"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SÓ BURRO OU DEMENTE VOTA NO PARTIDO QUE ESTÁ AFUNDANDO O BRASIL

Em 2006, em meio ao maior escândalo desde a descoberta do Brasil por Cabral - o mensalão do PT - o eleitor resolveu reeleger Lula por mais quatro anos.
Numa campanha em que imperou o desreipeto à legislação eleitoral, o regime petista lascou a lenha com mentiras e mais mentiras. O povo acreditou. Em 2010 nada foi diferente. Com praticamente cem por cento dos veículos de comunicação do país nas mãos, o regime mais uma vez convenceu a votar em sua candidata.

O resultado é este que se vê: corrupção e ineficiência. É a tal história me engana que eu gosto. Bate que eu gamo.

Enquanto isso, o país acumula troféus de incompetência: IDH = 84º lugar; 95º lugar no Analfabetismo; 106º no ranking de Mortalidade Infantil; 71º lugar no ranking Renda Per Capita; 52º lugar entre 110 países da America Latina melhor para se viver e PRIMEIRO LUGAR NO MUNDO EM CORRUPÇÃO com mais de R$ 80 bilhões desviados por verdadeiras quadrilhas que assaltam à luz do dia o bolso do brasileiro.


MAIS VERGONHOSO QUE ISSO SÓ ROUBAR DINHEIRO DA SOGRA

Por e-mail recebo do ex-blog do Cesar Maia estas informações. Leia:

NOTAS ECONÔMICAS BRASILEIRAS!

1. (Globo, 12) Documento apresentado em Paris pelo ministro da SAE, W. M. Franco, o Brasil tem a maior taxa de rotatividade do mundo: 41% da força de trabalho mudam de emprego a cada ano. Na faixa de um a dois salários mínimos esse percentual passa de 50%.

2. (Merval – Globo, 12) Os países desenvolvidos aplicam cerca de 7% do PIB em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil não passa de 1%, sendo largamente suplantado por Coréia do Sul e China países que estavam atrás do Brasil em 1980. Em 1960 a Coréia tinha escolaridade média superior em 1,4 anos de estudo, e hoje essa diferença já está em mais de 6 anos. A participação brasileira na produção mundial caiu de 3,1% em 1995, para 2,9% em 2009. No mesmo período, a China saltou de 5,7% para 12,5% e a Índia foi de 3,2% para 5,1%.

3. (Folha de SP, 13) Apesar de ter crescido na última década, a indústria brasileira perdeu espaço não só para a chinesa, mas também para a de outros países. O peso do Brasil na indústria de países emergentes recuou de 8% em 2000 para 5,4% em 2009, de acordo com a Onudi (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial).

4. A estimativa é que a Dívida Ativa somada, do governo federal, previdência, estados e municípios supere três PIBs do Brasil.

5. Em 2011, Brasil será o país da América Latina com o menor crescimento do PIB.

6. (Estado de SP, 13) Nas últimas semanas, três construtoras - Even, Gafisa e Eztec -cortaram em até 36% o preço de um grupo de imóveis novos. Uma cobertura de alto padrão, que custava R$ 4,2 milhões, passou a ser ofertada por R$ 2,8 milhões. Um apartamento na zona sul de São Paulo, avaliado em R$ 425,6 mil, agora sai por R$ 383,1 mil.

Enfim, quem ainda vota neste partido é burro ou demente. Um partido que um dos seus principais líderes,o ex-ministro da Casa Civil, deputado cassado e réu no processo do mensalão José Dirceu discursando para uma plateia de centenas de militantes no 2º Congresso da Juventude do PT, em Brasília, criticou o que chamou de "luta moralista contra a corrupção". Ele foi homenageado pelos organizadores com uma camiseta em que aparece sua imagem, a frase "contra o golpe das elites" e a palavra "inocente". O julgamento do processo do mensalão pode acontecer no próximo ano, segundo informações do Estadão.

E VIVA A REPÚBLICA BRASILEIRA. FORA OS CORRUPTOS!
lucio neto

UM DIA EU AINDA VOU ENTENDER...

A liberdade dos condenados da Câmara

Existem nada menos do que 15 condenados à prisão soltos, que continuam a exercer seus mandatos parlamentares na Câmara Federal, sendo que, pasmem, alguns ainda legislam em causa de sua própria corrupção.

Eis quatro deles:

Natan Donadon (PMDB-RO). Em abril de 2011 foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal – STF a 13 anos e quatro meses de prisão por crime de desvio de dinheiro público peculato. Por pura chicana entrou com recurso, apenas para postergar o cumprimento da sentença;

Asdrúbal Bentes (PMDB-PA). Em setembro de 2011, condenado pelo STF a três anos e um mês, por realizar procedimentos de esterilização cirúrgica em troca de votos. A defesa se prepara para apresentar recursos e adiar a aplicação da pena;

Anthony Garotinho (PP-RJ). Condenado por formação de quadrilha a dois anos e seis meses de reclusão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, a pena foi revertida em serviços comunitários e proibição de assumir cargos públicos. Enquanto recorre exerce o mandato.

Paulo Maluf (PP-SP). Responde a mais de 20 processos. Apesar dos pedidos de prisão contra ele, apenas um foi acatado em 2005. Enquanto escapa da justiça brasileira, o deputado precisa permanecer no País para não ser preso pela Interpol.

Dados do Prosa e Política.
Por Ricardo Froes

O GOLPE DA ESQUERDA NO DCE DA USP

ESQUERDA DÁ GOLPE E, DIANTE DA IMINENTE DERROTA PARA A CHAPA “REAÇÃO”, VIOLA ESTATUTO DO DCE E ADIA ELEIÇÕES PARA 2012, SEM DATA DEFINIDA

Aconteceu!

Eu avisei há mais de uma semana que a extrema esquerda planejava o adiamento das eleições do DCE. E foi, acreditem!, o que eles fizeram. Ao arrepio do Estatuto do próprio DCE.

Em uma daquelas assembléias que reuniu, se tanto, 1% dos alunos da USP, o DCE, comandando pelo PSOL, fez a proposta e obteve “a maioria”. As eleições foram transferidas para 2012, SEM DATA DEFINIDA. O pretexto é que a universidade está em greve — o que é mentira

É UM GOLPE!
GOLPE DOS MAIS VIGARISTAS, DOS MAIS VULGARES, DOS MAIS DETESTÁVEIS.

Eis a democracia deste tal PSOL, o partido que diz querer conjugar “socialismo” com “liberdade”.

O Estatuto da Universidade não trata desse assunto, mas o do DCE sim. E lá está claro que só o Conselho de Centros Acadêmicos tem poder para deliberar sobre a data das eleições.

Todos esses que estão flertando com invasores e grevistas deveriam se manifestar agora. Fale aí, Eugênio Bucci. Fale aí, Fernando Haddad. Justifiquem o golpe com sua dialética de uma nota só.

Essa é a democracia deles.
Esse é o respeito que eles têm pelas regras.
Esse é o entendimento que eles têm do estado de direito.

O golpe já tinha sido decidido e anunciado. Publiquei hoje o e-mail de um “dirigente” do movimento estudantil a respeito. Eu o republico e dou a autoria:
Aiaiaia
Ó, a esquerda não perde essas eleições nem a pau. E tenho dito.
O debate sobre adiar ou não é que existe uma greve sendo discutida nos cursos, e o movimento estudantil consequente saberá priorizar a política real cotidiana a um processo que não tem porque não ser adiado…
beijos

Foi escrito por Gabriel Landi Fazzio, dá chapa “Fórum de Esquerda”, que perdeu a eleição no XI de Agosto, na Faculdade de Direito. Ele também é dirigente da UNE. Como se vê, estava tudo preparado. As esquerdas deixaram suas divergências de lado para dar um golpe.

Por quê?
Porque, como fica evidente na mensagem, eles sabiam que a chapa “Reação” venceria a disputa e decidiram: “a esquerda não perde essas eleições nem a pau.”

Ah, sim: antes que comece aquele chororô, me acusando de violação de sigilo de correspondência, deixo claro: recebi o e-mail enviado para um grupo aberto — não violei coisa nenhuma; o e-mail diz respeito a uma questão de interesse público (não há nada sobre intimidade e vida privada aí); a Constituição me assegura o sigilo da fonte. Então não percam tempo com bobagens. Podem tentar golpear o DCE, mas não a Justiça.

Só resta à chapa Reação o caminho da Justiça. Eu pensei que essa gente já havia percorrido todos os caminhos da abjeção e do ridículo, mas não! Só lhes faltava se comportar como aqueles antigos ditadores xexelentos da América Latina. Não falta mais! O último caso de prorrogação de mandato, que eu me lembre, no Brasil, foi de José Sarney.

Quando eles falam em “autonomia universitária”, querem é uma “ditadura universitária”, em que eles estejam no comando.
Quando falam em “democracia”, querem preservar os esquemas em que a minoria decide.

Essa assembléia foi uma farsa. Todos os partidos de extrema esquerda da USP levaram seus militantes para o campus, muitos deles sem qualquer vínculo com a universidade, e deram o golpe anunciado no e-mail do dirigente da UNE. Contra o estatuto do DCE.

Que a Justiça se encarregue deles! A autonomia universitária não significa que o DCE seja soberano para fazer o que bem entende.

A partir de hoje, o comando do DCE se tornou uma forma ilegítima e golpista. A aposta dessa gente é que seus opositores vão se desmobilizar. Quando se sentirem fortalecidos, então tentarão marcar eleições.

RESISTA, MAIORIA SILENCIOSA! É A PRIMEIRA VEZ QUE ISSO OCORRE NA USP DESDE A SUA FUNDAÇÃO, EM 1934.

reinaldo azevedo

QUANDO SERÁ O ATO FINAL DA ÓPERA DO MALANDRO?

A FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA/PRESIDENTA DE NADA E COISA NENHUMA E SIM "FAXINEIRA" ESTÁ ESPERANDO O QUÊ? "AZ ORDI" DO AMO CACHACEIRO ASQUEROSO E TORPE?

Deve desenrolar-se hoje o ato final da extensa permanência de Carlos Lupi à frente do Ministério do Trabalho.

Diante da ficha corrida exibida por ele ao longo deste período, é de se perguntar por que sua provável queda demorou tanto.

O que Dilma Rousseff ainda espera para demiti-lo?
Lupi já teve todas as chances de provar que as denúncias contra ele são infundadas. Em todas as vezes que tentou, foi desmentido pelos fatos.


Em todas as ocasiões, só enrolou-se mais e só deu novos e maiores motivos para ser defenestrado. A presidente ainda quer, porém, dar-lhe nova oportunidade de explicar-se.

A ocasião será o novo depoimento que ele dará hoje ao Congresso, desta vez no Senado. Pelo visto, só ela não está convencida de que Lupi tem de ir embora; até o partido dele, o PDT, já lavou as mãos e passou a defender a saída do ministro.

Antes de sair, Carlos Lupi tem muito a explicar:

1) seus assessores cobravam mesmo propina de até 15% de ONG beneficiadas pela pasta?;

2) por que os convênios firmados pelo Trabalho, principalmente com correligionários, não são fiscalizados, como cobrou o TCU?

3) as representações do ministério nos estados são mesmo distribuídas entre pedetistas amigos?;

4) por que a assinatura do ministro foi parar na documentação que referendou a criação de sindicatos-fantasmas que não representam coisa alguma?

Se terá muita dificuldade para dar respostas a qualquer uma das perguntas acima, mais ainda em relação aos suspeitíssimos voos em jatinhos feitos ao lado de pessoas beneficiadas por milionários repasses do ministério.

Na semana passada, em depoimento na Câmara, Lupi disse que não voou e sequer conhecia o empresário Adair Meira, da ONG Pró-Cerrado.
Foi cabalmente desmentido pelos fatos: tanto o conhecia que aparece em fotos e vídeos ao lado dele, desembarcando da aeronave prefixo PT-ONJ.

Hoje, O Globo traz mais um indício de que a viagem feita por Lupi e o empresário- que providenciou o avião King Air usado nos deslocamentos - em dezembro de 2009 no Maranhão pode ter resultado em benefícios diretos para o bolso de Meira.

Apenas duas semanas depois da viagem, o Ministério do Trabalho assinou quatro convênios com a Pró-Cerrado prevendo a liberação de R$ 5,1 milhões. Destes, R$ 2,3 milhões já foram liberados até hoje.

"Em nota divulgada no último sábado, a assessoria de Lupi sustentou que o ministro não usou avião providenciado por Meira e afirmou que, na época, o empresário não tinha negócios com a pasta", salienta o jornal.

Lupi esteve ontem com a presidente da República para "explicar-se" de tudo isso.

O esdrúxulo do episódio é que o ex-presidente Lula teria participado, por telefone em viva-voz, das conversas. Lula teria pedido que o ministro "resistisse e enfrentasse as denúncias da mídia", segundo O Globo.

O ministro saiu da reunião prometendo ir atrás de notas fiscais que comprovariam que o jatinho usado na companhia do empresário foi pago pelo PDT. Mas a seção estadual do partido no Maranhão já disse que do seu caixa o dinheiro não saiu.

De onde terá vindo, então?
Por todas estas contradições e as falcatruas em que aparece metido, o ministro do Trabalho caminha para ser o sétimo ministro trocado por Dilma em menos de 11 meses de governo.

A se considerar a data da primeira queda, a de Antonio Palocci, em 7 de junho, foram até agora seis substituições num período de cinco meses - uma média de uma a cada 24 dias.

Em todos os casos, sem exceção, Dilma jamais agiu de moto próprio.

Veio sempre a reboque da imprensa, a cujas revelações sempre resistiu e tentou, num primeiro momento, desacreditar. Os fatos, porém, sempre se sobrepuseram.

Na remoção de membros de sua equipe afogados em escândalos, porém, [Dilma] só parece agir quando percebe, na vigésima quinta hora, que a inação ameaça se transformar em desmoralização", comenta O Estado de S.Paulo em editorial.

O que está à prova é sua [de Dilma] decantada excelência administrativa.

Se as denúncias são conhecidas e antigas, se o Ministério do Trabalho estava sendo monitorado pelo Palácio do Planalto desde o início do governo, por que deixar a situação se deteriorar até o limite de crise?", pondera o Valor Econômico.

Exceto Pedro Novais, os ministros demitidos até agora foram todos herdados de Lula.

Isso não exime a atual presidente das responsabilidades por tê-los mantido nos cargos que ocupavam desde a gestão passada.

Mais que isso, como gerentona do governo do ex-presidente, Dilma sabia, ou deveria saber, que esta montanha de mutretas se avolumava.

É o governo dela, e não o de Lula, que está em processo de demolição.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

SENADORA AFIRMA QUE ONG PAGOU O VÔO DE LUPI

Senadora afirma que ONG pagou o vôo de Lupi. Nota fiscal está na prestação de contas do convênio.

Durante depoimento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) afirmou que a nota fiscal referente ao pagamento do aluguel da aeronave King Air, que transportou o ministro durante agenda no Maranhão em 2009, consta de processo de prestação de contas de convênio da pasta com a ONG Pró-Cerrado. O presidente da entidade, Adair Meira, negou que tenha custeado o aluguel da aeronave. Meira percorreu um trecho da viagem no avião ao lado de Lupi.

Segundo Kátia Abreu, a referida nota fiscal consta da prestação de contas do convênio 60051/2007 firmado entre o Ministério do Trabalho e a ONG Pró-Cerrado, no valor de R$ 2,37 milhões. A senadora solicitou que cópia do inteiro teor do processo de prestação de contas seja enviada à comissão. Em depoimento aos deputados na semana passada, Lupi afirmara que não tinha relações com Adair Meira e foi acusado de mentir, pela oposição. Hoje o ministro tentou se justificar, afirmando que não disse que "não conhecia" o dirigente da ONG, mas apenas que não tinha relação pessoal com ele e que não era amigo dele. Lupi também admitiu hoje, pela primeira vez, que dividiu um trecho da viagem no referido King Air na companhia de Meira. Antes, Lupi dissera que não havia viajado na referida aeronave.(Estadão)

coroneLeaks

ELES QUEREM É CONFRONTAR PRA LUCRAR

Segundo o Estadão, o Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça apresentou à presidência da República, na tarde desta quinta-feira, 17, uma lista de nomes para integrar a Comissão da Verdade.

Há expectativa que o projeto que cria a comissão seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 18.
A comissão terá sete integrantes. Entre os nomes sugeridos estão os de Clarice Herzog, viúva do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura em 1975, o jurista Fábio Konder Comparato e o filho mais velho do ex-presidente João Goular, João Vicente Goulart.

A Comissão da Verdade aprovada pelo Senado deve seguir critérios de isenção, imparcialidade e ética na seleção dos membros. Como fica claro, o negócio deles é exatamente o contrário: colocar pessoas envolvidas diretamente nos acontecimentos, em busca de novas indenizações além dos R$ 4 bi que já botaram no bolso.

coroneLeaks

A SENADORA KATIA ABREU FALA...

A surra de Kátia Abreu no safado Carlos Lupi em comissão no Senado

ESTUDANTES OU VAGABUNDOS PROFISSIONAIS?

Extremista da USP tenta, aos berros, impedir professora de trabalhar e diz que o verdadeiro saber está na assembléia, não na sala de aula.
Já disse que fiz coisas no movimento estudantil de que não me orgulho tanto assim, embora os tempos fossem outros — quase sempre para o mal, por causa da ditadura; em alguns aspectos, no entanto, para o bem: éramos educados e, entre outras coisas, respeitávamos os professores.


Recebo de uma professora do Departamento de Lingüística (ainda estou na pré-reforma, mestra, em sinal de protesto!) o comentário que segue. Se ela autorizar depois, publico o seu nome. Leiam. Volto em seguida.
Reinaldo,

Tive hoje uma experiência extremamente triste. Sou professora no Departamento de Linguística da USP desde 2007 e passei pelas greves de costume, tanto de professores quanto de alunos (!), mas, hoje, a situação passou dos limites.
Nunca aderi às greves, pois prezo meus alunos de graduação e não acho justo prejudicar sua formação por motivos banais. Portanto, sempre furo as greves e nunca fui desrespeitada por causa disso. No entanto, isso mudou hoje.

Quando eu me aproximava da sala para a aula das 19h30, uma mulher (não sei se aluna ou não) tirava carteiras da sala, dizendo aos alunos que não haveria aula. Interrompi, dizendo que haveria aula, sim.
Foi quando vi a fúria em seu olhar. Ela, aos gritos, dizia que sou desinformada, que não sabia da deliberação da assembleia, que tinha decidido pela greve com piquete. Eu tentei dizer que era um absurdo ela concluir que, se eu não aderi, é porque sou desinformada. Existe a opção de eu não ter aderido porque penso diferente.


Ela se exaltou e me disse diversos desaforos. O mais absurdo: [segundo ela] o que eu iria ensinar hoje à noite era inútil. O verdadeiro aprendizado estava lá fora, na assembleia. Fiquei horrorizada com tamanho desrespeito pelo professor e pelo ensino. Perdi as estribeiras e a enxotei da sala, sob aplausos dos alunos querendo aula (apenas uns 10 conseguiram entrar no prédio…)

Agora veja você: ela negou, sem perceber, a própria universidade. O saber, o conhecimento científico que eu iria passar aos meus alunos, é, pra esse povo, inútil! O que essas pessoas fazem na universidade então?

Voltei. Eis aí.
Se o “verdadeiro aprendizado está na assembléia”, então a universidade perde a razão de ser e vira mero pretexto para a “luta revolucionária”. Santo Deus! Ter de escrever isso em 2011!!! A truculência é espantosa! Até porque os professores não estão em greve, nem mesmo aquela paralisação que costuma ser decretada pela meia-dúzia de militantes da Adusp.

Diante de um depoimento como esse, fico pensando em professores da universidade como Eugênio Bucci — que resolveu dar uma aula pública, num sinal de apoio aos militantes — ou neste lamentável Vladimir Safatle, que endossa, com seus argumentos furados, a truculência.

É preciso que também a maioria silenciosa dos 5.200 professores da USP comece a se manifestar. Será que o Brasil lutou para se livrar de duas ditaduras instituídas num intervalo de 27 anos, que duraram, juntas, quase 30 anos, para que grupelhos de extremistas pudessem violar dispositivos fundamentais da Constituição democrática?

Aquela mulher que teve um ataque de fúria contra uma professora agrediu todos os docentes da USP e a razão de ser da universidade.

Por Reinaldo Azevedo

A VERDADE: EU MENTI

Artigos - Desinformação

Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer.

Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade. Fui uma subversivazinha medíocre, mal fui aliciada e já caí, com as mãos cheias de material comprometedor. Não tive nem o cuidado de esconder os jornais da organização clandestina a que eu pertencia, eles estavam no meio dos livros de uma estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existia em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973.

Já contei o que eu fazia (quase nada). A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS!

Repeti e escrevi a mentira de que tinha tomado choques elétricos (poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu ficavam ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado).

Eu menti dizendo que meus 'algozes' diversas vezes se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse.

Quanto aos 'empurrões' de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência nem chegaram a machucar; nada mais que um gesto irritado de um dos inquisidores, eu os levava à loucura, com meu 'enrolation'. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto".

Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando.

Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei na bunda de meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI.

Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?

Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das 'barbaridades e torturas' eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica do torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira.

Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.

Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer.

E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.

Quando um dia perguntaram-me se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca' (nome que se dava à maquininha que rodava e dava choque elétrico). Eu não a quis conhecer.

Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.

Mirian Macedo é jornalista.17 Novembro 2011

O CÂNCER NO PETISTA

Mais uma vez nos defrontamos com um câncer petista. Êpa, câncer em um petista, e não o câncer petista. O câncer petista é matéria velha. Bom, vocês sabem do que estou falando.

Mal recebemos a notícia e Lula já está melhorando, e já sabemos que seu câncer tem agressividade média. Os outros morrem por que querem. Vá você ter um câncer igualzinho a esse e você verá o que é bom para a tosse e a rouquidão! Um câncer em petista costuma ser curável; a quimioterapia é um desconforto passageiro, “como um resfriado forte”, e não um veneno mortal; a radioterapia, igualzinha a que o povo japonês está fazendo sem saber, não é tão ruinzinha assim, etc. O câncer em um petista de alto escalão como nunca se viu neste país tem bom prognóstico. Don’t worry! Já há um movimento para reformar o CID-10, a Classificação Internacional das Doenças.
Os petistas inventaram e querem incluir o câncer benigno, N13.13. Nas partes em que consta a palavra dor, que ela seja substituída por desconforto, uma palavra mais politicamente correta como nunca houve neste país.

O câncer de petista tem bom prognóstico, e ele é diretamente proporcional ao escalão a que pertence seu dono: quanto mais alto na hierarquia, tanto mais bonzinho é o câncer – no limite, uma doençazinha como outra qualquer.
Com o câncer da Dilma foi assim: a mídia petista e outras que se esforçam em sê-lo, já curaram o Dilmão em duas ou três sessões de jornalismo engajado ou no Jornal Nacional, via ocular. Mas não se enganem os pobres coitados que venham a ter um linfoma não-Hodgkin como o dela: penarão no inferno quimio e radioterápico como qualquer mortal enganado. Dá até para dizer: se você pegar um câncer, filie-se rápido ao Partido e você será um homem ou mulher cancer-free. Uma filiação precoce é altamente recomendável. Mas isso não vale para a Marta Suplicy e o Mercadante. Se um dia eles tiverem o mesmo desconforto passageiro do presidente Lula, que examinem bem a quimioterapia que estão lhe administrando, que se certifiquem se ela já foi usada antes em seres humanos.

Voltando ao câncer revolucionário, outra característica marcante é que ele é melhor tratado no Hospital Sírio-Libanês do que no Albert Einstein. Há aqui um claro preconceito ideológico ou uma afinidade ideológica insuspeita ainda à espera de uma melhor investigação. Chamem a divisão quimioterápica do Mossad, que sabe tudo de veneno.

Outra caracterização do câncer petista, e estendendo mais um pouco o espectro, um câncer latino-americano revolucionário e suprapartidário, é por excelência uma maravilhosa oportunidade para amolecermos nossos duros corações.
O continente inteiro, e não somente Minas Gerais, fica solidário. Há exemplos fora do Brasil como o câncer do Fernando Lugo e o do Hugo Chàvez que emocionaram multidões, aumentando os votos do Partidão. A solidariedade comunista é sempre assim, mas o que espanta é a espontaneidade das manifestações – mesmo com as linhas telefônicas cortadas, ou a rede da internet caída, de repente, pipocam manifestações de FORÇA LULA, LULA É UM GUERREIRO, VAI VENCER MAIS ESTA, e assim por diante. Como é que eles se comunicam tão rápido?

Dos que são contrários ao Lula partem já na internet piadinhas infames sobre as seqüelas possíveis de uma cirurgia radical que deixaria o presidente mudo. Como ele se comunicaria sem a voz, sem saber escrever, e com um dedo a menos para a linguagem dos sinais?
Eu não subscrevo isso, mas reclamo muito da publicidade enganosa da quimioterapia e da radioterapia. É o efeito colateral Lula mais danoso à saúde pública.

Por outro lado, ninguém se preocupa em saber quem está pagando os engomados de branco, os homens do resfriado quimioterápico do Sírio-Libanês. Também ninguém ainda perguntou quem são os advogados do Orlando Silva, acometido de outro câncer, muito freqüente em socialistas adeptos da foice e do martelo, o câncer da roubalheira.

E o SUS do povão para o presidente? Nem pensar para o câncer de algum companheiro. Não recomendamos o SUS, pois se trata de um caso especial, de um câncer especial, de alguém muito especial. Defender o Grande Timoneiro petista não é a mesma coisa do que defender um eleitor qualquer. Qualquer vítima brasileira de câncer sabe disso.

Mas, não devemos nos afastar do câncer principal lulista. O câncer da laringe, como todo mundo mais ou menos informado sabe, é causado pela combinação de álcool e fumo. A mídia, no primeiro dia, antes de ter curado o ex-presidente no Fantástico, chegou a falar no álcool como uma das causas. Mas já parou de falar. Fala em cigarros, charutos (cohibas cubanos), cigarrilhas e assemelhados, e silencia sobre o whiskey dele de cada dia; que o homem derrubava um Johnny Walker, ou um Passaport, ou um Black&White em cada viagem de avião e no solo. Se contarmos só as viagens, ou os dias viajando, dá mais de 400 garrafas em dois mandatos, sem falar nos vinhos “baratos” de procedência duvidosa, e nas canhas do tempo de pobre.
Estavam todos encantados com aquela voz rouquenha – puro charme eleitoral, motivo de piadas e imitações – quem se preocuparia com esse esporte de levantamento de copos onde Lula foi medalhista de ouro? O Brizolla não quis esperar para ver a mídia envergonhada confirmar, pelo menos no primeiro dia, que seu patrão era um bebum.

Mas não pensem que eu estou secando o presidente. Os que me conhecem me perguntam loucos de curiosidade se eu estou satisfeito com a doença ou o incômodo (desculpem) do presidente. Logo respondo: não desejaria esse “incômodo” nem para o Lula. O que eu queria mesmo é que ele fosse a julgamento no Supreminho –: processado por corrupção, por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, remessa de dólares para o exterior, por ter destruído a Educação, a Segurança, a Saúde, etc, e muitos outros etc.

Te cura Lula, fica forte para o Tribunal dos homens, Lula!

charles london

OS CICLOS DA MORTE

O Primeiro Ciclo: As Vacinas e a Degradação do Sistema Imunológico por Metais Tóxico


O primeiro ano de vida do ser humano moderno se tornou incrivelmente perigoso. Longe da proteção do ventre materno, onde havia paz e segurança, mesmo diante da fome, e de outras doenças, os bebês da Nova Era lutam para sobreviver às toxinas metálicas incluídas nas vacinas. O mercúrio (timerosal) é inoculado criminosamente nas vacinas que as mulheres grávidas são instadas, induzidas, e constrangidas a fazer por pseudo-autoridades médicas, quase 100% comprometidas com a indústria farmacêutica e por profissionais desavisados e indiferentes. O perigo é grande e mortal para o feto.

Ao nascer, no seu primeiro dia, os bebês são envenenados com a vacina “contra” a hepatite B, doença que só acomete adultos de vida sexual promíscua ou viciados em drogas injetáveis. Não há a menor possibilidade que uma criança, muito menos recém nascidos, venha a adquirir tal doença. Afinal, durante a gestação materna é feita de rotina sorologia anti-hepatite B (HbsAg3). Se ainda os recém nascidos de mães portadoras deste vírus fossem os vacinados, ainda se entenderia. Mas não é este o caso – mães não reagentes para este vírus têm seus filhos vacinados inexoravelmente. E isto é só o começo do calvário venenoso. Nos Estados Unidos, até os dois anos de vida uma criança recebe 22 vacinas, e este número tende a aumentar.

Além do mercúrio (o timerosal), ainda há o alumínio, muito mais tóxico. Está provado que o vírus do sarampo inoculado em um inocente a partir dos nove meses fica presente por anos no seu intestino onde provocará posteriormente doenças gravíssimas. O autismo está fortemente ligado à vacinação MMR (sarampo, rubéola e caxumba), a qual contém alumínio que é 100 vezes mais tóxico do que o mercúrio. Citei apenas dois exemplos desse crime continuado contra a humanidade. Fecha-se o primeiro ciclo da morte.

O Segundo Ciclo: os açúcares artificiais, o aspartame e o glutamato.


O açúcar ficou caro no mundo moderno. É mais barato, e rende muitíssimo mais para a industria, usar a frutose de alto teor extraída do milho, cujas partes melhores e mais nobres, como vitaminas e minerais essenciais à saúde à a vida humana, são desprezadas em troca do amido, fonte da lucrativa frutose. O consumo diário desse adoçante criminoso que contém ppb de mercúrio muito além do permitido, e adoça vinte vezes mais do que o açúcar comum, leva o pâncreas a esgotar a sua insulina, deixando o indivíduo diabético ainda na juventude. O fígado logo pifará. A degeneração vascular que se seguirá levará ao dano do aparelho circulatório: infarto e derrame.

Esse diabete que se forma arrastará seu dono ao risco vascular e seus órgãos, o coração e o cérebro, culminando no infarto e no derrame, não raramente antes dos trinta anos, e com muita intensidade, em uma escala muito maior do que a representada pelo colesterol e os triglicerídios. O mito do colesterol, pacientemente construído e preservado, agora está com os dias contados, embora a esmagadora maioria dos médicos ainda acredite neste mito. Pior ainda, os pacientes acreditam nele. Anos e anos de propaganda midiática fez as pessoas exigirem que seus médicos lhes peçam exames de colesterol e suas frações e triglicerídios. Afinal, lhes deram direitos de exigir tais exames, e os médicos, no mais das vezes, educados nas faculdades da indústria farmacêutica, têm o maior prazer em concordar com seu desejo/direito. Não sabem todos que estão sendo enganados, pacientes e médicos. A doença cardio-vascular começa pelo uso continuado de anos de ingredientes venenosos à saúde. O aspartame, que adoça vintes vezes mais do que o açúcar comum, é um neurotóxico, uma excitotoxina cerebral, capaz de levar a dano irreversível os neurônios de crianças previamente intoxicadas com mercúrio, alumínio, formaldeido, etc. Desconhecem os médicos e a população inteira que o aspartame se decompõe quimicamente em 10% de metanol. Este álcool é extremamente venenoso. Com pequenas doses de cachaça feita com este álcool, o mesmo combustível usado nos carros de corrida, o indivíduo poderá ficar cego. Com doses maiores a morte é certa. Mas não pára por aí: o metanol se transforma em formaldeído, um produto sabidamente cancerígeno, usado para conservar cadáveres. A indústria de alimentos e bebidas sabe disso. No entanto, continuam com licença para matar e envenenar. O órgão americano que controla os remédios e as vacinas assassinas é o mesmo que controla as comidas e as bebidas. Pois este órgão, o FDA, serve para agradar a indústria acobertando o crime monstruoso.

Contem as crianças-zumbis que não se alfabetizam, que têm convulsões, déficits de atenção, autismo, e comportamento quase marginal, e vocês terão a colheita desse ciclo de morte e doenças. Seis mil ítens desses venenos industriais estão nas prateleiras dos supermercados, nos bares e restaurantes no mundo todo. Não é de admirar que haja tantas crianças e adultos jovens com estes distúrbios. Mas a indústria desse ciclo tem tratamento para ele: mais drogas que agem sobre cérebros já danificados desde o nascimento.


O glutamato, um acentuador de sabor, capaz de dar gosto de churrasco a uma batatinha frita, é outro tóxico que tem a permissão da FDA e da OMS, ou de qualquer autoridade de qualquer país, para ser vendido sem nenhuma restrição ou advertência. A população mundial não sabe que está sendo exposta a doenças graves e mortais advindas do açúcar da frutose de milho, do aspartame, e do glutamato de sódio. Quem avisa, como eu, ainda é chamado de conspiracionista ou charlatão.


O Terceiro Ciclo: O Câncer e sua Indústria da Morte



A população mundial já percebeu que o câncer aumentou muito nos últimos anos. Entretanto, a mentira médica acadêmica nega, dizendo que aumentaram os meios de diagnóstico.

Porém, esquece ela de dizer que entre tais meios estão o Rx, a tomografia computadorizada, a mamografia, a cintilografia, todos eles indutores de câncer, dependendo da dose de radiação administrada. Ainda omitem o fato arrasador que a radioterapia, ou a quimoterapia, especialmente se juntas, matam mais do que o próprio câncer.


Aqui é necessário uma observação crucial: o próprio conceito de câncer. A população mundial ainda trabalha com o conceito de câncer que aprendeu das escolas de medicina. Segundo o conhecimento geral e consolidado, a “ciência” e a indústria do câncer trabalham com o conceito de tumor, isto é, uma massa que contêm mais ou menos células malignas, para a qual o único tratamento é fazer desaparecer ou diminuir o tamanho do tumor. Ora, o câncer não é o tumor. Este é a sua expressão final, visível, palpável, para a qual uma droga venenosa para o corpo todo é administrada com o intuito de terminá-lo. Nada mais equivocado ou criminoso. A leucemia não é tumor mas é câncer. O câncer é uma doença de vida inteira, sem cura, para qual devemos lutar o tempo todo, mas com medidas não suicidas para o indivíduo. Daí nasceram as estatísticas manipuladas da sobrevivência ao câncer; melhor seria dizer, sobrevivência à quimioterapia ou à radioterapia.

Entre os verdadeiros cientistas é um consenso que o câncer não pode ser curado por meios estranhos à experiência biológica da espécie. A radiação, por exemplo, não pertence à experiência biológica humana. Esperar que alguém se cure, ou pelo menos sobreviva depois da exposição maciça a alguma radiação ionizante, ou na presença permanente de um radionuclídeo introduzido em meio a um tumor (braquiterapia), é uma fantasia perversa. Por que se faz isso, então? Siga o dinheiro e você achará a resposta. Procure pelos lucros do Big Pharma e da indústria nuclear e você achará a resposta. Quanto custa um laudo, ou um parecer de algum PhD alinhado à indústria da morte?

O câncer como doença de vida inteira é provocado pela perda do equilíbrio imunológico produzido por tóxicos mortais encontrados e nas vacinas, nos remédios ruins, embora populares, nas comidas e nas bebidas venenosas, e nos poluentes do ambiente. Mas a indústria do câncer, dos remédios, e dos alimentos, prefere disfarçar inventando falsos problemas, como o aquecimento global, por exemplo. Mesmo que esta mentira já tenha sido revelada, outras manobras diversionistas estão em curso. Nenhuma delas, no entanto, toca no essencial, qual seja, o envenenamento proposital da humanidade com o aval da “ciência”, da “medicina”, das instituições de “saúde”, verdadeiros agentes do câncer. Aí já estamos diante de um caso de polícia.

Mas que não se pense que tudo está perdido. O verdadeiro médico e o verdadeiro cientista sabem quais medidas são salvadoras. Mas, massacrados por uma mídia cúmplice do Big Pharma, da Indústria do Câncer, e da Indústria dos Alimentos, eles mal conseguem sobreviver. Vivem fugindo de processos judiciais, de ameaças, interdições e perseguições, e de todo o tipo de ridicularia que partem dos seus próprios pares. O que move o verdadeiro médico e cientista é o amor pela humanidade. Eles não esperam e não contam com a diminuição da população do planeta; não pretendem o extermínio em massa de 6.500.000.000 de homens, mulheres e crianças. A natureza é seu maior aliado. Quão distantes dela estão os que enriquecem nas indústrias da morte.

charles london

O ESPETÁCULO PROSSEGUE

As lendas pessoais de Lula tiranizam a política e os analistas. Ou: Doença, espetáculo e poder


É lamentável a espetacularização do câncer, vazada como cenas da vida doméstica, protagonizada por Luiz Inácio Lula da Silva.
O deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, como demonstrei aqui, não esperou muito tempo e acabou revelando certamente mais do que pretendia o partido. Segundo escreveu no Twitter, Lula fez barba e cabelo e deixou o bigode para as eleições de 2012. É indecente.

Quem é da área sabe que Ricardo Stuckert é profissional dos bons. Era o fotógrafo oficial de Lula, quando este era presidente e migrou com ele para o instituto. Já apontei aqui a influência da estética “Benetton”, by Oliviero Toscani, em algumas de suas fotos. Não foi diferente desta vez.

O resultado, como peça de propaganda, é competente. Mas é disto que estamos falando: de propaganda. Assim como Toscani expunha um doente de Aids com a família chorando à sua volta para vender camiseta e moletom (ver o post que escrevi ontem sobre a Benetton), Lula usa a sua doença para, como comprova Berzoini, conquistar votos para o seu partido.

Profissionais da fotografia teriam muito a falar a respeito — necessitando de um tantinho de coragem, claro, para enfrentar a patrulha. Um resultado como o divulgado requer ajuste de luz, muitas dezenas de fotografia, até que se escolham “aquelas”. Há tudo nas imagens divulgadas, menos aquilo que se tentou vender ao público: o flagrante e a espontaneidade. Aqueles olhares para o nada — para o futuro da humanidade? — resultam de muitos cliques.

E agora falarei com a “autoridade” de que tem barba, muuuita barba, mais do que eu gostaria. Aquilo é uma cena preparada. O casal atua como modelo — ele, no seu papel predileto: Lula; ela, no dela: mulher de Lula.
Por que afirmo isso? A parte mais chata da barba (além do pescoço; por que barba no pescoço, meu Deus?) fica ali na fronteira do lábio inferior, área já raspada e escanhoada, como se nota. O mesmo se pode dizer da papada. Tudo lisinho. E há a questão óbvia: a assessoria de Lula deslocou Stuckert até a casa do ex-presidente, mas não teve o bom senso de chamar uma profissional para lhe raspar cabeça e barba, operação que sempre comporta algum risco? Tenham paciência.

Fico cá pensando nos muitos candidatos a hagiógrafos de Lula, que exaltaram, nos primeiros dias da doença, como é mesmo?, a sua “transparência”, como se esta já não tivesse sido turvada quando gravou um vídeo, tendo o mesmo Stuckert por trás da câmera, marcando um encontro com os “eleitores” em algum palanque. Não sou assim tão inocente, não é?
Lula é o homem público mais em evidência do país. É admirado por milhões de pessoas. É natural que haja curiosidade sobre a sua saúde e que muitos torçam para que seja bem-sucedido em seu tratamento. Assim, é aceitável que se divulguem imagens suas e que estas sejam selecionadas e tal.

Mas vamos devagar! É preciso haver algum decoro nisso! Lembrei aqui outro dia que Lula chorou copiosamente diante da Câmera de Duda Mendonça na campanha eleitoral de 2002 ao falar da primeira mulher, morta no parto, e do filho natimorto. Elaborava uma narrativa muito distinta de entrevista que havia concedido anos antes à revista Playboy sobre o mesmo assunto.


Diante daquele espetáculo patético em 2002, lembro-me de ter escrito um texto no extinto site Primeira Leitura cujo título era: “Ele não tem limites”. Tudo bem pensado, espetacularizar a própria doença para obter benefícios políticos para o seu partido não é, assim, o seu auge. Chegou mais longe com a mulher e o filho mortos.

Não, senhores hagiógrafos! Isso não é transparência, mas obscurantismo.
E explico por quê. Lula torna o processo político refém de sua biografia — ou melhor: o processo político se deixa capturar por suas lendas pessoais.

Na Presidência, suas batatadas não podiam ser criticadas sem que pesasse a sombra do preconceito. Agora, quando ele faz óbvia exploração política de sua doença, considera-se de mau gosto apontá-lo. É preciso que Ricardo Berzoini o faça. Até a recomendação, em tom de ironia, para que vá se tratar no SUS, ainda que a tanto ele não esteja obrigado, é tomada como grave ofensa, “baixaria”, um verdadeiro vilipêndio!

O processo político trata Lula como expressão do sagrado. Já ele próprio nunca se importou em ser bastante profano, como se vê mais uma vez.

PS - A orientação deste blog segue sendo rigorosamente a mesma. Serão vetados os comentários que tratem de forma desrespeitosa o doente Lula. Serão aceitos os comentários que tratem Lula, doente ou saudável, como aquilo que ele é: um político, razão por que suas fotos foram divulgadas por um instituto… político.

Por Reinaldo Azevedo

A CHARGE DO DIAS

Um estranho silêncio desceu sobre o país. Vez em quando ouve-se alguns sussurros.
Mas era para o mundo ter vindo abaixo. Há fortíssimos indícios de que um político cometeu o crime dos crimes: mentiu ao povo, no sagrado ambiente do Parlamento, onde, mal ou bem representado, estava o sofrido povo brasileiro.

Adolfo Dias Savchenko e as turmas do Beco do Oitavo e do Botequim do Terguino, aos quais se unem os habitantes desta palafita, encheram o saco. O velho Terguino Ferro grita de lá detrás do balcão: "Diz pra Dilma dar logo um chute naquele abobado da punheta". Não podemos baixar o nível, fica para outra, Terguino.

Porém muda-se o alvo, agora mirando em quem nomeou o sujeito.

Dilma: mais um pouquinho e estarás sujeita, se já não está, a processo de responsabilidade, com desfecho em impedimento, por não demitir esse elemento.

O pessoal escolheu três obras, esperando que sejam as últimas. A paciência se esgotou.

Jorge Braga, de O Popular (GO).

A RAINHA DO MUNDO

Começou na terça-feira, 15, a disputa pelo título mundial de xadrez feminino, o FIDE Women’s World Chess Championship, entre a atual campeã do mundo, a menina-prodígio chinesa Hou Yifan (Nanjing, Jiangsu, 27/2/1994), e a sua desafiante, a indiana Koneru Humpy ( Gudivada, 31/3/1987). O confronto se fere na capital da Albânia, Tirana, no luxuoso Hotel Internacional. As duas primeiras partidas terminaram empatadas. Neste momento se desenrola a terceira partida, com a desafiante conduzindo as brancas num Gambito de Dama Recusado, variante Ragozim, em perfeito equilíbrio até agora, no lance 19 das brancas, em vivo AQUI.

O controle de tempo é de 90 minutos para os primeiros 40 lances, seguido de 30 minutos para o resto do jogo, com um incremento de 30 segundos por jogada a partir do primeiro movimento.

A vencedora do match de dez partidas será a primeira a atingir 5,5 pontos ou mais. Se empatarem em 5 a 5, haverá novo sorteio de cores (quem sai de brancas na primeira partida) para o tie-break de quatro partidas, com 25 minutos para cada contrincante e um incremento de dez segundos após cada jogada. No tie-break as lutadoras não precisam anotar os movimentos, os árbitros farão isso. Após o seu movimento, as oponentes podem consultar a ficha do árbitro (para o caso de repetição tripla ou para invocar a regra dos 50 movimentos).

Persistindo o empate, mais dois jogos serão disputados, cinco minutos para cada lado, com o acréscimo de três segundos para cada movimento. Havendo empate, serão ainda jogadas séries de duas partidas, até o limite de dez. Neste ponto, já não é mais xadrez, já estamos nos penaltis, que como bem sabem os futebolistas,é mera loteria. Se ainda assim não houver vencedora, então vai-se para o terrível Armagedom ou morte súbita, que nos recusamos a comentar pelo desprezo que lhe dedicamos.

O prêmio total do match é de 200.000 euros (equivalente a R$ 479.000,00), sendo 60% para a vencedora e 40% para o perdedora, se o jogo terminar dentro dos primeiros 10 jogos regulares. Caso a guerra seja decidida por tie-break, será 55% e 45%. Sabemos que é uma ninharia diante do que ganham os jogadores do Inter, ou, pior ainda, os caras que se esmurram na televisão, mas, bem, vocês sabem.

E AGORA JOSÉ? QUE A LUZ ACENDEU?

E-mail anônimo liga assessor de Cabral a falso cônsul detido com Nem
A prisão do Nem não me convenceu desde a primeira hora. Muito estranha e confusa, parecendo que havia algo acertado de um lado e desacertado do outro. Dá a impressão que Cabral e Beltrame esqueceram de avisar a alguém que estava “tudo no esquema”.

Agora, com o vazamento desse e-mail, a coisa começa a tomar forma.

Do Alerta Total:

Alguém da inteligência das Forças Armadas, da PMRJ ou da Polícia Federal vazou, na Internet, um e-mail que faz a prisão do traficante Nem cheirar muito mal para o governador Sérgio Cabral.

A mensagem anônima denuncia uma proximidade entre o assessor especial do governador fluminense, Jovenal da Silva Alcântara, e “dois advogados muito influentes e poderosos” detidos junto com o famoso narcovarejista da Rocinha que a propaganda oficial promete ser pacificada pela milagrosa UPP (Unidade Padrão de Policiamento).


O e-mail também ironiza a proposta feita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame de reduzir a pena de Nem, como uma delação premiada, em troca de informações que colaborem para desbaratar o milionário narcotráfico no Rio de Janeiro. O texto também chama a atenção para a prisão de Nem, quando um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” e tenta ficar com a ocorrência, só não conseguindo porque PM honestos do BOPE furaram o pneu do veículo onde o traficante se escondia na mala. O delegado foi convocado ao local da ocorrência pelos advogados também detidos: André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz. A Polícia Federal chegou a tempo e atrapalhou qualquer negociação.

O e-mail ironiza a versão sobre a prisão do traficante. Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações: “Essa rendição do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal, aliás era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia, mas Beltrame depois de alertado pela cúpula da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí? Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes a Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo”.

Algo de podre no ar...

A mensagem vazada na Internet faz alguns questionamentos objetivos e subjetivos:

- O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros "tubarões", que protegiam o bandido?

- Como não fica presa uma pessoa, no caso o advogado André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul honorário do Congo, comete crime de corrupção ativa (pena de 2 a 12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico?

- Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

- Fica a dúvida no ar: o que há por trás da prisão do Nem?
Por Ricardo Froes

DISPLICÊNCIA E IMPRUDÊNCIA DO BRASIL NA QUESTÃO DA AMAZÔNIA

O comentarista Vilé Magalhães nos envia para republicação mais um primoroso artigo do mestre Helio Fernandes, que merece reflexão de todos os brasileiros.

Agora que o governo resolveu oficializar o desmembramento da Amazônia, oferecendo a terra sagrada a quem “pagar mais”, temos que voltar ao assunto, e com URGÊNCIA. Para isso nada melhor do que lembrar, repetir e republicar o que alguns bravos militares que conhecem a Amazônia a fundo falaram, escreveram, protestaram revoltados.

Peço que se leia com atenção o que o coronel Figueiredo lembrou na ABI, mostrando como o mundo inteiro está esperando ganhar o Prêmio Nobel da Cobiça com o nosso território. E nós, ouvindo calados, com exceção de algumas vozes.

1981 – “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse desse imenso território pelo Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador é meramente circunstancial”. Conselho Mundial de Igrejas Cristãs

1983 – “Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios, suas fábricas”.
Margareth Thatcher, ex-primeira-ministra da Grã-Bretanha

1989 – “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles mas de todos nós”. Albert (Al) Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos

“O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”.
François Mitterrand, ex-presidente da França

1992 – “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região”. John Major, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha

“O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”. Mikhail Gorbachev, ex-presidente da Uniâo Soviética.

1994 – “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos”. Henry Kissinger, Ex-Secretário de Estado dos EUA.

1996 – “Atualmente avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboração com programas das Nações Unidas, diplomacia bilateral e regional de distribuição de ajuda humanitária aos países necessitados e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental”. Madeleine Albright, secretária de Estado dos Estados Unidos

1998 – “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper este processo imediatamente”. General Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos EUA

2005 – “A Amazônia e as outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos mundiais e submetidas à gestão coletiva, ou seja, gestão de comunidades internacionais”. Pascal Lamy, comissário da União Européia na Organização das Nações Unidas

***

PS – Tudo que está publicado aí foi dito com bravura e competência pelo coronel Figueiredo na ABI. Não pedi autorização a ele, ao jornalista Mauricio Azedo, nem a ninguém, porque a luta não é individual e sim coletiva. Só com esforço redobrado, triplicado e atento podemos sair vitoriosos.

Hélio Fernandes

PS 2 – Não custa repetir Charles Dickens em 1911: “Sou antiimperialista e apaixonado pela paz. Mas irei à guerra se invadirem o meu país”.

INSÔNIA

Ministério do Trabalho cobra propina, diz revista Veja. (Transcrito do Portal Yahoo)


Charge do Alpíno

SE O SUPREMO REDUZIR A AÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, É MELHOR ENTREGAR A CHAVE DOS TRÊS PODERES A FERNANDINHO BEIRA-MAR

Está chegando a hora da questão entrar em pauta. Se o Supremo Tribunal Federal reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça, os tribunais estaduais poderão voltar à prática de antecipar a aposentadoria de magistrados suspeitos para evitar a abertura de processos, evitando que eles sofram qualquer punição, segundo a corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon.

Aposentadoria antes do tempo, com salários integrais e o direito de seguir trabalhando com advogado, não signific a punição alguma. Ao contrário, é um prêmio para os juíizes, desembargadores e ministros corruptos.

É claro que a impunidade em casos de crimes cometidos por juízes tende a aumentar se o poder de investigação do Conselho Nacional de Justiça for restringido. Só quem não vê esta realidade é o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que insiste em diminuir os poderes do Conselho que é presidido por ele próprio, vejam só quanta desfaçatez.

A verdade é que a ministra Eliana Calmon é um peixe fora d’água, em meio a Judiciário completamente podre e altamente corporativista. Segundo a corregedora do CNJ, pelo menos 54 investigações, muitas contra desembargadores, “estarão absolutamente inutilizadas” se o Supremo decidir que o Conselho só poderá agir se as corregedorias estaduais forem omissas.

Isso é o óbvio. Aliás, o Conselho só existe porque as corregedorias dos tribunais são totalmente omissas e coniventes com os crimes cometidos pelos magistrados, sejam juízes, desembargadores ou membros de tribunais superiores. Como diz o ditado popular, mudam-se os cavalos, mas a cocheira é a mesma.

Como se sabe, o Supremo deve julgar nos próximos dias a ação da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que defende a redução da competência do Conselho para processar e julgar desvios de magistrados. Mas o Congresso, através do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), já prepara proposta de emenda constitucional para garantir os poderes do CNJ. “Dos 81 senadores, 70 votarão dessa forma [amplos poderes ao CNJ]“, garante Torres.

Será uma sábia decisão do Senado. A ministra Eliana Calmon relata que, ao iniciar o julgamento de qualquer processo contra desembargador, a defesa alega logo que a investigação deveria ter começado na corregedoria local. “Para o processo ser aberto é preciso um quorum mínimo, que é o de maioria absoluta. O corregedor leva o caso ao tribunal. Um [desembargador] se dá por impedido, outro se dá por suspeito, outro não vai à sessão de julgamento. A maioria absoluta não se completa e o processo vai para a prateleira”, denuncia.

Esta é a realidade do Judiciário, o mais importante dos três Podres Poderes (royalties para Caetano Veloso, como diz Helio Fernandes). Se a Justiça realmente funcionasse, a impunidade diminuiria muito e o Executivo e o Legislativo não seriam tão corruptos. Por isso, o Judiciário é o Poder principal e, por isso, que precisa sofrer uma “lavagem terapêutica”. Mas se depender de “juristas” como Cezar Peluso, isso não acontecerá nunca.

Carlos Newton

NA EUROPA, TUDO SOBRE CONTROLE!

O comentarista Mario Assis, sempre atento, nos envia esse artigo de Teodoro Santana, um líder comunista das Ilhas Canárias, que protesta contra a exploração dos povos europeus pelo sistema financeiro internacional.

“Ding-dong. Senhores passageiros: por favor, olhem à sua direita. Verão o motor da asa direita incendiado. Mas não se preocupem, não há problema, está tudo sobre controle. Agora façam o favor de olhar para a sua esquerda. Verão o motor da esquerda incendiado. Mas não se preocupem, não há problema, está tudo sobre controle. Agora olhem para baixo. Verão três pontinhos brancos: são os paraquedas do piloto, copiloto e aeromoça. Mas não se preocupem, não há problema, tudo está sobre controle. Isso é uma gravação, isso é uma gravação…”

Esta velha piada ilustra melhor que outra descrição o que sucede na Europa. Olhem para a Grécia. Verão um país saqueado pelos bancos alemães, franceses e britânicos, que além de tudo impõem condições leoninas para empréstimos de dinheiro para pagar estes mesmo bancos que os limparam. A rebelião popular enfureceu os banqueiros e seus guardiões. Os lobos europeus tiraram sua máscara democrática; nem referendo, nem eleições. Consultar o povo? Até aí podiam chegar. Mas o ruído do povo os obriga a levar em conta a cúpula militar para evitar um golpe de Estado. Mas não se preocupem, não há problema, tudo está sobre controle.Agora, por favor, olhem para a Alemanha.

Depois de conseguir um mercado cativo, o IV Reich germânico enriqueceu seus bancos extraordinariamente. Isso à base de arruinar seus próprios clientes, aos quais ainda impuseram condições como empobrecer mais através de cortes de direitos trabalhistas e sociais. Esgotada a galinha dos ovos de ouro, afundado o consumo, a locomotiva alemã adoece e entra na via morta da recessão. Mas não se preocupem, não passa nada, tudo está sobre controle.

Agora olhem para a Itália. Para a França. Para Portugal. Para a Espanha. Quanto mais aplicam as políticas de direita, mais asfixiam e arruínam os trabalhadores, ou seja, a imensa maioria dos consumidores. Agora têm que salvar seus bancos da quebra, com mais dinheiro público. Mas cada vez existe menos dinheiro público. A crise já é insustentável. Mas os bancos seguem repartindo lucros, ainda que seus balanços estejam tão falsos que assustariam o próprio Al Capone. Mas não se preocupem, não há problema, tudo está sobre controle.

Agora olhem para baixo. O pontinho branco é meu amigo Manolo. Acabaram-se suas últimas prestações do crediário. Mas, com mais de 50 anos de idade, não tem nem um euro para levar para casa. Não tem para pagar a luz ou o telefone. Nem sequer para chamar uma ambulância quando seu filho doente necessita. Mas não se preocupem, não há problema, tudo está sobre controle.

Continuem olhando. Aquele outro pontinho branco é minha amiga Carmem. Não tem para dar de comer a suas filhas. Passam metade do mês comendo biscoitos baratos; tomam leite aguado uma só vez ao dia. Mas não se preocupem, não há problema, tudo está sobre controle.

Arde a Europa, mas nos entretêm enquanto Messi marca gols, o Cristiano Ronaldo passeia, o Nadal ganha torneios de tênis, que alimentam a todos. A família real passeia com suas roupas de moda pela temporada de esqui.

Ah sim, não têm com que se preocupar, não há problema, tudo está sobre controle! Prestem atenção agora. Ouvirão alguns lamentos ao fundo. São o choro e o ranger de dentes das milhares de famílias abandonadas, sem casa, lançadas à rua. Juízes e policiais aplicam as implacáveis leis dos banqueiros. Não existe problema; afinal está tudo sobre controle.

Agora olhem ao fundo. Ali, ainda dispersos, se vêm uns pontinhos vermelhos. São os comunistas. Quando finalmente se unirem, já nada estará sobre controle.

Teodoro Santana é membro do Comitê Central do Partido Revolucionário dos Comunistas de Canarias (PRCC)

UMA SESSÃO DE PSICOTERAPIA



Não sei quanto aos demais brasileiros, senão aqueles mais próximos. O que nos causa repugnância, não são apenas os escândalos, o descaramento, o cinismo, a arrogância, a petulância, mas a impunidade. Ladrões, bastardos, safados, corruptos, passeiam suas declarações de inocência, de "não tenho nada com isso", "parem o camburão que eu quero descer", todos, com as devidas caras-de-pau lavadas com peroba, ainda se dão ao luxo da indignação ante as acusações pejadas de provas e gravações e fotos e o que mais couber no balaio da bandalheira.
O que me deixa realmente indignado é a impunidade. Até hoje o mensalão rola de um lado para o outro, de mão em mão, e nada. Já lá se vão mais de dois anos, e o Brasil lúcido assiste impávido a colossal estagnação da Justiça. Tudo bem que queira passar por cega. Mas também é surda e muda? A cara do Zé Dirceu, com seu sorriso de quem peidou mas acusa com o olhar o seu parceiro ao lado; seu sorriso maroto de quem tem certeza de que "tudo vai dar em nada, como sempre", são coisas que mexem com a alma da gente.
Não acredito que os brasileiros mais decentes não tenham em seus pensamentos, quando lêem o jornal, um blog, ou numa conversa de bar com os próximos, sentimentos que expressam as explosões de raiva que se manisfestam no vídeo.
E na raiz de todos os males que nos acometem, a figura demagógica com o seu governo de "coalizão", uma cretinice que transformou o país num grande loteamento, num grande armazém de safadezas e prevaricações, de peculato e enriquecimento ilícito, posa com ar de santo, merecedor da compaixão e da santificação por parte da idiotia nacional, graças a doença que o acomete e que com certeza será explorada politicamente.
Os menos educados, ou melhor, os que já incorporaram os calões ao nobre vocabulário da lingua portuguesa, devem explodir os mais sonoros, não diria palavrões, mas sentimentos escalafobéticos em alto e bom som: um PQP, ou um FDP, ou um VTC... Palavras que exprimem a revolta e que nos aliviam a alma.

O vídeo é uma catarse, uma sessão plena de psicoterapia. Faz bem a alma, alivia os pesados sentimentos, nos deixa mais relaxados. m.americo

A FÁBULA DA CORRUPÇÃO

GUILHERME FIUZA ANALISA O CENÁRIO BRASILEIRO

CORRUPÇÃO E REFORMAS



O humorista e escritor Marcelo Madureira critica o combate à corrupção no governo Dilma. Para ele, a corrupção existe em qualquer sociedade, o que falta no Brasil é punição. “Nosso poder Judiciário está em contradição com a sociedade”, diz.

8 de novembro de 2011

O CULPADO DE SEMPRE

Comida fria e ruim?
Culpa dos Estados Unidos


Quem estudou em universidade pública sabe do que estou falando. Além das greves dos professores – duas ou três por ano, a depender do humor da categoria –, é impossível assistir a uma aula completa – quando há a aula, claro – sem sermos interrompidos por alguma chapa de estudantes disputando alguma coisa. O mais hilário é que os estudantes, na mais absoluta falta do que fazer, já que estudar, afinal, parece ser algo fora de cogitação, levam a sério essas disputinhas internas a tal ponto que trocam insultos nos corredores e bandeiradas nos pátios. Che Guevara não aprovaria tamanha desunião interna e, tenho certeza, resolveria isso em um julgamento rápido e indolor.

Outro fato deveras curioso é que são sempre as mesmas caras que estão no meio do tumulto. Quando chega a época das eleições para algo são sempre as mesmas figurinhas batidas que voltam a pulular nas salas e corredores da universidade, muito embora essas figuras quase não sejam vistas em época de normalidade escolar.

Um dia, na fila do restaurante universitário, o destino me pôs bem entre duas dessas figuras mais agitadas e pude, infelizmente, ouvir trechos da conversa. “Escuta, Armando, esse ano não podemos cometer os mesmos erros das eleições de 93. Vamos brigar para vencer!”. “Sim, Jorge, mas lembre-se que nossa chapa só não levou as eleições de 91 por uma óbvia interferência burguesa!”. Estávamos em 2007, meus senhores, 2007, o que quase me fez perder o apetite. Os dois faziam parte do famoso grupo de “estudantes profissionais”, compostos por, entre outros, maconheiros e comunistas barrigudinhos e já calvos, e que, não obstante estarem na faculdade há 15 anos, estavam sempre preocupados com a qualidade do ensino superior. Eventualmente, lutavam também pelo fim dos Estados Unidos, pela destruição do estado de Israel, pelo fim do capitalismo moribundo, pelo controle da mídia golpista, pelo fim do latifúndio, e outras coisas mais. Tudo isso a partir de uma mera chapa de estudantes. Mas atenção, leitores! Esses sujeitos ficavam extremamente ofendidos caso você risse dessas coisas todas!

Um dia, questionei o programa de uma das chapas. “Olha, aqui diz que, para melhorar a qualidade da comida do restaurante universitário, é preciso, antes, lutar contra toda forma de opressão ao bolivarianismo indígena e romper de vez com as amarras do modelo econômico neoliberal vigente nas civilizações judaico-cristãs. O que uma coisa tem a ver com a outra?”, perguntei inocentemente. “Tudo”, foi a resposta que obtive. “Tudo está interligado, e nosso programa ataca a coisa como um todo, entende?”. “Tá bom”, e lá fui eu comer o frango duro e frio do restaurante universitário, frio e duro, claro, por culpa dos Estados Unidos.

Rodolfo Oliveira no Estado

ÚLTIMAS EXPLICAÇÕES DE LUPI E PDT JÁ PROCURA SUBSTITUTO

Dilma cobra explicações de Lupi e PDT já procura substituto

BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff já recebeu na manhã desta quarta-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e pediu explicações convincentes e documentadas sobre a viagem feita por ele ao Maranhão, em que utilizou o avião do presidente de uma das ONGs com convênios firmados com a pasta. Lupi deve voltar ainda nesta quarta para um segundo encontro no Palácio do Planalto com a presidente. A situação dele é extremamente delicada, segundo interlocutores da Presidência da República. A avaliação que se faz é que os fatos e imagens desmentem a versão apresentada por Lupi até momento. A Comissão de Assuntos Sociais, do Senado, aprovou o convite para que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participe de uma audiência quinta-feira no Congresso para esclarecer as acusações.

No encontro que teve com Dilma pouco antes do almoço, Lupi alegou que nada tem a ver com irregularidades em sua pasta. Na reunião, que durou cerca de meia hora, Lupi prometeu apresentar nota fiscal mostrando que teria sido o partido o responsável pelo pagamento da aeronave. O diretório regional do PDT no Maranhão, porém, disse que não tinha comprovante de pagamento porque a legenda não tinha dinheiro para alugar um avião. Dilma vai aguardar a apresentação das provas de Lupi para, depois, decidir o que faz com o ministro.

Certos de que a situação é insustentável e pode ter um desfecho ainda nesta quarta, a ala do PDT lupista corre contra o tempo para tentar emplacar na vaga do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dois deputados de seu grupo: André Figueiredo (CE), seu interino na presidência do partido, ou João Dado (SP). Lupi deve se encontrar com a presidente Dilma ainda hoje, mas dificilmente conseguirá mais tempo depois do agravamento de seu caso no fim de semana.

Mas segundo parlamentares da ala contrária a Lupi no PDT, ele dificilmente emplacará André Figueiredo, alvo também de denúncias de irregularidades com o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), do Ministério do Trabalho. Segundo matéria do Jornal Correio Braziliense, o programa passou a ser utilizado para turbinar filiados ao PDT em nível nacional e para atender os interesses eleitorais dos principais aliados de Carlos Lupi, dois deles ex-assessores diretos na pasta e hoje deputados federais: André Figueiredo e Weverton Rocha (PDT-MA). Rocha, que também é acusado de cobrar propina quando era assessor especial de Lupi, foi beneficiado com vagas do Projovem em seu estado.

Segundo a reportagem do Correio, na gestão de Lupi foram distribuídas vagas e recursos do Projovem aos estados conforme a influência dos aliados e o potencial de votos e crescimento do PDT.

- Se o André Figueiredo for nomeado, no dia seguinte tem rolo – disse nesta quarta um deputado pedetista que acompanha a mobilização dos lupistas para emplacar Figueiredo

PDT não precisa de um lugar no governo, diz Miro Teixeira

Já o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), apontado como um nome capaz de agradar ao Planalto para substituir o ministro do Trabalho,defende que o partido continue apoiando os projetos de interesse da população independente de ter ou não um ministério. Miro diz que o PDT não precisa de um lugar no governo para apoiar projetos do governo de interesse da população.

- Se a cúpula do PDT disser que para isso precisa de cargos, não estará falando pela totalidade do partido. Há parlamentares que pensam assim e só não se manifestaram nesse sentido até agora para não parecer que estava jogando uma pá de cal em Lupi. Quem disser que o PDT precisa de cargos para apoiar o governo, está mentindo – disse Miro Teixeira.

Outros nomes que teriam aval do Planalto estão sendo lembrados, como o do ex-senador Osmar Dias (PR), que se sacrificou na campanha de Dilma, lançando-se candidato ao governo, para lhe dar um palanque no Paraná. O nome do gaúcho Vieira da Cunha também é colocado nessa lista. Ministro deve dar explicações no Senado

De acordo com a Agência Senado, o ministro já confirmou que vai comparecer ao Senado nesta quinta-feira.

O requerimento foi apresentado pelo líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), e pela senadora Ana Amélia, do PP-RS. Vários integrantes da base governista, incluindo petistas apoiaram a iniciativa, como os senadores Eduardo Suplicy (SP) e Ana Rita (ES).

A permanência de Lupi no governo se tornou insustentável após a divulgação de fotos que comprovam que o ministro viajou em avião King Air, prefixo PT-ONJ, fretado pelo empresário Adair Meira, dono de três ONGs financiadas pelo Ministério do Trabalho. No fim de semana, o Ministério do Trabalho divulgou nota negando que Lupi tivesse usado o avião e sustentou que o ministro havia usado em seus deslocamentos no interior do Maranhão, uma outra aeronave. Para piorar a situação, o site da revista “Veja” divulgou um vídeo com as mesma imagens de Lupi, desembarcando na cidade maranhense de Grajaú.

A Controladoria Geral da União investiga supostas irregularidades das ONGs de Meira com recursos do Trabalho. Em um dos casos, aponta falta de comprovação de despesas de R$ 5 milhões.

Nas palavras de um interlocutor direto da presidente Dilma Rousseff, a sobrevida dada a Lupi até a reforma ministerial em janeiro já não existe. Avaliação feita nesta terça-feira por integrantes do núcleo do governo foi a de que Lupi deve uma explicação pública convincente. E, se isso não ocorrer, o Planalto espera que o PDT conduza o processo de substituição do ministro o mais rápido possível.

Segundo um ministro, Lupi está extremamente fragilizado e só piorou sua situação com declarações polêmicas nos últimos dias. No Planalto, Lupi é chamado de “fanfarrão”. Já há avaliação interna de que sua permanência começa a contaminar a agenda do governo.

O constrangimento com Lupi nesse episódio não é só no Planalto, mas na base aliada e até no PDT. Apesar das negativas oficiais, integrantes da cúpula do PDT afirmaram na terça-feira ao GLOBO que Lupi não se sustenta mais.

blog do repórter

DIVISÃO DO PARÁ É REJEITADA POR 58% DOS ELEITORES

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A divisão do Pará é rejeitada por 58% dos eleitores do Estado, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (11).

A pesquisa, encomendada em uma parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará), ouviu 880 eleitores paraenses de 7 a 10 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 46041/2011. O plebiscito ocorrerá no dia 11 de dezembro.

O percentual de rejeição é o mesmo tanto para a criação do Carajás (sudeste do Pará) como para a criação do Tapajós (oeste).

Os favoráveis aos novos Estados são 33%, para ambos os casos.

A diferença está nos que afirmam ainda não saber seu voto. Questionados se são a favor da criação do Carajás, 8% responderam que não sabem. No caso do Tapajós, 10% disseram não saber.

A soma dos percentuais dá 99% no caso do Carajás e 101% para Tapajós. Isso ocorre devido aos arredondamentos numéricos, porque o Datafolha não trabalha com números decimais.

A pesquisa ainda não identifica o reflexo do horário eleitoral gratuito sobre a opinião dos paraenses, já que a propaganda começou somente nesta sexta-feira.

REGIÕES

Entre os eleitores que moram no território dos possíveis novos Estados, o apoio é maior à divisão.

No Carajás, 84% são a favor de que a região se torne um novo Estado. No Tapajós, são 77% os favoráveis à criação do Estado.

Essas duas regiões, porém, concentram apenas 36% da população do Pará e, sozinhas, não são capazes de conquistar um resultado favorável à divisão.

Entre os eleitores do Pará remanescente, 80% são contra a criação do Carajás e 77% são contra Tapajós.

É justamente nos eleitores da região em torno de Belém que as campanhas eleitorais têm concentrado suas forças, sabendo que os votos de lá serão decisivos para o resultado.

Leia o resultado detalhado da pesquisa Datafolha na edição impressa da Folha de S.Paulo deste sábado.

ONG EM NATAL RECEBE 20 MILHÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, entidades da capital do Rio Grande do Norte que receberam R$ 20 milhões do Ministério do Trabalho sequer têm sede no endereço apresentado nos convênios.
“Um terreno baldio com os muros caiados em Natal abriga uma usina de notas fiscais que justificaram pagamentos milionários do Ministério do Trabalho ao Instituto Êpa!”, afirma a reportagem.

O Êpa! (um dos recordistas em repasses de verbas para a qualificação profissional no ano passado) e o parceiro, Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS), que trocavam serviços, receberam ao menos R$ 20 milhões, de acordo com registros no sistema de convênios do governo federal.

14 de novembro de 2011
Instituto Millenium
Fonte: O Estado de S. Paulo

CRISE MUNDIAL IMPÕE CORTE DE IMPOSTOS

Economia Liberdade Politica

O jornal “O Globo” publicou o editorial abaixo defendendo uma tomada de providências diante da crise europeia: “Mesmo sem ter feito reformas importantes que aumentassem a capacidade de competir no mundo globalizado, o Brasil foi beneficiado pelo ciclo de crescimento, puxado por uma China ávida por matérias-primas. O país passou a ser fornecedor importante de minérios e alimentos dos chineses, resgatou a dívida externa e, como é de nossa tradição, deitou em berço esplêndido.

Deveria despertar agora que o cenário externo leva a crer que durante muito tempo o Brasil não se beneficiará de uma conjuntura de expansão mundial, que mascarou suas deficiências. O tema está agenda do economista Paulo Rabello de Castro, do Movimento Brasil Eficiente (MBE).”

Leia na íntegra:

Crise mundial impõe corte de impostos

Depois de vários fins de semana sombrios para a economia mundial, o acerto fechado na Europa na madrugada de quinta-feira, com o abatimento de 50% da dívida grega de posse do mercado, inevitável, gerou algum ânimo em todos os continentes.

A crise de dívidas soberanas, com uma ligação bancária umbilical, não está resolvida, mas foi movida uma peça-chave na direção certa. Sem deságio de dívidas — como o Brasil já bem demonstrou na década de 90 —, o devedor não paga, aperta os cintos, mas sua economia também não cresce para um dia poder resgatar o débito. Cai-se num atoleiro.

Há quem preveja uma década para que a Europa faça a digestão deste enorme passivo a descoberto. E mesmo que os Estados Unidos, cuja economia tem justa tradição de agilidade nas recuperações das crises, retome algum vigor, o mais provável, o mundo ainda não conseguirá enxergar no horizonte a volta de um tempo de bonança como foi a virada da década de 90 para os anos 2000, até 2007/2008, quando o anunciado estouro da bolha imobiliário-financeira americana aconteceu, numa explosão que alguns subdimensionaram.

Mesmo sem ter feito reformas importantes que aumentassem a capacidade de competir no mundo globalizado, o Brasil foi beneficiado pelo ciclo de crescimento, puxado por uma China ávida por matérias-primas. O país passou a ser fornecedor importante de minérios e alimentos dos chineses, resgatou a dívida externa e, como é de nossa tradição, deitou em berço esplêndido.

Deveria despertar agora que o cenário externo leva a crer que durante muito tempo o Brasil não se beneficiará de uma conjuntura de expansão mundial, que mascarou suas deficiências. O tema está agenda do economista Paulo Rabello de Castro, do Movimento Brasil Eficiente (MBE).

Em entrevista ao GLOBO, Paulo Rabello tachou, com razão, de “catástrofe competitiva” a carga de impostos sobre as empresas brasileiras.

O mundo e a China, em particular, desaceleram. As exportações de produtos primários tendem a perder fôlego. Há risco até de déficits comerciais, desvalorização mais acelerada do real, volta de maiores pressões inflacionárias. Este é um cenário, traçado por Rabello de Castro, diante do qual Brasília pode fingir sangue-frio, mas tem de agir.

O ponto chave, defende o economista, na questão da competitividade, é a carga de impostos, mais que a própria logística. Pesquisa do Brasil Eficiente indica um custo 30% superior dos produtos brasileiros em relação a uma média de seis países (EUA, França, Inglaterra, Austrália, África do Sul e China). O Brasil tende a ficar fora de mercado.

E para compensar todas as deficiências da economia brasileira — impostos em primeiro lugar, segundo Rabello de Castro — o câmbio teria de ser R$ 2,48 (está em R$ 1,70). Seria um choque inflacionário de razoáveis dimensões.

A proposta do Brasil Eficiente é de uma redução da carga tributária, estimada pelo movimento em 33,56% , em um ponto percentual por ano até o nível de 30%. Seria grande incentivo à competitividade do país, que se encontra em baixa.

Quem tem dúvidas deve estudar o exemplo alemão. Diante da competição do Leste da Europa, reduziu o Custo Alemanha (legislação trabalhista, previdência, etc.) e estancou a migração de fábricas e empregos. Grécia, Portugal, Espanha e Itália nada fizeram. A atual crise já mostrou quem estava certo.

31 de outubro de 2011
Instituto Millenium

AMOR SEM FIM OU PATUSCADA

Como é sabido, a “Veja” estampou matéria da maior gravidade envolvendo outro ministro de Estado, o do Trabalho, e sexto tirado da obscuridade para as luzes da ribalta. Das páginas da revista, o caso passou aos jornais e pela televisão divulgado para o país inteiro. Eis senão quando, alta personalidade do governo, da imediata confiança da senhora presidente, declarou estar cansado de tantas denúncias de corrupção, o que não me causou espécie, dado que a nação inteira está mais do que farta da lama que, dia a dia, escorre por altos distritos administrativos. Mais curioso foi o secretário da Presidência adiantar, sponte sua, que o governo tinha notícia do fato denunciado pela “Veja”, tanto que se dirigira ao ministro alvejado pedindo-lhe informações.

Há quem pense que a notícia palaciana não tem veracidade, pois, supostamente ciente, nenhuma providência útil se sabe tenha sido tomada. Também há os que aceitam como verídica a versão, embora dela não se tenha senão a complacência do governo, quando para repetir uma das analistas mais lúcidas da grande imprensa, a administração “está infestada pela prática do uso privado do patrimônio público”. Em outras palavras, o governo sabia de tudo, mas teria se limitado a impor ao ministro três ave-marias de penitência. E tanto pode parecer plausível a interpretação quando, a seguir o ministro garroteado, que se dizia sujeito à apreciação do Conselho de Ética Pública da Presidência, amparado pela maior publicidade, entrou a reagir como Hércules. Num dia, afiançou atrevidamente, “duvido que a Dilma me tire” e “para me tirar só abatido à bala, e precisa ser bala forte, porque eu sou pesado”(sic). E, enquanto a imprensa informava que “Lupi perde apoio dentro de seu próprio partido após denúncias”, no dia seguinte noticiava, que em reunião de seu partido – “maioria do PDT ameaça deixar a base se Lupi cair”, “só saio à bala” (sic). Não podia deixar de ser grande a repercussão da inédita postura ministerial. Afinal o recalcitrante ministro aludia à presidente da República como “a Dilma”, com uma intimidade delirante do tratamento oficial entre autoridades; talvez a estranha e imprópria camaradagem se devesse à bastardia de um republicanismo de que agora se fala, como se a monarquia estivesse a ameaçar a República; talvez por lembrar que ele era ministro no governo passado e fora conservado no atual a instâncias do ex-presidente, “só saio à bala!”. Contudo, chamado a palácio, não teve a defrontar nenhum pistoleiro de má caturra, nem esgrimista exímio, nem mesmo um destro capoeira sem outras armas que a plasticidade incomparável dos gestos, segredo do seu ofício, nada disso para enfrentar a insolência da boçalidade; à sua frente encontra uma dama elegante e de alto nível intelectual, segundo se diz, de palmatória em punho a fim de aplicar uns “bolos” e com a ordem de retratar-se. Por esse tempo, o caso já invadira o terreno da ópera bufa. Ao retratar-se, abriu o coração valente. Como cenário escolheu uma comissão da Câmara para, em súplica destemperada, novamente tutear a senhora presidente, “Te amo”, bradou perante a nação. Afinal, o recôndito amor ganhou a devida publicidade. A patuscada chegava ao fim!

15 de novembro de 2011
Paulo Brossard
Fonte: Zero Hora, 14/11/2011

EXCELÊNCIA VERSUS IDEOLOGIA

Surpreendente. Assim pode ser definido o resultado das recentes eleições para o Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB). Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, uma chapa apartidária, e não ideológica, assume a representação estudantil naquela instituição.

Tradicionalmente ocupado pela esquerda, a perda do comando do DCE da Universidade de Brasília pode indicar uma mudança mais profunda. Uma nova geração de estudantes, menos comprometida com o radicalismo ideológico e mais focada na excelência acadêmica e profissional, está mostrando a sua cara. Os integrantes da nova diretoria são alunos dos cursos de Direito, Economia, Administração e Engenharia.

A proposta dos estudantes – que mobilizou lideranças, atraiu votos e desembocou na vitória – representa uma ruptura com o velho discurso salvacionista de certos setores da esquerda. Tachados de direitistas e conservadores, estratégia recorrente e ultrapassada de desqualificação dos adversários, os vencedores não responderam com clichês vazios, mas com conceitos e argumentos racionais. Defendem melhorias concretas na estrutura da universidade. Não estão preocupados com a reforma agrária, com o “capitalismo selvagem” ou com a defesa de Fidel Castro e de Hugo Chávez. Defendem um ideário de interesse dos estudantes: incentivo a parcerias com fundações privadas, melhoria na qualidade do ensino, melhor desempenho acadêmico.

Segundo Mateus Lôbo, aluno de Ciência Política e vice-presidente da chapa vencedora, a Aliança pela Liberdade “é um grupo de alunos que acreditam na excelência e no mérito como forma de se fazer revolução”. A afirmação, carregada de sadio inconformismo, consta de matéria veiculada pela UnB Agência.

A nova liderança estudantil defende o pluralismo e o debate das ideias. “O pensamento divergente é saudável no ambiente universitário e isso se provou nas urnas. As pessoas querem um discurso diverso, não um local onde se pregue apenas uma corrente de pensamento”, sublinhou Lôbo.

A abertura ao diálogo é uma excelente notícia e está intimamente relacionada com o papel da universidade. O discurso único não condiz com o ambiente acadêmico e não contribui para o desenvolvimento de uma democracia sustentada.

Algo novo, e muito promissor, aparece no horizonte da juventude brasileira. Juntamente com essa mudança pontual, porém simbólica, assistimos ao crescente protagonismo dos nossos jovens nas passeatas contra a corrupção.

Convocadas pelas redes sociais, manifestações contra a corrupção têm atraído milhares de pessoas, sobretudo jovens, em várias cidades do País, como Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O maior ato foi em Brasília, onde a Marcha Contra a Corrupção reuniu na Esplanada dos Ministérios cerca de 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, durante o desfile em comemoração ao Dia da Pátria. Os manifestantes apareceram com faixas, cartazes, vassouras representando a faxina na política, nariz de palhaço e roupa preta.

O movimento cobrou punição dos envolvidos no mensalão. A passeata ocorreu uma semana após o congresso do PT deixar claro que não apoia nenhum tipo de faxina anticorrupção no governo e considerar que esses movimentos eram parte de uma “conspiração midiática” e uma forma de promover a “criminalização generalizada” da base aliada ao Palácio do Planalto. Mas os manifestantes deixaram claro que não admitem a interrupção da faxina em nome da governabilidade. O poderoso PMDB e os outros partidos da base aliada sentiram a mordida da cidadania. O jogo começou e ninguém conseguirá pará-lo no apito ou ganhar no tapetão.

Jovens, muitos jovens, exigiram a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa – que depende de julgamentos no Supremo Tribunal Federal. As faixas tinham frases fortes e bem-humoradas. Havia dizeres como “país rico é país sem corrupção” – referência ao slogan do governo federal “país rico é país sem miséria”. O povo, mais perspicaz do que se pensa, sabe que a dinheirama da corrupção está na raiz da pobreza dos brasileiros. Verbas públicas, desviadas da saúde, da educação, da agricultura, engordam as contas dos parasitas da República e emagrecem a vida e a esperança dos brasileiros.

Ao contrário do ceticismo da geração dos mais velhos, que acumula excessivas reservas de decepção, a moçada acredita na possibilidade de mudança. Não admite, com razão, que o País, refém de uma resignação equivocada, veja desaparecer no ralo da corrupção nada menos que R$ 85 bilhões, segundo detalhado levantamento feito pela revista Veja. Trata-se, amigo leitor, do balanço contábil da roubalheira, da conta que a sociedade paga pela chamada governança pragmática. O apoio político cobra um pedágio vergonhosamente imoral e criminoso. A corrupção drena anualmente dos cofres públicos o equivalente a 2,3% de toda a riqueza produzida pelo País. É um câncer que vai destruindo o organismo nacional. Se fosse usado para fazer investimentos públicos, esse dinheiro mudaria a cara do Brasil e faria, de fato, a tão almejada justiça social.

Os brasileiros começam a se indignar com a corrupção. E a juventude, idealista por natureza, é a porta-bandeira da cidadania. O recado dos jovens é muito claro e seria bom que os políticos tomassem nota.

A juventude não aceita mais o quadro que está aí. As manifestações de rua, pacíficas e cada vez mais expressivas, desembocarão com força irreprimível nas redes sociais. As próximas eleições reservam desagradáveis surpresas para aqueles que fazem da política a arte do engodo e uma plataforma para ganhar dinheiro fácil.


15 de novembro de 2011
Carlos Alberto Di Franco
Fonte: O Estado de S. Paulo, 14/11/2011