Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
E NA REPÚBLICA DE TORPES... SOB O DISFARCE DA "TOGA": QUE TRIBUNAL DE JUSTIÇA É ESSE? OS LANCHES DO TJ-GO
Pasmem!
"Em 10 meses, TJ gasta meio milhão em lanches” (O Popular, 15/11/11, Manchete, 1ª página).
Deire Assis, na coluna "Direito & Justiça”, afirma:
"A relação dos pagamentos realizados pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) entre 1º de janeiro e 1º de novembro de 2011, conforme relatório da Diretoria Financeira e Divisão de Execução Orçamentária e Financeira do órgão disponível no Portal da Transparência no site da instituição na internet mostram que o Judiciário gastou no período mais de meio milhão com o custeio de despesas com lanches: R$ 519,9 mil”.
A colunista continua dizendo:
"Seis empresas constam como fornecedoras de despesas classificadas como ‘serviços de buffet’ e ‘fornecimento de lanches’. A maior despesa desta natureza (R$ 165,3 mil) ocorreu em fevereiro com fornecimento de lanches a magistrados e ao movimento de conciliação” (Ib. p, 8).
Que afronta aos trabalhadores/as, que ganham o salário mínimo! Que desrespeito acintoso para com todos aqueles/as que - por causa da iniquidade de nossa sociedade hipócrita - sobrevivem dos restos de comida dos lixões!
Por que tanta mordomia e tanto desperdício do dinheiro público?
Quem vai investigar se o valor dos lanches foi ou não superfaturado e se alguém se aproveitou ou não do dinheiro público para seus interesses pessoais?
Quem vai devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto indevidamente?
O TJ-GO deve - se é que tem - uma explicação à sociedade.
Seria oportuno e certamente muito saudável que o TJ-GO, antes de usar irresponsável e inescrupulosamente o dinheiro público - que é dinheiro do povo - com suntuosos e requintados lanches ou com superfaturamento dos mesmos, lembrasse a situação de miséria em que vivem muitos de nossos irmãos e irmãs no mundo e no Brasil.
No mundo, cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
1 bilhão de analfabetos;
1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares;
1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
1 bilhão de pessoas passando fome;
150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida” (www.webciencia.com - acessado em 05/11/11).
No Brasil - que é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano - nós temos uma questão estrutural ao longo de séculos:
sempre se produziu uma desigualdade econômica e social muito grande, e que continua.
Vem diminuindo pouco.
Márcio Pochmann, presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), afirma que 10% ainda concentram um percentual de 70% da riqueza nacional, sendo que os 90% mais pobres têm acesso a apenas 25% a 30% da renda nacional.
Na opinião dele, se a gente considerar as famílias donas de conglomerados econômicos, cinco mil famílias detêm mais ou menos 45% da renda brasileira, o que é uma concentração absurda.
(...)
Em 2003, nós estávamos entre os quatro ou cinco piores países do mundo em distribuição de renda. Hoje estamos entre os 15, 20 países com a pior distribuição de renda do mundo.
No início dos anos 2000 tínhamos no Brasil em torno de 50 milhões de pessoas que, ou passavam fome diariamente, ou não tinham alimento suficiente regularmente.
Hoje, diminuiu mais ou menos pela metade, mas temos ainda em torno de 16 milhões de pessoas que estão na extrema pobreza (...)” (Selvino Heck. A fome é uma criação humana. Entrevista, julho/11. Em www.pucrs.br).
Os programas sociais - chamados programas de distribuição de renda - do Poder Público, sobretudo do Governo Federal, melhoram (pelo menos enquanto existem) a situação de miséria e fome do povo, amenizando seu sofrimento, mas não resolvem o problema na raiz.
De fato, a fome no Brasil continua gritante. Trata-se de uma tragédia a conta-gotas, dispersa, silenciosa, escondida nos rincões e nas periferias. Tão escondida que o Brasil que come não enxerga o Brasil faminto e aí a fome vira só número, estatística, como se o número não trouxesse junto com ele, dramas, histórias, nomes.
Na inversão do ciclo da vida, proeza é criança viva, bebê recém enterrado, acontecimento banal. No Brasil, a cada cinco minutos, morre uma criança. A maioria de doenças da fome. Cerca de 280 a 290 por dia.
É o que corresponderia, de acordo com o Unicef, a dois Boeings 737 de crianças mortas por dia.
Segundo o médico Flávio Valente - voluntário em campanhas contra a desnutrição e a fome - "existem, pelo menos, 36 milhões de brasileiros que nunca sabem quando terão a próxima refeição”.
Sempre segundo o médico, há hoje na sociedade um comportamento que é comum e do qual todos nós somos responsáveis: "a aceitação (...) de que crianças ainda morram de fome no nosso país e que isso seja considerado natural” (Jussara Faustino. Fome no Brasil. Em: www.coladaweb.com.br – 25/11/11).
(...)
Terminando, quero dizer: Se o TJ-GO meditasse sobre essa realidade iníqua, perversa e desumana, os lanches seriam certamente mais frugais e - quem sabe - não haveria superfaturamento ou desvio de dinheiro público.
Uma outra sociedade é possível! Lutemos para que ela aconteça.
Fr. Marcos Sassatelli
Frade Dominicano. Doutor em Filosofia e em Teologia Moral. Prof. na Pós-Graduação em DD.HH. (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil/PUC-GO). Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arq. de Goiânia. Admin. Paroq. da Paróquia N. Sra. da Terra
Adital
PAVOR À ANTI-CORRUPÇÃO: BRASIL FICA FORA DE TRATADO
O Brasil ficou de fora do acordo de licitações públicas, considerado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como um tratado "anti-corrupção".
Países ricos assinaram nesta quinta-feira, 15, uma ampliação do entendimento que já tinham, garantindo abertura do mercado de compras governamentais e estabelecimento de regras para garantir a transparência nos contratos.
"Esse acordo é um instrumento contra a corrupção" , afirmou o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy. Para Michel Barnier, comissário da Europa, o acordo garantirá uma abertura de mercados de 600 bilhões de euros. Em declarações ao 'Estado', insistiu que americanos e europeus esperam a adesão do Brasil. "Todos temos muito a ganhar", disse.
O chanceler Antonio Patriota, porém, insistiu que o acordo "não era de interesse do Brasil". O motivo, segundo ele, é a natureza do acordo, restrito a um grupo pequeno de países. O Brasil ainda insiste que antes de mais nada quer abrir seu mercado de compras governamentais primeiro aos países latino-americanos.
A reserva de mercado tem sido alvo de cobiça internacional. Afinal, com Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, empresas europeias e americanas acreditam que poderiam ter fortes ganhos no Brasil.
Hillary.
Patriota rejeitou a tese de que isso seria um sinal de que o Brasil não está interessado em acordos que combatam a corrupção. "Mais comprometidos que estamos nisso?" questionou.
Segundo ele, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, virá em março ao Brasil para participar de uma reunião ministerial para fortalecer o projeto de combate à corrupção no setor público, liderado pelos presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff .
Estadão
NOTA OFICIAL DE FHC CONTRA OS BANDIDOS DE SEMPRE
A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB, fomos vítimas em mais de uma ocasião, a mais notória das quais foi o “Dossiê Cayman”, uma papelada forjada por falsários em Miami para dizer que possuíamos uma conta de centenas de milhões de dólares na referida ilha. Foi preciso que o FBI pusesse na cadeia os malandros que produziram a papelada para que as vozes interessadas em nos desmoralizar se calassem. Ainda nesta semana a imprensa mostrou quem fez a papelada e quem comprou o falso dossiê Cayman para usá-lo em campanhas eleitorais contra os tucanos. Esse foi o primeiro. Quem não se lembra, também, do “Dossiê dos Aloprados” e do “Dossiê de Furnas”, desmascarado nestes dias?
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora “acusações”, especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar “documentos” não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
São Paulo, 15 de dezembro de 2011
Fernando Henrique Cardoso
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora “acusações”, especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar “documentos” não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
São Paulo, 15 de dezembro de 2011
Fernando Henrique Cardoso
HO! HO! HO! JÁ É NATAL EM BRASÍLIA!!!
Claudio Schamis fala sobre o período de festividades dos políticos
15/12/2011
Pois é, eu só não sei se o “Ho, Ho, Ho” que vem lá de Brasília é o Papai Noel chegando ou são os servidores da Câmara dos Deputados rindo. Rindo de nós ou rindo de alegria.
Com certeza são os dois.
Já estão ensaiando a festa se tudo der certo e eles voltarem atrás da ideia de talvez desistir do aumento
Lá em Brasília estão aproveitando o clima de confraternização para fazer um lobby com o bom velhinho para conseguir arrancar dele um pacotão, que vem com um aumento em média de 10%, mas que pode chegar até 49% para os servidores da Câmara. Além disso, pediram para aumentar um pouco mais a verba de gabinete que os deputados usam para contratar funcionários sem concurso. Hoje essa pequena verba é de R$ 60 mil. E para finalizar pedem a criação de 60 a 70 cargos para o novo partido, o PSD, criado recentemente.
Se o bom velhinho der o OK, o gasto extra será de R$ 380 milhões/ano. O milagre maior é que mesmo esse aumento não estando previsto no orçamento, mas a Câmara disse que tem como pagar. Não é lindo o milagre que o Natal traz?
É mais linda ainda a bondade do primeiro-secretário da Câmara, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que diz que tudo deve ser transparente e que os funcionários devam ter um salário justo.
Ele não é um fofucho?
O pacotão será votado, é claro, ainda essa semana, mas hoje sob pressão, a Câmara ameaça recuar com a ideia, e como nem tudo o que se fala por lá se escreve temos que esperar.
De qualquer maneira a presidente Dilma pode cortar o saco do Papai-Noel se eles forem corajosos o suficiente em levar isso adiante.
Será que Dilma vai empunhar sua tesoura? Será que Dilma irá sentir que com toda essa crise mundial não é o momento? Será? Será?
Ho! Ho! Ho! Ho! Já é Natal em São Paulo!
Hummm será que esse aumento tá de bom tamanho?
Invejoso, Kassab, não quer saber e quer bancar ele o Papai Noel 2011. Bancar não, pois não é ele quem vai pagar, é você.
Kassab irá sancionar um aumento de até 236%, aprovado pela Câmara Municipal para os salários do segundo escalão da prefeitura. Pela proposta, de autoria do próprio Kassab Papai Noel 2011, o vencimento dos 31 subprefeitos da capital pula de R$ 6.537 para R$ 19.294, e dos secretários-adjuntos de míseros R$ 5.455 para parcos R$ 18.329.
Kassab, que já aumentou o seu, diz ser um aumento justo e que vai garantir uma maior “tranquilidade” ao próximo prefeito.
Queria ter um prefeito tão zeloso assim aqui no Rio, que pensa no próximo.
O mundo não seria o mesmo se não houvesse pessoas assim.
Graças a Deus. É o milagre do Natal!
Ho! Ho! Ho! Dilma é a Mamãe Noel do Pimentel!
Pimentel, você não fala mais nada!
Mesmo depois de várias denúncias, o ministro do Desenvolvimento, Pimentel Balança Mais Não Cai, se depender da presidente Dilma, não precisa prestar esclarecimentos no Congresso. Isso parece uma anistia natalina, pois segundo Dilma, o ministro não acumulou consultoria com o cargo público. Então, tudo pôoooooode!
E nessa brincadeira, falou, falou, tornou a falar e não explicou nada e pelo visto ficará tudo por isso mesmo.
Climão de Natal!
15/12/2011
Pois é, eu só não sei se o “Ho, Ho, Ho” que vem lá de Brasília é o Papai Noel chegando ou são os servidores da Câmara dos Deputados rindo. Rindo de nós ou rindo de alegria.
Com certeza são os dois.
Já estão ensaiando a festa se tudo der certo e eles voltarem atrás da ideia de talvez desistir do aumento
Lá em Brasília estão aproveitando o clima de confraternização para fazer um lobby com o bom velhinho para conseguir arrancar dele um pacotão, que vem com um aumento em média de 10%, mas que pode chegar até 49% para os servidores da Câmara. Além disso, pediram para aumentar um pouco mais a verba de gabinete que os deputados usam para contratar funcionários sem concurso. Hoje essa pequena verba é de R$ 60 mil. E para finalizar pedem a criação de 60 a 70 cargos para o novo partido, o PSD, criado recentemente.
Se o bom velhinho der o OK, o gasto extra será de R$ 380 milhões/ano. O milagre maior é que mesmo esse aumento não estando previsto no orçamento, mas a Câmara disse que tem como pagar. Não é lindo o milagre que o Natal traz?
É mais linda ainda a bondade do primeiro-secretário da Câmara, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que diz que tudo deve ser transparente e que os funcionários devam ter um salário justo.
Ele não é um fofucho?
O pacotão será votado, é claro, ainda essa semana, mas hoje sob pressão, a Câmara ameaça recuar com a ideia, e como nem tudo o que se fala por lá se escreve temos que esperar.
De qualquer maneira a presidente Dilma pode cortar o saco do Papai-Noel se eles forem corajosos o suficiente em levar isso adiante.
Será que Dilma vai empunhar sua tesoura? Será que Dilma irá sentir que com toda essa crise mundial não é o momento? Será? Será?
Ho! Ho! Ho! Ho! Já é Natal em São Paulo!
Hummm será que esse aumento tá de bom tamanho?
Invejoso, Kassab, não quer saber e quer bancar ele o Papai Noel 2011. Bancar não, pois não é ele quem vai pagar, é você.
Kassab irá sancionar um aumento de até 236%, aprovado pela Câmara Municipal para os salários do segundo escalão da prefeitura. Pela proposta, de autoria do próprio Kassab Papai Noel 2011, o vencimento dos 31 subprefeitos da capital pula de R$ 6.537 para R$ 19.294, e dos secretários-adjuntos de míseros R$ 5.455 para parcos R$ 18.329.
Kassab, que já aumentou o seu, diz ser um aumento justo e que vai garantir uma maior “tranquilidade” ao próximo prefeito.
Queria ter um prefeito tão zeloso assim aqui no Rio, que pensa no próximo.
O mundo não seria o mesmo se não houvesse pessoas assim.
Graças a Deus. É o milagre do Natal!
Ho! Ho! Ho! Dilma é a Mamãe Noel do Pimentel!
Pimentel, você não fala mais nada!
Mesmo depois de várias denúncias, o ministro do Desenvolvimento, Pimentel Balança Mais Não Cai, se depender da presidente Dilma, não precisa prestar esclarecimentos no Congresso. Isso parece uma anistia natalina, pois segundo Dilma, o ministro não acumulou consultoria com o cargo público. Então, tudo pôoooooode!
E nessa brincadeira, falou, falou, tornou a falar e não explicou nada e pelo visto ficará tudo por isso mesmo.
Climão de Natal!
O SUJEITO QUE AINDA SE RUBORIZA
Por Alvaro Costa e Silva em 13/12/2011
Reproduzido do suplemento “Ilustríssima” da Folha de S.Paulo, 11/12/2011
E se o famoso quarteto de escritores mineiros – Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Helio Pellegrino, Paulo Mendes Campos – fosse, na verdade, um quinteto? Para começar, o personagem oculto deveria ter sido amigo íntimo dos outros quatro; pertencido à mesma geração que “puxava angústia” nos bancos da praça da Liberdade, em Belo Horizonte; trocado cartas com Mário de Andrade; ido ganhar a vida no Rio; vivido e pensado o Brasil politicamente; sonhado com a literatura e a realizado, esbanjando talento.
Só um homem – aos 87 anos, com a cabeça inteiramente branca, mas voz, gestos e passos ainda firmes devidos à ginástica diária – cumpre todos os requisitos da lista: o jornalista Wilson Figueiredo, quinto elemento que, mineiramente, desdenha a glória. “Os quatro formavam um grupo fechado, cuja harmonia se devia a, quando estavam em três, falar sempre mal do ausente”, diz à Folha.
Ele lembra com clareza a ocasião em que esbarrou na turma pela primeira vez. Tinha 18 anos e morava numa pensão na rua da Bahia. Estudante primeiro de Medicina, para satisfação do pai, e depois de Letras, por inclinação própria, não demorou a ficar amigo do futuro crítico de teatro Sábato Magaldi, primo de Hélio Pellegrino. Feitas as apresentações, jamais esqueceu o fornido capote preto de Otto Lara Resende e o ar levemente desolado de Paulinho Mendes Campos: “Logo o Hélio me apelidou de Figueiró. Pegou.”
Também fazia parte do grupo o jornalista político Carlos Castello Branco, o Castellinho, que um dia perguntou àquele jovem de bigodinho que vivia sobraçando livros: “Sabe datilografar? Não tem problema. Aprende.” Como redator e tradutor da Agência Meridional, foi um dos primeiros brasileiros a saber da explosão da bomba atômica em Hiroshima, à medida que as agências internacionais despejavam quilômetros de telegramas.
Capixaba
Ao contrário do que se tem como verdade inquestionável, Figueiró não é mineiro. Nasceu na pequena Castelo, no Espírito Santo, descendente de austríacos pelo lado do avô materno. “Não é minha culpa não ter nascido em Minas. Imperdoável é nunca ter enfrentado o medo de voltar a Castelo para acertar contas íntimas”, revela ele, que mora no Rio desde 1966. Na época comprou a preço de ocasião um apartamento no Leblon, assumindo as dívidas do antigo proprietário, o sempre enrascado financeiramente Nelson Rodrigues. Lá viveu 30 anos e, quando mudou de rua, continuou no bairro.
Quando ainda vivia em Belo Horizonte e Mário de Andrade visitou a cidade, em 1944, o jovem jornalista estava na estação de trem para recebê-lo. Mal o mito modernista embarcou de volta – após noites regadas a chope e sambas em dueto –, iniciou-se a correspondência. “Meu caro Figueiró”, escreveu Andrade, “acabo de ler seus versos. Você já é poeta, mas só não será poeta como constância de sua vida se não quiser. Se, quando você chegar aos 38 ou 40, lembrar que foi poeta e virou funcionário público, ‘argentinos’ de velhas de estações de águas, ou pai de família só, Figueiró, não bote a culpa na vida, o culpado será você.”
Depois de tal incentivo, o novato tratou de pegar o touro à unha. Com o material publicado na revista Edifício – criada por ele, Sábato Magaldi, Autran Dourado e Francisco Iglesias –, lançou os volumes Mecânica do Azul, em 1946, e Poemas Narrativos, em 1948. Sábato ainda hoje reconstitui, de cabeça, os versos “Nomes das mulheres que amei me sobem à boca/ com golfadas de sangue e choram aos meus ouvidos”.
Mas o próprio poeta não estava satisfeito com o resultado. Mandou recolher as edições quando apenas uma pequena parte delas chegou às livrarias. “De maneira geral, não sou indeciso. Mas, para mim, literatura funciona dialeticamente: gosto e já não gosto.” O jornalismo, que cada vez lhe ocupava mais tempo, sempre serviu de explicação para o abandono da poesia. O que poucos sabem – só a mulher, Lourdes, os quatro filhos e amigos mais chegados – é que ainda mantém uma relação secreta com as musas. Jamais parou de escrever, em recolhimento. As gavetas estão abarrotadas. E tomou a decisão de abri-las. Figueiredo vai lançar um novo livro, com a produção poética dos últimos 50 anos, provavelmente em 2012.
Desgraçado
Hoje, ao reler os poemas da juventude, sente-se melhor. Tanto que permitiu a inclusão de um deles, “Close-up de uma Segunda-Feira”, no recente E a Vida Continua: A Trajetória Profissional de Wilson Figueiredo [Ouro sobre Azul, org. Moacyr Andrade, 220 págs., R$ 85]. O volume traz vasta iconografia e cronologia, além de artigos esparsos de Figueiredo, que contribui ainda com depoimentos escritos especialmente para a edição.
Com 65 anos de jornalismo – desde 2004 trabalha na agência de comunicação interna e externa FSB, sentindo-se à vontade no chamado “outro lado do balcão” – o homenageado não gosta de pensar que possa ser o mais antigo profissional em atividade no país. “Há de haver outro desgraçado, e ainda mais velho, por aí”, brinca. Entre seus planos, além do livro de poesia, estão as publicações de uma coletânea de artigos políticos e outra com seus prefácios.
A trajetória até aqui é espantosa: como repórter, redator, editor, colunista, cronista ou editorialista, cobriu o fim do Estado Novo, a Constituinte de 1946, o suicídio de Getúlio Vargas, os anos JK, as loucuras de Jânio Quadros (chegou a prever, com dias de antecedência, a renúncia), os anos da ditadura, as Diretas Já e a redemocratização, a saída de Collor, os tempos de instabilidade política com FHC e Lula.
Sua casa, o Jornal do Brasil. De novo pelas mãos de Castellinho, chegou ao prédio da avenida Rio Branco, no Rio, em 1957, no limiar de uma revolução. O primeiro passo da famosa reforma do JB, comandada por Amílcar de Castro na parte gráfica e Janio de Freitas na Secretaria de Redação, foi retirar os classificados da primeira página. Na verdade, por décadas eles permaneceram disfarçados em forma de “L”, privilegiando-se o texto sem fios, fotos maiores e a manchete em oito colunas.
Chefe do copidesque do JB na época, o poeta Ferreira Gullar, hoje colunista da Folha, recorda que Figueiredo, ocupando cargos de chefia no processo de renovação, “falava a linguagem da gente”. Para muitos, ele era a encarnação do jornal. “Me deu o primeiro emprego de repórter e, na greve de 1962, tentou de todas as maneiras impedir que eu fosse demitida – infelizmente, sem sucesso”, lembra a escritora Ana Arruda Callado. Com a reforma consolidada e o prestígio do JB em alta, comandava a reunião dos editorialistas numa mesa de mogno. Redigia os longos textos assinados pelo diretor Nascimento Brito, segredo que toda a redação conhecia. E arrumava tempo para inventar bossas, como a coluna política “Informe JB”, da qual foi o primeiro titular.
“Figueiró guardou seu talento na seção de editoriais do JB. Por certo alcançaria projeção como ensaísta, comentarista político e, não tenho dúvida, cronista: escreve magnificamente, é bem-humorado, perceptivo e amplamente culto”, elogia Janio de Freitas, hoje também colunista da Folha. Só deixou o jornal em 2003, o princípio do fim levado a cabo pelo empresário Nelson Tanure, que, após deixar falirem a Gazeta Mercantil, em 2009, e o JB, em 2010, ficou conhecido como “coveiro de Gutenberg”.
Rubor
“Amigos, vivemos uma época lívida, em que ninguém se ruboriza mais, ou por outra: o único sujeito que ainda se ruboriza, no país e no mundo, é o Wilson Figueiredo”, escreveu Nelson Rodrigues em crônica de 1963.
Nos bons tempos do JB da avenida Rio Branco, costumava receber na redação a visita do amigo Nelson. Com ilustres de carne e osso – Pellegrino, Mendes Campos, José Ramos Tinhorão, Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção –, Figueiredo acabou personagem do romance Asfalto Selvagem, obra de ficção que deveria ser editada com índice onomástico.
Na trama do folhetim publicado em 1959 no jornal Última Hora, o juiz de direito Odorico Quintela tem duas obsessões: a bela protagonista Engraçadinha e... Otto Lara Resende. Para conquistar a primeira, vale-se da ajuda do segundo, ou melhor, de um soneto de Otto. Quem fornece a dica dessa preciosidade poética é Wilson Figueiredo, com a ressalva de que o soneto havia sido pensado de trás para frente e dele só se escrevera de fato a chave de ouro: “E entrego o corpo lasso à cama fria.”
Com essa enorme bagagem, Figueiró, ao acordar todos os dias bem cedo e imediatamente iniciar a leitura dos jornais, ainda se pergunta: “Por que não se faz uma campanha na imprensa contra a corrupção nos cargos públicos?”
Como se vê, continua sendo o único sujeito que ainda se ruboriza no Brasil.
***
[Alvaro Costa e Silva é jornalista, em 13/12/2011]
Reproduzido do suplemento “Ilustríssima” da Folha de S.Paulo, 11/12/2011
E se o famoso quarteto de escritores mineiros – Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Helio Pellegrino, Paulo Mendes Campos – fosse, na verdade, um quinteto? Para começar, o personagem oculto deveria ter sido amigo íntimo dos outros quatro; pertencido à mesma geração que “puxava angústia” nos bancos da praça da Liberdade, em Belo Horizonte; trocado cartas com Mário de Andrade; ido ganhar a vida no Rio; vivido e pensado o Brasil politicamente; sonhado com a literatura e a realizado, esbanjando talento.
Só um homem – aos 87 anos, com a cabeça inteiramente branca, mas voz, gestos e passos ainda firmes devidos à ginástica diária – cumpre todos os requisitos da lista: o jornalista Wilson Figueiredo, quinto elemento que, mineiramente, desdenha a glória. “Os quatro formavam um grupo fechado, cuja harmonia se devia a, quando estavam em três, falar sempre mal do ausente”, diz à Folha.
Ele lembra com clareza a ocasião em que esbarrou na turma pela primeira vez. Tinha 18 anos e morava numa pensão na rua da Bahia. Estudante primeiro de Medicina, para satisfação do pai, e depois de Letras, por inclinação própria, não demorou a ficar amigo do futuro crítico de teatro Sábato Magaldi, primo de Hélio Pellegrino. Feitas as apresentações, jamais esqueceu o fornido capote preto de Otto Lara Resende e o ar levemente desolado de Paulinho Mendes Campos: “Logo o Hélio me apelidou de Figueiró. Pegou.”
Também fazia parte do grupo o jornalista político Carlos Castello Branco, o Castellinho, que um dia perguntou àquele jovem de bigodinho que vivia sobraçando livros: “Sabe datilografar? Não tem problema. Aprende.” Como redator e tradutor da Agência Meridional, foi um dos primeiros brasileiros a saber da explosão da bomba atômica em Hiroshima, à medida que as agências internacionais despejavam quilômetros de telegramas.
Capixaba
Ao contrário do que se tem como verdade inquestionável, Figueiró não é mineiro. Nasceu na pequena Castelo, no Espírito Santo, descendente de austríacos pelo lado do avô materno. “Não é minha culpa não ter nascido em Minas. Imperdoável é nunca ter enfrentado o medo de voltar a Castelo para acertar contas íntimas”, revela ele, que mora no Rio desde 1966. Na época comprou a preço de ocasião um apartamento no Leblon, assumindo as dívidas do antigo proprietário, o sempre enrascado financeiramente Nelson Rodrigues. Lá viveu 30 anos e, quando mudou de rua, continuou no bairro.
Quando ainda vivia em Belo Horizonte e Mário de Andrade visitou a cidade, em 1944, o jovem jornalista estava na estação de trem para recebê-lo. Mal o mito modernista embarcou de volta – após noites regadas a chope e sambas em dueto –, iniciou-se a correspondência. “Meu caro Figueiró”, escreveu Andrade, “acabo de ler seus versos. Você já é poeta, mas só não será poeta como constância de sua vida se não quiser. Se, quando você chegar aos 38 ou 40, lembrar que foi poeta e virou funcionário público, ‘argentinos’ de velhas de estações de águas, ou pai de família só, Figueiró, não bote a culpa na vida, o culpado será você.”
Depois de tal incentivo, o novato tratou de pegar o touro à unha. Com o material publicado na revista Edifício – criada por ele, Sábato Magaldi, Autran Dourado e Francisco Iglesias –, lançou os volumes Mecânica do Azul, em 1946, e Poemas Narrativos, em 1948. Sábato ainda hoje reconstitui, de cabeça, os versos “Nomes das mulheres que amei me sobem à boca/ com golfadas de sangue e choram aos meus ouvidos”.
Mas o próprio poeta não estava satisfeito com o resultado. Mandou recolher as edições quando apenas uma pequena parte delas chegou às livrarias. “De maneira geral, não sou indeciso. Mas, para mim, literatura funciona dialeticamente: gosto e já não gosto.” O jornalismo, que cada vez lhe ocupava mais tempo, sempre serviu de explicação para o abandono da poesia. O que poucos sabem – só a mulher, Lourdes, os quatro filhos e amigos mais chegados – é que ainda mantém uma relação secreta com as musas. Jamais parou de escrever, em recolhimento. As gavetas estão abarrotadas. E tomou a decisão de abri-las. Figueiredo vai lançar um novo livro, com a produção poética dos últimos 50 anos, provavelmente em 2012.
Desgraçado
Hoje, ao reler os poemas da juventude, sente-se melhor. Tanto que permitiu a inclusão de um deles, “Close-up de uma Segunda-Feira”, no recente E a Vida Continua: A Trajetória Profissional de Wilson Figueiredo [Ouro sobre Azul, org. Moacyr Andrade, 220 págs., R$ 85]. O volume traz vasta iconografia e cronologia, além de artigos esparsos de Figueiredo, que contribui ainda com depoimentos escritos especialmente para a edição.
Com 65 anos de jornalismo – desde 2004 trabalha na agência de comunicação interna e externa FSB, sentindo-se à vontade no chamado “outro lado do balcão” – o homenageado não gosta de pensar que possa ser o mais antigo profissional em atividade no país. “Há de haver outro desgraçado, e ainda mais velho, por aí”, brinca. Entre seus planos, além do livro de poesia, estão as publicações de uma coletânea de artigos políticos e outra com seus prefácios.
A trajetória até aqui é espantosa: como repórter, redator, editor, colunista, cronista ou editorialista, cobriu o fim do Estado Novo, a Constituinte de 1946, o suicídio de Getúlio Vargas, os anos JK, as loucuras de Jânio Quadros (chegou a prever, com dias de antecedência, a renúncia), os anos da ditadura, as Diretas Já e a redemocratização, a saída de Collor, os tempos de instabilidade política com FHC e Lula.
Sua casa, o Jornal do Brasil. De novo pelas mãos de Castellinho, chegou ao prédio da avenida Rio Branco, no Rio, em 1957, no limiar de uma revolução. O primeiro passo da famosa reforma do JB, comandada por Amílcar de Castro na parte gráfica e Janio de Freitas na Secretaria de Redação, foi retirar os classificados da primeira página. Na verdade, por décadas eles permaneceram disfarçados em forma de “L”, privilegiando-se o texto sem fios, fotos maiores e a manchete em oito colunas.
Chefe do copidesque do JB na época, o poeta Ferreira Gullar, hoje colunista da Folha, recorda que Figueiredo, ocupando cargos de chefia no processo de renovação, “falava a linguagem da gente”. Para muitos, ele era a encarnação do jornal. “Me deu o primeiro emprego de repórter e, na greve de 1962, tentou de todas as maneiras impedir que eu fosse demitida – infelizmente, sem sucesso”, lembra a escritora Ana Arruda Callado. Com a reforma consolidada e o prestígio do JB em alta, comandava a reunião dos editorialistas numa mesa de mogno. Redigia os longos textos assinados pelo diretor Nascimento Brito, segredo que toda a redação conhecia. E arrumava tempo para inventar bossas, como a coluna política “Informe JB”, da qual foi o primeiro titular.
“Figueiró guardou seu talento na seção de editoriais do JB. Por certo alcançaria projeção como ensaísta, comentarista político e, não tenho dúvida, cronista: escreve magnificamente, é bem-humorado, perceptivo e amplamente culto”, elogia Janio de Freitas, hoje também colunista da Folha. Só deixou o jornal em 2003, o princípio do fim levado a cabo pelo empresário Nelson Tanure, que, após deixar falirem a Gazeta Mercantil, em 2009, e o JB, em 2010, ficou conhecido como “coveiro de Gutenberg”.
Rubor
“Amigos, vivemos uma época lívida, em que ninguém se ruboriza mais, ou por outra: o único sujeito que ainda se ruboriza, no país e no mundo, é o Wilson Figueiredo”, escreveu Nelson Rodrigues em crônica de 1963.
Nos bons tempos do JB da avenida Rio Branco, costumava receber na redação a visita do amigo Nelson. Com ilustres de carne e osso – Pellegrino, Mendes Campos, José Ramos Tinhorão, Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção –, Figueiredo acabou personagem do romance Asfalto Selvagem, obra de ficção que deveria ser editada com índice onomástico.
Na trama do folhetim publicado em 1959 no jornal Última Hora, o juiz de direito Odorico Quintela tem duas obsessões: a bela protagonista Engraçadinha e... Otto Lara Resende. Para conquistar a primeira, vale-se da ajuda do segundo, ou melhor, de um soneto de Otto. Quem fornece a dica dessa preciosidade poética é Wilson Figueiredo, com a ressalva de que o soneto havia sido pensado de trás para frente e dele só se escrevera de fato a chave de ouro: “E entrego o corpo lasso à cama fria.”
Com essa enorme bagagem, Figueiró, ao acordar todos os dias bem cedo e imediatamente iniciar a leitura dos jornais, ainda se pergunta: “Por que não se faz uma campanha na imprensa contra a corrupção nos cargos públicos?”
Como se vê, continua sendo o único sujeito que ainda se ruboriza no Brasil.
***
[Alvaro Costa e Silva é jornalista, em 13/12/2011]
"NÃO HÁ NADA PROVADO" CONTRA PIMENTEL, AFIRMA SARNEY
Protegido por Dilma Rousseff e por uma infantaria parlamentar que já mandou ao arquivo cinco tentativas de convocá-lo, Fernando Pimentel ganhou um defensor novo.
Instado pelos repórteres a comentar o caso das "consultorias" do ministro, José Sarney, o tetrapresidente do Senado, disse:
“Não há nada provado” em relação às suspeitas de que Pimentel tenha misturado consultoria com tráfico de influência.
Perguntou-se a Sarney se acha que Dilma dá a Pimentel tratamento diferenciado, sonegado a outros ministros encrencados. Ele se absteve de responder.
Nesta quinta (15), o líder tucano Alvaro Dias (PR) protocolou na direção do Senado um pedido de informações dirigido a Pimentel.
Sobre isso, Sarney disse a Constituição assegura aos parlamentares o direito de requistar dados aos ministérios.
A Mesa diretora do Senado, disse ele, nunca deixau de dar curso a esse tipo de requerimento.
Fábio Pozzebom/ABr
Josias de Souza
Instado pelos repórteres a comentar o caso das "consultorias" do ministro, José Sarney, o tetrapresidente do Senado, disse:
“Não há nada provado” em relação às suspeitas de que Pimentel tenha misturado consultoria com tráfico de influência.
Perguntou-se a Sarney se acha que Dilma dá a Pimentel tratamento diferenciado, sonegado a outros ministros encrencados. Ele se absteve de responder.
Nesta quinta (15), o líder tucano Alvaro Dias (PR) protocolou na direção do Senado um pedido de informações dirigido a Pimentel.
Sobre isso, Sarney disse a Constituição assegura aos parlamentares o direito de requistar dados aos ministérios.
A Mesa diretora do Senado, disse ele, nunca deixau de dar curso a esse tipo de requerimento.
Fábio Pozzebom/ABr
Josias de Souza
O DESASTRE PROVOCADO PELO PETISMO NA SEGURANÇA PÚBLICA
O desastre provocado pelo petismo na segurança pública; na Bahia, homicídios cresceram quase 61%; no Pará, mais de 57%
PT e PSDB são partidos cheios de peculiaridades, digamos, espelhadas: similares, mas invertidas. O PT sabe fazer propaganda de si mesmo; o PSDB também sabe fazer propaganda… do PT! O PT vive disparando alguns petardos contra o PSDB. O PSDB também vive disparando alguns petardos contra si mesmo. O PT diz que tudo o que o PSDB faz é ruim. O PSDB se mostra incapaz de dar visibilidade às coisas boas que faz.
O fato de setores consideráveis da imprensa terem passado por um processo de “petização” colabora pra isso? Sim. As pautas favoráveis aos adversários do PT costumam ficar na gaveta. Acontece o contrário. A eficiente polícia de São Paulo apanha quase todo dia do noticiário. Se existem números virtuosos, eles são quase ignorados.
Foi divulgado ontem o Mapa da Violência, com dados de 2001 a 2010. Nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010, por incrível que pareça, os petistas atacaram a segurança pública em São Paulo. Não foram os únicos. Marina Silva, com a paixão pela precisão que lhe é peculiar, chegou a afirmar que a situação estava “fora do controle”.
Pois bem. O link está aí. Os números são públicos. Em 2000, São Paulo tinha 42,2 homicídios por 100 mil habitantes; em 2010, 13,9 — uma queda de 67% (de fato, hoje, está abaixo de 10). Mas Dilma não achava isso nada bom! Nem Marina! Bem, então é o caso de saber o desempenho dos petistas na área, certo? Vamos lá.
Bahia
Na Bahia do falante Jaques Wagner, está em curso uma tragédia na segurança pública. O partido chegou ao poder, em 2007, com 23,5 mortos por 100 mil habitantes; no ano passado, eles eram 37,7, um crescimento de 60,4%
Pará
No Pará, o petismo mostrou do que é capaz em matéria de segurança pública. Júlia Carepa chegou ao governo em 2007 com 29,2 mortos por 100 mil habitantes. Quando deixou o governo, derrotada pelo PSDB, no ano passado, eles eram 45,9, um crescimento de 57,2%!
Piauí
O PT governou o estado de 2003 a 2010, quando venceu o PSB, em coligação com os petistas. Quando assumiu o governo, havia 10,9 homicídios por 100 mil; no ano passado, 13,7, um crescimento de 25,7%.
Sergipe
Quando o partido começou a governar, em 2007, os mortos eram 29,8 por 100 mil habitantes. No ano passado, atingiu a marca de 33,3, um crescimento de 11,7%.
Acre
O PT chegou ao governo em 1999. Marina, lá, é poder, é bom lembrar. Em 2000, havia no estado 19,4 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2010, continuava no mesmíssimo patamar: 19,4
Eis aí. Isso é o que o PT sabe fazer em matéria de segurança pública.
Essa é a turma boa de conversa e ruim de serviço. Há ainda algumas questões a destacar sobre o assunto.
Reinaldo Azevedo
PT e PSDB são partidos cheios de peculiaridades, digamos, espelhadas: similares, mas invertidas. O PT sabe fazer propaganda de si mesmo; o PSDB também sabe fazer propaganda… do PT! O PT vive disparando alguns petardos contra o PSDB. O PSDB também vive disparando alguns petardos contra si mesmo. O PT diz que tudo o que o PSDB faz é ruim. O PSDB se mostra incapaz de dar visibilidade às coisas boas que faz.
O fato de setores consideráveis da imprensa terem passado por um processo de “petização” colabora pra isso? Sim. As pautas favoráveis aos adversários do PT costumam ficar na gaveta. Acontece o contrário. A eficiente polícia de São Paulo apanha quase todo dia do noticiário. Se existem números virtuosos, eles são quase ignorados.
Foi divulgado ontem o Mapa da Violência, com dados de 2001 a 2010. Nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010, por incrível que pareça, os petistas atacaram a segurança pública em São Paulo. Não foram os únicos. Marina Silva, com a paixão pela precisão que lhe é peculiar, chegou a afirmar que a situação estava “fora do controle”.
Pois bem. O link está aí. Os números são públicos. Em 2000, São Paulo tinha 42,2 homicídios por 100 mil habitantes; em 2010, 13,9 — uma queda de 67% (de fato, hoje, está abaixo de 10). Mas Dilma não achava isso nada bom! Nem Marina! Bem, então é o caso de saber o desempenho dos petistas na área, certo? Vamos lá.
Bahia
Na Bahia do falante Jaques Wagner, está em curso uma tragédia na segurança pública. O partido chegou ao poder, em 2007, com 23,5 mortos por 100 mil habitantes; no ano passado, eles eram 37,7, um crescimento de 60,4%
Pará
No Pará, o petismo mostrou do que é capaz em matéria de segurança pública. Júlia Carepa chegou ao governo em 2007 com 29,2 mortos por 100 mil habitantes. Quando deixou o governo, derrotada pelo PSDB, no ano passado, eles eram 45,9, um crescimento de 57,2%!
Piauí
O PT governou o estado de 2003 a 2010, quando venceu o PSB, em coligação com os petistas. Quando assumiu o governo, havia 10,9 homicídios por 100 mil; no ano passado, 13,7, um crescimento de 25,7%.
Sergipe
Quando o partido começou a governar, em 2007, os mortos eram 29,8 por 100 mil habitantes. No ano passado, atingiu a marca de 33,3, um crescimento de 11,7%.
Acre
O PT chegou ao governo em 1999. Marina, lá, é poder, é bom lembrar. Em 2000, havia no estado 19,4 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2010, continuava no mesmíssimo patamar: 19,4
Eis aí. Isso é o que o PT sabe fazer em matéria de segurança pública.
Essa é a turma boa de conversa e ruim de serviço. Há ainda algumas questões a destacar sobre o assunto.
Reinaldo Azevedo
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL A CAMINHO DA DESMORALIZAÇÃO
Mensalão e pizzão: tudo o mais constante, o Supremo a caminho da desmoralização
Vocês leram, num post abaixo, que o mensalão caminha para um grande pizzão em razão da prescrição de crimes. Na VEJA desta semana, resenho o livro “Estado de Direito e Jurisdição Constitucional”, do grande ministro Gilmar Mendes, que traz os seus votos na corte entre 2002 e 2010.
Pois é… Um titular do Supremo precisa ser aplicado, trabalhar muito, ser dedicado.
Só retórica subcondoreira não adianta nada. Os patriotas que estrelaram o maior escândalo da história republicana, tudo o mais constante, ficarão impunes. Alguns deles estão por aí, pontificando. José Genoino, por exemplo, é a “assessor” do Ministério da Defesa. João Paulo Cunha é nada menos do que presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Delúbio Soares ainda acabará escrevendo um livro de Educação Moral e Cívica.
Enquanto isso, os braços a soldo do `Partido” continuam a produzir “provas” — literalmente: eles têm empresas de produção de “provas”, financiadas com dinheiro público — contra pessoas inocentes.
A eventual impunidade da canalha que produziu o mensalão representará uma espécie de colapso da moralidade pública. Os petistas já acham hoje que podem fazer o que bem entendem porque, afinal, venceram as eleições. Imaginem depois. Na vida privada, então, nem se diga, não é, presidente Dilma?
Quando todos estiverem livres, o Apedeuta, então, dirá: “Viram? Não falei que nada daquilo tinha existido?”
A eventual prescrição dos crimes significará a desmoralização do Supremo.
A hipótese da prescrição antes do julgamento é um escândalo. O que é o Supremo? É a garantia do cumprimento da Constituição e, pois, da proteção dos cidadãos contra indivíduos e grupos que pretendem desrespeitar a Carta. Se esse tribunal permite que expire o prazo sem dar uma satisfação à sociedade, nega a si mesmo.
Melhor ser um clube amador, o que dispensa verba púbica, de assuntos lítero-musicais.
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
Vocês leram, num post abaixo, que o mensalão caminha para um grande pizzão em razão da prescrição de crimes. Na VEJA desta semana, resenho o livro “Estado de Direito e Jurisdição Constitucional”, do grande ministro Gilmar Mendes, que traz os seus votos na corte entre 2002 e 2010.
Pois é… Um titular do Supremo precisa ser aplicado, trabalhar muito, ser dedicado.
Só retórica subcondoreira não adianta nada. Os patriotas que estrelaram o maior escândalo da história republicana, tudo o mais constante, ficarão impunes. Alguns deles estão por aí, pontificando. José Genoino, por exemplo, é a “assessor” do Ministério da Defesa. João Paulo Cunha é nada menos do que presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Delúbio Soares ainda acabará escrevendo um livro de Educação Moral e Cívica.
Enquanto isso, os braços a soldo do `Partido” continuam a produzir “provas” — literalmente: eles têm empresas de produção de “provas”, financiadas com dinheiro público — contra pessoas inocentes.
A eventual impunidade da canalha que produziu o mensalão representará uma espécie de colapso da moralidade pública. Os petistas já acham hoje que podem fazer o que bem entendem porque, afinal, venceram as eleições. Imaginem depois. Na vida privada, então, nem se diga, não é, presidente Dilma?
Quando todos estiverem livres, o Apedeuta, então, dirá: “Viram? Não falei que nada daquilo tinha existido?”
A eventual prescrição dos crimes significará a desmoralização do Supremo.
A hipótese da prescrição antes do julgamento é um escândalo. O que é o Supremo? É a garantia do cumprimento da Constituição e, pois, da proteção dos cidadãos contra indivíduos e grupos que pretendem desrespeitar a Carta. Se esse tribunal permite que expire o prazo sem dar uma satisfação à sociedade, nega a si mesmo.
Melhor ser um clube amador, o que dispensa verba púbica, de assuntos lítero-musicais.
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
CRISTOVAM PEDE QUE GOVERNADOR DO DF ESCLAREÇA DENÚNCIAS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ocupou a tribuna, nesta quinta-feira (15), para aconselhar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a disponibilizar ao Ministério Público e à sociedade informações sobre sua vida financeira e fiscal a fim de esclarecer denúncias, veiculadas pela imprensa, de enriquecimento ilícito de sua família.
Em reportagem recente exibida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado federal Fernando Franceschinni (PSDB-PR) acusou Agnelo de ter facilitado o registro de uma empresa de importação de medicamentos, quando foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em troca de vantagens para parentes.
Considerando-se responsável pela eleição de Agnelo, devido a sua participação proeminente na campanha, Cristovam disse que o governador do Distrito Federal, pela importância que tem Brasília no cenário nacional, não tem o direito de continuar deixando as suspeitas que existem sobre ele sem uma resposta clara para a sociedade.
- E não é o que a gente tem visto [uma resposta clara do governador]. O que a gente tem visto é uma posição de que já entrou na Justiça contra os caluniadores, de que não deve nada, de que a palavra do governador vale mais do que as dos outros. Isso não está bastando. Essa posição está constrangendo e envergonhando a cidade - disse.
Na avaliação de Cristovam, seria necessária uma grande mobilização dos eleitores do Distrito Federal para cobrar esclarecimentos do governador Agnelo. Ele cobrou também dos estudantes de Brasília um posicionamento mais ativo no caso do governador Agnelo.
- Esses jovens não podem ficar encabulados e escondidos agora. Eles têm que ir para a rua, defender o governador Agnelo ou denunciá-lo e pedir que seja tratado como foi o governador Arruda. Não podemos ter dois pesos e duas medidas - afirmou.
Em apartes, os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Ivo Cassol (PP-RO) e Pedro Taques (PDT-MT) parabenizaram Cristovam pelo pronunciamento.
Da Redação / Agência Senado
Em reportagem recente exibida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado federal Fernando Franceschinni (PSDB-PR) acusou Agnelo de ter facilitado o registro de uma empresa de importação de medicamentos, quando foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em troca de vantagens para parentes.
Considerando-se responsável pela eleição de Agnelo, devido a sua participação proeminente na campanha, Cristovam disse que o governador do Distrito Federal, pela importância que tem Brasília no cenário nacional, não tem o direito de continuar deixando as suspeitas que existem sobre ele sem uma resposta clara para a sociedade.
- E não é o que a gente tem visto [uma resposta clara do governador]. O que a gente tem visto é uma posição de que já entrou na Justiça contra os caluniadores, de que não deve nada, de que a palavra do governador vale mais do que as dos outros. Isso não está bastando. Essa posição está constrangendo e envergonhando a cidade - disse.
Na avaliação de Cristovam, seria necessária uma grande mobilização dos eleitores do Distrito Federal para cobrar esclarecimentos do governador Agnelo. Ele cobrou também dos estudantes de Brasília um posicionamento mais ativo no caso do governador Agnelo.
- Esses jovens não podem ficar encabulados e escondidos agora. Eles têm que ir para a rua, defender o governador Agnelo ou denunciá-lo e pedir que seja tratado como foi o governador Arruda. Não podemos ter dois pesos e duas medidas - afirmou.
Em apartes, os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Ivo Cassol (PP-RO) e Pedro Taques (PDT-MT) parabenizaram Cristovam pelo pronunciamento.
Da Redação / Agência Senado
MOVIMENTO "NASRUAS" SE FORTALECE DE OLHO NA MARCHA DE 2012
Depois de realizar o 1º Congresso, grupo se mobiliza para padronizar bandeiras anticorrupção entre movimentos
14 de dezembro de 2011
Notícia
No feriado de Sete de Setembro, diversos grupos saíram às ruas para protestar contra a corrupção. Entre eles, estava o NASRUAS, responsável por organizar as manifestações em São Paulo.
Hoje, pouco mais de três meses depois, o grupo não apenas se fortaleceu – tem representantes em mais de 53 cidades brasileiras e reúne cerca de 50 mil apoiadores no Facebook – como faz planos para o futuro: no dia 7 de setembro do ano que vem, quando os protestos anticorrupção completarão um ano, uma das organizadoras da marcha diz que quer realizar “a maior manifestação que o Brasil já viu”.
Daniel Teixeira/AECarla Zambelli organizou o 1º Congresso anticorrupçãoCarla Zambelli é uma paulista de 31 anos. Por causa de um filho que acaba de fazer quatro anos, diz que começou a se preocupar com o futuro do País.
Na sexta-feira, dia 9 de dezembro, o movimento realizou o 1.º Congresso Contra Corrupção.
O objetivo era definir quais as bandeiras serão defendidas pelo NASRUAS e provavelmente também pelas dezenas de outros movimentos anticorrupção que surgiram nos últimos meses.
Em entrevista ao 'Estado', Carla contou os planos para o ano que vem.
Qual o objetivo 1.º Congresso Contra Corrupção?
A intenção foi pegar todas as propostas de combate à corrupção que estão circulando pela internet e dar embasamento teórico a elas. Dizer qual vale ou não a pena, quais as prioridades a se discutir, ou seja, chegar a um consenso do que realmente pode combater a corrupção. Hoje, nós (os diferentes movimentos de combate à corrupção) somos um grupo de 100 mil a 150 mil pessoas espalhados por todo o Brasil.
Então, como o nosso movimento é sério e pode realmente mudar o País, nós quisemos dar embasamento teórico, técnico e constitucional às propostas. A gente não quer ferir a Constituição, mas queremos mudar o País para melhor, atacando o cerne da corrupção, que é a impunidade. A gente acredita que se conseguirmos diminuir a impunidade as pessoas vão passar a ter mais medo de roubar, porque elas serão pegas, presas e terão de devolver o dinheiro.
E o que foi elencado como prioridade?
Nós apoiamos o Ficha Limpa, mas ela não será uma prioridade, porque essa questão já foi bastante debatida, agora temos que esperar pela decisão do STF. A nossa prioridade para o começo do ano que vem vai ser conseguir aprovar o fim do voto secreto no Congresso, pelo menos em votações que o povo tenha interesse de saber o voto de cada parlamentar. Nós vamos lutar por essa bandeira, porque é algo que pode ser concretizado a curto prazo e nós precisamos de uma conquista para poder comemorar e animar as pessoas.
Alguma outra?
A priorização dos julgamentos de corrupção. Tanto é que a nossa intenção é tentar criar um projeto de lei que obrigue o Judiciário a priorizar o julgamento de crimes de corrupção, de forma que a gente não tenha casos como mensalão que dure seis anos e que até agora não tenha uma solução. Nós queremos que a sentença crimes de corrupção saia em, no máximo, um ou dois anos.
Uma das principais críticas aos movimentos de combate a corrupção era justamente a falta de bandeiras claras. Você acha que essa iniciativa vem ao encontro disso?
Acho que sim. A gente não quer ser mais ser chamado "indignados-ignorantes". Por outro lado, eu acho que não temos a obrigação de saber detalhes da Constituição. Por isso considero injustas essas críticas contra a nossa ignorância, que sempre admitimos, mas entendo que elas não são descabíveis, que têm fundamento.
Recentemente os diferentes grupos anticorrupção manifestaram a intenção de se unir. Como está esse processo?
Estamos caminhando para a unificação das propostas e das iniciativas. Isso não quer dizer que iremos nos tornar um só grupo, porque somos muito diferentes uns dos outros. Outra coisa super importante é os diversos grupos conseguirem coordenarem as datas, locais e horários das manifestações. O nosso sonho é que no dia 7 de setembro de 2012, não todas as cidades brasileiras, mas pelo menos todas as capitais, tenham um manifesto marcado para o mesmo horário, para um local predeterminado.
E nesse dia, quando vai completar um ano das primeiras marchas, nós queremos que aconteça a maior manifestação que o Brasil já viu. Maior que qualquer Parada Gay ou Marcha para Jesus. Esse é o principal objetivo da nossa união.
Nós queremos poder buscar isso junto com os outros movimentos e fazer valer o nosso lema: ou param a roubalheira, ou paramos o Brasil.
E no dia 7 de setembro de 2012 nós vamos parar o Brasil.
OS INTERESSES DOS DEFENSORES DO DESARMAMENTO
por Marcos Coimbra
A tristemente famosa ONG Viva Rio comemorou dezoito anos de vida na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no dia 07 do corrente, com a conferência "Viva Rio 18 anos: um bom momento para pensar". Na abertura do evento, o diretor da ONG, Rubem César Fernandes, teria ficado emocionado com a exibição de um vídeo resumindo a atuação do movimento nos últimos anos.
A primeira mesa da conferência contou com a participação de pessoas que são consideradas fundadoras do Viva Rio, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, e o presidente do grupo Lance, Walter Mattos Júnior, além do líder comunitário da Rocinha Carlos Costa.
A segunda mesa, intitulada "Drogas, por uma política mais eficaz e humana", mediada pelo jornalista Merval Pereira, com a participação, dentre outros, do secretário de estado de Meio Ambiente, Carlos Minc, do ex-presidente da República, FHC e do ex-ministro da Justiça Tarso Genro.
A terceira mesa foi intitulada: "Drogas: as injustiças da lei”, com a participação do Sr. Pedro Abramovay (aquele que foi defenestrado do ministério da Justiça, por ter ido contra orientação da presidente). De tarde, houve ainda outra mesa sobre missões internacionais de paz e o Haiti.
Esta ONG, tão celebrada, possui um braço, a Organização Social Viva Comunidade, possuidora de um contrato superior a R$ 395 milhões com a prefeitura do Rio.
Em audiência pública na Câmara dos Vereadores não souberam informar aos edis o nome de um único integrante do conselho administrativo da OS. Cada conselheiro ganha R$ 12 mil por mês. Após muito esforço, foi informado que o presidente é um “tal de Alfredo”.
É oportuno realçar que um feroz desarmamentista, o qual entregou em 2004 o prêmio Segurança Humana ao diretor Denis Mizne, do Instituto Sou da Paz, em um evento na cidade do Rio, promovido pela UNESCO e pela organização não-governamental Viva Rio, concedido a personalidades que se sobressaíram na Campanha do Desarmamento foi preso por vender armas para traficantes.
O ex-assessor da vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira, esposa do advogado Jorge Hilário Gouvêa, irmão do presidente da Firjan, foi detido depois de ser flagrado em vídeo numa aparente negociação de um fuzil da família AK-47, pelo qual recebera o respectivo pagamento.
Para a polícia, o vídeo torna inequívoco o fato, tal como noticiou a imprensa em geral. Não é a primeira vez que o ex-líder comunitário da Rocinha é preso.
Em 2005 também o foi, sob a acusação de associação ao tráfico, ocasião em que, sem estranheza nossa, recebeu apoio do presidente da ONG Viva Rio, inclusive em defesa marcada por tom contundente, verdadeiramente feroz.
A grande patrocinadora do movimento de desarmamento da população civil brasileira é justamente a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em conseqüência do seminário internacional: Cidadania participativa, responsabilidade social e cultura num Brasil democrático, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 04 e 05, com o patrocínio e a participação de representantes das Fundações Rockefeller, Brascan, Kellog, Vitae e Roberto Marinho.
Ela é filiada à IANSA-International Action Network of Small Arms (Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio/99, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos "donos do mundo".
Dentre os participantes da Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI).
É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas Fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes. O CMI também patrocina a campanha internacional de desarmamento civil.
A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao "establishment" oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense, objetivando implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os "donos do mundo" pretendem ver inviabilizados no contexto da "globalização".
O desarmamento da população se segue a uma série de medidas visando o desmantelamento das Forças Armadas e a reestruturação das forças policiais civis e militares, elementos cruciais do plano de dominação externo.
Em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, o movimento Viva Rio e a Police Foundation dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça, Sr. José Gregori, anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova Política de Segurança Pública do governo federal, uma doutrina de segurança cidadã, para ocupar o vazio que existe desde a doutrina de Segurança Nacional do governo.
Tudo isto é apenas “coincidência”!
por Marcos Coimbra
Alerta Total
A tristemente famosa ONG Viva Rio comemorou dezoito anos de vida na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no dia 07 do corrente, com a conferência "Viva Rio 18 anos: um bom momento para pensar". Na abertura do evento, o diretor da ONG, Rubem César Fernandes, teria ficado emocionado com a exibição de um vídeo resumindo a atuação do movimento nos últimos anos.
A primeira mesa da conferência contou com a participação de pessoas que são consideradas fundadoras do Viva Rio, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, e o presidente do grupo Lance, Walter Mattos Júnior, além do líder comunitário da Rocinha Carlos Costa.
A segunda mesa, intitulada "Drogas, por uma política mais eficaz e humana", mediada pelo jornalista Merval Pereira, com a participação, dentre outros, do secretário de estado de Meio Ambiente, Carlos Minc, do ex-presidente da República, FHC e do ex-ministro da Justiça Tarso Genro.
A terceira mesa foi intitulada: "Drogas: as injustiças da lei”, com a participação do Sr. Pedro Abramovay (aquele que foi defenestrado do ministério da Justiça, por ter ido contra orientação da presidente). De tarde, houve ainda outra mesa sobre missões internacionais de paz e o Haiti.
Esta ONG, tão celebrada, possui um braço, a Organização Social Viva Comunidade, possuidora de um contrato superior a R$ 395 milhões com a prefeitura do Rio.
Em audiência pública na Câmara dos Vereadores não souberam informar aos edis o nome de um único integrante do conselho administrativo da OS. Cada conselheiro ganha R$ 12 mil por mês. Após muito esforço, foi informado que o presidente é um “tal de Alfredo”.
É oportuno realçar que um feroz desarmamentista, o qual entregou em 2004 o prêmio Segurança Humana ao diretor Denis Mizne, do Instituto Sou da Paz, em um evento na cidade do Rio, promovido pela UNESCO e pela organização não-governamental Viva Rio, concedido a personalidades que se sobressaíram na Campanha do Desarmamento foi preso por vender armas para traficantes.
O ex-assessor da vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira, esposa do advogado Jorge Hilário Gouvêa, irmão do presidente da Firjan, foi detido depois de ser flagrado em vídeo numa aparente negociação de um fuzil da família AK-47, pelo qual recebera o respectivo pagamento.
Para a polícia, o vídeo torna inequívoco o fato, tal como noticiou a imprensa em geral. Não é a primeira vez que o ex-líder comunitário da Rocinha é preso.
Em 2005 também o foi, sob a acusação de associação ao tráfico, ocasião em que, sem estranheza nossa, recebeu apoio do presidente da ONG Viva Rio, inclusive em defesa marcada por tom contundente, verdadeiramente feroz.
A grande patrocinadora do movimento de desarmamento da população civil brasileira é justamente a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em conseqüência do seminário internacional: Cidadania participativa, responsabilidade social e cultura num Brasil democrático, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 04 e 05, com o patrocínio e a participação de representantes das Fundações Rockefeller, Brascan, Kellog, Vitae e Roberto Marinho.
Ela é filiada à IANSA-International Action Network of Small Arms (Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio/99, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos "donos do mundo".
Dentre os participantes da Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI).
É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas Fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes. O CMI também patrocina a campanha internacional de desarmamento civil.
A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao "establishment" oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense, objetivando implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os "donos do mundo" pretendem ver inviabilizados no contexto da "globalização".
O desarmamento da população se segue a uma série de medidas visando o desmantelamento das Forças Armadas e a reestruturação das forças policiais civis e militares, elementos cruciais do plano de dominação externo.
Em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, o movimento Viva Rio e a Police Foundation dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça, Sr. José Gregori, anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova Política de Segurança Pública do governo federal, uma doutrina de segurança cidadã, para ocupar o vazio que existe desde a doutrina de Segurança Nacional do governo.
Tudo isto é apenas “coincidência”!
por Marcos Coimbra
Alerta Total
A VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA
A violência é tão alarmante no Brasil que qualquer nova pesquisa ou estudo divulgado sobre assunto choca.
A situação de extrema gravidade que o país vive nesta área recomenda atenção redobrada da sociedade sobre o tema.
Há anos convivemos com um quadro de guerra. Se não houvesse exemplos isolados de sucesso, já teríamos sucumbido.
Ontem foi divulgado mais um levantamento sobre o assunto: o "Mapa da Violência 2012 - Os novos padrões da violência homicida no Brasil".
Produzido pelo Instituto Sangari a partir de dados do Ministério da Justiça e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, mostra que cerca de 50 mil pessoas morrem assassinadas por ano no Brasil.
Em 2010, foram exatas 49.932, ou 137 mortes por dia, ou um assassinato a cada dez minutos. Isso corresponde a 26,2 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Os números permitem classificar o Brasil como um país onde a violência é epidêmica - de acordo com critérios da ONU, nações onde a taxa é maior que 10 por 100 mil.
A criminalidade estacionou nesta faixa nos últimos anos.
O total de homicídios do ano passado só não é maior do que os registrados em 2003, 2008 e 2009, quando o número de mortes atingiu seu ápice na história brasileira: 51.434 assassinatos.
Em termos relativos, a situação já foi pior:
a maior média foi registrada em 2003, primeiro ano da gestão petista, com 28,9 assassinatos por cada 100 mil habitantes. O que mais atemoriza é o aparato público de segurança não estar conseguindo conter as ocorrências, mantidas num patamar ainda muito distante do aceitável.
Não fosse o desempenho de alguns estados isolados, o quadro geral estaria muito pior.
Enquanto nos últimos dez anos o país viu o total de assassinatos crescer 10%, no estado de São Paulo o número de mortes baixou 63%. Se as ocorrências paulistas fossem excluídas da soma nacional, o Brasil teria registrado aumento de 49% nos homicídios na década passada.
Este exercício reforça a constatação de que são medidas isoladas as que têm produzido algum efeito benéfico sobre a criminalidade brasileira. De âmbito mais geral, apenas a campanha pelo desarmamento parece ter surtido melhores resultados.
O que explica êxitos como o de São Paulo - e também do Rio de Janeiro, que viu queda de 43% nos assassinatos desde 2000 - são políticas focadas de enfrentamento ao crime.
No caso paulista, o uso de mapeamentos sistemáticos das ocorrências permitiu às forças policiais concentrar ações de combate aos criminosos. Ao mesmo tempo, o estado é o que mais encarcera delinquentes.
No Rio, a melhora tem ligação com medidas como o Disque-Denúncia e, em alguma proporção e apenas nos últimos três anos, com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora.
Na ponta oposta, e no rastro da disseminação do tráfico de drogas, estados do Nordeste são os que apresentam os piores indicadores de violência hoje. A escalada foi vertiginosa. Alagoas lidera o ranking, com 66 homicídios por cada 100 mil habitantes, seguido por Espírito Santo (50,1), Pará (45,9), Pernambuco (38,8) e Amapá (38,7).
O estudo também indica que a violência está avançando para o interior do país.
Enquanto, entre 2000 e 2010, a taxa de assassinatos nas capitais e regiões metropolitanas diminuiu 22,3% (de 43,2 para 33,6 por 100 mil habitantes), nas cidades interioranas subiu 46%, de 13,8 para 20,1 por 100 mil habitantes.
Diante de números tão negativos, o levantamento divulgado ontem compara a situação brasileira à de países mergulhados em guerras e batalhas militares.
E mostra que, nos últimos quatro anos, tombaram mais brasileiros assassinados do que os mortos na maior parte dos conflitos mundiais.
No Brasil, país sem disputas territoriais, movimentos emancipatórios, guerras civis, enfrentamentos religiosos, raciais ou étnicos, morreram mais pessoas [192.804] vítimas de homicídio, que nos 12 maiores conflitos armados no mundo [169.574].
Mais ainda, esse número de homicídios se encontra bem perto das mortes no total dos 62 conflitos armados registrados nesse relatório [208.349].
Em 30 anos, ou seja, desde 1980, foram registrados 1.091.125 assassinatos no Brasil, o que dá uma média de quatro brasileiros mortos por hora, ou um a cada 15 minutos.
Ao longo do período, o total de homicídios cresceu 258% no país e a taxa média saltou de 11,7 para 26,2 para cada 100 mil habitantes.
Muito pouco tem sido feito em âmbito federal para deter esta assombrosa situação. O governo do PT continua enredado em planos mirabolantes de segurança que não saem do papel.
Em fins de novembro, anunciou um programa de ampliação da oferta de vagas em presídios cujos moldes são os mesmos de uma ação anunciada por Lula em 2010, sem nenhum sucesso.
Dilma Rousseff inaugurou seu governo, logo nos primeiros dias de janeiro passado, anunciando uma aliança sem precedentes com os estados para encarar a criminalidade.
O ano termina sem que nada de concreto tenha sido alcançado.
Até agora, a gestão petista só demonstrou de forma cabal que não está preparada para enfrentar esta verdadeira situação de guerra.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
"ESPERE UM POUQUINHO..."
'Espere um pouquinho' para saber se Pimentel fez palestras
Atual presidente da Federação das Indústrias de Minas, Olavo Machado, pediu para ‘pensar um pouco’
Thiago Herdy, Isabel Braga e Maria Lima, O Globo
O atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, disse nesta quinta-feira que precisa "pensar um pouquinho" para responder sobre as palestras que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, teria feito a pedido da Fiemg no interior de Minas Gerais antes de virar ministro.
Segundo o ex-presidente da Fiemg, Robson Andrade, Pimentel teria participado de eventos nas 10 regionais da entidade, mas os dirigentes negaram, conforme noticiou nesta quarta O GLOBO.
- Ainda não tive tempo de ler os jornais hoje. É um assunto polêmico, deixa eu pensar um pouquinho como é que estão as coisas que eu volto a responder - disse Olavo, durante o almoço para apresentação de balanço das atividades da Fiemg em 2011.
Perguntado se havia alguma forma de provar a realização das palestras, o dirigente disse que se pronunciaria até o fim da tarde de hoje, e apenas por e-mail.
- Pelo que me consta, as coisas não foram feitas aqui. Deixa eu olhar que eu volto a responder. Nós viemos aqui para conversar sobre a economia mineira, vamos valorizar os nossos políticos. Via e-mail, te respondo didático, disse a um repórter.
Para Machado, O GLOBO estaria sendo injusto com as matérias sobre a consultoria de R$ 1 milhão paga pela Fiemg a Pimentel.
- Eu falei aqui agora que ia me inteirar melhor sobre o que O GLOBO está escrevendo hoje, acho que ele está sendo injusto em muitas colocações que estão sendo feitas e depois eu respondo.
Thiago Herdy, Isabel Braga e Maria Lima, O Globo
ricardo noblat
Atual presidente da Federação das Indústrias de Minas, Olavo Machado, pediu para ‘pensar um pouco’
Thiago Herdy, Isabel Braga e Maria Lima, O Globo
O atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, disse nesta quinta-feira que precisa "pensar um pouquinho" para responder sobre as palestras que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, teria feito a pedido da Fiemg no interior de Minas Gerais antes de virar ministro.
Segundo o ex-presidente da Fiemg, Robson Andrade, Pimentel teria participado de eventos nas 10 regionais da entidade, mas os dirigentes negaram, conforme noticiou nesta quarta O GLOBO.
- Ainda não tive tempo de ler os jornais hoje. É um assunto polêmico, deixa eu pensar um pouquinho como é que estão as coisas que eu volto a responder - disse Olavo, durante o almoço para apresentação de balanço das atividades da Fiemg em 2011.
Perguntado se havia alguma forma de provar a realização das palestras, o dirigente disse que se pronunciaria até o fim da tarde de hoje, e apenas por e-mail.
- Pelo que me consta, as coisas não foram feitas aqui. Deixa eu olhar que eu volto a responder. Nós viemos aqui para conversar sobre a economia mineira, vamos valorizar os nossos políticos. Via e-mail, te respondo didático, disse a um repórter.
Para Machado, O GLOBO estaria sendo injusto com as matérias sobre a consultoria de R$ 1 milhão paga pela Fiemg a Pimentel.
- Eu falei aqui agora que ia me inteirar melhor sobre o que O GLOBO está escrevendo hoje, acho que ele está sendo injusto em muitas colocações que estão sendo feitas e depois eu respondo.
Thiago Herdy, Isabel Braga e Maria Lima, O Globo
ricardo noblat
A BIOGRAFIA ATUALIZADA DO COLOSSO TROPICAL
A pedido de muitos leitores, a seção Vale Reprise reproduz, com a inclusão de uma referência indispensável a Dilma Rousseff, o post publicado em 19 de julho de 2009 com o título ‘O país nasceu por engano, balançou no berço da safadeza e agora é controlado pela aliança dos amorais’.
Vale a pena conferir.
O país nasceu por engano, balançou no berço da safadeza e agora é controlado pela aliança dos amorais
O Brasil nasceu por engano. Buscavam o caminho das Índias as caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam caindo nos abismos do outro lado do mundo se não tivessem topado com aquela demasia de praias com areias finas e brancas, banhadas por ondas verdes ou azuis, muita mata, muita flor, muito rio, muito peixe, muito bicho de carne tenra, muita fruta sumarenta e, melhor que tudo, muita índia pelada.
O Brasil balançou no berço da safadeza. Souberam disso tarde demais aqueles viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser tementes a um Deus que desconheciam.
O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na avenida, como fez o português Henrique Soares, maior autoridade religiosa presente e celebrante da primeira missa naquelas imensidões misteriosas, um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida da Sapucaí por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.
O Brasil balançou no berço da maluquice. Marujos ainda mareados pela travessia do Atlântico, ainda atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até perceberem, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e pareceu-lhes sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era firme a terra que pisavam.
O Brasil nasceu preguiçoso. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar o paredão que separava o mar do Planalto, e esperou mais um século até se aventurar pelos sertões estendidos por trás da floresta virgem, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, os nativos da terra, os estrangeiros e seus descendentes sempre deixariam para amanhã o que deveriam ter feito ontem.
Tinha de dar no que deu. Coerentemente incoerente, o Brasil parido pelo equívoco hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, o Brasil amalucado teve como primeira e única rainha uma doida de hospício, o Brasil da safadeza acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, o Brasil carnavalesco transformou a própria História num tremendo samba do crioulo doido.
O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que mais cafajeste. Muito mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século 21. Depois de 500 anos, os herdeiros dos traços mais detestáveis do DNA nacional promoveram o grande acerto dos amorais, instalaram-se no coração do poder e vão tornando decididamente intragável a geleia geral brasileira.
Nascido e criado sob o signo da insensatez, o país que teve um imperador que parecia adulto aos 5 anos de idade foi governado por um presidente que parece moleque e, depois, por uma avó menos ajuizada que neto de fralda. Com um menino sem pai nem mãe no trono, o Brasil não sentiu medo. Com dois sessentões no comando, o Brasil que pensa se sente sem pai nem mãe.
Augusto Nunes
O QUE O LULA FOI FAZER NO SÍRIO LIBANES?!
Na verdade o que Lula foi fazer no Sírio Libanês? Será que foi fazer uma cirurgia corretiva nas pregas vocais para acabar com aquela rouquidão com jeito de um PEIDO que caracterizava sua voz de bode rouco e nada mais??? O resto fica por conta das mentiras que os seus cúmplices pagos a peso de ouro quiserem inventar. Ninguém que passe por sessões de quimioterapia e radioterapia fica com uma aparência tão saudável, tão bronzeado. Lula parece que saiu de um SPA e não de um tratamento de câncer de garganta. Os sintomas de câncer na garganta são: Rouquidão que não se resolve em 1 a 2 semanas. Dor de garganta que não se resolve em 1 a 2 semanas, mesmo com medicamentos.
Dificuldade de deglutição; Inchaço no pescoço; Perda de peso não intencional; Tosse inexplicável; Tosse com sangue. Do site Curas do Câncer, com Sons respiratórios anormais (agudos).
Nestes quase nove anos de desgoverno PTralha aprendi a traduzir a linguagem cifrada deste bando: quando um PTralha afirma uma coisa, com certeza a verdade é a inversa e absolutamente outra coisa. Dilma foi pega nacionalmente na mentira dos diplomas e muitas de suas juras de campanha foram esquecidas e estão engavetadas. Lula sabe de tudo e sempre diz, cinicamente, que nunca sabe de nada.
Os seus ministros gangsteres, quando pegos na corrupção, sempre negam tudo, agindo conforme a cartilha PTralha e orientação do chefão. Portanto, quando falam que o câncer do capo di tutti i capo reduziu em 75 %, em poucos dias, com certeza, ou nunca houve doença alguma ou atingiu 75% de aumento maligno. É só inverter a estória.
Assim começo a duvidar sobre esse câncer do Velhaco empedernido Lulaladrão. A melhora foi de 75% em menos de dois meses e todos nós sabemos que a doença e o tratamento abatem, deixam tristes e magros os pacientes, bem diferente do que está acontecendo com Lula mais gordo e sorridente e mais relaxado e brincalhão do que nunca!!! Será um marketing, visando às eleições municipais de 2012 ou está pretendendo sensibilizar o povo para o pleito presidencial de 2014?
É impossível sair de uma sessão de quimio sorrindo e fazendo piada, muito menos dando entrevista a jornalistas. O "câncer” do batráquio é um factóide.
Ninguém até hoje ficou curado em 45 dias. Impossível! A cada aparição a farsa vem mais ao chão. Isto é a velhacaria comunista–petista em ação! Haja enganação e empulhação!!!
Pedro da Veiga
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Há que considere uma jogada de marketing. Até pode parecer crueldade, avaliar que a "parada" é uma farsa. Mas vindo de quem vem, fica difícil duvidar, mais ainda quando estamos diante de um partido que abdicou de qualquer constrangimento em mentir, mesmo quando pego "com a boca na botija".
Que o Pedro levanta alguns pontos que abalam a convicção dos mais empedernidos cristãos, espíritos sempre compassivos, não há sombra de dúvida.
Olha-se a cara do famigerado e a robutez, e a cor saudável, e o entusiasmo longe da depressão, claro causam um certo espanto, a quem já assistiu na família, ou em amigos, a reação ao doloroso tratamento quimioterápico, ou radioterápico.
Quimioterapia é dose! Não há como escapar da síndrome violenta que se apossa do corpo. Como o Pedro da Veiga, também não conheço quem tenha saído de um tratamento quimioterápico com a espantosa alegria do profeta de Garanhuns.
Para não dizer que o simples diagnóstico de câncer, derruba qualquer um. Um soco na boca do estômago. Não há quem não trema as pernas...
E o que vemos? O homem já se enturmando nos rasteiros episódios da sua herança maldita, legada ao Brasil sem qualquer pudor. Com todos os sorrisos, antes de sair do Planalto para a planície, ligou o ventilador e até agora chove m... em todo o país. Escroques, como baratas, saem de todos os buracos e ralos da máquina montada pelo PT.
Uma invasão que já começa a dar sinais de naufrágio, embora ainda não muito visíveis, de que a farra promete acabar. Não por desistência dos "amigos do erário", mas por que o Brasil não aguenta mais e já apresenta sintomas de exaustão moral.
O cidadão, que se recusa a ser essa abstração sociológica denominada "povo",
começa a gritar. Será sempre uma esperança que tais gritos possam ecoar país afora, despertando os ainda adormecidos e sonolentos.
m.americo
Dificuldade de deglutição; Inchaço no pescoço; Perda de peso não intencional; Tosse inexplicável; Tosse com sangue. Do site Curas do Câncer, com Sons respiratórios anormais (agudos).
Nestes quase nove anos de desgoverno PTralha aprendi a traduzir a linguagem cifrada deste bando: quando um PTralha afirma uma coisa, com certeza a verdade é a inversa e absolutamente outra coisa. Dilma foi pega nacionalmente na mentira dos diplomas e muitas de suas juras de campanha foram esquecidas e estão engavetadas. Lula sabe de tudo e sempre diz, cinicamente, que nunca sabe de nada.
Os seus ministros gangsteres, quando pegos na corrupção, sempre negam tudo, agindo conforme a cartilha PTralha e orientação do chefão. Portanto, quando falam que o câncer do capo di tutti i capo reduziu em 75 %, em poucos dias, com certeza, ou nunca houve doença alguma ou atingiu 75% de aumento maligno. É só inverter a estória.
Assim começo a duvidar sobre esse câncer do Velhaco empedernido Lulaladrão. A melhora foi de 75% em menos de dois meses e todos nós sabemos que a doença e o tratamento abatem, deixam tristes e magros os pacientes, bem diferente do que está acontecendo com Lula mais gordo e sorridente e mais relaxado e brincalhão do que nunca!!! Será um marketing, visando às eleições municipais de 2012 ou está pretendendo sensibilizar o povo para o pleito presidencial de 2014?
É impossível sair de uma sessão de quimio sorrindo e fazendo piada, muito menos dando entrevista a jornalistas. O "câncer” do batráquio é um factóide.
Ninguém até hoje ficou curado em 45 dias. Impossível! A cada aparição a farsa vem mais ao chão. Isto é a velhacaria comunista–petista em ação! Haja enganação e empulhação!!!
Pedro da Veiga
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Há que considere uma jogada de marketing. Até pode parecer crueldade, avaliar que a "parada" é uma farsa. Mas vindo de quem vem, fica difícil duvidar, mais ainda quando estamos diante de um partido que abdicou de qualquer constrangimento em mentir, mesmo quando pego "com a boca na botija".
Que o Pedro levanta alguns pontos que abalam a convicção dos mais empedernidos cristãos, espíritos sempre compassivos, não há sombra de dúvida.
Olha-se a cara do famigerado e a robutez, e a cor saudável, e o entusiasmo longe da depressão, claro causam um certo espanto, a quem já assistiu na família, ou em amigos, a reação ao doloroso tratamento quimioterápico, ou radioterápico.
Quimioterapia é dose! Não há como escapar da síndrome violenta que se apossa do corpo. Como o Pedro da Veiga, também não conheço quem tenha saído de um tratamento quimioterápico com a espantosa alegria do profeta de Garanhuns.
Para não dizer que o simples diagnóstico de câncer, derruba qualquer um. Um soco na boca do estômago. Não há quem não trema as pernas...
E o que vemos? O homem já se enturmando nos rasteiros episódios da sua herança maldita, legada ao Brasil sem qualquer pudor. Com todos os sorrisos, antes de sair do Planalto para a planície, ligou o ventilador e até agora chove m... em todo o país. Escroques, como baratas, saem de todos os buracos e ralos da máquina montada pelo PT.
Uma invasão que já começa a dar sinais de naufrágio, embora ainda não muito visíveis, de que a farra promete acabar. Não por desistência dos "amigos do erário", mas por que o Brasil não aguenta mais e já apresenta sintomas de exaustão moral.
O cidadão, que se recusa a ser essa abstração sociológica denominada "povo",
começa a gritar. Será sempre uma esperança que tais gritos possam ecoar país afora, despertando os ainda adormecidos e sonolentos.
m.americo
PIOR QUE PORNOCHANCHADA
O problema dos escândalos políticos no Brasil é a péssima qualidade de seus roteiros. Entre a primeira denúncia e a demissão deste ou daquele ministro, tudo que acontece é de uma chatice de fazer inveja ao cinema brasileiro dos anos 1970. Os diálogos são repetitivos, por vezes sem nexo, a trama é desinteressante, o desfecho patético – nas pornochanchadas, pelo menos, tinha gente bonita pra se ver.
O momento mais excitante – ou pelo menos inesquecível – no copião dessas lambanças de governo em 2011 foi, salvo engano, a revelação de que o ex-ministro Pedro Novais, um homem de 80 anos, pagou com dinheiro público a despesa de uma festinha em motel do Maranhão. Fora isso, teve aquele meio strip-tease mental do Lupi, a saia justa do Palocci, a língua solta do Jobim, o golpe de kung-fu no Orlando Silva, e olhe lá!
Assistimos, sem data para acabar, a uma sucessão de histórias mal contadas, mal ouvidas, mal escritas e mal lidas no noticiário nacional. Não à toa, o ano ainda não acabou e o brasileiro já não está bem certo, entre Wagner Rossi e Alfredo Nascimento, quem, quando, onde e porque cada um deles caiu do governo. Você lembra ao menos de que pastas eles foram ministros?
Gente assim ocupou em 2011 mais tempo de atenção da classe média do que as telenovelas. E olha que em nenhum folhetim de TV personagens como o ministro das Cidades, Mário Negromonte, seria protagonista. É dele a máxima da semana, que muito leitor confuso – ô, raça! – atribui por engano a João Havelange: “A idade de mentir já passou!”
“Inexiste incompatibilidade!” – saiu do nada para as primeiras páginas de jornal um certo Otílio Prado, ex-assessor e sócio do ministro Fernando Pimentel em empresa de consultoria, mais não Digo para não fazer o leitor perder seu tempo de seu domingo. A gente já viu esse filme: é remake do Palocci!
Tutty Vasques
O momento mais excitante – ou pelo menos inesquecível – no copião dessas lambanças de governo em 2011 foi, salvo engano, a revelação de que o ex-ministro Pedro Novais, um homem de 80 anos, pagou com dinheiro público a despesa de uma festinha em motel do Maranhão. Fora isso, teve aquele meio strip-tease mental do Lupi, a saia justa do Palocci, a língua solta do Jobim, o golpe de kung-fu no Orlando Silva, e olhe lá!
Assistimos, sem data para acabar, a uma sucessão de histórias mal contadas, mal ouvidas, mal escritas e mal lidas no noticiário nacional. Não à toa, o ano ainda não acabou e o brasileiro já não está bem certo, entre Wagner Rossi e Alfredo Nascimento, quem, quando, onde e porque cada um deles caiu do governo. Você lembra ao menos de que pastas eles foram ministros?
Gente assim ocupou em 2011 mais tempo de atenção da classe média do que as telenovelas. E olha que em nenhum folhetim de TV personagens como o ministro das Cidades, Mário Negromonte, seria protagonista. É dele a máxima da semana, que muito leitor confuso – ô, raça! – atribui por engano a João Havelange: “A idade de mentir já passou!”
“Inexiste incompatibilidade!” – saiu do nada para as primeiras páginas de jornal um certo Otílio Prado, ex-assessor e sócio do ministro Fernando Pimentel em empresa de consultoria, mais não Digo para não fazer o leitor perder seu tempo de seu domingo. A gente já viu esse filme: é remake do Palocci!
Tutty Vasques
BOA NOTÍCIA PARA A BANDIDAGEM
Foi uma ótima notícia para a bandidagem, registrei no mais recente comentário de um minuto para o site de VEJA. Ao avisar que pretende empurrar para 2013 o julgamento dos mensaleiros, o ministro Ricardo Lewandowski alegou que precisa examinar com cuidado e sem pressa o processo que decidirá o destino de 38 cidadãos.
Deveria tratar com igual carinho os milhões de brasileiros afrontados pela roubalheira desavergonhada e impune. Deveria dispensar-se de manobras claramente destinadas a retardar um julgamento que vai mostrar se o Judiciário ainda é um Poder independente ─ e, por consequência, se o país tem jeito.
NOTA AO PÉ DO TEXTO
É. Os trinta e oito cidadãos não podem ser tratados como o povo brasileiro. Eles merecem uma atenção especial, afinal de contas são cidadãos acima de qualquer suspeita. Sim! Acima de qualquer suspeita, pois esse tal de "mensalão" nunca existiu! Não passa de uma ficção política, segundo o mentor intelectual petista, acusado injustamente de ser o "chefe da quadrilha". Quadrilha é coisa de São João.
E tem mais: o cidadão brasileiro também nunca existiu! O que existe é "povo" brasileiro. E não existe porque "povo" é uma abstração sociológica.
Fico confiante em que o Ministro Lewandowski examine sem pressa o prontuário de cada um desses trinta e oito cidadãos, que tão relevantes serviços prestaram a si e a nação. Respeito é bom e eles gostam. Nem tão velho é assim esse tal de "mensalão", que deve beirar lá pelos seus sete anos incompletos. O mais é coisa dessa imprensa golpista que fica vendo fantasmas em todo quarto escuro. E haja quarto escuro!!!
m.americo
Deveria tratar com igual carinho os milhões de brasileiros afrontados pela roubalheira desavergonhada e impune. Deveria dispensar-se de manobras claramente destinadas a retardar um julgamento que vai mostrar se o Judiciário ainda é um Poder independente ─ e, por consequência, se o país tem jeito.
NOTA AO PÉ DO TEXTO
É. Os trinta e oito cidadãos não podem ser tratados como o povo brasileiro. Eles merecem uma atenção especial, afinal de contas são cidadãos acima de qualquer suspeita. Sim! Acima de qualquer suspeita, pois esse tal de "mensalão" nunca existiu! Não passa de uma ficção política, segundo o mentor intelectual petista, acusado injustamente de ser o "chefe da quadrilha". Quadrilha é coisa de São João.
E tem mais: o cidadão brasileiro também nunca existiu! O que existe é "povo" brasileiro. E não existe porque "povo" é uma abstração sociológica.
Fico confiante em que o Ministro Lewandowski examine sem pressa o prontuário de cada um desses trinta e oito cidadãos, que tão relevantes serviços prestaram a si e a nação. Respeito é bom e eles gostam. Nem tão velho é assim esse tal de "mensalão", que deve beirar lá pelos seus sete anos incompletos. O mais é coisa dessa imprensa golpista que fica vendo fantasmas em todo quarto escuro. E haja quarto escuro!!!
m.americo
DOZE QUESTÕES PARA PIMENTEL - O DEMOCRATA DESDE CRIANCINHA - RESPONDER.
A tropa de choque governista já derrubou três requerimentos pedindo que o ministro Fernando Pimentel dê explicações ao Senado.
A presidente Dilma Rousseff diz que as supostas consultorias dizem respeito à “vida privada” do petista. Ele próprio afirma que não vai porque, vocês sabem, luta pela democracia desde o tempo em que tentava seqüestrar pessoas e assaltava carros pagadores.
Muito bem! O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), apresentou à Mesa do Senado um questionário por escrito, solicitando que o ministro se explique. O envio das questões só depende da aprovação da Mesa, onde, como se sabe, o governo também é maioria.
Eis as 12 questões para Pimentel.
1. A P-21 Consultoria e Projetos Ltda, cujo um dos sócios é o ministro Fernando Pimentel, propôs, à Fiemg, programas de desoneração tributária e desenvolvimento ao governo federal. Quais foram esses programas? Anexar cópias dos programas apresentados à Fiemg.
2. O presidente da Fiemg, Robson Andrade, afirmou que o ministro Pimentel fez palestras nas dez unidades regionais da federação em cidades-polo da indústria mineira. Em quais cidades foram realizadas essas palestras? Qual o conteúdo de cada uma delas? Quanto o ministro Pimentel recebeu em cada uma dessas palestras? Anexar cópia das notas fiscais referentes a cada um dos pagamentos.
3. A Fiemg informou que o ministro Pimentel deu “orientação aos técnicos e colaboradores para elaboração e desenvolvimento de conteúdos”. Quem são os técnicos e colaboradores que trabalharam sob sua orientação? Que tipo de orientação foi dada a esses técnicos? Quanto o ministro recebeu por essas orientações? Anexar cópia das notas fiscais referentes a cada um dos pagamentos.
4. A atual secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Regina Guimarães Menezes, foi indicação do Presidente da Fiemg, Robson Andrade?
5. O ministro Pimentel prestou serviços à empresa ETA bebidas Ltda, de Pernambuco? Que tipo de serviços foram prestados? Quanto recebeu por esses serviços? Anexar cópia das notas fiscais referentes a esses pagamentos.
6. Para os serviços prestados à empresa de informática QA Consulting, foram pagos ao ministro Pimentel o equivalente a R$ 400 mil. O ministro Pimentel tinha conhecimento de que um dos proprietários da empresa é filho de Otílio Prado, sócio minoritário do Ministro na P-21 Consultoria?
7. O ministro Pimentel não vê conflito de interesses nessa relação?
8. Que tipo de serviços foram prestados à QA Consulting?
9. A QA consulting foi contratada pela HAP consultoria para executar serviço de infraestrutura para soluções de rede. O ministro Pimentel tem conhecimento de que não há, no CREA-MG, Registro de Anotação de Responsabilidade Técnica referente a esse serviço no período?
10. O ministro Pimentel é amigo pessoal do dono da HAP, Roberto Senna?
11. Por que negócios envolvendo volume tão alto de recursos foram feitos pelo ministro Pimentel sem contratos formais –apenas verbais?
12. Que garantias de prestação dos serviços o ministro Pimentel dava aos seus clientes?
Por Reinaldo Azevedo
A presidente Dilma Rousseff diz que as supostas consultorias dizem respeito à “vida privada” do petista. Ele próprio afirma que não vai porque, vocês sabem, luta pela democracia desde o tempo em que tentava seqüestrar pessoas e assaltava carros pagadores.
Muito bem! O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), apresentou à Mesa do Senado um questionário por escrito, solicitando que o ministro se explique. O envio das questões só depende da aprovação da Mesa, onde, como se sabe, o governo também é maioria.
Eis as 12 questões para Pimentel.
1. A P-21 Consultoria e Projetos Ltda, cujo um dos sócios é o ministro Fernando Pimentel, propôs, à Fiemg, programas de desoneração tributária e desenvolvimento ao governo federal. Quais foram esses programas? Anexar cópias dos programas apresentados à Fiemg.
2. O presidente da Fiemg, Robson Andrade, afirmou que o ministro Pimentel fez palestras nas dez unidades regionais da federação em cidades-polo da indústria mineira. Em quais cidades foram realizadas essas palestras? Qual o conteúdo de cada uma delas? Quanto o ministro Pimentel recebeu em cada uma dessas palestras? Anexar cópia das notas fiscais referentes a cada um dos pagamentos.
3. A Fiemg informou que o ministro Pimentel deu “orientação aos técnicos e colaboradores para elaboração e desenvolvimento de conteúdos”. Quem são os técnicos e colaboradores que trabalharam sob sua orientação? Que tipo de orientação foi dada a esses técnicos? Quanto o ministro recebeu por essas orientações? Anexar cópia das notas fiscais referentes a cada um dos pagamentos.
4. A atual secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Regina Guimarães Menezes, foi indicação do Presidente da Fiemg, Robson Andrade?
5. O ministro Pimentel prestou serviços à empresa ETA bebidas Ltda, de Pernambuco? Que tipo de serviços foram prestados? Quanto recebeu por esses serviços? Anexar cópia das notas fiscais referentes a esses pagamentos.
6. Para os serviços prestados à empresa de informática QA Consulting, foram pagos ao ministro Pimentel o equivalente a R$ 400 mil. O ministro Pimentel tinha conhecimento de que um dos proprietários da empresa é filho de Otílio Prado, sócio minoritário do Ministro na P-21 Consultoria?
7. O ministro Pimentel não vê conflito de interesses nessa relação?
8. Que tipo de serviços foram prestados à QA Consulting?
9. A QA consulting foi contratada pela HAP consultoria para executar serviço de infraestrutura para soluções de rede. O ministro Pimentel tem conhecimento de que não há, no CREA-MG, Registro de Anotação de Responsabilidade Técnica referente a esse serviço no período?
10. O ministro Pimentel é amigo pessoal do dono da HAP, Roberto Senna?
11. Por que negócios envolvendo volume tão alto de recursos foram feitos pelo ministro Pimentel sem contratos formais –apenas verbais?
12. Que garantias de prestação dos serviços o ministro Pimentel dava aos seus clientes?
Por Reinaldo Azevedo
OS PARTIDOS DA "BOQUINHA"
DEM e outros partidos perdem deputados, mas não abrem mão da "boquinha", obrigando Câmara a criar 66 cargos para PSD.
É uma vergonha a postura do DEM e de outros partidos que perderam deputados para o PSD. Sem deputados, deveriam abrir mão dos assessores. No entanto, o DEM e os outros partidos que perderam deputados não abrem mão da "boquinha", impondo que a Câmara crie 66 novos cargos para que um novo partido, legalmente registrado, possa funcionar.
Quem é o partido da "boquinha"? O DEM e os outros partidos que não abrem mão de assessores, mesmo não tendo deputados, ou o PSD, que não tem como funcionar sem assessoria parlamentar mínima, que todos os demais partidos têm?
(O DEM perdeu 17 deputados para o PSD, mas mantém mais de 20 assessores recebendo sem trabalhar. Isto representa um custo anual para o bolso do contribuinte da ordem de R$ 4 milhões. O DEM virou, quem diria, o "partido da boquinha.)
coroneLeaks
É uma vergonha a postura do DEM e de outros partidos que perderam deputados para o PSD. Sem deputados, deveriam abrir mão dos assessores. No entanto, o DEM e os outros partidos que perderam deputados não abrem mão da "boquinha", impondo que a Câmara crie 66 novos cargos para que um novo partido, legalmente registrado, possa funcionar.
Quem é o partido da "boquinha"? O DEM e os outros partidos que não abrem mão de assessores, mesmo não tendo deputados, ou o PSD, que não tem como funcionar sem assessoria parlamentar mínima, que todos os demais partidos têm?
(O DEM perdeu 17 deputados para o PSD, mas mantém mais de 20 assessores recebendo sem trabalhar. Isto representa um custo anual para o bolso do contribuinte da ordem de R$ 4 milhões. O DEM virou, quem diria, o "partido da boquinha.)
coroneLeaks
QUAL O REAL MOTIVO DO R$ 1 MILHÃO QUE VOCÊ EMBOLSOU, PIMENTEL?
A série de palestras nas unidades regionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), citadas pelo ex-presidente da entidade Robson Andrade como prova dos serviços prestados pelo atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), não aconteceu.
Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação.
Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.
- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião. No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.
- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.
As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel. - Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena. - Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.
A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha: - Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve.
Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste. - Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.
- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.
O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.
Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou.
Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados". A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".
(Extra Globo)
Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação.
Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.
- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião. No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.
- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.
As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel. - Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena. - Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.
A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha: - Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve.
Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste. - Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.
- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.
O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.
Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou.
Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados". A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".
(Extra Globo)
PALESTRAS FANTASMAS
PALESTRAS FANTASMAS! JORNAL DIZ QUE PRESIDENTE DA CNI MENTIU SOBRE CONSULTORIA DO PETISTA FERNANDO PIMENTEL.
Pimentel com Robson Andrade atual presidente da CNI
A série de palestras nas unidades regionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), citadas pelo ex-presidente da entidade Robson Andrade como prova dos serviços prestados pelo atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), não aconteceu.
Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação.
Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.
- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião.
No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.
- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.
As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel.
- Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena.
- Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.
A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha:
- Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve.
Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste.
- Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.
- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.
O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.
Ministério não se pronunciou
Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou.
Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados".
A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".
Do site do jornal O Globo
Pimentel com Robson Andrade atual presidente da CNI
A série de palestras nas unidades regionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), citadas pelo ex-presidente da entidade Robson Andrade como prova dos serviços prestados pelo atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), não aconteceu.
Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação.
Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.
- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião.
No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.
- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.
As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel.
- Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena.
- Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.
A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha:
- Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve.
Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste.
- Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.
- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.
O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.
Ministério não se pronunciou
Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou.
Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados".
A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".
Do site do jornal O Globo
O PRIVILÉGIO DE NASCER NO BRASIL...
AZAR DO CHIRAC QUE ELE NÃO É PETISTA E EX-PREFEITO DE BELO HORIZONTE
O ex-presidente da França Jacques Chirac foi considerado culpado de apropriação indébita e quebra de confiança.
Chirac foi sentenciado a dois anos de prisão que vai cumprir em regime de liberdade condicional. O ex-presidente foi considerado culpado de criar "cargos fantasmas" para membros de seu partido, o RPR, na época em que foi prefeito de Paris (entre 1977 e 1995).
Chirac, que foi presidente da França durante 12 anos até 2007, é o primeiro ex-presidente do país a ser condenado desde a Segunda Guerra Mundial.
O ex-presidente não compareceu ao julgamento, foi representado por seus advogados, por sofrer de lapsos de memória e outros problemas de saúde.
O ex-presidente da França Jacques Chirac foi considerado culpado de apropriação indébita e quebra de confiança.
Chirac foi sentenciado a dois anos de prisão que vai cumprir em regime de liberdade condicional. O ex-presidente foi considerado culpado de criar "cargos fantasmas" para membros de seu partido, o RPR, na época em que foi prefeito de Paris (entre 1977 e 1995).
Chirac, que foi presidente da França durante 12 anos até 2007, é o primeiro ex-presidente do país a ser condenado desde a Segunda Guerra Mundial.
O ex-presidente não compareceu ao julgamento, foi representado por seus advogados, por sofrer de lapsos de memória e outros problemas de saúde.
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