"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 3 de abril de 2013

OS JOVENS ESTRANGEIROS QUE EMBARCARAM NA TAPEAÇÃO DO CORO DOS CONTENTES FORAM TRANSFORMADOS EM PASSAGEIROS DO HORROR

 



Entre uma gastança em Roma e uma promessa que não vai cumprir no Brasil, a presidente Dilma Rousseff vive declamando que a solução para a insegurança pública existe, mora no Rio de Janeiro e atende pelo nome de Unidade de Polícia Pacificadora.

Entre um jantar em Paris e um jogo de basquete em Nova York, o governador Sérgio Cabral trata de endossar o parecer da chefe: basta que todos os municípios copiem a modernidade inaugurada no Morro do Alemão para que o país que acabou com a miséria festeje também a erradicação de todas as formas de violência.

Depois da invençao da UPP, a Cidade Maravilhosa ficou mais segura que o Vaticano, confirma o prefeito Eduardo Paes entre uma ginga de passista aposentado e outra discurseira triunfalista.

Exemplarmente afinado, o coro dos contentes não perde nenhuma chance de queixar-se dos pessimistas profissionais, das cassandras da imprensa e das demais subespécies de inimigos da pátria sempre decididos a denegrir a imagem da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Só gente assim não admite que o Rio nunca esteve tão bonito, tão bem cuidado e tão protegido pelos homens da lei.

Por terem embarcado na tapeação, um jovem francês e sua namorada americana subiram a bordo de uma van que passava pela Praia de Copacabana na madrugada deste 31 de março. Logo descobriram que haviam desembarcado no Rio de verdade.
O veículo era dirigido por um bandido, que recolheu dois comparsas algumas quadras adiante. O confisco do dinheiro e dos cartões de crédito foi só o começo da viagem imposta pelos sequestradores aos passageiros do horror. Ele foi submetido a espancamentos selvagens. Ela foi estuprada sucessivas vezes.

Tão logo se anunciou a prisão dos criminosos, as autoridades policiais retomaram a lengalenga do “episódio isolado”. Isolado coisa nenhuma, desmentiu a aparição de outras duas vítimas do mesmo bando. É verdade que os números da violência na capital fluminense foram ligeiramente reduzidos. Mas continuam assustadores.

A UPP é uma boa ideia ainda engatinhando. Não há notícia de que um único e escasso meliante tenha desertado da quadrilha, abandonado a carreira ou antecipado a aposentadoria por medo de polícia. A cidade mais tranquila que margem de lago suíço só existe na cabeça dos embusteiros.

Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, os cartolas da potência emergente deveriam exigir a imediata inclusão na lista de modalidades olímpicas de um esporte cada vez mais praticado pelos governantes nativos: revezamento de cínicos.

O Brasil garantiria medalhas de ouro, prata e bronze a cada quatro anos. Dilma, Cabral e Paes são apenas três na multidão dos enganadores. É muito farsante para pouco pódio.

É DURO ADMITIR QUE O BRASIL NÃO DEVERIA SEDIAR A COPA DO MUNDO

 

Levado pela emoção como torcedor de time de futebol, o meu glorioso Internacional, e apaixonado por este esporte, fiquei animado com a Copa do Mundo no Brasil. A última que sediamos foi no ano que nasci, em 1950. Assim, eu teria a chance de assistir um jogo da Copa, qualquer um, haja vista a sua realização em nosso País.



Entretanto, com o desenrolar da construção dos estádios e a nossa “tradição empresarial/governamental” de jamais se agir com transparência, honestidade e previsão, exatamente como escreveu o Welinton e também oportunamente colocado pelo Bortolotto, hoje sou contra esse importantíssimo evento ser realizado no Brasil.

Uma efeméride desta grandeza requer uma organização que não temos, que não sabemos como executá-la, pois a corrupção e os desmandos sobrepujam os interesses do bem comum, vencem os obstáculos concernentes à ética e à decência, ocasionando que o Brasil inicie o seu espetáculo para o mundo de uma nação que não consegue elaborar um projeto de alcance mundial sem que intersses e conveniências de empresários e do governo sejam atendidos primeiramente.

Desta forma, hoje repercutem os gastos imensos na construção de estádios que serão depois verdadeiros elefantes brancos, em meio à inércia do governo com relação à construção do entorno desses campos de futebol e suas infraestruturas.

Em outras palavras, e sem querer ser pessimista, mas estamos fadados ao fiasco, sem considerar a extrema violência que o Brasil atualmente se defronta!

VERBAS DESVIADAS

Muito antes de gastar essa fábula incalculável de verbas públicas investidas, cuja boa parte está sendo desviada, o governo precisava melhorar as nossas estradas, ruas, avenidas. Investir no transporte coletivo, ônibus, trens, metrôs, anéis rodoviários, com estações mais modernas e confortáveis, dotadas de desmembramentos para outras regiões, de modo a diminuir a concentração de passageiros.

Além disso, melhorar os aeroportos, um dos calcanhares de Aquiles que o Brasil possui, pois praticamente apenas dois aeroportos estão em condições de receber grandes aeronaves e cargueiros, Galeão e Guarulhos.

Enfim, construir ou reformas estádios de futebol que estão orçados em mais de UM BILHÃO DE REAIS e a cada mês aumentam tais valores, isso é uma ofensa ao erário público e una agressão ao povo, diante de suas carências conhecidas.

De fato, lamento concordar, mas a Copa não deveria vir para o Brasil, em face do “jeitinho” que caracteriza os empresários e governo brasileiros!

03 de abril de 2013
Francisco Bendl

O CRIME DOS JORNALISTAS

 

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Cada um tem o direito de pensar o que quiser sobre o desarmamento.
Eu, por exemplo, penso que a tese de que os homicídios “são causados” pelas armas de fogo é um raciocínio tão recheado de sentido quanto dizer que quem estuprou a turista americana esta semana no Rio de Janeiro foram os pintos dos três estupradores e não eles próprios, e que é mais insano ainda afirmar que a forma justa e adequada de se conseguir segurança sexual para todos é amputar esse apêndice de todo homem nascido vivo.

Agora, fatos são fatos. E torce-los até que se adequem às teorias da sua preferência é mais apropriado aos políticos malacos que todos nós criticamos que a jornalistas.

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A campeã da “cruzada do desarmamento”, como se sabe, são as Organizações Globo onde o grau de tabu em torno da questão é de tal ordem que nem William Waack, cujo jornal costuma ser mais honesto e inteligente que os de seus colegas de emissora, tem liberdade para falar desse assunto recorrendo apenas ao cérebro.

Não é privilégio dele, diga-se de passagem, posto que mesmo os editorialistas do Estadão, reconhecidos pelo apego ao bom senso e pelo hábito de respeitar os fatos, enfiam o sorvete na testa à simples menção da palavra “armas”.

Enfim, seria de rir se não houvesse razões para chorar posto que desviar a atenção das autoridades e do público das soluções verdadeiras para o descalabro da segurança pública no Brasil custa rios de sangue, suor e lágrimas e nos põe mais longe a cada mentira do fim da guerra que mais mata no mundo (a do Brasil).

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Já mencionei aqui antes que Júlio de Mesquita Filho costumava dizer que manipular desonestamente o noticiário dos jornais é crime muito pior que o do tráfico de drogas porque, em função do alcance da imprensa, o dano produzido é muito maior.

Hoje, depois de repetir a mentira ontem em todos os jornais de todos os seus canais de TV aberta e fechada, O Globo gasta uma página inteira – aquela que costuma dedicar ao assunto mais importante do dia – para escrever um verdadeiro tratado do desrespeito aos fatos e às regras mais elementares da lógica e do bom jornalismo, para dar a uma pesquisa que em má hora alguém da empresa encomendou à Fipe, o sentido inverso daquilo que ela constatou indubitavelmente, a saber, que a uma redução de 35% nas vendas “legais e ilegais de armamentos” desde que o Estatuto do Desarmamento entrou em vigor em 2003, correspondeu um numero de mortes por arma de fogo 26% maior em todo o território nacional.

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Descontada a região Sudeste, de que falaremos mais adiante, a única em que a criminalidade caiu no período (- 41,43%) apesar da redução do numero de armas ter sido a menor do país, a média de aumento da criminalidade nas demais regiões foi de astronômicos 43%.

Como bonus punitivo aos mentirosos contumazes, aliás, essa pesquisa constatou também que a criminalidade aumentou muito mais no Nordeste (+ 42,78%), a região que mais enriqueceu no país nesse período e na qual a venda de armas mais caiu (- 56,5%) e especialmente no Norte (54,5% menos armas e 64,92% mais mortes! por arma de fogo), a segunda região que mais prosperou economicamente no período.

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Os números pulverizam ao mesmo tempo, portanto, as duas teses mais caras àquele jurássico tipo de acrobata ideológico que ainda sobrevive neste nosso exótico país: a de que o crime é função da pobreza e a de que os homicídios “são causados” pelas armas de fogo.

Como don Lula I andou desmontando a Fipe e aparelhando-a com adeptos da “matemática criativa”, imagino que não foi preciso submeter o “pesquisador” João Manoel de Mello, que se prestou ao papel de endossar as mentiras da Globo, à tortura para extrair dele a “conclusão” de que, mesmo com esse crescimento de 26%, os homicídios “entraram em queda” depois da promulgação do Estatuto do Desarmamento.

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Mas onde a desonestidade assumiu proporções nada menos que “lulianas” foi na “análise” dos número da região Sudeste, a única na qual a criminalidade caiu (- 41,43%) no período, o que aponta para as soluções reais e efetivas contra o império do crime no Brasil.

Rigorosamente nenhuma menção foi feita aos dois fatos que explicam essa redução, a saber, a ocupação militar e o início do policiamento dos morros cariocas antes entregues à sanha do crime organizado, e a “operação limpeza” feita na polícia paulista pelo governador Geraldo Alkmin que foi saudado na ONU por ter conseguido o feito inédito no mundo de reduzir a criminalidade em São Paulo nada menos que à oitava parte da que encontrou, embora toda a imprensa brasileira tenha trabalhado em uníssono para esconder esse fato.

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Alkmin conseguiu esse feito com a medida palmar de tirar das mãos dos próprios fiscalizados as corregedorias das polícias paulistas e transferi-las para as do seu ex-secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, derrubado em novembro passado, a quem deu plenos poderes para “limpar” a polícia paulista.

Ferreira Pinto estabeleceu rito sumário para os julgamentos administrativos dos policiais corruptos e, em menos de um ano, renovou todos os comandos da polícia de São Paulo. O resto foi mera consequência…

Policiais corruptos e criminosos estavam igualmente interessados na queda dele, portanto.
Por uma feliz coincidência, aliás, o jornal comandado por William Waack, que abriu a “escalada” repetindo a leitura falsificada da pesquisa da Fipe, se deu na imediata sequência da exibição pela Globo do filme Tropa de Elite – 2 que gira em torno da podridão sanguinolenta que caracteriza as polícias do Rio de Janeiro em seu conluio ostensivo com as duas pontas do crime organizado que, diga-se de passagem, não vivem uma sem a outra: o tráfico de drogas e a baixa politicagem.

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Para “sorte” do PT e azar de São Paulo, o maior feito de Alkmin ficou obscurecido pela onda de assassinatos envolvendo policiais como vítimas e como autores que começou a rolar coincidentemente nas vésperas da eleição passada e ainda não se deteve.

A primeira vítima dessa onda de crimes foi o secretário que tanto incomodava os policiais corruptos e os criminosos deste Estado, fato que mais uma vez voltou-me à cabeça ao assistir de novo o final melancólico do filme protagonizado por Wagner Moura.

De modo que cada massacre que hoje temos o privilégio de assistir ao vivo diariamente na TV e cada família destruída pelo descalabro da segurança pública no Brasil, deve um pedaço da sua desgraça aos jornalistas que, mesmo diante de fatos contundentes como os exibidos acima, continuam trabalhando para confundir as bolas, trocar remédios modernos por atos de pajelança, atrapalhar a ação da polícia e transformar translúcidos empulhadores em heróis.

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E já que entrei pelas expressões rodrigueanas, lá vai:

Dirá um idiota da objetividade que os Estados Unidos, “a terra dos massacres“, são a prova de que as armas são o demônio. E eu respondo: os Estados Unidos, o país mais armado do mundo com 88,8 armas por cada 100 cidadãos, tem 2,97 mortes por arma de fogo por cada 100 mil habitantes. O Brasil, com dez vezes menos armas (8 por cada 100 habitantes) tem 21,3 assassinados por arma de fogo por 100 mil habitantes, quase 10 vezes mais.

A diferença é que lá tem polícia e quando alguém ataca outro cidadão de forma criminosa, vai para a cadeia e não sai nunca mais, quando não é executado. E quando é assim que se faz só sobram, a ameaçar a gente de paz, os malucos de verdade, estes que fazem a festa dos jornalistas desarmamentistas mas que, felizmente, são muito poucos. A legião dos covardes, esta que anda livremente pelas ruas do Brasil trucidando gente só porque isso não lhes acarreta consequência nenhuma, desaparece de cena.

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NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA HÉLIO FERNANDES

O EX-PRESIDENTE LULA, INESPERADAMENTE "ILUMINADO" DEU ENTREVISTA E BRADOU: "A REFORMA PARTIDÁRIA É INDISPENSÁVEL, VOU TENTAR FAZÊ-LA ATÉ PELA CONSTITUINTE".



Escrevo há tanto tempo sobre um dos grandes problemas do Brasil, que é o excesso de partidos e a falta de representatividade. Se tivesse acesso ao prédio da Tribuna e ao seu notável arquivo, bastaria atualizar alguns dados. Já o ex-presidente poderia dizer exatamente o contrário.

Nunca se preocupou com o assunto, esteve 8 anos no Planalto com todos os Poderes e não fez coisa alguma. Jamais tratou dessa importantíssima providência de transformar um sistema negativo em positivo. Agora usa a palavra certa, INDISPENSÁVEL, num tempo completamente errado e até ultrapassado.

Luiz Inácio Lula da Silva, na entrevista, foi taxativo, autoritário, veemente. Só que esqueceu de qualquer explicação. Por que perdeu 8 anos, tratou de tanta coisa inútil e não deu um passo no caminho da solução ou da reforma partidária?

Por que o ex-presidente descobriu ou redescobriu a reforma partidária, logo quando só se fala em eleição? Estão todos em campanha, para 2014 ou 2018, presidencial ou estadual. Lula estará politicamente insatisfeito com o processo eleitoral, ou será o inverso, o atual processo eleitoral não serve aos seus objetivos políticos?

COMO AGIRÁ? E A CONSTITUINTE?

Por que Lula não dá ordens ao seu partido, para que apoie imediatamente a Comissão Partidária que trata do assunto? Essa Comissão é presidida por Henrique Fontana, do próprio PT e das melhores figuras. E a base, por que não movimenta essa enorme coalizão de partidos, que apoiam o governo de Dona Dilma como apoiaram o seu?

Lógico, Lula sabe de “ciência certa” que ninguém quer mudar nada, nem mesmo o seu PT, que cumpre tudo o que ele manda, seja o que for.

Espertíssimo, Lula deixou claro: “Faremos a reforma partidária, até convocando uma Constituinte”. Não existe a menor dúvida sobre a impossibilidade de convocar e colocar em ação o que ele chamou de “Constituinte exclusiva”.

O Brasil já teve cinco Constituintes (1890, 1926, 1934, 1946, 1988), 36 anos de ditadura, dezenas e dezenas de atos institucionais, e jamais examinaram a questão da reforma partidária. Começamos com a exclusividade (o Partido Republicano, único de 1889 a 1930) até hoje, com 29 partidos.
Tão inexpressivos e sem representatividade, apesar de preencherem (preencherem?) 39 ministérios. Quem quer mudar esse regime?

A CONSTITUINTE DE 1926

Deputados e senadores, eleitos em 1922, fizeram a convocação. Podem dizer, “foi para 4 anos depois, como saberiam que seriam beneficiados?”. A média de reeleição na época era de 70%. O que aconteceu: legislaram em causa própria. Só que, se a prepotência fosse repetida agora, para valer em 2014, não teria mais o menor interesse para o ex-presidente.

GEORGE BUSH E GEORGE W. BUSH, NADA A VER, A NAO SER A MEDIOCRIDADE E O PARENTESCO

Citei apenas o pai, George Bush, presidente dos Estados Unidos por 4 anos, de 1996 a 2000, quando foi derrotado por Bill Clinton, que ficou os 8 anos permitidos pela Emenda 24, de 1952.

O primeiro a ser atingido por essa emenda foi o general Eisenhower. Eleito em 1952, ficou até 1960, quando esperava passar o cargo ao vice e amigo, Richard Nixo. Este foi derrotado, seria eleito em 1968, teve que renunciar em 1974 (Mas isso já é outra história).

Eleito em 1996, o pai teve carreira politicamente mais movimentada do que o filho. Assim que tomou posse, sua primeira atuação: mobilizou o Exército, invadiu o Panamá, prendeu seu presidente, levando para os EUA e condenado a 40 anos de prisão.

Motivo: Bush pai foi diretor-geral da CIA, e seu “braço direito” (vá lá) era o depois presidente da Panamá, que sabia muito, não podia ficar em liberdade.

Bush pai foi vice de Reagan. Quando sofreu atentado, muito mais grave do que divulgaram, tinha que se submeter a cirurgia importante.

Reagan e Bush conversavam com os médicos, chegou o Procurador-Geral da República, comunicou: “Presidente, o senhor tem que passar o cargo ao Vice, por causa dos documentos secretos”. Pergunta de Bush aos médicos: “Posso operar com anestesia local?”. Pediram meia hora, voltaram, responderam: “Pode”. Ninguém confiava em Bush, pai ou filho.

03 de abril de 2013
Helio Fernandes

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR (MILLÔR FERNANDES)

 






03 de a bril de 2013

GOVERNO PREPARA DESONERAÇÃO DE SMARTPHONES E AUTORIZA AUMENTO DO PREÇO DE MEDICAMENTOS

 

Na contramão – Nas mãos do Partido dos Trabalhadores o Brasil caminha da direção da ilógica e do contrassenso.

Enquanto o governo da presidente Dilma Rousseff anuncia medidas pontuais que nem em sonho solucionam a crise econômica, o processo inflacionário continua intocável, sem que os palacianos consigam enxergar a gravidade de uma situação que exige ações coordenadas e de longo prazo.

Focado em debelar a crise com a redução de preços, não com o combate ao cenário inflacionário, o governo anunciou a prorrogação de benesses tributárias para alguns segmentos da economia e beneficiou outros. Um dos setores que foram contemplados com a prorrogação da redução do IPI foi o automobilístico, que conseguiu estancar no patamar atual a incidência do imposto.

No contraponto, o governo anunciou a desoneração de smartphones, o que tornará os chamados celulares inteligentes mais baratos e congestionará ainda mais o sistema de telefonia móvel do País, que atualmente beira os limites do ridículo e tem levado os usuários ao desespero.

Enquanto isso, o mesmo governo, adepto da teoria medieval do pão e circo, autoriza o aumento de medicamentos, o que leva um leigo a acreditar que o Brasil é país de Alice e que os aposentados recebem benefícios milionários, que o salário mínimo vale uma fortuna e que o sistema público de saúde é o melhor do planeta.

O PT insiste em brincar de governar, mesmo com a conta fechando cada vez menos. Em algum momento o Brasil não conseguirá abrir as portas para funcionar, como acontece em um boteco de esquina que vive entupido de calotes patrocinados por seus ébrios e habituais frequentadores.

03 de abril de 2013
ucho.info

SERÁ QUE O MARANHÃO DEIXARÁ DE SER UM LATIFÚNDIO DO CORONELATO PARA SER UM ESTADO DA FEDERAÇÃO?

Roseana vê prestígio de adversário político disparar e renova contrato milionário com Duda Mendonça

 
Piada de salão – Sem cumprir promessas feitas durante o último mandato, a governadora Roseana Sarney (PMDB) vê o seu prestígio político evaporar no Maranhão, estado mais miserável da federação.

Lutando para emplacar um dos seus apaniguados no comando do Palácio dos Leões, sede do Executivo maranhense, Roseana tem visto a popularidade de Flávio Dino disparar.

Atual presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) deu muito trabalho a Roseana na eleição de 2010 e por muito pouco não derrotou na urnas a filha do ex-presidente do Senado Federal, José Sarney. Com mais uma semana de campanha Flávio Dino teria vencido a disputa pelo governo do Maranhão.

Ainda sem confirmar oficialmente seu projeto político de chegar ao comando do Estado, Dino é o candidato natural da oposição maranhense.
Uma das pesquisas de intenção de voto, Flávio Dino aparece com 58%, conforme noticiou o jornalista John Cutrim. Ou seja, o clã Sarney finalmente enfrenta a decadência de um coronelato decenal e ultrapassado, que só conseguiu perpetuar a pobreza no Maranhão.

Para mostrar à população aquilo que não fez, Roseana Sarney autorizou a renovação de um contrato do governo estadual com o marqueteiro Duda Mendonça no valor de R$ 6 milhões. Dinheiro que será pago ao longo de doze meses.

Enquanto o marqueteiro baiana, que especializou-se em eleger micos políticos, enche o bolso, os maranhenses continuam se valendo de hospitais de outros estados, pois os prometidos por Roseana Sarney continuam na fila de espera. Eis a pífia realidade capitaneada pelo coronel José Sarney, que muitos fazem questão de reverenciar.

03 de abril de 2013
ucho.info

COMUNISTA VELHO E DOIDO DIZ QUE HÁ CAMPÁNHA NA IMPRENSA PARA AUMENTAR INFLAÇÃO!

 

Leiam as pérolas do papagaio de pirata, José de Abreu no Twitter.

Jose de Abreu ‏@zehdeabreu 1h
Aviso: sou comunista, velho, doido, aposentado no INSS, funcionário da Globo, faço teatro, cinema e comerciais. Não devo nada a ninguém.

Jose de Abreu ‏@zehdeabreu 1h
Ah, pra lembrar quem não viu: tenho DIPLOMA de comunista fornecido pelo DOPS de SP desde 1968!

Jose de Abreu ‏@zehdeabreu 1h
Portanto Cago e Ando pra ameaças, vindas de @elcapeto a @coroneldoblog. Usem e abusem delas, mas não esperem que me comova com elas. Só.

Jose de Abreu ‏@zehdeabreu 1h
Aguardem aumentos de preços para aumentar a inflação e forçar o governo a aumentar os juros. Campanha descarada nos jornais.
03 de abril de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




03 de abril de 2013

E NA MERDEZUELA COMEÇOU A PALHAÇADA


Pronto, nem sei se já enfiaram a carcaça fedorentra do bufão e ditadorete Boiolivariano num buraco.

E a palhaçada já começou.
Nicolás Maduro, entre outras merdas, vomitou que o recém morador da casa do caraleo, Hugo Chavez apareceu para ele em forma de passarinho e abençoou a sua campanha eleitoral. Ahhh!!! Vá prapotaquepareu!!!

Bem, se o povo Merdezuelano acreditar nessa sandice merece mesmo viver sob um regime autoritário e ditatorial, pois, quem acreditar em uma merda desse calibre não tem condição alguma de conduzir a própria vida com racionalidade.

E o comunismo dá mais uma mostra de que inventam qualquer baboseira em nome da ideologia. Vejam, a campanha do Haddad em SP, TUDO o que ele prometeu é inviável ou "infazivel" em quatro anos. Mas...

Hugo Chavez...Alguém sabe se já enterraram o feladapota?
E mesmo assim ele já está vagando pelo mundo dos vivos novamente. E em forma de passarinho para ajudar na campanha do outro cretino..há há ha!!!

Esse passarinho seria um pombo que caga e todo lugar, ou um urubú, ave agourenta que é sinônimo de coisa ruim?

Estas eleições na Merdezuela prometem, Maduro já disse que o EX presidente Defuntus da Rosemary, também abençoou sua campanha.
E de merda em merda ele vai ser eleito "democraticamente" pelas manipuladas urnas Boiolivarianas.

Pobre povo da Merdezuela, agora além de viver na mais absoluta incerteza, ainda tem que andar olhando para cima para não ser cagado na cabeça pelo finado pássaro ditador.
E neste mundo, nasce mesmo um otário a cada segundo.
 
03 de abril de 2013
o mascate

SOCIEDADE QUASE IMBECIL, A BRASILEIRA...

 

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APÁTICOS E INSENSÍVEIS!
VAMOS ACORDAR! PRECISAMOS SALVAR O BRASIL.

Assistimos à Sessão do STF, em 27 de fevereiro de 2013, onde se agigantaram os ministros daquela Corte. Todos aprovaram o parecer do Ministro FUX; mas, uma pequena maioria achou, por bem, permitir que o Congresso Nacional começasse a trabalhar. Foi mais um MAS, na administração brasileira, onde o cumprimento do dever é letra morta.

 O que ouvido, se fora levado ao pé da letra, na verdade, tínhamos presenciado, uma verdadeira lição de moral do STF dirigida ao Congresso Nacional. Quem se ligou à fala dos ministros, deve ter ficado ruborizado com o que foi dito.
Salvo um melhor entendimento, por pouco, não aconselharam o encerramento das portas daquela casa, tamanha a sua inservidão. Quanta inoperância ! ! ! Meu Deus do céu ! ! ! MILHARES DE VETOS NAS GAVETAS! VERGONHA!

 Com que cara os congressistas ficaram, agora? Nas entre linhas foram chamados de irresponsáveis e o que é mais triste, foi a afirmativa de que O Congresso não é mais do que uma repartição do Poder Executivo. Santa Maria, Mãe de Deus ! ! !

 O GRUPO GUARARAPES tem afirmado, por várias vezes, que já estamos numa DITADURA BRANCA que não se instalou, porque ainda temos um STF que defende a Constituição, mas novos ministros podem pensar que nomeados, pelo Executivo, são subordinados dele, ESQUECEM QUE SÃO MAGISTRADOS PARA SERVIR AO PAÍS. Este o grande perigo.

 Podemos afirmar que tudo isso é conseqüência do indiferentismo da sociedade corrupta em que vivemos. Na marcha em que vamos, dentro de pouco tempo, estaremos seguindo as pegadas desastradas de uma VENEZUELA. Que horror ! ! !

 Eliel Wiesel, prêmio nobre da paz, num discurso atribuiu à grande desgraça do século XX a INDIFERENÇA DA HUMANIDADE pelos crimes que HITLER E STALIN cometiam. Disse que a indiferença é pior do que o ódio; pois, no combate das idéias, podemos receber uma resposta do ÓDIO . . . já, a INDIFERENÇA calada fica, pois é, amorfa, insensível e apática. Quem reage?! Poucos. Todos ao BEIJA MÃO.

Estamos vendo todo dia, nos jornais,o beija mão, em procissão, ao PODER EXECUTIVO. Todos com medo, não sabemos de que. Ou estamos num estado de direito ou vivemos numa ditadura do Executivo?! O STF alertou a Nação de que já existe uma submissão do Congresso Nacional ao Executivo e foi bem claro.

 O defensor da Primavera de Praga, o grande VACLAC HAVEL, mostrou que o sofrimento da Tchecoslováquia foi conseqüência do estado Moral que atingiu a sociedade do seu tempo. Ele escreveu: “Nós vivemos em um ambiente moralmente contaminado. Nós estamos moralmente doentes porque nos acostumamos a dizer algo diferente daquilo que pensamos. Nós aprendemos a não acreditar em nada, a ignorar uns aos outros, a nos importarmos somente conosco. Conceitos como amor, a amizade, a compaixão, a humildade ou a piedade perderam sua profundidade e suas dimensões”.

Estamos vivendo num mundo materialista e pragmático. Tudo é válido desde que o fim seja alcançado. É assim que a sociedade brasileira vive, esquecendo que amanhã para voltarmos à liberdade, a mesma custará sangue, como custou ao mundo no século XX.
O SUPREMO TRIBUNAL ALERTOU. Só os cegos não querem enxergar.


 Se o Congresso não analisa os vetos para que CONGRESSO? Basta então o EXECUTIVO. Claro, como água.
Quando as Pompadour mandam o que mais se pode esperar?


30 de abril de 2013
licio maciel
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

IMAGEM IRRITANTE, BANDIDA E CRIMINOSA, COMO TODAS QUE INVADEM O ESPAÇO ALHEIO


 
Grupo de sem-teto pula portão de agência da Caixa Econômica Federal na avenida Paulista, em São Paulo, em protesto realizado na manhã desta quarta-feira (3). Eles reivindicam verbas do programa Minha Casa Minha Vida.
A polícia está no local.
 
 J. Duran Machfee/Futura Press

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REJEITOU PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA RECURSOS DOS MENSALEIROS

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, rejeitou nesta terça-feira, 2, pedido feito por um grupo de 15 advogados de condenados no julgamento do mensalão para que fosse dado mais prazo para apresentação de recursos. Como consequência da decisão, eles terão apenas 5 dias para questionar a decisão tomada em dezembro pelo STF condenando 25 réus
 

O pedido recusado por Barbosa era assinado por advogados de renome, como o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, que defende ex-dirigentes do Banco Rural condenados no julgamento do mensalão. Também assinava a petição o advogado José Luís Oliveira Lima, que representa o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

O presidente do STF já tinha negado um pedido semelhante, feito pela defesa do empresário Ramon Hollerbach. Os advogados de Hollerbach recorreram da decisão e pediram que o assunto seja apreciado pelo plenário do Supremo.

O STF ainda não publicou oficialmente a decisão sobre o processo do mensalão, que demorou quatro meses e meio para ser tomada. Com isso, descumpriu o prazo de publicação, vencido na segunda-feira (1º). Depois da publicação, os advogados dos condenados terão um prazo de 5 dias para apresentar os recursos.

Com o atraso, dificilmente os culpados iniciarão o cumprimento das penas neste ano. Entre os condenados estão José Dirceu e os deputados federais petistas José Genoino e João Paulo Cunha.

Prescrição de crimes. Barbosa criticou nesta terça-feira o sistema brasileiro e disse que permitir a prescrição de crimes durante a tramitação das ações é um indicativo de que o objetivo é não punir.

"Prescrever ao longo da tramitação (do processo) é indicação de um sistema que não quer punir", disse Joaquim Barbosa, que também é presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A observação foi feita durante o julgamento de um procedimento aberto para apurar a conduta de dois juízes militares de Minas Gerais acusados de negligência por não decidirem grande parte dos processos que estavam sob a responsabilidade deles. De acordo com dados do CNJ, 274 processos prescreveram, o que corresponde a 82% do total. Ao final do julgamento, os magistrados foram punidos somente com censura.

"Tem que haver uma reformulação total dessas regras de prescrição. Elas conduzem a essas perplexidades. Em muitos casos, há punição decorrente de cálculos deliberados para que a prescrição incida", afirmou Joaquim Barbosa após conselheiros terem observado que o instrumento da prescrição, criado com o objetivo de proteger o cidadão, algumas vezes beneficia criminosos. "A prescrição é sempre uma espada de Dâmocles na cabeça do juiz", completou.

Se a Justiça demora muito para julgar um processo, pode ocorrer a chamada prescrição. Quando isso ocorre, não é mais possível punir o acusado de ter cometido um crime.
 
03 de abril de 2013
Estado de São Paulo

A ENTRADA DE LULA NO VELÓRIO-COMÍCIO INVENTADO PELO CRIADOR DO GOVERNO DO ALÉM E PELO ZELADOR DE BOM DE VOTO






Na melosa mensagem aos participantes do Foro de São Paulo reunidos em Caracas, gravada em 6 de julho de 2012, o ex-presidente Lula incluiu o aviso aos eleitores venezuelanos: todos tinham o dever de premiar Hugo Chávez com mais um mandato. O bolívar-de-hospício merecia continuar no poder, explicou, tanto pelos serviços prestados ao país quanto pela inestimável contribuição à modernização política e econômica do continente. Só ele, segundo o amigo brasileiro, poderia completar o serviço ainda em andamento.
“Nossos países ainda são marcados pela pobreza e pela desigualdade”, explicou Lula no vídeo republicado na seção História em Imagens. Essa frase vale só para os outros, deveria ter ressalvado o falastrão que jura de meia em meia hora ter acabado com a pobreza em 2005, com a desigualdade social em 2007 e com a crise mundial em 2009 ─ o que lhe permitiu parir o Brasil Maravilha registrado em cartório no fim de 2010. A discurseira termina com o recado olho no olho endereçado a Chávez: “Tua vitória será nossa vitória”.
Nesta segunda-feira, novamente a bordo de um vídeo, o palanque ambulante voltou a atropelar fronteiras geopolíticas e regras diplomáticas elementares para intrometer-se ostensivamente em eleições presidenciais no país vizinho ─ agora como parceiro de Nicolás Maduro. Nove meses depois da declaração de apoio a um moribundo, resolveu recomendar a permanência no Palácio Miraflores do vice que virou titular sem ter disputado uma única eleição.
(Ele sempre tem algo a dizer sobre qualquer assunto. Menos sobre o escândalo que protagonizou ao lado da Primeira Gatuna Rosemary Noronha. Faz 130 dias que a Polícia Federal desbaratou a quadrilha que, com as bênçãos do ex-presidente, transformou em esconderijo o escritório da Presidência da República em São Paulo. O protetor de Rose ainda não deu um pio sobre a lucrativa chanchada pornopolítica).
“Não quero interferir nos assuntos internos da Venezuela”, promete Lula num trecho da gravação abaixo reproduzida. Em seguida, faz o contrário: “Uma frase resume tudo que sinto: Maduro presidente é a Venezuela que Chávez sonhou”. Se país nenhum merece ser dirigido por gente assim, essa gente decididamente se merece. Chávez inventou a posse sem empossado, o gabinete na UTI e o governo do Além. Maduro inventou o emprego de zelador de cadáver bom de voto. E Lula, para ensinar o povo a escolher um poste, transforma até câncer em cabo eleitoral.
Nenhum dos três poderia ficar fora do primeiro velório-comício da história destes trêfegos trópicos.
03 de abril de 2013
Por Augusto Nunes - Veja Online
 

PROCURADORES DECIDIRAM ANALISAR CONTEÚDO DAS ACUSAÇÕES FEITAS PELO EMPRESÁRIO SEGUNDO AS QUAIS LULA TERIA SE BENEFICIADO DO ESQUEMA


 
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu seis procedimentos para investigar as acusações feitas pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no depoimento prestado em 24 de setembro de 2012. Condenado pelo Supremo como o operador do mensalão, ele acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter se beneficiado pessoalmente do esquema. O petista classificou o depoimento, prestado sigilosamente à Procuradoria-Geral, como mentiroso.
03 de abril de 2013
Alana Rizzo e Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo

POR QUE É ESTUPIDEZ NEGOCIAR COM CHINA E RÚSSIA


          Artigos - Globalismo 
A base desse antiamericanismo é a ideologia eurasiana, inventada pela NKVD nos anos 1920. Agora ela tornou-se a ideologia oficial da Rússia.

Semana passada escrevi sobre Boris Berezovsky, o bilionário russo cuja morte está sob investigação das autoridades britânicas. Para entender a carreira de Berezovsky como padrinho do capitalismo russo, pedi ao ex-oficial da KGB, Konstantin Preobrazhenskiy, para que nos mostrasse o panorama da vida pregressa de Berezovsky. Sem hesitar, ele disse que Berezovsky era um agente da KGB que obteve sua riqueza do Partido Comunista da União Soviética, e que assim foi com todos os outros oligarcas russos. Para compreender na totalidade o significado dessa revelação, os leitores precisam imaginar como seria se todo bilionário americano tivesse sido colocado no mercado pelo FBI com dinheiro do Partido Democrata. Que tipo de capitalismo se estabeleceria com esses alicerces? E outra questão: que tipo de sistema de mercado se estabeleceria?


No decorrer da entrevista que fiz na última semana coloquei essas e outras questões para Konstantin Preobrazhenskiy, que já trabalhou como conselheiro de alto escalão no Diretório "T" da KGB. Segundo Preobrazhenskiy, "a Rússia não é um país comercial. A Rússia Imperial antes de 1917 era um país comercial. Já a URSS e a atual Rússia – herdeira do regime anterior – é um país de espiões."

Perguntei a Preobrazhenskiy se alguma vez ele compartilhou esses conhecimentos com os dirigentes políticos dos Estados Unidos. "Oh não", disse ele rindo. "Eles correm das minhas opiniões". E por que um ex-oficial da KGB – que sabe a verdadeira natureza dessas coisas em primeira mão – é colocado de lado por aqueles mesmos a quem ele está tentando alertar? O Ocidente, disse Preobrazhenskiy, é prisioneiro do seu próprio wishful thinking [NT: literalmente "pensamento anelante", porém a expressão em inglês tem a abrangência e o contexto que a tradução literal para o português não tem]. "O mito de que a Guerra Fria acabou é a grande ilusão ocidental", explicou. "Façamos uma pergunta simples: Quando a Guerra Fria acabou? Qual a data? Quando foi assinado o armistício? E quem admitiu a derrota?" perguntou o ex-agente com uma ponta de sarcasmo.

"Muitos acreditam que a União Soviética foi derrotada", continuou o ex-oficial da KGB. "Mas talvez ela apenas ficou menor. Na verdade, não vejo muita diferença entre a atual Rússia e a União Soviética. Especialmente por conta de alguma de suas ex-repúblicas – independentes no papel – ainda serem governadas pelo Kremlin; E se você se aproximar de qualquer transeunte nas ruas russas e perguntar a ele se a Guerra Fria acabou, ele lhe dirá que não só não acabou, como os EUA ainda mantém viva a Guerra Fria contra a Rússia. Ele soube disso por meio da propaganda estatal."

Considerando a teoria do pesquisador Kevin D. Freeman de que a economia americana foi intencionalmente sabotada por "elementos viciosos da China comunista e da Rússia", perguntei sobre os esforços comerciais chineses e russos para minar a economia americana. "É impossível minar um país da grandeza dos EUA por meio do comércio", disse Preobrazhenskiy. "Mas é possível se fazer isso por meio de espionagem, sabotagem e outros tipos de atividades secretas. Tanto a Rússia como a China conhecem as vulnerabilidades americanas e eles estão explorando elas o máximo que podem."
Mas por que a Rússia e a China fariam isso?

“A mesma pergunta é feita pelos chefes da contra inteligência alemã e britânica”, respondeu o ex-oficial. “Na troca de informação entre eles eu sinto um sincero desentendimento: ‘Por que os espiões russos estão nos distraindo de trabalhos muito mais importantes como aqueles contra espiões chineses e terroristas muçulmanos? Eles não sabem que a Guerra Fria acabou?’ Quando ouço isso, abro um risinho irônico, pois a Rússia tem ótimas relações com chineses e muçulmanos. Não é de estranhar que o novo presidente da China, Xi Jinping, fez sua primeira visita não aos Estados Unidos, mas à Rússia; além disso, Putin rejeitou o convite para ir aos Estados Unidos e fez sua primeira visita à Bielorrússia, demonstrando então sua ideia de reconstruir a URSS. Você também deve estar especulando sobre qual a base ideológica a Rússia espiona os EUA atualmente. Essa base é o antiamericanismo. O objetivo atual deles é destituir os Estados Unidos do poder e da posição global ao qual eles têm hoje. A base desse antiamericanismo é a ideologia eurasiana, inventada pela NKVD nos anos 1920. Agora ela tornou-se a ideologia oficial da Rússia. Ela proclama oposição à América na base da amizade com Irã e China”.

Eu perguntei ao ex-oficial da KGB sobre o comprometimento da Rússia com o comunismo. O comunismo realmente está morto? E o capitalismo? Ele realmente triunfou?

“A Rússia jamais renunciou ao comunismo!” exclamou Preobrazhenskiy. “Não há documento oficial onde as autoridades russas disseram ‘Nós o renunciamos e condenamos’. Houve, é claro, uma tentativa de forçar a renúncia ao comunismo em 1992, quando caso judicial contra o Partido Comunista Soviético teve início. Mas logo um poderoso lobby comunista destruiu esse movimento. E isso não é tudo, como aprendi com Vladimir Bukovsky. O julgamento do comunismo foi encerrado a pedido do ocidente, pois os ocidentais estavam tão profundamente envolvidos no flerte com o comunismo soviético que se isso ficasse publicamente conhecido teria causado um escândalo”.

Eu perguntei se a continuidade do poder comunista na Rússia explica a disposição de Moscou em enterrar o último czar e ao mesmo tempo se recusar a enterrar Lênin.

“O aparente afastamento russo do comunismo não passa de uma operação cosmética,” afirmou Preobrazhenskiy. “Os comunistas agora se maquiaram de democratas; além disso, agora muitos turistas da China comunista estão chegando a Moscou, e o primeiro lugar que correm para ver é o lugar onde está exposto o corpo de Lênin. Alguns deles dizem ser esse o motivo principal da viagem a Moscou. Eu vi grandes multidões na tumba de Lênin. Como seria possível enterrar Lênin depois de tudo isso? Oh, quão ingênuo é o ocidente!”

Como Preobrazhenskiy trabalhou para a KGB no extremo oriente recrutando agentes chineses e japoneses, eu não pude deixar de perguntar sobre uma possível aliança militar entre Rússia e China. A isso ele respondeu imediatamente: “Essa aliança já existe”. Eu perguntei sobre qual alicerce essa aliança foi formada, já que a Rússia e a China eram rivais naturais.

“A China é um inimigo ideológico da América”, disse ele. “Ela não pode ser senão um adversário. Por outro lado, tanto a Rússia quanto a China desfrutam de uma compatibilidade ideológica: devoção ao comunismo e ódio à América. Os comunistas chineses já entenderam que os russos colocaram uma máscara de democracia ante o ingênuo Ocidente; mas perante a China eles não precisam dessa máscara, e sendo assim, eles se desmascaram. Ambos os países não declaram publicamente sua aliança antiamericana. É parte da cooperação para enganar a América. Veja, a compatibilidade ideológica já constitui uma estrutura suficiente para tal aliança. E como ela não é pública, ela diz respeito majoritariamente à cooperação em algumas esferas secretas. É na inteligência, acima de tudo, onde se dá a cooperação entre eles. Estou certo de que há algum acordo entre os serviços de inteligência russo e chinês para minar a América, mas ele é mantido em segredo.”

Alguns leitores ficarão irritados ao ler o testemunho de Preobrazhenskiy. Mas Konstantin Preobrazhenskiy não é o único a fazer essas afirmações. Outros desse mundo já desertaram e arriscaram suas vidas para avisar os americanos. Ainda assim a história é sempre a mesma. Os americanos não querem ouvir esses alertas. Estamos resolutos, enquanto povo, em acreditar no que é conveniente e aceitar propaganda inimiga sobre nós mesmos. Mas o capitalismo está morrendo aqui e agora, em solo americano. Como podemos explicar isso? Nós levamos apropriadamente em consideração o que está acontecendo? Nossa longa prosperidade nos mimou. Nosso bem-estar nos imunizou contra a verdade. Tornamo-nos um povo que prefere mentiras prazerosas a verdades doloridas. É melhor acordarmos, pois não resta muito tempo.

03 de abril de 2013
Jeffrey Nyquist
 Publicado no Financial Sense.

1964 ME REPRESENTA, SIM!


          Artigos - Cultura 
O que aconteceu no dia 31 de março de 1964 foi a resposta aos anseios da própria população brasileira diante da escalada de violência política e de instabilidade institucional pela qual passávamos.

A nova modinha política do momento é a malhação pública do deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). “Artistas” e “intelectuais” têm aderido em número cada vez maior aos protestos contra o parlamentar, e um zilhão de pessoas acharam conveniente desabafar toda a sua revolta nas redes sociais sob o lema “não me representa”. Não quero aqui entrar nos detalhes dessa demonstração coletiva de imbecilidade, mas analisar uma de suas muitas utilizações – demagógicas em sua maioria – para outros fins.


Vejam a foto abaixo. Ela tem sido compartilhada pelo grupo libertário Estudantes Pela Liberdade (EPL) para lembrar o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964, que depôs João Goulart e interrompeu os sonhos totalitários de muita gente dentro e fora do Brasil.

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Podemos analisar a imagem por duas perspectivas: o que ela quis dizer e o que ela efetivamente disse.

A mensagem que o EPL quis compartilhar, acredito eu, é a de que todo o Regime Militar não os representou. E, nisso, estou com eles. O Regime Militar também não me representa. Muitas políticas adotadas pelos governos dos generais foram autoritárias e deram ensejo à perseguição de pessoas inocentes.

Além disso, os governos militares tiveram um caráter essencialmente estatólatra do ponto de vista econômico, algo com o qual não posso concordar – o livre mercado é a forma mais eficiente e justa de promoção da inclusão social e do desenvolvimento econômico.
Mas, ao fim e ao cabo, suspeito que o último governo que possa ter minimamente me representado tenha sido o de D. Pedro II. No entanto, a pergunta realmente pertinente é: qual foi a mensagem que o EPL conseguiu, de fato, passar?

Ao contrário do que a historiografia oficial e oficiosa conseguiu sedimentar no imaginário do povo brasileiro, o movimento cívico-militar de 1964 não foi fruto das aspirações sinistras de poder e glória de um punhado de generais rancorosos com o conluio e o apoio entusiasmado de potências estrangeiras (diga-se, Estados Unidos).


O que aconteceu no dia 31 de março de 1964 foi a resposta aos anseios da própria população brasileira diante da escalada de violência política e de instabilidade institucional pela qual passávamos. Doze dias antes, quase 1 milhão de pessoas havia saído às ruas de São Paulo protestando contra o discurso que o presidente João Goulart proferira no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964 – em que garantia que “com ou sem o congresso, na lei ou na marra”, iria promover as reformas coletivistas que tanto queria. Já havia grupos de guerrilha devidamente montados, com apoio militar e financeiro de regimes comunistas (notadamente Cuba e União Soviética), e em atuação no interior do País.

Pessoas do alto escalão do governo e aliados próximos de João Goulart, como Leonel Brizola e Miguel Arraes, trabalhavam dentro do governo brasileiro a soldo desses mesmos países que financiavam a guerrilha rural brasileira. No dia 2 de abril de 1964, quase dois milhões de pessoas saíram às ruas do Estado da Guanabara (Rio de Janeiro) para mostrar seu apoio aos militares e agradecê-los por terem demovido um presidente que diuturnamente rasgava a Constituição e pavimentava o caminho para a implantação de um regime totalitário em solo pátrio. Tudo isso está devidamente documentado.

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Se hoje gozamos de alguma liberdade – curiosamente tornada cada vez mais exígua por aqueles que pegaram em armas para derrubar o governo militar e implantar regimes totalitários –, isso se deve em muito ao movimento cívico-militar de 31 de março de 1964.

Esses homens atenderam ao chamado da população naqueles dias cumpriram seu dever constitucional e institucional de salvaguardar a nação contra um perigo iminente, homens esses que, em sua quase totalidade, não se locupletaram no poder nem o utilizaram para garantir um futuro dourado para si próprios.

jornaldit

E a mensagem que o EPL quer passar é que esse movimento das Forças Armadas em atender o legítimo clamor popular, cumprindo seu dever de proteger a nação, e ao menos atrasar a instauração de um regime totalitário comunista no Brasil não os representa. Isso tudo pode não representar o EPL, mas representa aqueles que conseguem enxergar a realidade dos fatos por trás da densa cortina de fumaça alimentada zelosamente pela esquerda brasileira há décadas.

Por isso eu digo: o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964 me representa, sim! O que não me representa é a utilização demagógica e pouco refletida de armas retóricas da guerra cultural, forjadas pelos verdadeiros inimigos da liberdade para confundir e cooptar, na construção de um bom-mocismo daninho e perverso. 

03 de abril de 2013
Felipe Melo