"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 26 de janeiro de 2013

QUAL O CAMINHO?

 

O Brasil já passou por várias situações aqui em Davos, no Fórum Econômico Mundial.Já foi o destaque da semana, nos tempos do Plano Real e em alguns anos do governo Lula. O próprio ex-presidente já foi a grande estrela de Davos, mas em anos de baixo crescimento já houve até quem sugerisse que se retirasse a letra B do acrônimo BRICS, deixando para a Rússia, Índia, China e agora a África do Sul as glórias de liderarem os mercados emergentes.

Mas este ano está diferente, não há uma compreensão exata da situação do Brasil.
O fato é que não somos o foco de nenhum painel, ninguém está muito preocupado com o país. Mas também ninguém tem a coragem de dizer que o Brasil não tem importância.

Houve até uma ou outra voz em painéis sobre a América Latina que garantiu que o Brasil sempre será o país do futuro, incapaz de realizar a promessa. Mas esse pensamento não reflete uma tendência.

A declaração da diretora-geral do FMI Christine Lagarde de que tem dúvidas sobre a capacidade de crescimento do Brasil reflete a sensação generalizada. Todos querem entender para onde está indo o país.

Ontem, num painel coordenado pela BBC, o presidente do Banco Central Alexandre Tombini foi questionado sobre o intervencionismo do governo Dilma Rousseff, culpado pela falta de investimentos dos últimos anos.

Tombini garantiu que o país está preparando um ambiente favorável aos investidores, tanto estrangeiros quanto nacionais.

Confrontado com o crescimento pobre do PIB brasileiro nos últimos dois anos, o presidente do Banco Central garantiu que as medidas que estão sendo tomadas nos últimos meses, como redução das tarifas de energia elétrica, redução de encargos em folhas salariais, redução de impostos para estimular o consumo, tudo prepara um ambiente favorável aos investimentos, para garantir um crescimento mais robusto a partir deste ano.

No entanto, persistem entre os empresários sensações de insegurança com relação ao futuro do país num governo que dá sinais de ser mais intervencionista do que incentivador dos investimentos privados.

A mesma redução de tarifa de energia elétrica dada como medida favorável aos investimentos pode ser usada como exemplo de intervenção governamental que deu prejuízos às companhias de energia que aderiram ao plano imposto.

A ponto de a estatal Eletrobrás estar prestes a ser extinta justamente pelos prejuízos que teve que assumir com a medida imposta pelo governo.

A proximidade do governo brasileiro com a Venezuela de Chávez é outro ponto que chama a atenção dos empresários internacionais, que querem entender até onde vai a simpatia do governo brasileiro pelos métodos bolivarianos espalhados pela região.

Esse paradoxo de uma região onde a democracia predomina ser dominada politicamente por governos de características autoritárias, quando não puras ditaduras, se reflete na comissão que reúne países da América Latina e do Caribe, que passará a ser presidida por ninguém menos que o ditador cubano Raul Castro.

Será ele o porta-voz da região nas negociações com a União Europeia que serão realizadas este fim de semana no Chile.

A América Latina era até há bem pouco tempo dividida em dois grupos, os países capitalistas onde estão Peru, Chile, Colômbia, e os da órbita chavista, entre os quais Equador, Bolívia e até mesmo a Argentina.

O Brasil, sempre colocado entre os de economia aberta, desta vez ficou no meio termo em um painel sobre a América Latina, como se com um capitalismo de Estado cada vez mais presente, e a sistemática intervenção do governo nas questões econômicas, já não fosse mais possível identificar-se imediatamente o país com o capitalismo liberal, com o capital privado tendo papel preponderante no processo econômico.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, garantiu que o governo vê um papel importante do capital privado nas obras de infraestrutura que precisam ser feitas no país.

Pelo ambiente arredio revelado aqui em Davos, vão ser necessários atos concretos, mais que declarações oficiais, para convencer o empresariado de que não estamos nos transformando em uma Argentina.

26 de janeiro de 013
Merval Pereira, O Globo

E AGORA, SENHORES ELEITORES? VAMOS ELEGER NOVOS PREDADORES?

Prefeitos herdam cidades sucateadas por antecessores

Em alguns municípios pelo país, até os móveis sumiram; entidade estima que 70% das cidades não cumpriram Lei de Responsabilidade Fiscal

Jean-Philip Struck
Equipamentos sucateados encontrados em galpão da prefeitura de Holambra, interior de São Paulo. As finanças da cidade não estão em situação melhor
Equipamentos sucateados encontrados em galpão da prefeitura de Holambra, interior de São Paulo. As finanças da cidade não estão em situação melhor (Divulgação/Prefeitura de Holambra)
 
“Quando o fardo da presidência parecia pesado demais, eu dizia a mim mesmo: poderia ser pior, eu poderia ser um prefeito.”
A frase, atribuída ao ex-presidente americano Lyndon Johnson, é perfeitamente aplicável a alguns dos novos prefeitos brasileiros.

Depois da festa da vitória, os novos chefes do executivo de pequenos e médios municípios de estados como Pernambuco, Paraná e São Paulo têm percebido o tamanho da encrenca que assumiram ao encontrar a situação de “terra arrasada” deixada por seus antecessores, que, em vários casos, após serem derrotados, simplesmente abandonaram a administração.

A lista de problemas começa com prédios depredados, frota de veículos sucateada, corte de luz e água, salários atrasados e caixa vazio.
Em alguns municípios, o absurdo é ainda maior com o sumiço de móveis, documentos e computadores – o que impede que os novos prefeitos saibam de imediato até mesmo quantos funcionários trabalham na máquina pública.

“É como começar do zero”, diz a nova prefeita de Farol, cidade de 3.400 habitantes do norte do Paraná, Angela Kraus (PT do B).
Ela assumiu sem ter tido nenhum contato com a administração anterior – sua antecessora, que não elegeu seu candidato, vetou a formação de uma equipe de transição.
Quando entrou no prédio da prefeitura, Kraus percebeu que a gestão anterior havia criado mais de cem cargos comissionados e contratado 70 estagiários no pequeno município, que sobrevive da agropecuária.
Quase 10% da população trabalhava para a prefeitura. A frota de máquinas e ônibus estava toda com pneus em péssimo estado e havia um rombo de 2 milhões de reais nas contas – equivalente a 20% da receita anual. As contibuições dos funcionários para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão atrasadas desde setembro.

“Ela chegou ao ponto de devolver verbas de convênios com o governo estadual. Não queria apenas zerar o caixa, queria que ficássemos sem dinheiro para o ano seguinte”, diz Kraus.
Sem verba até para comprar gasolina, Kraus não tem nem usado o carro comprado pela administração da antecessora, Dirnei Cardoso (PMDB), conhecida como Dina.
O veículo, modelo Vectra, aliás, é um exemplo de como alguns políticos confundem a máquina pública com seus interesses pessoais: a placa (ADC 1707) foi alvo de investigação do Ministério Público em 2011.
O órgão não achou coincidência que as letras eram idênticas às iniciais de “Administração Dirnei Cardoso”, e os números correspondentes à data de aniversário da ex-prefeita: 17 de julho.

“Ainda vamos fazer boletim de ocorrência para cada uma das irregularidades. Fazemos questão de que ela seja responsabilizada”, diz a nova prefeita. Para ajudar estancar a crise financeira, a prefeita planeja devolver um portal instalado na entrada do município poucos dias antes da eleição, e que ainda não foi pago. “Ela não pagava o INSS desde setembro, mas encomendou um portal...”, afirma.

Divulgação/Prefeitura de Holambra


Até os móveis sumiram dos gabinetes da prefeitura de Holambra (SP)
Até os móveis sumiram dos gabinetes da prefeitura de Holambra (SP)

Sucata - Em São Sebastião da Bela Vista, município de pouco menos de 5.000 habitantes do sul de Minas Gerais, o novo prefeito, Augusto Hart Pereira (PT), resolveu expor em praça pública a situação em que encontrou a administração local.
Logo após tomar posse, Pereira mandou alinhar todos veículos da prefeitura na rua principal para que a população pudesse ver o estrago deixado pelo antecessor, José Wagner Ribeiro de Paiva (DEM), que não conseguiu se reeleger. A maioria dos carros e ônibus não está em condições de uso ou foi deixada sem o motor. Dos 36 veículos, 24 devem ser leiloados como sucata.

“Fizemos isso não tanto para denunciar o prefeito anterior, mas sim para que a população entendesse como vai ser difícil resolver os problemas”, disse Pereira.
Nas finanças, o cenário não é diferente: 1,5 milhão de reais encontrado no caixa já está todo empenhado para pagar dívidas. O INSS de servidores está atrasado e até mesmo a coleta de lixo não estava sendo feita nas últimas semanas da administração anterior.
 
Depredação - Em Holambra, famosa estância turística próxima a Campinas (SP), o descaso com o patrimônio chegou ao extremo. O novo prefeito, Fernando Godoy (PTB), se reuniu com a prefeita na sede do município uma vez após a eleição, mas sua antecessora, Margareti Groot (PPS), não autorizou a instalação de uma equipe de transição.

Ao assumir a prefeitura, veio a surpresa: quase todos os móveis, entre mesas, cadeiras e arquivos da prefeitura sumiram. O próprio prédio estava com salas sujas e paredes com sinais de infiltração. No gabinete do prefeito, o disco rígido do computador desapareceu. No pátio da prefeitura, o mato se espalhou entre carros e ônibus abandonados. E não é só: duas creches foram interditadas devido às más condições de higiene.
Segundo o prefeito, as dívidas da cidade somam 25 milhões de reais.

Fernando Godoy registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. “Sabíamos que a situação da prefeitura estava difícil, já que ela não passou nenhum dado, mas levantamos algumas coisas no Tribunal de Contas. Agora, essa dos móveis provocou um susto”, diz.

Em entrevista coletiva dada logo após a posse, a ex-prefeita Margareti Groot disse que os móveis retirados haviam sido comprados por ela, com recursos próprios, para uso no período em que administrou a cidade. Por isso, declarou ter levado a mobília para casa. “O Godoy é leviano”, disse a ex-prefeita.

Severino - Entre os maus prefeitos que recentemente deixaram cidades em situação desoladora está o célebre ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP).
Notável por acumular uma série de denúncias em sua curta passagem pela presidência da Casa, que só durou sete meses, em 2005, o “rei do baixo clero” foi eleito em 2008 prefeito de sua cidade natal, João Alfredo, no agreste pernambucano.

Quatro anos depois, após desistir da reeleição por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, Severino deixou a administração sem pagar os salários de dezembro e com as contas do município bloqueadas na Justiça.
A nova prefeita, Maria Sebastiana (PTB), acusa ainda a administração de Severino de ter sucateado o hospital local, que está com alas completamente inutilizadas e a sala de cirurgia interditada.
Ela registrou boletins de ocorrência e acusa ainda Severino de ter deixado uma dívida de 2,7 milhões de reais.
As contas do município estão bloqueadas desde novembro. O Ministério Público acusou a administração de Severino de privilegiar o pagamento de fornecedores e atrasar salários.

No início desta semana, o Ministério Público voltou à carga contra o ex-prefeito e abriu uma investigação para apurar as supostas irregularidades da sua gestão, como o sucateamento do hospital. Severino não foi encontrado pela reportagem para comentar o caso.

Buraco - Em São Domingos, em Sergipe, o buraco deixado pela administração anterior não é só metafórico: quando entrou em um gabinete da prefeitura, o novo prefeito, Pedro da Silva (PT), encontrou um buraco de 12 metros no chão, semelhante a um poço, mas cuja utilidade até agora não ficou clara.
No fundo havia restos de papéis. Ele também se deparou com o mesmo problema de outras cidades: o sumiço quase total de documentos da administração anterior, que era comandada por José Robson Mecenas (PP), que não conseguiu se reeleger.
Até mesmo a posse foi conturbada. Logo após Silva assumir, vândalos apedrejaram e quebraram uma porta de vidro da sede da prefeitura.

Finanças - Muitas prefeituras não registraram casos tão absurdos, mas a maioria dos novos prefeitos está assumindo cidades com má saúde financeira.
O presidente da Confederação Brasileira de Municípios, Paulo Roberto Ziulkoski, afirma que, em 2012, pelo menos 70% dos 5.565 municípios brasileiros não conseguiram cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“O trabalho de prefeito é tão complicado e pouco atraente para gente séria que acaba afastando os bons administradores, as pessoas mais capazes. Assim, muitos aventureiros e maus administradores acabem preenchendo o espaço”, disse Ziulkoski.
 “As cidades não têm receita, já que quase tudo é arrecadado pelo governo federal, que não manda uma contrapartida justa às cidades. Claro que há maus administradores, mas muitos prefeitos não tinham mesmo como fechar as contas. Eles não têm BNDES, Caixa, ou Fundo Soberano para tapar os buracos, como o governo federal e os estaduais fazem."
Na segunda-feira, mais de 5.000 prefeitos devem ir a Brasília para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff.
Na ocasião, o governo federal deve anunciar um “pacote de bondades” para os prefeitos em dificuldades, que inclui a ampliação de programas federais, como Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dilma também encomendou à área econômica uma proposta de “encontro de contas”. É uma antiga reinvindicação dos prefeitos, que pedem mudanças nos descontos de dívidas municipais com o INSS. Atualmente, esses descontos são feitos nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas os prefeitos querem que esse débito seja primeiro confrontado com os créditos federais que as prefeituras têm a receber, o que pode diminuir o valor a ser abatido.

26 de janeiro de 2013

ÍNDIOS, OS NOSSOS BONS SELVAGENS, LOTEIAM E ALUGAM ÁREAS DE RESERVA PARA MADEIREIROS

 
É… Ninguém produz bons selvagens como nós. E ninguém também lhes reserva tanta terra — “Era tudo deles, seu fascista!” Sim, claro!, eu sei… Somos invasores. O nosso lugar é a Europa, a África e até a Ásia. As reservas indígenas ocupam quase 14% do território brasileiro. Há ongueiros que querem elevar para perto de 20%. No mais das vezes, os índios não produzem uma mandioca pra chamar de sua.
 
Pois bem. Leiam o que informam Aguirre Talento e Felipe Luchete, na Folha. Volto depois.
Índios da Amazônia têm loteado e “alugado” terras para madeireiros desmatarem e retirarem madeira de forma ilegal -e a preços módicos.
A Folha identificou casos em ao menos 15 áreas indígenas (no Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Rondônia), com base em investigações da Polícia Federal, Ministério Público e relatos de servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio).
Nas transações, madeireiros pagam R$ 15 pelo m³ da madeira, depois revendida por preços na casa dos R$ 1.000, de acordo com a PF.
 
Além de pagamento em dinheiro, os índios também aceitam aparelhos eletrônicos, bebidas ou até mesmo prostitutas, conforme relatos de funcionários da Funai.
A madeira ganha aspecto de legalidade pelo uso de planos de manejo aprovados legalmente para outras áreas. Chega assim ao mercado. Fora da Amazônia, a prática é menos comum, por haver menos madeira disponível com interesse comercial.
 
As terras indígenas representam 21,2% da Amazônia Legal. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontam que o desmatamento ainda não chegou a grandes proporções nessas áreas — atingiu até agora 1,29%.
Além da madeira, também existem investigações sobre o envolvimento de índios na extração de minério.
 
Sem controle

Na terra indígena Anambé, em Moju, no Pará (a 266 km de Belém), relatório da Funai diz que os índios, após alugarem parte do território a madeireiros, acabaram perdendo o controle sobre a área. O posto da fundação que ficava no local foi abandonado após um funcionário ter sido ameaçado por madeireiros.

(…)
 
Voltei

 Escrevi ontem sobre as causas “nobres” que estão em curso, que seriam “boas em si” (segundo certa militância), mas que produzem o contrário do que pretendem.
É o caso das reservas indígenas. A cada nova demarcação, dadas a forma como se fazem as coisas e a falta de estrutura de vigilância, um pedaço do país se aparta do estado de direito.
 
A maioria dos índios é pobre e vive da caridade da Funai. Recebe, inclusive, cesta básica. Na quase totalidade desses 14% do território brasileiro, inexiste atividade econômica formal e organizada.
A reserva indígena é o paraíso dos madeireiros clandestinos e do garimpo ilegal. Os ongueiros que querem “salvar” o Brasil e seus nativos entregam, literalmente, o ouro para os bandidos.
 
26 de janeiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

EUROPEANA: O MAIOR ACERVO CULTURAL E CIENTÍFICO 'ON LINE' DO PLANETA

europeana
No intúito de ajudar os nossos leitores que gostam de coisas diferentes, segue aqui a dica do maior acervo cultural e científico on line do planeta.

É a Europeana. São 15 milhões de itens, entre imagens, pinturas, desenhos, mapas, fotos, livros, jornais, cartas, diários, vídeos e áudios.

Alguns itens e tópicos são mundialmente famosos, como os desenhos de Leonardo da Vinci, as pinturas de Vermeer, e a primeira edição do livro de Isaac Newton “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, escrito em 1687, sobre as leis do movimento dos corpos.

Também há uma seção destinada aos tesouros europeus, documentos raríssimos que datam da Idade Média. Cerca de 1500 instituições participam do projeto, entre elas a British Library de Londres e o Museu do Louvre, de Paris. O projeto Europeana está disponível em 28 línguas.

Encontre-o em: http://europeana.eu/
26 de janeiro de 2013
Ancião

DESMASCARANDO COM A MISSÃO DA VERDADE

LISTA DO HOLOCAUSTO

 

Motivo que faz mais importante o texto que segue abaixo.

Gueto de Varsóvia
Gueto de Varsóvia

Esta história foi transmitida pela cadeia de tv CBS no programa 60 minutos, sobre um arquivo secreto alemão que contem um tesouro de informações sobre 17,5 milhões de vítimas do holocausto. O arquivo se encontra na cidade alemã de Bad Arolsen.
É gigantesco, e contém 16 mil estantes com milhões de páginas de documentos e, até há pouco, estava proibido para o público. Mas o governo alemão concordou neste princípio de ano, abrir os arquivos ao mundo.

Scott Pelley, da CBS News, viajou com três sobreviventes judeus, que foram capazes de encontrar seus próprios registros. É uma peça incrivelmente comovente, ainda mais pungente, na seqüência da reunião de negadores do Holocausto no Irã e os discursos de negação da ONU.

A CBS está tratando de obter os dados da história da pessoas que sofreram e que tem um especial interesse por este tema, passados mais de 60 anos desde a Segunda Guerra.

A notícia está sendo comemorada, pela memória de seis milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos que foram assassinados, massacrados, violados, queimados, mortos por fome e humilhados pelo governo alemão e russo da época, sendo que os povos buscam, por essa forma, reencontrar-se, agora, mais que nunca, com o Irã atacando, alegando que o holocausto é um mito. Assim, é imprescindível que o mundo não esqueça este terrível acontecimento.

26 de janeiro de 2013
Magu

COMENTÁRIO

jozsef janosek disse:
O nosso HOLOCAUSTO, ralé dominando uma nação :


 

ESCREVENDO A HISTÓRIA

A boa notícia do dia
Deu n'O Globo:

Procurador-geral da República apresenta denúncia contra Renan Calheiros
  • Senador é acusado de usar notas ficais frias para justificar seu patrimônio
 
*** *** ***

A (triste) piada do dia.

Deu na "Folha":
Índios 'alugam' terras para exploração ilegal de madeira
Na Amazônia, ao menos 15 áreas foram loteadas para madeireiros desmatarem
Negociações envolvem preços módicos, itens eletrônicos, bebidas e prostitutas, dizem servidores da FUNAI
 *** *** ***

PT e o aparelhamento do Estado.

Só um exemplo (do "Estadão" de hoje):

Caixa terá nova estrutura de comando para abrigar PSD e aliados de Kassab

Mudança no organograma vai criar duas novas vice-presidências e dez diretorias, com distribuição de cargos para sigla do ex-prefeito, que integrará a base de Dilma e terá também um ministério

 
*** *** ***

Corrupção no Congresso

Vale a pena ler a reportagem de "Época" sobre os "negócios" de Renan Calheiros e Henrique Alves. Segue link:

http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2013/01/acusacoes-de-pagamento-de-propina-contra-renan-calheiros-e-henrique-eduardo-alves.html

 

DIVINA PICARETAGEM 2

A palavra do senhor…

26 de janeiro de 2013
 
Vídeo enviado por Roberto Lacerda de Oliveira Filho

LINCOLN, ROOSEVELT, KENNEDY

 

O presidente John Kennedy já foi polêmico e controverso, agora cada vez vai descendo mais na escala histórica, até desaparecer completamente, o que acontecerá com o tempo. Se trato dele aqui, é em atenção a um pedido de Ivan Borodin, muito bem colocado.


Kruschov e Kennedy, em 1961

E se no título destas notas coloco seu nome junto com Lincoln e Roosevelt, é porque muita gente e não apenas no Blog tem essa impressão. Ivan diz que não compara os dois primeiros com Kennedy, mas fica evidente que seu respeito, quase admiração pelo presidente assassinado, o que é um direito seu e de qualquer um.

Mas não corresponde à mínima realidade, nem como presidente nem como cidadão. Nasceu aristocrata, viveu aristocrata, nos quase três anos que esteve na Casa Branca, continuou como aristocrata. O que era sua vocação e seu estilo de vida, todo guiado e financiado pelo pai, enriquecido de forma colossal com o contrabando de bebida.

O cidadão John Kennedy jamais trabalhou. Não precisava, dizem seus defensores. Mas também jamais questionou a fortuna ilícita, que bancou toda sua vida de jovem doidivanas, que só pensava em mulheres. Trajetória adúltera e comprometedora que manteve depois de casado, e até publicamente como presidente do maior país do mundo.

PRESIDENTE AOS 43 ANOS, INSENSATO DESDE OS 20

Como bom aristocrata, estudou em Harvard, não deixou nome ou nenhum destaque, além do fascínio e da atração sobre as colegas, isso rigorosamente indiscutível. Concebamos ou concordamos: vá lá, era rico não precisava trabalhar, jovem, bonito e atraente, muito justo (?) que aproveitasse a juventude. Mas continuasse sem qualquer mudança, nem quando foi presidente?

Ganhou do favorito Nixon em 1960, por margem tão pequena, que os votos que o pai conseguiu com os sócios da máfia foram importantes.

No livro “Como se faz um Presidente”, o jornalista Theodore White, que cobriu as duas campanhas (de Nixon e Kennedy) faz considerações interessantíssimas. Mas o que quero mostrar são os números que ele cita. Apesar do voto não ser obrigatório, houve grande repercussão, talvez por causa do primeiro debate na televisão. Embora a televisão estivesse “engatinhando”.

Segundo White, votaram 60 milhões de cidadãos. Pelos dados oficiais, Kennedy ganhou com diferença de 120 mil votos. Decodificando para facilitar a leitura e a compreensão: 10 por cento são 6 milhões de votos, 1 por cento, 600 mil, 0,2% (um quinto de 1 por cento) e chegamos aos 120 mil votos da transformação de um cidadão incomum, num presidente comum.

A PREOCUPAÇÃO COM OS NEGROS E A “QUASE” GUERRA NUCLEAR

Esses dois assuntos são específicos e diretamente pedidos, no texto de Ivan Borodin. Como aristocrata e com a vida de ricaço, recebendo assiduamente na mansão de Massachusetts (antes da eleição), nada a ver com os negros. Nem sabia (e confessou) que não tinha a menor ideia do que aconteceu nos EUA depois da morte de Lincoln.

Não conhecia a 13ª emenda à Constituição, promulgada ainda em 1865, logo depois da morte de Lincoln. Essa emenda foi praticamente ignorada, embora se destinasse a agradar os Estados do Sul e reintegrá-los na União.

Quase 100 anos depois, os Estados do Sul continuavam inconquistáveis, só na campanha Kennedy veio a saber disso, nem visitou nenhum desses Estados. Aí tinha uma justificativa. Na Convenção Democrata, seu adversário para a indicação era o senador Lyndon Johnson, do Sul, considerado o maior coordenador dos EUA.

Às duas da madrugada, derrotando Johnson e Kennedy procurando um vice, ele e o irmão Robert (ainda não senador), exaustos, conversavam no restaurante enorme mas vazio. De repente, John pergunta: “Lyndon Johnson está nesse hotel?” Robert responde rápido, perguntando: “Você vai fazer o que eu estou pensando que você vai fazer?” Ia.

John: “Telefone para ele, pergunte se nos recebe agora, é a única chance de conquistarmos os votos do Sul”. Pela primeira vez, John pensava nos negros. Robert ligou, Johnson atendeu, percebeu logo o que era, respondeu: “Podem subir, não ia dormir”. Não dormiu e foi vice da chapa.

Lyndon era o vice ideal. Dominava o Senado, tinha enorme prestígio em todos os Estados do Sul. Como vice não se intrometia, não frequentava as festas palacianas. Ajudava o presidente, sempre que era solicitado. Assumiu com a morte (assassinato, até hoje inexplicável) do presidente, foi importantíssimo na reintegração dos negros, o que não avançava desde 1866.

JOHNSON PEDE Á SUPREMA CORTE O FIM DAS RESTRIÇÕES AOS NEGROS

Em 1964, num requerimento oficial, Johnson pede à Suprema Corte que “libere os negros”. Foi atendido logo, com o fim da discriminação nos ônibus escolares, depois em todos os meios de transporte e nas outras privações, incluindo o impedimento de frequentar restaurantes de brancos.
Os metrôs tinham vagões para negros, acabaram, viajavam em qualquer lugar. Como se vê, Kennedy não teve nenhuma participação.

A SUPOSTA GUERRA NUCLEAR

Em 1962, em pleno governo Kennedy, um avião americano, voando baixo, detectou a montagem do que parecia ser mísseis, em Cuba. Montaram um sistema de verificação, eram mesmo mísseis. Começou então uma guerra de 14 dias nos bastidores.

Os generais americanos e soviéticos, insensatos, apostavam na guerra. Kennedy e Kruschov “conversavam” através de emissários surpreendentes, sabiam que a guerra nuclear seria o fim deles e do mundo, de acordo com as afirmações repetidas de Einstein.

Então, por sugestão de Kruschov, que estava em dificuldades com seus generais, Kennedy deu a famosa entrevista à televisão, “exigindo a retirada dos mísseis de Cuba”. Os soviéticos fingiram “resistência”, levaram a questão para a ONU, mas quase imediatamente cumpriram as “exigências” dos EUA.

PS – Muitos, nos dois países e até em outros, acreditaram nessa guerra nuclear, que não haverá jamais. É tão destruidora que não poderá existir.

26 de janeiro de 2013
Helio Fernandes

CIRCULA NA INTERNET UM TEXTO PROCLAMANDO QUE O BRASIL É FÁCIL DE AMAR

 

O comentarista Mário Assis, sempre presente, nos envia um texto que está rolando na internet, distribuído pela Diretoria da SRP – Sociedade pela Responsabilidade Pública, que é uma entidade nos moldes do Movimento 31 de Julho, que criou as Algemas de Ouro e está ganhando cada vez mais espaço no noticiário político. Como todos os cidadãos de bem, os integrantes da SRP estão decepcionados com a ascensão de Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha.


Renan e Henrique, tramando…

O BRASIL É FÁCIL DE AMAR

O Brasil é fácil de amar e, por isso, a gente brasileira desconsidera e releva os seus desvios. Assim, vez por outra, quando a essência do país é corrompida, embora mal contenha a repulsa, opta pela resignação.
Nos últimos anos, cerrou os olhos para a instituição mais democrática dentre as três que compõem os alicerces da nação.
O Poder Legislativo vem, cada vez mais, usando os poderes da barganha para pôr de joelhos o Executivo.
A este não se escusa por que alimentou e ampliou a musculatura da chantagem, em nome da eficácia do plano de governo ou do eufemismo governabilidade, e tornou-se um dócil refém do terrorismo fisiológico que ignora escrúpulo.

Nos próximos dias, os cargos de maior hierarquia no Congresso serão ocupados por homens que privilegiam as vantagens individuais em detrimento do interesse público. A grande maioria da Sociedade ignora a certeza dos futuros e graves dissabores resultantes do comando desses falcões treinados para ferir as jugulares de um povo complacente.
A submissão do Poder Executivo, a renúncia ao enfrentamento, a abdicação que envergonha, o torna cúmplice das ações sem pudor de nuvens escuras prestes a se juntar para uma tormenta de maldades.

Não surpreende o voto majoritário dos eleitores das duas Casas. Lobos e cordeiros, hienas e avestruzes, notáveis e baixo clero convivem tranquilamente por que se identificam com a mesma indecência que os aproxima e lhes serve de escudo para perseguir a curva que a todos conduz em direção ao abraço sorridente e recíproco dos benefícios comuns.

Entretanto, a SRP – Sociedade de Responsabilidade Pública, entidade criada em 2011, com o pensamento de que admitir a desigualdade entre os brasileiros em função dos cargos que ocupam pressupõe a ideia de que há distintas classes de cidadãos, não ficará adormecida e não assistirá placidamente aos desmandos perpetrados por esses indivíduos. Pelo contrário, redobrará a vigilância e usará de todos os meios juridicamente admissíveis para conter o feroz e desonroso ataque contra os bens nacionais.

26 de janeiro de 2013
 

AS PALAVRAS E OS ATOS DOS PRESIDENTES DOS EUA

 

Há um axioma da oratória política norte-americana, o de que os discursos de despedida são sempre mais importantes do que os de início de mandato, mesmo quando se trata de reeleição.



Os dois melhores discursos de despedida, como projetos políticos para a nação, foram os de Washington, no início da República, e de Eisenhower, em 1961.

Washington aconselha o seu povo a não intrometer-se nas guerras européias, e a aproveitar-se, ao máximo, do comércio pacífico com o mundo. Eisenhower adverte contra o “complexo industrial militar” que, depois de sua saída, assenhoreou-se do poder nos Estados Unidos.

Washington e Eisenhower, como chefes militares vitoriosos dos dois grandes conflitos internacionais do povo americano, a Guerra da Independência e a 2ª.Guerra Mundial, sabiam o que são as guerras.

Há, sem embargo, presidentes que, ao morrer durante o período de governo, não deixam as advertências do adeus. Foi o que ocorreu a dois dos mais importantes líderes do país: Abraham Lincoln e Franklin Roosevelt.
Os discursos inaugurais, que complementam o juramento constitucional conhecido, trazem a esperança e o compromisso do empossado; os de adeus revelam suas frustrações, ao lado das reflexões sobre as dificuldades da nação e as vicissitudes e limites do poder.
LINCOLN

O que teria dito Lincoln, se, não fosse seu assassinato, e houvesse chegado ao fim de seu segundo mandato, com a nação reunificada depois dos imensos sacrifícios da Guerra Civil? Naturalmente ele teria retornado a seu pensamento clássico, de união nacional, da igualdade entre todos os americanos, entre eles os negros. Mas não deixaria de advertir contra os perigos de uma nova divisão interior que seria, na ordem de suas idéias conhecidas, a única forma de destruição do país.

Embora não se referisse diretamente a isso, as idéias e a ação de Lincoln sempre foram contra o imperialismo e o expansionismo. Assim, ele se opôs à guerra do Presidente Polk contra o México, exigindo que o chefe de governo provasse, sem nenhuma dúvida, a afirmação de que o território “invadido” pelas tropas do país vizinho era território americano, o que justificaria a guerra como sendo de defesa. Polk foi obrigado a admitir que se tratava de “território em disputa”.

Podemos também especular sobre o que diria Franklin Roosevelt, se, reeleito, como foi em 1944, chegasse ao fim de seu mandato, quatro anos depois.
É provável que ele não tivesse, diante da União Soviética, a mesma postura bélica de Truman. Como são os homens que fazem a História, talvez o mundo houvesse tomado rumo diferente.

OBAMA

O discurso de Obama é cheio de emoção, com o apelo à unidade nacional, a fim de que se enfrentem, com coragem e êxito, os grandes desafios, entre eles, o da ameaça climática.
Traz a mensagem de que, em seu segundo mandato, e com o apoio necessário dos adversários, cumprirá o que não pôde cumprir até agora.

Por enquanto, são apenas palavras, palavras e palavras. Só saberemos o que ele realmente pensa, hoje, e o que realmente enfrenta na Casa Branca, quando chegar o seu momento do farewell address.

26 de janeiro de 2013
Mauro Santayana

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR (MILLÔR FERNANDES)

 




26 de janeiro de 2013

JOAQUIM BARBOSA DEVE ANTECIPAR VOLTA À PRESIDÊNCIA DO SUPREMO

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, deverá antecipar para o início da próxima semana a volta das férias, que era aguardada para o fim do mês, O acordo inicial previa que o vice-presidente, ministro Ricardo Lewandowski, ocupasse a presidência interina do STF até o dia 31 de janeiro.




Segundo a assessoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa deverá presidir a primeira sessão do ano na próxima terça-feira (29). A agenda não confirmada do ministro também prevê reunião com um desembargador no final da tarde de segunda-feira (28) e encontro intermediado por um conselheiro do CNJ, na quarta-feira (30).
Barbosa tomou posse na presidência do STF em 22 de novembro do ano passado e finalizou a condução do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Atuou como plantonista desde o encerramento do ano judiciário de 2012, em 19 de dezembro, até o dia 11 de janeiro, quando tirou alguns dias de folga. Os ministros do STF voltam ao trabalho no dia 1º de fevereiro.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGA notícia é preocupante para os mensaleiros, porque a presidência do Supremo nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski era uma tranquilidade. Com Joaquim Barbosa de volta ao batente, isso pode significar um a maior rapidez na publicação do acórdão da condenação, exatamente o que os advogados dos réus lutam tanto para evitar. E la nave va, fellinianamente. (C. N.)

26 de janeiro de 2013
Débora Zampier (Agência Brasil)

DUKE E A MANIA DO CELULAR



26 de janeiro de 2013

CARGOS EM PREFEITURAS VIRAM NEGÓCIO DE FAMÍLIA.

Justificativas para nomeações são 'experiência, confiança e competência'

 
Em pelo menos cinco cidades mineiras, a escolha do novo secretariado virou um negócio de família. Em Uberlândia, Arcos, Cachoeira da Prata, São Gonçalo do Pará e Formiga, os prefeitos escolheram irmãos, filhos e mesmo primeiras-damas para ocupar importantes cargos do primeiro escalão.



Os cinco casos se juntam às nomeações de parentes ocorridas em Montes Claros, Bom Despacho, Contagem e Manga, já noticiadas pelo jornal O Tempo na última segunda-feira.
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o recém-empossado prefeito, Gilmar Machado (PT), nomeou como secretária de Governo sua mulher, Rosângela Paniago.

A principal alegação apresentada pelo petista no dia em que anunciou seu secretariado foi a “atuação de Rosângela na campanha eleitoral de 2012″. Na mesma ocasião, a primeira-dama argumentou “se enquadrar em um perfil de liderança e competência”.

“CONFIANÇA”

Quem também lucrou com a eleição do marido foi Paula Araújo. Casada com o prefeito eleito em Arcos, na região Centro-Oeste de Minas, Roberto Alves (PCdoB), ela foi escolhida secretária de Integração Social do município.

Alves justificou, também no dia em que anunciou os nomes do primeiro escalão, que sua mulher teria experiência suficiente para assumir o posto. “O termo confiança já fala tudo, e, se tem alguém em quem eu confio, é a minha esposa”, declarou, ressaltando que Paula ocupou o mesmo cargo na década de 90.

Em Cachoeira da Prata, na região Central, a situação é ainda mais curiosa. Das oito secretarias, nada menos do que três são comandadas por parentes do novo prefeito, Murcio José Silva (PP), e de sua vice, Sandra Tavares (PR).

A filha do chefe do Executivo, Adriana Moreira da Silva, foi nomeada secretária de Governo, enquanto a pasta da Fazenda está sob o comando de Moredson Moreira, que é irmão do prefeito. Já o setor de educação é administrado por Silvana Maria Tavares, irmã da vice-prefeita.

O fato se repete em São Gonçalo do Pará (Centro-Oeste). O eleito Toninho André (PDT) escolheu também para a Secretaria de Educação sua irmã Maria do Carmo Guimarães.

“EXPERIÊNCIA”

Nem mesmo a pouca idade foi empecilho para que Débora Brás Almeida, de 25 anos, fosse escolhida para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social de Formiga, na região Centro-Oeste. Ela é filha do vice-prefeito da cidade, Eduardo Brás Neto Almeida (PSDB).

A justificativa dada pela prefeitura para a nomeação foi o trabalho desenvolvido por Débora em outro órgão do município. Apesar disso, a administração municipal não soube informar que função foi essa.
Outro argumento, segundo a assessoria de comunicação de Formiga, foi a não-interferência do vice-prefeito na indicação da filha.

A opção por Débora teria partido do próprio prefeito eleito, Moacir Ribeiro (PMDB).

(Transcrito do jornal O Tempo)

26 de janeiro de 2013
Isabella Lacerda

CONVENÇÃO DO PT PODERÁ DECIDIR ENTRE DILMA E LULA

 

Pelo tom de ofensiva política que a presidente Dilma Rousseff adotou ao anunciar o corte nas tarifas de energia elétrica, e com base também na reportagem de Raymundo Costa publicada no Valor de quinta-feira 24, parece existir efetivamente um problema entre a atual e o ex-presidente da República.

Dilma teria dito a um interlocutor que seu mandato é de oito anos, o que obviamente implica em sua nova candidatura em 2014. Como evidentemente não teria cabimento qualquer pergunta nesse sentido, a afirmação teria sido uma resposta à movimentação de Lula no plano da articulação política do governo que ele acha necessário tomar novo rumo?
É possível e, neste caso, um confronto se aproxima.

Pois caso Lula deseje ser novamente candidato, e diante de disposição revelada por sua sucessora, pode surgir um quadro singular em matéria eleitoral: a convenção do PT poderia ter que decidir o impasse.
Mas não seria, tampouco poderia ser, uma decisão fácil. Ao contrário. Pela primeira vez alguém que ocupa a presidência da República teria o seu destino nas mãos dos convencionais, que definiriam a questão.
Mas sob este prisma ocorreria uma ruptura. Difícil Dilma tomar a iniciativa de romper com Lula, já que foi ele quem transferiu sua força e sua imagem para torná-la vitoriosa nas urnas. É apenas uma hipótese.

HIPÓTESES

A política, porém, antes dos prazos improrrogáveis, alimenta-se e vive se movendo entre hipóteses. Dizer, como alguns costumam colocar que não se raciocina sobre hipóteses, não tem base na realidade. Todos raciocinam e pautam o seu pensamento sobre hipóteses, seus posicionamentos também. É natural. A possibilidade de presidentes, governadores, prefeitos, poderem sem necessidade de se desincompatibilizarem seis meses antes da eleição, criou uma força adicional para as convenções partidárias. Passaram elas a ter uma capacidade de decisão maior do que antigamente. Pois antigamente o titular do mandato não poderia disputar de novo. Não existia a reeleição.

Acrescente-se que o presidente, os governadores e prefeitos não são candidatos natos como os deputados. Têm que ser confirmados pela convenção. Haja articulação e negociação política num caso de dualidade.

Como alguém escreveu outro dia, o PT encontra-se numa situação extremamente vantajosos sob o ângulo eleitoral. Possui dois nomes de alta popularidade – Dilma e Lula – em condições de disputar a presidência da República.
No entanto, a vitória de Fernando Haddad pela Prefeitura de São Paulo muito acrescentou à imagem de Lula. Foi uma escolha integralmente pessoal e uma transferência incontestável de votos. No início da campanha, Haddad estava bem abaixo de Serra. Terminou vencendo disparado no segundo turno. Maior demonstração de força não poderia haver.

Inclusive o fato pode refletir junto à convenção se a dualidade efetivamente vier a se confirmar no passar do tempo. Uma vez que o prestígio individual de Luis Inácio é maior que o de Dilma e isso pode influir nas escolhas dos candidatos da legenda a governos estaduais e ao Senado. Mas são apenas conjunturas, entretanto repousando em bases lógicas, mais fortes que as raízes ideológicas.

Que no caso, entre Dilma e Lula, não diferem. Portanto a motivação das bases partidárias, se o dilema se confirmar, no final da ópera, pendem mais para Lula. Mas não quer dizer que ele vá mesmo assumir a condição de candidato novamente ao Planalto. Por enquanto são especulações.

26 de janeiro de 2013
Pedro do Coutto

REDUÇÃO NA CONTA DE ENERGIA

 


26 de janeiro de 2013

O PARTIDO ANTROPOFÁGICO

 

José Dirceu, em recente artigo, acusa a imprensa e as oposições de pretenderem desconstruir o PT. Com todo o respeito às agruras do ex-ministro e deixando que PSDB e penduricalhos respondam por eles, vale registrar a injustiça praticada contra a mídia. Não somos nós que erodimos o PT: é o partido que se desconstrói.



Quando fundado, vinte e três anos atrás, o PT entusiasmou meio mundo. Seria uma legenda diferente, despojada dos vícios que caracterizavam o quadro partidário, empenhada na construção de um país novo.

Não apenas os trabalhadores e os jovens aderiram. Houve grande adesão à proposta nos planos filosófico e ideológico. A chamada intelectualidade aplaudiu a promessa de uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais igualitária. Relevou-se, até, certo desconforto diante do sectarismo de alguns dos fundadores.

O diabo é que o radicalismo foi crescendo até a imposição de um comportamento automático a todos os companheiros. Diretrizes viraram ucasses. Começaram as expulsões e as defecções. Estas, até, em maior número. O que era para ser um fórum de debates virou um batalhão em ordem unida. Qualquer passo errado significava desligamento. A Igreja pediu para sair, cientistas, escritores e profissionais liberais escafederam-se, em grande parte. Parlamentares, também. Em nome da pureza dogmática sufocaram as divergências e as discussões.

Adiantou muito pouco o PT fatiar-se em grupos variados. Todos são obrigados a reger a mesma partitura, deixando a impressão de que se dividiram apenas para cuidar do espólio, depois de alcançarem o poder.

Assim, dr. Dirceu, não somos nós, da imprensa, a desconstruir o PT. É o próprio partido, cultor do Manifesto Antropofágico.

LIÇÕES DE GRACILIANO
O inesquecível Graciliano escreveu certa vez: “há tanta gente tentando salvar o país que só por milagre deixarão de acabar com ele…”

ESQUECERAM O PRINCIPAL
O PSDB disse horrores do recente pronunciamento da presidente Dilma, acusando-a de enganar o país, de adotar iniciativas demagógicas, de estar antecipando a campanha sucessória e tudo o mais. Só não registraram, os líderes tucanos, a ferida aberta e exposta na fala presidencial, que foi conceder redução de 18% nas tarifas de energia pagas pelo cidadão comum e de 32% para as empresas. A medida dá bem a conta de quem realmente influi no governo do PT. Também, como esperar protestos do partido que implantou o neoliberalismo entre nós?

CARGA EXPLOSIVA
Para continuar no PSDB, duas singulares e possíveis renovações poderão incendiar o partido. Caso José Serra assuma a seção paulista e Aécio Neves, a nacional, assistiremos duas presidências em conflito e o afastamento cada vez maior do sonho de outra. A da República…

26 de janeiro de 2013
Carlos Chagas

A CRISE DOS REFÉNS NA ARGÉLIA: O ATAQUE TERROSITA FOI "SERVIÇO INTERNO" QUE SAIU PELA CULATRA - DIZ JEREMY kEENAN


Para um dos maiores especialistas mundiais em militantes islamistas no Sahara, a crise dos reféns na Argélia pode ter sido ‘serviço interno’, aprovado pelos serviços de inteligência da Argélia, que acabou dando errado.

O professor Jeremy Keenan, da Escola de Estudos Orientais e Africanos, disse ao The Huffington Post na Inglaterra, que o Batalhão "Assinado em sangue" de Mokhtar Belmokhtar sempre manteve laços muito próximos com os serviços secretos da Argélia, apesar de Belmokhtar ter sido oficialmente "condenado à morte", in absentia, naquele país.

Para o professor Keenan, é "quase impossível" que militantes armados atravessassem, sem serem vistos, os quase 2.000 quilômetros de deserto, se não tivessem autorização tácita para avançar.

"O deserto é pontilhado de postos de segurança militares. Teria sido impossível passar por todos eles. E o campo de gás In Amenas era um dos locais mais fortemente protegidos em toda a Argélia. Apesar disso, aqueles homens chegaram até lá e entraram. É preciso explicar como isso aconteceu."

O professor Keenan lembra que havia muita especulação segundo a qual os serviços de inteligência da Argélia estariam planejando um ataque terrorista de pequenas proporções, para chamar a atenção do ‘ocidente’ para as repercussões de uma ação militar no Mali.

Mas, depois que o governo da Argélia autorizou a força aérea francesa a usar o espaço aéreo da Argélia para bombardear o Mali, o grupo de Belmokhtar virou-se contra os argelinos.

"Não há mais dúvidas de que os serviços de segurança planejaram um pequeno ataque terrorista, a ser levado a cabo por eles, não por algum terrorista, para assim criarem uma situação na qual pudessem dizer ao resto do mundo ‘nós bem que avisamos: se vocês atacarem o Mali, o terror atacará em toda a região. Temos razão e podemos controlar a região.’ Verdade é que os serviços de segurança há vinte anos organizam esse tipo de falso ataque terrorista naquela região.

ERRO DA ARGÉLIA
O regime argelino é altamente dissimulado e esse tipo de ação é bem típica deles. Acho que um grupo recebeu autorização para atravessar o país, porque os serviços de segurança da Argélia imaginaram que haveria ‘coisa pequena’, uns poucos tiros contra um ônibus ou um posto policial, coisa desse tipo.

Assim se consegue explicar por que foram liberados para cruzar o país. Mas acho que o feitiço virou contra o feiticeiro: os terroristas voltaram-se contra os serviços de segurança da Argélia e golpearam furiosamente, forte e fundo, a própria Argélia."

Para o professor Keenan, o grupo que atacou é, quase com certeza, comandado por Belmokhtar, também conhecido como o "Príncipe Caolho". Belmokhtar foi dado por morto ano passado (teria sido assassinado por grupos rebeldes do norte do Mali), mas reapareceu agora, numa vídeomensagem em que assume a responsabilidade pelo ataque no Mali.

Os especialistas creem que o ataque ao campo de gás foi longamente planejado ao longo de vários meses antes do início da ofensiva francesa contra o Mali.

"Sabe-se que Mokhtar Belmokhtar deixou o Mali há duas ou três semanas. É perfeitamente possível, portanto, que tenha liderado a ação: é o estilo dele, são os mesmos meios que costuma mobilizar, vê-se a marca de sua longa experiência, conhece como ninguém aquele território. Tenho certeza de que não está lá pessoalmente. Mas não há dúvida de que são seus homens", diz o professor Keenan:

Muitos, na Argélia, entendem que o governo traiu o país, ao autorizar a França a usar o espaço aéreo argelino para alcançar o Mali. O grupo que atacou a usina está sendo elogiado. Tenho conversado com contatos meus na Argélia. Todos estão absolutamente furiosos.

SEM ESCOLHA…
Os argelinos de fato não tiveram escolha. Em nenhum caso poderiam dizer ‘não’ à França. Mas o governo, simultaneamente, faz muita propaganda antiocidente pela televisão. Assim mantém ‘a rua’, pode-se dizer, satisfeita. Mas, por trás dos panos o governo argelino trabalha ‘dos dois lados’. Agora, afinal, o povo parece estar percebendo.

Suspeito que haverá reação monumental contra o governo. Reação ‘da rua’ argelina. Não há quem não tenha suspeitas sobre o que realmente aconteceu ali. Muitos se convencerão que foi ‘trabalho interno’. E muitos outros sentirão que o serviço de inteligência fracassou e não impediu a entrada de grupos terroristas no país deles. Que provocaram dano ao país."

Para o professor Keenan, o ataque terrorista terá efeito descomunal, no longo prazo, na política de toda a região. Os efeitos aparecerão já muito depois de os reféns resgatados terem deixado o país.

"A resposta da Argélia parece ter sido de extraordinária fúria, de arrogância cega. Entraram com muita força, porque, de fato, foram engambelados. E tinham de mostrar poder.

Haverá vastíssima repercussão, sempre com portas fechadas, especialmente no que tenha a ver com a atuação dos serviços de inteligência. É o evento mais grave que se vê ocorrer na Argélia, há muitos, muitos anos.

Até hoje, a segurança de estrangeiros sempre foi garantida. Jamais antes houve ataque contra instalação de extração de gás e petróleo. É evento sem precedentes na história da região. Governos e serviços secretos não sabem como reagir."

26 de janeiro de 2013
Jessica Elgot (The Huffington Post)

DÍVIDA DOS EUA: REAÇÃO CONTRA A MOEDA DE PLATINA


Bem, essa história de moeda de um trilhão de dólares – ou resolver a questão do teto da dívida explorando uma lacuna legal de modo a que o Tesouro imprima uma ou mais moedas de altíssimo valor, deposite-as no Fed e utilize o dinheiro na nova conta para pagar suas faturas – realmente decolou. No mês passado conversei com um funcionário do alto escalão do Fed que jamais ouvira falar da ideia; agora todo mundo comenta a respeito.
 
Há dois tipos de objeções. Uma é que isso seria pouco digno. As pessoas pensam da seguinte maneira: estamos numa situação em que um terrorista pode estar prestes a entrar numa sala lotada e ameaça explodir uma bomba. Ocorre, contudo, que o Serviço Secreto descobriu uma maneira de desarmar o maníaco – uma maneira que, por alguma razão, exigiria que o Secretário do Tesouro por um curto período se vista como palhaço. (Minha habilidade para criar uma trama fictícia me decepcionou, mas de algum modo funciona neste caso). E a resposta dos nervosos Nellies é: "Meu Deus, não podemos vestir o secretário de palhaço!". Mesmo que isso o torne o herói que nos salvou?"

Outra objeção é o temor aparentemente grande de que zombar dos deuses monetários pode acarretar um terrível castigo.

Joe Weisenthal diz que o debate em torno da moeda é a mais importante discussão de política fiscal da nossa vida; concordo, com dois pequenos senões – é certamente mais um debate monetário do que fiscal e na verdade faz parte de uma discussão mais ampla que vem se desenvolvendo desde que entramos na armadilha da liquidez.

DINHEIRO DO NADA
O que os histéricos veem é uma terrível e escandalosa tentativa de pagar as contas do governo com dinheiro criado do nada. O que é totalmente errado e em dois planos.

O primeiro é que, na prática, cunhar moeda não seria nada, apenas uma ficção contábil, permitindo ao governo continuar fazendo exatamente o que faria se o limite da dívida fosse aumentado.

Lembre-se que a moeda ficaria depositada no Fed, que é de fato apenas uma agência semiautônoma do governo. Se o governo federal sacasse dinheiro da sua nova conta no Fed, o órgão provavelmente responderia vendendo parte dos US$ 3 trilhões contabilizados. E o governo federal consolidado, incluindo o Fed, estaria financiando suas operações vendendo instrumentos de dívida, como sempre.

Mas e se o Fed decidisse não incluir a depreciação no balancete? Mesmo assim, com base nas atuais condições isso não faria nenhuma diferença, porque estamos numa armadilha de liquidez, com o juro da dívida federal próximo de zero. Nestas condições, emitir títulos de dívida de curto prazo e simplesmente "imprimir dinheiro" (na verdade, creditar aos bancos novas reservas para que possam convertê-las em papel moeda se preferirem) são equivalentes no seu efeito, de modo que mesmo enormes aumentos na base monetária (reservas mais dinheiro) não são inflacionários.

E se você estiver tentado a negar este diagnóstico, devo perguntar: o que seria preciso para convencê-lo? O outro lado deste debate é prever uma inflação descontrolada por mais de quatro anos, à medida que a base monetária triplica. As mesmas pessoas previram taxas de juro nas alturas com as tomadas de empréstimo do governo. Por outro lado, pessoas que insistem na armadilha de liquidez como eu preveem o que realmente ocorreria: inflação baixa e juros baixos. Este tem de ser o mais decisivo teste, real, das teorias que se contrapõem.

Portanto cunhar moeda seria pouco digno, mas e daí? Ao mesmo tempo seria economicamente inofensivo – evitaria desdobramentos econômicos catastróficos e ajudaria o governo a se desviar da chantagem.

Naturalmente, o que todos esperamos é que a perspectiva da moeda de platina ou uma estratégia equivalente simplesmente acabe com a discussão sobre o teto da dívida. Mas se não, vamos cunhar essa bendita moeda.

26 de janeiro de 2013
Paul Krugman
(Estadão)

O PSDB NÃO É OPOSIÇÃO NO BRASIL, NUNCA FOI


Eu bem queria entender quem foi que espalhou essa burrice de que o PSDBosta é oposição ao PT.

O Brasil NÃO tem partidos de oposição. Tem apenas os que estão no poder e os que queriam estar, o PSDBosta é outro estelionatário da política Brasuca, onde entra nas eleições claramente para perder, são fracos de idéias, arrogantes, prepotentes, pífios em se opor, e no geral fecham com o governo federal quase sempre.

A única voz que destoa um pouco do resto do partido é o Senador Álvaro Dias, que percebeu que falando o que o povo quer ouvir vai se perpetuando no Senado sem maiores problemas, mas geralmente ele é voto vencido ou se faz de morto para "enrabar" o coveiro.

Quando leio, ou ouço a população acreditando que o PSDBosta é a oposição ao PT e vejo como o partido se comporta no dia a dia, tenho a absoluta certeza de que nem os que são oposição à tudo o que se apresenta na política da pocilga entenderam a verdadeira face das negociatas e presepadas do poder.

O PT veio ao poder usando a bandeira da ética e da moralidade, da transparência pública e da gestão responsável do dinheiro público...E deu no que deu.

TODOS os partidos desta pocilga estão do centro para a esquerda, não existe um partido de direita com idéias diferentes para se opor realmente ao que temos por aqui.

Desde o final da ditadura, ser de direita é tão fora de moda quanto fumar, parece que os que tem idéias de direita, ou os conservadores de centro direita, são tidos como leprosos e tem que ser banidos da vida pública.

Ser de direita é tão normal quanto ser da esquerda festiva, mas parece que as pessoas tem medo de se dizerem de direita para não serem consideradas como retrógradas ou lunáticas.

Enquanto não fundarem um partido realmente de direita, com as idéias realmente de direita, os partidos que aí estão, DEM, PSDBosta, e o PSOL que é o PT anão, não se oporão a nada nem a ninguém.

TODOS estão no poder, ou em volta dele, estão apenas para se favorecerem das benesses que o estado brasileiro proporciona aos que dele se fartam em mamar nas gordas tetas do erário público.

Esperar que o PSDBosta faça realmente oposição ao PT e que no futuro os Tucanos sejam a esperança de um Brasil melhor, é acreditar em duendes, ou no Saci Pererê.

E a cada eleição vemos os vermelhos ganhando mais e mais terreno por que os que se dizem oposição não passam de vagabundos mentirosos aplicando o velho golpe de se fazer do contra para iludir eleitor otário.

O PSDBosta na verdade é um PT sem o cacoete do populismo, mas no fundo são farinha do mesmo saco. Se não fosse assim, os líderes dos Tucanos não teriam sido perseguidos pela ditadura.
Eles são todos iguais, só estão em gremiações diferentes para dar um certo ar de DEMOCRACIA nas fraudadas eleiçoes das duvidosas urnas eletrônicas. 

Sinceramente, ai que saudade dos militares...
 
26 de janeiro de 2013
omascate