Aqueles que focam sua atenção no que se passa no cenário político brasileiro, sobretudo nesses tempos obscuros, em que a grande maioria da população, de alguma forma acomodou-se aos fatos tenebrosos que enlameiam a vida pública, tantas são as manchetes que a cada semana noticiam escândalos nos altos escalões do governo, sabem quem é Reinaldo Azevedo, um dos mais combativos colunistas políticos de opinião.
Essa familiaridade com a corrupção, a fraude, o peculato, o nepotismo, termina por insensibilizar o cidadão; por provocar uma letargia capaz de anular qualquer forma de reação.
O desinteresse, a alienação, o distanciamento, apenas favorecem a continuidade de práticas políticas criminosas, apenas alimentam um projeto de poder que terminará por tragar os valores mais caros da nossa civilização, retirando a esperança de um país para as gerações futuras.
Marcha, se não for pela maconha, ou pelo direito das minorias radicais, enxergo apenas a marcha à ré promovida pela apatia e pela aceitação do desastre, como se fossem algo inelutáveis.
Reinaldo Azevedo cria o termo "petralha" (PT com os 'irmãos metralha') para definir com muita propriedade, o que assistimos estarrecidos no Brasi do "nunca antes nesse país".
Vamos a palestra.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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