VEJA
Desafeto notório de Ricardo Teixeira, o ex-jogador e deputado federal Romário celebrou a renúncia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em sua página no Facebook, o baixinho disse que é preciso comemorar pela saída de 'um câncer do futebol brasileiro'.
Para o campeão da Copa do Mundo de 1994, porém, é preciso ter atenção com seu substituto, José Maria Marin - chamado de João pelo deputado em sua nota oficial. O ex-atleta lembrou do fato de o atual presidente da CBF ter sido flagrado embolsado uma medalha durante a premiação da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano.
A medalha era destinada ao Corinthians, campeão do torneio. O dirigente alegou, na época, que a pegou porque tinha recebido uma cortesia da Federação Paulista de Futebol.
'Espero que Maria Marin, que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a AIDS também', atacou o ex-jogador.
Embora reticente, Romário classificou a saída de Teixeira como um 'momento de vitória e mudança para o futebol brasileiro'. Com José Maria Marin, que leu nesta segunda-feira a carta de renúncia de Ricardo Teixeira, o político espera que, embora 'quase impossível', a CBF 'dê uma nova cara para o nosso futebol'.
Veja o comunicado do deputado federal na íntegra:
Boa tarde, Galera!
Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João Maria Marin (sic), o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a AIDS também.
Desejo boa sorte ao novo presidente e espero que a partir de hoje (acho muito difícil e quase impossível) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol.
Estou muito feliz em saber que participei deste momento de vitória e de mudança para o futebol brasileiro. Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral seja feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos.
Valeu, Galera. Abraço
PS - Ficaremos felizes o dia em que a limpeza for geral. O câncer, a Adis, e outras enfermidades da moralidade necessitam do extermínio com urgência.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
segunda-feira, 12 de março de 2012
MAIS UMA ESTATAL?!
Prá Tudo Querem Criar Uma Estatal?
Depois dizem que eu sou radical. Abro o link da Folha de São Paulo e dou de cara com a notícia de que o grande pescador Marcelo Crivella teve uma idéia brilhante para resolver de uma vez por todas os problemas da pesca no mundo, a começar por estas plagas tupinquins.
O banhista de minhocas acha que tudo se resolverá se for criada uma empresa brasileira para atuar no ramo dos pescados. Uma espécie de "Pescobrás".
da boca prá fora, o tal monstrengo não seria estatal, mas receberia dinheiro do governo via BNDES. Ah, tá...Desse jeito pode...
Como brasileiro não pensa pequeno, nos devaneios do cunhado do bispo Macedo a empresa teria porte comparável ao da Petrobras no setor do petróleo. Eu até imaginei uma série nos canais Discovery tipo aquela pesca no mar Báltico, só que ao sul do Equador. Traineiras e gigantescos navios-frigorífico causando enormes engarrafamentos oceânicos a partir de Fernando de Noronha até os limites da antártida.
"Na aquicultura eu acho que a gente vai precisar de uma empresa campeã. Agora, é preciso que essa campeã ela tenha na sua cadeia de produção um viés social, ela incorpore também o pequeno produtor".
Ensandecido, Crivella quer ainda criar uma escola nacional para pescadores. A seu ver, a medida ajudaria a preservar espécies. "Nossos pescadores precisam aprender melhor a gerenciar os nossos estoques".
Ele acha que os discursos pasteurizados dos bispos da IURD que convenecem e enganam milhões Brasil afora podem ser repetidos na pesca. Imagino um pescador amazônico absorvendo tecnologia de um cruvineiro do sul do Brasil. Um pirarucu e uma traira se equivalendo; uma lagosta do Ceará batendo cabeça com mariscos das Alagoas. Vai ser sensacional.
Uma pergunta: a seleção para a tal escola vai ser via ENEM?
12 de março de 2012
tribo dos manaós
Depois dizem que eu sou radical. Abro o link da Folha de São Paulo e dou de cara com a notícia de que o grande pescador Marcelo Crivella teve uma idéia brilhante para resolver de uma vez por todas os problemas da pesca no mundo, a começar por estas plagas tupinquins.
O banhista de minhocas acha que tudo se resolverá se for criada uma empresa brasileira para atuar no ramo dos pescados. Uma espécie de "Pescobrás".
da boca prá fora, o tal monstrengo não seria estatal, mas receberia dinheiro do governo via BNDES. Ah, tá...Desse jeito pode...
Como brasileiro não pensa pequeno, nos devaneios do cunhado do bispo Macedo a empresa teria porte comparável ao da Petrobras no setor do petróleo. Eu até imaginei uma série nos canais Discovery tipo aquela pesca no mar Báltico, só que ao sul do Equador. Traineiras e gigantescos navios-frigorífico causando enormes engarrafamentos oceânicos a partir de Fernando de Noronha até os limites da antártida.
"Na aquicultura eu acho que a gente vai precisar de uma empresa campeã. Agora, é preciso que essa campeã ela tenha na sua cadeia de produção um viés social, ela incorpore também o pequeno produtor".
Ensandecido, Crivella quer ainda criar uma escola nacional para pescadores. A seu ver, a medida ajudaria a preservar espécies. "Nossos pescadores precisam aprender melhor a gerenciar os nossos estoques".
Ele acha que os discursos pasteurizados dos bispos da IURD que convenecem e enganam milhões Brasil afora podem ser repetidos na pesca. Imagino um pescador amazônico absorvendo tecnologia de um cruvineiro do sul do Brasil. Um pirarucu e uma traira se equivalendo; uma lagosta do Ceará batendo cabeça com mariscos das Alagoas. Vai ser sensacional.
Uma pergunta: a seleção para a tal escola vai ser via ENEM?
12 de março de 2012
tribo dos manaós
AMOR À MENTIRA
Artigos - Movimento Revolucionário
Fazer ouvidos moucos ao clamor dos fatos e à voz da consciência, passando daí à ocultação ativa e aos ataques odientos contra as testemunhas da verdade, tem sido a atitude repetitiva e imutável da elite esquerdista.
A tradução brasileira do estudo magistral de Tony Judt, Passado Imperfeito. Um Olhar Crítico sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra – acontecimento excepcional num mercado livreiro dominado pela literatura de autoglorificação esquerdista –, fornece às almas sinceras que ainda restem neste país a ocasião de meditar sobre um dos fenômenos mais salientes – e mais deprimentes – da política mundial no último século e meio.
O período aí enfocado notabilizou-se pela tenacidade com que alguns dos intelectuais de maior destaque na França – Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Emmanuel Mounier, Edgar Morin, Claude Roy e outros tantos – fizeram das tripas coração para negar fatos bem provados e, assim procedendo, se tornaram cúmplices do genocídio comunista, responsável por mais mortes do que duas guerras mundiais somadas. Na velhice, muitos daqueles colaboracionistas históricos publicaram livros de memórias, onde, admitindo finalmente o crime, buscavam e rebuscavam atenuantes psicológicos, cada um realçando miúdas diferenças do seu caso individual de modo a parecer menos culpado que os outros.
Não tentarei nem resumir, aqui, as investigações meticulosas e sutis com que o historiador britânico busca desvendar o sentido histórico dessa epidemia de degradações morais, seguida, após meio século, de um festival de desculpas esfarrapadas. O que posso fazer é recomendar a leitura do livro e assinalar, de passagem, que a conduta abjeta daqueles intelectuais eminentes não foi caso isolado. Bem ao contrário: fazer ouvidos moucos ao clamor dos fatos e à voz da consciência, passando daí à ocultação ativa e aos ataques odientos contra as testemunhas da verdade, tem sido a atitude repetitiva e imutável da elite esquerdista sempre que os fatos vão a contrapelo do que desejaria apregoar.
Igualmente constante é o reconhecimento tardio da verdade sufocada, acolchoado sistematicamente em amortecedores sofísticos e desconversas rebuscadas que acabam por fazer da pretensa confissão um novo crime. Pois durante décadas a intelligentzia esquerdista dos EUA não negou por todos os meios a realidade patente da penetração de agentes soviéticos nos altos escalões do governo de Washington, chegando a cunhar um termo de grande efeito publicitário – o "macartismo" – para marcar com o ferrete da infâmia toda tentativa de revelar fatos que desde a abertura dos Arquivos de Moscou já ninguém pode negar em sã consciência?
Essa mesma gente não insistiu em pintar os revolucionários de Mao Dzedong com as feições róseas de "reformadores agrários cristãos", desarmando toda resistência e preparando o caminho para a liquidação de setenta milhões de inocentes pela ditadura mais sangrenta que o mundo já conheceu?
Os luminares da mídia novaiorquina não capricharam na ocultação sistemática do caráter comunista da Revolução Cubana, para reconhecê-lo só quando o Estado policial castrista já havia se consolidado ao ponto de não poder mais ser removido?
A militância esquerdista inteira não ostentou e ostenta uma aura de idealismo humanitário por ter boicotado a intervenção no Vietnã, quando sabia que a retirada das tropas americanas produziria como consequência inevitável a tomada do poder pelos comunistas e a instauração do terror genocida que, naquele país e no vizinho Camboja, viria a liquidar em poucos meses três milhões de pessoas, três vezes mais do que haviam matado os trinta anos de guerra?
E quem não viu, recentemente, a mídia norte-americana, incapaz de refutar as provas de falsificação dos documentos do presidente Barack Hussein Obama, optar por escondê-las sob toda sorte de insinuações e conjeturas sobre as possíveis motivações íntimas dos investigadores?
Aqui mesmo, no Brasil, não viram o beautiful people inteiro da mídia, das universidades e do Parlamento negar e ocultar por dezesseis anos a existência e as ações do Foro de São Paulo, só vindo a admiti-las, entre eufemismos de cinismo sem par, quando se sentiu seguro de que a revelação era tardia demais para deter a tomada do poder em escala continental por aquela organização criminosa?
Não estão vendo agora mesmo a palavra "verdade" ser prostituída e esvaziada de toda substância, ao servir de nome para uma comissão cujo propósito mais óbvio é ocultar os crimes de um partido sob a ampliação hiperbólica dos crimes do outro?
Que essa constância, essa persistência obstinada na negação do inegável seja apenas uma coleção de curiosas coincidências, ou que tudo não passe de desvios acidentais no quadro de uma vida intelectual que permanece, fora disso, perfeitamente saudável e nobre, eis duas hipóteses loucas que o pensamento racional tem de impugnar como sintomas agravados do mesmo desejo de ocultação. Ao contrário, o que gera tudo isso é sempre a mesma semente perversa, cuja identidade se revela na constância com que seus frutos espalham sangue, terror, humilhação e fracasso em todos os quadrantes da terra.
Essa raiz é aquela que denominei "mentalidade revolucionária". Sendo por essência uma inversão estrutural do sentido do tempo, da ação e da ordem real das causas, a mentalidade revolucionária é também e necessariamente ódio à verdade, ódio à consciência, ódio a tudo quanto o coração humano, no seu mais íntimo, sabe e não pode negar. É opção radical e intransigente pela mentira.
Olavo de Carvalho
12 Março 2012
Fazer ouvidos moucos ao clamor dos fatos e à voz da consciência, passando daí à ocultação ativa e aos ataques odientos contra as testemunhas da verdade, tem sido a atitude repetitiva e imutável da elite esquerdista.
A tradução brasileira do estudo magistral de Tony Judt, Passado Imperfeito. Um Olhar Crítico sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra – acontecimento excepcional num mercado livreiro dominado pela literatura de autoglorificação esquerdista –, fornece às almas sinceras que ainda restem neste país a ocasião de meditar sobre um dos fenômenos mais salientes – e mais deprimentes – da política mundial no último século e meio.
O período aí enfocado notabilizou-se pela tenacidade com que alguns dos intelectuais de maior destaque na França – Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Emmanuel Mounier, Edgar Morin, Claude Roy e outros tantos – fizeram das tripas coração para negar fatos bem provados e, assim procedendo, se tornaram cúmplices do genocídio comunista, responsável por mais mortes do que duas guerras mundiais somadas. Na velhice, muitos daqueles colaboracionistas históricos publicaram livros de memórias, onde, admitindo finalmente o crime, buscavam e rebuscavam atenuantes psicológicos, cada um realçando miúdas diferenças do seu caso individual de modo a parecer menos culpado que os outros.
Não tentarei nem resumir, aqui, as investigações meticulosas e sutis com que o historiador britânico busca desvendar o sentido histórico dessa epidemia de degradações morais, seguida, após meio século, de um festival de desculpas esfarrapadas. O que posso fazer é recomendar a leitura do livro e assinalar, de passagem, que a conduta abjeta daqueles intelectuais eminentes não foi caso isolado. Bem ao contrário: fazer ouvidos moucos ao clamor dos fatos e à voz da consciência, passando daí à ocultação ativa e aos ataques odientos contra as testemunhas da verdade, tem sido a atitude repetitiva e imutável da elite esquerdista sempre que os fatos vão a contrapelo do que desejaria apregoar.
Igualmente constante é o reconhecimento tardio da verdade sufocada, acolchoado sistematicamente em amortecedores sofísticos e desconversas rebuscadas que acabam por fazer da pretensa confissão um novo crime. Pois durante décadas a intelligentzia esquerdista dos EUA não negou por todos os meios a realidade patente da penetração de agentes soviéticos nos altos escalões do governo de Washington, chegando a cunhar um termo de grande efeito publicitário – o "macartismo" – para marcar com o ferrete da infâmia toda tentativa de revelar fatos que desde a abertura dos Arquivos de Moscou já ninguém pode negar em sã consciência?
Essa mesma gente não insistiu em pintar os revolucionários de Mao Dzedong com as feições róseas de "reformadores agrários cristãos", desarmando toda resistência e preparando o caminho para a liquidação de setenta milhões de inocentes pela ditadura mais sangrenta que o mundo já conheceu?
Os luminares da mídia novaiorquina não capricharam na ocultação sistemática do caráter comunista da Revolução Cubana, para reconhecê-lo só quando o Estado policial castrista já havia se consolidado ao ponto de não poder mais ser removido?
A militância esquerdista inteira não ostentou e ostenta uma aura de idealismo humanitário por ter boicotado a intervenção no Vietnã, quando sabia que a retirada das tropas americanas produziria como consequência inevitável a tomada do poder pelos comunistas e a instauração do terror genocida que, naquele país e no vizinho Camboja, viria a liquidar em poucos meses três milhões de pessoas, três vezes mais do que haviam matado os trinta anos de guerra?
E quem não viu, recentemente, a mídia norte-americana, incapaz de refutar as provas de falsificação dos documentos do presidente Barack Hussein Obama, optar por escondê-las sob toda sorte de insinuações e conjeturas sobre as possíveis motivações íntimas dos investigadores?
Aqui mesmo, no Brasil, não viram o beautiful people inteiro da mídia, das universidades e do Parlamento negar e ocultar por dezesseis anos a existência e as ações do Foro de São Paulo, só vindo a admiti-las, entre eufemismos de cinismo sem par, quando se sentiu seguro de que a revelação era tardia demais para deter a tomada do poder em escala continental por aquela organização criminosa?
Não estão vendo agora mesmo a palavra "verdade" ser prostituída e esvaziada de toda substância, ao servir de nome para uma comissão cujo propósito mais óbvio é ocultar os crimes de um partido sob a ampliação hiperbólica dos crimes do outro?
Que essa constância, essa persistência obstinada na negação do inegável seja apenas uma coleção de curiosas coincidências, ou que tudo não passe de desvios acidentais no quadro de uma vida intelectual que permanece, fora disso, perfeitamente saudável e nobre, eis duas hipóteses loucas que o pensamento racional tem de impugnar como sintomas agravados do mesmo desejo de ocultação. Ao contrário, o que gera tudo isso é sempre a mesma semente perversa, cuja identidade se revela na constância com que seus frutos espalham sangue, terror, humilhação e fracasso em todos os quadrantes da terra.
Essa raiz é aquela que denominei "mentalidade revolucionária". Sendo por essência uma inversão estrutural do sentido do tempo, da ação e da ordem real das causas, a mentalidade revolucionária é também e necessariamente ódio à verdade, ódio à consciência, ódio a tudo quanto o coração humano, no seu mais íntimo, sabe e não pode negar. É opção radical e intransigente pela mentira.
Olavo de Carvalho
12 Março 2012
QUEM PAGA ESTA CONTA FEITA PELO MPF PARA AFRONTAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O STF?
Procuradores federais de diferentes partes do País estão reunidos nesta segunda-feira, 12, em Brasília para participar de um workshop sobre justiça de transição. O encontro é organizado pela 2.ª Vara do Ministério Público Federal (MPF), onde foi instalado há quase um ano o Grupo de Trabalho de Justiça de Transição, sob a coordenação do procurador Ivan Marx, de Uruguaiana (RS).
de preparar melhor estes procuradores. O primeiro foi em setembro do ano passado. De maneira geral, eles se preparam para ajuizar ações contra responsáveis por crimes ocorridos no período da ditadura militar. O foco principal das ações são os crimes de sequestro e ocultação de cadáver, mais conhecidos entre entidades de defesa dos direitos humanos como desaparecimento forçado.
A tese que orienta o grupo é a seguinte: por não terem sido resolvidos até hoje, estes crimes são considerados como permanentes. Isso significa que seus perpetradores não contariam com os benefícios da Lei da Anistia - que cobre o período limitado entre 1961 e 1979.
Segundo procurador Ivan Marx, a inclusão do crime permanente na Lei de 1979 seria o mesmo que anistiar um crime antes que fosse cometido.
Para o encontro que se realiza nesta segunda e terça-feira em Brasília foram convidados dois juristas americanos, especialistas em justiça de transição.
12 de março de 2012
(Do Estadão)
coroneLeaks
de preparar melhor estes procuradores. O primeiro foi em setembro do ano passado. De maneira geral, eles se preparam para ajuizar ações contra responsáveis por crimes ocorridos no período da ditadura militar. O foco principal das ações são os crimes de sequestro e ocultação de cadáver, mais conhecidos entre entidades de defesa dos direitos humanos como desaparecimento forçado.
A tese que orienta o grupo é a seguinte: por não terem sido resolvidos até hoje, estes crimes são considerados como permanentes. Isso significa que seus perpetradores não contariam com os benefícios da Lei da Anistia - que cobre o período limitado entre 1961 e 1979.
Segundo procurador Ivan Marx, a inclusão do crime permanente na Lei de 1979 seria o mesmo que anistiar um crime antes que fosse cometido.
Para o encontro que se realiza nesta segunda e terça-feira em Brasília foram convidados dois juristas americanos, especialistas em justiça de transição.
12 de março de 2012
(Do Estadão)
coroneLeaks
PRAVDA PERGUNTA: O QUE ACONTECEU COM A MÍDIA AMERICANA?
Artigos - Desinformação
"A imprensa americana está deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude contra o povo americano e da deliberada estripação da Constituição dos Estados Unidos."
É uma reviravolta irônica: O Pravda, site de notícias russo, publicou uma acusação de que a mídia americana é “mansa”, receosa em publicar notícias e que está “deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude [do presidente Obama] contra o público americano e da “estripação” da Constituição americana”.
Em um editorial publicado pelo site no dia 7 de março, “Xerife do Arizona descobre que as qualificações de Obama para a presidência são forjadas”, Dianna Cotter, titular sênior da Universidade Militar Americana, ataca a grande mídia pelo seu virtual silêncio a respeito da investigação de seis meses do xerife Joe Arapaio, do condado de Maricopa, Arizona, a respeito da certidão de nascimento de Obama e sua elegibilidade constitucional para o mandato presidencial.
“Um fato único e extraordinário aconteceu nos Estados Unidos da América”, escreve Cotter.
“Esse evento ocorreu no Arizona em 1º de março, e foi uma revelação catastrófica... No entanto, nos cinco dias após as revelações [de Arpaio], houve muito pouco no sentido de uma reportagem séria sobre as descobertas apresentadas na publicação. Com 6 curtos vídeos, o xerife e sua equipe apresentaram um caso devastador, que a imprensa amansada dos EUA aparentemente não é capaz de noticiar”.
Cotter relembra a conferência de imprensa de 27 de abril de 2011, em que Obama “entrou na sala de imprensa da Casa Branca com um sorriso de orelha a orelha e uma ‘certidão completa de nascimento’ do estado do Havaí em mãos”.
Falando do palanque, Obama declarou: “Não teremos condições de resolver nossos problemas se ficarmos nos distraindo com espetáculos e pregoeiros".
“Bastante ácido para um homem que portava um documento forjado”, declara Cotter. “Isso mesmo, forjado”.
Ela destaca que a investigação também descobriu uma suposta certidão de alistamento militar falsa de Obama.
“Documentos forjados estão sendo usados para qualificar um presidente dos Estados Unidos para o mandato que ocupa”, sustenta ela. “Ou seria ‘usurpado’ o termo mais apropriado?”
“O silêncio da grande mídia nos EUA é ensurdecedor. É quase como se ela tivesse pavor de sequer pensar no assunto, quanto menos perguntar: Seria o presidente um criminoso? A imprensa presente na audiência de Arpaio estava obviamente pedindo para que ele declarasse exatamente isso, e, no entanto, órgão nenhum de imprensa fez essa pergunta à Casa Branca.
Em vez disso, protegeram energeticamente o presumido presidente dos Estados Unidos, forçando a fraude em cima do país e do resto do mundo, apoiando um homem que pode muito bem ter usurpado seu mandato”.
Ela pergunta: “Qual foi a resposta da imprensa na era Obama? Silêncio. Um silêncio tão escandaloso que pode ser sentido”.
Cotter expõe provas detalhadas de um encobrimento em massa, e conclui:
A imprensa americana está deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude contra o povo americano e da deliberada estripação da Constituição dos Estados Unidos. Ela está escondendo a fraude de Obama que foi revelada pelo xerife do Arizona. O silêncio da imprensa americana seria inacreditável, se não fosse tão patente. É quase tão chocante quanto a audácia do próprio Obama com a fraude.
Chelsea Schilling
12 Março 2012
Tradução: Luis Gustavo Gentil
Do WND: “Pravda asks: What happened to American media”
"A imprensa americana está deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude contra o povo americano e da deliberada estripação da Constituição dos Estados Unidos."
É uma reviravolta irônica: O Pravda, site de notícias russo, publicou uma acusação de que a mídia americana é “mansa”, receosa em publicar notícias e que está “deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude [do presidente Obama] contra o público americano e da “estripação” da Constituição americana”.
Em um editorial publicado pelo site no dia 7 de março, “Xerife do Arizona descobre que as qualificações de Obama para a presidência são forjadas”, Dianna Cotter, titular sênior da Universidade Militar Americana, ataca a grande mídia pelo seu virtual silêncio a respeito da investigação de seis meses do xerife Joe Arapaio, do condado de Maricopa, Arizona, a respeito da certidão de nascimento de Obama e sua elegibilidade constitucional para o mandato presidencial.
“Um fato único e extraordinário aconteceu nos Estados Unidos da América”, escreve Cotter.
“Esse evento ocorreu no Arizona em 1º de março, e foi uma revelação catastrófica... No entanto, nos cinco dias após as revelações [de Arpaio], houve muito pouco no sentido de uma reportagem séria sobre as descobertas apresentadas na publicação. Com 6 curtos vídeos, o xerife e sua equipe apresentaram um caso devastador, que a imprensa amansada dos EUA aparentemente não é capaz de noticiar”.
Cotter relembra a conferência de imprensa de 27 de abril de 2011, em que Obama “entrou na sala de imprensa da Casa Branca com um sorriso de orelha a orelha e uma ‘certidão completa de nascimento’ do estado do Havaí em mãos”.
Falando do palanque, Obama declarou: “Não teremos condições de resolver nossos problemas se ficarmos nos distraindo com espetáculos e pregoeiros".
“Bastante ácido para um homem que portava um documento forjado”, declara Cotter. “Isso mesmo, forjado”.
Ela destaca que a investigação também descobriu uma suposta certidão de alistamento militar falsa de Obama.
“Documentos forjados estão sendo usados para qualificar um presidente dos Estados Unidos para o mandato que ocupa”, sustenta ela. “Ou seria ‘usurpado’ o termo mais apropriado?”
“O silêncio da grande mídia nos EUA é ensurdecedor. É quase como se ela tivesse pavor de sequer pensar no assunto, quanto menos perguntar: Seria o presidente um criminoso? A imprensa presente na audiência de Arpaio estava obviamente pedindo para que ele declarasse exatamente isso, e, no entanto, órgão nenhum de imprensa fez essa pergunta à Casa Branca.
Em vez disso, protegeram energeticamente o presumido presidente dos Estados Unidos, forçando a fraude em cima do país e do resto do mundo, apoiando um homem que pode muito bem ter usurpado seu mandato”.
Ela pergunta: “Qual foi a resposta da imprensa na era Obama? Silêncio. Um silêncio tão escandaloso que pode ser sentido”.
Cotter expõe provas detalhadas de um encobrimento em massa, e conclui:
A imprensa americana está deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude contra o povo americano e da deliberada estripação da Constituição dos Estados Unidos. Ela está escondendo a fraude de Obama que foi revelada pelo xerife do Arizona. O silêncio da imprensa americana seria inacreditável, se não fosse tão patente. É quase tão chocante quanto a audácia do próprio Obama com a fraude.
Chelsea Schilling
12 Março 2012
Tradução: Luis Gustavo Gentil
Do WND: “Pravda asks: What happened to American media”
ONU ESTIMULA ABORTOS DE SELEÇÃO SEXUAL E DESVALORIZAÇÃO DAS MULHERES
Artigos - Globalismo
(C-FAM) - As agências mais importantes da Organização das Nações Unidas estão promovendo ativamente as duas principais causas do imenso desequilíbrio sexual da Ásia, acusou uma especialista de políticas populacionais nesta semana durante uma conferência de mulheres da ONU.
Falando num painel durante a Comissão sobre a Condição das Mulheres que a ONU faz todo ano, a Dra. Susan Yoshihara identificou três razões para o fenômeno da “escassez de meninas” na China, Índia e que está se espalhando para outras nações. As causas principais para as matanças em massa, disse ela, são o acesso a tecnologias que facilitam o aborto, uma preferência por filhos homens e o desejo dos pais ou do governo por famílias pequenas.
Entre 33 milhões e 160 milhões de meninas não estão vivas hoje devido ao aborto ou ao infanticídio. “As meninas são mortas porque são meninas. Dificilmente isso é sinal do avanço das mulheres”, disse a Dra. Yoshihara. Contudo, as agências da ONU incumbidas de promover direitos humanos, saúde, crianças e mulheres agressivamente promovem duas das três razões para os abortos de seleção sexual: famílias de tamanho pequeno e abortos.
Numa declaração conjunta sobre “Prevenção à seleção sexual por preconceito sexual”, o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos, o UNICEF, o FNUAP, a Organização Mundial de Saúde e Mulheres da ONU afirmam falsamente que os países são obrigados a tratar os abortos de seleção sexual sem negar acesso aos abortos, declarando que seria “mais uma violação dos direitos dela à vida e saúde conforme estão garantidos em tratados internacionais de direitos humanos, e empenhados em acordos de desenvolvimento internacional”.
Não existe, nos tratados ou acordos internacionais, nenhuma obrigação de aborto.
O problema é horrendo. Em geral, a China tem 120 meninos para cada 100 meninas. Em algumas partes da China, esse número é 150 meninos para cada 100 meninas que nascem. Na Índia, a “desejabilidade de meninas cai com cada filho”, com os pais “não medindo nenhum esforço para garantir que seu segundo bebê seja um filho do sexo masculino”, disse a Dra. Yoshihara.
Décadas atrás, defensores do controle populacional financiados por ricas fundações ocidentais implementaram programas de grande escala em países visados como China e Japão. De acordo com Yoshihara, eles investiram em métodos de seleção sexual porque reconheceram os efeitos multiplicadores da seleção de meninas. O aborto se tornou o método preferido de redução populacional, considerando que os agentes poderiam identificar uma mulher grávida com mais facilidade do que identificam uma mulher que está pensando em ficar grávida.
As consequências dos programas de controle populacional carregam pesados custos sociais e de segurança internacional. Menos mulheres nas sociedades estimulam sequestros, vários homens possuindo a mesma mulher e tráfico humano. A rápida queda na fertilidade significa menos pessoas para sustentar uma crescente população idosa. Reconhecendo a iminente falta de jovens para preencher fileiras militares, líderes governamentais poderão ter atitudes agressivas para com outras nações enquanto puderem.
Na China, diariamente, 500 mulheres cometem suicídio, relatou Tessa Dale de “All Girls Allowed” no painel patrocinado por REAL Women do Canadá. Tessa descreveu casos de abortos forçados de terceiro trimestre que matam tanto mãe quanto filho, e de uma mãe que foi forçada a escolher entre entregar uma de suas duas filhas ou ser esterilizada. Desejando um filho do sexo masculino, ela não conseguia decidir. Autoridades governamentais então tomaram sua filha mais nova.
Meninas são raptadas com a idade de 2 ou 3 anos, enquanto são novas demais para imaginar como voltar para casa.
“All Girls Allowed” fornece apoio para famílias chinesas que acolhem suas filhas, especificamente trabalhando em vilas com desequilíbrios sexuais que chegam até a 170 meninos para 100 meninas.
Líderes da ONU apresentam falsas escolhas para as nações em desenvolvimento, comentou a Dra. Yoshihara. Os países precisam decidir entre desenvolvimento e crianças; promover direitos humanos (definidos como incluindo aborto) ou ter famílias.
“É uma escolha mortal”, declarou ela.
Escrito por Wendy Wright
12 Março 2012
Publicado no 'Friday Fax' do C-FAM.
Tradução: Julio Severo
(C-FAM) - As agências mais importantes da Organização das Nações Unidas estão promovendo ativamente as duas principais causas do imenso desequilíbrio sexual da Ásia, acusou uma especialista de políticas populacionais nesta semana durante uma conferência de mulheres da ONU.
Falando num painel durante a Comissão sobre a Condição das Mulheres que a ONU faz todo ano, a Dra. Susan Yoshihara identificou três razões para o fenômeno da “escassez de meninas” na China, Índia e que está se espalhando para outras nações. As causas principais para as matanças em massa, disse ela, são o acesso a tecnologias que facilitam o aborto, uma preferência por filhos homens e o desejo dos pais ou do governo por famílias pequenas.
Entre 33 milhões e 160 milhões de meninas não estão vivas hoje devido ao aborto ou ao infanticídio. “As meninas são mortas porque são meninas. Dificilmente isso é sinal do avanço das mulheres”, disse a Dra. Yoshihara. Contudo, as agências da ONU incumbidas de promover direitos humanos, saúde, crianças e mulheres agressivamente promovem duas das três razões para os abortos de seleção sexual: famílias de tamanho pequeno e abortos.
Numa declaração conjunta sobre “Prevenção à seleção sexual por preconceito sexual”, o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos, o UNICEF, o FNUAP, a Organização Mundial de Saúde e Mulheres da ONU afirmam falsamente que os países são obrigados a tratar os abortos de seleção sexual sem negar acesso aos abortos, declarando que seria “mais uma violação dos direitos dela à vida e saúde conforme estão garantidos em tratados internacionais de direitos humanos, e empenhados em acordos de desenvolvimento internacional”.
Não existe, nos tratados ou acordos internacionais, nenhuma obrigação de aborto.
O problema é horrendo. Em geral, a China tem 120 meninos para cada 100 meninas. Em algumas partes da China, esse número é 150 meninos para cada 100 meninas que nascem. Na Índia, a “desejabilidade de meninas cai com cada filho”, com os pais “não medindo nenhum esforço para garantir que seu segundo bebê seja um filho do sexo masculino”, disse a Dra. Yoshihara.
Décadas atrás, defensores do controle populacional financiados por ricas fundações ocidentais implementaram programas de grande escala em países visados como China e Japão. De acordo com Yoshihara, eles investiram em métodos de seleção sexual porque reconheceram os efeitos multiplicadores da seleção de meninas. O aborto se tornou o método preferido de redução populacional, considerando que os agentes poderiam identificar uma mulher grávida com mais facilidade do que identificam uma mulher que está pensando em ficar grávida.
As consequências dos programas de controle populacional carregam pesados custos sociais e de segurança internacional. Menos mulheres nas sociedades estimulam sequestros, vários homens possuindo a mesma mulher e tráfico humano. A rápida queda na fertilidade significa menos pessoas para sustentar uma crescente população idosa. Reconhecendo a iminente falta de jovens para preencher fileiras militares, líderes governamentais poderão ter atitudes agressivas para com outras nações enquanto puderem.
Na China, diariamente, 500 mulheres cometem suicídio, relatou Tessa Dale de “All Girls Allowed” no painel patrocinado por REAL Women do Canadá. Tessa descreveu casos de abortos forçados de terceiro trimestre que matam tanto mãe quanto filho, e de uma mãe que foi forçada a escolher entre entregar uma de suas duas filhas ou ser esterilizada. Desejando um filho do sexo masculino, ela não conseguia decidir. Autoridades governamentais então tomaram sua filha mais nova.
Meninas são raptadas com a idade de 2 ou 3 anos, enquanto são novas demais para imaginar como voltar para casa.
“All Girls Allowed” fornece apoio para famílias chinesas que acolhem suas filhas, especificamente trabalhando em vilas com desequilíbrios sexuais que chegam até a 170 meninos para 100 meninas.
Líderes da ONU apresentam falsas escolhas para as nações em desenvolvimento, comentou a Dra. Yoshihara. Os países precisam decidir entre desenvolvimento e crianças; promover direitos humanos (definidos como incluindo aborto) ou ter famílias.
“É uma escolha mortal”, declarou ela.
Escrito por Wendy Wright
12 Março 2012
Publicado no 'Friday Fax' do C-FAM.
Tradução: Julio Severo
DESINDUSTRIALIZAÇÃO É ISSO
O Brasil vem aumentando cada vez mais nos últimos anos sua dependência da exportação de matérias-primas. No ano passado, apenas seis grupos de produtos - minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja e carne, açúcar e café - representaram 47,1% do valor exportado. Em 2006, essa participação era de 28,4%.
(Estadão)
Não sou economista, mas também não sou cego. Dilma acaba de declarar que a queda de 1,4% na produção industrial em janeiro é "reversível". Lorota. Vamos continuar importando manufaturados da China, sem restrições, porque é esta mesma China que sustenta as nossas exportações de commodities. Vai retaliar? Vai proteger? Não pode.
Neste contexto onde a nossa agricultura sustenta o superavit do país, aparecem os imbecis que preferem ser pautados pela Marina Silva e pelas ongs internacionais. Está em debate o Código Florestal. Estes mesmos países que vêm para a Rio+20 cagar regra para o Brasil são aqueles que protegem ferrenhamente os seus agricultores. Aqui querem matar o campo brasileiro. Querem roubar 33 milhões de hectares para transformar em florestas. Que vão plantar mato às margens do Reno, do Tâmisa, do Danúbio.
O que Brasil precisaria, neste momento, é de uma Margaret Tatcher e não de uma Dilma Rousseff. De uma dama de ferro e não de uma dama de forró. Em vez de proteger o que nos resta de competitividade em um mundo em crise, estamos importando carros e exportando jegues. É o fim da picada.
12 de março de 2012
coroneLeaks
(Estadão)
Não sou economista, mas também não sou cego. Dilma acaba de declarar que a queda de 1,4% na produção industrial em janeiro é "reversível". Lorota. Vamos continuar importando manufaturados da China, sem restrições, porque é esta mesma China que sustenta as nossas exportações de commodities. Vai retaliar? Vai proteger? Não pode.
Neste contexto onde a nossa agricultura sustenta o superavit do país, aparecem os imbecis que preferem ser pautados pela Marina Silva e pelas ongs internacionais. Está em debate o Código Florestal. Estes mesmos países que vêm para a Rio+20 cagar regra para o Brasil são aqueles que protegem ferrenhamente os seus agricultores. Aqui querem matar o campo brasileiro. Querem roubar 33 milhões de hectares para transformar em florestas. Que vão plantar mato às margens do Reno, do Tâmisa, do Danúbio.
O que Brasil precisaria, neste momento, é de uma Margaret Tatcher e não de uma Dilma Rousseff. De uma dama de ferro e não de uma dama de forró. Em vez de proteger o que nos resta de competitividade em um mundo em crise, estamos importando carros e exportando jegues. É o fim da picada.
12 de março de 2012
coroneLeaks
ROBERTO FREIRE ANUNCIA FIM DE CONTRATO COM EMPRESA LIGADA A NETO DE SARNEY
Reportagem de Leandro Colon, da Folha, revela que o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), anunciou nesta segunda-feira a decisão de cancelar o contrato com a Metagov Comunicação, empresa ligada a um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
“Decidi pedir o cancelamento dos serviços para que se esclareça o envolvimento de um parente de parlamentar com o negócio”, afirmou Freire, em nota.
Mais cedo, outro deputado, Júlio Delgado (PSB-MG), informou que também vai romper o contrato com a empresa. “Para não pairar qualquer tipo de suspeita, e, em função deste constrangimento, prefiro cancelar”, disse.
Júlio Delgado repassou R$ 33 mil e Freire, R$ 66 mil, para serviços de comunicação, incluindo site pessoal. Ambos afirmam que não sabiam que a Metagov era ligada a Gabriel Cordeiro Sarney, 24, filho do deputado Sarney Filho (PV-MA). A informação foi revelada na edição de hoje da Folha.
A empresa recebeu verbas da Câmara dos Deputados nos últimos meses, driblando normas criadas para evitar que parentes de congressistas sejam beneficiados dessa maneira.
Gabriel Sarney cuida da “inteligência política” do negócio. É um dos três sócios da Ideaspread Participações, criada em agosto do ano passado e registrada no mesmo endereço da Metagov, numa sala comercial, em Moema (zona sul de São Paulo). Desde o ano passado, a Metagov recebeu pelo menos R$ 260 mil de gabinetes de deputados, segundo prestações de contas disponíveis no site da Câmara. Sarney Filho repassou R$ 72,5 mil.
Além de Júlio Delgado e Roberto Freire, outros deputados usaram verbas da Câmara para pagar a empresa, entre eles Romário (PSB-RJ), Renan Filho (PMDB-AL), e Wilson Filho (PMDB-PB).
A Metagov, empresa controlada pelos dois sócios de Gabriel na Ideaspread, foi contratada por gabinetes de vários deputados, entre eles Sarney Filho, para dar consultoria política e criar sites e aplicativos. Gabriel e Sarney Filho negaram que a contratação da Metagov tenha ocorrido por influência política. Gabriel dá expediente no escritório e usa um e-mail da Metagov para contatos. Até a quinta-feira (8), o perfil da Ideaspread no Facebook apresentava a Metagov como uma empresa “controlada pela Ideaspread”.
Todos os parlamentares têm direito a uma verba mensal para custear despesas ligadas ao exercício de seu mandato, mas o regimento interno da Câmara proíbe empresas de parentes do deputado até o terceiro grau de receber esse dinheiro.
12 de março de 2012
“Decidi pedir o cancelamento dos serviços para que se esclareça o envolvimento de um parente de parlamentar com o negócio”, afirmou Freire, em nota.
Mais cedo, outro deputado, Júlio Delgado (PSB-MG), informou que também vai romper o contrato com a empresa. “Para não pairar qualquer tipo de suspeita, e, em função deste constrangimento, prefiro cancelar”, disse.
Júlio Delgado repassou R$ 33 mil e Freire, R$ 66 mil, para serviços de comunicação, incluindo site pessoal. Ambos afirmam que não sabiam que a Metagov era ligada a Gabriel Cordeiro Sarney, 24, filho do deputado Sarney Filho (PV-MA). A informação foi revelada na edição de hoje da Folha.
A empresa recebeu verbas da Câmara dos Deputados nos últimos meses, driblando normas criadas para evitar que parentes de congressistas sejam beneficiados dessa maneira.
Gabriel Sarney cuida da “inteligência política” do negócio. É um dos três sócios da Ideaspread Participações, criada em agosto do ano passado e registrada no mesmo endereço da Metagov, numa sala comercial, em Moema (zona sul de São Paulo). Desde o ano passado, a Metagov recebeu pelo menos R$ 260 mil de gabinetes de deputados, segundo prestações de contas disponíveis no site da Câmara. Sarney Filho repassou R$ 72,5 mil.
Além de Júlio Delgado e Roberto Freire, outros deputados usaram verbas da Câmara para pagar a empresa, entre eles Romário (PSB-RJ), Renan Filho (PMDB-AL), e Wilson Filho (PMDB-PB).
A Metagov, empresa controlada pelos dois sócios de Gabriel na Ideaspread, foi contratada por gabinetes de vários deputados, entre eles Sarney Filho, para dar consultoria política e criar sites e aplicativos. Gabriel e Sarney Filho negaram que a contratação da Metagov tenha ocorrido por influência política. Gabriel dá expediente no escritório e usa um e-mail da Metagov para contatos. Até a quinta-feira (8), o perfil da Ideaspread no Facebook apresentava a Metagov como uma empresa “controlada pela Ideaspread”.
Todos os parlamentares têm direito a uma verba mensal para custear despesas ligadas ao exercício de seu mandato, mas o regimento interno da Câmara proíbe empresas de parentes do deputado até o terceiro grau de receber esse dinheiro.
12 de março de 2012
'BRINCADEIRA' CRIMINOSA
“A palavra transar está incorporada ao dicionário, sinônimo de relacionamento íntimo, sexual. Tem outra palavra, só que há muito registrada, é transir, que significa invadir, penetrar. De sons parecidos, transar e transir se juntam mesmo” – (Gudé).
“Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas
uma coisa é certa: haverá na terra um canalha a menos”
Millôr Fernandes
Amarildo de Araújo Pereira está morto. Tinha 19 anos, foi enterrado onde ele vivia, em Rancho Alegre do Oeste. Rapaz de boa afeição, tinha problemas mentais, o que não o impedia de ser simpático e generoso. Vítima de uma “brincadeira criminosa”, expressão empregada pela família do jovem, ele estava em um bar da cidade quando passou a ser incentivado a beber, induzido intensamente por um grupo que pagou a bebida para se divertir.
Na medida em que ingeria grande quantidade de álcool era motivo de zombaria, alvo de gargalhadas sobretudo desumanas, posto que feriram visceralmente a dignidade moral e física de alguém relativamente incapaz e naquelas circunstâncias mais vulnerável ainda.
O fato, noticiado pela Tribuna no domingo passado, informa que Amarildo ainda foi levado com vida para a vizinha cidade de Goioerê, mas não suportou o coma alcoólico e retornou em um caixão. O inquérito está aberto e um vídeo, já em poder da Polícia, é objeto de investigação. Evidentemente que a família clama por Justiça.
O fato mantém enorme repercussão na pacata e querida Rancho Alegre do Oeste, dada a maneira preparatória, ânimo de fazer e a torpeza em praticar tamanha covardia e hedionda conduta criminosa, além de covarde.
Indignar-se e associar solidariamente à família enlutada é o mínimo que se pode fazer. Embora este Jornal tenha dado adequadamente a machete e além da expectativa tangente aos desdobramentos do fato, existe uma característica comum entre Amarildo e o Jorel, recentemente abordado por esta Coluna.
Em ambas as situações um grupo de covardes se aproveita de alguém com limitações mentais, criando ou se aproveitando de situações para zombar e satisfazer instintos sórdidos. Andarilho ou pessoa pobre, tais fatores, bem como a condição mental restrita a ponto de aquelas pessoas não terem o correto discernimento e capacidade de reação.
Mais do que esperar, exigir é que o se impõe no intuito de a Justiça seja efetivamente exercida, a de condenar os que estiveram no bar, seja pela ação absolutamente repulsiva e mesmo para aqueles que assistiam a tudo e nada fizeram no caso de ser sido possível evitar.
Tão certos da impunidade provável que julgaram estar seguros, é que filmaram aquela prevalecida violência, “brincadeira criminosa”, destituída de qualquer graça e impregnada de perfídia, no mais cruel significado.
12 de março de 2012
José Eugênio Maciel
“Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas
uma coisa é certa: haverá na terra um canalha a menos”
Millôr Fernandes
Amarildo de Araújo Pereira está morto. Tinha 19 anos, foi enterrado onde ele vivia, em Rancho Alegre do Oeste. Rapaz de boa afeição, tinha problemas mentais, o que não o impedia de ser simpático e generoso. Vítima de uma “brincadeira criminosa”, expressão empregada pela família do jovem, ele estava em um bar da cidade quando passou a ser incentivado a beber, induzido intensamente por um grupo que pagou a bebida para se divertir.
Na medida em que ingeria grande quantidade de álcool era motivo de zombaria, alvo de gargalhadas sobretudo desumanas, posto que feriram visceralmente a dignidade moral e física de alguém relativamente incapaz e naquelas circunstâncias mais vulnerável ainda.
O fato, noticiado pela Tribuna no domingo passado, informa que Amarildo ainda foi levado com vida para a vizinha cidade de Goioerê, mas não suportou o coma alcoólico e retornou em um caixão. O inquérito está aberto e um vídeo, já em poder da Polícia, é objeto de investigação. Evidentemente que a família clama por Justiça.
O fato mantém enorme repercussão na pacata e querida Rancho Alegre do Oeste, dada a maneira preparatória, ânimo de fazer e a torpeza em praticar tamanha covardia e hedionda conduta criminosa, além de covarde.
Indignar-se e associar solidariamente à família enlutada é o mínimo que se pode fazer. Embora este Jornal tenha dado adequadamente a machete e além da expectativa tangente aos desdobramentos do fato, existe uma característica comum entre Amarildo e o Jorel, recentemente abordado por esta Coluna.
Em ambas as situações um grupo de covardes se aproveita de alguém com limitações mentais, criando ou se aproveitando de situações para zombar e satisfazer instintos sórdidos. Andarilho ou pessoa pobre, tais fatores, bem como a condição mental restrita a ponto de aquelas pessoas não terem o correto discernimento e capacidade de reação.
Mais do que esperar, exigir é que o se impõe no intuito de a Justiça seja efetivamente exercida, a de condenar os que estiveram no bar, seja pela ação absolutamente repulsiva e mesmo para aqueles que assistiam a tudo e nada fizeram no caso de ser sido possível evitar.
Tão certos da impunidade provável que julgaram estar seguros, é que filmaram aquela prevalecida violência, “brincadeira criminosa”, destituída de qualquer graça e impregnada de perfídia, no mais cruel significado.
12 de março de 2012
José Eugênio Maciel
GABINETES DE SENADORES VIRAM CABIDES DE EMPREGOS
Os gabinetes dos senadores viraram verdadeiros cabides de empregos de funcionários comissionados. Segundo o regimento interno do Senado, cada um dos 81 integrantes da casa têm direito a 12 cargos comissionados. Mas, a regra não vem sendo respeitada. Na prática, o que se vê é a multiplicação de cargos do tipo. Hoje há 2.505 comissionados lotados no Senado.
Em declaração ao Instituto Millenium, o cientista político e jornalista Luiz Felipe D’Ávila apontou dois problemas para o aumento do número de funcionários comissionados: os problemas nos quadros permanentes e as contratações políticas. “Se o Senado tivesse quadros permanentes de muita qualidade não haveria necessidade de inchar a máquina contratando pessoas para cargos comissionados.”
D’Ávila também criticou as contratações com fins meramente políticos. “O velho e tradicional empreguismo público acaba sendo uma forma de remunerar aliados ou apoiadores de determinados temas de interesse dos senadores.”
Os gastos com vale-refeição mostram como o inchaço da folha de pagamentos do Senado prejudica os cofres públicos. Por mês, são gastos R$ 1,598 milhão somente com alimentação. Caso os parlamentares contratassem apenas os 12 servidores determinados pelas normas, esse custo cairia para seria de R$ 620 mil. Cada servidor recebe R$ 638 mensais para despesas com alimentação.
O jornalista criticou o aumento dos gastos públicos diante da queda do crescimento da economia para 2,7%, em 2011. “Isso, evidentemente, acaba trazendo um custo inexplicável do aumento da máquina pública num momento muito complicado da economia.”
D’Ávila ressaltou a importância da reformulação nos quadros do funcionalismo público. “O Brasil precisa atrair gente mais talentosa para a área pública, para que nós possamos ter quadros permanentes mais competentes e eficazes, reduzindo o número de cargos comissionados.”
12 de março de 2012
Comunicação Millenium
Em declaração ao Instituto Millenium, o cientista político e jornalista Luiz Felipe D’Ávila apontou dois problemas para o aumento do número de funcionários comissionados: os problemas nos quadros permanentes e as contratações políticas. “Se o Senado tivesse quadros permanentes de muita qualidade não haveria necessidade de inchar a máquina contratando pessoas para cargos comissionados.”
D’Ávila também criticou as contratações com fins meramente políticos. “O velho e tradicional empreguismo público acaba sendo uma forma de remunerar aliados ou apoiadores de determinados temas de interesse dos senadores.”
Os gastos com vale-refeição mostram como o inchaço da folha de pagamentos do Senado prejudica os cofres públicos. Por mês, são gastos R$ 1,598 milhão somente com alimentação. Caso os parlamentares contratassem apenas os 12 servidores determinados pelas normas, esse custo cairia para seria de R$ 620 mil. Cada servidor recebe R$ 638 mensais para despesas com alimentação.
O jornalista criticou o aumento dos gastos públicos diante da queda do crescimento da economia para 2,7%, em 2011. “Isso, evidentemente, acaba trazendo um custo inexplicável do aumento da máquina pública num momento muito complicado da economia.”
D’Ávila ressaltou a importância da reformulação nos quadros do funcionalismo público. “O Brasil precisa atrair gente mais talentosa para a área pública, para que nós possamos ter quadros permanentes mais competentes e eficazes, reduzindo o número de cargos comissionados.”
12 de março de 2012
Comunicação Millenium
O CORRUPTO ESSENCIAL E O MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS
Tanto quanto no que diz respeito a outros atributos humanos, também no que se refere à corrupção existem os autênticos, os inovadores, os grandes criadores e os que são apenas seguidores, esforçados maria-vai-com-as-outras.
A distinção faz toda a diferença. Vai de estar submetida a uns ou aos outros uma sociedade ser vítima de predação sistêmica, podendo ser levada ao esgotamento, ou apenas de atos isolados de rapinagem que ela pode se organizar para coibir e controlar.
Primeiro porque os grandes criadores são muito menos numerosos que os "maria". Segundo porque, se os primeiros não conseguem se estabelecer como padrão para o resto da sociedade, a corrupção dos outros permanece em estado de latência e eles podem até ser levados a comportar-se de modo virtuoso se for esse o caminho obrigatório para o sucesso.
O maria-vai-com-as-outras, em resumo, vai com quaisquer "outras". Deixa-se pautar pela circunstância enquanto o corrupto "de raiz" em momento algum consegue deixar de ser o que é.
Daí a pertinência da síntese de autoria de Theodore Roosevelt tantas vezes citada aqui:
"O problema não é haver corrupção. Corrupção é inerente à espécie humana. O problema é o corrupto poder exibir o seu sucesso, o que é subversivo".
Veja-se, por exemplo, a reportagem que O Estado de S. Paulo traz hoje sobre o loteamento das tetazinhas de R$ 6 mil por mês nos conselhos das empresas do Município de São Paulo entre representantes de sete partidos que o prefeito Kassab acredita que possam vir a contribuir para o sucesso das suas ambições políticas.
Gilberto Kassab não tem nem a personalidade que se requer de um grande criador no campo da corrupção, nem a fibra que caracteriza o tipo que persiste em remar contra a maré para tentar reformar as regras do Sistema. É o exemplo perfeito e acabado da variação "maria".
Como a esmagadora maioria dos que nos roubam e achacam a cada passo nos municípios e nos estados desde que o PT escancarou as portas do Inferno, ele faz parte daquela legião que não interessa especialmente, nem a deus, nem ao diabo.
Mas como o padrão instalado no Brasil é o que se traduz naqueles 36 ministérios/antros de Brasília, cada um de propriedade particular e intransferível de uma das máfias que, graças ao flagrante do Mensalão, tornaram-se parasitas crônicos da roubalheira lulo-petista, Gilbert Kassab apenas dança conforme a música.
A mesma coisa acontece com os barões do BNDES, esses "grandes empreendedores" obcecados pelo "sucesso", hoje reduzidos a dar testemunho público de vassalagem uma vez por mês sentando-se ritualmente à volta da mesa do "Conselho de Gestão" de um governo que tem como marca registrada a mais sólida e irredutível incapacidade de gestão.
Tudo isso é apenas natural.
Volto a bater em outra tecla que sempre tanjo aqui no Vespeiro: a corrupção é muito menos uma questão moral que uma consequência de se viver sob instituições defeituosas.
A questão é puramente darwiniana. O vencedor será sempre o mais capacitado. E a crise ambiental que se vai tornando aguda está aí para comprovar que o homem é o mais oportunista dos organismos oportunistas que infestam o Planeta Terra.
Se o sistema baliza-se pela corrupção, os mais corruptos estarão no topo e, daí para baixo, haverá uma seleção dos maria-vai-com-as-outras segundo a sua disposição de se corromper.
Quanto menos escrúpulos, mais para cima se colocará o "maria" nessa cadeia alimentar artificial que são os sistemas de poder, seja o poder que se compra com cargos, seja o que se compra com dinheiro.
Resistirão à pressão do meio apenas e tão somente os honestos "de raiz", relegados a uma semi-clandestinidade.
Já se o sistema balizar-se pela capacitação técnica e profissional e pelo merecimento, a escola passará a ser um estágio obrigatório para o sucesso e os corruptos essenciais é que serão forçados a cair na clandestinidade, ficando polícia e bandidos em campos opostos, como convém.
É como com os cupins: se não matar a rainha-mãe, não adianta chorar. Eles continuarão roendo a árvore até depois que ela já estiver morta.
12 de março de 2012
fernaslm
A distinção faz toda a diferença. Vai de estar submetida a uns ou aos outros uma sociedade ser vítima de predação sistêmica, podendo ser levada ao esgotamento, ou apenas de atos isolados de rapinagem que ela pode se organizar para coibir e controlar.
Primeiro porque os grandes criadores são muito menos numerosos que os "maria". Segundo porque, se os primeiros não conseguem se estabelecer como padrão para o resto da sociedade, a corrupção dos outros permanece em estado de latência e eles podem até ser levados a comportar-se de modo virtuoso se for esse o caminho obrigatório para o sucesso.
O maria-vai-com-as-outras, em resumo, vai com quaisquer "outras". Deixa-se pautar pela circunstância enquanto o corrupto "de raiz" em momento algum consegue deixar de ser o que é.
Daí a pertinência da síntese de autoria de Theodore Roosevelt tantas vezes citada aqui:
"O problema não é haver corrupção. Corrupção é inerente à espécie humana. O problema é o corrupto poder exibir o seu sucesso, o que é subversivo".
Veja-se, por exemplo, a reportagem que O Estado de S. Paulo traz hoje sobre o loteamento das tetazinhas de R$ 6 mil por mês nos conselhos das empresas do Município de São Paulo entre representantes de sete partidos que o prefeito Kassab acredita que possam vir a contribuir para o sucesso das suas ambições políticas.
Gilberto Kassab não tem nem a personalidade que se requer de um grande criador no campo da corrupção, nem a fibra que caracteriza o tipo que persiste em remar contra a maré para tentar reformar as regras do Sistema. É o exemplo perfeito e acabado da variação "maria".
Como a esmagadora maioria dos que nos roubam e achacam a cada passo nos municípios e nos estados desde que o PT escancarou as portas do Inferno, ele faz parte daquela legião que não interessa especialmente, nem a deus, nem ao diabo.
Mas como o padrão instalado no Brasil é o que se traduz naqueles 36 ministérios/antros de Brasília, cada um de propriedade particular e intransferível de uma das máfias que, graças ao flagrante do Mensalão, tornaram-se parasitas crônicos da roubalheira lulo-petista, Gilbert Kassab apenas dança conforme a música.
A mesma coisa acontece com os barões do BNDES, esses "grandes empreendedores" obcecados pelo "sucesso", hoje reduzidos a dar testemunho público de vassalagem uma vez por mês sentando-se ritualmente à volta da mesa do "Conselho de Gestão" de um governo que tem como marca registrada a mais sólida e irredutível incapacidade de gestão.
Tudo isso é apenas natural.
Volto a bater em outra tecla que sempre tanjo aqui no Vespeiro: a corrupção é muito menos uma questão moral que uma consequência de se viver sob instituições defeituosas.
A questão é puramente darwiniana. O vencedor será sempre o mais capacitado. E a crise ambiental que se vai tornando aguda está aí para comprovar que o homem é o mais oportunista dos organismos oportunistas que infestam o Planeta Terra.
Se o sistema baliza-se pela corrupção, os mais corruptos estarão no topo e, daí para baixo, haverá uma seleção dos maria-vai-com-as-outras segundo a sua disposição de se corromper.
Quanto menos escrúpulos, mais para cima se colocará o "maria" nessa cadeia alimentar artificial que são os sistemas de poder, seja o poder que se compra com cargos, seja o que se compra com dinheiro.
Resistirão à pressão do meio apenas e tão somente os honestos "de raiz", relegados a uma semi-clandestinidade.
Já se o sistema balizar-se pela capacitação técnica e profissional e pelo merecimento, a escola passará a ser um estágio obrigatório para o sucesso e os corruptos essenciais é que serão forçados a cair na clandestinidade, ficando polícia e bandidos em campos opostos, como convém.
É como com os cupins: se não matar a rainha-mãe, não adianta chorar. Eles continuarão roendo a árvore até depois que ela já estiver morta.
12 de março de 2012
fernaslm
O DINHEIRO REAL NASCE DO TRABALHO, JÁ O CRÉDITO...
Concordo que dinheiro, dinheiro real, nasce de trabalho de qualquer tipo. Já as riquezas, sobretudo as rápidas e as enormes, nascem quase sempre de picaretagens, como constatamos a cada passo, a cada notícia, a cada obra, a cada privatização, a cada empréstimo.
Por tratarem Dinheiro e Crédito como coisas iguais, muitos textos mais confundem que explicam. Estas duas coisas não são iguais, Dinheiro é uma, Crédito é outra, sobretudo o crédito virtual. E é um enorme erro confundi-las, falando de uma como se fosse da outra.
Exemplo de frase que confunde, é dizer que “bancos foram beneficiados com trilhões de dólares”, pois esta riqueza que caiu nas mãos ou telas de alguns privilegiados, é uma gigantesca pilantragem, não é dinheiro de trabalho. Sugere que houve algum repasse de dinheiro real, o que não ocorreu.
Esta riqueza, fraudulenta, foi injetada nos computadores bancários do planeta apenas para equilibrar a contabilidade geral, por meio de um banal “via teclado”: um pequeno digitar, um simples Enter e os computadores reais acusam a sua entrada na contabilidade geral. E tudo se equilibra, como se equilibrou, de fato. Mas não circulou um único centavo.
Também dificulta o entendimento geral dizer que estes trilhões vieram de “cofres públicos”. Passa a ideia de que esta grana já existia como dinheiro real, o que não é verdade, no caso, pois sabemos todos que, por baixo dos panos, sem uma palavra a respeito, estes trilhões de “nada” que equilibraram o sistema bancário real, carregam a sua contrapartida: os governos ficaram devedores, via títulos da dívida pública, de igual quantia, que será arrecadada ao longo dos anos, mediante cobrança e repasse de impostos das populações.
Mais correto seria dizer, ante o real endividamento público a ser quitado, que estes trilhões virão dos bolsos dos povos. O fato de equilibrar mais uma vez os bancos falidos perpetua o atual sistema financeiro de computadores injetores especiais, onde seus desconhecidos donos mandam, desmandam, controlam e orientam o que se pode fazer, quem, como, quando, onde e por quanto.
Triste verdade: nenhum governo “deu” este dinheiro aos bancos falidos, para equilibrá-los. Foi o protegidissimo, sigilosissimo e privado sistema financeiro central do planeta, controlado não sei por quem (só sei que não é governo eleito algum) que, mediante troca de títulos com os governos, deu-lhes “do nada”, e sem tê-los, trilhões que não existiam, mas precisavam existir e estes governos, endividando seus povos, repassaram estes trilhões a seus bancos falidos.
Em 2008, precisavam de 17 trilhões e foram recebidos, contra títulos, 17 trilhões. Fossem 117 trilhões os necessários, teriam recebido, contra títulos, 117 trilhões…
Pelo lado “de cá”, tudo ficou reequilibrado, uns creditados outros debitados, tudo checado, conferido, contabilizado, todo mundo respirando aliviado e aceitando a manobra-farsa. Mas… e pelo lado “de lá”, pelo lado dos empresta-dores? (créditos a quem de direito…) Alguém tinha este dinheiro de verdade, pronto para ser emprestado? Não, ninguém tinha. Este dinheiro existia, pelo menos? Não, apenas foi criado, sob medida, ou sob demanda.
Quem de nós controla alguma coisa do que faz este “sistema financeiro global”? Ninguém. Onde buscar estas informações “centrais”? Em lugar algum, sigilo sepulcral garantido.
Concluo, para questionamento dos colegas leitores, que o problema atual não me parece ser o dinheiro real. Não mesmo! O problema é o dinheiro virtual, que um determinado conjunto de computadores “centrais” injeta nos computadores reais dos governos, recebendo títulos em troca, no total que quiser, onde, quando e para quem quiser.
Chamando esta operação de “injetar dinheiro”, de “emprestar dinheiro”, de “dar crédito”, de “comprar títulos”, de “resolver a crise”, de “financiar” todos concordam e acatam. Mas é uma enorme, gigantesca, tiranossáurica MENTIRA, porque o lado “empresta-dor” não tem a grana que diz emprestar, só tem teclados (antes tinha impressoras).
Esta é a verdade: os empresta-dores NÃO TÊM DINHEIRO REAL PARA PODEREM EMPRESTAR. Ninguém questiona isto, tudo corre solto, não há controles, auditorias, aprovações etc., tudo que o seu governo faz é acatado pelos povos e fica por isto mesmo.
Quando houver auditorias decentes sobre a geração de dinheiros reais em qualquer governo de qualquer país, vamos todos nos surpreender com as malandragens que serão expostas. Qualquer paspalho, de qualquer País vai poder dizer, então, a seu povo, com toda veemência:
“Nunca, na história deste País, se controlou porcaria nenhuma do que é Dinheiro, do que deveria ser Dinheiro, muito menos do que chamamos Dinheiro, sobretudo Dinheiro Público. Este, então, porque é público, é de todos. Se é de todos, então, é de ninguém. E se é de ninguém, então, é meu!”.
Esta história de Dinheiro Virtual é bem por aí, bem no estilo “O Rei financeiro está nu!”. Ele está nu, sim, mas não apenas nu. Está nu, nuzinho, orgiasticamente peladão da silva… oooops, silva ?
12 de março de 2012
Luiz Cordioli
Por tratarem Dinheiro e Crédito como coisas iguais, muitos textos mais confundem que explicam. Estas duas coisas não são iguais, Dinheiro é uma, Crédito é outra, sobretudo o crédito virtual. E é um enorme erro confundi-las, falando de uma como se fosse da outra.
Exemplo de frase que confunde, é dizer que “bancos foram beneficiados com trilhões de dólares”, pois esta riqueza que caiu nas mãos ou telas de alguns privilegiados, é uma gigantesca pilantragem, não é dinheiro de trabalho. Sugere que houve algum repasse de dinheiro real, o que não ocorreu.
Esta riqueza, fraudulenta, foi injetada nos computadores bancários do planeta apenas para equilibrar a contabilidade geral, por meio de um banal “via teclado”: um pequeno digitar, um simples Enter e os computadores reais acusam a sua entrada na contabilidade geral. E tudo se equilibra, como se equilibrou, de fato. Mas não circulou um único centavo.
Também dificulta o entendimento geral dizer que estes trilhões vieram de “cofres públicos”. Passa a ideia de que esta grana já existia como dinheiro real, o que não é verdade, no caso, pois sabemos todos que, por baixo dos panos, sem uma palavra a respeito, estes trilhões de “nada” que equilibraram o sistema bancário real, carregam a sua contrapartida: os governos ficaram devedores, via títulos da dívida pública, de igual quantia, que será arrecadada ao longo dos anos, mediante cobrança e repasse de impostos das populações.
Mais correto seria dizer, ante o real endividamento público a ser quitado, que estes trilhões virão dos bolsos dos povos. O fato de equilibrar mais uma vez os bancos falidos perpetua o atual sistema financeiro de computadores injetores especiais, onde seus desconhecidos donos mandam, desmandam, controlam e orientam o que se pode fazer, quem, como, quando, onde e por quanto.
Triste verdade: nenhum governo “deu” este dinheiro aos bancos falidos, para equilibrá-los. Foi o protegidissimo, sigilosissimo e privado sistema financeiro central do planeta, controlado não sei por quem (só sei que não é governo eleito algum) que, mediante troca de títulos com os governos, deu-lhes “do nada”, e sem tê-los, trilhões que não existiam, mas precisavam existir e estes governos, endividando seus povos, repassaram estes trilhões a seus bancos falidos.
Em 2008, precisavam de 17 trilhões e foram recebidos, contra títulos, 17 trilhões. Fossem 117 trilhões os necessários, teriam recebido, contra títulos, 117 trilhões…
Pelo lado “de cá”, tudo ficou reequilibrado, uns creditados outros debitados, tudo checado, conferido, contabilizado, todo mundo respirando aliviado e aceitando a manobra-farsa. Mas… e pelo lado “de lá”, pelo lado dos empresta-dores? (créditos a quem de direito…) Alguém tinha este dinheiro de verdade, pronto para ser emprestado? Não, ninguém tinha. Este dinheiro existia, pelo menos? Não, apenas foi criado, sob medida, ou sob demanda.
Quem de nós controla alguma coisa do que faz este “sistema financeiro global”? Ninguém. Onde buscar estas informações “centrais”? Em lugar algum, sigilo sepulcral garantido.
Concluo, para questionamento dos colegas leitores, que o problema atual não me parece ser o dinheiro real. Não mesmo! O problema é o dinheiro virtual, que um determinado conjunto de computadores “centrais” injeta nos computadores reais dos governos, recebendo títulos em troca, no total que quiser, onde, quando e para quem quiser.
Chamando esta operação de “injetar dinheiro”, de “emprestar dinheiro”, de “dar crédito”, de “comprar títulos”, de “resolver a crise”, de “financiar” todos concordam e acatam. Mas é uma enorme, gigantesca, tiranossáurica MENTIRA, porque o lado “empresta-dor” não tem a grana que diz emprestar, só tem teclados (antes tinha impressoras).
Esta é a verdade: os empresta-dores NÃO TÊM DINHEIRO REAL PARA PODEREM EMPRESTAR. Ninguém questiona isto, tudo corre solto, não há controles, auditorias, aprovações etc., tudo que o seu governo faz é acatado pelos povos e fica por isto mesmo.
Quando houver auditorias decentes sobre a geração de dinheiros reais em qualquer governo de qualquer país, vamos todos nos surpreender com as malandragens que serão expostas. Qualquer paspalho, de qualquer País vai poder dizer, então, a seu povo, com toda veemência:
“Nunca, na história deste País, se controlou porcaria nenhuma do que é Dinheiro, do que deveria ser Dinheiro, muito menos do que chamamos Dinheiro, sobretudo Dinheiro Público. Este, então, porque é público, é de todos. Se é de todos, então, é de ninguém. E se é de ninguém, então, é meu!”.
Esta história de Dinheiro Virtual é bem por aí, bem no estilo “O Rei financeiro está nu!”. Ele está nu, sim, mas não apenas nu. Está nu, nuzinho, orgiasticamente peladão da silva… oooops, silva ?
12 de março de 2012
Luiz Cordioli
O SENADOR ESQUECEU QUE DEFENSORES DA LEI NÃO PODEM TER BANDIDOS DE ESTIMAÇÃO
Integrante do Ministério Público de Goiás desde 1983 e secretário de Segurança entre 1999 e 2002, o promotor licenciado Demóstenes Torres deveria saber que quem prende não pode conviver fraternalmente com candidatos à cadeia. Reeleito em 2010 por brasileiros entusiasmados com o combate movido por Demóstenes contra a corrupção institucionalizada e impune, o senador do DEM deveria saber que a coerência proíbe a quem estigmatiza publicamente parcerias promíscuas o cultivo, na vida privada, de ligações igualmente perigosas. Deveria saber, mas não sabe. Ou finge que não, o que dá na mesma.
Se compreendesse que um defensor da lei não pode ser amigo de um caso de polícia, como ressalta o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o senador não teria admitido no círculo restrito aos muito íntimos o delinquente de estimação Carlos Augusto Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira, condenado há dias a dez anos e meio de prisão. Segundo reportagem de VEJA, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça registraram 288 diálogos travados em 2010 entre o parlamentar oposicionista e o oficial graduado da máfia dos caça-niqueis. Uma conversa por dia. Coisa de irmão.
“Carlinhos é meu amigo”, reconheceu. “É uma figura conhecida em Goiás, simpática com todo mundo, é um empresário daqui”. A descrição pode ser estendida aos bicheiros cariocas ─ ou “empresários carnavalescos do Rio”, talvez prefira o senador. “Carlinhos não era conhecido entre nós por explorar jogos de azar”, garantiu. “Para os amigos, dizia que não mexia com nada ilegal”. Todo meliante diz a mesma coisa aos amigos, aos parentes e à polícia. Mas só índios das tribos isoladas ignoram que, desde o século passado, o risonho mafioso atropela o Código Penal com o desembaraço de quem confia nas relações especiais estabelecidas com poderosos em geral e, em particular, políticos sempre disponíveis para pedidos de socorro emitidos por celular.
Na terça-feira, Demóstenas escalou a tribuna para tratar da história mal contada. Tinha uma única e escassa chance de salvação: reconhecer a gravidade do pecado e pedir desculpas aos brasileiros decentes. Em vez disso, dirigiu-se ao plenário para reafirmar a amizade constrangedora e proclamar a inocência. Depois de reiterar que não cometeu nenhum crime nem foi alvejado por acusações formais, foi homenageado por 44 apartes enfaticamente solidários. Representantes de todas as bancadas ─ de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos a Romero Jucá e Lobão Filho, de Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira a Alfredo Nascimento e Eduardo Suplicy ─ louvaram as virtudes do colega injustiçado.
Marta Suplicy, por exemplo, presenteou-o com o título de “maior e mais brilhante opositor na Casa” e uma frase em dilmês primitivo: “A atitude de ter vindo se colocar em plenário levou toda a Casa a ter uma postura uníssona, de situação e oposição, o que é muito raro”, disse a vice-presidente do Senado. “Deve ter sido agradável perceber o respeito que seus companheiros têm e a sua presunção de inocência, o gesto que todos lhe fizeram”. A novata Ana Amélia, do PP gaúcho, foi incentivada pelo balanço afirmativo de muitas cabelas ao enunciar a interrogação tremenda: “A quem interessa calar a voz mais dura, mais contundente, às vezes até ferina, às denúncias das mazelas da corrupção em nosso país? A quem interessa?”.
Interessa à maioria dos presentes à sessão, berraria um senador sincero se tal raridade da fauna política ainda existisse. Quase todos os 44 apartes poderiam ser fundidos numa frase: “Bem-vindo ao clube, Demóstenes Torres”. O que pareceu um desagravo coletivo a um colega exposto ao temporal não passou de uma demonstração de força corporativista dos presididos por José Sarney. O aplauso unânime da Casa do Espanto não deixou Demóstenes melhor no retrato. Como sempre, só reforçou a sensação de que o aplaudido fez algo de errado.
É difícil acreditar que o senador nunca viu o vídeo, em cartaz desde 2004, em que Carlinhos Cachoeira contracena com Waldomiro Diniz, um dos incontáveis parceiros bandalhos de José Dirceu. Tenha mentido ou não, Demóstenes está obrigado a assistir à mais recente produção de Carlinhos Cachoeira, divulgada nesta sexta-feira. Agora, o mafioso sem cura trama pilantragens com o deputado federal Rubens Otoni, do PT goiano. “Todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empresários”, disse Demóstenes na terça-feira. É verdade, comprova o vídeo.
É improvável que o senador se anime a comentar as cenas de safadeza explícita. Caso resolva provar que já não anda em má companhia, e voltar à tribuna para condenar a dupla de gatunos, ouvirá em sucessivos apartes o mesmo lembrete formulado no diapasão dos indignados: não se abandona um velho amigo em apuros. A Casa do Espanto festejou o discurso de Demóstenes para inibir os próximos. Pela primeira vez, o senador deverá calar-se diante de um escândalo. E o primeiro silêncio é a anunciação da mudez definitiva.
12 de março de 2012
augusto nunes
Se compreendesse que um defensor da lei não pode ser amigo de um caso de polícia, como ressalta o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o senador não teria admitido no círculo restrito aos muito íntimos o delinquente de estimação Carlos Augusto Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira, condenado há dias a dez anos e meio de prisão. Segundo reportagem de VEJA, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça registraram 288 diálogos travados em 2010 entre o parlamentar oposicionista e o oficial graduado da máfia dos caça-niqueis. Uma conversa por dia. Coisa de irmão.
“Carlinhos é meu amigo”, reconheceu. “É uma figura conhecida em Goiás, simpática com todo mundo, é um empresário daqui”. A descrição pode ser estendida aos bicheiros cariocas ─ ou “empresários carnavalescos do Rio”, talvez prefira o senador. “Carlinhos não era conhecido entre nós por explorar jogos de azar”, garantiu. “Para os amigos, dizia que não mexia com nada ilegal”. Todo meliante diz a mesma coisa aos amigos, aos parentes e à polícia. Mas só índios das tribos isoladas ignoram que, desde o século passado, o risonho mafioso atropela o Código Penal com o desembaraço de quem confia nas relações especiais estabelecidas com poderosos em geral e, em particular, políticos sempre disponíveis para pedidos de socorro emitidos por celular.
Na terça-feira, Demóstenas escalou a tribuna para tratar da história mal contada. Tinha uma única e escassa chance de salvação: reconhecer a gravidade do pecado e pedir desculpas aos brasileiros decentes. Em vez disso, dirigiu-se ao plenário para reafirmar a amizade constrangedora e proclamar a inocência. Depois de reiterar que não cometeu nenhum crime nem foi alvejado por acusações formais, foi homenageado por 44 apartes enfaticamente solidários. Representantes de todas as bancadas ─ de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos a Romero Jucá e Lobão Filho, de Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira a Alfredo Nascimento e Eduardo Suplicy ─ louvaram as virtudes do colega injustiçado.
Marta Suplicy, por exemplo, presenteou-o com o título de “maior e mais brilhante opositor na Casa” e uma frase em dilmês primitivo: “A atitude de ter vindo se colocar em plenário levou toda a Casa a ter uma postura uníssona, de situação e oposição, o que é muito raro”, disse a vice-presidente do Senado. “Deve ter sido agradável perceber o respeito que seus companheiros têm e a sua presunção de inocência, o gesto que todos lhe fizeram”. A novata Ana Amélia, do PP gaúcho, foi incentivada pelo balanço afirmativo de muitas cabelas ao enunciar a interrogação tremenda: “A quem interessa calar a voz mais dura, mais contundente, às vezes até ferina, às denúncias das mazelas da corrupção em nosso país? A quem interessa?”.
Interessa à maioria dos presentes à sessão, berraria um senador sincero se tal raridade da fauna política ainda existisse. Quase todos os 44 apartes poderiam ser fundidos numa frase: “Bem-vindo ao clube, Demóstenes Torres”. O que pareceu um desagravo coletivo a um colega exposto ao temporal não passou de uma demonstração de força corporativista dos presididos por José Sarney. O aplauso unânime da Casa do Espanto não deixou Demóstenes melhor no retrato. Como sempre, só reforçou a sensação de que o aplaudido fez algo de errado.
É difícil acreditar que o senador nunca viu o vídeo, em cartaz desde 2004, em que Carlinhos Cachoeira contracena com Waldomiro Diniz, um dos incontáveis parceiros bandalhos de José Dirceu. Tenha mentido ou não, Demóstenes está obrigado a assistir à mais recente produção de Carlinhos Cachoeira, divulgada nesta sexta-feira. Agora, o mafioso sem cura trama pilantragens com o deputado federal Rubens Otoni, do PT goiano. “Todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empresários”, disse Demóstenes na terça-feira. É verdade, comprova o vídeo.
É improvável que o senador se anime a comentar as cenas de safadeza explícita. Caso resolva provar que já não anda em má companhia, e voltar à tribuna para condenar a dupla de gatunos, ouvirá em sucessivos apartes o mesmo lembrete formulado no diapasão dos indignados: não se abandona um velho amigo em apuros. A Casa do Espanto festejou o discurso de Demóstenes para inibir os próximos. Pela primeira vez, o senador deverá calar-se diante de um escândalo. E o primeiro silêncio é a anunciação da mudez definitiva.
12 de março de 2012
augusto nunes
SENADORES NÃO SÃO CRISTO, MAS FAZEM O "MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO"
Mais uma vez o Senado Federal ocupa bastante espaço na mídia com denúncias sobre 'malfeitos' praticados por senadores, sempre às custas do eleitor/contribuinte e, como sempre acontece, em benefício deles próprios ou de parentes e correligionários.
Não é de agora que o Senado tem se envolvido com práticas irregulares. Já em 2009, este Blog, somente em março daquele ano publicou quatro postagens com críticas a irregularidades que vieram ao conhecimento do público. Naquela ocasião, o Senado estava totalmente diante de um verdadeiro tiroteio, com muita gente pondo em dúvida até mesmo a necessidade de sua existência.
Reportagem publicada em "O Globo' deste domingo denuncia que pelo menos 30% dos senadores têm funcionários em seus gabinetes sob algum tipo de suspeita, por serem funcionários-fantasmas ou com algum tipo de denúncia do Ministério Público por prática de improbidade administrativa, e outros por compra de votos.
Como principais exemplos, a reportagem destaca uma estudante de Medicina lotada no gabinete do senador Agripino Maia (DEM-RN), que desde 2011 faz estágio na Espanha, com o agravante de ser sobrinha do deputado federal João Maia (PR-RN) e do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que foi demitido quando estorou a crise do atos secretos do Senado.
O conhecidíssimo Renan Calheiros (PMDB-AL) tem em seu escritório em Alagoas uma fisioterapeuta que dá expediente de 40 horas semanais em diversas clínicas, não se sabendo como pode dar algum tipo de assessoria ao senador.
Hoje, 'O Globo' continua no assunto, agora mostrando que senadores que não têm nenhuma semelhança com Jesus Cristo - graças a Deus! - conseguem fazer o 'milagre da multiplicação' com os cargos comissionados que lhes são destinados.
É que o senadores têm direito a indicar nome para nomeação em 12 cargos (5 assessores, 6 secretários parlamentares e 1 motorista), 'fatiando' cada um em outros e redistribuindo a remuneração em valores menores. Com isso, Ivo Cassol (PP-RO) tem 67 assessores; Clóvis Fecury (DEM-MA) tem 56; e Fernando Collor (PTB-AL), tem 54.
À primeira vista, parece que não há aumento de despesa. Pura ilusão. Somente com vale-refeição, benefício paga individualmente a cada assessor, a despesa anual sobe de R$ 7 milhões e 441 mil para R$ 19 milhões e 178 mil, num aumento de 157%.
Essa 'multiplicação' implica em aumentos indiretos de despesa, como por exemplo, no Serviço Médico do Senado, que passa a ter gastos para a tender à demanda provocada pelo aumento excessivo de atendimentos.
No rastro de cada escândalo, volta sempre a pergunta:
Para que serve mesmo o Senado? Há necessidade de duas casas legislativas no País? No Art. 52 da Constituição Federal estão estabelecidas as atribuições do Senado Federal, as quais poderiam muito bem ser exercidas por comissões especializadas da Câmara dos Deputados, por exemplo, ao invés de ser atribuir aquelas incumbências a meia duza dos 81 senadores.
É claro que as próximas duas ou três gerações não devam esperar que aconteça a extinção do Senado, pois implicaria numa forte alteração da Constituição, estabelecendo-se o sistema unicameral. Afinal, além dos 81 titulares ainda existe 182 suplentes que têm total interesse na manutenção do sistema atual, ainda mais que não necessitam ter votos para a qualquer momento assumirem um mandato de até oito anos, a se valerem das inúmeras mordomias a que hoje teriam direito.
De qualquer modo, nada custa protestar contra essas mordomias e, principalmente, contra os constantes 'malfeitos' que muitos senadores praticam - uma grande maioria, é bom que se diga -, cabendo aos eleitores cobrar em cada Estado mais seriedade dos mesmos, além de sempre promover uma renovação, não reelegendo nenhum dos 'milagreiros' denunciados naquelas reportagens.
12 de março de 2012
Postado por Airton Leitão
Não é de agora que o Senado tem se envolvido com práticas irregulares. Já em 2009, este Blog, somente em março daquele ano publicou quatro postagens com críticas a irregularidades que vieram ao conhecimento do público. Naquela ocasião, o Senado estava totalmente diante de um verdadeiro tiroteio, com muita gente pondo em dúvida até mesmo a necessidade de sua existência.
Reportagem publicada em "O Globo' deste domingo denuncia que pelo menos 30% dos senadores têm funcionários em seus gabinetes sob algum tipo de suspeita, por serem funcionários-fantasmas ou com algum tipo de denúncia do Ministério Público por prática de improbidade administrativa, e outros por compra de votos.
Como principais exemplos, a reportagem destaca uma estudante de Medicina lotada no gabinete do senador Agripino Maia (DEM-RN), que desde 2011 faz estágio na Espanha, com o agravante de ser sobrinha do deputado federal João Maia (PR-RN) e do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que foi demitido quando estorou a crise do atos secretos do Senado.
O conhecidíssimo Renan Calheiros (PMDB-AL) tem em seu escritório em Alagoas uma fisioterapeuta que dá expediente de 40 horas semanais em diversas clínicas, não se sabendo como pode dar algum tipo de assessoria ao senador.
Hoje, 'O Globo' continua no assunto, agora mostrando que senadores que não têm nenhuma semelhança com Jesus Cristo - graças a Deus! - conseguem fazer o 'milagre da multiplicação' com os cargos comissionados que lhes são destinados.
É que o senadores têm direito a indicar nome para nomeação em 12 cargos (5 assessores, 6 secretários parlamentares e 1 motorista), 'fatiando' cada um em outros e redistribuindo a remuneração em valores menores. Com isso, Ivo Cassol (PP-RO) tem 67 assessores; Clóvis Fecury (DEM-MA) tem 56; e Fernando Collor (PTB-AL), tem 54.
À primeira vista, parece que não há aumento de despesa. Pura ilusão. Somente com vale-refeição, benefício paga individualmente a cada assessor, a despesa anual sobe de R$ 7 milhões e 441 mil para R$ 19 milhões e 178 mil, num aumento de 157%.
Essa 'multiplicação' implica em aumentos indiretos de despesa, como por exemplo, no Serviço Médico do Senado, que passa a ter gastos para a tender à demanda provocada pelo aumento excessivo de atendimentos.
No rastro de cada escândalo, volta sempre a pergunta:
Para que serve mesmo o Senado? Há necessidade de duas casas legislativas no País? No Art. 52 da Constituição Federal estão estabelecidas as atribuições do Senado Federal, as quais poderiam muito bem ser exercidas por comissões especializadas da Câmara dos Deputados, por exemplo, ao invés de ser atribuir aquelas incumbências a meia duza dos 81 senadores.
É claro que as próximas duas ou três gerações não devam esperar que aconteça a extinção do Senado, pois implicaria numa forte alteração da Constituição, estabelecendo-se o sistema unicameral. Afinal, além dos 81 titulares ainda existe 182 suplentes que têm total interesse na manutenção do sistema atual, ainda mais que não necessitam ter votos para a qualquer momento assumirem um mandato de até oito anos, a se valerem das inúmeras mordomias a que hoje teriam direito.
De qualquer modo, nada custa protestar contra essas mordomias e, principalmente, contra os constantes 'malfeitos' que muitos senadores praticam - uma grande maioria, é bom que se diga -, cabendo aos eleitores cobrar em cada Estado mais seriedade dos mesmos, além de sempre promover uma renovação, não reelegendo nenhum dos 'milagreiros' denunciados naquelas reportagens.
12 de março de 2012
Postado por Airton Leitão
WALDOMIRO DINIZ E JOSÉ DIRCEU MERECEM VOLTAR A CONVIVER NUM PÁTIO DE PRESÍDIO
Depois de Marcos Valério, condenado em 14 de fevereiro a 9 anos de prisão, chegou a vez de Waldomiro Diniz. Nesta quinta-feira, a juíza Maria Tereza Donatti, da 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, sentenciou a 12 anos de cadeia o protagonista do escândalo que abriu o festival de horrores da Era Lula.
É esse o título do post publicado na seção O País quer Saber em 30 de abril de 2009, exatamente sete dias depois do nascimento da coluna. Reproduzido agora na seção Vale Reprise, o texto é um retrato 3×4 do crápula que José Dirceu presenteou com um empregão na Casa Civil.
Waldomiro e Dirceu nasceram um para o outro, atesta a convivência mais que fraternal dos amigos que dividiram um apartamento em Brasília antes de se tornarem vizinhos de sala no 4° andar do Palácio do Planalto.
Se a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal mirar-se no exemplo dos juízes que castigaram Marcos Valério e Waldomiro Diniz, e cumprir seu dever no julgamento dos mensaleiros, Dirceu poderá reencontrar o amigo num mesmo presídio.
Nos banhos de sol no pátio, a dupla terá tempo de sobra para recordar os bons tempos em que o Brasil foi reduzido a um viveiro de criminosos impunes.
01/03/2012
Augusto Nunes
O CLAMOR PELA LIBERTAÇÃO DA JUÍZA AFIUNE MORA, NAS REDES SOCIAIS
CRESCE NAS REDES SOCIAIS O CLAMOR PELA LIBERTAÇÃO DA JUÍZA AFIUNE MORA, HÁ DOIS ANOS DETIDA PELO TIRANETE CANCEROSO ESTAFETA DE FIDEL CASTRO!
Juíza Afiune Mora, algemada e acossada pelos bate-paus do tiranete canceroso Hugo Chávez que pensa que é imortal!
Cresce nas redes sociais o clamor pela libertação da juíza María Lourdes Afiuni Mora, que contitua trancafiada em sua residência há dois anos sob a vigília da polícia política do tiranete Hugo Chávez.
O caso já foi parar na ONU e na Anistia Internacional, além de outras entidades que defendem os direitos humanos. A juíza María Lourdes cumpre prisão domiciliar há mais de dois anos e pode ser condenada a uma pena de 30 anos de prisão pelo fato de exarar sentença que contrariou os interesses do tiranete que já se trasnformou num verdugo canceroso e que pensa que é imortal.
12 de março de 2012
aluizio amorim
Juíza Afiune Mora, algemada e acossada pelos bate-paus do tiranete canceroso Hugo Chávez que pensa que é imortal!
Cresce nas redes sociais o clamor pela libertação da juíza María Lourdes Afiuni Mora, que contitua trancafiada em sua residência há dois anos sob a vigília da polícia política do tiranete Hugo Chávez.
O caso já foi parar na ONU e na Anistia Internacional, além de outras entidades que defendem os direitos humanos. A juíza María Lourdes cumpre prisão domiciliar há mais de dois anos e pode ser condenada a uma pena de 30 anos de prisão pelo fato de exarar sentença que contrariou os interesses do tiranete que já se trasnformou num verdugo canceroso e que pensa que é imortal.
12 de março de 2012
aluizio amorim
FICHA LIMPA: DIVULGADOS OS NOMES DOS PRIMEIROS POLÍTICOS BARRADOS
A Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 16 de fevereiro, já demonstra efeitos práticos. A ONG “Congresso em Foco” divulgou os nomes de 30 políticos fichas sujas, que serão barrados nas próximas eleições devido à aprovação da nova regra. A lista é composta por 12 ex-deputados estaduais e distritais; nove ex-deputados federais; cinco ex-senadores; três ex-prefeitos e dois ex-governadores.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, está entre os inelegíveis. Severino renunciou ao mandato de deputado federal em setembro de 2005 para evitar a cassação, depois de ter sido acusado pelo empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella, que funcionava na Câmara, de receber “mensalinho” de R$ 10 mil. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, Severino fica inelegível até 2015.
Confira a lista dos políticos cassados
Benício Tavares (PMDB-DF)
Acusações: Abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.
Bernardo Carli (PSDB-PR)
Acusação: Crime eleitoral.
Carlão de Oliveira (RO)
Acusação: Envolvimento no desvio de R$ 70 milhões dos cofres públicos.
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Acusação: Abuso de poder econômico e político
Cássio Taniguchi (DEM-PR)
Acusação: Crime de responsabilidade, por mau uso de dinheiro público.
Coriolano Sales (PSDB-BA)
Acusação: Envolvimento na máfia dos Sanguessugas. Sales é acusado por receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Expedito Júnior (PSDB-RO)
Acusações: Compra de voto e abuso de poder econômico.
Joaquim Roriz (PSC-DF)
Acusação: Partilha irregular de R$ 2,2 milhões com o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).
João Pizzolatti (PP-SC)
Acusação: Improbidade administrativa.
José Borba (PP-PR)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão.
José Carlos Gratz (PSL-ES)
Acusação: Improbidade administrativa.
Júnior Brunelli (sem partido, ex-PSC-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema de corrupção montado no governo de José Roberto Arruda.
Kaká Mendonça (PTB-RO)
Acusações: Corrupção e formação de quadrilha.
Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão
Luiz Estevão (PMDB-DF)
Acusações: Peculato, estelionato, corrupção ativa, uso de documentos falsos e formação de quadrilha ou bando.
Magda Mofatto (PTB-GO)
Acusações: Crimes eleitorais e abuso de poder econômico na eleição de 2004.
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Acusação: Envolvimento na máfia das Sanguessugas, acusado de receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Marcelo Miranda (PMDB-TO)
Acusação: Abuso de poder político. Miranda foi acusado de criar cargos públicos de maneira irregular e de doar 14 mil cheques-moradia durante a campanha de 2006.
Marcos Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de R$ 8,4 milhões dos cofres públicos, em valores atualizados.
Maria de Lourdes Abadia (PSDB-DF)
Acusação: Compra de votos nas eleições de 2006, quando tentou, sem sucesso, a reeleição para o governo do Distrito Federal.
Mário Calixto Filho (RO)
Acusações: Formação de quadrilha e outros crimes. Calixto responde a mais de 100 processos na Justiça e chegou a ser preso em 2008. É considerado foragido da Justiça.
Marlon Donadon (PRB-RO)
Acusações: Abuso do poder político e econômico.
Moreira Mendes (PSD-RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Natan Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Crime de responsabilidade.
Pedro Passos (PMDB-DF)
Acusação: Envolvimento em um esquema de fraudes em licitações desbaratado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Severino Cavalcanti (PP-PE)
Acusação: Então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) renunciou ao mandato de deputado por conta da denúncia do empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella. Buani disse que pagava um “mensalinho” de R$ 10 mil, para Severino em 2002 e 2003.
Silvernani Santos (RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Teresa Surita (PMDB-RR)
Acusação: Ato doloso de improbidade administrativa.
Zé Gerardo (PMDB-CE)
Acusação: Crime de responsabilidade quando era prefeito do município de Caucaia (CE).
Fonte: Congresso em Foco
12 de março de 2012
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, está entre os inelegíveis. Severino renunciou ao mandato de deputado federal em setembro de 2005 para evitar a cassação, depois de ter sido acusado pelo empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella, que funcionava na Câmara, de receber “mensalinho” de R$ 10 mil. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, Severino fica inelegível até 2015.
Confira a lista dos políticos cassados
Benício Tavares (PMDB-DF)
Acusações: Abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.
Bernardo Carli (PSDB-PR)
Acusação: Crime eleitoral.
Carlão de Oliveira (RO)
Acusação: Envolvimento no desvio de R$ 70 milhões dos cofres públicos.
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Acusação: Abuso de poder econômico e político
Cássio Taniguchi (DEM-PR)
Acusação: Crime de responsabilidade, por mau uso de dinheiro público.
Coriolano Sales (PSDB-BA)
Acusação: Envolvimento na máfia dos Sanguessugas. Sales é acusado por receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Expedito Júnior (PSDB-RO)
Acusações: Compra de voto e abuso de poder econômico.
Joaquim Roriz (PSC-DF)
Acusação: Partilha irregular de R$ 2,2 milhões com o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).
João Pizzolatti (PP-SC)
Acusação: Improbidade administrativa.
José Borba (PP-PR)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão.
José Carlos Gratz (PSL-ES)
Acusação: Improbidade administrativa.
Júnior Brunelli (sem partido, ex-PSC-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema de corrupção montado no governo de José Roberto Arruda.
Kaká Mendonça (PTB-RO)
Acusações: Corrupção e formação de quadrilha.
Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão
Luiz Estevão (PMDB-DF)
Acusações: Peculato, estelionato, corrupção ativa, uso de documentos falsos e formação de quadrilha ou bando.
Magda Mofatto (PTB-GO)
Acusações: Crimes eleitorais e abuso de poder econômico na eleição de 2004.
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Acusação: Envolvimento na máfia das Sanguessugas, acusado de receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Marcelo Miranda (PMDB-TO)
Acusação: Abuso de poder político. Miranda foi acusado de criar cargos públicos de maneira irregular e de doar 14 mil cheques-moradia durante a campanha de 2006.
Marcos Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de R$ 8,4 milhões dos cofres públicos, em valores atualizados.
Maria de Lourdes Abadia (PSDB-DF)
Acusação: Compra de votos nas eleições de 2006, quando tentou, sem sucesso, a reeleição para o governo do Distrito Federal.
Mário Calixto Filho (RO)
Acusações: Formação de quadrilha e outros crimes. Calixto responde a mais de 100 processos na Justiça e chegou a ser preso em 2008. É considerado foragido da Justiça.
Marlon Donadon (PRB-RO)
Acusações: Abuso do poder político e econômico.
Moreira Mendes (PSD-RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Natan Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Crime de responsabilidade.
Pedro Passos (PMDB-DF)
Acusação: Envolvimento em um esquema de fraudes em licitações desbaratado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Severino Cavalcanti (PP-PE)
Acusação: Então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) renunciou ao mandato de deputado por conta da denúncia do empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella. Buani disse que pagava um “mensalinho” de R$ 10 mil, para Severino em 2002 e 2003.
Silvernani Santos (RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Teresa Surita (PMDB-RR)
Acusação: Ato doloso de improbidade administrativa.
Zé Gerardo (PMDB-CE)
Acusação: Crime de responsabilidade quando era prefeito do município de Caucaia (CE).
Fonte: Congresso em Foco
12 de março de 2012
A PRESIDENTE DILMA, FINALMENTE, COMEÇOU A GOVERNAR...
Finalmente os eleitores da presidente Dilma Rousseff, depois de quatorze meses desde de que ela assumiu o poder, estão tendo a grata satisfação de vê-la assumir, de fato, o cargo para qual foi escolhida em eleições livres e democráticas, para a chefia da Nação.
Os brasileiros receberam muito bem as últimas notícias de que Dilma Rousseff vem se afastando de sua malfadada base aliada e está retomando, para si, cargos importantes que estavam nas mãos de políticos totalmente descompromissados com os brasileiros que a elegeram para a Presidência da República.
A presidente parece desconhecer sua própria força política. Nínguém votou nela por suas ligações com essas figuras carimbadas, que só lhe dão apoio, em troca de favores inconfessáveis e para manter intactos e cada vez mais extensos seus poderosos feudos eleitorais. São velhos conhecidos do eleitor e que, apesar de estarem mandando há anos no país, nada fazem pelo Brasil e pelos brasileiros.
Costumo chamar esse aglomerado de aproveitadores de “Base fiada”, sempre atentos em se aproveitar do Poder, para atingir seus objetivos inconfessáveis.
Dilma não precisa deles ABSOLUTAMENTE PARA NADA! Foi eleita graças ao poderio eleitoral de seu antecessor e principalmente pelo voto do eleitor, que confiou em seu nome e em seu programa.
Ou será que alguém, em sã consciência e no gozo pleno de suas faculdades mentais, acha que se votou em Dilma porque ela era apoiada por esses velhos caciques da política brasileira?
Isso não significa que ela não possa e não deva escolher auxiliares de outras agremiações políticas para fazer parte do Governo. Ao contrário. Mas deve escolher livremente sem imposições dos coronelões, velhos conhecidos do eleitor.
Existem bons nomes entre políticos de todos os partidos, principalmente entre parlamentares que trabalham anônimamente e não tem acesso à mídia e às panelinhas comandadas pelos coronelões.
Dentro do seu próprio partido, o PT, há políticos honrados e trabalhadores, dispostos a colaborar com o Governo, sem trair seus ideais e renegar suas raízes populares.
Sempre me pergunto por que um nome do quilate e gabarito do senador do PT gaúcho, Paulo Paim, não está ocupando o Ministério da Previdência, já que domina todos os assuntos atinentes à pasta.
Ao menos, a população brasileira seria poupada das explicações risíveis e bizarras, dadas há dias pelo atual titular da Pasta, através de uma rede e televisão,com o intuito de justificar o “rombo”da Previdência Social.
Realmente, quem nunca precisou da Previdência e está a quilômetros de distância dos problemas vividos pela massa trabalhadora, não tem capacidade e autoridade para explicar ABSOLUTAMENTE NADA aos que vivem de pensões e aposentadorias miseráveis.
Paim sabe, como sabia o ministro Waldir Pires, que a Previdência brasileira não é deficitária e que o problema está na má gestão e na roubalheira deslavada.
Quem tem medo de Paulo Paim na Previdência?
E como ele, a presidente tem vários nomes que poderão mudar o rumo do Brasil e sacudir esse marasmo, que tando desanima a população a cada dia que passa.
Vamos, presidente Dilma, sacudir esse País e dar grandes alegrias a todos aqueles que votaram em seu nome, na esperança de um Brasil melhor e também nos que não votaram, mas confiam que algo diferente pode ser feito e estarão ao seu lado em 2014!
12 de março de 2012
José Carlos Werneck
Os brasileiros receberam muito bem as últimas notícias de que Dilma Rousseff vem se afastando de sua malfadada base aliada e está retomando, para si, cargos importantes que estavam nas mãos de políticos totalmente descompromissados com os brasileiros que a elegeram para a Presidência da República.
A presidente parece desconhecer sua própria força política. Nínguém votou nela por suas ligações com essas figuras carimbadas, que só lhe dão apoio, em troca de favores inconfessáveis e para manter intactos e cada vez mais extensos seus poderosos feudos eleitorais. São velhos conhecidos do eleitor e que, apesar de estarem mandando há anos no país, nada fazem pelo Brasil e pelos brasileiros.
Costumo chamar esse aglomerado de aproveitadores de “Base fiada”, sempre atentos em se aproveitar do Poder, para atingir seus objetivos inconfessáveis.
Dilma não precisa deles ABSOLUTAMENTE PARA NADA! Foi eleita graças ao poderio eleitoral de seu antecessor e principalmente pelo voto do eleitor, que confiou em seu nome e em seu programa.
Ou será que alguém, em sã consciência e no gozo pleno de suas faculdades mentais, acha que se votou em Dilma porque ela era apoiada por esses velhos caciques da política brasileira?
Isso não significa que ela não possa e não deva escolher auxiliares de outras agremiações políticas para fazer parte do Governo. Ao contrário. Mas deve escolher livremente sem imposições dos coronelões, velhos conhecidos do eleitor.
Existem bons nomes entre políticos de todos os partidos, principalmente entre parlamentares que trabalham anônimamente e não tem acesso à mídia e às panelinhas comandadas pelos coronelões.
Dentro do seu próprio partido, o PT, há políticos honrados e trabalhadores, dispostos a colaborar com o Governo, sem trair seus ideais e renegar suas raízes populares.
Sempre me pergunto por que um nome do quilate e gabarito do senador do PT gaúcho, Paulo Paim, não está ocupando o Ministério da Previdência, já que domina todos os assuntos atinentes à pasta.
Ao menos, a população brasileira seria poupada das explicações risíveis e bizarras, dadas há dias pelo atual titular da Pasta, através de uma rede e televisão,com o intuito de justificar o “rombo”da Previdência Social.
Realmente, quem nunca precisou da Previdência e está a quilômetros de distância dos problemas vividos pela massa trabalhadora, não tem capacidade e autoridade para explicar ABSOLUTAMENTE NADA aos que vivem de pensões e aposentadorias miseráveis.
Paim sabe, como sabia o ministro Waldir Pires, que a Previdência brasileira não é deficitária e que o problema está na má gestão e na roubalheira deslavada.
Quem tem medo de Paulo Paim na Previdência?
E como ele, a presidente tem vários nomes que poderão mudar o rumo do Brasil e sacudir esse marasmo, que tando desanima a população a cada dia que passa.
Vamos, presidente Dilma, sacudir esse País e dar grandes alegrias a todos aqueles que votaram em seu nome, na esperança de um Brasil melhor e também nos que não votaram, mas confiam que algo diferente pode ser feito e estarão ao seu lado em 2014!
12 de março de 2012
José Carlos Werneck
CONGRESSO CONTINUA CONTRATANDO, COM SALÁRIOS INICIAIS DE ATÉ R$ 23,8 MIL.
País rico é outra coisa...
Parece brincadeira, mas ninguém revela quantos funcionários existem no Congresso Nacional, e há uma confusão danada entre concursados e terceirizados. Aqui mesmo no blog já publicamos declarações do senador Pedro Simon (PMDB-RS) ao jornal DCI, falando em 13 mil funcionários efetivos e 4 mil terceirizados!!!
Na verdade, nem mesmo Simon conseguiu os números corretos. É uma espécie de segredo de Estado, que só existe pela cumplicidade dos próprios parlamentares, é claro.
Mesmo com tantos funcionários, o Congresso está sempre contratando mais. No domingo, 157,9 mil candidatos disputaram uma das 246 vagas de um concurso do Senado, um dos mais aguardados do ano devido aos altos salários iniciais, entre R$ 13,8 mil e R$ 23,8 mil, vejam como os parlamentares são generosos com o dinheiro do povo.
As provas foram realizadas, simultaneamente, nas 26 capitais e no Distrito Federal, na parte da manhã, para quem concorre aos cargos de técnico legislativo, e à tarde, para os inscritos nos postos de analista e consultor. A concorrência é impressionante — são 642 interessados por vaga. E não é para menos. Uma boca rica dessas, quem não quer?
12 de março de 2012
Carlos Newton
Parece brincadeira, mas ninguém revela quantos funcionários existem no Congresso Nacional, e há uma confusão danada entre concursados e terceirizados. Aqui mesmo no blog já publicamos declarações do senador Pedro Simon (PMDB-RS) ao jornal DCI, falando em 13 mil funcionários efetivos e 4 mil terceirizados!!!
Na verdade, nem mesmo Simon conseguiu os números corretos. É uma espécie de segredo de Estado, que só existe pela cumplicidade dos próprios parlamentares, é claro.
Mesmo com tantos funcionários, o Congresso está sempre contratando mais. No domingo, 157,9 mil candidatos disputaram uma das 246 vagas de um concurso do Senado, um dos mais aguardados do ano devido aos altos salários iniciais, entre R$ 13,8 mil e R$ 23,8 mil, vejam como os parlamentares são generosos com o dinheiro do povo.
As provas foram realizadas, simultaneamente, nas 26 capitais e no Distrito Federal, na parte da manhã, para quem concorre aos cargos de técnico legislativo, e à tarde, para os inscritos nos postos de analista e consultor. A concorrência é impressionante — são 642 interessados por vaga. E não é para menos. Uma boca rica dessas, quem não quer?
12 de março de 2012
Carlos Newton
OS DESDOBRAMENTOS DA GRANDE CRISE CONTEMPORÂNEA
São muitas as dimensões ocultas da grande crise contemporânea. A desenfreada especulação imobiliária e os excessos dos financistas americanos foram apenas os fenômenos mais visíveis. O implacável desdobramento dessa crise tem revelado gradualmente suas novas e surpreendentes dimensões.
A demagogia e a irresponsabilidade financeira de uma obsoleta social-democracia europeia perdem agora sua camuflagem – a crise do euro. A onda de empréstimos inadequados disparada pela adoção da moeda continental, derrubando riscos de créditos soberanos sem distinção de fundamentos fiscais, foi apenas a etapa final de uma longa história de abusos orçamentários contra as finanças públicas dos países europeus.
Tanto os europeus sabem disso que, na semana passada, assinaram um acordo que impõe maior disciplina orçamentária para os integrantes da Zona do Euro. Os governos nacionais terão de incluir uma “regra de ouro” em suas Constituições, um teto de 3% para seus deficits fiscais. O pacto de coordenação de políticas fiscais estabelecerá medidas de correção e punição automáticas aos países cujos deficits excederem o limite.
Outra dimensão oculta da crise tem sido a disfuncional atuação dos mais importantes bancos centrais do mundo. Indiferentes aos possíveis efeitos sobre os demais países, o Federal Reserve, dos americanos, e o Banco Central da China manipulam artificialmente preços críticos para a economia mundial, de olho exclusivamente na criação de empregos domésticos.
Os americanos, com suas taxas de juros extraordinariamente baixas por mais de uma década, criam bolhas financeiras em série. Os chineses estimulam suas exportações e roubam empregos em todo o mundo, apelando há muitas décadas para a manipulação cambial. Americanos e chineses, portanto, sempre jogaram dopados na grande competição da economia globalizada.
Quando estouram as bolhas e surge o desemprego em massa, as autoridades eximem-se de responsabilidade – e atribui-se a culpa aos mercados. Bancos centrais que permitiram os excessos, pela regulamentação frouxa, ou mesmo os promoveram e estimularam, com juros muito baixos por tempo demasiadamente longo, surgem agora como os salvadores da pátria.
Mais uma dimensão pouco explorada da crise são seus impactos assimétricos e distributivamente perversos sobre as diversas camadas da população. A verdade é que grupos de interesses financeiros capturam e dirigem as autoridades nas operações sistêmicas de salvamento.
No caso americano, as transferências de recursos públicos para o sistema financeiro em tempos de crise, a pretexto de salvar as economias de mercado de seus próprios excessos, contrastam com a desatenção às execuções de hipotecas de imóveis para as classes de baixa renda e à incapacidade de pagamento de empréstimos tomados por estudantes.
No caso europeu, a explosão da taxa de desemprego entre os mais jovens revela a crueldade e a inadequação das legislações trabalhistas e dos regimes previdenciários que refletem estreitos interesses corporativistas. Os protestos dos jovens contra o “capitalismo” apenas demonstram sua triste ignorância quanto à insensatez, à demagogia, às falsas promessas e ao despreparo de seus antecessores, que lhes deixam agora a herança maldita de suas “conquistas sociais”.
Outra formidável deformação, pela enxurrada de liquidez promovida pelos bancos centrais dos países avançados, é a percepção súbita de enriquecimento nos países emergentes. As receitas de exportações engordam com a explosão dos preços de produtos primários. Ao mesmo tempo, como reclamou Dilma Rousseff a Angela Merkel depois que também o Banco Central Europeu abriu suas comportas, os emergentes são atingidos por um “tsunami de liquidez” em resposta aos diferenciais de taxas de juros e de crescimento. O resultado é a valorização de suas moedas, embalando ilusões de riqueza enquanto destroem a competitividade de suas indústrias.
Uma nova dimensão revelada pelo desdobramento da crise é sua própria reinterpretação intelectual. A percepção da crise em si está mudando. O que dirão os futuros historiadores quando examinarem retrospectivamente as duas últimas décadas? Dirão que se tratou de uma época de “Grande Moderação” como celebravam os economistas? Ou dirão que essa foi na verdade a Era dos Excessos, marcada exatamente pela mais absoluta falta de moderação?
Falta de moderação nos financiamentos imobiliários. Falta de moderação na alavancagem dos bancos. Falta de moderação nos deficits e no endividamento público. E que dizer de bancos centrais enlouquecidos, que põem em risco o regime fiduciário ocidental, abalando a confiança nas moedas e nos governos?
Aqui se explica o paradoxo de os economistas chamarem de Grande Moderação justamente essas duas décadas em que perdiam o juízo políticos, financistas, famílias, embriagando-se todos com o endividamento excessivo. Os economistas celebravam como Grande Moderação seu sucesso no uso dos instrumentos de política monetária e fiscal em obter taxas altas e estáveis de crescimento em meio a taxas baixas e estáveis de inflação. Um mundo livre das grandes flutuações cíclicas, dos booms e das recessões.
Mas poucos perceberam que a redução na amplitude dos ciclos era obtida por doses cada vez mais elevadas de liquidez. Dinheiro barato para créditos temerários. Aumentavam a frequência e a amplitude das oscilações registradas nos instrumentos monetários e creditícios a cada tentativa de abafar as flutuações nas metas de crescimento e inflação. Os bancos centrais injetaram nas veias bancárias mais de US$ 2 trilhões (uma selvagem oscilação nos instrumentos), na desesperada tentativa de manter algum crescimento (“moderando” o ritmo de desaceleração econômica). Cada vez mais drogas – e as dores continuam.
Tornavam-se cada vez mais instáveis os fundamentos, quanto mais garantias anticíclicas os governos ofereciam. A percepção de risco era anestesiada enquanto subia exponencialmente o risco sistêmico. Até a eclosão da crise.
12 de março de 2012
Paulo Guedes
Fonte: revista Época
A demagogia e a irresponsabilidade financeira de uma obsoleta social-democracia europeia perdem agora sua camuflagem – a crise do euro. A onda de empréstimos inadequados disparada pela adoção da moeda continental, derrubando riscos de créditos soberanos sem distinção de fundamentos fiscais, foi apenas a etapa final de uma longa história de abusos orçamentários contra as finanças públicas dos países europeus.
Tanto os europeus sabem disso que, na semana passada, assinaram um acordo que impõe maior disciplina orçamentária para os integrantes da Zona do Euro. Os governos nacionais terão de incluir uma “regra de ouro” em suas Constituições, um teto de 3% para seus deficits fiscais. O pacto de coordenação de políticas fiscais estabelecerá medidas de correção e punição automáticas aos países cujos deficits excederem o limite.
Outra dimensão oculta da crise tem sido a disfuncional atuação dos mais importantes bancos centrais do mundo. Indiferentes aos possíveis efeitos sobre os demais países, o Federal Reserve, dos americanos, e o Banco Central da China manipulam artificialmente preços críticos para a economia mundial, de olho exclusivamente na criação de empregos domésticos.
Os americanos, com suas taxas de juros extraordinariamente baixas por mais de uma década, criam bolhas financeiras em série. Os chineses estimulam suas exportações e roubam empregos em todo o mundo, apelando há muitas décadas para a manipulação cambial. Americanos e chineses, portanto, sempre jogaram dopados na grande competição da economia globalizada.
Quando estouram as bolhas e surge o desemprego em massa, as autoridades eximem-se de responsabilidade – e atribui-se a culpa aos mercados. Bancos centrais que permitiram os excessos, pela regulamentação frouxa, ou mesmo os promoveram e estimularam, com juros muito baixos por tempo demasiadamente longo, surgem agora como os salvadores da pátria.
Mais uma dimensão pouco explorada da crise são seus impactos assimétricos e distributivamente perversos sobre as diversas camadas da população. A verdade é que grupos de interesses financeiros capturam e dirigem as autoridades nas operações sistêmicas de salvamento.
No caso americano, as transferências de recursos públicos para o sistema financeiro em tempos de crise, a pretexto de salvar as economias de mercado de seus próprios excessos, contrastam com a desatenção às execuções de hipotecas de imóveis para as classes de baixa renda e à incapacidade de pagamento de empréstimos tomados por estudantes.
No caso europeu, a explosão da taxa de desemprego entre os mais jovens revela a crueldade e a inadequação das legislações trabalhistas e dos regimes previdenciários que refletem estreitos interesses corporativistas. Os protestos dos jovens contra o “capitalismo” apenas demonstram sua triste ignorância quanto à insensatez, à demagogia, às falsas promessas e ao despreparo de seus antecessores, que lhes deixam agora a herança maldita de suas “conquistas sociais”.
Outra formidável deformação, pela enxurrada de liquidez promovida pelos bancos centrais dos países avançados, é a percepção súbita de enriquecimento nos países emergentes. As receitas de exportações engordam com a explosão dos preços de produtos primários. Ao mesmo tempo, como reclamou Dilma Rousseff a Angela Merkel depois que também o Banco Central Europeu abriu suas comportas, os emergentes são atingidos por um “tsunami de liquidez” em resposta aos diferenciais de taxas de juros e de crescimento. O resultado é a valorização de suas moedas, embalando ilusões de riqueza enquanto destroem a competitividade de suas indústrias.
Uma nova dimensão revelada pelo desdobramento da crise é sua própria reinterpretação intelectual. A percepção da crise em si está mudando. O que dirão os futuros historiadores quando examinarem retrospectivamente as duas últimas décadas? Dirão que se tratou de uma época de “Grande Moderação” como celebravam os economistas? Ou dirão que essa foi na verdade a Era dos Excessos, marcada exatamente pela mais absoluta falta de moderação?
Falta de moderação nos financiamentos imobiliários. Falta de moderação na alavancagem dos bancos. Falta de moderação nos deficits e no endividamento público. E que dizer de bancos centrais enlouquecidos, que põem em risco o regime fiduciário ocidental, abalando a confiança nas moedas e nos governos?
Aqui se explica o paradoxo de os economistas chamarem de Grande Moderação justamente essas duas décadas em que perdiam o juízo políticos, financistas, famílias, embriagando-se todos com o endividamento excessivo. Os economistas celebravam como Grande Moderação seu sucesso no uso dos instrumentos de política monetária e fiscal em obter taxas altas e estáveis de crescimento em meio a taxas baixas e estáveis de inflação. Um mundo livre das grandes flutuações cíclicas, dos booms e das recessões.
Mas poucos perceberam que a redução na amplitude dos ciclos era obtida por doses cada vez mais elevadas de liquidez. Dinheiro barato para créditos temerários. Aumentavam a frequência e a amplitude das oscilações registradas nos instrumentos monetários e creditícios a cada tentativa de abafar as flutuações nas metas de crescimento e inflação. Os bancos centrais injetaram nas veias bancárias mais de US$ 2 trilhões (uma selvagem oscilação nos instrumentos), na desesperada tentativa de manter algum crescimento (“moderando” o ritmo de desaceleração econômica). Cada vez mais drogas – e as dores continuam.
Tornavam-se cada vez mais instáveis os fundamentos, quanto mais garantias anticíclicas os governos ofereciam. A percepção de risco era anestesiada enquanto subia exponencialmente o risco sistêmico. Até a eclosão da crise.
12 de março de 2012
Paulo Guedes
Fonte: revista Época
SUÉCIA: SUCESSO APESAR DO ESTADO DE BEM-ESTAR
O sucesso econômico da Suécia tem sido um dos argumentos mais poderosos da esquerda. Se os impostos são ruins para a economia, dizem, por que aquele país, dono de uma das maiores cargas tributárias do mundo, tem um padrão de vida tão amplamente admirado?
Malgrado o orgulho e a propaganda esquerdistas, entretanto, a Suécia é, de fato, uma economia de mercado, engessada, em boa medida, pelo pesado fardo do estado de bem-estar. Embora os arautos da esquerda enxerguem na Suécia um exemplo indiscutível de como combinar altos níveis de prosperidade e qualidade de vida com altos índices de redistribuição de renda, a história revela algo bem distinto: o sucesso desta nação nórdica não decorre das políticas de bem-estar, mas apesar delas.
O que é preciso entender, antes de mais nada, é que o estado de bem-estar não é o que distingue a Suécia e demais países escandinavos do resto da humanidade. Na verdade, esses povos são altamente homogêneos e contam com uma das culturas melhor adaptadas para o sucesso econômico e social, com destaque para o cooperativismo, a confiabilidade, a ética no trabalho, a participação cívica, os valores familiares e, last but not least, a responsabilidade individual extremada.
Dos países da Cortina de Ferro, a economia mais bem sucedida foi, sem dúvida, a da Alemanha Oriental. Não que o comunismo tenha exatamente funcionado ali, mas graças às virtudes acima mencionadas, muitas delas também presentes na cultura germânica, a experiência comunista foi, sem dúvida, menos ruim para os alemãs do que para outros povos. Pois bem, não seria exagero especular que, se a Suécia tivesse experimentado o comunismo, provavelmente a aventura teria sido relativamente menos traumática por lá do que em qualquer outro lugar.
Esse é o tema central de um trabalho publicado em 2011 por Nima Sanandaji. Contrariamente à visão propalada pelo marketing esquerdista, o autor demonstra que o sucesso da sociedade sueca não é resultado do estado de bem-estar. O argumento chave de Sanandaji é o da primazia dos valores. Honestidade, frugalidade e parcimônia – virtudes necessárias para o desenvolvimento econômico e social, tão bem esmiuçadas por Adam Smith no clássico “A Riqueza das Nações” – já faziam parte da cultura sueca muito antes da introdução do “welfare state”, a partir da década de 1930 do século passado. Segundo o autor, este “capital moral”, arduamente constituído ao longo dos séculos, é o que tem sustentado o sucesso da Suécia (e de outros países nórdicos), apesar do estado de bem-estar.
Historicamente, a experiência sueca é raramente mencionada como um exemplo das virtudes do capitalismo liberal. No entanto, poucas outras nações no mundo demonstraram tão claramente como um fenomenal crescimento econômico pode ser alcançado a partir da adoção de políticas de livre mercado.
A Suécia era uma nação empobrecida antes da década de 1870, fato comprovado pela emigração maciça, principalmente para os Estados Unidos, naquela época. A partir do surgimento do capitalismo, o país evoluiu rapidadamente, desde uma base essencialmente agrária, até tornar-se uma das nações mais prósperas da terra. Direitos de propriedade bem definidos, mercados livres e Estado de Direito, combinados, criaram um ambiente sob o qual a Suécia experimentou uma fase de crescimento econômico rápido e sustentado, quase sem precedentes na história humana.
Se o período compreendido entre a década de 1870 e o início da primeira guerra mundial foi o de maior fortuna para o povo sueco, as três décadas iniciadas em 1960 foram as mais críticas. Embora governados pela social-democracia desde os anos 30, foi somente a partir dos anos 60 que ocorreu uma brusca guinada para a esquerda, não só por conta do aumento abrupto da carga tributária, mas, sobretudo, devido à introdução de políticas fortemente prejudiciais os negócios privados.
Não por acaso, esse foi um período marcado pelo baixo crescimento. Embora sociedade sueca – como já mencionamos acima – seja conhecida por uma forte ética no trabalho e princípios morais rígidos, ela não estava imune à redução dos incentivos à geração de riquezas, causada principalmente pela elevação extraordinária dos tributos e pela profusão de privilégios extravagantes dos programas de bem-estar.
A combinação explosiva de altos impostos, benefícios sociais generosos e um mercado de trabalho rígido afetou claramente a economia do país, que teve, nesse período de 30 anos, o seu pior desempenho econômico desde a implantação do sistema capitalista (veja quadro abaixo).
A boa notícia é que, desde o início da década de 1990, a Suécia vem implementando uma série de reformas que, em alguns casos, superam até mesmo as reformas liberais introduzidas nos EUA por Reagan e na Inglaterra, por Thatcher. Vouchers educacionais foram introduzidas com êxito, criando concorrência dentro do sistema público de financiamento. Sistemas similares foram implementados em outras áreas, como saúde e cuidados com os velhos.
Outra reforma liberalizante veio com a privatização parcial do sistema previdenciário, que concedeu aos cidadãos algum controle sobre suas aposentadorias. Além disso, como mostrado na figura abaixo, a carga tributária vem caindo de forma consistente e é bastante provável que essa queda deva continuar num horizonte próximo, já que o apoio político aos social-democratas encontra-se em seu nível mais baixo em cem anos.
Mas as evidências que corroboram com a tese de Sanandaji não param por aqui. Existe um outro dado empírico, na verdade um paralelo interessante, que ajuda a comprovar a teoria.
Um economista escandinavo disse certa vez, em tom de provocação, para Milton Friedman: “na Escandinávia, nós não temos pobreza”. De pronto, o velho mestre de Chicago retrucou: “Interessante, porque aqui na América também não há pobreza entre os escandinavos”. De fato, a taxa de pobreza de domiciliados americanos, de origem sueca, é de somente 6,7%, que vem a ser metade da média americana e exatamente igual a dos suecos.
Além disso, os 4.4 milhões de americanos de origem sueca são consideravelmente mais ricos que o americano médio. O PIB per capita desse grupo é de aproximadamente $56.900, ou mais de $10.000 acima do PIB per capita dos EUA e $20.000 acima do PIB per capita da Suécia.
É sintomático notar, entretanto, que as diferenças acima se intensificaram de forma marcante justamente a partir da radicalização do estado de bem-estar. Em1970, aSuécia ainda era o quarto país mais rico do mundo, medido em termos de renda per capita. Porém, conforme a carga tributária ia subindo a renda caía e, em 2008, o país já estava na 12a posição. Atualmente, a renda per capita da Suécia é de $36.600, bem menor que a os $45,500 dos EUA e muito menor que os $56,900 dos sueco-americanos.
Em resumo, não resta dúvida que os suecos são um povo altamente competente, ordeiro, trabalhador e responsável. A História contada acima, contudo, demonstra que, vivendo sob um sistema mais liberal, a prosperidade desse povo pode ser bem maior do que sob o engessamento burocrático de um estado de bem-estar.
9 de março de 2012
João Luiz Mauad
Fonte: OrdemLivre
Malgrado o orgulho e a propaganda esquerdistas, entretanto, a Suécia é, de fato, uma economia de mercado, engessada, em boa medida, pelo pesado fardo do estado de bem-estar. Embora os arautos da esquerda enxerguem na Suécia um exemplo indiscutível de como combinar altos níveis de prosperidade e qualidade de vida com altos índices de redistribuição de renda, a história revela algo bem distinto: o sucesso desta nação nórdica não decorre das políticas de bem-estar, mas apesar delas.
O que é preciso entender, antes de mais nada, é que o estado de bem-estar não é o que distingue a Suécia e demais países escandinavos do resto da humanidade. Na verdade, esses povos são altamente homogêneos e contam com uma das culturas melhor adaptadas para o sucesso econômico e social, com destaque para o cooperativismo, a confiabilidade, a ética no trabalho, a participação cívica, os valores familiares e, last but not least, a responsabilidade individual extremada.
Dos países da Cortina de Ferro, a economia mais bem sucedida foi, sem dúvida, a da Alemanha Oriental. Não que o comunismo tenha exatamente funcionado ali, mas graças às virtudes acima mencionadas, muitas delas também presentes na cultura germânica, a experiência comunista foi, sem dúvida, menos ruim para os alemãs do que para outros povos. Pois bem, não seria exagero especular que, se a Suécia tivesse experimentado o comunismo, provavelmente a aventura teria sido relativamente menos traumática por lá do que em qualquer outro lugar.
Esse é o tema central de um trabalho publicado em 2011 por Nima Sanandaji. Contrariamente à visão propalada pelo marketing esquerdista, o autor demonstra que o sucesso da sociedade sueca não é resultado do estado de bem-estar. O argumento chave de Sanandaji é o da primazia dos valores. Honestidade, frugalidade e parcimônia – virtudes necessárias para o desenvolvimento econômico e social, tão bem esmiuçadas por Adam Smith no clássico “A Riqueza das Nações” – já faziam parte da cultura sueca muito antes da introdução do “welfare state”, a partir da década de 1930 do século passado. Segundo o autor, este “capital moral”, arduamente constituído ao longo dos séculos, é o que tem sustentado o sucesso da Suécia (e de outros países nórdicos), apesar do estado de bem-estar.
Historicamente, a experiência sueca é raramente mencionada como um exemplo das virtudes do capitalismo liberal. No entanto, poucas outras nações no mundo demonstraram tão claramente como um fenomenal crescimento econômico pode ser alcançado a partir da adoção de políticas de livre mercado.
A Suécia era uma nação empobrecida antes da década de 1870, fato comprovado pela emigração maciça, principalmente para os Estados Unidos, naquela época. A partir do surgimento do capitalismo, o país evoluiu rapidadamente, desde uma base essencialmente agrária, até tornar-se uma das nações mais prósperas da terra. Direitos de propriedade bem definidos, mercados livres e Estado de Direito, combinados, criaram um ambiente sob o qual a Suécia experimentou uma fase de crescimento econômico rápido e sustentado, quase sem precedentes na história humana.
Se o período compreendido entre a década de 1870 e o início da primeira guerra mundial foi o de maior fortuna para o povo sueco, as três décadas iniciadas em 1960 foram as mais críticas. Embora governados pela social-democracia desde os anos 30, foi somente a partir dos anos 60 que ocorreu uma brusca guinada para a esquerda, não só por conta do aumento abrupto da carga tributária, mas, sobretudo, devido à introdução de políticas fortemente prejudiciais os negócios privados.
Não por acaso, esse foi um período marcado pelo baixo crescimento. Embora sociedade sueca – como já mencionamos acima – seja conhecida por uma forte ética no trabalho e princípios morais rígidos, ela não estava imune à redução dos incentivos à geração de riquezas, causada principalmente pela elevação extraordinária dos tributos e pela profusão de privilégios extravagantes dos programas de bem-estar.
A combinação explosiva de altos impostos, benefícios sociais generosos e um mercado de trabalho rígido afetou claramente a economia do país, que teve, nesse período de 30 anos, o seu pior desempenho econômico desde a implantação do sistema capitalista (veja quadro abaixo).
A boa notícia é que, desde o início da década de 1990, a Suécia vem implementando uma série de reformas que, em alguns casos, superam até mesmo as reformas liberais introduzidas nos EUA por Reagan e na Inglaterra, por Thatcher. Vouchers educacionais foram introduzidas com êxito, criando concorrência dentro do sistema público de financiamento. Sistemas similares foram implementados em outras áreas, como saúde e cuidados com os velhos.
Outra reforma liberalizante veio com a privatização parcial do sistema previdenciário, que concedeu aos cidadãos algum controle sobre suas aposentadorias. Além disso, como mostrado na figura abaixo, a carga tributária vem caindo de forma consistente e é bastante provável que essa queda deva continuar num horizonte próximo, já que o apoio político aos social-democratas encontra-se em seu nível mais baixo em cem anos.
Mas as evidências que corroboram com a tese de Sanandaji não param por aqui. Existe um outro dado empírico, na verdade um paralelo interessante, que ajuda a comprovar a teoria.
Um economista escandinavo disse certa vez, em tom de provocação, para Milton Friedman: “na Escandinávia, nós não temos pobreza”. De pronto, o velho mestre de Chicago retrucou: “Interessante, porque aqui na América também não há pobreza entre os escandinavos”. De fato, a taxa de pobreza de domiciliados americanos, de origem sueca, é de somente 6,7%, que vem a ser metade da média americana e exatamente igual a dos suecos.
Além disso, os 4.4 milhões de americanos de origem sueca são consideravelmente mais ricos que o americano médio. O PIB per capita desse grupo é de aproximadamente $56.900, ou mais de $10.000 acima do PIB per capita dos EUA e $20.000 acima do PIB per capita da Suécia.
É sintomático notar, entretanto, que as diferenças acima se intensificaram de forma marcante justamente a partir da radicalização do estado de bem-estar. Em1970, aSuécia ainda era o quarto país mais rico do mundo, medido em termos de renda per capita. Porém, conforme a carga tributária ia subindo a renda caía e, em 2008, o país já estava na 12a posição. Atualmente, a renda per capita da Suécia é de $36.600, bem menor que a os $45,500 dos EUA e muito menor que os $56,900 dos sueco-americanos.
Em resumo, não resta dúvida que os suecos são um povo altamente competente, ordeiro, trabalhador e responsável. A História contada acima, contudo, demonstra que, vivendo sob um sistema mais liberal, a prosperidade desse povo pode ser bem maior do que sob o engessamento burocrático de um estado de bem-estar.
9 de março de 2012
João Luiz Mauad
Fonte: OrdemLivre
EM BUSCA DA MÁQUINA QUE PENSA
Faz tempo que o homem vem tentando fazer a máquina pensar como ele. Porém as façanhas conhecidas do grande público estão circunscritas à ficção científica. Mas estão muito além disso e mais perto da realidade do que podemos supor.
Nos livros e nas telas são inúmeras as tentativas de fazer a máquina pensar como o cérebro humano. A mais famosa delas foi retratada no filme 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, do genial diretor de cinema americano, o nova-iorquino do Bronx, Stanley Kubrick, em 1968.
No filme, baseado na obra do escritor, também americano, Arthur Clarke, o computador de bordo da nave que leva uma equipe de astronautas ao espaço sideral tenta assumir o comando da navegação e passa a ignorar, solenemente, as ordens da tripulação.
De repente, a máquina passa a definir os destinos da missão e opta por um brutal desfecho da viagem interplanetária.
O jornalista e escritor inglês George Orwell se tornou o mais conhecido futurologista do Século XX quando previa um hipotético Big Brother (Grande Irmão) hoje simbolizado por câmeras e computadores exercendo o papel de vigilantes da sociedade.
Existe um sem-número de escritores com histórias fantásticas e mirabolantes escrevendo sobre a iminência do advento da máquina que pensa, na ficção. Nunca previram como isso seria possível no mundo real. E essa realidade está mais próxima do que se imagina. E no meio de nós.
Os cegos já estão aptos a navegarem com conforto e eficiência pela internet e podem realizar qualquer tarefa no computador através dos diversos softwares, gratuitos ou pagos, disponíveis no mercado e que obedecem ao comando de voz.
Máquinas e robôs são programados para agirem de acordo com as necessidades do meio em diversos setores do conhecimento humano, indo da área da indústria automobilística, passando pela aviação e até mesmo pela medicina e pelo campo, onde os tratores dispensam a mão do homem. Nos Estados Unidos, esse é apenas um dos primeiros passos.
Usuais já são também os softwares de tradução imediata. Desde aqueles em que cola-se o texto e busca-se a tradução, passando por outros em que você vai escrevendo e ele vai traduzindo simultaneamente, até aquele outro em que a tradução é em cima do texto que aparece na tela, como o Google está fazendo com os sites.
Localiza-se a página em uma determinada língua e clica-se para obter a tradução que é feita imediatamente em cima do texto original. Leva menos de 25 segundos para traduzir a página inteira. E numa qualidade espantosa. Esta tecnologia já está disponível nos celulares.
Você poderá falar em português e seu interlocutor do outro lado da linha irá ouvir na língua que desejar. E vice-versa. Da mesma forma que acontece com os serviços de buscas. Por enquanto somente no sistema Android, do Google, e para duas línguas. Mas logo estará disponível para todas as línguas.
É nesta área que os cientistas, pesquisadores, programadores e estudiosos colhem os principais dados e informações que poderão levar à máquina que pensa graças a uma palavra enigmática: ALGORITMO.
A mesma questão buscada por diversos navegadores tem respostas diferentes de acordo com o perfil e a personalidade do internauta registrada pelo computador e reconhecida por essa palavra mágica.
As ferramentas inimagináveis para cegos e tradutores surpreendem. E mais ainda as pesquisas realizadas em diversas universidades americanas. Pesquisadores da Universidade Washington, em St. Louis, nos EUA, documentaram as reações de uma mulher com eletrodos sobre a região do cérebro responsável pela fala.
Ela conseguiu mover um cursor na tela do computador apenas ao pensar em certos sons, sem pronunciá-los. Em outra interface entre o cérebro e o computador, com absoluto sucesso, foi permitido a uma outra mulher mover o cursor somente com o pensamento.
A esse processo se referem utilizando o nome SINGULARIDADE TECNOLÓGICA. Na definição da Wikipédia, “trata-se de um evento histórico previsto para o futuro no qual a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo”. Pelo jeito a Singularidade já está entre nós.
Ela, a Singularidade, é a palavra síntese que também define o sonho em que se origina o desejo do homem de fundir seu pensamento com a máquina, daí surgindo o que também é conhecido como Inteligência Artificial.
Até filme sobre o assunto já foi feito em 2001, sob a direção do criativo cineasta americano Steven Spielberg, retomando um projeto deixado pelo criativo Stanley Kubrick sobre a possibilidade de existência de máquinas com sentimentos.
Todas estas novas descobertas estão fartamente documentadas na revista The New York Review of Books. Toda essa epopéia, tanto na ficção como na realidade, só está sendo possível graças ao mecanismo velho conhecido dos cientistas, matemáticos e engenheiros chamado de ALGORITMO.
12 de março de 2012
aleluia e cia.
Nos livros e nas telas são inúmeras as tentativas de fazer a máquina pensar como o cérebro humano. A mais famosa delas foi retratada no filme 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, do genial diretor de cinema americano, o nova-iorquino do Bronx, Stanley Kubrick, em 1968.
No filme, baseado na obra do escritor, também americano, Arthur Clarke, o computador de bordo da nave que leva uma equipe de astronautas ao espaço sideral tenta assumir o comando da navegação e passa a ignorar, solenemente, as ordens da tripulação.
De repente, a máquina passa a definir os destinos da missão e opta por um brutal desfecho da viagem interplanetária.
O jornalista e escritor inglês George Orwell se tornou o mais conhecido futurologista do Século XX quando previa um hipotético Big Brother (Grande Irmão) hoje simbolizado por câmeras e computadores exercendo o papel de vigilantes da sociedade.
Existe um sem-número de escritores com histórias fantásticas e mirabolantes escrevendo sobre a iminência do advento da máquina que pensa, na ficção. Nunca previram como isso seria possível no mundo real. E essa realidade está mais próxima do que se imagina. E no meio de nós.
Os cegos já estão aptos a navegarem com conforto e eficiência pela internet e podem realizar qualquer tarefa no computador através dos diversos softwares, gratuitos ou pagos, disponíveis no mercado e que obedecem ao comando de voz.
Máquinas e robôs são programados para agirem de acordo com as necessidades do meio em diversos setores do conhecimento humano, indo da área da indústria automobilística, passando pela aviação e até mesmo pela medicina e pelo campo, onde os tratores dispensam a mão do homem. Nos Estados Unidos, esse é apenas um dos primeiros passos.
Usuais já são também os softwares de tradução imediata. Desde aqueles em que cola-se o texto e busca-se a tradução, passando por outros em que você vai escrevendo e ele vai traduzindo simultaneamente, até aquele outro em que a tradução é em cima do texto que aparece na tela, como o Google está fazendo com os sites.
Localiza-se a página em uma determinada língua e clica-se para obter a tradução que é feita imediatamente em cima do texto original. Leva menos de 25 segundos para traduzir a página inteira. E numa qualidade espantosa. Esta tecnologia já está disponível nos celulares.
Você poderá falar em português e seu interlocutor do outro lado da linha irá ouvir na língua que desejar. E vice-versa. Da mesma forma que acontece com os serviços de buscas. Por enquanto somente no sistema Android, do Google, e para duas línguas. Mas logo estará disponível para todas as línguas.
É nesta área que os cientistas, pesquisadores, programadores e estudiosos colhem os principais dados e informações que poderão levar à máquina que pensa graças a uma palavra enigmática: ALGORITMO.
A mesma questão buscada por diversos navegadores tem respostas diferentes de acordo com o perfil e a personalidade do internauta registrada pelo computador e reconhecida por essa palavra mágica.
As ferramentas inimagináveis para cegos e tradutores surpreendem. E mais ainda as pesquisas realizadas em diversas universidades americanas. Pesquisadores da Universidade Washington, em St. Louis, nos EUA, documentaram as reações de uma mulher com eletrodos sobre a região do cérebro responsável pela fala.
Ela conseguiu mover um cursor na tela do computador apenas ao pensar em certos sons, sem pronunciá-los. Em outra interface entre o cérebro e o computador, com absoluto sucesso, foi permitido a uma outra mulher mover o cursor somente com o pensamento.
A esse processo se referem utilizando o nome SINGULARIDADE TECNOLÓGICA. Na definição da Wikipédia, “trata-se de um evento histórico previsto para o futuro no qual a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo”. Pelo jeito a Singularidade já está entre nós.
Ela, a Singularidade, é a palavra síntese que também define o sonho em que se origina o desejo do homem de fundir seu pensamento com a máquina, daí surgindo o que também é conhecido como Inteligência Artificial.
Até filme sobre o assunto já foi feito em 2001, sob a direção do criativo cineasta americano Steven Spielberg, retomando um projeto deixado pelo criativo Stanley Kubrick sobre a possibilidade de existência de máquinas com sentimentos.
Todas estas novas descobertas estão fartamente documentadas na revista The New York Review of Books. Toda essa epopéia, tanto na ficção como na realidade, só está sendo possível graças ao mecanismo velho conhecido dos cientistas, matemáticos e engenheiros chamado de ALGORITMO.
12 de março de 2012
aleluia e cia.
O DESFILE DOS 15 PELADOS POR UM MUNDO MELHOR!
Historicamente, o povo luta para proteger o seu traseiro, não para expô-lo em praça pública!
Os talibikers e os fascisbikers, nas redes sociais, prometem não me deixar em paz. Ai, que medinho!!! Eu também não os deixarei. Se não sabem viver em sociedade, podem contar comigo. Eu lhes darei noções básicas de civilidade. E uma delas é esta: eles não têm o direito de parar a cidade porque julgam ter uma solução mágica para o trânsito. Não é solução, não é mágica, e eles são autoritários — expressão de um momento em que burguesotes desinformados resolvem exercer a sua cidadania à moda dos antigos mandonistas: privatizando o espaço público. E ainda pretendem falar em nome do povo e da democracia! Povo???
A marcha dos pelados — aquela em que Gilberto Dimenstein enxerga o nascimento de uma nova aurora — reuniu no sábado à noite, segundo a Folha, 100 pessoas — pelados mesmo, havia 15. Seriam 15% os exibicionistas num grupo qualquer? Não sei. Desfilaram na Paulista. Pergunto de novo: “povo???” Por que não foram expor seus peruzinhos no Capão Redondo? Eles veriam o que faz “o povo” de verdade com gente amostrada.
Estão bravíssimos comigo. Acusam-me, parece, de não cultivar a “cicloemotividade”. Eu acho que eles têm o direito de andar de bicicleta, sim!, e de correr riscos. Podem até pedir que se criem em todas as avenidas de São Paulo pistas, que ficarão desertas, para suas bicicletas. Se as terão, aí é outra coisa. Eu contestei seus métodos — inicialmente ao menos. À medida que eles tentaram argumentar, passei a questionar também o mérito. Não é que eles acreditam mesmo que a cidade já pode, hoje, reservar um lugar só pra eles em todas as vias? Fazer o quê? Todo homem tem direito a um grãozinho de loucura. Não tem é o direito de impô-lo a terceiros.
Gente que não me conhece e que jamais leu o blog vitupera: “Você, dirigindo a sua SUV — um deles jura já ter me visto pilotando uma Porshe Cayenne branca!!! —, deve se sentir o dono do mundo!!!” Uau! Eu nunca nem liguei um carro! Nunca cheguei a sentar no banco do motorista! Jamais dirigi! Faço quase tudo aquilo de que preciso a pé porque o bairro em que moro permite isso. Produzo, com certeza, menos carbono — e besteira — do que esses valentes amigos da humanidade. Assim, não era eu naquela Cayenne — uma rápida pesquisa na Internet me obriga a acrescentar: “Infelizmente!”. Acho que me sentiria muito bem dentro de uma, hehe. Se algum admirador milionário quiser me dar uma de presente… Eu só não prometo escrever um livro em três horas como Chalita nem praticar salto duplo twist carpado retórico!
Isso tudo é de um ridículo atroz. Eu espero que motoristas, ciclistas e pedestres sejam mais civilizados. Acho, sim, que o trânsito de São Paulo é perverso — e há vários motivos que concorrem pra isso. Não haverá solução no curto prazo. Acreditar que se possam estrangular os carros num espaço ainda menor é tolice. O trânsito de Nova York é muito melhor do que o de São Paulo, e não se vêem bicicletas nas ruas — só pra turista, nas imediações do Central Park. A capital paulista não é Amsterdã.
Quinhentas pessoas pararam a cidade? Cem desfilaram nuas ou seminuas? Eis aí! Ainda que fossem 10 mil! Continuariam a formar uma minoria que merece respeito, sim, mas que tem de aprender a respeitar. Ou nada feito.
Lá no título, faço uma provocação. Digo que, historicamente, o povo luta para proteger o seu traseiro, não para expô-lo. Recorro a uma imagem jocosa, mas o assunto é sério.
A banalização da nudez em reivindicações de protesto expressa uma visão deformada — lá vou eu comprar ainda mais briga! — do opressor, não do oprimido! É o opressor que considera que o corpo nu ofende e humilha. Por isso tantas fotos e filmes de prisioneiros nus em campos de concentração. Por isso, nas rebeliões em presídios, depois de vencido o motim, a ordem é esta: “Todo mundo sem roupa!”
O corpo em pêlo deixa o homem sem qualquer defesa, diminui sua capacidade de reação e o expõe à expiação pública.
Não por acaso, esse “método de luta” não tem, vamos dizer, tradição revolucionária. Não se conhece uma só revolução socialista de pelados. Nada! Esse tipo de protesto ganha notoriedade em 1968 e nos anos posteriores, do desbunde. Extremistas oriundos das classes superiores, pouco importava a causa, buscavam ofender o establishment, esfregando, então, a nudez na cara do poder.
Um jogo curioso: o “corpo”, que a classe operária protegia — e que os pobres protegem ainda hoje —, passava a ser exposto como instrumento de ofensa. Pergunte ao homem comum o que pensa a respeito. Ele continua apegado a um valor que o protegeu da violência dos fortes: o corpo é inviolável e tem de ser preservado.
Essa gente é, acima de tudo, deploravelmente desinformada. Talvez falte aos pelados isso a que de modo comezinho chamamos “vergonha na cara”. Mas lhes falta também um mínimo de cultura política.
Mandam-me uma foto ineressante, que também saiu no Blog do Aluizio Amorim. Mussolini, ele mesmo, passa em revista uma tropa de fascistas, todos nas suas bicicletas.
É claro que é uma provocaçãozinha para esses talibikers e fascisbikers sem humor. São 100? São 500? Nas redes sociais, eles fingem ser milhões: xingam, vituperam, demonizam, ameaçam… E tudo porque, eles dizem, nada mais fazem do que lutar por um mundo melhor.
12 de março de 2012
Por Reinaldo Azevedo
Os talibikers e os fascisbikers, nas redes sociais, prometem não me deixar em paz. Ai, que medinho!!! Eu também não os deixarei. Se não sabem viver em sociedade, podem contar comigo. Eu lhes darei noções básicas de civilidade. E uma delas é esta: eles não têm o direito de parar a cidade porque julgam ter uma solução mágica para o trânsito. Não é solução, não é mágica, e eles são autoritários — expressão de um momento em que burguesotes desinformados resolvem exercer a sua cidadania à moda dos antigos mandonistas: privatizando o espaço público. E ainda pretendem falar em nome do povo e da democracia! Povo???
A marcha dos pelados — aquela em que Gilberto Dimenstein enxerga o nascimento de uma nova aurora — reuniu no sábado à noite, segundo a Folha, 100 pessoas — pelados mesmo, havia 15. Seriam 15% os exibicionistas num grupo qualquer? Não sei. Desfilaram na Paulista. Pergunto de novo: “povo???” Por que não foram expor seus peruzinhos no Capão Redondo? Eles veriam o que faz “o povo” de verdade com gente amostrada.
Estão bravíssimos comigo. Acusam-me, parece, de não cultivar a “cicloemotividade”. Eu acho que eles têm o direito de andar de bicicleta, sim!, e de correr riscos. Podem até pedir que se criem em todas as avenidas de São Paulo pistas, que ficarão desertas, para suas bicicletas. Se as terão, aí é outra coisa. Eu contestei seus métodos — inicialmente ao menos. À medida que eles tentaram argumentar, passei a questionar também o mérito. Não é que eles acreditam mesmo que a cidade já pode, hoje, reservar um lugar só pra eles em todas as vias? Fazer o quê? Todo homem tem direito a um grãozinho de loucura. Não tem é o direito de impô-lo a terceiros.
Gente que não me conhece e que jamais leu o blog vitupera: “Você, dirigindo a sua SUV — um deles jura já ter me visto pilotando uma Porshe Cayenne branca!!! —, deve se sentir o dono do mundo!!!” Uau! Eu nunca nem liguei um carro! Nunca cheguei a sentar no banco do motorista! Jamais dirigi! Faço quase tudo aquilo de que preciso a pé porque o bairro em que moro permite isso. Produzo, com certeza, menos carbono — e besteira — do que esses valentes amigos da humanidade. Assim, não era eu naquela Cayenne — uma rápida pesquisa na Internet me obriga a acrescentar: “Infelizmente!”. Acho que me sentiria muito bem dentro de uma, hehe. Se algum admirador milionário quiser me dar uma de presente… Eu só não prometo escrever um livro em três horas como Chalita nem praticar salto duplo twist carpado retórico!
Isso tudo é de um ridículo atroz. Eu espero que motoristas, ciclistas e pedestres sejam mais civilizados. Acho, sim, que o trânsito de São Paulo é perverso — e há vários motivos que concorrem pra isso. Não haverá solução no curto prazo. Acreditar que se possam estrangular os carros num espaço ainda menor é tolice. O trânsito de Nova York é muito melhor do que o de São Paulo, e não se vêem bicicletas nas ruas — só pra turista, nas imediações do Central Park. A capital paulista não é Amsterdã.
Quinhentas pessoas pararam a cidade? Cem desfilaram nuas ou seminuas? Eis aí! Ainda que fossem 10 mil! Continuariam a formar uma minoria que merece respeito, sim, mas que tem de aprender a respeitar. Ou nada feito.
Lá no título, faço uma provocação. Digo que, historicamente, o povo luta para proteger o seu traseiro, não para expô-lo. Recorro a uma imagem jocosa, mas o assunto é sério.
A banalização da nudez em reivindicações de protesto expressa uma visão deformada — lá vou eu comprar ainda mais briga! — do opressor, não do oprimido! É o opressor que considera que o corpo nu ofende e humilha. Por isso tantas fotos e filmes de prisioneiros nus em campos de concentração. Por isso, nas rebeliões em presídios, depois de vencido o motim, a ordem é esta: “Todo mundo sem roupa!”
O corpo em pêlo deixa o homem sem qualquer defesa, diminui sua capacidade de reação e o expõe à expiação pública.
Não por acaso, esse “método de luta” não tem, vamos dizer, tradição revolucionária. Não se conhece uma só revolução socialista de pelados. Nada! Esse tipo de protesto ganha notoriedade em 1968 e nos anos posteriores, do desbunde. Extremistas oriundos das classes superiores, pouco importava a causa, buscavam ofender o establishment, esfregando, então, a nudez na cara do poder.
Um jogo curioso: o “corpo”, que a classe operária protegia — e que os pobres protegem ainda hoje —, passava a ser exposto como instrumento de ofensa. Pergunte ao homem comum o que pensa a respeito. Ele continua apegado a um valor que o protegeu da violência dos fortes: o corpo é inviolável e tem de ser preservado.
Essa gente é, acima de tudo, deploravelmente desinformada. Talvez falte aos pelados isso a que de modo comezinho chamamos “vergonha na cara”. Mas lhes falta também um mínimo de cultura política.
Mandam-me uma foto ineressante, que também saiu no Blog do Aluizio Amorim. Mussolini, ele mesmo, passa em revista uma tropa de fascistas, todos nas suas bicicletas.
É claro que é uma provocaçãozinha para esses talibikers e fascisbikers sem humor. São 100? São 500? Nas redes sociais, eles fingem ser milhões: xingam, vituperam, demonizam, ameaçam… E tudo porque, eles dizem, nada mais fazem do que lutar por um mundo melhor.
12 de março de 2012
Por Reinaldo Azevedo
DEPUTADO PETISTA É FLAGRADO ACEITANDO DINHEIRO "NÃO DECLARADO" DE CARLINHOS CACHOEIRA
Na semana passada, a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que cooptava autoridades para manter em funcionamento um esquema de exploração de jogos ilegais em Goiás.
A quadrilha era liderada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, responsável pela queda do então assessor do governo Lula, Waldomiro Diniz.
Com a prisão da quadrilha, trechos de gravações entre Cachoeira e políticos de diferentes partidos começaram a circular na rede. Entre os políticos flagrados está o senador Demóstenes Torres (DEM – GO), que tem 300 horas de diálogos com o bicheiro gravados.
O senador admitiu manter relação de amizade com Carlinhos Cachoeira, mas negou participação em qualquer atividade ilegal.
Hoje, outro político passou pelo constrangimento de ter que explicar sua ligação com Cachoeira. Gravações feitas em 2004 mostram o deputado federal Rubens Otoni (PT – GO) acertando financiamento para a campanha eleitoral à prefeitura de Anápolis, no interior de Goiás.
Otoni se diz vítima de chantagem, mas não esclareceu porque razão aceitou a oferta de Cachoeira.
12 de março de 2012
implicante
A quadrilha era liderada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, responsável pela queda do então assessor do governo Lula, Waldomiro Diniz.
Com a prisão da quadrilha, trechos de gravações entre Cachoeira e políticos de diferentes partidos começaram a circular na rede. Entre os políticos flagrados está o senador Demóstenes Torres (DEM – GO), que tem 300 horas de diálogos com o bicheiro gravados.
O senador admitiu manter relação de amizade com Carlinhos Cachoeira, mas negou participação em qualquer atividade ilegal.
Hoje, outro político passou pelo constrangimento de ter que explicar sua ligação com Cachoeira. Gravações feitas em 2004 mostram o deputado federal Rubens Otoni (PT – GO) acertando financiamento para a campanha eleitoral à prefeitura de Anápolis, no interior de Goiás.
Otoni se diz vítima de chantagem, mas não esclareceu porque razão aceitou a oferta de Cachoeira.
12 de março de 2012
implicante
TRATADO DE SCHENGEN TRANSFORMOU A EUROPA EM CASA-DA-E-JOANA
Schengen fracassou – escrevia eu em abril do ano passado. Não havia em minha afirmação nenhum regozijo ante o fracasso do acordo, muito antes pelo contrário. Mas a pressão dos imigrantes junto às fronteiras da Europa levava a esta conclusão.
Em seus ímpetos de generosidade, cinco países europeus – Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos - assinaram em 1985 o tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras internas. De lá para cá, uma trintena de países aderiu ao acordo, sendo que uns sete ou oito ainda aguardam implementação. Em um de meus passaportes, tenho um visto para o espaço Schengen, que me dispensava de vistos outros em território europeu. Meu passaporte era carimbado no país de entrada e no de saída. Este visto não é mais exigido, mas as regras Schengen ainda vigem na Europa.
O acordo logo revelou um elo fraco. Se imigrantes entravam no continente por fronteiras complacentes, estavam livres para buscar os países que lhes ofereciam mais vantagens, como França, Alemanha, Suécia, Dinamarca. Migrantes econômicos, geralmente alegavam perseguições políticas para obter asilo. Alguns países nórdicos estabeleceram uma limitação: o imigrante não poderia pedir asilo em um segundo país que chegasse na Europa. Teria de pedir no primeiro. Mas isto não conteve a onda de famintos da África e do Magreb.
Ainda naquele abril, a França impediu a entrada no país de um trem com dezenas de imigrantes tunisianos que haviam partido da cidade italiana de Ventimiglia. De acordo com a comissária européia do Interior, Cecilia Malmström, as autoridades francesas citaram "razões de ordem pública" para justificar a medida. Um porta-voz da Comissão Européia afirmou também que a França não tem a obrigação de permitir a entrada de imigrantes com vistos de residência temporária concedidos pela Itália.
Os humanistas de plantão – entre eles Sua Santidade – protestaram violentamente contra a França. A Itália protestou contra a decisão francesa e afirmou que a medida viola as regras da União Européia sobre a livre circulação no bloco. As pessoas que vivem legalmente nos 25 países da União Européia que assinaram o tratado de Schengen não precisariam apresentar documentos de viagem às autoridades da região.
Desde quando a Itália não pode exportar os famintos que a buscam para o país vizinho? O episódio pôs em xeque o acordo Schengen. Naqueles dias, um funcionário da Presidência francesa disse que o país considerava abandonar temporariamente o tratado.
Toda corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco. Segundo o funcionário do governo francês, deveria haver um mecanismo para suspender o acordo em resposta ao que descreveu como uma "falha sistêmica" na fronteira externa da UE. "Nos parece que precisamos pensar sobre um mecanismo que nos permitiria, quando há uma falha sistêmica numa das fronteiras externas da UE, intervir com uma suspensão temporária pelo tempo que a ruptura durar".
Hoje, em um comício em Villepinte (arredores de Paris), Nicolas Sarkozy confirmou o que se prenunciava há mais de ano. Segundo o Le Monde, o presidente francês deu um ultimato à União Européia para que revise o Tratado de Schengen e limite a livre circulação de pessoas em suas fronteiras. Discursando durante um comício em sua campanha pela reeleição, Sarkozy afirmou que a França vai se retirar do tratado de Schengen caso a política de imigração européia não seja endurecida.
"Quero uma Europa que proteja seus cidadãos", disse Sarkozy durante o comício. "Numa época de crise econômica, se a Europa não selecionar aqueles que podem atravessar suas fronteiras, ela não será mais capaz de financiar seu Estado de seguridade social. Precisamos de uma disciplina comum para controles de fronteira. Não podemos deixar a administração dos fluxos de migração para tecnocratas e tribunais".
O acordo Schengen estava transformando a Europa em uma casa-da-mãe-joana. Os imigrantes entravam por fronteiras fáceis, como Itália e Espanha, e depois escolhiam os países mais ao norte, que lhes ofereciam mais benefícios sociais. Os famintos vinham em geral da África. Há um consenso entre as esquerdas que a Europa, tendo colonizado o continente africano, é responsável por seus imigrantes.
Ora, as últimas colônias datam de décadas atrás. Os europeus deixaram, por onde passaram, ciência e tecnologia suficientes para que os países se desenvolvessem e seguissem seus rumos. Ocorre que os governantes africanos são incorrigíveis. Em vez de construir e desenvolver suas nações, preferem deixar seus cidadãos à margem do progresso e dependentes da generosidade européia.
A continuar vigendo Schengen, a África se muda para a Europa. Sarkozy, que não tem compromissos com as esquerdas, está tentando reformular o acordo para salvar o continente.
Sarkozy quae sera tamen. De minha parte, diria que a França acordou tarde demais. O problema não é tanto a imigração em si, mas os imigrantes árabes que transportam consigo vícios de países teocráticos e querem interferir na legislação dos países que os acolhem.
De qualquer forma, é confortador ver o Velho Continente, após tantos alertas, começar a reagir e exercitar sua musculatura.
12 de março de 2012
janer cristaldo
Em seus ímpetos de generosidade, cinco países europeus – Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos - assinaram em 1985 o tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras internas. De lá para cá, uma trintena de países aderiu ao acordo, sendo que uns sete ou oito ainda aguardam implementação. Em um de meus passaportes, tenho um visto para o espaço Schengen, que me dispensava de vistos outros em território europeu. Meu passaporte era carimbado no país de entrada e no de saída. Este visto não é mais exigido, mas as regras Schengen ainda vigem na Europa.
O acordo logo revelou um elo fraco. Se imigrantes entravam no continente por fronteiras complacentes, estavam livres para buscar os países que lhes ofereciam mais vantagens, como França, Alemanha, Suécia, Dinamarca. Migrantes econômicos, geralmente alegavam perseguições políticas para obter asilo. Alguns países nórdicos estabeleceram uma limitação: o imigrante não poderia pedir asilo em um segundo país que chegasse na Europa. Teria de pedir no primeiro. Mas isto não conteve a onda de famintos da África e do Magreb.
Ainda naquele abril, a França impediu a entrada no país de um trem com dezenas de imigrantes tunisianos que haviam partido da cidade italiana de Ventimiglia. De acordo com a comissária européia do Interior, Cecilia Malmström, as autoridades francesas citaram "razões de ordem pública" para justificar a medida. Um porta-voz da Comissão Européia afirmou também que a França não tem a obrigação de permitir a entrada de imigrantes com vistos de residência temporária concedidos pela Itália.
Os humanistas de plantão – entre eles Sua Santidade – protestaram violentamente contra a França. A Itália protestou contra a decisão francesa e afirmou que a medida viola as regras da União Européia sobre a livre circulação no bloco. As pessoas que vivem legalmente nos 25 países da União Européia que assinaram o tratado de Schengen não precisariam apresentar documentos de viagem às autoridades da região.
Desde quando a Itália não pode exportar os famintos que a buscam para o país vizinho? O episódio pôs em xeque o acordo Schengen. Naqueles dias, um funcionário da Presidência francesa disse que o país considerava abandonar temporariamente o tratado.
Toda corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco. Segundo o funcionário do governo francês, deveria haver um mecanismo para suspender o acordo em resposta ao que descreveu como uma "falha sistêmica" na fronteira externa da UE. "Nos parece que precisamos pensar sobre um mecanismo que nos permitiria, quando há uma falha sistêmica numa das fronteiras externas da UE, intervir com uma suspensão temporária pelo tempo que a ruptura durar".
Hoje, em um comício em Villepinte (arredores de Paris), Nicolas Sarkozy confirmou o que se prenunciava há mais de ano. Segundo o Le Monde, o presidente francês deu um ultimato à União Européia para que revise o Tratado de Schengen e limite a livre circulação de pessoas em suas fronteiras. Discursando durante um comício em sua campanha pela reeleição, Sarkozy afirmou que a França vai se retirar do tratado de Schengen caso a política de imigração européia não seja endurecida.
"Quero uma Europa que proteja seus cidadãos", disse Sarkozy durante o comício. "Numa época de crise econômica, se a Europa não selecionar aqueles que podem atravessar suas fronteiras, ela não será mais capaz de financiar seu Estado de seguridade social. Precisamos de uma disciplina comum para controles de fronteira. Não podemos deixar a administração dos fluxos de migração para tecnocratas e tribunais".
O acordo Schengen estava transformando a Europa em uma casa-da-mãe-joana. Os imigrantes entravam por fronteiras fáceis, como Itália e Espanha, e depois escolhiam os países mais ao norte, que lhes ofereciam mais benefícios sociais. Os famintos vinham em geral da África. Há um consenso entre as esquerdas que a Europa, tendo colonizado o continente africano, é responsável por seus imigrantes.
Ora, as últimas colônias datam de décadas atrás. Os europeus deixaram, por onde passaram, ciência e tecnologia suficientes para que os países se desenvolvessem e seguissem seus rumos. Ocorre que os governantes africanos são incorrigíveis. Em vez de construir e desenvolver suas nações, preferem deixar seus cidadãos à margem do progresso e dependentes da generosidade européia.
A continuar vigendo Schengen, a África se muda para a Europa. Sarkozy, que não tem compromissos com as esquerdas, está tentando reformular o acordo para salvar o continente.
Sarkozy quae sera tamen. De minha parte, diria que a França acordou tarde demais. O problema não é tanto a imigração em si, mas os imigrantes árabes que transportam consigo vícios de países teocráticos e querem interferir na legislação dos países que os acolhem.
De qualquer forma, é confortador ver o Velho Continente, após tantos alertas, começar a reagir e exercitar sua musculatura.
12 de março de 2012
janer cristaldo
PERAÊ!!! SE O CARA TEM RELEVANTES SERVIÇOS, POR QUE PERDEU A PASTA?
E lá vai mais um Sinistro do des-governo das Ratazanas Vermelhas.
Desta vez o defenestrado a pontapés na bunda foi o Sinistro do Desenvolvimento Agrário Afonso Florence.
Prestem atenção, ele é o da direita na foto ao lado.
Durante a cerimônia de "des"posse a presidANTA Dilmarionete agradeceu ao Sinistro "pelos grandes e relevantes serviços prestados pela sua pasta na inclusão social no campo".
Mas se o Sinistro estava fazendo um bom trabalho diante da pasta segundo a "gerentona" porque é que ela demitiu o PTralha com a alegação de que ele tinha um desempenho insatisfatório no ministério?
Ou o cara fazia um relevante serviço, ou ele era mais uma anta PTralha que estava empilhado em um dos inúmeros, caros, e incomPTentes ministérios que entopem a esplanada em Brasília.
Na verdade nem a presidANTA sabe o porque, mas uma coisa sabemos: em matéria de reforma agrária o DESgoverno das Ratazanas Vermelhas está deixando os bocós do MST de enxadas nas mãos.
O número de assentamentos nestes últimos 9 anos é ridículo para um partido que pregou a reforma agrária como justiça social e usa o MST como braço armado no campo.
Na verdade, nem o DESgoverno ou o MST querem reforma agrária de verdade, eles querem é manter essa massa de ignorantes nas mãos para poderem usar como manobra em caso de uma eventual perda de poder pela PTralhada.
A reforma agrária no Brasil é uma mentira político-ideológica com o único objetivo de manter parte da população na merda social e nas mãos dos bandidos da estrela vermelha.
E com a queda desse sinistro, o número de "caídos" por conta da herança maldita do Sebento, vai a se não me engano a DEZ em menos de um ano e meio de "governo".
O penúltimo foi o da pesca que deixou o cargo para colocarem o sobrinho do Pedir Maiscedo, da IURD. Um tal bispo Crivella, sua nomeação é estritamente política para as eleições de 2012 em SP.
Crivella sai em em busca do apoio dos otários comandados que compram terrenos no céu EM NOME DE JESUS!!!
E no mais, ainda cairão outros ministros neste DESgoverno até o final do ano. Principalmente se as Ratazanas Vermelhas não levarem a prefeitura de SP.
E cá entre nós, esse ministro do desenvolvimento agrário que caiu era mais um ilustre desconhecido pela grande mídia. Eu raramente vi o nome dele nos grandes jornais. E pelo visto o troca troca nas pastas é uma ação entre amigos que faz com que o que está no cargo enriqueça em alguns meses, e quando a burra já está cheia, colocam outro para meter as mãos...Se não for isso, ao menos é o que parece.
12 de março de 2012
omascate
Desta vez o defenestrado a pontapés na bunda foi o Sinistro do Desenvolvimento Agrário Afonso Florence.
Prestem atenção, ele é o da direita na foto ao lado.
Durante a cerimônia de "des"posse a presidANTA Dilmarionete agradeceu ao Sinistro "pelos grandes e relevantes serviços prestados pela sua pasta na inclusão social no campo".
Mas se o Sinistro estava fazendo um bom trabalho diante da pasta segundo a "gerentona" porque é que ela demitiu o PTralha com a alegação de que ele tinha um desempenho insatisfatório no ministério?
Ou o cara fazia um relevante serviço, ou ele era mais uma anta PTralha que estava empilhado em um dos inúmeros, caros, e incomPTentes ministérios que entopem a esplanada em Brasília.
Na verdade nem a presidANTA sabe o porque, mas uma coisa sabemos: em matéria de reforma agrária o DESgoverno das Ratazanas Vermelhas está deixando os bocós do MST de enxadas nas mãos.
O número de assentamentos nestes últimos 9 anos é ridículo para um partido que pregou a reforma agrária como justiça social e usa o MST como braço armado no campo.
Na verdade, nem o DESgoverno ou o MST querem reforma agrária de verdade, eles querem é manter essa massa de ignorantes nas mãos para poderem usar como manobra em caso de uma eventual perda de poder pela PTralhada.
A reforma agrária no Brasil é uma mentira político-ideológica com o único objetivo de manter parte da população na merda social e nas mãos dos bandidos da estrela vermelha.
E com a queda desse sinistro, o número de "caídos" por conta da herança maldita do Sebento, vai a se não me engano a DEZ em menos de um ano e meio de "governo".
O penúltimo foi o da pesca que deixou o cargo para colocarem o sobrinho do Pedir Maiscedo, da IURD. Um tal bispo Crivella, sua nomeação é estritamente política para as eleições de 2012 em SP.
Crivella sai em em busca do apoio dos otários comandados que compram terrenos no céu EM NOME DE JESUS!!!
E no mais, ainda cairão outros ministros neste DESgoverno até o final do ano. Principalmente se as Ratazanas Vermelhas não levarem a prefeitura de SP.
E cá entre nós, esse ministro do desenvolvimento agrário que caiu era mais um ilustre desconhecido pela grande mídia. Eu raramente vi o nome dele nos grandes jornais. E pelo visto o troca troca nas pastas é uma ação entre amigos que faz com que o que está no cargo enriqueça em alguns meses, e quando a burra já está cheia, colocam outro para meter as mãos...Se não for isso, ao menos é o que parece.
12 de março de 2012
omascate
CONTRA A ONDA ABORTISTA
BISPO BERGONZINI VOLTA À CARGA CONTRA ONDA ABORTISTA DEFLAGRADA PELO PT. TEMA JÁ É PAUTA DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DESTE ANO!
A luta contra a onda abortista deflagrada pelo governo do PT, começa a ser ampliada na internet, principalmente através das redes sociais, blogs e sites religiosos. É o caso do blog do bispo Dom Luiz Bergonzini, do qual transcrevo artigo condenando a campanha em favor do aborto. Nota-se que religiosos de vários credos colocam o tema na ordem do dia da campanha eleitoral deste ano. Leiam:
As recentes discussões em torno da legalização do aborto, ao menos em alguns casos, no Brasil, causaram perplexidade na população e colocaram, mais uma vez, os políticos abortistas – especialmente do PT, partido que mais tem membros com projetos pró-aborto – na berlinda quanto às eleições deste ano, segundo órgãos de imprensa.
Com efeito, o Brasil é um país no qual – não obstante toda a onda de secularismo – predomina um forte senso religioso. Foi esse aspecto da opinião pública nacional que levou Dilma ao segundo turno e, depois, quase à derrota nas eleições de 2010. Dados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicados em 05/11/10, demonstraram que ela obteve 55.752.529 votos o que equivale a 56,05% dos votos válidos. Venceu. É a presidente. No entanto, o número total de eleitores era, na época, de 135.803.094. Portanto, 80.050.565 brasileiros aptos a votar não votaram na petista. A computar os votos brancos, nulos e as abstenções, ela venceu com 41,1% dos votos válidos contra 58,9% do total de eleitores do país.
Ora, é de se lembrar que um grande embaraço para Dilma foi a declaração dela a favor do aborto no ano de 2007 quando dizia claramente: “Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Acho um absurdo que não haja”. Todavia, sabendo que a imensa maioria dos brasileiros (82% segundo pesquisa Vox Populi publicada em dezembro de 2010) considera o aborto um crime (e é!), a então candidata mudou o discurso e afirmou: “Eu pessoalmente sou contra. Não acredito que haja uma mulher que não considere o aborto uma violência” (cf. Veja, 13 de outubro de 2010, online).
Como se vê a segunda declaração é mais humana. O mínimo de bom senso mostra que o aborto é o crime mais perverso e estúpido que o mundo já conheceu, conforme se pode ver no filme O Grito Silencioso, disponível no Youtub. Ele assassina, no ventre da mãe, de maneira covarde e cruel, aquele(a) cuja vida deveria ser defendida plenamente.
No entanto, todos os abortistas da história insistem em dizer que o aborto é uma questão de “saúde pública” ou um “direito feminino”. Perguntamos: Que saúde é essa que não cura, mas mata? Há direito de matar o inocente?
Nessa linha de raciocínio, poderia ser abolido do nosso Código Penal o artigo 121 que penaliza o homicídio? Afinal, que diferença faz matar o ser humano grande ou o pequeno?
Aliás, o aborto tem sido considerado não só um direito feminino, mas, paradoxalmente, um direito da mulher grande de assassinar a mulher pequena, uma vez que na China comunista a imensa maioria das criancinhas abortadas são meninas (O. Cesca. Aborto: a guerra aos inocentes. Porto Alegre: Myrian, 1996, p. 28). Portanto, se os grandes propagadores do comunismo ateu viam no aborto a libertação feminina, enganaram-se. Só conseguiram para a mulher grande, cuja mãe não era assassina, o direito de trucidar a mulher pequena, ainda no ventre materno. Nada mudou. Opressoras assassinas e oprimidas assassinadas continuam a existir para a vergonha da humanidade.
Os políticos abortistas ou aqueles que os apoiam, no entanto, sabem que, pela luz natural da razão (e mais ainda pela graça de Deus), o povo tem consciência disso. Sabem que a grandiosa parcela da população entende que o assassinato, seja da criança, seja do adulto, é algo a ser rejeitado convictamente. Daí o medo – conforme mostra a imprensa – de irem contra a opinião pública religiosa e sensata e perderem muitos votos nas próximas eleições municipais.
E têm razão em temer esse autêntico brasileiro cordial e religioso, pois o verdadeiro cristão não pode, sem trair a sua fé, pactuar com os defensores da morte. Quem ama a Deus, segue o quinto mandamento da sua lei que preceitua: “Não matarás”.
Dito isso, vem ainda a questão realmente decisiva: na urna, é melhor digitar o seu voto apoiando o Deus da vida (cf. João 10,10) ou ajudando a implantar, no Brasil, o projeto de Herodes, matador das criancinhas indefesas (cf. Mateus 2, 16-18)?
Gazeta Amparense: Vanderlei de Lima é filósofo e escritor
12 de março de 2012
(Do blog do Bispo D. Luiz Bergonzini)
A luta contra a onda abortista deflagrada pelo governo do PT, começa a ser ampliada na internet, principalmente através das redes sociais, blogs e sites religiosos. É o caso do blog do bispo Dom Luiz Bergonzini, do qual transcrevo artigo condenando a campanha em favor do aborto. Nota-se que religiosos de vários credos colocam o tema na ordem do dia da campanha eleitoral deste ano. Leiam:
As recentes discussões em torno da legalização do aborto, ao menos em alguns casos, no Brasil, causaram perplexidade na população e colocaram, mais uma vez, os políticos abortistas – especialmente do PT, partido que mais tem membros com projetos pró-aborto – na berlinda quanto às eleições deste ano, segundo órgãos de imprensa.
Com efeito, o Brasil é um país no qual – não obstante toda a onda de secularismo – predomina um forte senso religioso. Foi esse aspecto da opinião pública nacional que levou Dilma ao segundo turno e, depois, quase à derrota nas eleições de 2010. Dados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicados em 05/11/10, demonstraram que ela obteve 55.752.529 votos o que equivale a 56,05% dos votos válidos. Venceu. É a presidente. No entanto, o número total de eleitores era, na época, de 135.803.094. Portanto, 80.050.565 brasileiros aptos a votar não votaram na petista. A computar os votos brancos, nulos e as abstenções, ela venceu com 41,1% dos votos válidos contra 58,9% do total de eleitores do país.
Ora, é de se lembrar que um grande embaraço para Dilma foi a declaração dela a favor do aborto no ano de 2007 quando dizia claramente: “Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Acho um absurdo que não haja”. Todavia, sabendo que a imensa maioria dos brasileiros (82% segundo pesquisa Vox Populi publicada em dezembro de 2010) considera o aborto um crime (e é!), a então candidata mudou o discurso e afirmou: “Eu pessoalmente sou contra. Não acredito que haja uma mulher que não considere o aborto uma violência” (cf. Veja, 13 de outubro de 2010, online).
Como se vê a segunda declaração é mais humana. O mínimo de bom senso mostra que o aborto é o crime mais perverso e estúpido que o mundo já conheceu, conforme se pode ver no filme O Grito Silencioso, disponível no Youtub. Ele assassina, no ventre da mãe, de maneira covarde e cruel, aquele(a) cuja vida deveria ser defendida plenamente.
No entanto, todos os abortistas da história insistem em dizer que o aborto é uma questão de “saúde pública” ou um “direito feminino”. Perguntamos: Que saúde é essa que não cura, mas mata? Há direito de matar o inocente?
Nessa linha de raciocínio, poderia ser abolido do nosso Código Penal o artigo 121 que penaliza o homicídio? Afinal, que diferença faz matar o ser humano grande ou o pequeno?
Aliás, o aborto tem sido considerado não só um direito feminino, mas, paradoxalmente, um direito da mulher grande de assassinar a mulher pequena, uma vez que na China comunista a imensa maioria das criancinhas abortadas são meninas (O. Cesca. Aborto: a guerra aos inocentes. Porto Alegre: Myrian, 1996, p. 28). Portanto, se os grandes propagadores do comunismo ateu viam no aborto a libertação feminina, enganaram-se. Só conseguiram para a mulher grande, cuja mãe não era assassina, o direito de trucidar a mulher pequena, ainda no ventre materno. Nada mudou. Opressoras assassinas e oprimidas assassinadas continuam a existir para a vergonha da humanidade.
Os políticos abortistas ou aqueles que os apoiam, no entanto, sabem que, pela luz natural da razão (e mais ainda pela graça de Deus), o povo tem consciência disso. Sabem que a grandiosa parcela da população entende que o assassinato, seja da criança, seja do adulto, é algo a ser rejeitado convictamente. Daí o medo – conforme mostra a imprensa – de irem contra a opinião pública religiosa e sensata e perderem muitos votos nas próximas eleições municipais.
E têm razão em temer esse autêntico brasileiro cordial e religioso, pois o verdadeiro cristão não pode, sem trair a sua fé, pactuar com os defensores da morte. Quem ama a Deus, segue o quinto mandamento da sua lei que preceitua: “Não matarás”.
Dito isso, vem ainda a questão realmente decisiva: na urna, é melhor digitar o seu voto apoiando o Deus da vida (cf. João 10,10) ou ajudando a implantar, no Brasil, o projeto de Herodes, matador das criancinhas indefesas (cf. Mateus 2, 16-18)?
Gazeta Amparense: Vanderlei de Lima é filósofo e escritor
12 de março de 2012
(Do blog do Bispo D. Luiz Bergonzini)
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