"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 12 de maio de 2013

CONFUSO E REMENDADO, PROJETO DO ICMS DEVE CAUSAR ENORMES ESTRAGOS NO BOLSO DO CONTRIBUINTE

 

Reticências venenosas – O governo do PT é reconhecidamente incompetente e está paralisado, ao mesmo tempo em que os congressistas têm sérias dificuldades para legislar.

O projeto que trata do ICMS, que busca acabar com a guerra fiscal entre os estados, é mais uma utopia do Legislativo, que não consegue enxergar um palmo adiante do fato.

Com as mudanças que ocorreram no Congresso, o texto do projeto transformou-se em uma colcha de retalhos que provocará prejuízos a muitas unidades da federação. Se aprovado como está, o texto que trata do ICMS patrocinará um prejuízo de R$ 2 bilhões por ano ao estado de São Paulo.

Por questões óbvias e diante da necessidade cada vez maior de recursos, os estados prejudicados buscarão compensações junto ao governo federal, que poderão ficar estabelecidas no próprio texto do projeto de lei.

Para fazer frente a essas compensações financeiras, mesmo que de forma indireta, o governo federal terá de buscar uma solução alternativa que lhe permita gerar os recursos necessários. E isso se dará com o aumento da carga tributária, que já escandalosa se comparada com a de outros países. Piro fica quando analisada a pífia contrapartida aos contribuintes.

De nada adianta tratar a questão do ICMS de forma isolada, sem que uma reforma tributária profunda e definitiva seja discutida e implantada. Do contrário, o governo patrocinará mais um remendo fiscal para evitar a guerra entre os estados, mas imporá mais um peso no fardo que cada contribuinte carrega para sustentar uma máquina letárgica e que é consumida diuturnamente pela corrupção.

12 de maio de 2013
ucho.info

VENEZUELA NEEDS HELP! A DRAMATIC VIDEO THAT REVEALS A NATION UNDER THE COMUNIST TERROR! (VENEZUELA NECESSITA DE AJUDA!)





Este vídeo que circula pelas redes sociais é mais um apelo ao mundo que vem da Venezuela. O país já vive sob o terror de uma ditadura comunista com a participação ostensiva do regime cubano. Cidadãos pacíficos e inconformados com a fraude eleitoral e exercendo o seu direito de livre expressão são assassinados impunemente à luz do dia pelas falanges comunistas do regime usurpador de Nicolás Maduro e seu moleque de recados Diosdado Cabello, que se manteve impassível e com um sorriso cínico enquanto os deputados eram seviciados pelos seus capangas no plenário da Assembléia Nacional.

O vídeo que ilustra este post mostra de forma objetiva e dramática o que está ocorrendo na Venezuela. Foi editado em idioma inglês que é para ampliar a sua circulação internacional.

O que causa nojo e náusea não é ver os tradicionais apoiadores de tiranetes vagabundos, como é o caso do governo de Lula e da Dilma, da Cristina Kirchner ou do tupamaro uruguaio, mas a omissão vergonhosa dos líderes dos principais países desenvolvidos e democráticos, dentre eles Barack Obama (EUA), Angela Merckel (Alemanha), David Cameron (Inglaterra).

Contra a ONU é ocioso fazer qualquer referência, haja vista que essa organização há muito tempo transformou-se no oráculo do movimento comunista internacional e está mais preocupada em ajudar os terroristas que assacam contra o Ocidente.

A denominada "comunidade internacional" só comparece nos noticiários dos veículos de comunicação quando algum tirano é expelido de forma legítima do poder, como foi o bispo comunista Fernando Lugo, que sofreu impeachment legal no Paraguai.

À Venezuela, a dita "comunidade internacional" vira as costas. Os líderes das maiores potências ocidentais fazem de conta que não está ocorrendo nada de anormal. Comportam-se como tiranetes de republiquetas bananeiras, quando se sabe de forma comprovada que houve uma monumental fraude eleitoral na Venezuela para entronizar no poder um regime comunista do tipo cubano em pleno século XXI.

O mundo se transformou numa grande laranja bichada. Os vermes estão fazendo a festa, enquanto nas ruas da Venezuela os assassinatos e as prisões de cidadãos inocentes já fazem parte do cotidiano, como fosse possível trivializar tamanha iniquidade.

CADÊ A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ONU? DA OEA? CADÊ OS LÍDERES DAS NAÇÕES DEMOCRÁTICAS, CADÊ OS PARLAMENTARES DESSES PAÍSES? CADÊ AS ENTIDADES DE CLASSE DOS ADVOGADOS?

A lastimável conclusão é que esses líderes das grandes potências não passam de títeres da vagabundagem internacional. São lacaios dessa nova ordem mundial insana. São eles as bestas do apocalipse.

No final das contas, vejo que estou tão solitário como o povo venezuelano. Mas consciente de que estou absolutamente correto no que expresso neste pequeno escrito.

Não há um aceno de solidariedade ao povo venezuelano por parte de nenhum governo, de nenhum político e muito menos de jornalistas, aliás são os jornalistas os responsáveis pela difusão de mentiras. São eles que revestem de legalidade dois vermes chavistas: Nicolás Maduro e seu moleque de recados Diosdado Cabello. É a grande mídia, por deliberada omissão de seus jornalistas penas alugadas da vagabundagem comunista, que isola a Venezuela escamoteando a verdade, enquanto Maduro, Cabello e um punhado de generais assassinos acumplicados com o narco-terror completam a satânica missão de transformar um extraordinário país num apêndice do regime cubano já apodrecido por mais de 50 anos da ditadura comandada por dois assassinos: Fidel Castro e seu irmão Raúl.

Este é o meu manifesto em defesa da democracia, da liberdade e dos direitos humanos e o faço antes como cidadão deste mundo e, como não poderia deixar de ser, como jornalista e advogado. 

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


 E alguém grita: MAMÃEEEEE!!!
 
 
12 de maio de 2013

ESCRAVOS NA JUSTIÇA

Entre as várias preciosidades do Arquivo Nacional do Rio estão as Ações de Liberdade. Fui passar uma tarde, na última terça-feira, com esses processos que escravos moveram contra seus proprietários.

Na comunidade do Desterro, hoje Florianópolis, em 1813, uma mulher de nome Liberata iniciou uma ação contra José Rebello, seu dono, que a violentava sistematicamente desde os 10 anos.

Depois de muitos anos, idas e vindas, brigas e ameaças, ela conseguiu a liberdade. Em 1835 seus filhos José e Joaquina entraram também na Justiça, alegando que tinham nascido depois que Liberata foi libertada, portanto, eram livres, e que tinham sido escravizados ilegalmente. Eles também venceram.

No Arquivo, eu manuseei com luvas e respeito alguns desses documentos. Hoje estão todos digitalizados, e os pesquisadores estudam nos arquivos digitais. Mas foram mostrados na reportagem que fiz para o programa da Globonews.

Quando a historiadora Keila Grinberg, ainda uma estudante de graduação da Universidade Federal Fluminense, nos final dos anos 1990, os estudou, eles estavam em caixas.

Ela encontrou 400 destas ações que ocorreram no Brasil todo e que vieram para o Rio para a Corte de Apelação. Essa história sempre me fascinou desde que li o livro de Keila, em 2001.

Hoje ela é doutora em História Social pela UFF e tem pós-doutorado em Michigan. Nos Estados Unidos, descobriu que essas ações de liberdade não foram exclusividade do Direito brasileiro, ocorreram lá e na América espanhola, mas em muito menor número do que no Brasil.

A coragem de cada um desses que entraram na Justiça é impressionante, e a lição que eles deixaram é de que mesmo no mais injusto do sistema, eles, desprovidos de todos os direitos, decidiram buscar a Justiça:

— A principal lição que a história da Liberata demonstra é que os escravos não aceitavam passivamente a escravidão. Isso tem que estar em todas as escolas: a escravidão nunca foi aceita. Os descendentes dos escravos precisam saber dessa história, que é de sofrimento, mas de conquista. Outra lição é que existe uma dimensão da Justiça brasileira pouco conhecida. Numa sociedade escravocrata e violenta, na Justiça, esse indivíduo conseguiu ser ouvido.

Liberata afirmou que foi submetida à violência sexual sistemática e que José Rebello, seu dono, prometeu que a libertaria quando ela crescesse, mas não cumpriu a promessa.

Em algumas ações, escravos alegaram que juntaram dinheiro necessário para comprar alforria e os donos elevaram o preço ou ficaram com o dinheiro e não os libertaram. José e Joaquina disseram que tinham nascido do ventre livre de Liberata e pediram para o processo da mãe ser anexado aos autos como prova:

— Em geral, na primeira instância, quando o juiz estava mais submetido ao poder local, os escravos perdiam, mas nos 400 casos que estudei em que se recorreu à Corte no Rio de Janeiro houve mais vitória dos escravos do que dos senhores.

Amanhã, no 13 de maio, completam-se 125 anos do fim da escravidão. O que os estudos da Keila e de outros historiadores contemporâneos mostram é que a luta por liberdade perpassou toda a história da escravidão no Brasil. Isso não torna o 13 de maio menos significativo, mas ajuda a refazer a narrativa da aceitação passiva. Os escravizados, africanos ou brasileiros, lutaram de todas as formas.

Só a partir de 1871, com a Lei do Ventre Livre, é que oficialmente se pôde comprar a própria liberdade. Mas o hábito de juntar dinheiro e comprar a alforria — ou seja, a luta no campo da poupança e das finanças — era usual no Brasil no século XIX.

O livro da Keila “Liberata, a Lei da Ambiguidade” está, infelizmente, esgotado. Tenho um precioso exemplar que me foi dado de presente pelo advogado Hédio Silva. Mas a autora disponibilizou seu conteúdo na internet. Ela mantém também este e outros textos no Blog da Keila.

As ações de liberdade são uma das facetas desta incrível história de luta e superação do mais violento dos sistemas. Folheei com temor reverencial as velhas páginas de alguns processos, ainda assombrada com a pergunta para a qual não tenho resposta: qual é o tamanho da coragem que uma pessoa precisa ter para, em sendo escravo, denunciar na Justiça os excessos do seu dono e exigir a liberdade?

12 de maio de 2013
Míriam Leitão, O Globo

NASCE UM POLÍTICO

 
 
Álvaro Garnero e uma voz para os sem-iate
 

À frente do programa 50 por 1(sábado, meia-noite, Rede Record), o em-presário Álvaro Monteiro de Carvalho Garnero já tomou sangue de cobra no Vietnã, devorou pênis de leão-marinho na China, mergulhou com tubarões na África do Sul e apareceu em rede nacional besuntado em óleo de oliva numa luta típica na Turquia.

Nos últimos seis anos, ele viajou por noventa países, protagonizando diante das câmeras o que classifica de “mais de 2 900 experiências” – que vão das bizarrices gastronômicas aos micos homéricos –,para deleite dos mais sádicos telespectadores. Recentemente, sem alarde, chocou o público mais uma vez. “Não estou entrando para a política, estou entrando para os parques”, disse, enigmático, em um restaurante em São Paulo.

“O Brasil tem 112 parques nacionais e a maioria está praticamente abandonada. Minha bandeira vai ser promover o turismo e a defesa dos parques”, esclareceu. “Recebemos menos turistas do que a Argentina. É absurdo.”

 No começo de abril, Garnero, 44 anos – milionário, bonitão, um poço de carisma –, se filiou ao Partido Republicano Brasileiro, cujas estrelas são o senador Marcelo Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo – da Igreja Universal do Reino de Deus –, e o ex-deputado Celso Russomanno, que ficou em segundo lugar na última disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Filho do empresário Mario Garnero, dono da Brasilinvest, e da socialite Ana Maria Monteiro de Carvalho, herdeira do Grupo Monteiro Aranha, Álvaro Garnero se reinventou na televisão.

 Em 2005, foi convidado para estrelar um programa na RedeTV! depois que sua então namorada, Caroline Bittencourt, foi expulsa do casamento do jogador Ronaldo Fenômeno pela noiva, Daniela Cicarelli, enciumada por se tratar de uma ex de um ex dela.

Desde o início, o programa deu boa audiência. O casal ia a festas, hotéis, restaurantes luxuosos ao redor do mundo, mostrando as delícias dos prazeres exclusivos. Dois anos depois, já na Record, o formato se inverteu. Passou a explorar o re-gozijo popular diante de um ricaço vivendo experiências “reais”, como gritar de medo de altura ou se misturar à plebe com a surpresa de quem estava numa expedição dos irmãos Villas-Bôas.

Foi na emissora que ele conheceu o bispo Marcos Pereira, então vice-presidente da Record, e hoje presidente do PRB. Há anos, Pereira tentava levá-lo para o partido. “Fui ao Congresso e eles falaram: ‘Assina a filiação agora!’ Eu fui lá e assinei. Foi tudo meio em cima da hora, mas deu uma boa repercussão”, contou.

 A decisão pegou parentes e amigos de surpresa. “Minha mãe estava no casamento do Felipe Nabuco e só se falava nisso. Ela ficou sabendo lá e me ligou preocupada”, contou.
 
ompanheiros do jet set de longa data estranharam o pacote político no qual foi embrulhado o amigo. Primeiro, por ter se filiado a um partido ligado a evangélicos. Garnero justifica: “Os Monteiro de Carvalho Garnero têm como lema a amizade e a lealdade. E eu me comprometi com o Marcos Pereira, que apostou em mim na televisão. Se um dia me filiasse, ia ser no partido dele.”

Em seguida, brincou: “E, de cara, eu gostei desse nome, ‘Republicano’. Meu pai sempre foi amigo dos Bush e eu sou tarado pelo Ronald Reagan.” Ele se diz impressionado com a solidariedade dos evangélicos. “É um pessoal que, do nada, te quer o bem.”

Certa vez, um amigo evangélico lhe telefonou e, ao final da chamada, passou a ligação para um pastor, que queria orar por Garnero. Do outro lado da linha, estava o deputado Marco Feliciano, do Partido Social Cristão, acusado de homofobia e racismo, que hoje rebola para se manter na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. “Eu nunca imaginei que depois ia dar esse rolo com o cara. Mas ele foi dez, falou um monte no telefone. Só coisa boa. Eu acredito em tudo, lá em casa vai uma senhora benzer. Coisa boa, pode vir.”

Também causou espécie entre os grã-finos o fato de Garnero nem sequer ter cogitado ir para o PSDB, do amigo e senador Aécio Neves, potencial candidato à Presidência da República.

Em um jantar recente, a socialite Ana Paula Junqueira chegou a provocar um debate à mesa. “Ela não entendia por que eu não tinha pedido para o Aécio. Mas eu não peço nada para ninguém”, contou.

Quando a novidade da filiação correu Brasília, Aécio Neves lhe telefonou. “E aí, Garnerinho? Você vai defender o quê?”, quis saber. “Eu falei que, com o programa, ficam falando essa coisa de ‘o homem mais viajado do Brasil’. A bandeira é essa aí. Disse a ele que ia defender o que eu entendo, que é turismo”, explicou Garnero. “Ele disse: ‘Beleza.’”

Instado a responder como se portaria no palanque de Dilma Rousseff, já que o PRB é da base de sustentação do governo, contra Aécio Neves, ele fez uma longa pausa. “Vamos ver isso mais para a frente.”

Caciques do PRB calculam que, se Garnero se apresentar como candidato a deputado federal, pode amealhar pelo menos 200 mil votos. Ele já pensa na plataforma eleitoral.

“O turismo no Brasil é uma piada. O cara vem para cá e não acha estrutura nenhuma.
Chega aqui e quer alugar um iate, uma lancha. Não existe charter de barco aqui!”, disse, em tom indignado. Garnero se disse contrário ao monopólio das companhias aéreas no país (“Você quer ir para o Nordeste e tem que passar por Brasília, sei lá mais por onde, e ainda pagar o valor de ir para Miami”), e revoltado com a pífia oferta hoteleira. “Sabe quantos resorts de luxo tem no Brasil? Seis!”

Com a filiação, sua galeria de fotos no Instagram sofreu um revés. As soberbas imagens de festas, pistas de esqui, praias, jantares e recepções deram lugar a retratos de Garnero ao lado do vice-presidente Michel Temer, do deputado Zequinha Sarney e até do prédio do Congresso Nacional.
Um de seus 129 mil seguidores comentou ao vê-lo sorridente ao lado de Temer: “Essa foto foi totalmente desnecessária!!! Continue postando os lugares maravilhosos, sua família... mas essa foi de doer!!!”

12 de maio de 2013
Daniela Pinheiro
Revista Piaui

VER O CAIADO PAUTADO PELO GAROTINHO E PELO EDUARDO CUNHA É O FIM DOS TEMPOS


 
Ronaldo Caiado (DEM-GO) é um ícone da oposição. Truculento, mas honesto. Radical, mas patriota.
No Código Florestal, poderia ter colocado tudo a perder, se fizesse o DEM votar contra na Comissão Mista, pois a aprovação do relatório deveria ser unânime ou o projeto seria engavetado.
Ouviu as ponderações da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), cedeu, votou pela aprovação e a nova regulamentação seguiu para o Congresso, sendo aprovada em plenário por mais de 400 votos.
 
Caiado é um dos sustentáculos da bancada do Agro. Foi fundador da antiga UDR, União Democrática Ruralista. Candidato à presidência com chapéu de vaqueiro na cabeça e o brilho da decência e da honestidade no olhar.
 
Despertou o ódio da esquerda, que cunhou o rótulo de "ruralista" para todos que defendem o setor que, hoje, é o único que funciona na economia do país.
Pois agora Caiado não quer votar a MP dos Portos porque o Garotinho, condenado esta semana a dois anos e meio de cadeia por formação de quadrilha, disse o que todo o Brasil sabe: que existe compra de votos na Câmara, envolvendo PMDB, PDT e PSB, para impedir a aprovação da MP dos Portos.
 
E que no centro de tudo está outro carioca velho conhecido da Justiça: Eduardo Cunha, o operador do PMDB, que está com ação penal aberta no STF por  irregularidades na Companhia de Habitação Fluminense.
 
Grande novidade, Caiado! Você que está aí dentro da Câmara há mais de duas décadas conhece histórias muito mais escabrosas.
Ninguém está comprando você, Caiado, porque voce não se vende. Agora, sendo um representante do Agro de Goiás, onde seus eleitores sofrem para descer a produção até Santos e Paranaguá, você não pode ser contra a MP dos Portos só para impor uma derrota ao PT e à Dilma.
 
Você está impondo uma derrota a si mesmo. Você está se misturando com bandidos. Você está caindo na armadilha dos porcos. Você está indo contra o seu país, boicotando uma das raras MPs em que o PT aceita que a privatização é o único caminho para tirar o país do buraco. Dilma vai sair por cima, porque se a MP não for aprovada, ela fará as mudanças por decreto. Não entre nessa, Caiado. Há horas em que a razão deve falar mais alto do que o fígado.
 
"Ante a suspeição que foi levantada pelo deputado [Anthony] Garotinho [PR-RJ], enquanto esse assunto não for esclarecido não temos como votar essa matéria" - Ronaldo Caiado, hoje, 12 de maio.

PARTICIPE DA CAMPANHA CONTRA O TRÁFICO DE 6 MIL MÉDICOS ESCRAVOS DE CUBA PARA O BRASIL


 
Copie esta mensagem e espalhe pelas redes sociais. Mais importante do que a formação ideológica e a falta de conhecimentos técnicos, é o fato de que estes "médicos" são seres humanos, usados como mão-de-obra escrava de uma ditadura sanguinária, vendidos a peso de ouro. Não vamos permitir mão-de-obra escrava no Brasil.
 
12 de maio de 2013
in coroneLeaks

"CHÁ DE CADEIRA EM DILMA"

A presidente do Brasil é Dilma Rousseff, mas isso parece ser apenas um detalhe. Na fabulação bolivariana, ela não passa de uma nota de rodapé ante os "gigantes" Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez e Néstor Kirchner. Por isso, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não teve nenhum pudor em deixá-la esperando por quase duas horas, durante sua visita ao Brasil, enquanto se encontrava com o ex-presidente Lula.
 
Não foi apenas Dilma que saiu menor desse episódio. É a própria Presidência brasileira que encolhe a olhos vistos ante o menosprezo de Lula pela liturgia do cargo que ele não mais ocupa, mas do qual não consegue "desencarnar". Dilma, por sua vez, obediente e disciplinada, parece aceitar seu status de presidente ad hoc.

Como se sabe, Maduro veio ao Brasil para obter a legitimidade política que lhe falta na Venezuela, graças à truculência com que ele está tratando a oposição - dona de metade dos votos na controvertida eleição vencida pelo herdeiro de Chávez. Maduro enfrenta resistência também nas próprias fileiras chavistas, porque, com a morte do Comandante, se multiplicaram focos de rebelião daqueles que se sentiram preteridos dentro do Politburo venezuelano e relutam jurar lealdade ao presidente.
 
Já começam a circular rumores de que os próprios chavistas, principalmente o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, estão conspirando para prejudicar Maduro. Suspeita-se que Cabello - que já está sendo chamado de "ditador em espera", é muito ligado aos militares e não é bem visto pelo regime cubano, padrinho de Maduro - esteja incitando a violência para precipitar a crise.
 
Tudo isso acontece em meio a uma avassaladora crise econômica, cujo lado mais perverso e politicamente explosivo é o desabastecimento de alimentos - que Maduro atribuiu à "sabotagem econômica", sem reconhecer a óbvia incompetência de seu governo. Não surpreende que já haja pesquisas mostrando que, se a eleição presidencial fosse hoje, o vencedor seria o opositor Henrique Capriles.
 
Nesse contexto, Maduro veio ao Brasil para pedir ajuda - que se traduzirá em acordos comerciais francamente desequilibrados em favor da Venezuela - e para consultar-se com Lula para saber o que fazer.
 
O ex-presidente não o decepcionou. "Hoje, Lula nos banhou de sabedoria", declarou, entusiasmado, o venezuelano, após a audiência que contou também com a presença do presidente do PT, Rui Falcão, numa deliberada confusão de questões de Estado com interesses político-ideológicos. Lula falou durante uma hora sobre sua "experiência de luta", disse Maduro, que qualificou o petista de "pai dos homens e mulheres de esquerda da América Latina".
 
Para o venezuelano, "dos três gigantes que começaram este processo de integração da América Latina, Kirchner, Chávez e Lula, só nos resta Lula". Assim, a visita oficial de um chefe de Estado ao Brasil converteu-se em peregrinação para adorar um santo vivo e beber de seus "ensinamentos".
 
Somente depois de beijar a mão de Lula e de reconhecer-se como seu "filho" é que Maduro dirigiu-se ao Planalto para ser recebido por Dilma, que lhe reservou honras de Estado, a despeito do chá de cadeira que levou.
 
Não contente em fazê-la esperar, Maduro ainda lhe presenteou com um enorme retrato de Chávez, numa cena constrangedora, que tornou a presidente ainda menor em todo o contexto. Restou a Dilma fazer um discurso curto, protocolar, em que exaltou a "parceria estratégica" entre Brasil e Venezuela e chamou de "momento histórico" o fato de que a Venezuela assumirá a presidência do Mercosul no segundo semestre - situação esdrúxula que só está sendo possível graças a um golpe bolivariano para isolar o Paraguai, que se opunha à entrada da Venezuela no bloco.
 
À vontade, Maduro sentiu-se autorizado a dizer, sem que a mentira fosse contestada, que o projeto do Mercosul "nasceu em essência das ideias de Chávez". No culto à personalidade de Chávez e Lula, Dilma é cada vez mais apenas uma coadjuvante.

12 de maio de 2013
Editorial do Estadão

"BRAVA GENTE, A BRASILEIRA"

Dados do Bolsa Família e da política de cotas ensinam o andar de cima a olhar direito para o de baixo
 
Atribui-se ao professor San Tiago Dantas (1911-1964) uma frase segundo a qual "a Índia tem uma grande elite e um povo de bosta, o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta". Nas últimas semanas divulgaram-se duas estatísticas que ilustram o qualificativo que ele deu ao seu povo.
 
A primeira, revelada pelo repórter Demétrio Weber: Em uma década, o programa Bolsa Família beneficiou 50 milhões de brasileiros que vivem em 13,8 milhões de domicílios com renda inferior a R$ 140 mensais por pessoa. Nesse período, 1,69 milhão de famílias dispensaram espontaneamente o benefício de pelo menos R$ 31 mensais. Isso aconteceu porque passaram a ganhar mais, porque diminuiu o número da familiares, ou sabe-se lá por qual motivo. O fato é que de cada 100 famílias amparadas, 12 foram à prefeitura e informaram que não precisavam mais do dinheiro.
 
A ideia segundo a qual pobre quer moleza deriva de uma má opinião que se tem dele. É a demofobia. Quando o andar de cima vai ao BNDES pegar dinheiro a juros camaradas, estimula o progresso. Quando o de baixo vai ao varejão comprar forno de micro-ondas a juros de mercado, estimula a inadimplência.
 
Há fraudes no Bolsa Família? Sem dúvida, mas 12% de devoluções voluntárias de cheques da Viúva é um índice capaz de lustrar qualquer sociedade. Isso numa terra onde estima-se que a sonegação de impostos chegue a R$ 261 bilhões, ou 9% do PIB. O Bolsa Família custa R$ 21 bilhões, ou 0,49% do produto interno.
 
A segunda estatística foi revelada pela repórter Érica Fraga: um estudo dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense, mostrou que num universo de 168 mil alunos que concluíram treze cursos em 2008, as notas dos jovens beneficiados pela política de cotas ficaram, na média, 10% abaixo daquelas obtidas pelos não cotistas. Ou seja, o não cotista terminou o curso com 6 e o outro, com 5,4. Atire a primeira pedra quem acha que seu filho fracassou porque foi aprovado com uma nota 10% inferior à da média da turma. Olhando-se para o desempenho de 2008 de todos os alunos de quatro cursos de engenharia de grandes universidades públicas, encontra-se uma variação de 8% entre a primeira e a quarta.
 
Para uma política demonizada como um fator de diluição do mérito no ensino universitário, esse resultado comprova seu êxito. Sobretudo porque dava-se de barato que muitos cotistas sequer conseguiriam se diplomar. Pior: abandonariam os cursos. Outra pesquisa apurou que a evasão dos cotistas é inferior à dos não cotistas. Segundo o MEC, nos números do desempenho de 2011, não existe diferença estatística na evasão e a distância do desempenho caiu para 3%. Nesse caso, um jovem diplomou-se com 6 e o outro, com 5,7, mas deixa pra lá.
 
As cotas estimulariam o ódio racial. Dez anos depois, ele continua onde sempre esteve. Assim como a abolição da escravatura levaria os negros ao ócio e ao vício, o Bolsa Família levaria os pobres à vadiagem e à dependência. Não aconteceu nem uma coisa nem outra.
 
Admita-se que a frase atribuída a San Tiago Dantas seja apócrifa. Em 1985, Tancredo Neves morreu sem fazer seu memorável discurso de posse. Vale lembrá-lo: "Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites. Elas, quase sempre, foram empurradas".
 
 
MAUS VENTOS
 
O comissariado petista conformou-se com a possibilidade de atravessar a campanha eleitoral de 2014 com mais um pibinho.
 
 
NOSSO GUIA
 
Em março passado, a doutora Dilma tomou um chá de cadeira de mais de uma hora em Durban, quando o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, deixou-a esperando porque continuava reunido com o presidente russo Vladimir Putin. Com toda a razão, Dilma deixou a sala onde estava, no andar de cima, e voltou ao seu hotel.
 
Na quinta-feira, em Brasília, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu-lhe outro chá de cadeira. Ela esperou por 1h40min pelo visitante, que estava reunido com Lula na embaixada da Venezuela.
 
Desta vez, a doutora esperou. Novamente, fez bem, pois era a dona da casa.
 
Nosso Guia não deveria submeter os outros a esse tipo de demonstração de poder.
 
 
A MÃO DO PAPA
 
O papa Francisco nomeou o monsenhor José Aparecido Gonçalves da Almeida, de 52 anos, bispo auxiliar de Brasília. O padre Cido, que saiu da periferia de São Paulo para a central jurídica da Cúria Romana, retorna com a bola cheia.
 
Ainda vai se ouvir falar dele.
 
 
SUCESSÃO
 
Talvez não dê em nada, mas Eduardo Campos poderá beber na fonte que em 2002 produziu uma agenda para Ciro Gomes. Posteriormente ela foi apadrinhada por Antonio Palocci e acabou orientando os primeiros anos do governo de Lula.
 
Se isso acontecer, o comissariado petista ficará aprisionado na sua arrogante exaustão intelectual em áreas como saúde e educação.
 
 
Alckmin, a guilhotina e os ratos
 
"O povo não sabe de um décimo do que se passa contra ele. (...) Senão, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro."
 
Quem disse isso foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Noves fora o fato de a prisão da Bastilha ter sido derrubada em 1789, antes da instalação da guilhotina numa praça de Paris (1792), sua afirmação engrandece-o, até porque tem dez anos de sabedoria acumulada no cargo. Ele sabe. Deveria contar mais, mas pelo menos estimulou o debate.
 
Alckmin levantou o fantasma da guilhotina três dias depois de o professor João Sayad, ex-ministro do Planejamento, ex-diretor do Banco Interamericano do Desenvolvimento e atual presidente da TV Cultura, uma emissora do governo paulista, ter publicado o artigo intitulado "Taxonomia dos ratos". Nele, Sayad propõe uma classificação dos larápios. Num grupo ficariam os roedores do "rouba mas faz" No outro, aqueles que mordem aos poucos, o tempo todo. É a turma da "corrupção pequena". Ela "contrata parentes, compra papel higiênico superfaturado, orienta a criação de empresas de fachada para prestarem serviços, cria cooperativas para pagar funcionários terceirizados, faz acordo de 'kick back' com os fornecedores e, principalmente, avacalha, paralisa, lasseia e termina por matar a organização que administra."
 
Alckmin poderia perguntar se ele falou em tese ou se, como presidente da TV Cultura, sabe de algo que o governador de São Paulo deveria saber. Como disse Sayad, para os ratos, "o segredo e a confidencialidade passam a ser as regras da organização".

12 de maio de 2013
Elio Gaspari, O Globo

"FIGURINO ULTRAPASSADO"

Já há quem preveja 2,5% de aumento do PIB e reversão da curva cadente da dívida pública; Fazenda, contudo, repete otimismo desgastado
 
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não se distingue por poupar otimismo. Para ele, a economia brasileira está em retomada, com inflação e contas públicas sob controle. Fica mantida sua projeção irreal de crescimento do PIB em 3,5%, neste ano, e 4,5% em 2014.
 
Os dados insistem em desmenti-lo. A indústria cresceu 0,8% no primeiro trimestre, um bom resultado. Mas a alta se concentrou nas vendas de caminhões e máquinas agrícolas -e, no primeiro caso, houve só a reversão do tombo de 2012.
 
Outros setores seguem paralisados. O aumento da participação de importados nas cadeias de produção persiste. Os dados preliminares de abril são fracos, especialmente o índice de confiança industrial da Fundação Getulio Vargas. Os empresários permanecem temerosos, ressabiados.
 
O consumo também perdeu fôlego. O surto inflacionário dos últimos seis meses, concentrado nos alimentos, corroeu a renda disponível. Os salários reais estão perto da estagnação. O emprego tem crescido pouco nos últimos meses.
 
É esperada uma melhora nos próximos tempos com a reversão da alta de alimentos, já em curso. A inflação acumulada em 12 meses, medida pelo IPCA, deve recuar de 6,49% em abril para 5,5% ou 6% até o final do ano.
 
Algum consumo adicional resultará disso, certamente, mas as dificuldades da indústria permanecerão. O problema é estrutural.
 
Já são frequentes projeções de crescimento do PIB abaixo de 3% neste ano, uma repetição das sucessivas revisões para baixo ao longo do ano passado.
 
O ministro Mantega também afirmou que a criação de postos de trabalho é tão ou mais importante que o PIB. É inegável, contudo, que o pífio desempenho brasileiro, confirmando-se como duradouro, cedo ou tarde acabará por afetar o nível de emprego.
 
Do lado das contas públicas, tampouco se encontram razões para otimismo. Há visível deterioração do endividamento público. É preocupante o fim do compromisso com a meta de superavit primário, que o governo ora se inclina a submeter ao crescimento da economia e não mais à evolução da dívida. Vários analistas já abandonam o prognóstico (que vinha de anos) de redução paulatina da dívida como proporção do PIB.
 
A verdade, que Mantega teima em obscurecer, é que os fundamentos da economia brasileira pioram.
 
Não se trata de catastrofismo. A questão é que o próprio avanço inegável das duas últimas décadas -e as mudanças do cenário mundial- trazem desafios novos para o país. E a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff só tem respostas velhas para eles.

12 de maio de 2013
Editorial da Folha

"ÂNCORAS"

William Bonner levantou as sobrancelhas depois de ouvir Guido Mantega afirmar que a inflação do país não é generalizada, está concentrada nos alimentos e vai cair, "todo mundo sabe".
 
Possivelmente, foi apenas um recurso rotineiro do âncora para atrair a atenção e a empatia da audiência. Mas, dado o contexto, pareceu um sinal de incredulidade. Antes de levar ao ar a fala do ministro, o telejornal havia mostrado uma consumidora, um especialista e um punhado de números que diziam o oposto.
 
Economistas erram mais de 50% de suas previsões, o que, conforme a piada, torna sua ciência menos precisa que o cara ou coroa. É temerário, entretanto, imaginar que expectativas sejam irrelevantes. É com base nelas que industriais decidem investimentos e contratações, trabalhadores reivindicam salários, comerciantes reajustam preços.
 
Governos fazem gestos para, conforme o jargão, ancorar as expectativas. São palavras, metas, projeções e medidas destinadas a orientar os humores da audiência na direção desejada. Se a mensagem oficial tem credibilidade, tudo fica mais fácil: as decisões de empresários e consumidores convergem para o cenário traçado, num círculo virtuoso.
 
Com a freada da economia nacional e o insucesso dos sucessivos pacotes de estímulo à produção e ao consumo, a administração petista passou a colecionar palavras e medidas contraditórias, metas abandonadas, projeções desmoralizadas. Sem âncoras, expectativas à deriva tendem a agravar os danos.
 
A inflação esperada ignora a meta do Banco Central; as metas para as contas do Tesouro caíram em descrédito; as de crescimento foram abandonadas até por Mantega. Agora, são as previsões para a balança comercial e a dívida pública que ensaiam sair perigosamente do roteiro.
 
O otimismo renitente acaba sinalizando que nada será feito. Franzir a testa talvez fosse um começo.

12 de maio de 2013
Gustavo Patu, Folha de São Paulo

"EVITANDO OS RISCOS"

As mulheres gostam de provocar e de se exibir, mas a sexualidade masculina é mais violenta
 
É curioso: quando acontece uma tragédia, logo surge uma onda de tragédias iguais ou muito parecidas; agora é a vez desse crime bárbaro que é o estupro. Desde o horror que aconteceu com a turista americana, outros casos foram surgindo, e ultimamente são os adolescentes que têm aparecido no noticiário por abordar suas colegas de colégio de forma pouco respeitosa -para dizer o mínimo.
 
Em São Paulo, garotos se comportam de maneira condenável com meninas da mesma escola, sendo que são todos, eles e elas, muito jovens. As famílias das meninas se queixam à diretoria do colégio, que por sua vez procura os pais dos garotos, o assunto chega à imprensa e nada, ou quase nada, é resolvido.
 
Sobre o assunto, o caderno "Equilíbrio", da Folha, ouviu diversas opiniões. Rosely Sayão, colunista do jornal, se expressou dizendo que "a sexualidade desses jovens está muito exacerbada e eles não têm noção do respeito", e continuou: "a fase dos 13, 14 anos é a pior; é quando a efervescência hormonal se junta à hiperestimulação". Mais adiante, a psicóloga da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Renata Libório se dirige à família e à escola, pregando "por que não respeitar a menina, não importa a roupa que ela usa?" Estão certas as duas, e só me surpreendi ao saber que a sexualidade dos garotos está exacerbada tão cedo: 13, 14 anos? Pensava que nessa idade ainda fossem pouco mais que crianças.
 
Fiquei pensando: é claro que família e escola devem fazer de tudo para que esses adolescentes respeitem as meninas, mas, sinceramente, é difícil. Basta ligar a televisão, ler as revistas e ouvir contar que as jovens estão "ficando" com vários garotos nas festas, se gabam de ter beijado cinco, dez ou 15, nem sei. Outra leiloa sua virgindade, todas se vestem de maneira provocante -e vamos dar esse crédito a Xuxa: foi a partir de seus programas na televisão que a infância começou a ser sexualizada e que as crianças se vulgarizaram, passando a ter, como sonho de consumo, sapatos de saltinho, unhas pintadas, boca vermelha de batom, como verdadeiras chacretes em miniatura.
 
É claro que o ideal é que as meninas sejam respeitadas, mas, para isso, é preciso também que elas ajudem. As famílias devem orientar os filhos a serem seres civilizados, claro, e ao mesmo tempo ensinar às filhas a não usarem shortinhos, minissaias de um palmo, jeans que mal cobrem a virilha, tops mínimos, camisetas em cima da pele, e por aí vai. Se aos 13, 14 anos, a sexualidade dos meninos está exacerbada, não deve ser só a deles; a delas também. Desde que o mundo é mundo as mulheres gostam de provocar, de se exibir, de se sentir desejadas. Faz parte do jogo. Mas a sexualidade masculina é mais violenta e é aí que mora o perigo.
 
O mundo não é o que gostaríamos que ele fosse, e os riscos são permanentes, até para quem fica dentro de casa. Quem andar sozinha à noite numa rua deserta vai correr mais risco de ser assaltada; quem se vestir de maneira mais provocante vai correr mais risco de ser desrespeitada; quem abrir a porta de casa sem saber quem está batendo vai correr mais risco de ter sua casa invadida. Os meninos têm que fazer a parte deles, e as meninas, a delas.
 
E tem uma coisa que vejo nos jornais, mas que não consigo compreender. Estupro em ônibus, como assim? Como é possível haver estupro dentro de um ônibus?
 
Pois tem.

12 de maio de 2013
Danuza Leão, Folha de São Paulo

"PORTO INSEGURO"

 

Dilma Rousseff, Lula e o PT só pensam naquilo: reeleição, eleição, reeleição. Não necessariamente nessa ordem, já que depende da maré - leia-se, da economia - quem será o protagonista em 2014.
 
E de tanto pensar no calendário eleitoral, a presidente, que nunca foi lá muito jeitosa na arte da conversação, move-se trôpega na política. Ainda não a ponto de comprometer sua liderança suprema, mas já turvando o cenário que emoldura a ambição de poder eterno do PT.
 
A MP dos Portos é um exemplo acabado disso. Ninguém em sã consciência é contrário à modernização dos portos do País. Torce-se para que o Brasil consiga desatar os nós cada vez mais cegos pela corrupção, leniência pública e oportunismo privado que se imiscuem há anos nos portos brasileiros.
 
Mexer nesse vespeiro é um ato de coragem. Mas por que a prepotência? Por que não fazê-lo direito?
 
A resposta parece estar no fato de Dilma crer que tudo sabe. De seu governo ter aversão à política, diagnóstico expresso nas contundentes críticas que o líder do PMDB na Câmara Eduardo Cunha (RJ) fez em entrevista ao jornal Valor Econômico.
 
Entre uma estocada e outra, o deputado disse que o governo “não articula e depois quer impor o que o tecnocrata decide”, e que quem escreveu a MP nunca teria visto um contêiner.
 
 
 
Cunha pode ser flor que não se cheire - é réu na Suprema Corte por falsificação de documentos. Mas sua fala traduz com precisão cartesiana o comportamento da presidente.
 
Especificamente na questão dos portos, Dilma abusou. Buscou apoio de empresários sem se dar conta de que cada um cuidaria de seus próprios interesses. Ganhou Paulo Skaf, presidente da Fiesp, de olho em um trampolim para disputar o governo de São Paulo, Jorge Gerdau e Eike Batista, ambos investidores diretos em portos, e que se digladiam.
 
Amansou trabalhadores que ameaçavam greve, mas só adiou o embate. E nem deu bola para o Congresso, segura de que a pressão sobre a gigantesca base, ainda que pelas práticas franciscanas do toma-lá-dá-cá, asseguraria a vitória.
 
Em um flanco, sumiram os votos do PSB do governador Eduardo Campos, que não admite a hipótese de perder poderes sobre o porto de Suape (PE). Em outro, não teve o apoio de parte do PDT de Paulinho da Força (SP) e do PSD de Gilberto Kassab. E o PMDB lhe puxou o tapete.
 
O governo que angariou a maior base de apoio já vista na história deste País está paralisado por essa mesma base. Por soberba, incompetência e inapetência da presidente. Até agora, uma combinação que só lhe impõe desconforto, mas que tende a se tornar explosiva.
 
Ainda que Dilma resista a crer, política não é só eleição.

12 de maio de 2013
Mary Zaidan, Com Blog do Noblat - O Globo

"DITADURA DA MAIORIA"

O populismo petista demonstra inconformismo com normas que o impedem de fazer o que queira
 
Não faz muito tempo, ouvi um deputado afirmar que o que define um governo democrático é a eleição. Se foi eleito, é democrático.
 
Todos sabemos que não é bem assim, pois, conforme a força que tenha sobre as instituições, pode um governo impor sua vontade e anular o direito dos adversários. A eleição é, sem dúvida, uma condição necessária para que se constitua um governo democrático, mas não é suficiente.
 
Se abordo esta questão aqui é porque vejo naquela simplificação uma ameaça à democracia, fenômeno crescente em vários países da América Latina e até mesmo no Brasil. Na verdade, essa é uma das manifestações antidemocráticas do neopopulismo, hoje hegemônico em alguns países latino-americanos.
 
Já defini esse novo populismo como o caminho que tomou certa esquerda radical, ao constatar a inviabilidade de seus propósitos ditos revolucionários. Não se trata mais de opor a classe operária à burguesia, mas de opor os pobres aos ricos.
 
O populismo age correta e legitimamente quando busca melhorar as condições de vida dos setores mais carentes da sociedade, o que lhe permite conquistar uma ampla base eleitoral. Mas se torna uma ameaça à democracia quando usa esse poder político para calar a voz dos opositores e, desse modo, eternizar-se no poder.
 
Exemplo disso foi o governo de Hugo Chávez na Venezuela. O domínio dos diferentes poderes do Estado permitiu ao chavismo manter-se no governo mesmo após a morte de seu líder, violando abertamente todas as normas constitucionais. Essa tese de que basta ter sido eleito para ser um governo democrático é conveniente ao populismo porque, contando com o apoio da maioria da população, usa-o como um aval para fazer o que quiser.
 
Está implícita nessa atitude uma espécie de sofisma, segundo o qual, se o povo é dono do poder, quem contraria sua vontade é que atenta contra a democracia. E quem sabe o que o povo quer é o caudilho.
 
Sucede que o governante eleito, como todos os demais cidadãos, está sujeito às leis, que estabelecem limites à ação de qualquer um, inclusive dos governantes. Não por acaso, todos eles, ao tomarem posse depois de eleitos, juram obedecer e seguir as normas constitucionais.
 
No Brasil agora mesmo, o populismo petista demonstra inconformismo com essas normas que o impedem de fazer o que queira. A condenação dos corruptos do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal levou-os a tentar desqualificar aquela corte de Justiça, acusando-a de ter realizado um julgamento político e não jurídico.
 
Como tais alegações não têm fundamento nem dificilmente mudariam a decisão tomada, resolveram alterar a Constituição para de algum modo anular a autonomia do STF.
 
Por iniciativa de um deputado petista, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara uma emenda constitucional que resultaria em submeter decisões do Supremo Tribunal à aprovação do Congresso, numa flagrante violação da autonomia dos poderes da República, base do regime democrático.
 
Essa iniciativa provocou revolta nos mais diversos setores da opinião pública e até mesmo a Presidência da República, por meio do vice-presidente Michel Temer, procurou desautorizá-la. Não obstante, os presidentes da Câmara e do Senado manifestaram seu descontentamento a supostas intervenções do STF nas decisões do Congresso.
 
Com o mesmo propósito, tenta-se excluir do Ministério Público a atribuição de investigar e processar os responsáveis por crimes na área pública.
 
É que o populismo não tolera nada que lhe imponha limites e o critique. Por isso mesmo, um de seus inimigos naturais é a imprensa livre, de que a opinião divergente dispõe para se fazer ouvir.
 
Na Argentina, o populismo de Cristina Kirchner estatizou a única empresa que fornece papel aos jornais do país, o que significa uma ameaça a todo e qualquer jornal que se atreva a criticar-lhe as decisões além do que ela permita.
 
Quando consuma seus objetivos, o populismo estabelece o que ficou conhecido como a ditadura da maioria. Denominação, aliás, pouco apropriada, já que, nestes casos, o poder é, de fato, exercido por um líder carismático, a quem a maioria do povo segue cegamente.

12 de maio de 2013
Ferreira Gullar, Folha de São Paulo

UM POUCO SOBRE POESIA, COM JESIER QUIRINO - JÁ QUE HOJE É O DIA DAS MÃES...

MÃE

 
 
12 de maio de 2013
LOROTAS POLÍTICAS & VERDADES EFÊMERAS
 

DIA DAS MÃES

Para falar desse dia, que no Brasil é comemorado no segundo domingo de maio, pego emprestado 4 versos do soneto Ser Mãe (Coelho Neto 1864/1934)

 
 
“Ser mãe é desdobrar fibra por fibra.
 
 
Roque mãe
O coração (…)
 
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!”
 
(Leia na íntegra Jornal de Poesia)
 
Para o filhos as mães tem seus dias, todavia para as mães, todos os dias são os dos filhos.
Portanto mães de todo o mundo; abram os braços para receberem nosso afeto.
12 de maio de 2013
Giulio Sanmartini

E TAMBÉM DOS QUE ANDAM POR ESSAS BANDAS...
m.americo

TÍNHAMOS UM EXÉRCITO ADMIRÁVEL


O episódio em que o Coronel Ustra compareceu diante dessa CNV me fez lembrar do saudoso general Sylvio Frota, que no excelente “Ideais traídos”, lembra dois fatos, dos seus tempos de Realengo, para mostrar que “Era um Exército admirável! Amalgamados pela solidariedade militar e o espírito de classe, chefes e subordinados estavam sempre juntos nos cruciais momentos em que os brios da instituição eram feridos”.

Ao término do ano letivo de 1931, ou talvez no início do seguinte, um cadete de Artilharia cometeu transgressão disciplinar grave e passível de desligamento da Escola. Ocorre que os fatos não estavam bem esclarecidos e  o cadete foi tão veemente sua negativa que companheiros de Arma intercederam junto aos oficiais por considerarem uma injustiça.

Mantido o desligamento, iniciou-se um movimento de solidariedade por alguns colegas e amigos do cadete que foi crescendo até se transformar em um “espetáculo grandioso, censurável do ponto de vista disciplinar, mas, inegavelmente, soberbo quando se pensa em coesão de uma classe: todos os cadetes, tranquilamente, sem gritos de histérica euforia nem semblantes de falsa tristeza, por dever de consciência, formaram para o desligamento. O bom senso, no entanto, conteve os ímpetos de prepotência e o aluno, pomo da discórdia, foi perdoado, voltando a Escola à normalidade”.

O segundo foi o empastelamento do Diário Carioca, em fevereiro de 1932 provocado pela sistemática campanha de difamações e injúrias lançadas sobre o Exército com artigos virulentos contra os integrantes das Forças Armadas. Face à inação do governo, oficiais do Exército reuniram-se no Clube Militar (para os novos: Clube Militar era o que é hoje o Círculo Militar da Guarnição do Rio de Janeiro) e ficou decidido que “à primeira publicação ultrajante o Diário carioca seria empastelado”. E, não deu outra: ao primeiro artigo injurioso, os oficiais convergiram para o ponto de reunião marcado no 1º RCD, em São Cristóvão. E o jornal foi empastelado “com ímpeto e agressividade  que tocavam as fímbrias do desatino”.

Após estes gravíssimos eventos o ministro da Justiça (Maurício Cardoso), acompanhado do chefe de Polícia (Baptista Luzardo), procurou o ministro da Guerra (Gen. Leite de Castro) para protestar contra esse ato de vandalismo praticado pelos militares. O general Leite de Castro “empertigou-se sobre as luzidias botas e respondeu em voz com voz firme e clara”: “Sr. Ministro! Esses oficiais fizeram o que eu teria feito, se ao menos vinte anos tivesse”.

Instaurado IPM para apurar responsabilidades, a grande maioria dos oficiais da guarnição se apresentou dizendo-se participantes das depredações e cada um levava o nome de uns dois ou três que haviam participado, muitos deles, de outras Regiões Militares o que exigiria a expedição de dezenas de cartas precatórias.

Até o encarregado do IPM (Cel. Moreira Lima) afirmou no Relatório ter estado entre os que foram lavar as injúrias assacadas ao Exército. Moveu a reação o sentimento de que o jornal não tinha o direito de difamar os militares e sua instituição acobertado na liberdade de imprensa.

Agora eu pergunto aos caríssimos amigos: Será que podemos afirmar que pertencemos a um exército admirável como aquele dos tempos da Escola do Realengo (sempre invejei meu pai por ter, ele, vivido naquela escola que forjava aquele EXÉRCITO INVEJÁVEL)?

Tivéssemos um exército daquele quilate, o nosso Comandante estaria na primeira fila daquela sala de audiência pública da CNV com a sala atulhada de militares fardados e à paisana e teria dito aquilo que o general Leite de Castro usou para rechaçar o protesto do ministro da Justiça: “Senhores, o Coronel Ustra fez o que EU e todos os oficiais aqui presentes teríamos feito se incumbidos da missão”.

Os tempos, no entanto, são outros, outro o exército que dispomos. Naqueles tempos a cadetada formou ao lado do companheiro, mesmo diante do risco de queimar a sua carreira.

Hoje, um general cinco estrelas, no fim da carreira, se apega à carreira mesmo com sacrifício da honra da instituição.

Presto minha continência ao Coronel Ustra e aos dois bravos companheiros que reagiram contra a atitude agressiva daquele vereador. Seguramente, fazem parte daquele Exército admirável, lembrado pelo saudoso general Frota, composto por gente de fibra que “Amalgamados pela solidariedade militar e o espírito de classe, chefes e subordinados estavam sempre juntos nos cruciais momentos em que os brios da instituição eram feridos”.

12 de maio de 2013
Péricles da Cunha  é Coronel reformado do EB.

SURPRESA! O ACUADO REAGIU!

Alguns advogam que desarmado, ferido e sem qualquer apoio, o acusado deve apenas com suas mãos nuas defender - se com toda a sua fibra.
Será o suficiente? Em geral, não é, mas às vezes, quem sabe?
Outros descrentes, sabendo da pantomima que será armada, com uma Comissão de inquisição travestida de Verdade, com platéia adrede favorável, e uma meia dúzia de indivíduos capazes de mentirosamente jogarem falsas acusações no plebeu, eles, calejados em péssimas experiências anteriores e recentes, inclusive o livre arbítrio da Comissão, preferem que a vítima se cale para preservar a sua dignidade.
Os alguns e os outros possuem no coração a certeza de que foram chamados para servir de pasto ao terrível Holocausto, pois o circo foi montado, televisado para serem postos à visão e execração pública pretensos crimes praticados pelos ex - agentes. Assim, eles esperam e torcem, fervorosamente.
Se colar, os “convidados” serão acusados e condenados, com prisão e, com certeza, com pesados ônus para indenizar as suas indefesas “vítimas”.
Foi dado o passo para, incutindo na opinião pública que o ex - agente da repressão foi um nojento e reles criminoso, desmontar - se a Lei da Anistia.
Na audiência do bravo Cel. Ustra captamos que, inicialmente, pretendia e podia calar - se: contudo, a indignação do cidadão probo e do militar de escol, encheu de brios o velho combativo e indignado coração.
E, então, o acuado reagiu e falou, defendeu - se e atacou. Salve, Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, que deveras, foi brilhante!!
O Cel. Ustra há décadas tem sido a vítima do holocausto moral que a esquerda escolheu para atingir o homem e, por via das consequências, a sua silenciosa e omissa Instituição, que como a “metamorfose”, nada viu e de nada sabe, muito pelo contrário, estava alhures quando tudo aconteceu. É dureza, mas é verdade. Acredite quem quiser.
Na arte da guerra, o inimigo escolhe o melhor lugar, as tropas mais adestradas, as armas mais mortíferas, e preparado para “exterminar” a honra do oponente, aguarda à espreita que ele caia na sua armadilha.
Mesmo que este opositor seja apenas um só vivente. O de ontem, para o desconforto da Comissão, valia por uma Tropa de Elite.
Ontem, este era o cenário.  A Comissão havia preparado a chacina.
Contudo, certos da vitória acachapante, a Comissão acionou a sua Waffen – SS (SS) e as suas artimanhas.
Seus asseclas haviam ensaiado, e decorado as acusações: “o Cel. Ustra me acertou com um pedaço de pau...”; “ o Cel. Ustra assassinou - me, sem dó nem piedade, inclusive às gargalhadas”.
O ex-militar Marival Chaves, que por acaso trabalhou no DOI - Codi entre 1973 e 1976 - quatro meses sob o comando do Cel Ustra -, e que por acaso passava nas proximidades da audiência, fortuitamente adentrou no recinto, e antecedendo o depoimento do Cel declarou: “os agentes do DOI - Codi, vangloriavam - se do número de mortos e torturados que haviam sacramentado”.
Infelizmente, nunca viu nada, nem ouviu torturados, nem mortos, mas jura que os sádicos quase chegavam ao orgasmo quando falavam de seus feitos. Um espanto de acusações.
O espetáculo foi televisado, assim, é provável que venha à tona uma pesquisa da facciosa Conferência Nacional da Indústria (CNI), conhecida por periodicamente anunciar os altos índices de aceitação da mandatária e de seu desgoverno, informando que mais de 200% da galera não acredita no Ustra, nem que a impoluta dama foi sócia benemérita ou militou em organizações terroristas. Quanto mais de quatro (!!), como asseverou, enfaticamente, o desassombrado o Coronel.
Porém, talvez alguns nativos fiquem com a pulga atrás da orelha...
 
12 de maio de 2013
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.