"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 6 de junho de 2012

REPETECO PRECIOSO...

                A MAIS PURA VERDADE DITA POR OSCAR NIEMAYER, 104 ANOS


"PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ, FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PRÁ VOCÊS USAREM COMO PINICO.
HOJE EU VEJO, TRISTEMENTE, QUE BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO, MAS SIM DE CAMBURÃO"

MARANHÃO: NINGUÉM QUER SER GOVERNADOR...

Se contassem essa história a escritores do porte de um Gabriel García Márquez ou José Saramago, daria um daqueles romances que já saem do prelo com título de best-seller. Existe um lugar no planeta – e fica no Brasil – onde ninguém quer ser governador. Não quer o vice-governador, não quer o presidente da Assembleia Legislativa, não quer o presidente do Tribunal de Justiça. Ninguém quer. É o Maranhão.

Será que não querem com medo de pagar a dívida de R$ 2,3 bilhões que a governadora viajante está contraindo? Será porque não se sentiriam bem fechando escolas? Ou estarão com medo de não concluir a Via Expressa? Talvez apenas não queiram policiar uma cidade que é a quinta mais violenta do país e a 26ª do mundo, ninguém sabe.

Eles certamente não estão com medo de que os processos de cassação por abuso de poder político e econômico que pesam sobre a governadora viajante recaiam sobre eles. Seria a plena aceitação de uma aberração jurídica. O mais provável é que estejam apavorados com a movimentação da presidente Dilma Rousseff, que hoje se diverte chutando para escanteio o que convencionaram chamar de base aliada.

Governar um estado que paga anualmente R$ 660 milhões em juros e encargos de uma dívida que só cresce não é uma tarefa muito atraente. Mas daí a existir uma fila dos que não querem governar o Maranhão chega a ser entristecedor. O Maranhão é e sempre será único. Parece que aqui ser prefeito e vereador se tornou mais importante do que a primeira magistratura do estado. Talvez se tivesse a certeza de que nunca será responsabilizado, historicamente, pelos terríveis indicadores sociais do Maranhão, algum deles assumisse. Mas nessa hipótese ninguém quer acreditar.

Há, entretanto, uma solução para o impasse. É só incluir o Comitê de Imprensa da Assembleia na linha sucessória. Assumiremos. Nem que seja só para triplicar, ainda mais, em apenas 10 dias, o consumo anual de vinhos, champanhes e uísques importados do Palácio dos Leões.
Cunha Santos
 
JM Cunha Santos
06 de junho de 2012

PERFÍDIA

Já lhes contei daquele nosso informante, o Sombrio, que se esconde no armário de vassouras muito perto do gabinete da senhora dona “presidenta”. Pois é, hoje ele ficou me procurando e eu estava fora.
Quando cheguei, à noite, vi os recados que ele deixou no meu skype e liguei para ele. Contou que o pedaço, lá, estava uma puta confusão.


Viu, a manhã toda, a chefa dando esporro em todo mundo, pela porta ligeiramente entreaberta. Até que conseguiu, num momento de sossego, quando a faxineira do andar, que é faixa dele, veio pegar uma vassoura. Imediatamente ele fez com que ela entrasse para contar mais detalhes.

O negócio é o seguinte: A Patroa queria porque queria, sem desculpas, que alguém arranjasse um jatinho para ir buscar o sapo, até que conseguiu.
Depois, falando com o mordomo do gabinete, este contou que o Zé acabou por perguntar porque ela queria tanto que o cachaceiro de Caetés estivesse no almoço que ela ofereceria ao rei Juan Carlos.
Era um grande risco, com a quantidade de besteiras que o personagem anda falando. Até que ela respondeu:
– Você não vê, Zé? Eu espero que o rei acabe dizendo para o Lula a mesma coisa que falou para o Chavez – “¿Por qué no te callas, carajo?”

(*) Fotomontagem: O esporro do rei!


06 de junho de 2012
Magu

A QUESTÃO DA TORTURA E A IMPUNIDADE

“É um reflexo da situação da justiça brasileira”, diz Marco Villa sobre a aceitação da violência contra criminosos

Marco Antonio Villa

Os brasileiros estão mais tolerantes ao uso da tortura para obtenção de provas contra criminosos. Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que cerca de um terço da população aprova o uso da tortura e que grande parte da opinião pública é a favor do uso da violência policial em casos dos crimes de estupro, tráfico e seqüestro.

Para o historiador e especialista do Instituto Millenium, Marco Antonio Villa, a ineficiência da justiça e a certeza da impunidade explicam o flerte com soluções antidemocráticas. “Temos um sistema que garante a impunidade e que tem péssimos códigos. As pessoas não encontram justiça no Brasil. É comum que responsáveis por crimes bárbaros sejam soltos depois de três ou quatro anos. Desesperadas, as pessoas começam a flertar com soluções bárbaras e pré-civilizatórias.”
As pessoas não encontram justiça no Brasil
A pesquisa

Apenas 52,5% das pessoas consultadas em 2010 condenaram a prática. Em 1999, 71,2% dos entrevistados eram contra esse tipo de comportamento. Belém e Fortaleza são as capitais com maior nível de aceitação do uso da violência. O levantamento feito pela USP ouviu 4.025 pessoas a partir da faixa dos 16 anos em 11 capitais brasileiras, em 2010.

06 de junho de 2012

A ESCOLHA DE BRASÍLIA

Carlos Alberto Sardenberg
Por que a produção de remédios, por exemplo, não está na primeira fila da isenção de impostos?

Faz algum tempo que a indústria farmacêutica brasileira espera uma redução de impostos na produção de medicamentos essenciais para câncer, hipertensão, diabetes, colesterol, entre outras doenças. No início do ano, o pessoal do setor recebeu a informação de que o decreto estava quase pronto. Mas nada. A farmacêutica não foi considerada prioritária pelo governo – ao contrário, por exemplo, da automobilística, especialmente beneficiada, e de diversas outras que foram desoneradas dos 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários.

E, entretanto, é difícil imaginar algum setor mais importante para a população do que a produção de remédios. Na verdade, como ocorre em outros países, esse setor deveria estar na primeira fila da isenção/redução de impostos.
Por que não está? Talvez porque não tenha pátios cheios para mostrar ou um bom lobby empresarial e sindical.
E por que o governo precisa de dinheiro.

A despesa pública continua aumentando, e pesadamente, de modo que o governo precisa arrecadar cada vez mais para pagar essas contas. Assim, nem todos podem pagar menos impostos e sempre é preciso compensar as reduções concedidas aos amigos do rei. O resultado: caem os impostos para alguns e aumenta a carga para o conjunto da economia. Isso é um grave entrave ao crescimento. Sem contar a arbitrariedade política na escolha dos que ganharão benefícios.
Essa prática distorce a atividade econômica e derruba a competitividade, pois o sucesso não depende da eficiência, mas das pontes com Brasília.

Investimentos atrasados. E parece que vem mais arbitrariedade por aí. Os investimentos da Petrobrás, sobretudo no pré-sal, estão atrasados por que a estatal encontra problemas na aquisição de sondas, plataformas e navios.
O governo impõe uma exigência de pelo menos 55% de conteúdo nacional nesses equipamentos. Os fabricantes nacionais não dão conta. Não conseguem entregar; quando entregam, o fazem com atraso e sempre com preços maiores do que o inicialmente contratado e muito maiores do que o importado.
Como isso prejudica investimentos essenciais, informa o jornal “Valor Econômico” de sexta-feira, o governo pretende relaxar a exigência de nacionalização. Mas não para todos. Será de formas eletiva. Já viu.

Inaceitável para quem? O presidente da França, François Hollande, considera “inaceitável” que um país possa se financiar pagando juro zero e outro tenha de morrer com 6,5%. Aquele “um” é a Alemanha, cujo governo outro dia mesmo vendeu títulos da dívida, na verdade, a juros negativos.
A taxa foi zero – ou seja, o investidor aplicou mil euros e, ao final de um ano, receberá mil euros. Descontando uma inflação de 2% ao ano, o aplicador perdeu dinheiro para ficar com os papéis alemães.
Mais inaceitável ainda, diria Hollande.

Mas inaceitável para quem? Para os alemães está tudo muito bem, não é mesmo? O “outro” país é a Espanha, cujo governo só vende títulos quando paga os tais juros acima de 6% ao ano. Inaceitável? Como retórica, pode ser. Na prática, os espanhóis têm sido obrigados a aceitar essa taxa pela simples razão de que precisam do dinheiro para continuar financiando sua dívida.

O problema, diria Hollande, é a desigualdade: uns pagando nada, outros tendo de pagar muito. Ele usou a Espanha como exemplo para não cair no pessoal. Lá no fundo, o presidente francês também considera inaceitável que seu governo tenha de pagar mais do que os alemães.
Neste momento em que toda a zona do euro cresce nada ou já está no negativo, é a Alemanha que salva algum crescimento
 
Na sexta-feira, o mercado aceitava títulos de dez anos do Tesouro alemão para receber juros anuais de 1,17%. Do Tesouro francês, cobrava 2,23%. O dobro! Julgamento moral à parte, por que funciona daquele jeito? É simples. Quanto maior a segurança do investimento, menor a rentabilidade.

Qual o risco de não receber o dinheiro emprestado para os alemães? Zero. Já para a Espanha…
Na verdade, quem compra títulos espanhóis não acha que o país vai quebrar ou, pelo menos, não acha que isso vai acontecer daqui a pouco. Se achasse, não compraria, não é mesmo? Mas sabe que há risco real de acontecer alguma coisa – a dívida do governo é muito elevada, há dificuldades para reduzi-la e os bancos espanhóis carregam créditos de difícil recebimento.

Assim, o investidor quer um prêmio para correr esse risco. Do mesmo modo, ninguém acha que a França vai quebrar, mas todo mundo sabe que a sua situação é pior do que a da Alemanha.
O país de Angela Merkel tem as contas arrumadas, é poupador e tem superávit no comércio externo. É austero, portanto.

Mas austeridade não é nada, diria Hollande, é preciso crescer.
Perfeitamente, responderia, Merkel. E exibiria os números: a Alemanha cresceu mais de 3% nos últimos dois anos, simplesmente o ritmo mais forte entre os países ricos. A França nem chegou a 2%.
Neste momento em que toda a zona do euro cresce nada ou já está no negativo, é a Alemanha que salva algum crescimento.

Ou seja, ao usar o argumento moral econsiderar injusto que alguns paguem mais, Hollande quer ser tratado como alemão ao vender seus títulos, mas continuar sendo francês ali no dia a dia: trabalhando menos horas, ganhando mais e se aposentando mais cedo. Aí fica inaceitável para os investidores. Abutres, diria, Hollande.

Até pode ser, mas a saída é fácil para o presidente francês. Basta não ir a mercado, não vender títulos do Tesouro. Só que aí precisaria fazer um baita corte de gastos públicos para viver exclusivamente da arrecadação de impostos.
Resumindo: Hollande quer o dinheiro dos investidores, mas nas condições – e nos juros – que ele considera aceitáveis. Não vai colar.

Carlos Alberto Sardenberg
06 de junho de 2012
Fonte: O Estado de S. Paulo

MUTIRÃO DA EXECUÇÃO É O "CANTO DO CISNE"

Por iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), nos dias 11 a 15 de junho os tribunais estarão realizando a semana da execução trabalhista, num mutirão envolvendo todos os TRTs do país visando encerrar, por meio do acordo, processos que se encontram em fase de execução.

Perguntamos: estarão presentes na conciliação a União, Estados, Municípios e as empresas públicas? Ocorre que entre os inúmeros fatores que causam a morosidade na prestação da tutela jurisdicional, um deles é o privilégio dos prazos especiais que gozam o Poder Público. Como todos são iguais perante a lei, não se justifica tal privilégio, e ainda, considerando que a lei promana do próprio Estado, o princípio da igualdade e tratamento que deve ser dado às partes no processo, fica totalmente prejudicado.

Poderá a JT estar decretando o seu “Canto do Cisne” – ou talvez não, porque segundo pesquisei, o governo e empresas públicas não foram convocados. O artigo 188 do CPC precisa ser urgentemente modificado para que a democratização no processo seja compatível com a realidade social de nossos tempos.

A questão é tão polêmica que já foi objeto de diversos pronunciamentos do STF, em situações em que esteve envolvida a Fazenda Pública.Mas o resultado é o de sempre, tem que ser decidido a favor do governo federal, para não inviabilizar a sua defesa processual.

Entendo que o ato jurídico perfeito é negócio fundado na lei, não emana dela. Portanto, segundo a visão civilista, é um ato jurídico stricto sensu. Analisando a Lei de Introdução ao Código Civil, interpreta-se que ela não se limita a uma lei introdutória ao Código Civil, mas, constitui sim, em uma lei de introdução às próprias leis.

Prescreve o artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil; “A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada”. No seu parágrafo 1º, está elencado que; “Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”. Deve, este parágrafo, ser entendido como se referindo aos elementos necessários à existência do ato, e não a execução ou aos seus efeitos materiais.

Avalio sem a menor preocupação de errar, que a “semana de execução trabalhista”, da mesma forma anterior, estará fada ao desastre. Teremos neste capitulo o agrupamento de todas as execuções em andamento na JT, reunidas numa só estiagem programada, para “vender” a opinião pública, a imagem de um trabalho que não é realizado durante do ano todo.

Isso porque quando partes ávidas por conciliar procuram os juízes, e batem com a “cara na porta”, se deparando com as mais cretinas das desculpas, de que não existe pauta, tempo e condições para dar atenção à postulação, quando o juiz nem recebe as partes. O mais grave é que os acordos realizados entre advogados, quando chegam às mãos dos juízes, quase sempre não são homologados, porque não existe respeito à prerrogativa nem confiança nos profissionais, por isso se transformam em litígio da conciliação.

06 de junho de 2012
Roberto Monteiro Pinho

O PROJETO EUROPEU SOBREVIVERÁ À SUA NATURAL CONTRADIÇÃO?

A integração econômica no século XIX foi o subproduto do Estado limitado, enquanto que a União Européia foi construída nos anos que testemunharam a dominação do Estado todo-poderoso.

A União Européia sobreviverá? Com François Hollande como novo presidente da França, e os gregos que votaram esmagadoramente em partidos extremistas – de verdadeiros comunistas e autênticos nazistas – todo o projeto europeu está em questão. Os frutos da crise européia se fazem sentir de forma cada vez mais amarga.

Quanto mais o tempo passa, mais fica claro que o sonho de unificar a Europa foi baseado em uma ambigüidade: a Europa deveria ser um ambiente econômico integrado, ou uma versão grande de uma Nação-Estado?

Em outras palavras, a União Européia deveria ser modelada na Suíça, uma confederação em que os cantões têm um alto grau de autonomia, ou na França, o Estado centralizado por excelência?

A integração econômica da Europa depois da Segunda Guerra Mundial foi considerada como um meio de evitar novos conflitos entre os Estados europeus. A Europa tinha sido economicamente integrada antes. Entre 1814 e 1914, o continente pode apreciar o livre comércio e a prosperidade. O crescimento do nacionalismo na primeira metade do século XX pôs um fim a esta idade de ouro.

Em 1958, o economista alemão Wilhelm Röpke, fervoroso defensor do livre comércio e além do mais um inspirador das reformas econômicas que abriram caminho ao milagre alemão do pós-guerra, se mostrou, desde o começo, cético quanto ao sucesso da tentativa de reintegrar a Europa economicamente.


Esquizofrenia

 Já então, em 1958, Röpke podia observar que a integração econômica no século 19 não era puramente “regional”. Ela era “indissoluvelmente ligada à integração econômica do mundo inteiro.” O livre comércio não era considerado como benéfico exclusivamente dentro das fronteiras da Europa.

Mas depois da Segunda Guerra Mundial, a Comunidade Econômica Européia foi criada como uma união aduaneira com livre comércio interno, e as tarifas sobre as importações dos Estados do resto do mundo. Tal “bloco aduaneiro” permitiu o livre comércio entre seus membros, mas apenas até certo ponto. Os mercados de serviços não são totalmente integrados, e o mesmo se aplica ao mercado de trabalho.

Ainda hoje, os serviços representam 70% do PIB europeu, mas apenas 20% do comércio no mercado interno. As tentativas de liberar a circulação de serviços têm sido praticamente interrompidas pelos sindicatos, como foi o caso em 2005.

Quando a Europa esteve economicamente integrada no século XIX, as despesas públicas eram limitadas e a livre circulação dos trabalhadores era facilitada pela quase inexistência de um sistema de direitos sociais. A integração econômica no século XIX foi o subproduto do Estado limitado, enquanto que a União Européia foi construída nos anos que testemunharam a dominação do Estado todo-poderoso.

Tal é a contradição sob a qual foi construído o projeto europeu: a escolha entre livre comércio, mas com políticas que têm aumentado o tamanho do Estado e... reduzido as possibilidades de livre comércio. As elites européias querem ao mesmo tempo uma zona de comércio comum e uma moeda comum, a fim de diminuir a probabilidade de guerras comerciais, consideradas com razão como antecipando inevitavelmente as guerras reais.

Mas enquanto que os Estados têm se comprometido a renunciar a medidas protecionistas nacionais uns contra os outros, a regulamentação nacional e européia têm se multiplicado. Assim, a Europa desenvolveu uma espécie de esquizofrenia: as Nações-Estados estão comprometidas com o livre comércio entre si, mas não renunciam às suas políticas intervencionistas dentro de suas respectivas fronteiras e suas políticas protecionistas em relação ao exterior.

O modelo italiano


 A vitória eleitoral de François Hollande na França forçará os outros dirigentes europeus a cessarem a dissimulação. O novo presidente francês não gosta de austeridade nas finanças públicas. E ele não vê valor em uma moeda saudável e em políticas antiinflacionárias. Ele forçará os europeus a escolher: eles querem se integrar economicamente ou eles querem se integrar politicamente?

A primeira opção deveria se basear numa moeda saudável, no livre-comércio e na liberdade de circulação das pessoas. A segunda opção pode facilmente se basear em políticas altamente inflacionárias, uma forte regulamentação, mercados de trabalho fragmentados com algumas normas mínimas impostas desde cima.

Se olharmos para a história da Europa, o euro e o mercado comum pareciam implicar que a Europa estava seguindo o modelo suíço: a integração econômica e o pluralismo de “governo”. Isso é o que era essencialmente a Europa antes da Grande Guerra.

As outras características dos projetos europeus (subsídios agrícolas, uma super-regulamentação do mercado de serviços, uma super-regulamentação de alguns pequenos detalhes da vida econômica como o tamanho das alcachofras) anteciparam a construção de um modelo ampliado da França, sob a bandeira européia.

Sem dúvida, o nacionalismo modelado à escala européia é exatamente com o que os líderes europeus sonham. Mas é ele economicamente viável?

Os eleitores sentem que o sonho europeu pode se tornar um pesadelo. A Europa unificada pode acabar não sendo nem a Suíça nem a França, mas a Itália: um Estado fortemente centralizado com extremos contrastes econômicos entre o norte e o sul, e um sistema de transferência que tenta em vão equiparar os dois.

Para uma classe dirigente que acredita que a unificação européia é em si mesma um objetivo, este poderia ser um preço pequeno a pagar. Mas os eleitores europeus estarão de acordo?

06 de junho de 2012
Alberto Mingardi é diretor geral do Instituto Bruno Leoni, de Milão.
Publicado no site Un Monde Libre.
Tradução: Jorge Nobre

RIO+20 E A NOVA ORDEM MUNDIAL

          Artigos - Globalismo        

GaiaDe 13 a 22 de junho de 2012, o Rio de Janeiro abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por se tratar de um evento inserido em uma agenda que visa transformar a cosmovisão de toda humanidade, fundar uma nova economia e aprofundar a agenda da Nova Ordem Mundial, cabe aos conservadores e às pessoas dotadas de bom senso refletir sobre o mesmo.
O evento Rio+20 recebe esse nome porque marca os vinte anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a chamada Rio 1992.

O site da Rio+20 destaca que o evento “deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”. Mas o que seria o desenvolvimento sustentável?
Até meados de 1960, o desenvolvimento era sinônimo de crescimento econômico e industrialização: desenvolvidos eram os países industrializados e subdesenvolvidos aqueles que não possuíam uma atividade industrial significativa ou que apresentavam uma industrialização tardia. A aferição da riqueza e, portanto, do desenvolvimento, não levava em conta a realidade sobre o acesso da população a determinados bens (materiais e culturais), mas dava-se pelo Produto Interno Bruto de um país em relação à sua distribuição abstrata per capita.

A distinção entre o desenvolvimento e o crescimento econômico só começou a ganhar corpo com a consolidação da industrialização dos países ricos e com a industrialização, tardia, das nações mais pobres, a partir do que se desenvolveram estudos - amiúde intoxicados pelo dependentismo e pela ortodoxia marxista - no sentido de comparar as diferenças existentes entre os países de industrialização precoce e os países de industrialização tardia no tocante ao acesso dos pobres a determinados bens materiais e culturais (saúde e educação, etc.).

O tratamento sinonímico entre desenvolvimento e crescimento econômico permaneceu até meados da década de 1960.

O subdesenvolvimento passou a ser identificado pela presença das seguintes características: insuficiência de renda per capita anual; subalimentação de parte significativa da população; altas taxas de mortalidade infantil; alto índice de analfabetismo; baixo nível de indicadores que caracterizam a economia moderna (v.g. geração de energia elétrica, consumo de aço, etc.); falta de líderes[1]; baixos padrões médios de consumo e de qualidade de vida; mau funcionamento das instituições políticas[2].

Em 1990, criou-se, por meio da ONU, um índice que consolidou alguns critérios para a verificação do desenvolvimento: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde o IDH, praticamente abandonou-se a ideia de que o desenvolvimento significa tão somente crescimento econômico. O IDH leva em conta três critérios, a saber: educação, renda e longevidade. O IDH não exclui a ideia de crescimento econômico, mas passou a tratá-lo como um meio a serviço do desenvolvimento.

Vale destacar que as variáveis não econômicas do desenvolvimento ganharam novo vigor e novos contornos com a obra Development as freedom de Amartya Sen, lançada em 1999. Sen lançou uma nova dimensão sobre as variáveis não econômicas, mormente pela construção teórica das liberdades instrumentais. A instrumentalidade da liberdade na obra de Sen faz com que o desenvolvimento seja visto para além do IDH. Sen destaca o papel das instituições e dos direitos humanos, reforçando a ideia de que o desenvolvimento não pode ser reduzido ao crescimento econômico, sob pena de se acabar relativizando as instituições democráticas e de se desconsiderar a importância das liberdades e dos direitos civis para o progresso econômico[3].

Na concepção de Sen, portanto, o desenvolvimento se caracteriza por um processo de remoção das fontes de privação de liberdade, tais como a negação das liberdades civis, econômicas e políticas por regimes tirânicos, a pobreza extrema, a carência de oportunidades econômicas, negligência e(ou) insuficiência dos serviços públicos (v. g. saneamento básico, assistência médica e segurança pública)[4].

O termo “sustentável” por sua vez, decorre do desenvolvimento teórico da ideia de sustentabilidade, a qual implica, segundo José Eli da Veiga, no “duplo imperativo ético de solidariedade sincrônica com a geração atual e de solidariedade diacrônica com as gerações futuras”[5].

A noção primeira de sustentabilidade surgiu com o Relatório Brundtland (também chamado de Our Common Future), publicado em 1987. O Relatório conceitua desenvolvimento sustentável como sendo “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”[6].

Vale destacar que o termo sustentabilidade ganhou maior notoriedade com a ideia do tripé da sustentabilidade (ou triple bottom line), surgida em 1994 com a obra Cannibals with Forks: the Triple Bottom Line of 21st Century Business de John Elkington. Nessa obra, Elkington propõe que as organizações devem buscar criar valor em três dimensões: a econômica, a social e a ambiental. Na esteira de John Elkington, José Eli da Veiga afirma que a sustentabilidade busca “soluções triplamente vencedoras (Isto é, em termos sociais, econômicos e ecológicos), eliminando o crescimento selvagem obtido ao custo de elevadas externalidades negativas, tanto sociais quanto ambientais”[7].


Poderia se pensar que o desenvolvimento sustentável une o desenvolvimento (entendido sob o prisma de Amartya Sen e do IDH) e a ideia de sustentabilidade. Pensar assim, no entanto, demanda uma construção teórica aparte, um estudo propositivo. Em verdade, o conteúdo que a expressão desenvolvimento sustentável paulatinamente vem ganhando parece distanciar-se cada vez mais da valorização do ser humano, das liberdades civis e econômicas e da busca honesta pela resolução de problemas sociais e ambientais como o analfabetismo, a falta de saneamento básico (um dos mais graves problemas ambientais!) e a miséria. As liberdades públicas, as propostas de combate à miséria e a resolução de problemas básicos que afetam a humanidade até fazem parte da “agenda” do desenvolvimento sustentável, mas cada vez mais servem como “bois-de-piranha” para a passagem uma “boiada” de conceitos, valores e políticas globalistas.
Para um intérprete incauto a expressão desenvolvimento sustentável soa como uma coisa boa, pois afinal quem há de se opor ao desenvolvimento econômico aliado a uma melhoria das condições sociais e de quebra preservando o meio ambiente? Ademais, tendo em vista que a expressão tornou-se um mantra, repetido em todo lugar, torna-se difícil para o cidadão comum ver aí qualquer coisa ruim.

Ocorre, no entanto, que o discurso do desenvolvimento sustentável pouco preza pela harmonização dos “pés” da sustentabilidade. O discurso muda conforme o auditório. Para um público composto por empresários, ruralistas, estudantes de administração, economia, engenharia e direito ainda há certa moderação e, por isso mesmo, ainda subsiste um discurso que diz que o desenvolvimento sustentável deve harmonizar fatores econômicos, sociais e ambientais. Para os cientistas sociais e para todos aqueles que ainda bebem na fonte do marxismo ortodoxo o “pé” mais importante ainda é o social: a degradação ambiental é um detalhe no meio da opressão social causada pelo capitalismo. Para as demais pessoas prevalece o “pé” do meio ambiente. A existência de um discurso moldável ao público a que se destina mostra, por si só, que há uma distorção na suposta harmonização de variáveis alegada pelos defensores mais honestos da sustentabilidade.
Os discursos intelectualmente honestos nas propostas de desenvolvimento sustentável só atingem um público pequeno e por serem raros, não surtem um efeito neutralizador em relação ao hegemônico discurso ambientalista.
Recentemente o filósofo Olavo de Carvalho trouxe à tona o conceito jornalístico do termo suíte. Na linguagem jornalística, há o suíte quando um jornal ou diversos jornais dão prosseguimento a um assunto noticiado, ou seja, quando há repercussão. Assim, de nada adianta a Band entrevistar José Carlos Molion ou o Programa do Jô entrevistar Ricardo Augusto Felício, permitindo que esses cientistas apresentem argumentos contrários à hipótese do aquecimento global antropogênico e ao ambientalismo radical, se os argumentos aí mostrados não serão repercutidos e colocados na pauta do debate público. Prevalece a hipótese aquecimentista e o falatório ambientalista.

Os programas de TV, as campanhas e as políticas pró-sustentabilidade, e a educação infantil sobre a sustentabilidade privilegiam o meio ambiente e colocam a humanidade como uma espécie de vírus que assola o planeta. Mas por que isso acontece? Por causa das teorias globalistas, novordistas e new agers que são, quase que necessariamente, o preâmbulo de toda discussão sobre o desenvolvimento sustentável.
O discurso moderno da sustentabilidade encontra suas raízes no Clube de Roma, que foi fundado em 1968. O Clube de Roma reúne celebridades políticas, acadêmicas e empresariais para debater temas como política, economia e meio ambiente. O Clube ganhou notoriedade em 1972, com a publicação do relatório intitulado The limits of growth (Os Limites do Crescimento) ou Relatório do Clube de Roma. Dentre os temas abordados pelo relatório estão: energia, poluição, saneamento, saúde, meio ambiente, tecnologia e crescimento populacional. O relatório trabalha contra dois tipos de crescimento, o econômico (no sentido industrial) e o populacional, o quais levariam a um esgotamento dos recursos e a níveis de poluição que a Terra não seria capaz de suportar.
No mesmo ano em que se publicou o Relatório do Clube de Roma realizou-se, por meio da ONU, a Conferência de Estocolmo, que versou sobre a relação entre a humanidade e a natureza, adotando um discurso contrário à industrialização.
Também em 1972, o químico James Lovelock apresentou ao mundo a Hipótese de Gaia, a qual resgata o conceito pagão da deusa-mãe, a Mãe Natureza, a Mãe Terra, e concebe a Terra como um ser vivo que busca seu equilíbrio, por assim dizer, “homeostático”. Na obra de Lovelock a humanidade é colocada como elemento desestabilizor desse equilíbrio.
Sete anos após a publicação do Relatório do Clube de Roma foram erigidas as famosas Pedras Guia da Geórgia, um monumento que traz uma espécie de decálogo novordista escrito em oito idiomas. Dentre os mandamentos vale destacar o primeiro e o décimo. Alinhado com o Relatório do Clube de Roma, o primeiro mandamento diz “Maintain humanity under 500,000,000 in perpetual balance with nature”. Já o décimo mandamento traz todo o desprezo dos planejadores globais pela humanidade, pois vê em cada ser humano um câncer potencial: “Be not a cancer on the earth - Leave room for nature”.
Os passos seguintes foram o Relatório Bruntland e a Rio-92 (também chamada de Cimeira da Terra), a qual globalizou de vez a questão ambiental.
Não se pode negar que o Relatório Bruntland defende medidas interessantes, como a reciclagem de materiais reaproveitáveis, incentivo ao planejamento urbano (no sentido de proteger mananciais e diminuir os impactos negativos das atividades industriais sobre a sua vizinhança) e adoção de políticas governamentais que atendam necessidades básicas da população. Contudo, o Relatório também propôs a limitação do crescimento populacional, o banimento das guerras e concebeu a ONU como protagonista e coordenadora de um programa global de desenvolvimento sustentável.

A Rio 92, por sua vez, resultou numa série de documentos e convenções, tais como a Carta da Terra, a Convenção Sobre Mudanças Climáticas e a Agenda 21. A Carta da Terra exulta o surgimento de uma sociedade civil global que servirá para “construir um mundo democrático e humano” e, alinhada com a espiritualidade da Nova Era, propõe a promoção de uma “cultura de tolerância, não-violência e paz” (para tanto, propõe, por exemplo, a desmilitarização dos sistemas de segurança nacional[8]). A Carta da Terra ainda enfatiza a necessidade de se “adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito” (quem definirá esse “estilo de vida”?). Já a Convenção Sobre Mudanças Climáticas preparou o terreno para a elaboração do Protocolo de Kyoto e para o fortalecimento da hipótese do aquecimento global antropogênico. E a Agenda 21, por sua vez, estabelece que o desenvolvimento sustentável deve ser arquitetado em âmbito global com o apoio dos países. Embora cada país tenha sua própria Agenda 21, as diretrizes para a elaboração da agenda vêm da cúpula globalista.

De certa forma, a construção teórica do desenvolvimento conseguiu neutralizar as propostas revolucionárias da teoria da dependência e o discurso anti-industrialização do Clube de Roma. Já o desenvolvimento sustentável, por ser parte de uma agenda globalista, dificilmente se afastará do radicalismo ambientalista, das pretensões novordistas e do seu elemento, por assim dizer, “espiritual”, o movimento da Nova Era.

A precariedade de abordagens sinceras sobre a relação entre economia, sociedade e meio ambiente e a preferência pelos referenciais teóricos globalistas e neopagãos torna a defesa do desenvolvimento sustentável uma mera engrenagem de um projeto globalista.

Os totalitaristas sabem que não podem implantar a Nova Ordem Mundial de supetão, por isso se valem de propostas aparentemente bem intencionadas para camuflar seus mais macabros projetos. O processo de justificação da Nova Ordem Mundial está em marcha e conta com o apoio da mídia, de governos, de diversas empresas, de ONGs e de inúmeras instituições renomadas de ensino superior.

O evento Rio+20 não é apenas a continuação da Rio-92. As raízes da Rio+20 são bem mais profundas; é a continuidade de uma estratégia lançada pelo Clube de Roma.
Embora a Rio+20 se proponha a “definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”, cumpre destacar que essa agenda já existia e o evento, na verdade, é apenas mais um item dessa agenda. A agenda na qual a Rio+20 se insereé chamada de agenda do desenvolvimento sustentável, mas na verdade é a agenda da Nova Ordem Mundial, a qual propõe uma espiritualidade anti-cristã, o abortismo, a supressão gradual das liberdades civis e da soberania dos Estados.
 
Referências:


[1] BARRE, Raymond. Economia política vol. 1. Rio de Janeiro – São Paulo: Difel, 1978, p. 100-102.
[2] Cf. NUSDEO, Fábio. Curso de economia. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001, p. 347.
[3] SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 19-20.
[4] Idem, p. 17-18.
[5] VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável – o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005, p. 171.
[6] Our Common Future, Chapter 2: Towards Sustainable Development. Disponível em: http://www.un-documents.net/ocf-02.htm#I
[7] VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável..., p. 171-172.
[8] Recentemente a ONU solicitou a extinção da Polícia Militar brasileira.

06 de junho de 2012
Saulo de Tarso Manriquez
é mestre em Direito pela PUC-PR.

O QUE ANDAM RECEITANDO PRO CARA?!

O PT é demais. Na falta de uma oposição capaz de complicar sua vida, o PT abre guerra contra o PT. E sob a patética inspiração do Cara, não dá uma dentro. O seu presidente de honra largou de mão o complexo de semideus e assumiu definitivamente a sua porção Super-Homem que venceu o câncer.
Em São Paulo mandou Marta às favas, relaxar e gozar e enfiou Fernando HaHaHaddad goela abaixo dos paulistanos; agora derrubou João Costa lá no Recife para botar Humberto Costa em seu lugar.

Nem falem, por favor, no PAC/M - Plano de Aceleração do Crescimento do Mensalão que Lula consagrou oferecendo vinho e cantando ministos supremos; nem toque, sequer de leve, naquela demissão sumária de Dilma como candidata natural à reeleição que ele promoveu no popularesco Programa do Ratinho.

Já é hora de saber o que é que estão receitando para Lula. O cérebro dele está se traqueando todo. Esse tratamento pós-oncológico do SUS das Elites está mais PT do que nunca antes na história dessepaíz.

Montagem/Brasil247/reprodução
Fosse uma convalescência com a cobertura de um bom plano de saúde privada, o mestre dos majoritários brasileiros já saberia o preço de uma boa camisa de força.

Continuando assim, com esse jeito PT de ser, a persistirem os sintomas, o efeito colateral pode ser ótimo para o Brasil
 
06 de junho de 2012
sanatório da notícia

SAPATO 42 PARA PÉ 37

 

Gosto de analogias. E foi essa que me ocorreu quando li, em ZH, que sobram vagas para cotistas na UFRGS. Pode? No Brasil pode. Calça e sai andando.
Aliás, com as tais de cotas, criou-se uma inadequação nas duas pontas do fio em que se enreda e desequilibra a sociedade brasileira. Quem assistisse às sessões nas quais o STF se manifestou pela constitucionalidade das cotas no vestibular da UnB poderia imaginar que a Lei Áurea, decorridos 124 anos, ganhava um upgrade decisivo e definitivo. Era como se a desigualdade social causada pelos séculos de escravidão estivesse sendo resolvida por dez homens e uma sentença. Não, não estou exagerando. Quem exagerou na retórica e na cena foram os ministros.
Com a adoção de cotas, reiteradamente proclamada como transitória para não ser inconstitucional (palavras dos próprios, seguindo o relator), servia-se, enfim, “justice sociale à la suprême” no cardápio da universidade brasileira. Tudo provisório porque, graças a essa breve degustação, o Brasil logo apresentaria ao mundo uma fisionomia mais simétrica. Não fosse provisório, seria inconstitucional, claro… Retórica de fancaria, enganosa, mas ao gosto da tese e da turma.
É bom que saibamos: hoje, constitucional é o que a maioria do STF tem por justo. Ou por necessário. Ou por conveniente. Ou por correspondente ao clamor das ruas. Ou por imperioso ensinar às ruas. A escolha de qualquer desses critérios depende do caso e da opção de cada ministro. Basta, depois, para explicar o inexplicável, pinçar os dóceis princípios constitucionais e manipulá-los como massinha de moldar.
Não subestimem a situação aplicando-lhe certas ideias que andam por aí a respeito de insegurança jurídica. A coisa é bem mais grave. Querem uma evidência? Os canais de tevê das duas casas do Congresso perdem audiência. É no canal do STF que acontece a real action, onde estão as novas celebridades, e onde as grandes questões se decidem. Que parlamento, que nada! E não esqueçam: o sistema de indicação dos ministros do Supremo foi concebido quando a reeleição presidencial era vedada. Em tese, a cada quatro anos mudariam os critérios de escolha. Hoje, oito dos onze membros da corte foram recrutados pela corrente política que encilhou o poder há mais de uma década.
Por outro lado, enquanto sobra sapato na ponta da universidade, a ponta do ensino fundamental anda de pé no chão. Para cada beneficiário de cotas raciais em atos de formatura do Ensino Superior, centenas de crianças com produção de melanina semelhante à do formando estão recebendo uma educação inicial de péssima qualidade. É equivocado afirmar que se cristalizam assim as injustiças sociais. Assim elas se reproduzem! Multiplicam-se, celeremente, na falta de planejamento familiar e numa realidade socioeducacional que só é vista de julho a setembro, em ano de eleição.
O STF deu mais uma prova de que a justiça discrimina. Se duvidar, pergunte às ruas. No subsolo do Brasil, nas senzalas do século 21, quem não faz discriminações, raciais ou sociais, leitor, é a injustiça. Ali, brancos, pretos e pardos são irmãos na miséria. Porque ocupam a franja do tecido social, dispõem do mesmo ensino público de péssima qualidade, abandonado pelo caminho por milhões de crianças, analfabetas funcionais, que ficam sem o molde da chave que abriria a porta dos salários dignos e dos méritos acadêmicos.
Não fosse bastante, ainda serviram como cobaias para experiências pedagógicas tão fajutas e ruinosas quanto ideológicas e renitentes.

Percival Puggina
06 de junho de 2012

"SARGENT PEPPERS LONELY HEARTS CLUB BAND" FAZ 45 ANOS

 

Parece que foi ontem, mas lá se vão 45 anos anos desde o lançamento do mais famoso e polêmico disco da carreira dos Beatles, o "Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band". É isso aí, minha gente! No dia 1º de junho de 1967, há 45 anos, portanto, o mundo se viu diante de um clássico que jamais vai ser esquecido, e que muitos consideram o melhor disco produzido em todos os tempos. "Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band”, apesar de algumas opiniões contrárias, é um verdadeiro marco na história da música.
Tudo nele é diferente e impressiona, a começar pelo nome. A ideia surgiu a partir da disputa entre Paul McCartney e John Lennon pela liderança do quarteto.
Na imagem que ilustra a famosa capa, Paul, Lennon, Ringo e George Harrison aparecem vestidos de sargentos diante de várias celebridades.
A existência de uma linguagem subliminar na figura até hoje é discutida. A mensagem oculta faria referência à morte de Paul e todos estariam no funeral do músico. Um dos arranjos de flores tem a forma de um baixo, aquele que Paul tocava. E ele é virado para a direita, já que o músico é canhoto. A mão que aparece acima da cabeça de Paul, supostamente morto, o estaria abençoando. Nas flores em vermelho, onde se pode ler a frase "be at Leso", que em português significa "fique em Leso", fazia estaria relacionada à ilha onde Paul deveria ser enterrado.
Onze das doze faixas do disco foram compostas por Paul McCartney e John Lennon, e a que dá nome ao álbum se repete nos dois lados da bolacha, somando treze músicas no total. Várias delas têm letras que remetem às drogas, o que causou a proibição em alguns veículos de comunicação. Uma das mais polêmicas é “Lucy in the sky with diammonds”. As iniciais funcionariam como um código para a sigla "LSD".
Apenas para relembrar, os Beatles surgiram em 1960, na pequena Liverpool - Inglaterra, e se tornaram um dos grupos musicais mais bem-sucedidos e aclamados da história da música popular. Em 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). De início, a banda era ligada no rock and roll da década de 1950. Depois vieram os gêneros que que iam do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica, tudo de forma inovadora e criativa. Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de "Beatlemania", fez com que o grupo se sofisticasse, tanto que eles passaram ser vistos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.
Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram sua reputação nos pubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Ringo Starr no ano seguinte. Abastecidos pelos equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido logo no primeiro single, "Love Me Do". Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até sua dissolução definitiva em 1970.
Segundo os críticos, as músicas de "Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band" foram fundamentais na história do rock, e até hoje influenciam os novos artistas. Bandas fazem versões que misturam o clássico com ritmos atuais. É impossível não reconhecer o legado que a obra dos Beatles deixou para os amantes da boa música.
Relembre "Lucy in the Sky with Diamonds", do filme "Yellow Submarine", e depois deixe o seu comentário.

 
Wikipédi e G1
06 de junho de 2012
Carlos Roberto de Oliveira

BANDO DE COVARDES!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=IkioZF7RNaM

Desabafo sobre a ditadura do politicamente correto, sobre a histeria com o "bullying", termo da moda, sobre o fascismo da Anvisa, enfim, sobre este bando de covardes que deseja delegar ao estado-babá o controle de nossas vidas. Deixem-nos em paz!

06 de junho de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

 

Coincidentemente, na última revista Isto É, Ricardo Boechat fala sobre o “esquecido” Célio Borja. O carioca Célio de Oliveira Borja (foto) foi deputado estadual do extinto Estado da Guanabara, depois federal, chegou a presidência da Câmara em 1975, foi nomeado ministro em 1986, pelo então presidente José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, mais conhecido como José Sarney, por ter adotado como sobrenome o prenome do pai, que era Sarney. Borja ficou no supremo até 1992, uando foi nomeado Ministro da Justiça do governo Collor


Na página do tribunal, seção histórico das composições, o nome do jurista não aparece. É estranho porque, uma vez o fato denunciado (a revista entrou nas bancas em 28 de Maio), a ausência já deveria ter sido corrigida. Na melhor das hipóteses, o redator do site não escreveu o nome. Alguém vai tomar uma comida de rabo.
E ele leva no maior bom humor: “Agora sei que sou mesmo insignificante.”
Aos 84 anos, sempre muito lúcido, disse em entrevista à Valor Econômico que: “é verdadeiramente um absurdo que uma lei, contrariando a Constituição e desconhecendo as definições que são óbvias do que sejam Estados produtores (de petróleo e gás), contemple com royalties Estados não produtores que não abrigam instalações petrolífereas de produção e nem confrontam qualquer parte do mar territorial onde se explora petróleo e gás”.
De outro dos escritos dele, tiro a seguinte pérola:
“O conselho que eu daria ao aluno do século XXI? Que ele alargasse os seus horizontes porque vai ser vítima, num certo sentido, no bom sentido, de uma espécie de armadilha. É que nós não podemos afirmar que essa influência anglo-americana perdurará e se manterá, que vai se sustentar. A herança romana é muito forte.

Os fundamentos romanos do pensamento jurídico brasileiro e do mundo ocidental são multiseculares; de um modo geral a influência romana é imensa. Inclusive no próprio direito anglo-saxão. Se você não souber os fundamentos da doutrina romana do direito, não entenderá tão pouco o direito inglês e o direito americano. O jovem não se deve engajar antes de examinar detidamente as diferentes correntes de pensamento. E hoje há, ainda, uma bela influência do Direito alemão, que é muito filosófico e cujos fundamentos, de um modo geral, são desconhecidos da maioria dos nossos juristas.

Cita-se, mas não se conhece. Cita-se um trecho, cita-se outro trecho, cita-se um dictum de não sei quem como argumento cego de autoridade. Existem, hoje, três grandes correntes que tentam dominar o pensamento jurídico no nosso país: há o tradicional, o que nos vem de Roma e da civil law; há essa penetração cada vez maior da doutrina do precedente anglo-saxão e, enfim, uma contribuição importante, poderosa, da filosofia jurídica alemã.
Que hoje entra, sobretudo, pela via do direito público, como no passado entrou pelo direito civil. E é preciso não esquecer que o direito público brasileiro sempre teve cultores que se abasteciam no direito público alemão. Mas, no fundo, a grande influência do nosso direito público sempre foi a da filosofia liberal. Não só do direito, mas da filosofia liberal inglesa e francesa.”

Comento: Perca as esperanças, ministro. De cada 100 formandos, apenas 5 se preocupam em alargar seus horizontes. A grande maioria já é engajada, graças a professores esquerdistas mal amados e muito bem remunerados, que lhe fizeram a cabeça e não vai levá-los a lugar nenhum. Ainda tenho a esperança que toda essa literatura calhorda um dia será enterrada de vez, ficando apenas como curiosidade histórica.

06 de junho de 2012
Magu

O RISCO DE SE TORNAR UMA PESSOA MAIS OU MENOS

SEMPRE A MESMA CONVERSA



Numa saída de Poncio Pilatos, um grande exemplo na história do mundo, lavou as mãos e decidiu protelar a discussão do tema, jogando, ao mesmo tempo, com a platéia e com os cúmplices, perdão, colegas, empurrando o problema para ser resolvido pela próxima mesa diretora, que assumirá em fevereiro de 2013.

Pelo visto, quer sair regular com os comparsas. A propósito, lembrei-me de um escrito atribuído a Chico Xavier (Francisco Cândido Xavier, famoso médium espírita, que costumava ser profético):

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos…
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum…
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Para mim, o final reproduz o que exatamente é o representante(?) do povo que está presidente…


(*) Fotomontagem: Maia e Xavier

06 de junho de 2012
Magu

RONALDINHO SERÁ PORTA-VOZ DE LULA


Ronaldinho será porta-voz de Lula

Ronaldinho divulgou imagens de sua última passagem pela África

SÃO FRANCISCO DE ASSIS – Impressionado com a oratória persuasiva de Ronaldinho Gaúcho na entrevista que concedeu ao Fantástico, o ex-presidente Lula resolveu contratar o ex-jogador para ser porta-voz de seu Instituto. "Com a doçura de um querubim, Ronaldinho afirmou que nunca deixou de se apresentar ao Flamengo em condições físicas ideais, que jamais faltou às ações promocionais do clube, e que, desde 1947, quando nem era nascido, vem cultivando as virtudes da castidade e da abstinência.
O povo brasileiro viu em seus olhos a luz casta de um ser humano imaculado, quiçá virgem. Para falar a verdade, a única coisa que me surpreendeu foi o fato de um beija-flor não ter pousado num de seus ombros durante a entrevista ", postou Lula pelo Facebook. Em peso, a base aliada curtiu. Adriano, o Imperador, também.

A primeira tarefa de Ronaldinho será gravar um vídeo revelando o verdadeiro conteúdo da conversa de Lula com Gilmar Mendes. "Foram duas horas de prosa, nos quais os dois luminares abordaram assuntos prementes da República, tais como a dupla vida de Carminha em Avenida Brasil, a potência literária das metáforas esportivas de Pedro Motta Gueiros e, por fim, a beleza intrigante do ornitorrinco", afirma o texto, que, a princípio, deverá ser lido amanhã cedo pelo ex-craque em rede nacional.
Assis, irmão e empresário do jogador, avisou, no entanto, que poderá haver atraso caso Ronaldinho confirme visita à fábrica Dreher para verificar se os barris de conhaque são mesmo de carvalho certificado. “Ele sempre foi muito atento às questões ambientais”, explicou o empresário.
Ronaldinho está cotado para sustentar a defesa oral de José Dirceu no julgamento do Mensalão e para explicar as viagens de Sérgio Cabral a Paris.

06 de junho de 2012
The i-Piuai Herald

AÉCIO NEVES ASSUME PRESIDÊNCIA DO ATLÉTICO-MG

Aécio Neves assume presidência do Atlético-MG
Aécio trocou o departamento médico do clube

SEIS PISTAS - Motivado pela contratação de Ronaldinho Gaúcho, o ex-governador Aécio Neves assumiu a presidência do Atlético-MG. "Prometo não abandonar a presidência do Galo para me candidatar em 2014. Mais do que isso, não posso prometer", afiançou, enquanto lançava um olhar de gavião para uma gandula. Poucos minutos depois, a prefeitura de Belo Horizonte decretou toque de recolher para moças com menos de 30 anos.

Eficiente, Aécio arregaçou as mangas e transferiu o Centro de Treinamento do Atlético para o Espaço Folia, aprazível ambiente refrigerado, com área VIP e open bar. Homem de visão, anunciou o patrocínio master de uma marca de antiácido a ser estampada nas camisas de Ronaldinho, seja quando o craque for fotografado na balada, seja quando estiver cochilando no banco de trás do carro durante os treinos. Para hidratar melhor o elenco, Aécio trocou o fornecedor de isotônicos por um conhaque que desce macio e reanima.

Em recado distribuído à imprensa, a Defesa Civil anunciou que não se responsabilizará por Belo Horizonte. "A vinda de Ronaldinho, aliada à eventual presença de Aécio durante a semana, transformou toda a região metropolitana em zona de instabilidade. Nossos sismógrafos acusaram atividade tectônica grave quando Aécio chegou a menos de três metros do ex-craque", explicou o prefeito Marcio Lacerda, cuja família já está abrigada no subsolo do Palácio da Liberdade.

No fim da tarde, Ronaldinho e Aécio se encontraram com o Rei Juan Carlos, da Espanha e dali foram caçar cocotas num bar da capital mineira.
Não procede a informação de que Ronaldinho teria perguntado a Juan Carlos se ele “ainda está pegando a rainha”.

06 de junho de 2012
The i-Piaui Herald

PRINCESA KATE: "EDISON LOBÃO FOI MINHA DESGRAÇA"


Princesa Kate: “Edison Lobão foi minha desgraça.”
William aceitou levar Edison Lobão na noite de núpcias. “Não sabia que ele era tão bem-apanhado”, disse o príncipe, numa declaração que deixou Middleton com a pulga atrás da orelha.


PALÁCIO DE BUCKINGHAM – Aos prantos, três horas após aceitar como seu legítimo esposo William Arthur Philip Louis, duque de Cambridge, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, Kate Middleton confessou ao pai: “Amo Edison Lobão.”

A notícia, não confirmada pela Casa de Windsor, causou perplexidade no Reino Unido e já é considerada a pior crise da monarquia desde a renúncia de Eduardo VIII, em 1936.

Kate Middleton conheceu Edison Lobão em março passado, ao abrir, distraidamente, uma brochura intitulada “Processos e Perspectivas para um Plano Diretor de Energia Eólica – O Caso Brasileiro.”

Em conversas com a Duquesa de York, Middleton confessou que a leitura a deixou fascinada. “Todas aquelas ideias só podem ser oriundas de uma mente muito espiritualizada”, disse, negando, porém, que seu súbito interesse na relação quilowatts-hora por números de pás tivesse outro significado além da manifestação de uma saudável inquietude intelectual.

Documentos publicados pelo jornal The Guardian revelam uma história mais complexa. Registros obtidos junto ao Google mostram que, desde o início de abril, Middleton enviou vários e-mails de sua conta kmiddleton@gmail.com para o Ministério das Minas e Energia. As primeiras mensagens se dirigem a “His Excellency Minister Lobão”; pouco tempo depois, Middleton já escreve para “Dearest Edison”; o último e-mail é para “My Big Bad Wolf”.
Aproveitando o blackout da imprensa às vésperas do casamento, os dois teriam conseguido se encontrar na terceira semana de abril em Pindaré Mirim, às margens do majestoso Pindaré. A cidade é considerada o berço da cultura maranhense, e Middleton foi arrebatada pelas belezas do Bumba-Meu-Boi, do Cacuriá e do Tambor de Crioula.

Num momento que só os enlevos do amor podem explicar, Kate Middleton esqueceu-se da discrição e, desassombrada, postou uma mensagem no Facebook de Lobão: “Se ao menos William tivesse metade do seu topete...”
Ao saber da notícia, Michel Temer ligou para a Rainha Elizabeth II para sugerir-lhe o nome de “dois bons advogados de vara de família ligados ao PMDB”.
A presidenta Dilma Rousseff cancelou todos os compromissos do dia e voltou para o Alvorada. Uma nota oficial alega que ela está com enxaqueca.



06 de junho de 2012
The i-Piaui Herald

PAULISTANOS! TREMEI!!!


Circula pela rede uma declaração do EX presidente e atual Capo de tutti capi, Don Sebentone Defuntone, que diz mais ou menos isto: " Se o Serra continuar enchendo o saco, EU saio candidato a prefeitura de SP"
Pelo visto o tratamento do câncer a que ele se submeteu deve definitivamente ter dado algum efeito colateral que fez Don Sebentone ficar ainda mais prepotente e boçal.
O cara continua se achando a ultima Coca Cola do deserto.
Como o Haddad não decola nem a pontapés na bunda, Don Sebentone com toda sua "inteligentzia" percebeu que São Paulo vai continuar livre dos PTralhas e agora quer sair candidato acreditando que ganha essa eleição fácil.
Particularmente eu tenho minhas dúvidas, mas pelo que tem de viuvinhas do Sebento espalhadas por SP, a possibilidade dele ao menos chegar ao segundo turno é imensa.
Ganhar a eleição é outra conversa...
Paulistanos, coloquem suas barbas de molho e fiquem espertos, já deu para perceber que o Sebento não tem a mínima ética ou coerência, o negócio dele é o poder pelo dinheiro e certamente ele vai atropelando as leis, os cumpanhêrus, e até os eleitores para se perpetuar no poder.

Mas a parlapatice do apeDELTA é mais uma falácia com arrotos de prepotência daquele que acredita ser a unanimidade nacional. Volto a dizer, São Paulo não é aquele Brasil onde o povo vota em troca de bolsa miséria. O Paulistano médio sabe pensar.
 
06 de junho de 2012
omascate

UMA QUESTÃO DE FÉ DE MAIS OU FÉ DE MENOS

O perfil da bancada religiosa no Congresso

Bancada religiosa: a mais ausente, inexpressiva e processada
Dados do Transparência Brasil indicam que:

1) Da bancada evangélica, todos os deputados que a compõe respondem processos judiciais;

2) 95% da referida bancada estão entre os mais faltosos;

3) 87% da referida bancada estão entre os mais inexpressivos do DIAP;

4) Na última década não houve um só projeto de expressão, ou capaz de mudar a realidade do país, encabeçado por um parlamentar evangélico.
Assembleia de Deus

1 Hidekazu Takayama – PSC/PRTRF-1 (Seção Judiciária do Distrito Federal) – Processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – de Ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal. STF – Inquérito nº 2652/ 2007 – Inquérito apura crimes contra a ordem tributária, estelionato e peculato.

2 – Sabino Castelo Branco – PTB/AMSTF – Processo nº 538 – Réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por peculato.
STF – Inquérito nº 2940 – É alvo de inquérito que apura crimes contra a ordem tributária. TSE –
Processo nº 504786.2010.604.0000 – É alvo de recurso contra expedição de diploma apresentado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social.
TSE – Processo nº 874.2011.604.0000 – É alvo de representação movida pelo MPE por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral.
TRE-AM – Processo nº 90095.2002.604.0000 – Teve reprovada prestação de contas referente às eleições de 2002.
TRE-AM – Processo nº 424843.2010.604.0000 – Teve reprovada prestação de contas referente às eleições de 2010.
TRE-AM – Processo nº 485034.2010.604.0000 – É alvo de representação movida pelo MPE.TRF-1 Seção Judiciária da Amazônia – Processo nº 0001172-68.2007.4.01.3200 – É alvo de ação de execução fiscal movida pela Fazenda Nacional.
TJ-AM Comarca de Manaus – Processo nº 0039972-21.2002.8.04.0001 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual.

3 – Ronaldo Nogueira – PTB/RSTCE-RS (processo 008255-02.00/ 08-2) – Irregularidades na gestão da Câmara de Carazinho.
TCE-RS (processo 001084-02.00/ 01-0) – Idem. TCE-RS (processo 010264-02.00/ 00-4) – Idem.

4 – João Campos de Araújo – PSDB/GOTRF-1 (Seção Judiciária do Distrito Federal – processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.

5 – Costa da Conceição Costa Ferreira – PSC/MATRF-1 (Seção Judiciária do Distrito Federal) – processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.
É alvo de ações de execução fiscal movidas pelo município de São Luís:
TJ-MA Comarca de São Luís – Processo nº 7092-32.2007.8.10.0001.
TJ-MA Comarca de São Luís – Processo nº 1793-35.2011.8.10.0001

6 – Antônia Luciléia Cruz Ramos Câmara – PSC/ACTRE-AC – processo 497/ 2002 – Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 2002. É alvo de ações penais movidas pelo Ministério Público por crimes eleitorais (peculato/captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral).
STF – processo 585. STF – Processo nº 587. TRE-AC – processo 177708/ 2010
– É alvo de inquéritos que apuram crimes eleitorais e contra a administração em geral:
STF – inquérito 3083, TRE-AC – Inquérito 245, STF – Inquérito nº 3133.
É alvo de ações de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico:
TRE-AC – processo 142143/ 2010, TRE-AC – processo 178782/ 2010, TRE-AC – processo
142835/2010 . É alvo de representações movidas pelo MPE por captação ilícita de sufrágio e/ ou captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral: TRE-AC – processo 180081/ 2010, TRE-AC – processo 194625/ 2010 e TRE-AC – processo 142058/ 2010

7 – Cleber Verde Cordeiro Mendes – PRB/MASTF – processo 497/2008 – É alvo de ação penal movida pelo Ministério Público Federal por crimes praticados contra a administração em geral (inserção de dados falsos em sistema de informações).
TRE-MA – processo 603979.2010.610.0000 – É alvo de ação de investigação judicial movida pelo Ministério Público Eleitoral por uso de poder político e conduta vedada a agentes públicos.

8 – Nilton Baldino (Capixaba) – PTB/ROSTF – Processo nº 644 – Acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias, é réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
TRF-1 Seção Judiciária do Distrito Federal – Processo nº 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo MPF.
TRF-1 Subseção Judiciária de Ji-Paraná – Processo nº 0000432-26.2007.4.01.4101 – É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias.

9 – Silas Câmara – PSC/AMSTF – inquérito 2005/2003 – É alvo de inquérito que apura peculato e improbidade administrativa.
STF – inquérito 3269 e STF – inquérito 3092 – É alvo de inquéritos que apuram crimes eleitorais.
TRF-1 Seção Judiciária da Amazônia – processo 0004121-02.2006.4.01.3200 – É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal.
É alvo de representação e ações de investigação judicial movidas pelo Ministério Público Eleitoral por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico:
TRE-AC – processo 180081.2010.601.0000,
TRE-AC – processo 142835.2010.601.0000,
TRE-AC – processo 178782.2010.601.0000,
TRE-AM – processo 73203919.2005.604.0000
- O PTB teve reprovada a prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2004, quando o parlamentar era ordenador de despesas do partido em nível estadual.

10 – José Vieira Lins (Zé Vieira) – PR/MAÉ alvo de inquéritos que apuram crimes de responsabilidade, peculato e sonegação de contribuição previdenciária:
STF – inquérito 3051, STF – inquérito 3078, STF – inquérito 2945, STF – inquérito 2943, STF – Inquérito 3047.
É alvo de ações civis públicas, inclusive de improbidade administrativa, movidas pelo Ministério Público e pelo município de Bacabal:
TRF-1 Seção Judiciária do Maranhão – processo 0005980-37.2008.4.01.3700, TJ-MA Comarca de Bacabal – processo 378-16.2009.8.10.0024, TJ-MA Comarca de Bacabal – processo 1771-15.2005.8.10.0024, TJ-MA Comarca de Bacabal – processo 279-56.2003.8.10.0024.
É alvo de ações de execução movidas pela Fazenda Nacional — por exemplo: TRF-1 Subseção Judiciária de Bacabal – processo 0000629-69.2011.4.01.3703, TRF-1 Subseção Judiciária de Bacabal – processo 693-79.2011.4.01.3703, TRF-1 Subseção Judiciária de Bacabal – processo 0000908-55.2011.4.01.3703, TJ-MA Comarca de São Luís – Processo 6007-40.2009.8.10.0001.
Foi responsabilizado por irregularidades em convênios e aplicação de recursos e teve contas reprovadas: TCU – Acórdão 5659/ 2010, TCU – Acórdão 3577/2009, TCU – Acórdão 3282/2010, TCU – Acórdão 2679/2010, TCU – Acórdão 749/2010, TCU – Acórdão 1918/ 2008 (teve o nome incluído no TCU – Cadastro de responsáveis com contas julgadas irregulares). TCU – Acórdão 801/ 2008 (teve o nome incluído no TCU – Cadastro de responsáveis com contas julgadas irregulares). TCE-MA – processo 2600/1999 e TCE-MA – processo 3276/2005.

11 – Marcelo Theodoro de Aguiar – PSC/SPTRE-SP – Processo 1077244.2010.626.0000 – Teve reprovada prestação de contas referente às eleições de 2010.

Igreja Presbiteriana

1 – Leonardo Lemos Barros Quintão – PMDB/MGSTF – Inquérito nº 2792 – É alvo de inquérito que apura crimes eleitorais.
TJ-MG Comarca de Belo Horizonte – Processo nº 5034047-88.2009.8.13.0024
– É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual.

2 – Edmar de Souza Arruda – PSC/PR
STF – inquérito 3307 – É alvo de inquérito que apura crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético.

3 – Edson Edinho Coelho Araújo (Edinho Araújo) – PMDB/SPSTF – Inquérito nº 3137 – É alvo de inquérito que apura crimes previstos na lei de licitações.
TJ-SP Comarca de São José do Rio Preto – Processo 576.01.2009.043791-5 – É alvo de ação de execução fiscal movida pela Fazenda estadual. É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Estadual: TJ-SP (segunda instância) – processo 9035424-43.2006.8.26.0000, TJ-SP (Comarca de São José do Rio Preto) – Processo nº 576.01.2010.062759-8. O TCE-SP julgou irregulares processos licitatórios e contratos firmados pela prefeitura de São José do Rio Preto: TCE-SP – processo 2832/008/04, TCE-SP – processo 313/008/02, TCE-SP – processo 2432/008/07

4 – Benedita Souza da Silva Sampaio – PT/RJTRF-1 Seção Judiciária do Distrito Federal – Processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.
É alvo de ações de improbidade administrativa: TJ-RJ (Comarca do Rio de Janeiro) – processo 0040421-83.2007.8.19.0001, TJ-RJ (Comarca do Rio de Janeiro) – processo 0050419-80.2004.8.19.0001 e TJ-RJ (Comarca do Rio de Janeiro) – processo 0372416-70.2009.8.19.0001.

5 – Anthony William Garotinho Matheus De Oliveira (Anthony Garotinho) – PR/RJÉ alvo de inquéritos que apuram crimes eleitorais:
STF – Inquérito 2601/2007,
STF – inquérito 2704/2008,
TRF-2 (Seção Judiciária do Rio de Janeiro – Processo nº 2008.51.01.815397-2
– É réu em ação penal referente à máfia dos caça-níqueis e movida pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crimes contra a administração pública. Chegou a ser condenado a dois anos meio de prisão. A pena foi convertida em prestação de serviços e suspensão de direitos.
É alvo de ações de improbidade administrativa:
TJ-RJ Comarca de Nova Iguaçu – processo 0026769-53.2005.8.19.0038,
TJ-RJ Comarca de São Fidelis – processo º 0000249-07.2011.8.19.0051,
TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0050419-80.2004.8.19.0001,
TJ-RJ Comarca de Campos dos Goytacazes – processo 0011729-64.2009.8.19.0014,
TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0040380-19.2007.8.19.0001,
TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0040412-24.2007.8.19.0001, TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0039456-08.2007.8.19.0001,
TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0064717-67.2010.8.19.0001,
TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0183480-95.2008.8.19.0001,
TRE-RJ – processo 764689.2008.619.3802
- Em ação judicial eleitoral, foi condenado por abuso de poder econômico e uso indevido de veículo de comunicação social. A Justiça decretou inelegibilidade.

Igreja Universal do Reino de Deus

1 – José Heleno da Silva – PRB/SEÉ alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal:
TRF-5 Seção Judiciária de Sergipe – processo 0005364-36.2010.4.05.8500,
TRF-5 Seção Judiciária de Sergipe – processo 0005511-67.2007.4.05.8500 (Acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias),
TRF-1 Seção Judiciária de Mato Grosso – processo 0015233-58.2008.4.01.3600
– É alvo de medidas investigatórias referentes à máfia das ambulâncias e conduzidas pelo Ministério Público Federal.
O TRE reprovou as prestações de contas do PL referentes aos exercícios financeiros de 2003 e de 2005, quando o parlamentar era dirigente do partido em nível regional:
TRE-SE – processo 34792.2004.625.0000,
TRE-SE – processo 438664.2006.625.0000

2 – Vitor Paulo Araújo dos Santos – PRB/RJSTF – processo 592 – É réu em ação penal movida pelo Ministério Público por crimes eleitorais.

3 – Antonio Carlos Martins de Bulhões – PRB/SPSTF – inquérito 2930/ 2010 – É alvo de inquérito que apura peculato.
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo – Processo 0044601-82.2002.4.03.6182 – É alvo de ação de execução fiscal movida pela Fazenda Nacional.
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo – Inquérito 0005062-78.2003.4.03.6181 – É alvo de inquérito que apura apropriação indébita e crimes contra o patrimônio.

4 – Jhonatan Pereira de Jesus – PRB/RRTRE-RR – processo 229176.2010.623.0000 – Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 2010.

Igreja Do Evangelho Quadrangular

1 – Jefferson Alves de Campos – PSB/SPTRF-1 Seção Judiciária do Distrito Federal – processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.
É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias:
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo – processo 0004928-22.2011.4.03.6100, TRF-3 Subseção Judiciária de Santos – processo 0000249-06.2007.4.03.6104

2 – Mário de Oliveira – PSC/MGTRE-MG – Processo 60069.2011.613.0000 – É alvo de inquérito que apura crime eleitoral.
STF – inquérito 2727 – É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade, contra a ordem tributária e previstos na lei de licitações, além de formação de quadrilha, falsidade ideológica, estelionato e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

3 – Josué Bengtson – PTB/PATRF-1 Seção Judiciária do Pará – rocesso 3733-02.2007.4.01.3900 – É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal.
TRF-1 Seção Judiciária de Mato Grosso – processo 0004032-69.2008.4.01.3600 – Acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias, é alvo de medidas investigatórias conduzidas pelo MPF por crimes previstos na lei de licitações.

Igreja Internacional da Graça

1- Rodrigo Moreira Ladeira Grilo – PSL/MG

2 – Jorge Tadeu Mudalen – DEM/SPTRF-1 Seção Judiciária do Distrito Federal – Processo 0031294-51.2004.4.01.3400 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.

Igreja Mundial do Poder de Deus

1 – José Olímpio Silveira Moraes (missionário José Olímpio) – PP/SPTJ-SP Comarca de São Paulo – Processo 0424086-16.1997.8.26.0053 – É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual.
TJ-SP Comarca de Itu – processo 286.01.2009.514728-4 – É alvo de ação de execução fiscal movida pelo município de Itu.

2 – Francisco Floriano de Souza Silva – PR/RJTJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0139394-68.2010.8.19.0001 – É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Estadual por lesão corporal decorrente de violência doméstica.

Igreja Metodista

1 – Walney Da Rocha Carvalho – PTB/RJSTF – Processo 627 – É alvo de ação penal movida pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva.
TRE-RJ – Processo nº 197118.2002.619.0000 – Teve reprovada prestação de contas referente às eleições de 2002.
É alvo de ações de execução fiscal movidas pelo município de Nova Iguaçu e pela Fazenda Nacional — por exemplo: TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 0000562-61.2010.4.02.5110, TJ-RJ Comarca de Nova Iguaçu – processo 0112599-45.2009.8.19.0038, TJ-RJ Comarca de Nova Iguaçu – processo 0083231-88.2009.8.19.0038

2 – Áureo Lidio Moreira Ribeiro – PRTB/RJ
É alvo de ações de execução fiscal movidas pela Fazenda Nacional e pelo município de Duque de Caxias:
TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 0000153-61.2005.4.02.5110,
TJ-RJ Comarca de Duque de Caxias – Processo nº 0005413-58.2002.8.19.0021.

Igreja Nova Vida

1 – Washington Reis de Oliveira – PMDB/RJSTF – processo 618 – É alvo de ação penal movida pelo Ministério Público Federal por crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético e formação de quadrilha.
STF – inquérito 3192 – É alvo de inquérito que apura crimes eleitorais. É alvo de ações civis públicas, inclusive de improbidade administrativa, movidas pelo Ministério Público:
TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – Processo 0007523-23.2007.4.02.5110, TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 0008324-65.2009.4.02.5110, TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – Processo 0003813-92.2007.4.02.5110 (Foi condenado por improbidade administrativa, pois não houve divulgação de recursos recebidos pela prefeitura de Duque de Caxias. A Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios/ incentivos fiscais ou creditícios e o pagamento de multa).
É alvo de ações de execução fiscal movidas pela Fazenda Nacional e pelo município de Duque de Caxias — por exemplo:TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 0004113-83.2009.4.02.5110, TRF-2 Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 0004857-78.2009.4.02.5110, TJ-RJ Comarca de Duque de Caxias – processo 0223580-32.2008.8.19.0021, TJ-RJ Comarca de Duque de Caxias – processo 0223582-02.2008.8.19.0021, TRE-RJ – processo 386718.2010.619.0000
– É alvo de ação de investigação judicial movida pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico. TRE-RJ – processo 772.2011.619.0000
- É alvo de representação movida pelo MPE por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral. TRE-RJ – Processo 674343.2010.619.0000
- É alvo de representação movida pelo MPE por conduta vedada a agente público. TCE-RJ detectou irregularidades e emitiu pareceres contrários à aprovação das contas referentes à administração financeira da prefeitura de Duque de Caxias: TCE-RJ – Processo 203.163-8/10. TCE-RJ – processo 206.291.7/09

Igreja Cristã Evangélica

1 – Iris de Araújo Resende Machado – PMDB/GOTRE-GO – Processo nº 999423170.2006.609.0000 – Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2006.

Congregação Cristã no Brasil

1 – Bruna Dias Furlan – PSDB/SPÉ alvo de representações movidas pelo Ministério Público Eleitoral por conduta vedada a agentes públicos: TRE-SP – processo 15170.2010.626.0199, TRE-SP – processo 1949115.2010.626.0000

Igreja Sara Nossa Terra

1 – Eduardo Cosentino da Cunha – PMDB/RJSTF – inquérito 2984/ 2010 – É alvo de inquérito que apura uso de documento falso. STF – inquérito 3056
– É alvo de inquérito que apura crimes contra a ordem tributária. TRF-1 Seção Judiciária do Distrito Federal – processo 0031294-51.2004.4.01.3400
– É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal. TJ-RJ Comarca do Rio de Janeiro – processo 0026321-60.2006.8.19.0001
- É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. TRE-RJ – processo 59664.2011.619.0000
– Alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por captação ilícita de sufrágio. TRE-RJ – processo 9488.2010.619.0153
– Alvo de ação de investigação judicial eleitoral movida pelo MPE por abuso de poder econômico. TSE – processo 707/2007
– Alvo de recurso contra expedição de diploma apresentado pelo MPE por captação ilícita de sufrágio.

Com informações do site catolicas.org.br
06 de junho de 2012
Por Marco Antonio L.
De Sul21