"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 28 de junho de 2013

O GIGANTE ACORDOU!

Como já dizia o sábio #FokNorris

28 de junho de 2013

DORME, NENEN... QUE O BICHO VEM AÍ...





28 de junho de 2013

VALOR DE MERCADO DAS EMPRESAS DE EIKE CAI MAIS DE R$ 100 BI - DIZ JORNAL

 
O valor de mercado das empresas do bilionário Eike Batista teve uma queda de 109 bilhões, do melhor momento das empresas na Bolsa de Valores até a cotação do fechamento desta quinta-feira (27). O levantamento foi feito pelo "Valor Econômico".
 
As seis empresas do bilionário listadas em Bolsa (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) enfrentam uma séria crise no mercado, com o receio de investidores. As ações das empresas têm grandes oscilações cada vez que um novo boato ganha repercussão.
 
O empresário Eike Batista listou seis empresas de sua holding EBX na Bolsa brasileira entre 2006 e 2010.
 
De acordo com o "Valor", a soma dos valores máximos que cada uma das empresas do grupo EBX atingiu na Bolsa chegou a R$ 119 bilhões. Ontem, a soma de todas as ações das empresas "X" valia menos de 10% disso, ou cerca de R$ 10 bilhões.


CLIQUE NA IMAGEM E VEJA OS NEGÓCIOS DE EIKE BATISTA

  • Arte/UOL

 

Eike pode perder controle de grupo de empresas

 
Com o império em crise, o bilionário Eike Batista pode perder o controle do grupo EBX. Em uma reportagem especial sobre as perdas das empresas do brasileiro nos últimos meses, o jornal norte-americano "The New York Times" afirma que, com o aumento das dívidas do grupo, os principais credores (grandes bancos) "poderiam levá-lo a uma reestruturação que poderia lhe custar o controle das companhias".
 
Ainda de acordo com o "NYT", as dificuldades do bilionário refletem o momento atual da economia brasileira, com a reversão de expectativas dos investidores internacionais. (Clique aqui e leia o texto na íntegra)

Mais rico do mundo


Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante.
 
De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.

28 de junho de 2013
Do UOL 

O GRANDE DILEMA DOS PILANTRAS DILMA, CABRAL E PAES... IR OU NÃO IR AO MARACANÃ?

 IR OU NÃO IR, EIS A QUESTÃO!

Maracanã: o palco de Brasil e Espanha
 
Faltam dois dias para a final da Copa das Confederações e não há nada confirmado de fato sobre a presença de Dilma Rousseff , Sérgio Cabral e Eduardo Paes no jogo de domingo entre Brasil e Espanha, no Maracanã.

Oficialmente, não dizem nada.
 
Mas o martelo ainda não foi batido. O Palácio do Planalto, por exemplo, aguarda informações seguras sobre as manifestações marcadas para domingo no entorno do Maracanã.

28 de junho de 2013
Lauro Jardim - Radar - Veja

OS INTERESSES DO PT E O LADO OCULTO DO PLEBISCITO DE DILMA, A LARANJA DE LULA

Presidente usa impulso dos protestos nas ruas para tentar emplacar uma perigosa reforma política que o PT fracassou em implementar no Congresso

 
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, presenteia presidente Dilma Rousseff com uma imagem do falecido coronel Hugo Chávez
MAU EXEMPLO - Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, presenteia presidente Dilma Rousseff com uma imagem do falecido coronel Hugo Chávez. Na Venezuela, referendos foram usados para dar uma máscara de legitimidade a um governo autoritário (REUTERS/Ueslei Marcelino)
 
“(O plebiscito) É um instrumento popular para legitimar governos e conferir aos governantes superpoderes, um cheque em branco para que o governante dê o significado à autorização dada pelo povo nas urnas. Isso pode manietar o povo”, Gustavo Binenbojm, professor de Direito Administrativo e Constitucional da UERJ e da FGV
 
Destinada a confrontar a população com questões objetivas e diretas, a realização de um plebiscito é uma ferramenta legítima do processo democrático.
A história recente, entretanto, demonstra que ele pode ser utilizado para propósitos pouco nobres: vizinhos sul-americanos recorreram ao mecanismo para tentar governar diretamente com o povo, passando por cima das instituições democráticas e se perpetuando no poder.

Em resposta à inédita onda de protestos que chacoalhou o Brasil, a presidente Dilma Rousseff propôs uma consulta popular para promover uma reforma política no país - ainda que nenhum cartaz tenha reivindicado isso.
A estratégia bolivariana, tirada da manga no momento mais crítico do seu governo, acoberta um perigoso interesse: aprovar o financiamento público de campanha e o voto em lista, antigos sonhos do PT.
 
Como avalia o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, a opção pelo plebiscito “joga areia nos olhos do povo”.
Um levantamento do Datafolha constatou que a reforma política era uma reivindicação de apenas 1% dos manifestantes que tomaram as ruas de São Paulo nas últimas semanas.
Mas o governo não quer perder a oportunidade aberta pelo clima mudancista.

O PT defende o financiamento público de campanha porque seria o maior beneficiário desses recursos, já que tem a principal bancada na Câmara dos Deputados e esse é o critério usado para a divisão do bolo. Com o financiamento público, o partido conseguiria assegurar recursos superiores aos das outras siglas.

Caso o caixa dois não seja efetivamente extinto, o que é uma hipótese plausível, o dinheiro de bancos e empreiteiras continuariam a seguir a lógica de favorecer quem tem a chave do cofre - no caso da União, o PT. Por isso, interessava mais ao partido a ideia inicial de Dilma, que incluía uma Assembleia Constituinte com poderes para dar os rumos à reforma.

Mas a ideia fracassou por ser inconsistente e sem base jurídica. Ainda assim, o PT aposta na capacidade de mobilização de sua própria militância para moldar o sistema político-eleitoral.

 Ciente das intenções de seu principal aliado, o PMDB é majoritariamente contrário ao financiamento público.
Os peemedebistas têm bom relacionamento com o empresariado e um elevado número de governos estaduais; também por isso, não veem razões para uma mudança no sistema.



Voto proporcional - O sistema de eleição para deputados e vereadores é o segundo ponto-chave que deve constar do plebiscito. A adoção do voto em lista, outro tema que surgirá na consulta, favoreceria o PT. O partido tem questão fechada na defesa desse tema: seguidas pesquisas mostram que, dentre as legendas, o Partido dos Trabalhadores possui, de longe, a maior fatia de eleitorado fiel. O DEM, que se posiciona na centro-direita e não tem concorrentes neste campo, também quer o voto em lista.

 O PSDB é a favor do voto distrital, cuja defesa consta do estatuto da sigla. A regra seria bem aplicável em estados como São Paulo e Minas Gerais - onde os tucanos têm maior poder de fogo. Nesses estados, muito extensos e populosos, os candidatos se dividem informalmente entre cidades e regiões, o que já se aproxima do voto distrital. O PSD também fechou questão em defesa do voto distrital.

 Para o PMDB, que sofre de fraqueza programática e é mais personalista dos que as outras siglas, a saída defendida é o chamado "distritão". O modelo é o mais simples possível: o eleitor escolhe o candidato, individualmente, e o voto não influencia o desempenho dos outros nomes do partido. Ganham os mais votados e o quociente eleitoral, que provoca o chamado "efeito Tiririca", seria abolido. É como se cada estado fosse um distrito.

Pressa - Nos últimos dois anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se empenhou pessoalmente nas negociações para a implementação da reforma política defendida pelo PT. Mas, no Congresso, o tema emperrou. O partido já havia desistido de fazer uma reforma que valesse para as eleições de 2014 porque, nesse caso, a mudança precisaria estar aprovada até o início de outubro deste ano. Mas os protestos nas ruas foram vistos pelo PT como uma "janela de oportunidade".
O partido não quer perder o impulso dado pelas manifestações populares. Por isso, tem pressa. E não é só: o momento atual é perfeito para que a sigla molde a reforma política ao seu gosto. Dono da maior bancada na Câmara e hóspede do Palácio do Planalto, o PT não pode garantir que esse cenário será o mesmo na próxima legislatura.

Com uma militância ativa em torno dos pontos centrais, além de braços organizados em sindicatos e entidades estudantis, o PT aposta que poderá converter essa força de mobilização em resultados no plebiscito.
Para isso, é até bom que o eleitor comum, desmobilizado, não participe do processo. "Seguramente não são todos os cidadãos que vão se interessar por participar do plebiscito, mas todos aqueles que têm interesse neste debate terão espaço concreto de atuação: poder votar e ajudar a definir as prioridades da reforma política", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), estranha a pressa repentina. "É no mínimo curioso. O governo tem pressa para encontrar o caminho diversionista e fugir da crise", diz ele. O deputado Rubens Bueno, líder do novo MD (fusão do PPS com o PMN) na Câmara, defende que o Congresso elabore a reforma e a população apenas decida se aprova ou rejeita as mudanças, em bloco: "A nossa ideia básica é o Congresso Nacional votar todas essas sugestões e submetê-las a um referendo na mesma data das eleições do ano que vem", diz.


Riscos e obstáculos - A cegueira momentânea causada pelo anúncio inesperado da presidente encobre uma dificuldade técnica: o de apresentar, por plebiscito, questões para as quais a votação pode não apresentar maioria. “Basta haver três perguntas para não ser plebiscito. Imagine que, no sistema eleitoral (proporcional, distrital e distrital misto), um tipo consiga 35% dos votos, o outro 34% e o terceiro 31%. Não há formação de maioria”, alerta Reale Júnior, que considera impossível usar esse modelo de votação para um tema como a reforma política.

“Não há necessidade de chamar as pessoas para definir a reforma. É uma falta de juízo”, completa Reale, reiterando que os temas em jogo são bastante complexos.

 Na última quarta-feira, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, comparou o plebiscito proposto agora com a entrega de um “cheque em branco” aos deputados e senadores que já miram nas eleições de daqui a um ano e meio.

A metáfora de Britto é uma referência à grande margem de indefinição que pode resultar da votação que se desenha. O roteiro estabelecido para os plebiscitos é, em resumo, a criação de um decreto legislativo com um terço de aprovação de uma das Casas, a discussão dos temas e das perguntas ao eleitor, a apuração e o encaminhamento da decisão ao Congresso, que deve seguir a orientação das urnas.
O rito é perfeito, por exemplo, para a decisão sobre a emancipação de um município. Mas incompatível com questões como financiamento público de campanhas ou sistemas de votação. Afinal, os eleitores definirão “se” algo deve ser feito, entregando aos parlamentares a decisão sobre “como” isso será posto em prática.

“Esse processo pode resultar em uma deliberação da população no vazio”, afirma Gustavo Binenbojm, professor de Direito Administrativo e Constitucional da UERJ e do curso de pós-graduação em Direito da Fundação Getúlio Vargas.


O plebiscito de Dilma, por enquanto, está mergulhado em incertezas. “A expressão ‘reforma política’ é nesse momento um rótulo em uma caixa vazia. Ninguém sabe ao certo quais medidas serão propostas”, explica o coordenador-geral do instituto de Direito da PUC-Rio, Adriano Pillati, para quem é preciso, no mínimo, de três a quatro meses de debate sobre o tema com a população.

 A saída apontada pelos especialistas para que seja assegurada a participação popular, mas de forma mais prudente, é, ao fim do processo, a realização de um referendo.
Depois de o Congresso fazer o texto da reforma política, a população seria convocada às urnas para dizer sim ou não sobre uma proposta real.
Tecnicamente, é possível haver o plebiscito antes e o referendo depois – apesar de não se eliminar, com isso, os problemas na origem da proposta de agora.
“Existe um risco de a opção da população ser desvirtuada. Por isso, deveria haver plebiscito e referendo”, afirma Ivar A. Hartmann, professor de Direito da FGV do Rio de Janeiro.

 No momento, a demanda indiscutível da população nas ruas é por uma política menos corrupta e mais voltada para o interesse público. A reforma política – necessária e que se arrasta há anos sem que haja consenso – surgiu como a tradução possível feita pelos governantes para retomar o diálogo com os brasileiros.
“Há uma esperança enorme em torno da reforma política. Apesar de necessária, nenhuma reforma produz políticos melhores. O que muda os políticos é a sociedade, através do voto”, lembra Adriano Pillati.

O que está em jogo na reforma política

Financiamento de campanha

 
Como é hoje: Para financiar as campanhas eleitorais, os partidos políticos podem receber recursos privados, além de doações empresariais.
 
Proposta: O financiamento passaria a ser público, proveniente de um fundo partidário. Assim, haveria menor influência do poder econômico nas campanhas. Outra ideia é o financiamento misto, com recursos públicos e privados. Algumas propostas defendem ainda o fim das doações empresariais — ficaria permitido apenas as doações feitas por pessoa física.
 
Como mudar: Projeto de lei, que deve ser aprovados por maioria simples da Câmara e do Senado, em caso de lei ordinária, ou por maioria absoluta, quando a lei é complementar.
 
28 de junho de 2013
Gabriel Castro, Cecília Ritto e Marcela Mattos - Veja

NÃO SE TRATA APENAS DE UMA CANDIDATA RUIM...

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28 de junho de 2013

DILMA TENTA ESPERTAMENTE ASSUMIR A CARA DOS MANIFESTANTES


 
Você acredita mesmo, leitor, que as últimas manifestações de rua, até o presente instante, ainda não têm cara? Eu não acredito.
Pois a presidente Dilma, a partir do seu pronunciamento, na semana passada, e da sua proposta esperta de uma constituinte, na última segunda-feira, quer se apropriar delas para ser, de fato e de direito, a sua verdadeira, única e irretocável cara.
 
Reunida, fora de Brasília, com seus principais assessores, o ex-presidente Lula e seu marqueteiro, guru e vidente João Santana, que é, na realidade, seu quadragésimo ministro (só faltou o Ronaldo Nazário Fenômeno, o 41º ministro – da Copa –, que afirmou “que não se faz Copa com hospitais…”), a presidente, num golpe de mão, tenta agora ludibriar o povo e afastar de vez das suas funções exclusivas o nosso Congresso Nacional.

Registre-se que, em toda a história da República, nunca nenhum presidente, sobretudo em momento de crise aguda dos três Poderes, ausentou-se da sede do governo para pedir conselhos noutro Estado, precisamente em São Paulo, a um ex-presidente e a um marqueteiro e guru.
Veja então, leitor, a que ponto chegou a insegurança da presidente diante daquele que, segundo o ministro (e agente do próprio) Gilberto Carvalho, é o maior regra-três de que o país dispõe em seus quadros, caso algo de repente ocorra à titular.

A presidente, no seu pronunciamento da semana passada, quando elogiou o povo nas ruas, já dera demonstrações de que estava em andamento a manobra de apropriação sugerida pelos dois (ou três?) principais assessores. Só não perceberam a manobra os ilustres governadores e prefeitos convocados para uma reunião cuja pauta não lhes foi adiantada e cujas “propostas” ou “soluções” já haviam sido antecipadamente preparadas por ela. “Propostas” e “soluções”, diga-se de passagem, que não dependem dela, mas, sim, dos prefeitos e governadores. Incrível, não? Reuniões assim só existiram no passado, quando o governador nomeado pelo ditador Getúlio Vargas, Benedito Valadares, só convocava reunião com o assunto já resolvido…

Espera-se (atenção, governador Antonio Anastasia!) que governadores e prefeitos, decepcionados com a manobra de puro marketing político da presidente Dilma, depois de constatarem que só ela tirou proveito político/eleitoral da reunião de fachada que convocou, reajam realmente à altura da afronta de que foram vítimas.
Que nenhum se cale, como se calou o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), quando quis palpitar sobre a dificuldade de os prefeitos reduzirem as tarifas de ônibus: “Olhe aqui, meu filho, eu conheço muito bem todos esses números!”, disse-lhe a autoritária gestora Dilma.

Os cinco pactos propostos pela presidente – pela responsabilidade fiscal, pela reforma política, pela educação e saúde e pela mobilidade urbana – são bonitinhos, mas pouco inspirados ou ordinários na intenção.
O que se deseja, de fato, e nisso Dilma tem o apoio de José Dirceu e outros líderes petistas, é um plebiscito para se instalar, no país, o modelo chavista de governo, que já vigora na Bolívia, no Equador e, praticamente, na Argentina.

Sobre a falácia do plebiscito, o melhor pronunciamento, até agora, foi o do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Mário Velloso: “Acho que essa proposta não passa de uma medida para enganar a população que está nas ruas. Não seria necessária a constituinte para fazer reforma política. Isso pode ser feito por emenda constitucional ou lei. Aí, ficam jogando para o futuro”.

E afinal, presidente, quem vai segurar o bicho?

28 de junho de 2013
Acílio Lara Resende (O Tempo)

A DESFAÇATEZ CONTINUA

Mais dois desembargadores corruptos são punidos com aposentadoria e salários integrais



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou hoje (27) a aposentadoria compulsória dos ex-presidentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), desembargadores Osvaldo Soares Cruz e Rafael Godeiro Sobrinho.
Eles são acusados de envolvimento em esquema que desviou R$ 14,1 milhões do sistema de precatórios. A aposentadoria compulsória é a pena máxima pena administrativa que o CNJ pode aplicar a um magistrado.
 
Os precatórios são títulos de dívida de entes do Estado reconhecida por decisão judicial definitiva.
A administração do pagamento desses valores é feita pelos tribunais de Justiça, razão pela qual foi possível o desvio de dinheiro na corte do Rio Grande do Norte.
 
A defesa dos magistrados alegava que as assinaturas que permitiram as fraudes eram falsas ou que os documentos foram posteriormente preenchidos. Após perícias, confirmou-se que as justificativas eram inverídicas. Para o relator, conselheiro Jorge Hélio, mesmo que não tivessem participado conscientemente dos desvios, os então presidentes não cumpriram devidamente a função de fiscalizar o pagamento de precatórios.
 
O esquema funcionou entre 2007 e 2011 sem desvios aparentes nos pagamentos, e sim nas sobras de caixa. Os beneficiários eram pessoas relacionadas à ex-chefe do setor, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal e a seu marido, George Luís de Araújo Leal.
Os dois já foram condenados a dez e seis anos de prisão, respectivamente, e estão cumprindo pena em regime fechado.
 
Os desembargadores punidos hoje haviam sido afastados dos cargos e também respondem a processo criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
 
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - O presidente do Conselho é o ministro Joaquim Barbosa, que vem posando de cidadão exemplar, caçador de corruptos etc. e tal.

Punir autor de crime hediondo com aposentadoria precoce, salários integrais e direito de seguir trabalhando como advogado? Isso só pode ser piada.

Se Joaquim Barbosa aceita tal situação, é tão conivente com a corrupção quanto os outros e está apenas tirando uma onda com a nossa cara.

E não adianta dizer que essa é a punição prevista na Lei da Magistratura, porque os magistrados corruptos são cidadãos como os outros; portanto, atingidos pelas mesmas leis que os outros. Ou não? (C.N.)

PLEBISCITO E REFERENDO


Empurrado pelos protestos, o Congresso ralou esta semana votando pontos de uma agenda positiva para baixar a temperatura externa, que ontem voltou a subir. O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) recordou o velho refrão de Ulysses Guimarães: “Ou mudamos ou seremos mudados”.

Votando a todo vapor, deputados e senadores pouco debateram sobre os caminhos para a reforma política, a mãe de todas as mudanças na democracia brasileira. A proposta de plebiscito, em que se fixou a presidente Dilma, descartando a constituinte exclusiva, é de complexa execução, o que suscitou ontem algumas defesas da opção pelo referendo. Mas há também o plebiscito com referendo, por que não?

Toda forma de consulta tem seus problemas, mas representam a radicalização da democracia, que está no intertexto dos protestos, quando pedem mais participação e controle sobre a política. Falar em chavismo é um despautério, até porque não foi o governo que colocou o povo nas ruas e o pautou.

Pelo contrário, todos os governos, em todas as esferas, estão no alvo, embora sobre mais para quem está no topo, a presidente. Nas democracias mais respeitáveis, exercita-se com frequência a democracia direta, por sinal prevista em nossa Constituição.

RISCO FRANKENSTEIN

Vamos aos problemas do plebiscito. Uma consulta popular, em que o eleitor apontará preferências, dizendo não ou sim, dificilmente produzir um sistema político-eleitoral racional, ou seja, um conjunto de normas que guardem coerência entre si. O resultado pode até produzir, no limite, um sistema “Frankenstein”, que tivesse, por exemplo, voto em lista com financiamento privado.

Conforme explicações dos dois ministros mais envolvidos com o tema, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Aloizio Mercadante, da Educação, a presidente apresentará ao Congresso uma sugestão de temas que comporiam a consulta. O Congresso não deve apenas transpor a proposta dela para um decreto legislativo convocatório, prerrogativa exclusivamente dele. Fará emendas, certamente.
O problema é: quantos e quais perguntas serão feitas ao eleitor?

O sistema tem muitos aspectos que funcionam mal e são criticados pelos resultados nefastos que produzem. Tomemos, para exemplificar, o conjunto de sete propostas apresentadas à comissão de reforma política da Câmara pelo deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF).
Ali aportou a proposta do Senado, que teve o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como relator. Em busca de consenso, o relator na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), acabou reduzindo a proposta ao financiamento público de campanhas e ao sistema eleitoral belga (misto de voto proporcional com voto em lista).

FALTA MUITA COISA

No plenário, entretanto, há dois meses, não houve acordo nem para começar a votação. Pois bem. Reguffe sugeriu, sem sucesso, mudanças mais abrangentes: adoção do voto facultativo, a possibilidade de candidaturas avulsas, o fim da reeleição para cargos executivos, limite de uma só reeleição para parlamentares, voto distrital puro, revogabilidade dos mandatos (recall), financiamento exclusivamente público de campanhas e proibição, a ocupantes de cargos eletivos, de ocupar cargos no Executivo. E ainda falta, nessa lista, incluir a proibição de que parentes sejam suplentes de senadores.

Dificilmente, a cédula do plebiscito poderá conter todos esses pontos, embora eles apareçam, juntos ou em parte, em quase todas as propostas de reforma política. Algumas escolhas não são simples. A opção entre voto proporcional ou distrital exigirá definição mais precisa sobre que tipo de distrital.

Misto ou puro? Quantos serão os distritos? Como seriam fixados? Isso significa que o artigo da Constituição que tratar dessa matéria será modificado por uma emenda, derivada do resultado do plebiscito, e alguns parágrafos e incisos complementares, que terão de ser elaborados, redigidos e votados pelo próprio Congresso.
A mesma exigência se aplica a outros temas.
Como o diabo mora nos detalhes, nesses complementos o resultado poderá não ser bem o que o eleitor desejou.

28 de junho de 2013
Tereza Cruvinel
(Correio Braziliense)

EX-PRESIDENTE DO PT, RICARDO BERZOINI ABUSA DA DESFAÇATEZ E QUER A MILITÂNCIA PROTESTANDO NAS RUAS

 

Sem limites – Responsável pelo mais degradante da história nacional, sem contar a crise econômica, o PT não desistiu de faturar com a grave instabilidade política, que levou às ruas manifestantes em muitas cidades brasileiras.
Como se não fosse o culpado maior pelo momento de dificuldades que o País atravessa, o PT se movimenta para sair ileso.

Cumprindo ordens expressas de Lula, que pressiona os movimentos sociais para aderirem aos protestos, o ex-presidente do partido e deputado federal Ricardo Berzoini (SP) tem conclamado a militância para sair às ruas.
O parlamentar petista, que ainda deve à população explicações sobre o escândalo da Bancoop, precisa esclarecer contra qual tema – ou contra quem – o partido protestará. Até porque, protestar contra si próprio é o no mínimo autoflagelo político.

Enquanto Berzoini quer a militância nas ruas e avenidas do País, seu companheiro de partido e governador da Bahia, Jaques Wagner, continua sem compreender as razões dos recentes protestos. A desfaçatez que domina o PT é tamanha, que no dicionário do partido já não existe o vernáculo “ridículo”.

E por falar em ridículo, quem tem se agarrado à ousadia é Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência. Na toada da absurda proposta de realização de plebiscito para a reforma política, Carvalho declarou que democracia sem partido político não existe. É preciso dar razão a Gilberto Carvalho, mas a última coisa que a democracia brasileira precisa é uma legenda que ao longo dos anos transformou-se em quadrilha.

O PT trabalha intensamente nos bastidores para manter as aparências, pois dentro de algumas semanas o Brasil sediará mais um encontro do Foro de São Paulo, congregação de comunistas radicais que se valem de atitudes criminosas para implantar e manter o totalitarismo esquerdista.

28 de junho de 2013
ucho.info

ESCÂNDALOS DO PT: GILBERTO CARVALHO NÃO DEVERIA FALAR EM FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA


Operação suicida – O movimento do Partido dos Trabalhadores para escapar do furacão em que se transformou a crise política é uma ode à hipocrisia. Usando a tese do plebiscito como escudo, a presidente Dilma Rousseff escalou alguns dos assessores para tratar do tema.

Um dos escolhidos é o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que ao falar sobre o plebiscito tem destacado o financiamento público de campanha.

A defesa que Carvalho faz do tema só convence os que desconhecem a história recente do País. Para quem não se recorda, Gilberto Carvalho era secretário municipal de Santo André, na gestão de Celso Daniel, quando o PT montou um esquema criminoso de cobrança de propinas, principalmente de empresários de ônibus.

Inicialmente, o dinheiro da corrupção deveria apenas alimentar o caixa da campanha presidencial de Lula, em 2002, mas o desvio de parte dos recursos provocou uma cizânia no partido. Ao discordar da destinação dada ao dinheiro, Celso Daniel arrumou alguns inimigos dentro do próprio partido e acabou covardemente assassinado, após ser sequestrado.

Antes da consumação do assassinato, Celso Daniel foi submetido a sessões de tortura, com direito à prática medieval da empalação. Fora isso, o corpo do ex-prefeito de Santo André apresentava ferimentos provocados por estilhaços de munição de arma de fogo, além de um tiro na boca, o que denota o crime de encomenda.

Por esse motivo bárbaro o petista Gilberto Carvalho não deveria empunhar a bandeira do financiamento público de campanha, pois o dinheiro imundo da corrupção de Santo André financiou parcialmente a campanha de Lula. (Confira ao final da matéria as gravações telefônicas do caso Celso Daniel)
Caixa 2 petista em Londrina

O segundo motivo para Carvalho não pegar carona na tese absurda do plebiscito repousa em Londrina, reduto político-eleitoral do secretário-geral da Presidência e interlocutor de primeira hora de Dilma Rousseff. Há anos, policiais apreenderam documentos da contabilidade paralela de campanha do PT na cidade paranaense. Em um dos documentos (clique para visualizar) do caixa 2 petista há vários registros de movimentação financeira, um deles curioso. Trata-se de pagamento no valor de R$ 30 mil para “Paulo B.”. Não custa lembrar que o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é integrante da cúpula do PT e tem a cidade de Londrina como reduto político.

Em organograma sobre o esquema ilegal de campanha (clique para visualizar) é possível conferir depósitos feitos em dinheiro na conta do agora deputado federal André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara.
Duda Mendonça desmascara Mercadante

Outro escalado para defender o plebiscito – e que derruba a tese chicaneira de Gilberto Carvalho – é o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que como senador pouco ou nada fez pelo estado de São Paulo. Mercadante, que se elegeu ao Senado com pouco mais de 10,5 milhões de votos e apresentou à Justiça Eleitoral contabilidade irrisória, foi desmascarado pelo publicitário Duda Mendonça durante depoimento à CPI dos Correios.
Acuado por conta dos ataques de petistas que queriam livrar o partido de um escândalo ainda maior, Duda Mendonça não se intimidou com as acusações de Mercadante e desafiou o então senador a revelar os reais gastos de sua campanha ao Senado. A saia justa foi tamanha, que dias depois o agora ministro da Educação tentou se explicar, sem sucesso, na mesma CPI, mas o assunto foi prontamente abafado pelos aliados.
Delúbio e os empréstimos fictícios do Mensalão

Gilberto Carvalho, assim como qualquer membro do PT, não tem moral para defender o financiamento público de campanha, pois nos últimos anos o partido deixou evidente a sua volúpia pelo dinheiro ilegal do caixa 2. Prova maior é o escândalo do Mensalão do PT, que, além do dinheiro utilizado para a compra de parlamentares, amealhou fortunas ilegais que a Justiça preferiu não investigar.
A sanha do PT pelo dinheiro ilícito ficou comprovada em documento (clique para visualizar) assinado por Delúbio Soares de Castro e enviado ao Banco BMG, em que o petista assume a responsabilidade pelos empréstimos concedidos a empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Resumindo, o melhor que Gilberto Carvalho e seus sequazes podem fazer é sair de cena silenciosamente, antes que o mar de lama venha à tona.
Confira abaixo os principais trechos das gravações telefônicas do caso Celso Daniel, divulgadas à época com exclusividade pelo ucho.info. Em uma delas, o atual ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Ivone Santana tratam a morte de Celso Daniel com frieza.
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28 de junho de 2013
ucho.info

RECOMENDAÇÃO A LULA, QUE EMBARCA HOJE PARA A ETIÓPIA



 
Adis não é nome de bebida e nem Abeba é “a beba”, uma insinuação para que você dê uns goles nela.
 
Adis Abeba significa nova flor e é só a capital da Etiópia.

P.S.: Fugindo do pau, né malandro?
 
28 de junho de 2013
Ricardo Froes

APESAR DA PRESSÃO, CÂMARA DOS DEPUTADOS CONTINUA SENDO IMORAL


Apesar de manter uma “Polícia Legislativa” que custa muito caro ao contribuinte, a Câmara dos Deputados confirmou ontem que não vai prender Natan Donadon (PMDB-RR), deputado ladrão transitado em julgado, foragido da Justiça, ainda que ele apareça por lá.
A Câmara foi buscar em tecnicalidades o pretexto para o corporativismo: o mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal foi dirigido à Polícia Federal.
 
A assessoria da Câmara garante que “ninguém mais” pode prender o deputado, além da PF. Nem a “Polícia Legislativa” nem a Civil.
 
É antiga a atitude “legalista” da Câmara, em defesa de meliantes com mandato, criando dificuldades ao cumprimento de sentenças judiciais.
 
Donadon está condenado por roubo desde 2010, e só agora Henrique Alves, presidente da Câmara, vai abrir processo de cassação.
 
É frequente a Mesa Diretora da Câmara se recusar até mesmo a tomar conhecimento de ordens judiciais nos casos de cassação.
Quer dizer: são tão sem vergonhas que têm a cara de pau de continuarem imorais mesmo com essa pressão toda.
 
28 de junho de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
28 de junho de 2013



 

COMO SE DESTROI UMA NAÇÃO: O INFILTRADO SINDICALISTA BOI


Nas ultimas semanas vivenciamos vários eventos noticiados pela imprensa nacional sobre os “movimentos sociais” que se espalham em nosso País.
 
O que causa estranheza, pelo menos para mim, é o fato da mobilização ser fundamentada em um aumento “descomunal” na passagem de ônibus, sob a óptica dos manifestantes de R$ 0,20 (vinte centavos de Real).
 
Este aumento implica em mobilização social, de pessoas que realmente estão preocupadas com o País? Reúne cidadãos preocupados com o rumo da Nação? Ou existe algo perigoso por trás destes atos?
 
Não vemos atos públicos desta magnitude contra os políticos corruptos, inocentes exterminados pelos assaltantes, condições de trabalho e salário digno aos policiais, melhoria do salário e condições de trabalho digna aos profissionais de saúde, etc. A revolta são pelos R$ 0,20 (vinte centavos de Real), isso realmente vai mudar o Brasil?
Analisemos:
 
A) Atitudes
 
1) O movimento ativista não negocia
 
2) Provoca depredações ao patrimônio Público e Privado
 
3) Ativistas e repórteres (que acompanham o movimento) provocam policiais para que sejam filmadas as ações destes agentes, e que posteriormente, possam acusar tanto o Estado quanto as forças Policiais de violência.
 
4) O movimento ativista chantageia o Estado e as forças Policiais
 
5) Os organizadores do movimento possuem a mesma retórica do Foro de São Paulo
 
B) Grupos que compõem as manifestações
 
1) Movimento Passe Livre – Supostamente organizam o protesto, mas são coordenados pelos partidos de esquerda, sob ordens internacionais.
 
2) Igreja Punk do Fim de Semana – A “Igreja” recebe ateus e gays, seu líder é conhecido como “Bispo Chinês”, guitarrista da banda Punk Rock “Excomungados”
 
3) Corrente Proletária EstudantilCélula de movimentos estudantis da USP
 
4) Anarquistas
 
5) Espaço Socialista – Célula Marxista, sendo usada por partidos políticos para ações e movimentos sociais
 
6) Levante Popular da JuventudeCélula de esquerda para aliciar e doutrinar jovens, para criação de militantes
 
7) Território Livre – Célula de esquerda utilizada para contrapor-se as ações policiais, agem no psicossocial, para criar uma consciência coletiva de que as ações policias são violentas e truculentas e que o Estado é repressivo.
 
8) Movimento Hip Hop – Apoio a liberação de drogas e funciona como célula de partidos de esquerda
 
9) Anonymous – Célula de esquerda associada a movimentos internacionais, ligada a Hackers e ações terroristas, possuem como lema “Nós somos anônimos, nós somos legião, não perdoamos, Não esquecemos. Esperem por nós”.
 
10) Fanfarra do Mal – Consideram-se um movimento autônomo libertário, é a banda que acompanha os protestos.
 
11) Juventude do PT – Esta não requer comentários
 
12) Todos Juntos Por Um Futuro – Movimento dito estudantil pertencente ao PSOL.
 
13) União da Juventude e Rebelião – Movimento ligado ao Partido Comunista Revolucionário
 
14) União da Juventude Comunista – Célula pertencente ao Partido Comunista Brasileiro
 
15) Liga Estratégia Revolucionária – Organização Internacional Comunista, pertencente a linha Trotskista, (Quarta Internacional) com o objetivo declarado de alcançar o ‘Socialismo” seja por qualquer método.
 
16) Assembleia Nacional de Estudantes Livre (ANEL) – Célula comunista ligada ao partido PSTU.
 
17) Black Block (Bloco Preto) – Grupo de anarquista anti-capitalistas, com o objetivo de provocar dano ao patrimônio Público e agressão a Forças Policiais. São ligados a entidades internacionais.

Estas mobilizações e os grupos que a contém, possuem o objetivo de promover a Revolução Socialista no Brasil, e que receberam ordem de adiantar o início do processo revolucionário, pois acreditam no risco de que os partidos de esquerda percam as eleições no próximo pleito eleitoral. Desde o fim do Regime Militar, nosso País foi paulatinamente desconstruído e sua sociedade levada a um estado de anomia absoluta.
 
Analisemos a revolução Bolchevique e comparemos com o que ocorreu no Brasil desde o fim do Regime Militar
 
Antes da Revolução Bolchevique, a Rússia já era uma potência militar, o governo do czar Alexandre II (1855 – 1881) começou a implementação de medidas que buscavam modernizar a Rússia.
Ele deu fim aos laços feudais e formou uma classe de pequenos camponeses proprietários de terras.
 
Nos governos do fim do século XIX, outras medidas foram responsáveis por abrir a economia russa ao investimento industrialista de nações estrangeiras. Dessa forma, o campesinato, burguesia industrial e o proletariado russo surgiam nesse conjunto de reformas econômicas.
 
Foi o segundo maior império contíguo e o terceiro maior império da história; a certo ponto, em 1866 (Os Estados Unidos haviam saído da guerra de Secessão e não haviam definido as fronteiras do Oeste) o Império Russo se estendia da Europa do Leste, percorria toda a Ásia e chegava à América do Norte; no início do século XIX passou a ser o maior país do mundo, com um território que ia do oceano Ártico, no norte, ao mar Negro, no sul, e do mar Báltico, no oeste, ao oceano Pacífico, no leste.
 
Até a Primeira Guerra Mundial, em 1914, a Rússia costumava ser considerada uma das cinco chamadas "Grandes Potências" do continente europeu, com um exército de mais de 5 milhões de homens, o maior do mundo à época.
 
O poder financeiro e político internacional, não poderia permitir a expansão Imperial Russa, e utilizou agentes infiltrados no território Russo, para agirem de acordo com seus interesses para destruírem o Império.
 
O serviço secreto do Czar era chamado de Okhrana (em russo Охранное отделение, Okhrannoie otdeleniie), este foi a polícia secreta do regime do czar, criada em 1881 e com sede em São Petersburgo, significa Departamento de Segurança. Surgiu para perseguir os partidos políticos que faziam frente à autocracia do Czar.
 
Foi usada para reprimir setores educacionais, imprensa e tribunais, além da massa popular, descontente com a situação social, política e econômica que a Rússia enfrentava no fim do século XIX e princípios do século XX. Possuía nos seus quadros diversos agentes provocadores.
 
A Okhrana entregou os presos à Justiça para o processo de acordo com a lei, com subsequentes execuções, campos de trabalho na Sibéria, criando nesta época os Gulags, os agentes possuíam uma licença para matar e torturar, o que aconteceu muitas vezes.
 
Um dos agentes da Okhrana, foi Joseph Stalin, utilizado pelo império para infiltrar-se em movimentos revolucionários como agente provocador.
 
Stalin como um agente da polícia secreta Czarista conseguiu realizar várias fugas da prisão. Sob diversos codinomes, trabalharia como agente duplo para o regime Czarista.
Segundo Trotsky, Stálin foi medíocre e insignificante, em seu passado consta ter sido muitas coisas: ladrão de bancos, terrorista contumaz, assassino frio e impiedoso, dissimulado mesmo para seus amigos mais próximos, gângster, lutador de rua, sedicioso político, sedutor de mulheres, pai de vários filhos e filhas, muitos não reconhecidos em vida pelo ex-líder soviético. Tinha a capacidade de liderar homens brutais orientando-os para seus interesses. Era um intelectual fanático, estrategista, dominador e implacável.
 
O Brasil também possuí seu Stalin. Na época do nosso Regime Militar um General, criou em 1964 e dirigiu até 1967 o SNI – Serviço Nacional de Informações, nosso Cardeal Richelieu, teve a brilhante ideia nos anos 70, de infiltrar agentes duplos nos sindicatos, e criou a criatura chamada de codinome “BOI”. Esta criatura conhecendo deste modo todos os meandros do poder, criou um partido político e tornou-se seu primeiro Presidente, um Stalin tupiniquim.
 
Com o fim da revolução Bolchevique em 1917, o Estado revolucionário soviético necessitava controlar a sociedade de modo mais efetivo, visando assegurar o sucesso da revolução do proletariado, deste modo o substituto do serviço secreto Imperial Okhrana, foi a Tcheka, cujo objetivo era conforme as palavras de Lenin, funcionar como uma "devastadora arma contra as incontáveis conspirações e golpes ao poder soviético”.
 
Dentre as agencias de segurança interna as que sucederam a Okhrana, foram: Checa ou Tcheka, GPU, OGPU, GUGB, NKGB, MGB, KGB e criada em 1995 após o fim do regime soviético, a FSB (Serviço de Segurança Federal) contando hoje com cerca de 300.000 funcionários.
 
O Estado revolucionário para manter-se no poder necessita lançar mão de ações de controle social e os realizam através do terror, movimentos sociais e prisões de dissidentes, necessitando escolher pessoas com psicopatias e sociopatias, para executar o trabalho sujo de manutenção do “status quo”, veja os exemplos:
 
1) Joseph Stalin – Nomeado como Comissário do Povo em 1917, briga com Trotsky (manda mata-lo no México), assume o poder em 1924, promove expurgos, assassinatos, deportações e torturas. Em 1953, no 20º Congresso do Partido Comunista da URSS, o sucessor de Stalin, Kruschev, denuncia o "culto da personalidade" stalinista e os crimes e atrocidades atribuídos a Stalin.
 
2) Vasili Mikhailovich Blokhin – Pertencente a família de camponeses, serviu o Exército Czarista na 1ª Guerra Mundial, foi agente da Okhrana, conheceu Stalin nesta época, chamando sua atenção com suas ações em assassinatos, em março de 1921, foi incorporado na Cheka, sendo utilizado por Stalin nos trabalhos “sujos”. 
Blokhin é considerado como tendo executado pessoalmente dezenas de milhares de prisioneiros com suas próprias mãos ao longo de um período de 26 anos, incluindo 7.000 prisioneiros condenados poloneses em uma execução em massa prolongada fazendo-o o maior carrasco oficial mais prolífico na história do mundo.
 
Blokhin, inicialmente decidido a manter o ambicioso número de 300 execuções por noite, e de criar uma engenharia eficiente, os prisioneiros eram, individualmente, conduzidos a uma antecâmara pequena que tinha sido pintada de vermelho e era conhecida como o "quarto-leninista".
O quarto foi projetado especialmente, com paredes acolchoadas para insonorização, um piso em declive de concreto com um dreno e mangueira, e uma parede de registro para os prisioneiros. Blokhin vestido com um avental de açougueiro de couro, boné, luvas para proteger o seu uniforme, em seguida, empurrava o preso contra a parede de registro e atirava uma vez na base do crânio com uma pistola alemã Walther Model 2 .25 ACP. Blokhin foi despojado de seu posto por Nikita Khrushchev.
 
3) Guenrikh Grigorievich Yagoda – Assassino, mandou matar milhares de pessoas, realizou interrogatórios, torturas e estupros. Participou do grande expurgo e enviou milhares de dissidentes ao Gulag.
 
4) Felix Edmundovich Dzerjinsky - Comunista polonês, fundador da Cheka. Foi um dos fundadores do partido Social Democrata na Polonia em 1900. Passou a maior parte da sua vida preso por suas atividades revolucionárias. Em março de 1917, após uma prisão de cinco anos, ao se ver livre seu primeiro ato foi filiar-se ao Partido Bolchevique. Ligado aos movimentos terroristas na Polônia, assassinou pessoalmente seus inimigos e ordenou a morte de suas famílias de forma fria e planejada. É atribuída a ele a seguinte frase: "Um membro da Tcheka deve ter a cabeça fria, o coração quente e as mãos limpas."
 
5) Viacheslav Rudolfovich Menjinsky - Foi um revolucionário russo de origem polonesa, desempenhou as funções de chefe da polícia secreta (O.G.P.U.), entre 1926 e 1934. Fluente em seis línguas, Menjinsky foi o segundo e último representante da nobreza russa na polícia política soviética, pertenceu inicialmente à Okhrana, depois atuou na Tcheka.
 
6) Lavrenti Pavlovich Beria - nascido em um ambiente muito pobre, tornou-se uma figura-chave do poder soviético 1938-1953. Ele era o chefe da NKVD, o corpo que, posteriormente, deu origem ao MGB e ao KGB, então, como um membro do Politburo de 1946 a 1953, ele controlava toda a segurança interna e externa do URSS. Stalin o apresentava como “Nosso Himmler”, seu papel foi fundamental na organização industrial do Gulag, a repressão dos desertores durante a guerra (foi ele quem criou o SMERSH), o desenvolvimento de uma rede de espionagem internacional eficiente, estabelecendo o tom de Democracias populares, começando com o massacre de Katyn para terminar no processo de Praga.
 
Ele organizou a adesão do status nuclear da União Soviética. Stalin preocupado com a ascensão de Beria, pensava em eliminá-lo, contudo Beria possuía um plano de eliminar o ditador, e conseguiu pô-lo em prática. Stalin morreu de uma suposta “hemorragia cerebral” após jantar com Beria, que, posteriormente deportou ou eliminou todos que participaram da autópsia de Stalin. Cerca de três meses após a morte do ditador, Beria foi preso e executado. Em 29 de Maio de 2000, seus crimes contra a humanidade foram provados.
 
Os nomes dos monstros comunistas citados são somente uma fração das centenas de pessoas que participaram como agentes, assassinando a população. Os sociopatas escolhidos dizimaram famílias e vidas de seres humanos, tanto em nome de uma ideologia nefasta como também pelo oportunismo do momento.
 
Estes movimentos que agem atualmente no Brasil, ditos como “sociais” já possuem seus Beria, Yagoda, Vasili, etc.
O estado fraco já produziu seu Lenin tupiniquim. Estamos em vias de permitir a ascensão de um estado totalitário, possuímos governantes fracos, omissos e covardes em não permitir que nosso País possa ter sua autodeterminação.
 
Temos duas opções: proteger a frágil Democracia do Brasil, ou aguardar pelo expurgo, qual será a escolha da sociedade?
 
28 de junho de 2013
Nelson Bruni é Médico

DILMA FINGE QUE OUVE A VOZ DA RUAS E REÚNE-SE COM REPRESENTANTES DE MOVIMENTOS LIGADOS AO PT


O embuste palaciano é tão vergonhoso, que a presidente deixou para a próxima semana um encontro com os representantes da oposição, como se estivesse fazendo um enorme favor.
 
Jogo de cena – Na manhã desta sexta-feira (28), a presidente Dilma Rousseffrecebeu, no Palácio do Planalto, representantes de 24 movimentos de juventude para discutir o pacto anunciado na última segunda-feira, que recebeu críticas das mais variadas.
 
Tentando escapar da crise política que se instalou no País por causa da incompetência do próprio governo, Dilma busca ludibriar a opinião pública com reuniões mentirosas que servem apenas e tão somente para ocupar espaço na mídia. Os participantes da reunião desta sexta-feira não representam os anseios dos que foram às ruas protestar, pois integram movimentos notadamente de esquerda e de alguma forma ligados ao Partido dos Trabalhadores, que atua nos bastidores para que a farsa seja completa.
 
Na sede do governo federal estiveram representantes do Conselho Nacional de Juventude (Conjure), UBES, Movimento Sem-Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Marcha Mundial das Mulheres, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Levante Popular da Juventude, Rede Fale, Hip Hop, Forum de Juventude de BH, União da Juventude Socialista (UJS), Juventude do PT (JPT), UPL, JSB, JSPDT, JPMDB, UNE, PJ, CTB, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Marcha das Vadias, Fora do Eixo e Agência Solano Trindade.
 
Dilma tem o direito de receber em palácio quem quiser, mas não pode declarar que ouviu as roucas vozes das ruas ao se reunir com uma claque obediente que chegou à sede do Executivo doutrinada.
 
O embuste palaciano é tão vergonhoso, que a presidente deixou para a próxima semana um encontro com os representantes da oposição, como se estivesse fazendo um enorme favor.
 
O PT está focado na realização de um golpe para implantar no País uma ditadura socialista, algo que fica evidente com a forma com o partido vem tratando uma crise que conquistou inclusive a imprensa internacional. Fora isso, a resistência de Dilma em reconhecer o próprio fracasso só faz a crise agravar a cada dia.
 
A parcela de bem da sociedade precisa reagir com rapidez e contundência a essa postura do governo, que em nenhum momento se preocupou com os protestos que ecoaram nas ruas e avenidas brasileiras. O País cambaleia diante de uma crise que mescla incompetência e corrupção, mas os responsáveis preferem sair de cena ou ignorar a realidade.
 
É preciso chamar à luz das cobranças o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que continua devendo muitas explicações aos brasileiros acerca dos vários escândalos que marcaram sua passagem pelo Palácio do Planalto
 
28 de junho de 2013
ucho.info