser esta a primeira vez que o ex-presidente recebe uma mensagem tão direta quanto contundente.
É certo que Haddad é um estranho no ninho, mas Lula conseguiu, com dinheiro e com prestígio, eleger Dilma, uma autodefinida tecnóloga (e não, política) que era desconhecida até que o ex-presidente a transformasse em mãe do PAC e a incluísse em todas as inaugurações ou pseudo-inaugurações.
Tenho esperanças de que Marta seja a precursora de um novo tempo em que Lula será apenas um ex-presidente sindicalista.

Arthur Chagas Diniz
Presidente do Instituto Liberal
Fontes:Instituto Liberal

MARTA É CASO EXEMPLAR DE VASSALAGEM A LULA PAGA COM INGRATIDÃO

BONS TEMPOS -- Lula, presidente, faz campanha para Marta ao Senado em 2010 (Foto: estadao.com.br)

A hoje senadora Marta Suplicy foi, desde os primórdios do PT, uma incondicional de Lula.

Esteve presente nos palanques de Lula e empenhou-se a fundo por ele em todas suas fracassadas campanhas presidenciais – 1989, 1994 e 1998 –, esteve com ele nas vitoriosas campanhas da eleição, em 2002, e da reeleição, em 2006, bem como fez tudo o que pôde pela presidente Dilma Rousseff, candidata sacada do colete de Lula para disputar (e vencer) a corrida pelo Planalto em 2010.

Cansou de elogiar, ao longo de décadas, as qualidades do operário que se tornou político e chegou ao cume: inteligente, genial, político habilíssimo, alguém que dava nó em intelectuais, homem sensível aos desejos do povo, filho da massa pobre e sofrida. Se fôssemos fazer um levantamento das frases elogiosas, em que Marta babava de entusiasmo por seu líder – dizer que foi o melhor presidente da História do Brasil é pouco, quase nada –, seria até constrangedor.

Pois bem, Marta Suplicy era a favorita dentro do PT paulistano para concorrer à Prefeitura da maior cidade do Brasil. Não só isso: nas pesquisas de intenção de voto realizadas desde o ano passado, ocupava invariavelmente o primeiro lugar, sozinha, ou o disputava com o tucano José Serra, que ainda vivia a fase sou-não-sou-candidato.

Mais: Lula, com a pretensão de “passar a limpo” a política brasileira e seus métodos, quando fundou o PT, foi o idealizador da realização de prévias dentro do partido para a escolha de seus candidatos. (Prévias, por sinal, que quase nunca o partido realiza). Os candidatos seriam, então, o resultado da vontade dos militantes, e não a consequência do “dedaço” dos caciques.

(Embora a coisa tenha começado mal: o maior líder do PT quase perdeu as estribeiras e precisou conter sua notória, incontrolável loquacidade quando, querendo jogar o que era a regra do jogo, o senador Eduardo Suplicy ousou insistir em disputar as primárias para concorrer ao Planalto, com o próprio Lula, em 2002. Concorreu, e ficou com apenas 20% dos votos.)

Aí, então, o PT iria realizar primárias para escolher seu candidato a prefeito de São Paulo, cargo que perdeu há oito anos, com a própria Marta sendo derrotada por Serra.

Marta, evidentemente, era candidata.

MAGOOU -- Tratorada por Lula na sucessão em SP, a altiva Marta não reagiu -- tudo o que faz agora é beicinho e não trabalhar para Haddad (Fotos: veja.abril.com.br)

Pois eis senão quando entra Lula em cena. Como os velhos, autoritários e carcomidos caciques da velha política, que ele condenava e pretendia “refundar”, o ex-presidente mela as primárias e, não contente com isso, resolve impor um candidato de sua cabeça e de sua escolha – que não é Marta, é o ministro da Educação, Fernando Haddad, que nunca disputou cargo eletivo antes.

Qual a reação da altiva, muitas vezes petulante e não raro agressiva Marta? Reagiu, furiosa? Insistiu na disputa democrática das primárias? Criticou duramente a intromissão de Lula?

Nada disso. Engoliu, é verdade que não sem esforço, a decisão do chefe. Não rebelar-se, de todo modo, não deixou de ser mais um ato de vassalagem. A partir daí, tudo o que esboçou de reação foi fazer beicinho, não levantar um dedo pela eleição de Haddad, faltar a compromissos como o de sábado passado, quando o PT finalmente lançou em caráter oficial a candidatura do companheiro petista.

E ainda sofreu a humilhação de virtualmente ser considerada velha e superada por Lula, na sua tristemente famosa entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT. (Leia post de Reinaldo Azevedo).

Anos de idolatria e vassalagem ao chefe enfim sendo pagos com ingratidão.

Por Ricardo Setti - Veja Online
05 de junho de 2012

MARTA SUPLICY A BOLA DA VEZ DA PREPOTÊNCIA SEBENTOBATRAQUIANA

A senadora Bate Pau da PTralhada no cãogresso fedemal está começando a provar do próprio veneno.
Eleita para o senado pelo estado de SP, a velha politica mal chegou ao senado fedemal e já conseguiu um carguinho de vice presidente.
Ou vice treco de sub coisa de José Sarney, que é o presidente da pocilga fedemal.
Marta tem se destacado em fazer o trabalhinho sujo de atrapalhar os discursos dos opositores e dificultar o máximo possível os trabalhos da oposição contra o DESgoverno das Ratazanas Vermelhas.
Candidata natural a disputa a prefeitura de SP, sentiu o peso da arrogância e da prepotência do EX presidente, o insano Defuntus Sebentus, que resolveu preterir Marta em nome do desconhecido Haddad.
O Sebento impôs a candidatura de Haddad e ainda o enfiou goela abaixo de todo o diretório paulista do partido das Ratazanas Vermelhas que aceitou bovinamente sem reclamar, como era de se esperar da covardia que todo PTralha carrega em seu DNA.
Acontece que o Sebento não contava com um câncerzinho básico que o deixou fora de combate por alguns meses, e pelo visto o deixou ainda mais arrogante e prepotente, mas como o PT só existe por causa do Sebento, toda a ninhada vermelha achou por bem apoiar a candidatura do Haddad 3%.
E mesmo com todas as presepadas pré eleitorais que o Sebento vem aprontando, parece que o afilhado politico não decola nem a socos.
O Sebento ainda não percebeu que São Paulo não é o Brasil dos sem noção que votam em troca de bolsas, e acreditaram em todas as mentiras contadas por mais de oito anos pelo "cara".
O povo paulista está esperto com as maracutaias dos PTralhas para ganhar eleições no grito, vejam que a greve do Metrô acabou em tempo recorde, pois os sindicalistas pau mandados perceberam que a população estava contra eles, e perder voto é a morte para um PTralha.
Mudaram a tática, mas precisam da empatia de Marta com parte do eleitorado paulistano, pelo visto a velha senadora não está a fim de ajudar, a pressão sobre ela está se tornando gigantesca e se ela não aderir a campanha de Haddad, certamente será esmagada pelo Sebento, uma vez que no PT todo mundo faz o que ele manda. Ou a senadora apoia, ou vai acabar expulsa do partido. Alguém tem dúvidas disso?
E a campanha ainda nem começou de verdade, mas é certo que o Sebento vai chamar Marta para uma conversa ao pé de ouvido e ela irá fazer como o irrevogável Merdaandante, abrir as pernas, relaxar, gozar, e fazer tudo o que seu mestre mandar.
05 de junho de 2012
omascate

COMPLICANDO A VERDADE

“Não faz sentido apurar a verdade para concluir pela milésima vez que a ditadura militar foi malvada. Faz mais sentido tentar entender porque ela durou tanto tempo e, sobretudo, por que antes dela havia fracassado a democracia”
Não vejo utilidade numa Comissão da Verdade que me conforte em seu maniqueísmo. Ela pode ser útil apenas se conseguir dar à nossa democracia e às futuras gerações elementos de reflexão para entender e evitar qualquer repetição futura – a história pode ser cíclica – do que aconteceu.

Um governo democrático, falido, uma intervenção militar galopante que se transforma em feroz ditadura, uma resistência armada que a seu modo atiça essa ferocidade mas cujo fracasso a exime do risco considerável de tornar-se, também ela, liberticida. Não nos coloco no mesmo plano dos que suprimiram a liberdade de todos, perseguiram a centenas de milhares por razões políticas, durante mais de duas décadas, torturaram sistematicamente e fizeram desaparecer resistentes.

Os que transformaram instituições militares em máquinas de repressão, monopolizaram o poder, impuseram a censura, liquidaram as eleições e promoveram um modelo de crescimento injusto e concentrador de renda cujas sequelas persistem. Mas sustento que nossos erros, suas consequências e tudo que resultou da nossa ideológica de então nos países onde chegou ao poder é discussão legítima na Comissão da Verdade.

Não há muita serventia cívica em ficar repisando o que já se sabe há tanto tempo: que houve torturas e execuções autorizadas com desaparecimentos pela cadeia de comando partindo dos presidentes da República daquele regime. Não é mistério quem as praticou. A Argentina e o Chile decidiram julgar alguns dos seus torturadores e carrascos.
Por outro lado, o Chile foi forçado a manter o ditador-comandante à frente do exército em toda uma primeira fase de sua democracia. Outros países como a Espanha pós-franquista e a África do Sul optaram pelo caminho de não julgá-los. A África do Sul, no que pese a barbárie do apartheid, optou por uma Comissão da Verdade didática, catártica, com o Arcebispo Desmond Tutu.

Com todo respeito a quem sofreu o que não sofri – escapei da prisão e da tortura –, não vejo como politicamente positivo para o Brasil de hoje anular a “anistia recíproca” para julgá-los, quarenta anos mais tarde. Penso que isso politicamente oferece holofotes à extrema direita facilitando seu proselitismo no meio militar. Pavlovianamente, potencializa sua narrativa, lhe faculta novos espaços. E´um jogo de soma zero.

Para entender essa história, é necessário também decifrar o que diabos sucedeu com nossa democracia da Constituição de 46. Meu amigo Darcy Ribeiro dizia que o governo Jango fora “deposto por suas qualidades, não por seus defeitos”.
Tenho dúvidas. É bom examinar historicamente como um governo democrático torna-se de tal forma disfuncional, incompetente e fragilizado frente a uma ambição golpista que espreita desde 1954.
Como consegue alienar a classe média viabilizando politicamente sua própria deposição.
Como em um discurso insensato para suboficiais e sargentos, no Automóvel Club, Jango promove a quebra da hierarquia, mas, depois, nem tenta seriamente resistir à quartelada, no que pese seu dispositivo militar legalista ainda poderoso. Enfim, como as ações desse homem bom – soe suceder em política, na aguda observação de Max Weber – acabam engendrando o mal.

Como uma quartelada de um chefete distante do núcleo conspirador – que ainda não estava preparado – acaba bem sucedida por ação do telefone. Como um segmento extremista da oficialidade, sedento de poder em causa própria, vai por sucessivas subsequentes quarteladas estabelecendo a ditadura: supressão das eleições presidenciais previstas para 1965, perseguições em massa, primeiras torturas e, finalmente, a instituição de um poder ditatorial truculento e corrupto (lembrem-se de Yolanda Costa e Silva…) Como a resistência a esse estado de coisas jamais logra unificar-se e mobilizar a maioria da população pelo restabelecimento da democracia perdida – isso só acontecerá duas décadas mais tarde –, mas parte para uma ação armada socialmente isolada.

Aqui faço um parêntesis para complicar mais um pouquinho os lugares comuns de lado a lado que permeiam esse debate: sim, o que me fez empunhar armas contra o regime militar foi certamente a opressão daquele regime, particularmente o esmagamento violento do movimento estudantil. E sim, ao ingressar na luta armada passei a compartilhar de uma ideologia que não almejava a democracia mas uma ditadura revolucionária.
Mas, sim também, ao contrário da Argentina, em nenhum momento atuamos contra um governo democraticamente eleito. Mais: sem poder prová-lo, hoje acredito que um gesto de abertura do regime militar, um calendário de eleições livres, na época das grandes passeatas de 1968, poderia ter induzido os incipientes grupos armados a deixar as armas. Mas ambos os lados compartilharam da fé inquebrantável em ditaduras virtuosas.

No contexto de isolamento social em que ela se deu, a luta armada acabou favorecendo os segmentos mais duros do regime que superestimaram, por vezes comicamente, nosso poderio.
Só para dar um exemplo, a VPR, no Rio de Janeiro, na época de suas ações mais espetaculares, o sequestro dos embaixadores da Alemanha e Suíça e sua troca por 110 presos políticos, tinha menos de vinte combatentes… e duas metralhadoras. Além dos erros políticos, da visão autoritária e das vítimas de nossas ações, em situação de confronto, pode-se também atribuir crimes à guerrilha urbana?

Em alguns casos sim. Um marinheiro inglês, de 19 anos, estupidamente “justiçado”, na praça Mauá. Um militante que queria deixar uma das organizações executado pelos companheiros por suspeita de poder vir a se tornar um “traidor”. Dois exemplos. Não foram tantos assim, mas, a bem da verdade, aconteceram. E as dezenas de pessoas, totalmente inocentes, alheias a todo aquele conflito, que estiveram em algum momento sob mira de nossas armas ao “expropriarmos” os bancos nos quais eram clientes ou seus carros tomados de empréstimo revolucionário para uma operação? As vítimas de “acidentes” ocorridos naquelas circunstâncias…

A verdade terá sua serventia se for para vacinar a sociedade brasileira contra o conjunto de erros cometidos no Brasil, desde 1946 e não apenas repetir, repisar e reiterar o que todos já sabemos desde os relatórios detalhados do Tortura Nunca Mais. Foi sábia, ao contrário do que pretendem alguns, a escolha do ano da Constituição do pós ditadura getulista como ponto de partida. Não faz sentido apenas apurar a verdade para concluir pela milésima vez que a ditadura militar, de 64 a 85, foi malvada. Faz mais sentido tentar entender porque ela durou tanto tempo, mas, sobretudo, por que antes dela havia fracassado a democracia.

Alfredo Sirkis
05 de junho de 2012

O DESARRANJO MUNDIAL NÃO VAI DEIXAR O BRASIL DE FORA

“O mundo marcha no seu habitual estado de desarranjo.” Hum! Modéstia à parte, a frase não é minha. Gay Talese, no seu magnífico livro sobre o “The New York Times”, conta que o editor de assuntos internacionais do jornal começava a reunião de pauta diária quase sempre com essa frase.
A história é totalmente verdadeira? Talese, como todo grande jornalista, gosta de procurar um “enfeite” para agarrar o leitor no início dos seus relatos.

Mas é uma boa frase. E descreve bem a atualidade. Se dermos uma olhada geral no mundo a partir de um satélite – esse que uma empresa privada lançou para levar não sei o quê até a estação espacial orbital -, o que vemos são desarranjos em todos os terrenos: diplomático (Síria x ONU; Israel x palestinos; Irã x AIEA-EUA; citando só os mais visíveis); militar (Iraque, Paquistão, Afeganistão, Iêmen, etc.); político (Egito, Europa dos 27, Rússia, etc.); ecológico (Rio+20, que ameaça dar em nada); e, é claro, econômico-financeiro (Grécia, Alemanha, França, China se retraindo, bancos se afundando, etc.).

Não sou historiador, de modo que não sei se o desarranjo mundial é um estado passageiro ou permanente nem se este que enxergamos hoje do satélite é pior, mais complicado ou menos complicado do que os desarranjos dos tempos em que não havia satélites.
De qualquer forma, pelo menos na área que me toca – naquilo em que minha ignorância costuma ser apenas um pouquinho menor do que em todo o resto da cultura humana -, ou seja, na economia, a coisa realmente está parecendo mais séria do que até há pouco se dizia e pior do que em outras ocasiões.
Já se disse, com ominosa insinuação, que a crise atual é como a de 1929, e seria tão terrível e demorada quanto.

Não é verdade. É uma crise muito diferente, na sua natureza, no seu conteúdo. Mas poderá ser mais terrível e prolongada. Em primeiro lugar, pois não me parece que seja uma crise gerada pelas frustrações e desconfianças em relação à economia real, como foi a de 1929, quando o crack da bolsa de Nova York funcionou como epicentro, derrubando os valores não só dos seus papéis, mas dos ativos reais que eles representavam. A economia, então, entrou em colapso porque as coisas não valiam mais nada.

A de hoje não tem um epicentro, generalizou-se em todos os principais mercados, não nasce da atividade econômica nem dos mercados de ações, nasce de uma crença de que as dívidas não serão pagas – nem as dos bancos nem as dos governos e, é claro, nem mesmo as das pessoas físicas. Com muita gente perdendo empregos na Europa, por exemplo, quem pagará as prestações das casas, carros e outros bens que esses trabalhadores compraram com prazos dilatados?

A crise de hoje não tem um epicentro, generalizou-se em todos os principais mercados
A crise é de expectativa. E a expectativa é de inadimplência monstro e generalizada, fiscal e privada, isto é, dos governos, dos bancos e das pessoas – nesse clima, quem se propõe a investir para revigorar a economia? E, pior, quem se propõe a financiar investimentos? Hoje em dia nem os botecos de esquina conseguem se instalar apenas com o capitalzinho do botequineiro. Foi-se o tempo. Foi-se o tempo, inclusive, do velho bordão “vintém poupado é vintém ganho”. Não é.

Vintém poupado, o mais provável é que se torne vintém perdido. O melhor mesmo é vintém movimentado, pois aí, sim, pode dar algum rendimento. Só que, no ambiente de desconfiança que se instalou no mundo, e por tabela começa a se instalar no Brasil, os vinténs não estão se movimentando, estão se entesourando. É só acompanhar um pouco as cotações do ouro – na sexta-feira, era de US$ 1.623 a onça, com alta de US$ 67 – e também da prata, platina, paládio, etc., em períodos como os atuais para constatar que, em vez de se movimentar, os vinténs estão se lastreando, ancorando-se… aos borbotões.

E não parece haver dúvida de que essa “aversão ao risco” mundial, que se traduziria melhor como aversão ao investimento e, mais ainda, aversão a emprestar, já bateu no Brasil. Não é por acaso que no governo brasileiro, a presidente Dilma-Quixote e o seu fiel escudeiro Sancho-Mantega pularam em seus cavalos e dispararam em todas as direções. Para o quê? Para nada? Ah, sim, para “estimular a economia”.

Pelo menos por enquanto, essa cavalgada heroica não parece estar conseguindo convencer algum investidor desavisado – nacional ou estrangeiro – a abrir a burra e derramar seus dobrões na economia.

A publicação das contas nacionais para o primeiro trimestre do ano mostrou forte queda na Formação Bruta de Capital Fixo. E, ao que tudo indica, o governo tem a maior parcela de responsabilidade nessa queda, não propriamente por falta de recursos, mas por causa da sua notória incapacidade de gerir investimentos.

Investimento público sempre foi a resposta para crises. O governo proclama a vontade de investir (o PAC está aí) e amealha um superávit primário de R$ 60,2 bilhões no primeiro trimestre do ano. Mas essa vontade e esse dinheiro só se transformam em empregos e geração de riquezas se houver bons e ágeis projetos executivos e competente engenharia de obras. É nesses desvios que o trem do Brasil Maior empaca. Sem falar na cooptação inepta e suspeita de empreiteiras “padrão Delta” para os trabalhos.

Marco Antonio Rocha
05 de junho de 2012
Fonte: O Estado de S. Paulo

CAOS NA SAÚDE PÚBLICA DESCASO, CORRUPÇÃO E MENTIRA

A SAÚDE COMO VAI, VAI BEM? VEIO A PÉ OU VEIO DE TREM?

REVOLTADA, MÉDICA GRITA POR AJUDA EM PORTA DE HOSPITAL NO RIO

http://www.youtube.com/watch?v=6Ui10QrGwtg&feature=player_embedded

05 de junho de 2012

CAIBRAL...

..


05 DE JUNHO DE 2012

PARA QUEM GOSTA DE TRAGÉDIA...

Escrito por Temer Jorge no grupo do Facebook TENHO NOJO DE LULA.

O blog do Beto, na pág. http://betocritica.blogspot.com.br/2012/06/o-que-apavora-o-lulla-no-julgamento-de.html, também trata desta tragédia que atinge principalmente os brasileiros que aguardam o término do caso do mensalão.
O QUE APAVORA LULA NO JULGAMENTO DO MENSALÃO NÃO É A CONDENAÇÃO DOS SEUS CÚMPLICES.

Um olhar mais atento para o Código de Processo Penal me faz crer que, mesmo existindo o julgamento do Mensalão, e mesmo que todos sejam condenados, vai nos ficar a sensação impunidade e de frustração.
 
O lula sabe que negar a existência do mensalão é uma tarefa muito mais complicada de se conseguir do que a condenação dos canalhas nele envolvidos, dada a quantidade de provas da sua existência entranhadas no processo, mas esse fato ligará lula ao crime, isso poderá ser o inicio do desmonte de um ídolo escupido pela corrupção no lodo mais sujo e fedorento que a política já conheceu, independente da condenação ou não dos julgados.

Se Cesar Peluzo, Ayres Brito e Joaquim Barbosa estiverem fora desse julgamento, e em seus lugares estiverem juízes descaradamente comprometidos com o lulo-petismo como são levandowski, tóffoli e luis fu(c)ks essa possibilidade será enorme ....
 
Digo isso porque os crimes imputados aos lulo-petistas e mensaleiros envolvidos, muito embora nos cause indignação, têm suas penas máximas previstas muito brandas, e quase todas, senão todas, são passiveis de se tornarem "penas alternativas", como serviços comunitários ou pagamento de cestas básicas, fato que eles não desconhecem. 
O que está apavorando ao lula é a possibilidade do reconhecimento por parte do STF da EXISTÊNCIA DO MENSALÃO, pois, o fulcro da defesa de todos eles é a negação da existência dele, porém, se a existência for admitida, vai colocar na pauta um outro processo, e deste ele é PARTE, que é o da "LISTA DE FURNAS".

Quando o escândalo do Mensalão estava na sua fase mais aguda, um grupo de petistas contratou um estelionatário para elaborar uma lista de executivos da estatal FURNAS, ligados ao PSDB, que supostamente estariam envolvidos em casos de corrupção.

(Relembre a história lendo a Reportagem de VEJA sobre o assunto)
Acontece que a farsa foi desmontada, e, além das gravações feitas pela PF em que o falsário declara que a sua obra se destinava a afastar o lula das acusações, existe a confissão dele no processo, porém, como no caso do mensalão, a defesa argumentou que, "se o mensalão nunca existiu, porque fazer uma lista dessas ... e é isso que faz com que esse processo esteja em "segredo de justiça".
E É ESSE O VERDADEIRO MOTIVO PARA LULA ESTAR TÃO EMPENHADO EM POSTERGAR ESSE JULGAMENTO.

ATENÇÃO! ESTE VÍDEO É UMA ESPÉCIE DE RECADO AOS MENSALEIROS ,
PORTANTO, TEM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO.
SE, MESMO AVISADO, RESOLVER OUVIR, NÃO RECLAME.
ATÉ PORQUE É UM RECADO PARA 'ELES', NÃO PARA VOCÊS
05 de junho de 2012
in casa da mãe joana