"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 18 de junho de 2012

PANACA É QUEM PAGA


“Somos homens e não autômatos, comemos carne e não conceitos, bebemos vinho e não silogismos, fazemos o amor com indivíduos doutro sexo e não com a dialética”, escreveu Alberto Moravia, um dos bons escritores esquecidos do século passado. Rebelde, o italiano não via com bons olhos a família, que definia como uma fortaleza de egoísmo, onde os pais são os generais e os filhos os soldados.

Dito isto, é difícil conceber que surja algo inteligente no cérebro de psicanalistas, estes senhores que reduzem a complexos conceitos os mais singelos sentimentos humanos. Leio na Zero Hora reportagem sobre a amizade, segundo a qual pesquisas feitas em diferentes partes do mundo apontam que, apesar dos milhares de amigos virtuais na internet, há cada vez menos amigos do peito no mundo real.

Até aí morreu o Neves. Ainda há pouco eu escrevia sobre o empobrecimento das palavras em nossa era internética. No Facebook são definidos como amigos pessoas que jamais vimos e de cuja existência nada sabemos. Há quem se jacte de ter milhões de amigos, quando na verdade não tem um único amigo. Amigos jamais são milhões. Se tivermos dez deles, já podemos nos dar por felizes. Continua a reportagem:

“Nos Estados Unidos, por exemplo, a média de amigos íntimos por pessoa caiu de três para dois em duas décadas. Em 1985, 10% dos norte-americanos relatavam não ter ninguém com quem discutir assuntos pessoais importantes. Em 2010, o índice saltara para 25% — e outros 20% diziam ter como único confidente não um amigo, mas o cônjuge. Os brasileiros seguem a mesma tendência:

— A redução da amizade também ocorre no Brasil. Há cada vez mais dificuldade de achar amigos e compartilhar a intimidade. O afastamento decorre do ritmo acelerado da vida. As pessoas estão com muito trabalho, sem tempo para passar com os outros — afirma a professora de psicologia Luciana Karine de Souza, que tematizou a amizade em seu doutorado pela UFRGS.

O que é uma grossa bobagem. Sem falar que é muito difícil definir estatisticamente a ocorrência da amizade em um país, por mais acelerado que seja o ritmo de vida, sempre sobra tempo para a amizade. Se a quisermos cultivar, é claro. E se temos condições de cultivá-la. Em crônica passada, eu afirmava que um dos elementos constitutivos da amizade é a honestidade. Impossível ser amigo de alguém quando se é desonesto. A desonestidade limita muito mais o número de amigos que qualquer ritmo de vida.

Mas o coroamento das sandices vai ocorrer com as declarações do psicanalista Robson de Freitas Pereira – 30 anos de experiência no ofício, salienta a reportagem - segundo o qual as amizades tornaram-se tão valorizadas que são consideradas relações mais estáveis até do que os casamentos. Ninguém quer arriscar-se a perdê-las, por receio da solidão. A tendência é de se apegar, mesmo que o amigo não atenda às expectativas. — Ter um amigo se tornou tão importante que as pessoas fazem mais esforço para salvar uma amizade do que para salvar um casamento — garante Pereira.

E aqui reside o paradoxo. Pereira faz uma distinção entre amizade e casamento. Ora, se alguém não tem como amigo a pessoa com quem dorme todas as noites e divide o mesmo teto, esse alguém arrisca acordar esquartejado.

Na crônica policial, não é raro encontrar casais que viveram juntos até a velhice e, de repente, um estoura a cabeça do outro. São vidas equivocadas, que viveram o tempo todo enganando um ao outro. Anos e anos sem conhecer a pessoa que dorme ao lado. Há quem fundamente a vida conjugal no tal de amor, sentimento assassino que provoca tragédias todos os dias. Amor é doença. Amizade é lucidez. Prefiro a amizade, mesmo na relação com mulheres. Em algum momento do Quarteto da Alexandria, Lawrence Durrel dizia ser a amizade preferível ao amor porque mais duradoura. Verdade que amigos também perdemos, mas a ninguém ocorre matar alguém porque perdeu sua amizade.

A reportagem ainda cita um estudo recém-publicado na Inglaterra pela centenária Sociological Review. A partir da análise de centenas de relatos de vida, o trabalho demonstra que os amigos se transformam com insistente freqüência em uma chateação — mas mesmo assim pouca gente parece disposta a se desfazer deles. Perde-se a piada, mas não se perde o amigo.

“O trabalho saltou do mundo acadêmico para as conversas de mesa de bar por desafiar uma concepção arraigada, eivada de romantismo: a de que a amizade é sempre uma relação baseada no benefício e no prazer mútuos. Ela é isso, certamente. Mas também é a arte de engolir sapos, de levar desaforos para casa e de suportar momentos de tédio absoluto”.

É de perguntar-se com qual conceito de amizade lidam os autores do estudo. Não posso conceber amizade como a arte de engolir sapos, de levar desaforos para casa ou de suportar momentos de tédio absoluto. Se isso ocorre em suas relações, sinal que você está implorando a consideração de um chato. Sapos somos obrigados a engolir nas relações profissionais, quando a manutenção do trabalho depende da anuência a um chefe autoritário. Desaforo não é coisa que se leve para casa e se você tem momentos de tédio absoluto com um amigo, tire esta idéia da cabeça: não se trata de um amigo, mas de um chato que você, carente de relações, se sente obrigado a suportar.

Em meio a isso, a colunista de ZH Célia Ribeiro, perita em assuntos de etiqueta, dá seu pitaco:

— Amizade não é só alegria e oba-oba. É um diálogo, um jogo de parceria. Sem manter esse jogo, ela não resiste. Ser amigo é abrir parênteses dos próprios interesses e dar atenção aos interesses do amigo, mesmo que eles sejam chatos. É telefonar, apesar de não ter vontade. É comparecer à homenagem feita ao amigo e ouvir a discurseira — afirma.

De minha parte, penso que ser amigo é não comparecer à homenagem feita ao amigo e muito menos ouvir a discurseira. Se amizade é algo desconfortável, então não vale a pena ser cultivada. Às vezes amigos me convidam para eventos culturais. Minha primeira pergunta é: vai ter palestra sobre literatura? Se tiver, não vou. Não suporto ouvir alguém teorizando sobre literatura. E nossa amizade persiste.

Amizade, penso, é não ter papas na língua na hora de conversar. Se o amigo está precisando de pedagógica carraspana por seus gestos, da carraspana não deve ser poupado. Amigo é quem me alerta de meus defeitos, não quem louva minhas virtudes.

Sempre fui apaixonado por minha mulher – a que partiu – mas nossa relação logo transformou-se em amizade. Não sou autoridade para falar de casamentos, afinal só tive um, e isso depois de prometer-me durante anos que jamais casaria. Acontece. Ninguém é dono de seu destino. Até hoje procuro preservar este sentimento com as relações que um dia tive, e esta me parece ser a melhor fórmula de bem viver.

Quanto a separar casamento de amizade, isto me parece explicar porque os psicanalistas são o mais das vezes pobres diabos, em geral pulando de um divórcio para outro e sempre obcecados com a mãe. Sem saber gerir a própria vida, cobram altos preços para orientar a vida de outros.

Costumo afirmar que há embustes que só colam com pessoas cultas. É o caso do marxismo e da psicanálise. Homem inculto não cai nessas vigarices. Mas não nos enganemos. Psicanalistas não são panacas. São hábeis manipuladores da linguagem e conhecem o básico para enganar o próximo.

Panaca é quem os paga.

18 de junho de 2012
janer cristaldo

SARNEY ACEITA PARAR DE ESCREVER EM TROCA DE PRÊMIO NOEL DE LITERATURA


Sarney aceita parar de escrever em troca de prêmio Nobel de literatura
Antes de receber o Nobel, Sarney teve de provar que não guardava nenhuma caneta nas mangas.

ESTOCOLMO – Movidos pelo medo e pela angústia, a Academia Sueca decidiu conceder a José Sarney o Nobel de literatura com a condição de que ele nunca mais escreva uma linha. “Nem hai-kai, versinho, redondilha, conto de uma página, receita de cozinha, bilhete para a empregada, nada, nada”, explicou, aliviado, Hans-Törben Mägnussen, presidente do comitê de seleção da láurea.

Ao saber que o prêmio fora dado ao poeta sueco Tomas Tranströmer, Sarney soltou uma nota dizendo que começaria a escrever, ainda hoje à noite, a sequencia de Marimbondos de Fogo, e que não descansaria enquanto a obra não fosse traduzida para o sueco. A notícia caiu feito uma bomba na Suécia.

Em Estocolmo, carros foram incendiados, lojas saqueadas e um grupo de cidadãos destemperados se reuniu diante do Palácio Real para pedir a cabeça da Rainha Sílvia.
A polícia começava a restabelecer a ordem pública, quando a gráfica do Senado exibiu, na TV Brasil, o primeiro exemplar de Brejal dos Guajás com sinais diacríticos visivelmente escandinavos.

Imediatamente, a tropa de choque sueca juntou-se aos manifestantes. Ao ser informado que o livro em breve chegaria às livrarias de seu país, o poeta Transrömer anunciou, da sacada de sua casa, que devolvia o prêmio e abandoava a carreira de escritor para se dedicar à escultura em sabonetes.

À beira de uma crise institucional sem precedentes, o governo sueco acionou o seu embaixador em Brasília e negociou o acordo com Sarney.
O PMDB ainda conseguiu emplacar dois deputados na Câmara Alta de Estocolmo, e Michel Temer ganhou o título de Conde de Uppsala.

18 de junho de 2012
The i-Piaui Herald

MALUF E LULA, FEITOS UM PARA O OUTRO

“Paranoico, prepotente, sectário, praticou e estimulou entre seus aliados abusos e ilegalidades, como se eles estivessem acima do que se aplicava aos mortais devido à grandiosidade das missões de que estavam imbuídos.”

A descrição acima, feita em texto de Carlos Eduardo Lins da Silva na Folha desta segunda-feira (aqui, só para assinantes), diz respeito a Nixon, mas poderia servir, sem retoques, para se referir a Lula – com a diferença que, nos EUA, Nixon teve de deixar o poder, enquanto no Brasil Lula é carregado pelas massas.

Como se sabe, o lulismo e seus associados, com sua missão de salvar o Brasil, se consideram acima de julgamentos terrenos, ao mesmo tempo em que autorizam alianças políticas corruptas que violentam a base e a história do PT e embaralham a política, ao ponto de tornar irreconhecíveis os partidos, inclusive os da oposição.

Agora, como a coroar essa putrefação do mundo político brasileiro, Lula, na tentativa de sacramentar sua hegemonia nacional, inventou uma chapa à Prefeitura de São Paulo que diz representar o “novo”, mas que tem Paulo Maluf no palanque.

“Tenho conversas com todo mundo, todas muito elegantes. Não há mais esquerda e direita, o que há são segundos de TV”, justificou o neopetista Maluf, com uma honestidade incomum – afinal, não há por que esconder os motivos pelos quais ele se juntou ao PT e a Lula, numa aliança que, de esdrúxula, não tem absolutamente nada.

Marcos Guterman
18 de junho de 2012

"PRAGMÁTICOS" DO PT ESTÃO TORCENDO PARA ERUNDINA REALMENTE CAIR FORA.

A marquetagem acha que ela vai dar trabalho; Lula foi alertado para risco de curto-circuito. Entre Erundina e Maluf, escolheu Maluf

Acabo de saber de um troço asqueroso. Há petistas vibrando com a hipótese de Erundina realmente cair fora da aliança. Antes que trate disso, uma pequena nota à margem.

Não, queridos, eu não concordo com a tese de que o PT, em processo de degradação, acabou no colo de Maluf em São Paulo, como se o partido tivesse tido algum dia alguma moralidade muito superior a essa. Eu estou entre aqueles que consideram que Maluf, em muitos aspectos, é até menos nefasto do que o PT.
No encontro dos dois, quem tem mais reputação a perder, por incrível que possa parecer, ainda é o ex-governador. Já expliquei por quê. O seu método de fazer “aquelas coisas” vai morrer com ele. Já o método petista se transformou numa doença que tomou o sistema. Maluf, por si, é um mal de curta duração. O outro ficará entranhado na política por décadas e é uma condenação ao atraso. Adiante.

A ala que se quer “pragmática” no PT esta torcendo para Luiza Erundina não voltar atrás e realmente recusar a vaga de vice no partido. Acham que ela mais tira do que dá votos. Houve grande insatisfação com suas entrevistas no fim de semana. Acham que ela conferiu um corte ideológico à chapa, mais identificado com a esquerda, que atrapalha a construção da imagem de Haddad.

Sim, senhores! Os feiticeiros petistas da “marquetologia” consideram o nome de Erundina um erro. Avaliam que ela traz consigo a memória de um PT excludente, avesso à classe média. Assim, o comando do petismo sabia que havia o risco de ela estrilar com os salamaleques todos feitos a Paulo Maluf. Na verdade, contavam com isso. O petismo já havia feito chegar a Erundina a sua insatisfação com aquele discurso no dia em que aceitou ser vice. Ela não gostou da abordagem, mas ainda tentou conciliar.

Sim, senhores! Esses grandes pensadores do “socialismo” estavam e estão inconformados com a presença da “socialista” Erundina na chapa. Lula foi alertado para o risco de curto-circuito e fez uma escolha: Maluf!

18 de junho de 2012
Por Reinaldo Azevedo

"NÃO ACEITO ALIANÇA COM MALUF", AFIRMA ERUNDINA

Ex-prefeita afirmou que vai rever sua decisão de compor chapa com o petista Fernando Haddad em São Paulo após o ingresso do líder do PP na aliança

Thais Arbex
Deputada Luiza Erundina PSB/SP
A deputada Luiza Erundina, do PSB: desaprovação a Maluf (Beto Oliveira/Agência Câmara)
A deputada federal Luiza Erundina afirmou em entrevista exclusiva ao site de VEJA que vai rever a decisão de compor chapa com o petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo. Erundina se pronunciou poucas horas depois de o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) oficializar apoio à candidatura de Haddad. Na sexta-feira, o PSB anunciou Erundina como candidata a vice na chapa do PT e, na ocasião, a ex-prefeita já havia deixado clara sua indisposição com o possível apoio do PP.
“Se for por nomes, meu partido tem outros a indicar. Eu pessoalmente não vou aceitar. Vou rever minha posição”, afirmou. "Não preciso ser vice para fazer política." Ex-prefeita de São Paulo, Erundina disse que a aliança com o seu adversário histórico foi feita “à sua revelia”. Ontem à noite, ela teve uma longa conversa com Haddad e segundo a deputada, o pré-candidato garantiu que aliança com o PP não estava fechada. “Ele praticamente desconversou”. Ela disse ter mostrado a Haddad sua preocupação com a coligação com Maluf.
A decisão de Erundina está diretamente ligada ao ingresso de Maluf na campanha petista. “É demais para mim. É muito além do razoável”, disse. “É constrangedor ver Lula e Haddad na casa de Maluf celebrando essa aliança."
A deputada questiona se vale a pena se “aliar a forças nefastas da política brasileira” em troca de “um minuto a mais” no tempo de televisão. “No momento que instalamos a Comissão da Verdade para desvendar crimes das ditadura, o PT se alia a um dos tentáculos da ditatura militar."
18 de junho de 2012
Revista VEJA

SARNEY MERECIA SER PADRINHO DO CASAMENTO CELEBRADO VISITA NA VISITA DE LULA À CASA DE MALUF


Em setembro de 1987, num discurso em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e dono do PT, juntou no mesmo balaio da gatunagem o então presidente José Sarney e os ex-governadores paulistas Adhemar de Barros e Paulo Maluf. Trecho:

“E a Nova República é pior do que a velha, porque antigamente na Velha República era o militar que vinha na televisão e falava, e hoje o militar não precisa mais falar porque o Sarney fala pelos militares ou os militares falam pelo Sarney. Nós sabemos que antigamente ─ os mais jovens não conhecem ─, mas antigamente se dizia que o Ademar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão; pois bem: Ademar de Barros e Maluf poderiam ser ladrão, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da nova República, perto dos assaltos que se faz”.

Nesta segunda-feira, Lula levou Fernando Haddad à mansão de Maluf para a pajelança que celebrou a troca de alianças entre o PT e o PP controlado pelo homem que considerava um ícone da ladroagem. “Não há contradição”, gaguejou Haddad. “A cidade de São Paulo deve ficar acima de possíveis divergências ideológicas entre as duas siglas”.

Feliz com os salamaleques dos visitantes, o anfitrião fez de conta que também achou muito natural a barganha que juntou o “homem novo” (segundo o Lula de 2012) e o velho inimigo que o Lula de 1987 chamava de ladrão. “Não adianta olhar pelo retrovisor”, ensinou Maluf. “Temos que olhar para o para-brisa”. Previsivelmente, Lula não quis fazer declarações. Ordem médica, alegou. Conversa fiada. Ele não tem o que dizer. Falaram por ele os sorrisos e o aperto de mãos que trocou com o dono da casa que visitou pela primeira vez.

De 1987 para cá, Maluf incorporou ao prontuário façanhas tão extraordinárias que acabou entrando no ranking dos mais procurados pela Interpol. Como o encontro revogou oficialmente a discurseira do passado, o ex-presidente perdeu uma boa chance de redimir-se por inteiro dos pecados de Aracaju. José Sarney merecia ser padrinho do casamento obsceno. Ao lado de Maluf, hoje é ele quem parece trombadinha.

18 de junho de 2012
Augusto Nunes

LULA VISITANDO MALUF - SIM, MALUF: O PT VENDE MAIS UM LOTE DE SUA ANTIGA ALMA POR 1 MINUTO E 43 SEGUNDOS NO HORÁRIO ELEITORAL

O aperto de mãos antes inimaginável: Lula, derramando-se em sorrisos, com o Demônio em pessoa -- e Haddad no meio (Foto: Folhapress)

Ele era o Cão, o Maldito, o Inominável. Desde que surgiu na política, bajulando a ditadura para conseguir ser prefeito biônico de São Paulo, depois, sendo secretário dos Transportes e, posteriormente, utilizando métodos que todo mundo conhece para ganhar a “eleição” indireta para governador (cargo que exerceu entre 1979 e 1982), Paulo Salim Maluf, 81 anos, foi combatido ferozmente pelos militantes que, a partir da fundação do partido, em 1980, seriam os quadros do PT.

Seu modo de fazer política, seu modo de governar, suas prioridades como homem público, sua proximidade e vassalagem à ditadura, a maneira ela qual conseguiu ser “candidato” a presidente pelo Colégio Eleitoral — tudo o que contribuiu para unir políticos moderados que até então apoiavam a ditadura para voltar-se ao candidato da oposição ao Planalto, Tancredo Neves — eram o extremo oposto de tudo o que o PT dizia defender.

Dizia. Porque depois que “Lulinha paz e amor” se elegeu presidente, em 2002 (precedido por comportamentos heterodoxos de prefeitos e governadores petistas), as coisas mudaram.

O deus todo-poderoso do lulalato abjurou umas tantas coisas, abriu os braços para gente como Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e tantos outros do mesmo jaez, e aceitou, feliz, o apoio parlamentar do malufismo, que sempre se situou na outra ponta do espectro ideológico “deste país”. Depois, quando Collor se tornou senador– o mesmo Collor que havia, entre outras proezas, utilizado de forma sórdida a vida pessoal de Lula na histórica primeira eleição presidencial depois da ditadura, em 1989 –, sem pudor algum aceitou a aliança com o homem escorraçado da Presidência, e por aí vai.

Mas homenagear pessoalmente Maluf, como Lula fez hoje, é um passo inédito, significa um grau mais no constante processo de arremesso ao lixo que o PT pratica com suas antigas convicções e com sua antiga ética, que o mensalão ajudou poderosamente a afundar na lama. O ex-presidente dirigiu-se à mansão de Maluf na rua Costa Rica, no Jardim América, em São Paulo, levando pela mão seu candidato a prefeito da capital, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, acompanhado de todo um séquito petista (leia reportagem do site de VEJA), para agradecer o apoio do ex-Diabo à candidatura que Lula tirou do bolso do colete.

A procissão antes impensável do petismo até a casa de Maluf é o preço que o PT está pagando para ter 1 minuto e 43 segundos a mais de tempo no horário eleitoral gratuito.
É mais um lote da antiga alma que o PT está vendendo.

Leia também:

Especial: uma galeria de fotos de Lula — nem sempre em boa companhia

Ricardo Setti
18 de junho de 2012

OS MARAJÁS DO PETISMO

Amorim, o marajá
 
A direção brasileira da estatal Itaipu Binacional ignorou o que dispõe a Lei de Acesso a Informação e se negou a informar o salário do ministro Celso Amorim (Defesa) para participar de duas reuniões mensais do seu conselho de administração.
Mas esta coluna apurou que Amorim recebe ao menos R$ 19,4 mil mensais. Somando esse valor aos vencimentos de ministro, Amorim embolsaria R$ 46,1 mil por mês.
 
Acima do teto
 
Segundo a lei, no serviço público federal ninguém pode perceber mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal: R$ 26.723,13.
 
Vice-marajás
 
Conselheiros da Petrobras e da BR Distribuidora, Guido Mantega (Fazenda) e Mirian Belchior (Planejamento) têm R$ 41,5 mil por mês.
 
Gordo contra-cheque
 
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) embolsa R$ R$ 38,1 mil por mês, porque integra conselhos como o do BNDES.
 
Acumulou, ganhou
 
Advogado-geral da União, o ministro Luís Adams que soma salário aos jetons na BrasilPrev e na BrasilCap, e fatura R$ 38,7 mil mensais.
 
18 de junho de 2012
Coluna do Claudio Humberto

CHEGOU A VEZ DO MÉXICO NA AMÉRICA LATINA

Sugestão do Leitor

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Crescimento mexicano superou o do Brasil em 2011
Brasil e México sediam encontros internacionais e lutam para manter o crescimento econômico
Enquanto o crescimento econômico dava ao Brasil a condição de povo escolhido da América Latina no novo milênio, os mexicanos observavam de longe, reprimindo uma certa inveja, e lutando para conter seus crescentes problemas de miséria e derramamento de sangue.
Até que em 2011, o crescimento da economia mexicana superou o do Brasil, algo que deverá se repetir em 2012.

Enquanto o Brasil enfrenta um período de desaceleração e erosão de sua produção industrial, as fábricas mexicanas estão exportando quantidades recordes de televisores, automóveis, computadores e equipamentos, substituindo algumas importações chinesas nos Estados Unidos e alimentando uma expansão modesta.
Nissan, Mazda e Honda anunciaram a construção de novas fábricas no México, e novos investimentos no setor aeroespacial e eletrônico também estão sendo preparados.
“A melhor maneira de melhorar a sua imagem é fazendo com que o PIB cresça”, afirmou Luis de la Calle, um analista econômico mexicano.

Buscando seu lugar no cenário internacional, Brasil e México são palco de encontros internacionais simultâneos. No Rio de Janeiro, a Rio +20 reúne líderes mundiais que discutem o desenvolvimento sustentável, enquanto no luxuoso balneário mexicano de Los Cabos, representantes do G20 discutem os futuros rumos da economia mundial.

A situação dos dois países, que estão entre as maiores economias da América Latina, parecem invertidas. “As estrelas parecem cada vez mais alinhadas para um grande desempenho econômico no México”, afirma um relatório de maio da Nomura Securities. “O processo será lento, mas certamente acontecerá”. Já no Brasil, após a euforia que dominou o país no último ano de Lula a frente do governo, quando a economia teve um crescimento de 7,5%, o cenário não é dos mais animadores.

“Os anos de bom crescimento estão claramente no passado”, diz Antony Mueller, professor de economia da Universidade Federal de Sergipe. A disputa, que já começou a se manifestar nos acordos de comércio automotivo entre os dois países, destaca abordagem distinta de cada país para o desenvolvimento.
O México tem se dedicado a mercados abertos, livre comércio e desregulamentação. Já o modelo brasileiro envolve a intervenção do governo através de grandes empresas estatais.

Brasil e México, provavelmente, têm mais em comum do que a sua suposta rivalidade poderia sugerir. Ambos estabilizaram sua economia depois de décadas e melhoraram o bem-estar de boa parte de seus cidadãos. “No começo diziam, ‘Se você acredita na China, você acredita no Brasil’. Isso contou muito”, afirma Gray Newman, economista do Morgan Stanley para a América Latina. “Agora, o discurso é outro: ‘Nós nos tornamos um país normal e criou-se as condições para o surgimento de uma classe média’. Essas palavras são poderosas”.

No México, com o governo envolvido numa guerra contra o poderoso narcotráfico local, o clima é diferente. Mesmo com o bom momento da economia e com índices de homicídios menores que os do Brasil, a população parece incapaz de ser contaminada pela euforia que atacou os brasileiros no fim da última década.

“Esta auto-flagelação no México é uma doença”, disse de la Calle, que argumenta contra a sabedoria convencional e descreve o México como um país de classe média. “Quando eu disse, ‘Vocês não estão tão mal quanto dizem – há uma razão para ter esperança no futuro’, a resposta que recebia era a de que o Brasil estava muito melhor”.

Agora, os dois países também enfrentam muitos dos mesmos problemas: escolas inadequadas, infraestrutura sucateada, burocracia e corrupção. A questão é descobrir como esses países de renda média encontrarão uma maneira de avançar mais, diz Shannon K. O’Neil, analista da América Latina do Conselho de Relações Internacionais. “Tentar mudar o PIB per capita de US$ 5 mil para $ 10 mil é muito mais fácil do que mudá-lo de US$ 10 mil para US$ 20 mil”, diz ela. “Este é o desafio que México e Brasil enfrentam”.

in opinião e notícia
18 de junho de 2012

SARNEY É HOMENAGEADO COMO PIONEIRO DO NEPOTISMO SUSTENTÁVEL


Sarney é homenageado como pioneiro do nepotismo sustentável
Vik Muniz produziu um retrato de José Sarney a partir de medidas provisórias recicladas.

SÃO LUÍS - Reconhecido internacionalmente pelo comprometimento com parentes em cargos públicos, José Sarney foi condecorado com a ordem de Senador Orgânico Sustentável numa cerimônia realizada na Rio+20.
"Divido essa homenagem com meu povo. Sinto-me estimulado a fixar metas para que todos os órgãos públicos tenham, pelo menos, 12 parentes de deputados e senadores até 2015", explicou, cofiando o bigode acaju.

Convidado para palestrar na mesa "Da fisiologia Verde à Verdinha: Perspectivas", Sarney elencou 193 maneiras de se reciclar no poder. "É preciso saber dosar as emissões de verbas entre a base de apoio e os currais eleitorais", vaticinou, enquanto empregava dois parentes distantes em uma tribo Yanomami.

Elogiado pela preservação das tradições populares em seu Estado, o Amapá, Sarney aproveitou a oportunidade para anunciar uma conferência no Maranhão. "O evento debaterá o nepotismo sustentável e se chamará Sarney+200", explicou o senador, enquanto empregava 47 parentes na Cúpula dos Povos.

A governadora Roseana Sarney participará hoje da mesa "Bigodes reciclávies: como preservar a tradição sem depredar o meio-ambiente".

18 de junho de 2012
The i-piaui Herald

O IDEALISMO SEPULTADO

Em agosto de 2005 escrevi uma crônica “Por quem os sino dobram?” em que eu carpia a morte de alguns jovens idealistas insepultos e celebrava a morte de outros que morreram e estão jazendo em lugar conhecido ou desconhecido.

O Zé Dirceu que cometeu o erro primário de encomendar excesso pães de uma só padaria, que fazia discursos incendiários, talvez mais para se dar bem com as gatinhas está morto. A Dilma que abandonou as benesses da classe média alta para saltar de marido para amante para novo marido e planejar ações armadas também está morta.

Restaram pessoa que portam seus nomes, incapazes de generosidade e de atos desinteressados que se um dia quiseram melhorar o mundo esqueceram disto.

Em lugar de quebrar ovos para fazer omeletes ficam simplesmente quebrando ovos sem lembrar do objetivo que era fazer uma omelete.
Reeditamos aqui o artigo que acreditamos ainda ser da máxima atualidade neste momento.

POR QUEM OS SINOS DOBRAM?

“Ask not for whom the bells toll. They toll for you…”Não perguntes por quem os sinos dobram. Eles dobram por você.

Esta frase de um ensaio de John Donne pervade o romance “Por quem os sinos dobram” de Ernest Hemmingway. O herói, professor universitário, idealista, como tantos jovens inclusive brasileiros, vai para a Espanha em plena guerra civil, se engaja nas tropas legalistas contra os falangistas de Franco e participa de combates.
Não interessa aqui dizer que a Rússia fez um saque no tesouro espanhol, levou todo seu ouro a título de pagamento de armas, mandou comissários que executavam qualquer um que desviasse de sua ortodoxia, afinal aquela foi uma guerra tipicamente espanhola, com muito sangue e ajuste de contasde lado a lado.

 

Não há heróis nessa guerra. Bem ou mal os comunistas haviam sido eleitos. Mas não tinham uma procuração para mudar o mundo espanhol em meia dúzia de anos. Deu no que deu. Cito Guernica dos falangistas para que não digam que só cito atrocidades comunistas.
O que interessa é que ao fim do livro, o jovem agoniza ferido de morte, defendendo a retaguarda, enquanto sua namorada grávida é levada pelos guerrilheiros para continuar sua vida nos Estados Unidos aos cuidados da mãe do professor. No filme os sinos dobram. Lindo!

Imaginem quão melhor estão os mortos do Araguaia do que o José Dirceu, José Genoino e outros. Sempre serão heróis, enquanto os sobreviventes carregam nas costas atos mesquinhos, a tortura de um tenente por um de seus comandantes e outros atos indescritíveis, assim como os legalistas tem nas costas a chacina de freiras e das pessoas albergadas pelas mesmas, enfim, coisa dos porões nazistas.

No fim a ação armada apenas gerou mortes de parte a parte. Foi a consciência coletiva do mundo e a comprovação final da inadequação do comunismo para gerar prosperidade por abafar a criatividade, seja empresarial, seja artística, que trouxe as esquerdas ao poder de forma democrática, tanto na Espanha quanto no Brasil.
Mas esses sobreviventes, que sempre iconizaram grandes artistas do século 20 como Rivera, Orozco e Frida Kahlo, que defenderam a liberdade de expressão, subitamente se vêem no poder e tentam impor regras para o cinema, regras para o jornalismo, ou seja, comporta-se como quem venceu pelas armas um exército aguerrido, em lugar de quem foi gentilmente convidado a competir democraticamente pelo poder.

Criam sua Nomenklatura quando no poder, espalhando benesses consumistas aos seus leais escudeiros e, através de seu braço MST iniciam uma perseguição aos Kulaks brasileiros.
Ou seja, varrem para a lata de lixo as experiências mal sucedidas dos 88 anos decorridos da Rússia, os 68 anos decorridos desde a Guerra Civil espanhola e os 55 anos de experiências falhadas da ortodoxia socialista européia, já abandonados pela própria Espanha, palco de um dos focos iniciais da segunda guerra mundial.

Se José Dirceu e outros tivessem morrido jovens teríamos prazer em lembrá-los como jovens heróis cheios de energia, de vontade de fazer o bem. Hoje apenas podemos lamentar o herói que se perdeu, que abusou da confiança de cônjuge e filhos, que trama pelo poder e não pela justiça que dizia buscar. O herói morreu. Ficou um espectro sem dó nem consciência no seu lugar.
Os sinos dobram por nós!

Ralph J. Hofmann
18 de junho de 2012

AUSÊNCIA DE ESTADISTAS E DESENVOLVIMENTO A QUALQUER CUSTO COMPROMETEM A RIO + 20



Muito para nada – As chances de fracasso da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, crescem a cada dia, a exemplo do que acontece em qualquer encontro de autoridades que se reúnem com o objetivo de discutir assuntos relacionados ao meio ambiente.

Balbuciada à exaustão ao redor do planeta nos últimos tempos, a tal da sustentabilidade em breve será transformada em mais um desses selos de ocasião que emolduram projetos de marketing de empresas que dão as costas ao meio ambiente.

O principal sinal de fracasso da Rio+20 se traduz na ausência de alguns chefes de Estado e de governo no evento da ONU, como os presidentes Barack Obama (EUA), Vladimir Putin (Rússia) e Hu Jintao (China) e os primeiros-ministros David Cameron (Reino Unido), Angela Merkel (Alemanha) e Manmohan Singh (Índia).
Não se trata de animosidades entre esses líderes e a presidente Dilma Rousseff, mas, sim, o desejo de cada um deles de ver a economia de seus respectivos países livre de fatores que possam dificultar o desenvolvimento em tempos de crise mundial

Fora isso, o governo brasileiro custa a convencer os convidados ao evento, pois além de investir pesado na exploração de combustíveis fósseis, como o petróleo, tenta salvar a economia local com, incentivos à indústria automobilística, derramando cada vez mais carros novos nas ruas das principais cidades do País.
Enquanto as grandes metrópoles transformam-se em catapulta de poluentes, o preço do etanol faz com que os donos de automóveis optem pela gasolina.

18 de junho de 2012
ucho.info

A CPMI DO CACHOEIRA VIROU BORDEL

Os acontecimentos no Brasil, depois da chegada da súcia de petistas no poder, tornam-se, devido aos absurdos, cada vez mais difícil de qualificá-los.Na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do contraventor Carlinhos Cachoeira, apareceu algo realmente inacreditável; dois membros da comissão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), avistaram-se com o presidente licenciado da Delta Construções, Fernando Cavendish, num restaurante de Paris. O fato deu-se em abril, durante a Semana Santa



Houve uma missão oficial em Kampala, (Uganda), para representar o Parlamento brasileiro na 126ª Assembléia Geral da União Inter-parlamentar, entre os dias 30 de março e 5 de abril.
No vôo de volta, aproveitando-se do sacrossanto recesso da Semana Santa, alguns parlamentares fizeram escala em Paris.

Foi nessa passagem pela capital francesa que Ciro e Maurício avistaram-se com Cavendish. Acompanhou-os o deputado pernambucano, Eduardo Fonte (PP- PE), que não é membro da CPMI. Nessa época, já crepitava nas manchetes dos jornais o escândalo Cachoeira e as ramificações da quadrilha com a empreiteira Delta.
Não adianta os parlamentares querem dizer que esse encontro não tenha nada ver com suas posições, pois nesta quinta (14), votou-se na CPMI o pedido de convocação de Cavendish, que foi rejeitado por placar apertado: 16 a 13. O senador Ciro votou contra o depoimento.
O deputado Maurício ausentou-se da sessão. Quer dizer: o comportamento de ambos influiu no resultado.
Caso o senador e o deputado fossem pessoas ilibadas, deveriam se abster de participar de decisões que envolvam “amigos”, declarando-se impossibilitados de julgar.

O inusitado desse fato, faz com que eu não saiba o que dizer, usar a expressão “botar raposa para tomar conta de galinheiro” é muito fraca e não dá idéia do absurdo. Mais apropriado seria dizer que a CPMI esteja se parecendo com bordel (casa de putas) governada por sacana.

18 de junho de 2012
giulio sanmartini

PAULISTANOS!!! TREMEI!!! (2)

A Sacanagem continua.
Juntando o que há de pior na política paulistana, onde adicionamos o mais corrupto político em atuação desde os tempos da ditadura militar, com a mais incomPTente prefeita da história de São Paulo.
 
Temos uma aliança de dar arrepios em coveiro.
O que tem de mais abjeto e atrasado em matéria de política se uniu em torno da candidatura do mais incomPTente e trapalhão sinistro da educação como nuncaantesvimosnahistóriadestepaís.
 
Esta parelha de bandoleiros e presepeiros atendendo aos desmandos e servindo à arrogância e prepotência do EX presidente Defuntus Sebentus, enfiaram nos próprios rabos toda a soberba e ideologia que os separou durante séculos e e deram as mãos atendendo às ordens do novo proprietário de seus corações, mentes e bolsos, o Oráculo de Garanhuns.
Malóf era de se esperar que fizesse qualquer acordo sujo para manter sua boquinha política, ou arrumar cargos para seus bate paus.
 
Desde que Malóf se juntou à base de apoio do PT no Cãogresso Fedemal eu esperava que toda sorte de falcatruas e desfaçatez do velho e senil político tivessem terminado...Doce ilusão...
Mas uma cobra é uma cobra e ela só morre quando lhe cortam a cabeça, e a velha raposa paulista surpreende novamente se juntando a campanha de Haddad à prefeitura de São Paulo, dando definitivamente mostra de que a Interpol tem razão, ele não passa mesmo de um bandido da pior espécie, daqueles que conseguem votos através daquela manjada manobra de coeficiente eleitoral, onde o otário eleitor vota em um candidato e elege outros pela sobra de votos.
 
Erundina que sempre foi uma política de segunda linha, era tão importante para o PT que tomou o maior pé na bunda da história política deste partido de vagabundos, e hoje, volta com o rabo entre as pernas atendendo ao chamado do Mestre Mitômano e Etílico Dom Sebentus I o Ébrio.
 
Erundina joga fora sua história política para servir aos interesses de gente sem escrúpulos que fazem acordos abjetos com o que há de mais baixo na política Tupiniquim. Sempre em busca de votos dos otários desdentados e torcedores eleitores burros da Pocilga.
 
O povo de São Paulo está sendo feito de otário e sacaneado por gente que deveria estar na cadeia e não na política.
E após a adesão da velha decadente deputada, o infame Data Falha sai com uma pesquisa onde Haddad 3% já é Haddad 8% com chances de segundo turno.
 
O povo de São Paulo sempre foi diferenciado do resto do país, mas vendo o que tem acontecido pela capital paulista em matéria de comportamento bovino por parte da população, chego a conclusão que parcela dos eleitores irão votar em Haddad, mesmo com as associações que na verdade parecem mais uma formação de quadrilha do que alianças que ele tem feito.
 
Um paulistano que jamais votaria no Malóf, por lógica não deveria votar no Haddad por conta da infame aliança que ele fez. Mas quem disse que parte do eleitorado paulista tem lógica em alguma coisa?
 
Essa aliança que o PT costurou pela campanha de São Paulo é caso de polícia, mas na Pocilga onde o povão gosta mesmo é de baderna e de bandalheira, me parece que a aliança foi a mais acertada possível.

E você paulistano que acha que em Brasília está uma bosta, imaginem agora que o partido do Malóf conseguiu algumas benesses do DESgoverno para apoiar Haddad.
A cidade de São Paulo merecia coisa melhor, mas também merecia eleitores menos idiotas.
Em tempo:
Quem diria um dia ver o Sebento aliado e pedindo apoio ao Malóf, ao Sarney e ao Collor?
Três dos mais abjetos nomes da política Tupiniquim que serviram de desculpa para as cantilenas inacabáveis por todos os da éticos e transparentes PTralhas.
 
Um partido que assim que chegou ao poder mudou de opinião e de ética. A ideologia sumiu, e o dinheiro converteu os "ilibados" PTralhas em bandoleiros tão sujos quanto os seus novos amigos foram durante a vida inteira.
 
Políticos que segundo os PTralhas deveriam estar na cadeia, e hoje, ora vejam... estão aliados ao DESgoverno.
Para aqueles PTralhas de raíz, os otários que acreditaram nas mentiras contadas por décadas pela camarilha vermelha.
E aos meus conhecidos desafetos PTralhas dos tempos de bancos universitários...lá nos idos dos anos 80, onde eu sempre disse que assim que o PT chegasse ao poder iria mostrar a verdadeira face...
O meus mais sinceros...
 
18 de junho de 2012
omascate

JUSTIÇAMENTO OU ASSASSINATO? VEJA O VÍDEO


http://www.youtube.com/watch?v=wiy_XURCZIM&feature=player_detailpage

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A TORTURA COMETIDA POR TERRORISTAS E A TORTURA COMETIDA POR MILITARES?
PORQUE A TORTURA QUE ERA COMETIDA POR TERRORISTAS ("GUERRILHEIROS") É ACEITÁVEL? POR SER MENOS DIVULGADA, POR FICAR ESCONDIDA DA POPULAÇÃO QUE SÓ ACREDITA NAS PRESEPADAS QUE OUVE COM INSISTÊNCIA ?

JUSTIÇAMENTO NÃO SERIA O MESMO QUE ASSASSINATO? QUAL O MOTIVO? POR SER COMETIDO POR QUEM O FAZIA PARA DERRUBAR O GOVERNO QUE PRETENDIA PEGAR PARA SI?

QUEM ERRAVA? OS TERRORISTAS QUE ATACAVAM O GOVERNO OU O GOVERNO QUE PRECISAVA SE DEFENDER?

18 de junho de 2012
casa da mãe joana

REPUBLICANAGEM

 
MALUF É SO TV
Enquanto o PT se orgulha de ter conquistado com a "nova" Erundina o eleitorado da antiga companheira Marta Suplicy, a própria Erundina desdenha a companhia de Maluf de quem só deseja e quer um minuto e meio de TV por dia, e sonha com a parceria da velha Marta, boa de voto na paulicéia.

 
DITADURA ELEITORAL
A pesquisa Datafolha, revela que Fernando HaHaHaddad ao pular de 3% para 8% , ultrapassou Netinho de Paula, do PC do B, que tem 7% e Gabriel Chalita, do PMDB, que apareceu com 6% e Soninha Francini, do PPS, tem 8%. O vice-líder é o candidato do PR, Celso Russomando, que alcançou 20%. O que a pesquisa não mostra é a ditadura dos partidos sobre o eleitorado brasileiro. Foram eles que escolheram esses candidatos que aí estão. Para os caciques dos partidos, proprietários do Brasil, essa pandilha que aí está é o que há de melhor para governar São Paulo e mandar no destino dos paulistanos.
Reprodução/Internet
DESMEMORIADA
Perto dos 80 anos de vida, Erundina dá mostras que sua memória não anda lá essas coisas. Em nome de uma vice-prefeitura, Erundina ouviu que seria "nova" outra vez e se enfeitiçou com o canto de sereia entoado por Lula, o mesmo Lula que a expulsou do PT e a jogou no ostracismo. Se não é falta de memória é desfaçatez.


EU SOU VOCÊ
Pensando bem, Marta Suplicy é hoje para o PT de Lula o que Erundina foi ontem. Diante do espelho, depois de perguntar-se se há outra mais bonita do que ela, Marta enxerga Erundina e sussurra: - Eu sou você, ontem.
Reprodução/Div
BOLA MURCHA
A bola de Michel Temer, o vice-presidente mais escanteado da História do Brasil, anda murcha em São Paulo. De nada valeram seus esforços hercúleos para fazer de Márcio Chalita a terceira via para a Prefeitura paulistana. Católico, apostólico carismático, Chalita não tem carisma. Mesmo com superstar dos horários do PMDB na TV, Chalita caiu um ponto percentual na preferência popular em relação ao levantamento anterior. isso que dizer que TV não é tudo em matéria de eleição. Maluf no PT pode ser uma tremenda bola fora.
 
18 de junho de 2012
sanatório da notícia

PARA VIVER UM GRANDE AMOR...

Para viver um amor...
E eles dão risada.
 
O mesmo de sempre, Paulo Maluf diz que fez aliança com o PT "por amor a São Paulo". Só rindo mesmo: Ha-Ha-Haddad!

Ou dando com Vinícius de Morais na cabeça desse cara mais lelé da cuca que seus "novos" companheiros:

"Para viver um amor, na realidade, há que compenentrar-se da verdade que não existe amor sem fieldade. Pois quem trai seu amor por vanidade é desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor"...

"Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso"...

Antiga e verdadeira

Daqui pra frente se Lula levar um tiro no saco, Fernando HaHaHaddad sai ferido na mão.

Bastos 1 x 2 TRF

O time de Thomaz Bastos, disputando o certame Operação Monte Carlo, perdeu por 2 a 1 "de virada" para o elenco do TRF da 1ª Região.

O equipe contratada por Carlinhos Cachoeira, marcou primeiro através de Tourinho Neto, mas o time do Tribunal reagiu e virou o jogo, com tentos lavrados por Cândido Ribeiro e Marcos Augusto Souza.

Fazendo papel de jogadores e árbitros, eles alegaram que não havia impedimento nenhum e que a seleção de Cachoeira queria ganhar no apito, mas tinha escutado tudo em condições legais.

O resultado desclassifica o time perdedor. E o seu diretor-geral Carlinhos Cachoeira, vai ser rebaixado de divisão. Vai ter que jogar com o time dos presos.
 
18 de junho de 2012
sanatório da notícia

 

FINALMENTE O PT ENCONTROU O SEU ALIADO CERTO!...


Metamorfose ambulante



E quem foi que mudou?!?


                                 Lula com HaHaHaddad na casa de Maluf

Foto/Reprodução/Folha

Lulalelé flagrado, com HaHaHaddad consumando a aliança com Maluf, no refúgio especial de um dos quatro brasileiros incluídos na lista dos mais corruptos do mundo, editada pelo banco de dados do Banco Mundial

18 de junho de 2012
sanatório da notícia

NÃO TEM PREÇO VER O LULA ABRAÇANDO MALUF...

 
Não tem preço ver esta foto que está no site da Folha de São Paulo e matéria revelando a conversa em torno dessa aliança.
Lula, Fernando Haddad e demais grão-petistas abraçando Paulo Maulf nos jardins de sua residência agora à tarde em São Paulo.
Agora o PT tem ao seu lado, finalmente, o que há de melhor mais novo e moderno da política brasileira: Maluf, Sarney, Collor, Calheiros et caterva!
Que tal?
 
18 de junho de 2012
in aluizio amorim

PT TIRA O SONO DE MALUF...



18 DE JUNHO DE 2012

CAOS SE INSTALA EM CAMPUS DE FACULDADE FEDERAL, E ESQUERDISTA COMEÇAM A BATER CABEÇA.

Direção pede socorro à PM, mas tenta negar pedido. Bem, então vamos ouvir as gravações, certo? Nada como matar a cobra e mostrar… a cobra!

A greve de professores no campus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e as ações de um grupo radicalizado de estudantes trouxeram à luz (e aos ouvidos) um espetáculo de hipocrisias. Na quinta-feira, pela segunda vez em nove dias, a Polícia Militar teve de entrar na universidade. Na primeira, para cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse, em companhia da Polícia Federal; depois, para conter a violência. Nota: há greve de professores em 55 instituições federais. O campus de Guarulhos, de fato, não oferece condições adequadas à vida acadêmica. E não é de hoje.

Mas que fique claro: não mudei de ideia, não! Repudio manifestações violentas, ocupações e depredação de patrimônio público. Não sou Marilena Chaui. Não sei voar de vassoura. Reivindicar melhores condições de ensino é até uma obrigação; fazer da instituição uma praça de guerra é coisa de vândalos. Se estudante se comporta como bandido, pouco importa se é ou não.
O banditismo não é uma imanência. É bandido quem age como tal. Estudantes podem e devem lutar para corrigir a herança maldita deixada por Fernando Haddad nas universidades federais, mas têm de fazê-lo respeitando os direitos fundamentais de outros estudantes, dos professores e dos funcionários.

Na quinta-feira, a PM interveio na universidade, houve confronto, e alguns estudantes acabaram detidos na Polícia Federal. Muito bem! Na sexta, a diretoria da Unifesp informou ao programa “Bom Dia Brasil”, da Globo, que os policiais agiram por conta própria. Reproduzo o texto:

“A UNIFESP informou que a direção da universidade não chamou a polícia. De acordo com a UNIFESP, um carro passava pela região e foi até lá.”
Ora, quem ouviu ou leu isso ficou com a óbvia impressão de que a PM exorbitou. É mesmo, é? O blog conseguiu as gravações do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Ouçam esta primeira. Volto em seguida.
Voltei

Muito bem! Quem primeiro faz a solicitação é Lílian, funcionária da Direção Acadêmica do campus. Em seguida, o próprio diretor da área, professor Marcos Cezar Fortes, reforça o pedido. Notem que Lílian informa que a Superintendência da Polícia Federal — subordinada ao Ministério da Justiça, fez um “acordo” com o comandante da PM em Guarulhos para intervir caso os manifestantes optassem pela violência. Como é que essa mesma direção tem, depois, a cara de pau de afirmar que a PM agiu por conta própria?

Entenderam o busílis? Quando necessário, essa gente faz o certo — que é mesmo chamar a polícia em casos assim. Com receio, no entanto, da patrulha esquerdista e doida para jogar o problema no colo de terceiros, nega o pedido. Ouçam agora uma segunda ligação, com a mesma funcionária (mais ou menos a partir de metade do arquivo). Retomo depois.
Como vocês ouviram, muito nervosa, ela acusa a violência dos manifestantes — o que é verdade, dados os atos de vandalismo — e o que chama de “cárcere privado”. Diz ainda que não basta uma viatura, mas várias. No terceiro áudio, o Copom reitera aos policiais, com base nas informações que recebeu, a gravidade da situação.
Retomando

Vocês entenderam a lógica? A direção da Unifesp chama a Polícia Militar — e fez muito bem! —, mas pretende esconder a autoria do ato porque, afinal, esse negócio de polícia é coisa da direita — daí ter tentado tirar o corpo fora num jornal de TV de âmbito nacional. Mas a hipocrisia não acaba aí, não!
Há mais. Enviam-me uma carta que circula por aí de uma professora de história da Unifesp chamada Ana Nemi, a que se seguem 11 assinaturas, todas de docentes. Ela explica por que a polícia foi chamada. Atenção! Os métodos empregados pelos violentos da Unifesp não são distintos daqueles postos em prática na USP. Os blogs oficialistas estão reproduzindo a carta da professora, que apoia, sim, a ação da polícia. São os mesmos blogs que censuraram severamente a ação da PM na USP. Entenderam o lixo moral do JEG? Violência contra uma universidade dirigida por petistas é coisa feia e tem de ser reprimida. Violência contra “tucanos” é coisa boa e deve ser incentivada. Leiam a carta da professora. Voltarei para arrematar.
Gostaria de me manifestar sobre os episódios recentes no campus Guarulhos, onde funciona a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP.
Ao contrário do que vem sendo veiculado, o que os alunos faziam ali não era ato político pacífico, eles estavam cassando o direito de ir e vir dos professores e funcionários que eles acuaram na Diretoria Acadêmica gritando “invasão”, “invasão”.

O que a polícia fez foi retirar os alunos de lá para que os professores e funcionários ali acuados pudessem retornar do trabalho para suas casas. Quando a polícia chegou eles já haviam vandalizado o prédio quebrando vidros e pichando as paredes que estavam sendo recuperadas dos atos de vandalismos cometidos por eles durante os dias em que ocuparam o campus na semana anterior.

Sendo assim, gostaria de afirmar que também fiz movimento estudantil, também defendi a democracia no exato início dos anos 80 quando, em meio ao apagar das luzes da ditadura e o retorno dos exilados, lembrávamos que Edson Luís morreu para que pudéssemos falar e não para que estudantes das décadas seguintes impedissem colegas, professores e funcionários de uma instituição pública de se manifestarem e de darem aulas.

A polícia não foi chamada para impedir movimento político pacífico, ela foi chamada porque alguns alunos acuaram pessoas da comunidade acadêmica e optaram por tratar questões universitárias, por mais complexas e controversas que sejam, por meio da violência. Exatamente ao contrário do que vem sendo divulgado. A polícia foi chamada, repito, porque esses alunos não respeitam a democracia, a diversidade intelectual, cultural, social e política.

E que não se afirme que o que ocorreu na EFLCH/UNIFESP é precedente para que a polícia ocupe espaços universitários ou que estaríamos importando tecnologia da USP, conforme poucos colegas apressados e desinformados disseram. Estamos lidando com a exceção e, em nome dos princípios democráticos que a exceção pretende suspender, não permitiremos que se torne regra. Assim, não estou advogando a presença da polícia no campus e nem considero aceitável ver alunos feridos ou enfrentando policiais armados.

Mas é bom lembrar que foram os alunos que precisaram chamar a polícia há algumas semanas para que um colega deles que defendia outras ideias saísse escoltado do campus em função das agressões que sofria, exatamente do mesmo grupo de grevistas que acuou parte da comunidade acadêmica na quinta-feira, 14 de junho.  
O recurso à exceção, portanto, tem partido dos alunos devido às atitudes autoritárias do grupo de alunos minoritário que vem sequestrando o espaço público de debates que vínhamos construindo na EFLCH, infelizmente…

Quero, no entanto, e para finalizar, resistir ao uso político e partidário que vem sendo feito dos problemas decorrentes da construção de um campus de universidade pública. Evidentemente não somos favoráveis ao uso da força como argumento político, por isso repudiamos o grupo de alunos que vem nos acuando violentamente e tentando sequestrar o espaço do campus em favor das pautas eleitorais dos seus pequenos partidos, assim como repudiamos a imprensa que os acolhe sem ouvir aos professores que eles perseguem e caluniam.
Voltei

Endosso, obviamente, boa parte do texto da professora Nemi. Lembro que setores da comunidade uspiana foram submetidos a esse mesmo tratamento pela extrema esquerda que invadiu a Reitoria (no caso da Unifesp, não sei quem comanda as ações). Tudo igual, sem tirar nem pôr. A diferença é que os petistas, em seus fóruns de debate, vibravam com aqueles absurdos. Os blogs sujos babavam de satisfação e atacavam — atacam ainda — o reitor João Grandino Rodas!

Solidarizo-me com a professora, mas estranho parte do seu texto. Sua síntese do que se deu na USP é insuficiente. Diria mesmo que é errada. Existirá, por acaso, alguém favorável a policiais em campi universitários para reprimir alunos? Acho que não! Na USP, não acontece.

O patrulhamento da PM nas áreas externas das faculdades visa só à segurança dos estudantes e conta com o apoio da maioria da comunidade universitária. A polícia é boa quando a gente precisa de… polícia, seja para combater traficantes e ladrões que invadem o campus, seja para coibir “sequestradores do espaço público”.

É uma gente que não costuma se deixar convencer por Schopenhauer, sabem? Ademais, fiquei curioso: quem estaria fazendo “uso político e partidário” da greve? Até agora, não vi deputados tucanos no campus cantando “Blowin’ in the Wind”… Aliás, eu sinto é falta dos petistas se solidarizando com os alunos, como costumam fazer nas, como é mesmo Marilena Chaui?, “universidades neoliberais” paulistas. Também aguardo ansioso um texto daquele tal Vladimir Safatle, o Lênin de Catalão. O que está esperando para liderar um “occupy Unifesp”?

Eu não tenho um peso e duas medidas. Sou contra esses métodos em qualquer lugar. Mas e “eles”? Haddad censurou a PM quando, obedecendo a uma determinação judicial, ela retirou os invasores da USP. Esse mesmo Haddad nomeou a direção da Unifesp que, está provado, chamou a PM!!! Mais: pertence ao partido do governo que fez um acordo com o Comando da Polícia Militar de Guarulhos para, se necessário, intervir no campus da Unifesp.

Em suma, meu principal problema com os petistas não é achar que seus princípios são errados, mas repudiar a sua absoluta ausência de princípios. É uma espécie de banditismo moral a que polícia nenhuma pode dar jeito.

18 de junho de 2012
Reinaldo Azevedo