"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 25 de outubro de 2011

DOUTOR HONORIS CAUSA EM "CASCO DURO"


Circula na internet, que do alto de seus doutorados profusamente outorgados por diversas e renomadas universidades, o nosso doutor honoris – causa mor, sentenciou para o Orlando: negue, finja que não vê, desconverse, se o chamarem para se defender, não o faça, fale de suas origens, do que pretendia fazer, mesmo que não tenha feito nada, se elogie, mas, primordialmente, acuse à oposição, aos invejosos, à direita, à imprensa, e tudo em alto e bom som.

É a chamada Lei do Casco Duro. É a sentença máxima do cara – de – pau.

Infelizmente, para os desabonados Antônio Palocci, Erenice Guerra, Antônio Pagot e para o rei do Turismo que não seguiram à risca a estratégia do Sun Tzu tupiniquim, deu no que deu, sambaram.

Não que foram ou serão apenados por suas falcatruas, mas perderam muito, pelo que deixaram de ganhar. Agora, provavelmente, se arrependem por não seguirem os ensinamentos do amado mestre.

Sempre somos atordoados com perguntas do tipo, como é que pode? O homem não fez nada de produtivo, como recebe altíssimas pagas para palestrar? Como é condecorado com o galardão de doutor honoris causa aos montões?

Diante destas indigestas indagações, concluímos que existe um complô internacional da esquerdalha intelectual, que unida desmoraliza, implacavelmente, e tripudia com escárnio do direito de honorificar um imbecil.

Provavelmente, sua máster pièce deve ser a sua pregação sobre o uso implacável da sua teoria, não exclusiva como a de Einstein, pois antes dele muitas a empregaram com êxito. Contudo, mesmo não sendo original ou pioneiro, sua expertise tem guindado o descarado canastrão aos píncaros da sacanagem, e a sua pratica na arte do não sei, não estava, não ouvi, são filhotes da Lei do Casco Duro, que pelo seu inegável êxito, elevaram – no ao hall da fama da malandragem.

Ele é “Hours – Concours”, logo honoris para ele é pouco.

O Orlando, cercado por denúncias desfila impávido deitando falação, como recomendado, e segue nos seus mínimos detalhes o manual do pequeno mestre, de como enganar tantos por tanto tempo.

Sabemos que está em diligente montagem, assim como o do Sarney, o memorial do douto narcisista, espera – se que o templo da bandalheira, num futuro próximo contenha a sua obra, que fatalmente está ou será elaborada.

O futuro “Best Seller” será uma espécie de manual, assim como Marighela escreveu o seu edificante “Mini Manual do Guerrilheiro Urbano”, esperamos, ansiosamente, que o belo Antônio do lulo – petismo produza o MANUAL DO CASCO DURO.

O Manual ou o vade mecum do Casco Duro será uma bela mistura do jeitinho brasileiro, da célebre Lei de Gérson, das lições de Macunaíma, de ensinamentos colhidos pela prática exitosa de seus postulados, e pela observação atenta da conduta de foras – de – série, como Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Collor, Jaqueline Roriz, Valdemar da Costa Neto, e uma cambada de outros, que comprovam no seu dia – a – dia, que a arte de enganar sem fazer força é antes de tudo uma dádiva, e deve ser acalentada com sublime apreço.

Tanto que merece até um manual, ou uma cartilha, ou um kit a ser distribuído pelo Ministério da Educação (com diversos bonezinhos do MST, dos sindicatos, da UNE…, e máscaras de riso, de choro, de indignação, suando, esbravejando, mentindo, fingindo…).

E não adianta espernear, para o Orlando, deu certo.

Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira (DF)
Brasília, DF, 23 de outubro de 2011

Postado por Pedro da Veiga

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