Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
DEPUTADO BARBIERE COMPARA ALESP A CAMELÓDROMO
Barbiere compara Alesp a camelódromo e diz que não dará nomes ao Conselho de Ética
O deputado Roque Barbiere (PTB), que denunciou esquema de venda de emendas na Assembleia Legislativa de São Paulo, afirmou nesta terça-feira, 4, que não vai entregar nomes de deputados ao Conselho de Ética da Casa. ”Nenhum nome. Nem com revólver na cabeça. O objetivo não é dedurar ninguém. É acabar com a prática ou dar a ela mais transparência”, declarou.
Barbiere disse ainda que deve fazer seu depoimento no Conselho de Ética por escrito e que vai pessoalmente ao Ministério Público e que, ‘dependendo da forma como for tratado’, pode informar a promotoria sobre um caso concreto.
Segundo ele, esse caso concreto envolve parlamentares e ex-parlamentares. Barbiere não deu mais informações sobre que caso seria esse. Mas disse que houve parlamentares que venderam emendas que até já morreram e comparou a Assembleia a um camelódromo. “Tem várias maneiras. Isso é igual camelô. Cada um vende de um jeito. Cada um tem uma maneira, cada um tem um preço”, disse.
Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo, 04.outubro.2011
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