"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

IMAGENS DO DIA DO ANO NOVO


Queima de fogos e shows levam 2,3 milhões ao réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro
Queima de fogos e shows levam 2,3 milhões ao réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro - Andre Lobo/EFE


Pessoas observam vários itens espalhados pelo chão onde pessoas foram esmagadas no Ano-Novo perto de um estádio em Abidjan, na maior cidade da Costa do Marfim
Pessoas observam vários itens espalhados pelo chão onde pessoas foram esmagadas no Ano-Novo perto de um estádio em Abidjan, na maior cidade da Costa do Marfim - Herve Sevi/AFP
 
01 de janeiro de 2013

HADDAD TOMA POSSE COM A FALTA DO EX-PRESIDENTE


Como era de se esperar, hoje foi o dia da posse do prefeito eleito em SP, o Ptralha Fernando Haddad.

Entre os convidados para o regabofes empossetícios, como diria o saudoso Odorico Paraguassu, faltou a imagem principal.
 
O EX presidente Defuntus Vagabundus, não compareceu à festa.
O não comparecimento do EX presidente já era esperado, uma vez que desde que explodiu o caso da Rosemary Noronha, a EX Segunda Dama do reino da trampolibagem, o velho Ratão Mór tem fugido da imprensa como o diabo da cruz.
Só se solta quando percebe que o local é "amigo" e a imprensa local é a amestrada. Não tem dado entrevistas e só vomita sandices em reuniões da quadrilha.

Covardemente não compareceu, mas de uma coisa temos certeza, TUA CASA VAI CAIR, traste vermelho.

E o procurado pela INTERPOL, o deturpado fedemal, Paóló Malóf, que apoiou a PTralhada na esleição em SP, saiu mais uma vez vitorioso, o partido de Malóf ganhou a secretária da habitação no DESgoverno Haddad, ou seja, deram mais uma vez o galinheiro para ser cuidado pelas raposas.

E Haddad mudou o visual do cabelo, fez uma franjinha meio "pega rapaz" que dá a impressão que ele certamente vai sair candidato a rainha da parada gay deste ano.

E por falar em Sebentus, segundo as más línguas, em um certo apartamento de SBC existe um casal que já está dormindo em quartos separados, mas mantendo as aparências em nome do poder....

E no mais....
 
01 de janeiro de 2013
omascate

LEO STRAUSS E O DIREITO NATURAL

    
          Artigos - Cultura 
Jung, nos seminários sobre o Zaratustra antes da II Guerra se recusou a traduzir o Canto Noturno, como se fosse o alemão um novo hebraico.
 
É sempre comovente ler o livro Direito Natural e História, do Leo Strauss. Uma tentativa hercúlea de compreender o que houve com Ocidente ao fim da Segunda Guerra.

Leo Strauss foca no historicismo filosófico e seu desdobramento, o positivismo e o existencialismo (pensava em Heidegger) como causa intelectual de tudo.


Como Hitler foi possível? Como o comunismo foi possível? Como a regressão à barbárie foi possível? Evidentemente foi o abandono de Deus.
O esforço de Strauss para compreender era fundar uma via que pudesse impedir a recaída.

Se conseguiu erguer um edifício, falhou na política. A segunda metade do século XX foi o triunfo do socialismo e dos direitos humanos, essa falsificação do direito natural. O mundo pronto de novo para a barbárie. Strauss evita o ponto crítico: explicar a erupção do mal.

Hegel, Goethe, Nietzsche, Heidegger e Jung. Este último foi didático e claro. A tradição esteticista inaugurada por Goethe fecha o ciclo com Jung. Seus seminários sobre o Zaratustra de Nietzsche são instrutivos. Todos os filiados à corrente do esteticismo foram cultuadores do mal como elemento 'benéfico' e motor da história. A Negação era tudo.

A psicologia analítica é o apogeu do culto ao mal. Jung viu no Zaratustra esse emergir do elemento essencial da história. Jung viu o alemão como língua sacra dessa nova igreja germanista/racista. O demônio do Norte como elemento criativo. O Canto Noturno como oração.

Jung, nos seminários sobre o Zaratustra antes da II Guerra se recusou a traduzir o Canto Noturno, como se fosse o alemão um novo hebraico. Essa reverência com a erupção do mal preparou os caminhos do genocídio. É aterrador saber que os esteticistas faziam rituais secretos. Algo desses rituais podemos ver no filme de Kubrick De Olhos Bem Fechados. Era coisa muito louca. O abandono de Deus é loucura completa.

Leo Strauss fracassou porque o direito natural clássico não pôde ser restabelecido. A loucura continuou e está mais ativa do que nunca. Já são quinhentos anos de loucura, desde a Reforma. Tempos revolucionários foram inaugurados. O mal pôde prevalecer nas letras e na filosofia.


Os sete sermões aos mortos

O livro Sete Sermões aos Mortos, do Jung, só foi publicado depois da morte, embora tenha sido um escrito de juventude. O autor revelou seu receio ao retardar a divulgação do texto. Fez certo. Jung descreveu ali fatos vividos.

Mas mortos não falam, demônios falam por eles. Foram experiência-limite com o mal, que tanto fascinou Jung. De fato, foi um duelo do Ocidente com o Oriente. Mortos que falam é algo estranho ao cristianismo. Mortos que falam é platonismo degenerado.

O Oriente ganhou a alma de Jung. Basílides de Alexandria é seu novo codinome. Um neoplatônico fora de época. Um cultuador de Satã. Ou Mefisto. Esquizofrênicos que achavam que falavam com mortos encontravam em Jung não um curador, mas um consolador, alguém portador do mesmo mal.

No livro A Montanha Mágica Thomas Mann insere uma sessão espírita. Invocado o morto, aparece Mefisto ele mesmo. É sempre assim. A doença espiritual de Jung é a doença do nosso tempo, que acha que fala com mortos e invoca Satanás. O mal desfila sobre a terra.


01 de janeiro de 2013
Nivaldo Cordeiro

O QUE TRARÁ O ANO NOVO


O penhasco fiscal significa, acima de tudo, que a Pax Americana está chegando ao fim. Assim, a Ásia e a Europa estão destinadas a retomar suas velhas rivalidades.
 
O Presidente Obama disse que colocará “toda a sua influência” na política de controle de armas – enquanto isso, ele culpa o Congresso pelo iminente penhasco fiscal. O Senador Joe Manchin (democrata do estado da West Virginia) colocou em pauta um projeto de lei que supostamente “suaviza” a passagem pelo penhasco fiscal; além disso, o Presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner (republicano de Ohio), emitiu uma nota em resposta ao Presidente Obama, onde ele diz que os “republicanos fizeram todos os esforços para alcançar um déficit ‘balanceado’ conforme o presidente prometeu ao povo americano.
Entretanto, o presidente insistiu continuamente em um pacote dramaticamente enviesado em favor do aumento de impostos que destruiriam postos de trabalho.”
 
Algumas coisas podem ser ditas a respeito do ano vindouro. Primeiramente, uma significante porção dos cortes do orçamento dos EUA foi direcionada aos gastos com defesa, ou seja, os Estados Unidos estarão menos seguros, não importa o quanto se repita o contrário.
É esperado um corte de US$ 54,7 no orçamento do Pentágono apenas para o ano fiscal de 2013. Adicionado a isso, programas vitais de defesa serão eliminados, pois serão colocados em conflito direto com programas sociais “necessários”.
Por exemplo, será alegado que Washington terá de cortar US$ 11.1 bilhões do Medicare para pagar as inspeções do nosso arsenal nuclear que apodrece.
 
Dada a mentalidade dos Estados Unidos nos dias de hoje, o Medicare certamente triunfará sobre as armas nucleares. Então se prepare para um mundo sem um desencorajador e confiável arsenal nuclear americano (que já vem perdendo sua confiança pelos últimos três anos).
Enquanto isso, o Irã e a China estão trabalhando para produzir armas nucleares como salsichas e a Rússia acionou submarinos silenciosos. A América não vai conseguir manter-se par com a Rússia ou com a China. É uma questão de realidade financeira e política. É uma realidade que os líderes do Japão e da Alemanha deveriam se preocupar.
 
No Extremo Oriente a China e o Japão aparecem como inimigos. A batalha sino-japonesa pela Ásia, interrompida em 1945 pelo bombardeio atômico ao Japão, está agora renovada e pronta para começar de novo. O poderio americano já foi ignorado, como se os EUA sequer estivessem lá. Aqui encontramos uma expectativa, uma previsão e um pensamento. O penhasco fiscal significa, acima de tudo, que a Pax Americana está chegando ao fim. Assim, a Ásia e a Europa estão destinadas a retomar suas velhas rivalidades.
 
Enquanto essas coisas acontecem, a crise financeira europeia pavimenta o caminho para o ressurgimento do nacionalismo, do fascismo e do socialismo linha-dura. O que aconteceu na Grécia foi apenas um antegosto – economica e politicamente falando.
O espantoso progresso eleitoral do movimento Aurora Dourada sob o slogan “Grécia para os gregos” nos dá um vislumbre do futuro. Com a morte do então encarcerado vice-Führer – Rudolf Hess – em 1987, os membros da Aurora Dourada distribuíram proclamações que diziam “Rudolf Hess imortal”. Hoje a Aurora Dourada tem 18 cadeiras no Parlamento grego.
 
É inevitável que esse número aumente. Mas por que – você me pergunta – isso é algo inevitável? Porque a situação econômica piorará em 2013 conforme as soluções erradas forem sendo repetidamente aplicadas. Assim, parece que os líderes da nossa civilização não sabem como manter o que lhes foi legado. Eles estão equipados com ideologias superficiais, slogans superficiais e (Deus os ajude) estão sem dinheiro. Assim como na Revolução Francesa, o descuido não é apenas uma questão financeira.
 
Aqueles que esperam que as fórmulas políticas de última hora se mantenham em voga falharam em ler sua própria história. Nenhuma ideologia se mantém no poder para sempre. O politicamente correto de hoje será açoitado amanhã. Todas as coisas derrocam e todos os sistemas se tornam senis. “O tempo é como um rio” escreveu Marco Aurélio. “Assim que alguma coisa é vista nele, logo essa coisa é levada embora para dar lugar à outra.”
Cícero disse: “Não há nada feito pelas mãos dos homens que [...] o tempo não destrói.”

01 de janeiro de 2013
Publicado no Financial Sense.

Tradução:
Leonildo Trombela Júnior

GERAÇÃO DE ENERGIA, A MAIOR RIQUEZA DO BRASIL NO SÉCULO XXI

 

No mapa da geopolítica do Século XXI, o Brasil ocupa uma posição verdadeiramente privilegiada. Quinto maior país em extensão territorial, sexto em população, disputando hoje com a Grã-Bretanha a sexta posição no ranking da economia, mas destinado a assumir, em poucos anos, a quinta colocação, superando também a França – o Brasil é realmente um gigante pela própria natureza.

http://novohamburgo.org/site/wp-content/uploads/2012/08/energia-el%C3%A9trica.jpg

Suas possibilidades são amplas e irrefreáveis, pois se trata de um dos países mais ricos do mundo em reservas minerais, com as mais extensas terras agricultáveis e condições ideais de luminosidade para se tornar o maior produtor rural do planeta, especialmente porque possui também a maior bacia hidrográfica e as maiores reservas de água subterrânea, com amplas possibilidades de irrigação e manejo.

Em meio a tudo isso, o Brasil é também o país de maior potencial energético, reunindo todas as alternativas viáveis – hidrelétricas, usinas eólicas, captadores solares, reatores nucleares, termoelétricas a gás, carvão, diesel, lenha, bagaço de cana, xisto etc. É um nunca acabar.

A maior vantagem do Brasil, em relação aos demais países, é o imenso potencial de energia renovável que pode ser gerada por hidrelétricas, termoelétricas movidas a biocombustivel, usinas eólicas e solares. Eis a grande diferença, mas poucos brasileiros, porém, têm a verdadeira noção dessa extraordinária realidade.

Neste Século que começamos a atravessar, o domínio da energia cada vez mais irá determinar o grau de desenvolvimento de uma nação. Praticamente todos os países desenvolvidos já esgotaram sua capacidade de aproveitamento de energia hidrelétrica e a maioria deles tem pouco potencial em outras fontes de energia renovável.

É um espanto, mas podemos dizer que, levando-se em conta os aproveitamentos de todos os portes, a partir das minis e pequenas geradoras, assim como a possibilidade de instalação de usinas em outros trechos de rios já represados, o Brasil utiliza hoje apenas cerca de 20% de seu potencial hidrelétrico, que é a mais barata e eficaz fonte de energia renovável.

Por isso, podemos garantir que um futuro realmente grandioso está reservado ao nosso País. Feliz Ano Novo a todos.

01 de janeiro de 2013
Pedro Berwanger é presidente da ADESG

CHÁVEZ EM COMA INDUZIDO COM VIDA ARTIFICIAL SUSTENTADA POR APARELHOS QUE PODERÃO SER DESLIGADOS A QUALQUER MOMENTO, SEGUNDO JORNAL ESPANHOL


Aparelhos estariam mantendo o caudilho com vida artificial
Segundo o jornal ABC da Espanha, o caudilho Hugo Chávez entrou nos últimos dias em coma induzido, com os sinais vitais muito debilitados, mantido graças à assistência artificial proporcionada por aparelhos. Fontes consultadas pelo diário espanhol informam que nesta segunda-feira teria sido programada para breve uma desconexão da assistência artifical que prorroga a vida do caudilho venezuelano. Essa desconexão, de acordo com ABC, com resultado previsível de falecimento, poderá produzir-se a qualquer momento.
O jornal revela que a situação e Chávez é terminal. O paciente está com febre constante, perda de consciência e sem responder aos antibióticos. O caudilho chegou ao final do ano na UTI, sem ingerir nada sólido desde que foi operado há três semanas. Sua alimentação é intravenosa devido a extração de quase meio metro de intestino, de acordo com as fontes de inteligência com acesso a sua equipe médica, revela o diário espanhol, acrescentando que a biópsia detectou células cancerígenas nas paredes internas do intestino e na bexiga.
Transcrevo na íntegra em espanhol a reportagem do jornal ABC:
EN ESPAÑOL - Hugo Chávez ha entrado en los últimos días en un coma inducido, con las constantes vitales muy debilitadas, mantenidas gracias a la asistencia artificial procurada el hospital de La Habana en el que fue internado. Fuentes consultadas por ABC aseguraron el lunes que se había programado una próxima desconexión de la asistencia artificial que prorroga la vida del presidente venezolano. Esa desconexión, con resultado previsible de fallecimiento, podía producirse en cualquier momento.

Las autoridades venezolanas aseguran que Chávez sigue con vida, aunque parecen estar preparando al país para la noticia de la muerte del líder bolivariano. Su yerno y ministro de Ciencia y Tecnología, Jorge Arreaza, dijo que Chávez había llegado al final del año «tranquilo y estable». Por su parte, el vicepresidente venezolano, Nicolás Maduro, indicó el domingo que su situación era «delicada».

Desde hace varios días, el estado de salud de Chávezse considera crítico, con sus funciones vitales asistidas artificialmente a raíz de la operación a la que fue sometido el 11 de diciembre debido al avanzado cáncer que padece y de las complicaciones del postoperatorio provadas por una infección.

Con fiebre constante, pérdida de conciencia y sin responder a los antibóticos, el presidente venezolano llegó a final de año en cuidados intensivos, sin ingerir nada sólido desde que fue operado hace tres semanas, con «ano contra natura» y alimentación intravenosa debido a la extracción de casi medio metro de intestino, de acuerdo con fuentes de inteligencia con acceso a su equipo médico. También sus funciones respiratorias se encontraban asistidas artificialmente tras la traqueotomía a la que fue sometido por una infección que motivó la retención de líquido en los pulmones. Ese cuadro se completa con insuficiencia renal.

En la operación llevada a cabo el día 11 para extirparle cuatro cultivos cancerígenos de pelvis e intestino, al presidente venezolano le fueron extraídos 43,4 centímetros de intestino delgado. Una biopsia llevada a cabo durante la cirugía también detectó células cancerígenas en las paredes internas del intestino y en la vejiga.

La operación, realizada por un equipo médico llegado expresamente de Rusia, con asistencia de médicos cubanos, también comprobó que la metástasis en hueso y médula espinal seguía progresando a paso constante. En condiciones normales esto hubiera requerido probablemente un próximo trasplante de médula, pero su estado ya tan deterioradono ha permitido más actuaciones.

A AGONIA DO TIRANO DA VENEZUELA E O CINISMO DE SEUS CUPINCHAS



Ernesto Villegas: o cínico cupincha de Hugo Chávez.


Há pelo menos um ano e meio sonegando informação sobre o real estado de saúde do caudilho Hugo Chávez, já que até hoje o governo venezuelano não emitiu um só boletim médico oficial, o porta voz palaciano cumpincha de Chávez, Ernesto Villegas, pediu respeito pela saúde do tiranete. Trata-se de puro cinismo, o mesmo cinismo do caudilho bolivariano, o mesmo cinismo de todos os comunistas e assemelhados, contumazes mentirosos, trapaceiros e coveiros da democracia e da liberdade.

Pedir respeito por Chávez é um acinte cínico eivado de toda a perversidade que caracateriza as ditaduras. Chávez é conhecido pela sua invulgar agressividade e usou e abusou de seus poderes ditatoriais. O caudilho é conhecido pelo linguajar de baixo calão quando se referia ao seus opositores. Denominava o candidato oposicionistas Henrique Capriles de "manjunche" e outros qualificativos impublicáveis.

Chávez fechou cerca de 40 emissoras de rádio além da melhor emissora de televisão da Venezuela, a Rádio Televisão Caracas, a única que possuia grande cast de atores e operosa equipe de telejornalismo independente. Centenas de atores, ténicos, jornalistas da RCTV ficaram desempregados.

Chávez fez diversos opositores prisioneiros políticos. Forjou um flagrande para prender um ex-candidato a presidente, o engenheiro e ativista democrático Alejandro Peña Esclusa, que só foi libertado porque sofria de câncer e estava ameaçado de morrer nos calabouços da polícia política chavista.

Chávez, na verdade, estraçalhou a venezuela em seus 14 anos de mandato. O país é hoje considerado um dos mais violentos do mundo. As FARC se homiziaram na Venezuela sob o manto protetor de Chávez e seus sequazes. O pais que tinha tudo para ser um oásis de progresso, já que detém a maior reserva petrolífera do planeta, se transformou na plataforma de exportação de cocaína e outros entorpecedentes.

O poder absoluto auferido pelo tiranete fez aumentar a corrupção. Chávez também fechou o Senado e constituiu uma Assembléia Nacional (sistema unicameral) dominada pelo chavismo. A Suprema Corte de Justiça e o Conselho Nacional Eleitoral são também controlados pelo chavismo. Há muito tempo a Venezuela é uma ditadura do tipo cubano, sendo que o próximo passo a ser dado pelo chavismo - caso Chávez sobreviva, o que é improvável - é a implantação do denominado "poder comunal", o que significa a implantação do comunismo puro e simples, como o existente em Cuba.

Há 14 anos Hugo Chávez, contumaz falastrão e boquirroto, vivia agredindo os cidadãos decentes da Venezuela, com seus palavrões e frases chulas de efeito para enganar as massas ignorantes. Passou boa parte de seus mandatos "presidenciais" ocupando cadeias tele-radiofônicas obrigatórias para insultar os cidadãos de bem da Venezuela que repudiam a cubanização do país, lançando seus perdigotos fétidos de ódio contra os microfones de sua televisão estatal.

Já não causa espécie o fato de que praticamente a maioria da imprensa latino-americana continua fazendo o jogo do chavismo, porque faz o jogo do comunismo corrupto e cínico que tomou conta de todo o continente. Tanto é que a maioria dos jornais e televisões latino-americanos - incluindo os veículos de comunicação do Brasil, em especial - não fazem mais reportagens, não se interessam mais pelo furo jornalístico, limitando-se a divulgar os press-releases oficiais dos governos. Notem que no caso do câncer de Chávez só veiculam o que o cínico porta-voz do tiranete autoriza.

E agora, o seu garoto de recados, porta-voz palaciano Ernesto Villegas, vem pedir o quê mesmo? respeito por Hugo Chávez? Pois que vá para o diabo que o carregue.

Esse boneco de aluguel de Chávez é um cínico, repito. Como todos os comunistas. Cínicos, mentirosos, trapaceiros e criminosos. Sim, são criminosos quando tomam para si o aparelho de Estado e com ele nas mãos promovem a opressão contra todos aqueles que postulam o Estado de direito democrático e as liberdades civis e se opõem à maldição comunista.

Se Hugo Chávez desaparecer já vai tarde. Muito tarde. O mal que já causou à Venezuela e todo o continente latino-americano é incalculável e, por certo, face a uma oposição ondulante e medrosa, esse mal continuará a produzir o fel do deletério comunismo mantendo a América Latina como um dos continentes mais atrasados e corruptos do Ocidente.
 
01 de janeiro de 2013
in aluizio amorim

A ESTRANHA LÓGICA DO CAPITALISMO

 

Reduzir a escancarada roubalheira existente no sistema capitalista é tarefa muito complicada, quase impossível. Por razões óbvias, pois se trata de um sistema baseado no lucro.
Toda acumulação de riquezas é às custas de quem as produziu, às custas do trabalhador. E todas as riquezas existentes no mundo foram elaboradas pelo trabalhador, que fica com muito pouco do que produz.



A grande parte da riqueza produzida termina nas mãos dos donos dos meios de produção e do capital, em detrimentos de quem as produziu. Por isso mesmo, a maioria dos trabalhadores permanece na pobreza, nos subúrbios, nos bairros pobres e favelas.

Num sistema assim, acreditar ser possível manter a roubalheira contida dentro de parâmetros ditos toleráveis sempre foi um grande desafio para as elites. A natureza do capitalismo objetiva produção de riquezas, suas diversas transferências, inclusive, valendo ameaças pelas armas e invasões militares. Porém, toda a grande acumulação de riquezas acaba concentrada nos banqueiros, grandes empresários e comerciantes, assim como em alguns executivos e graduados funcionários do governo.

###

SEM DESCRENÇA

Mas a acumulação e as transferências de riquezas têm que ser dentro de certas regras, para não ferir a boa crença geral, de suma importância para saúde financeira e econômica do sistema. Se a descrença chega ao povão, as coisas se complicam.

Por ser o sistema capitalista baseado quase que exclusivamente na crença, na emoção e na fantasia, pouco a ver com necessidades, criteriosos e detalhados planejamentos, a imagem de credibilidade é de sideral importância para a robustez desse sistema. Sem forte e insana crença geral, as coisas acabam tomando rumo do desânimo, que pode ser geral, empurrando a economia para retração e crises.

Por essa extravagante natureza, apesar da exuberante vitalidade do sistema capitalista, manter o sistema operando em alto estímulo não é tarefa simples. Pior em época de grande crise, ainda mais quando se corre atrás de grandes e poderosos ladrões, donos do próprio sistema, os banqueiros.

Continuar essa caçada a outros grandes bancos, como HSBC, UBS e Barclays, pode acabar causando gigantescos desgastes, mais instabilidades.

Contundentes e sistemáticos combates a roubos, somente para pequenos ladrões, gente do povão. É a lógica de um sistema injusto, cruel, perigoso, irracional e inconsequente.

###

DEUS E CRENÇAS

A crença em Deus é questão íntima de cada um. Certeza de outra vida após a morte, por ora, ninguém tem. Ainda que a ciência não tenha nos dado muita ajuda nessa direção, nebulosa, cheias de preconceitos e ameaças, nem por isso isenta a inquieta alma humana de imaginar modelos que melhor poderia ajustar as suas tragédias, fraquezas, sofrimentos, ambições, egoísmos e irresponsabilidades. Por isso mesmo, existem várias correntes espiritualistas, umas mais racionais, outras nem tanto.

Resumidamente, pode-se dizer que um grande contingente de pessoas se situa no grupo que acredita que a única possibilidade de vida digna e justa, só mesmo após a morte, livres do corpo, das fraquezas, das doenças e do pecado. Principalmente para aqueles que aqui padeceram grandes sofrimentos, segundo algumas das correntes religiosas.

Ou seja, não devemos nos preocupar muito com a felicidade nesse mundo, mas sim, em cumprir os preceitos religiosos para poder alcançar a felicidade após a morte. Apostam no futuro, para a alegria e satisfação da turma que vem a seguir.

###

MATERIALISMO

Mas há os que acreditam que a vida é única. Aqui começa aqui termina. Quando a morte chegar, será como um apagar das luzes, para justos e para não justos.

E se assim é, vamos procurar viver da melhor maneira possível, aqui e agora, sem se importar com a vida no outro mundo, muito menos, com a sorte alheia, nem com eventuais problemas de consciência decorrentes de condenáveis atitudes em buscas da felicidade terrena.

Que se dane o mundo, suas dores e sofrimentos alheios. Importante é a minha satisfação, de meus entes queridos e de meus amigos.

Para a turma que assim pensa e age, a arquitetura social econômica do capitalismo é perfeita e tem tudo a ver. Justifica a bela vida material de poucos, às custas da pobreza e miséria dos demais, com Terra se tornando cada dia, mais imunda, poluída, devastada, perigosa e insegura. E longe de Deus.

01 de janeiro de 2013
Welinton Naveira e Silva

QUEM É QUE VAI PARA A CLINICA DE QUEIMADOS?

 





A LIÇÃO QUE A NORUEGA DEU AO MUNDO EM 2012, NO CASO DA CHACINA

 

Um dos grandes acontecimentos de 2012 foi o julgamento do assassino de massa Anders Behring Breivik, terrorista norueguês.

Recapitulemos, pelo didatismo do caso. Vamos ao twitter, naqueles dias.

1) “Anders Behring Breivik recebe pena de 21 anos de prisão. Isso dá três meses por cada morto.”
2) “Ele matou pessoas inocentes. Pegou uma pena ridiculamente leve. Noruega dá um mau exemplo.”
3) “21 anos para Breivik? São 100 dias por morto.”

Foram amostras representativas das reações das pessoas no twitter ao veredito da justiça norueguesa no caso do extremista de direita Breivik, que em dois atentados no mesmo dia matou 77 pessoas no intuito de salvar a Europa do avanço muçulmano, além de ferir centenas de outras.

 
Breivik faz a saudação nazista

O tom geral, em relação à Noruega, foi de recriminação e raiva. Mas isso se deveu a uma coisa chamada ignorância. Na verdade, a Noruega deve ser aplaudida pela maneira como tem tratado o caso.
O mundo teve uma chance de assistir a um espetáculo admirável de civilização de um país socialmente desenvolvidíssimo, a exemplo de seus vizinhos de Escandinávia.

Primeiro, e acima de tudo: 21 anos é a pena máxima na Noruega, onde não existe condenação à morte. Segundo, a sentença deixa claro que Breivik – declarado são — continuará preso enquanto for considerado um risco para o público. Isso quer dizer que ele jamais será libertado, na prática.

O que uma sociedade avançada faz com um preso? Trata com civilidade. É algo a que todos deveríamos aspirar para todos, uma vez que sempre correremos o risco de cairmos numa prisão. A Noruega faz isso.

Quem não se lembra das palavras soturnas de Dirceu, ditas à jornalista Mônica Bergamo há alguns dias, sobre as prisões brasileiras, e o quanto sucessivas administrações brasileiras, incluídas as petistas, nada fazem por elas?

###

TRÊS COMODOS…

A cela de Breivik não é um quarto de luxo. Mas é como que um pequeno apartamento decente de três cômodos. Tem uma sala, com uma mesa na qual ele pode usar um laptop (sem internet, por motivos óbvios), um quarto e um terceiro cômodo com dois aparelhos de ginástica.

Ele, num primeiro momento, não terá contato com outros presos, mas a ideia é gradativamente integrá-lo à comunidade. “Isolamento é tortura”, disse uma autoridade da prisão. “Ele é um ser humano. Tem direitos humanos.”

Estive em Oslo durante o julgamento, e já falei disso no Diário. Fiquei surpreendido com a maturidade com que o crime foi tratado. Uma sociedade aberta responde assim a quem a agride. Inspira pelo exemplo. A mídia não estava histérica, ao estilo da brasileira e da de tantos outros países. Portanto, não contribuía para espalhar pânico, raiva e outros sentimentos negativos.

Breivik pôde falar o que queria. Também testemunhas de seus atos de terror depuseram. Amigos dele, Breivik, igualmente, bem como familiares dos mortos e quem mais cuja voz fosse relevante para compreender o caso.

Fui a uma sessão do julgamento na corte principal de Oslo. Mesmo sem ter entendido uma palavra do norueguês falado lá, jamais esquecerei o ambiente civilizado, superior, inspirador que presenciei.
Breivik não vai estragar uma sociedade aberta e inspiradora como a da Noruega: este é o principal resultado.

###

EUA E BRASIL

A civilização triunfou sobre a barbárie. Compare, agora, isso com o tratamento dispensado pelos Estados Unidos ao recruta Bradley Manning, acusado de ter passado documentos confidenciais ao Wikileaks.

Manning foi posto em regime de prisão solitária, com requintes de perversidade como deixá-lo sem roupa nenhuma na hora de dormir. Isso só mudou quando ativistas americanos denunciaram um tratamento que poderia ser classificado como tortura.

Há várias maneiras de medir o desenvolvimento social de um país. Um dos mais eficazes é verificar o estado de suas cadeias e o tratamento dado aos presos. O Brasil, sabemos, está na idade da pedra.
Os Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de Setembro, regrediram à mesma idade da pedra.

A Noruega oferece ao mundo uma lição – pelo exemplo, sem dar sermão nenhum, sem se declarar a terra dos livres ou coisa que o valha.

01 de janeiro de 2013
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)

A PAZ DE ISRAEL KAMAKAWIWO'OLE

A HORA E A VEZ DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ELETRICIDADE


A geração distribuída (também conhecida como “descentralizada”) caracteriza-se como a produção de eletricidade próxima ao consumo, dispensando a linha de transmissão e os complexos sistemas de distribuição para atender ao consumidor final. Trata-se de uma forma de geração que já foi bastante utilizada até o final da década de 40 do século passado. Mas que depois foi substituída pela geração centralizada, com a construção de usinas de grande porte distante do consumidor final.
 
A geração descentralizada representa uma possibilidade concreta para colaborar com a redução da curva de carga, reduzindo o consumo em horários de pico; e diminuindo a necessidade de investimentos na geração, transmissão e distribuição do sistema elétrico integrado brasileiro. Nos países onde houve o desenvolvimento da pequena geração, os consumidores passaram a preocupar-se mais com seu consumo de eletricidade, com aspectos do uso eficiente da energia. Assim, se espera que adotando tal tecnologia, diminua o consumo, sem prejuízo da qualidade dos serviços, do bem-estar, e do conforto do consumidor. Ou seja, ter um consumo de energia menor para o mesmo serviço. Também a diversificação das fontes na matriz elétrica, vai contribuir para diminuir a necessidade de construção de novas usinas e, obviamente, diminuir o impacto ambiental.
 
O setor residencial já é responsável por aproximadamente 26% do consumo de eletricidade do país, e se somarmos o setor púbico e o comercial, existe um grande potencial para a pequena geração (< 1 MW), em particular através da instalação de sistemas fotovoltaicos.
Infelizmente, apesar da grande incidência de luz solar em todo o território brasileiro, o uso da energia solar fotovoltaica como fonte elétrica praticamente é desprezível. Em grande parte devido à insuficiência de incentivos do governo federal e estadual para a disseminação desta tecnologia.

Desde o segundo semestre de 2010 com o lançamento de uma consulta pública, se discute uma regulamentação da geração distribuída utilizando fontes renováveis. Finalmente em 19 abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) editou a Resolução Normativa n° 482, regulando a conexão da micro geração (até 100 KW) e mini geração (de 100 KW a 1 MW) aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica, que permitirá o consumidor-produtor instalar pequenos geradores, em sua unidade consumidora e injetar energia na rede de distribuição em troca de créditos.

A regulamentação é válida para geradores que utilizam fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e co-geração), com ênfase para a geração fotovoltaica. As distribuidoras obtiveram um prazo de 240 dias (até 19 de dezembro) para se adaptar a esta nova realidade, publicando as normas de integração à rede e de atendimento à solicitação do consumidor.

Após ter recebido grande destaque e propaganda oficial, como sendo o início do mercado para a disseminação da tecnologia solar fotovoltaica, agora que o prazo para as distribuidoras se pronunciarem sobre como será realizada a integração da micro e mini geração se aproxima, praticamente nada tem se falado a respeito.
Recentemente, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) pediu adiamento desse prazo, mas a Aneel garantiu que os prazos iniciais serão respeitados. Logo, a partir do inicio de 2013 poderão ser instalados medidores para controlar a quantidade de eletricidade consumida e injetada na rede do distribuidor, desde que solicitado.
 
Mesmo com um atraso de mais de 20 anos, em comparação a outros países que já incentivavam e promoviam o uso da geração fotovoltaica conectada na rede elétrica, sem dúvida esta medida adotada pela Aneel pode ser considerada como um estímulo para o consumidor investir em tecnologias como a de painéis solares, e também um modelo bom para as empresas distribuidoras.
 
Todavia, mesmo sendo um bom começo, estas medidas são insuficientes para a adoção em larga escala pela população, devido ao custo do investimento inicial necessário (em torno de R$ 10.000,00 para produzir em média 100 kWh/mês). É imperativo que o governo faça mais para que realmente esta fonte de energia, tão abundante, gratuita e renovável, possa ter uma participação mais importante na matriz elétrica nacional.
 
A Campanha Nacional pela Produção e Uso da Energia Solar Descentralizada lançada pelo Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Ambiental (www. fmclimaticas.org.br) é dirigida nesta direção, reivindicando que haja subsídios e para os consumidores adquirirem seus geradores fotovoltaicos, e que em certos casos os equipamentos sejam fornecidos a custo zero. Porque não? Já que a indústria de petróleo e gás, as hidroelétricas de grande porte e as termelétricas recebem subsídios generosos dos governos estaduais e federal.

01 de janeiro de 2013
Heitor Scalambrini Costa é professor da Universidade Federal de Pernambuco
in alerta total

NO LIMIAR DE 2013 - OUTRA VISÃO


"O sucesso de uma organização não é alcançado por meio de uma brilhante estratégia. É alcançado por meio de uma brilhante execução da estratégia. Na verdade, a execução da estratégia é mais importante do que a estratégia em si." (Robert Kaplan & David Norton)
Não sou doutor em economia, muito menos economista, sou engenheiro (UFRJ) e administrador (UFPR), mas tomo a liberdade de contrapor alguns argumentos ao que escreveu:

Interpretando o termo crise, vale a forma de ver dos japoneses, ameaça e oportunidade, mas nós não olhamos para as oportunidades que nos são apresentadas, temos inúmeros "brasis", temos uma realidade que nos traz a WEG, uma multinacional brasileira, que cresce ao redor do mundo e também aqui no Brasil, assim como temos o Mané da esquina, que vende suas "vinas", como os curitibanos chamam as salsichas.

Temos pensadores, como o Rodrigo Constantino que de forma brilhante nos recomenda ação, como bem apresenta em seu mais novo bestseller: Privatize Já!
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/instituto-millenium/2012/12/05/rodri
go-constantino-privatize-ja/

http://www.youtube.com/watch?v=wKdKq4-0dmw

Se tem uma palavra que melhor define o Brasil ela é "desperdício", é de Norte a Sul e de Leste a Oeste, começa no campo da energia, não trabalhamos nossa matriz energética com um pouco de inteligência e não investimos em gestão e em conservação de energia. Se olharmos para os alimentos temos mais de um terço desperdiçado, assim vai...

Não entendemos a crise, colocamos a culpa no efeito e não nas causas, a norte-americana se deu pela interferência do Estado no mercado imobiliário, o resto veio por si, como a falta de fiscalização do Estado onde deveria atuar, coibindo os derivativos e impedindo o golpe bilionário do investidor Bernie Madoff.

Todo cidadão é voltado para o consumo, não é guiado para o consumo, consumir faz parte da natureza humana, tomar emprestado idem. Não podemos tirar a responsabilidade do cidadão norte-americano que hipotecava a casa para consumir mais, tomando empréstimos a juros baixos. Esta é uma reação natural, e também inteligente. O problema é quando todos começam a proceder assim.

E a renda deles não decrescia, muito pelo contrário, o poder de compra aumentava em razão de dois fatores, aumentaram os recursos e os preços da grande maioria dos produtos caia devido a queda do preço com a entrada da China e outros países na produção de bens de consumo. Assim como também tivemos ventos favoráveis no que se refere a produção de alimentos, pois com a globalização nunca os alimentos tiveram tão acessíveis.

O termo oligarquia me dá a impressão de que podemos aceitar que tenhamos um grupo controlando a economia mundial. Temos players internacionais, mas não chegam a ter todo este poder como é cantado pela esquerda alarmista.

A crise veio, cairam na real, o mundo é real, em especial aos socialistas da banda do mediterrâneo, que muitos indevidamente citam como crise européia, lá os socialistas, em especial na Grécia, acharam que estavam na Europa e isso lhes garantia um padrão sueco. Nada mais falso. Tiveram a oportunidade de conquistarem mercados, não o fizeram tomaram recursos emprestados, a farra dos políticos se deu, mas nem todos eles vivem na Islândia que deu um basta aos políticos e aos banqueiros, assim deveriam ter feito os gregos e os "trojanos". O problema é que a fatura veio salgada, como virá também aos brasileiros que se deixaram encantar pelo peta.

Os Estados Unidos estão saindo da crise, se não tivessem eleito um demagogo o caminho seria mais fácil, mas um Ronald Reagan foi único, soube recuperar a economia norte-ameircana para o Clinton e Johnny Walker Bush terem feito a festa.

O Japão está igualmente se recuperando, os japoneses, ao contrário dos latinos, o que inclui os latino-americanos, são disciplinados e sabem investir, tanto que em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) japonês voltou a crescer, havia amplas expectativas de que a trajetória de
recuperação seria mantida.

O desastre natural e nuclear que atingiu o país, entretanto, cobrou seu preço: a economia do país encolheu 0,9%, em grande parte por causa do terremoto e do tsunami, que mudaram completamente o cenário observado até aquele momento. A indústria sentiu o impacto, em especial devido ao desabastecimento nas montadoras. E o que fizemos em relação ao Japão, nada. Deveríamos ter fortalecido parcerias, já que podemos afirmar que as economias do Japão, Israel e Alemanha são complementares à brasileira. Em especial no que se refere ao turismo, segurança, defesa, alimentos e cadeia de produção.

Seguramente que a crise não é mundial, assim como não é européia e não no todo nos Estados Unidos. A China teve um crescimento fantástico porque se apoderou de tecnologia em curto espaço de tempo, mas ela não tem matéria-prima, como não tem os fatores que somente países livres como Hong Kong, Macau, Taiwan, etc. possuem. O passivo social é elevadíssimo, mas ela está colocando um Brasil no mercado de trabalho por ano.

A Índia está crescendo, muito se deve a maior aderêcnia ao livre mercado, mas a Rússia padece do mesmo mal do Brasil, além da Vodka, aqui a cachaça, lá, como cá o que mais se tem é corrupção, muito se deve à excessiva intervenção do estado na economia.

Não há como a China e esses países combinarem os respectivos mercados internos e as trocas regionais, pois são competitivos entre si e adotam o mesmo modelo, exceto foi com a Indonésia que acabou exaurindo suas reservas de petróleo, que como na Venezuela, padeceram do mal que Celso Furtado muito bem alertou, espero que sirva de alerta para os nossos políticos, mas pelo jeito isso não irá ocorrer, basta ver as disputas que fazem, agem como urubus.

Quanto aos grupos financeiros anglo-americanos, eles irão encontrar pela frente cada dia mais um mercado competitivo. Foi assim nos anos 90 quando os japoneses entraram no mercado mundial, em especial no mercado norte-americano, e lá entraram de forma pulverizada, tanto que não estão na relação dos 20 bancos mais sólidos do mundo: Toronto-Dominium Bank e National Bank of Canada (Canadá), United Overseas Bank e DBS Group Holdings (Cingapura), Hang Seng Bank (Hong Kong), Svenska Handelsanbanken (Suécia), Santander Brasil (Brasil), Standard Chartered (Reino Unido), JP Morgan Chase (EUA), China Construction Bank (China), Bradesco (Brasil), Crédit Suisse (Suíça), PNC Financial (EUA), Bank of Nova Scotia (Canada), Wkandinaviska Enskilda Bnaken (Suécia) e BB&T (EUA).

Entre os principais bancos japoneses, Mitsubishi UFJ, Mizuho, Sumitomo Trust, Sumitomo Mitsui, Resona e Chuo Mitsui Trust, temos os bancos Mitsubishi UFJ, Suimoto Mitsui e Mizuho concedendo mais de 2 bilhões de US$ aos países que foram destruídos pela esquerda festiva europeia, que se encontrava na Espanha, Grécia e Portugal, sem contar os irresponsáveis na Itália e Irlanda. Além disso temos o Banco de Tóquio-Mitsubishi UFJ que está a conceder empréstimos superios a US$ 1 bilhão para a PETROBRAS.

A questão é que o lucro é que impulsiona o mercado, assim como a inovação. O problema é que no Brasil se destroem os talentos, temos além do custo Brasil, graves problemas como a baixa qualidade de nossa educação. E ainda alimentamos o mais cruel mecanismo de concentração de renda:

<
http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+me
canismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf>

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+mec
anismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf

Mas o brasileiro continua sendo personagem principal dos livros de Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa e que dificilmente saberá ler Rodrigo Constantino, já que opta e oPTa pela ilusão, pela ilusão da demagogia, da oclocracia e do peta.

Realmente o socorro dos governos, em montantes que passam de US$ 30 trilhões, foi cruel, pois nada melhor que o mercado para premiar o competente e punir o incompetente. Se este montante fosso aplicado para fortalecer a concorrência a economia mundial teria se recuperado com mais velocidade. O problema é que o capitalismo de comparsas do genovês Guido Mantega é uma cópia mal feita do que ocorre em todo o mundo.

No Brasil, dizem haver democracia, mas desta só há teatro, aqui temos a oclocracia em curso, mas idiotas não sabem diferenciá-las:

Poucos brasileiros poderão ler e entender o que lá escrevi. Aqui deve continuar a farra peta do pão e do circo, o que tem feito muito bem a nossa presidente terceirizada.
Sempre, em toda história da humanidade, o que impulsionou o desenvolvimento foi a indústria bélica. Neste ponto recomendo que leia:

<
http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1615842951/name/Os+irrisórios+gastos+
com+a+Defesa+Nacional.pdf>
http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1443561971/name/A+irracionalidade+dos+
gastos+militares.pdf

As armas não servem para destruir, mas sim para se defender, sendo o principal uso a persuasão. E este é um grave risco que corremos frente a nossa soberania. Mas o que fazer se nem mesmo os militares souberam entender esta questão. Com a quartelada que muitos chamam "Proclamação da República" o Brasil perdeu destaque no cenário mundial, quando tínhamos a segunda maior e melhor equipada esquadra do mundo.

O poder não vem do ouro e nem das armas, mas da educação, o ouro e as armas são efeito. Mas isso requer que se estude a história, por exemplo da Suíça.

Quanto as intervenções militares até pode ser que tenham aumentado, mas o número de conflitos reduziu significativamente. Assim como o número de mortes.

E se estamos para citar o Brasil, basta ver como perdemos a nossa soberania para a Bolívia, que hoje domina o tráfico de drogas no Brasil:
http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf

O problema foi o peta passar a mão na cabeção e ter ajudado na eleição do índio cocalero. Mas contra isso ninguém se posiciona. O peta, somente por esta questão deveria ter sofrido impedimento e hoje estar na cadeia.

Quanto ao fato dos Estados Unidos "implantaram leis inconstitucionais, de repressão a nacionais e estrangeiros, que podem ser presos e torturados, sem ordem judicial" (Sic) isso se deve ao Johnny Walker Bush, foi eleito sendo patrocinado por dois grandes grupos norte-americanos, o do petróleo e o das armas.

Se na Espanha, Grécia, Inglaterra etc. têm sido reprimidas, mas não com armas, as manifestações de protesto dos que trabalham e dos desempregados, seguramente não estão sendo massacrados pelas políticas de "austeridade", pois elas, infelizmente é a ressaca depois da festa. Qual a razão de não citar a causa e só se ater ao efeito?

Realmente, "no Brasil tanto a situação econômica como a política inspiram sérios cuidados. E deveria preocupar-nos, ainda mais, isto: não se costuma perceber ou admitir que a grave doença de ambas não pode ser debelada senão a partir da eliminação de suas causas profundas e estruturais." (Sic) E esta é a razão pela qual devemos saber diminuir o tamanho do Estado no bolso e nas costas do contribuinte.

E aqui cabem quatro perguntas simples que os brasileiros não se dão conta em
responder:

1. Quais são as tarefas autênticas do Estado para que ele possa ser eficaz nos seus resultados?

2. Em que nível, federal, estadual ou municipal, devem ser realizado? E qual é o papel de cada poder?

3. Como controlar os gastos estatais e impedir que eles se expandam continuamente e que os recursos que deveriam ser destinados aos bens e serviços públicos não sejam retirados ou desviados por políticos e sindicalistas?

4. De onde são retirados estes recursos para que o Estado venha a cumprir seu papel? E o Estado será mais eficiente e eficaz que a iniciativa privada na alocação destes recursos?

Acaso não seria o caso de entendermos o que de fato leva uma nação a se desenvolver além do investimento correto em educação fundamental?

A prova do que escrevi pode ser confrontada relacionando-se os indicadores de liberdade com quaisquer outros indicadores sociais e econômicos que desejar:


1.   
"Index of Economic Freedom World Rankings" The Heritage Foundation.
<
http://www.heritage.org/index/ranking.aspx> Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10

2.
"Economic Freedom of the World: Annual Report" do The Cato Institute.<http://www.cato.org/pubs/efw/> Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10
3.   
 
"Economic Freedom of the World: Annual Report" do Fraser Institute.<http://www.freetheworld.com/release.html> Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10

Veja também:

Como enriquecemos: <
01 de janeiro de 2013
Gerhard Erich Boehme é Engenheiro

NO LIMIAR DE 2013


A “crise global” vai completar seis anos em 2013, e não há sinal de que termine sequer nos próximos anos. Mas o que é essa crise?

Um de seus aspectos é o colapso financeiro, iniciado nos EUA, em 2007, com o estouro da bolha dos derivativos, nos quais os bancos empacotavam hipotecas e outros débitos de cidadãos guiados para o consumismo, enquanto a renda deles decrescia, e a oligarquia acumulava lucros e bônus de dimensão jamais vista.

O outro aspecto é a depressão econômica, cuja manifestação mais dolorosa é o crescimento do desemprego, de já centenas de milhões de pessoas.

A “crise” abrange principalmente os EUA, o Japão e a Europa, e grande número de países da América Latina, Ásia, Oriente Médio e África, com alto grau de dependência em relação àqueles centros.

Mas a “crise” não é mundial. A China apresenta dinamismo considerável e está perto de ter a maior economia do Mundo, se é que já não a tem. Assume papel de economia central e atenua a queda da demanda e dos preços dos bens intensivos de recursos naturais, provenientes de países como o Brasil.

Também Taiwan, Coréia do Sul, Hong Kong e mais um ou outro tigre asiático prosseguem desenvolvendo-se, e países maiores - como Índia, Rússia e Irã - também crescem.

Se a China e esses países combinarem os respectivos mercados internos, as trocas regionais e a intensificação do intercâmbio entre todos eles, é possível que permaneçam fora da crise.

Seja como for, é deliberada, e muito profunda, a “crise” nos domínios dos grupos financeiros anglo-americanos, pois oferece aos concentradores do capital a oportunidade de concentrá-lo mais ainda, fazendo liquidar, ou adquirindo, empresas que sobreviveram e prosperaram quando a economia crescia.

Então os concentradores obtiveram lucros gigantescos não só de suas empresas “produtivas”, mas ainda mais das manipulações do mercado financeiro, propiciadas pelas “autoridades reguladoras” ao permitir aos bancos criar dinheiro do nada e inventar todo tipo de derivativos, ilimitadamente.
Essas facilidades são a origem do próprio colapso financeiro, do qual os manipuladores saíram ilesos, graças ao socorro dos governos, em montantes que passam de US$ 30 trilhões.

Pois, sendo ilimitada a possibilidade de concentrar capital, os que o concentram, controlam por completo as instituições financeiras e também todas as políticas do Estado.
Dizem haver democracia, mas desta só há teatro. Seu espetáculo mais notório são as eleições, nas quais os candidatos são como jóqueis cujas blusas têm cores diferentes, mas todos pertencem à mesma escuderia.

No setor “produtivo”, o segmento que prospera são as indústrias bélicas. Resumo: tudo decai, exceto a finança, que não é produtiva, e as armas, que servem para destruir. A oligarquia parece bem assessorada para seu objetivo: o poder absoluto, a tirania inconteste. Como ensinou o arguto Maquiavel, o poder vem do ouro e das armas.

Essas armas são usadas em intervenções militares no exterior, que se multiplicaram a partir de 1990, após o fim da União Soviética. Desde os auto-ataques de 2001 (implosão das Torres em Nova York e o míssil atirado em fachada do Pentágono), as agressões externas tornaram-se mais frequentes e brutais (à exceção da devastação do Iraque em 1991).

Os EUA implantaram leis inconstitucionais, de repressão a nacionais e estrangeiros, que podem ser presos e torturados, sem ordem judicial. Os movimentos de resistência têm sido contidos por métodos violentos.

Na Espanha, Grécia, Inglaterra etc. têm sido reprimidas com armas as manifestações de protesto dos que trabalham e dos desempregados massacrados pelas políticas de “austeridade”.

Fica claro que a oligarquia não teme mudança de regime, ao contrário da atitude tomada após a 2ª Guerra Mundial, quando não impediu ampliar as políticas de bem-estar social, diante da proximidade do poder militar soviético e de partidos comunistas dentro de casa.

Crise no Brasil

No Brasil tanto a situação econômica como a política inspiram sérios cuidados. E deveria preocupar-nos, ainda mais, isto: não se costuma perceber ou admitir que a grave doença de ambas não pode ser debelada senão a partir da eliminação de suas causas profundas e estruturais.

Leva a muito pouco dar razão aos keynesianos que recomendam aumentar a bolha do crédito, preferentemente aos “neoliberais”, que, de modo maligno, pregam parar com as quedas na taxa de juros da SELIC, enquanto, incoerentemente, reclamam crescimento da economia.

Nenhuma das receitas para a política macroeconômica - de qualquer escola - pode impedir a descida do Brasil para o abismo a que se encaminha. Quem quiser sonhar com o afastamento desse desenlace, tem que – para começo de conversa - exigir intensa cura estrutural, norteada pela reversão da desnacionalização e da concentração financeira e econômica.

Do lado político, a oligarquia financeira e midiática local - subordinada à oligarquia financeira mundial – está promovendo a desestabilização dos atuais ocupantes do Executivo federal, como bodes expiatórios “responsáveis” pelo descalabro que se avizinha, com qualquer curso na política econômica.

Os casos de corrupção têm dossiês prontos, à espera da hora propícia para virem à tona. Seus personagens pertencem aos mais variados partidos, pois a corrupção é intrínseca ao sistema concentrador. Ainda mais, nos países periféricos, riquíssimos em recursos naturais, e com mercado de razoável dimensão, como o Brasil, presa de colossal saqueio.
Tais casos vêm a público, como o do mensalão, punido pelo STF - afora os demais que estão vindo - sempre que o sistema de poder real decide afastar do poder oficial um “governante” – não necessariamente resistente àquele sistema - cuja queda lhe seja de interesse.

Serve para desviar o foco das reais causas do desastre econômico e social, e também para podar as asas de “governantes” que alcançaram ou almejam grande popularidade, além de abrir as portas do “governo” para outros agentes não menos corruptos e mais entreguistas. Carreiristas de qualquer partido, desde que aprovados pela oligarquia mundial, podem desempenhar esse papel.

Fica fácil concluir que a indispensável transformação da estrutura econômica só é possível juntamente com a substituição das instituições políticas (e vice-versa).
 
01 de janeiro de 2013
Por Adriano Benayon
in alerta total