Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
sábado, 15 de outubro de 2011
O LIXO DO ISLAM
Há dois anos, a cidade egípcia do Cairo, a maior cidade no mundo árabe e a "cidade atemporal" do Discurso do Cairo feito por Obama, o coração da Primavera Árabe, sofria de uma crise de lixo. A crise tinha uma causa muito simples: os porcos que comiam o lixo foram mortos para se impedir a disseminação da gripe suína.
Os porcos que viviam na "Cidade do Lixo" serviam tanto como depósitos orgânicos de lixo quanto fontes alimentares para os Zabaleen, famílias de cristãos coptas marginalizados que ganham a vida coletando o lixo, revendendo o lixo inorgânico e alimentando os porcos com lixo orgânico. O sistema funcionou bem enquanto havia porcos, mas sem os porcos as ruas do Cairo estão cheias de valas gigantes de lixo podre.
Pode parecer chocante para a maioria das pessoas perceber que o sistema de coleta de lixo da maior cidade do mundo árabe, a capital do que se passa pela civilização árabe-muçulmana, dependia de uma classe de coletores de lixo "intocáveis" com idade até de oito anos e seus porcos para impedir a cidade de se afogar em seu próprio lixo.
Um sistema que não é simplesmente medieval, mas pré-medieval, que parece definitivamente da Idade do Bronze. Mas isto é só porque as nações árabes-muçulmanas não são de fato civilizações no sentido moderno, mas amontoados tribais pós-colonizados que nunca funcionaram lá muito bem.
E sob eles há algo muito mais sombrio e mais primitivo, uma existência levantina cruel e miseravelmente brutal, definida, não por leis morais, mas tribais. E embaixo deles todos estão os porcos. Mate os porcos e o sistema desaba.
E não são só as pilhas de lixo fedorento nas ruas do Cairo. O mundo árabe-muçulmano exporta formas muito mais perigosas de lixo, na forma de emigração e radicalismo islâmico, e nós somos seus Zebaleen, cristãos e judeus dos quais se espera que os limpe.
Praticamente todos os governantes árabes equilibram a tensão entre o compromisso com a nação e a lei islâmica exportando o terrorismo, seja quando os governos árabes financiam ataques terroristas em Israel, mesquitas raivosas em Oslo e Manchester ou aviões sequestrados pela Al Qaida rumando para Manhattan -- as terras do Islam têm despejado, de modo calculado, o lixo que não querem, em praias estrangeiras.
"Não lute uma guerra civil, lute uma guerra global" é o hino das famílias dirigentes da Arábia Saudita, dos EAU e de várias outras ditaduras árabes-muçulmanas, que estendem uma mão desonesta ao Ocidente e outra aos terroristas islâmicos, despejando seu lixo explosivo em colos estrangeiros.
Quanto mais jovens raivosos com temíveis barbas compridas forem para o exterior, com esperança de darem tiros em um soldado americano, em uma família israelense ou em um professor budista na Tailândia, mais a Casa de Saud pode respirar tranquilamente, contar os rendimentos de seu petróleo e comprar mais uma parte de Manhattan ou Londres.
O que eles desenvolveram é um sistema cíclico, muito parecido com o consumo de lixo por porcos no Cairo, com a diferença de que este exporta terroristas para o estrangeiro, onde eles representam uma ameaça menor à coleção infinita de príncipes atulhando o sem-fim de palácios dos estados ricos em petróleo no Golfo Pérsico.
Enquanto isto, os próprios governantes podem posar de moderados, oferecendo seus serviços para ajudar a moderar as tensões, em troca dos incentivos adequados, claro. Os benefícios do sistema lhes permitem viver à larga às custas de seus mal-auferidos ganhos com o petróleo, enquanto tratam o lixo tóxico do Islam como um produto de exportação com o qual podem lucrar.
E também há a emigração. O Ocidente sofre de baixas taxas de natalidade. Por outro lado, a Ummah sofre de uma taxa de natalidade incontrolavelmente alta. Os medicamentos ocidentais jorraram em quantidade suficiente nos países muçulmanos, para ajudar a melhorar suas taxas de sobrevivência e de mortalidade infantil... Mas os próprios países muçulmanos não conseguem nem começar a lidar com sua população extra. Com grande parte de seus sistemas econômico e social ainda estratificados e baseados em laços familiares e tribais, economias baseadas em subornos e desencorajando a inovação e o investimento estrangeiro, e longas listas de "Não Farás Isto e Aquilo", os países muçulmanos não conseguem acomodar suas crescentes populações. E assim, eles, ao invés disto, as exportam para o Ocidente.
E quem é que vai para o Ocidente? As massas vergadas, ansiando por respirarem livres? Não exatamente. Vergadas, talvez. Ansiando por respirarem livres, nem tanto. A emigração para o Ocidente permite ao mundo muçulmano exportar os que têm poucas oportunidades nos degraus mais baixos da sociedade, e os filhos daqueles, na classe média ou no topo, e que não conseguem se ajustar. Muitas vezes, este é exatamente o tipo de gente ávida por escutar audiocassetes com pregações de Jihad e buscar as mesquitas mais furiosas. O tipo de gente de que o Egito, o Paquistão ou os sauditas querem se ver livres. É só mais lixo sendo despejado nas praias ocidentais.
É um sistema ruim, mas em uma civilização cuja maior cidade pode ser soterrada por lixo, porque todos os porcos morreram, é o que de mais eficaz se pôde conseguir. Os governantes muçulmanos exportam seu lixo, que o Ocidente parece querer, e ao fazê-lo, conseguem para si alguma medida de imunidade contra o terrorismo islâmico, ao mesmo tempo em que investem na possibilide de um futuro Califado. Chega-se, assim, ao andar térreo da Morte do Ocidente, por assim dizer. É uma situação na qual ou eles vencem ou eles vencem, até os porcos morrerem, é claro.
A partir da perspectiva dos "muçulmanos moderados" sobre os quais tanto ouvimos falar, Bin Laden forçou os limites, girando o ciclo e levando a guerra ao próprio quintal deles. O resultado pôs de cabeça para baixo o sistema e quebrou o ciclo. Calma aí, foi a ordem de cautela por lá. Os "muçulmanos moderados" não tinham objeções a milhares de americanos e outros estrangeiros mortos. Aquilo contra o qual eles objetavam era exceder a tolerância que os americanos e outros estrangeiros concediam ao terrorismo.
Sua politica tem sido a de construir um Califado feito de lixo, transformar a Europa, os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália em depósitos descomunais de lixo, constituídos de radicais islâmicos e emigrantes muçulmanos. Lixo o bastante para transformar em minaretes, moldar e esculpir na forma das leis da Xaria e pôr um fim ao Ocidente. E quando isto tiver acontecido, os regimes muçulmanos moderados de todos os Terroristões e Islamabads fantasiam que poderão ser os únicos que sobraram de pé para assumirem mais uma vez o fardo do Homem Maometano.
O 11 de setembro pôs em risco suas entregas de lixo e despertou alguns no Ocidente para o que estava sendo despejado no gramado de suas casas. O 7 de julho fez soar ainda mais alarmes. As conversões islâmicas aumentaram, mas também aumentou o status de pessoas que há muito falavam dos perigos da emigração e do radicalismo islâmico. Empurra. Empurra de volta. E com isto vem o medo crescente de um fim à emigração. E se o mundo muçulmano não puder exportar seus excedentes populacionais e islamistas para o Ocidente, para onde eles irão?
Os países asiáticos podem mandar para fora seus excedentes populacionais como força de trabalho, mas nem mesmo cidades muçulmanas como Dubai estão ansiosas por importar irmãos árabes para trabalharem, principalmente porque sabem muito bem que esta é a fórmula para se garantir que nenhum trabalho será feito. E todos aqueles rapazes furiosos zanzando pelo Cairo e por Riad, lendo tratados sobre voltar às autênticas verdades corânicas e examinando instruções para a fabricação de bombas são um outro tipo de fórmula, uma fórmula para a mudança islâmica de regime no plano doméstico. E é aí que entra a Primavera Árabe.
No Cairo, as pilhas de lixo fediam. Vermes, ratazanas e coisas ainda piores faziam dali o seu lar. O ciclo se quebrou e não há como consertar o sistema. Civilizações de verdade são usuárias de ferramentas. Os muçulmanos são gente que toma emprestadas as ferramentas alheias e enchem telefones celulares de mensagens de textos defendendo instituições que fariam a Idade das Trevas parecer definitivamente esclarecida.
Não há nenhum jeito de um tal sistema conseguir acomodar uma mudança real ou fornecer oportunidades para populações crescentes. Não há nenhum jeito de ele conseguir fazer algo além de despejar o lixo na rua dos outros e depois sair correndo.
Falar de um Choque de Civilizações é, sob certos aspectos, uma futilidade, porque não há civilizações islâmicas, apenas ex-colônias e cacos de ex-colônias, administradas por quem quer que tenha sido deixado no controle, depois que os britânicos e os franceses se foram, ou por quem quer que tenha conseguido se aferrar ao poder desde então. E por seus parentes e amigos próximos, por seus genros, primos segundos e bons amigos.
Eles chamam a si mesmos de presidentes, ministros e coronéis. Eles têm imensas contas bancárias e investimentos em larga escala no exterior. Eles têm um verniz de tecnologia e de maneiras cultivadas. Mas as fotografias aéreas de arranha-céus e paisagens urbanas, fachadas de lojas e mapas são uma fachada de civilização, como um set cinematográfico bem iluminado. Por baixo disto tudo, ainda há porcos comendo o lixo.
As forças de Saddam demonstraram a mesma incapacidade de usarem sua caixa gigante de brinquedos com armas e tanques soviéticos em duas guerras contra os Estados Unidos e seus aliados. E tampouco algum de seus vizinhos conseguiu se sair muito melhor. Até o próprio Saddam entendeu isto, e na segunda guerra recorreu à tática automática que o mundo árabe vem usando contra Israel nos últimos 35 anos, de ir a campo e se concentrar em ataques seguidos de fugas, em terrorismo e guerra de guerrilhas; de reverter à estratégia do bandoleiro e do nômade, de se despir de qualquer pretensão de civilização e se concentrar no assassinato e terrorismo puros.
A ascenção do Islam é a manifestação de mais do que apenas frustração com a civilização Ocidental ou o globalismo; mas uma frustração deles com sua própria incompetência em compreender e implementar as estruturas e realizações daquelas civilizações em suas próprias nações. Ansiar pela glória de um Califado mundial e pela perfeição imaginária da lei islâmica é o modo como os que fracassaram em macaquear a civilização ocidental conseguem afogar seus complexos de inferioridade em rituais de sangue e morte.
Internamente, eles sabem que não há uma coleção dourada de minaretes governados por um sábio califa esperando por eles no fim da estrada. As virgens com suas uvas-passas são uma aposta melhor, porque são um resultado mais plausível do que a idéia de que mesmo alguns poucos milhões de muçulmanos possam se dar bem uns com os outros, quanto mais um bilhão inteiro.
O sonho de um Califado não se partiu nos portões de Viena nem com a queda do Império Otomano. Ele nunca foi e nunca poderia ser real, porque a civilização árabe-islâmica nunca atingiu o ponto onde pudesse administrar qualquer coisa deste tamanho sem muita ajuda externa, e nunca poderia mantê-lo unido sem se despedaçar em lutas internas, porque ela carecia de qualquer estrutura política além do nepotismo e subornos.
O Islam se tornou a ficha mágica, a idéia total de alguma elevada sabedoria que consertará todos os defeitos do mundo muçulmano sem que seus seguidores tenham que enfrentar de fato os problemas sociais e iniciar reformas reais -- e sobretudo sair de sua trilha e subir de fato alguns degraus na escada da civilização. Ao invés disto, o Islam quer que eles afundem ainda mais, joguem de lado a civilização ocidental, enquanto agarram qualquer coisinha que seja útil para a Jihad, e respondam a todas as perguntas difíceis com a lâmina de uma espada afiada.
Não surpreende que esta forma de pensamento mágico e sangrento seja mais popular na sombra do próprio Ocidente, nos subúrbios e guetos que se escondem da luz, cujos habitantes precisam escolher entre tentar ser algo que não são ou tentar impor seu domínio a uma civilização que à luz da fé repentinamente parece degenerada e inferior.
Os russos fizeram a mesma escolha com o Comunismo, emergindo como uma horda para pilharem as nações mais ricas e bem-sucedidas da Europa Oriental. Os alemães fizeram esta escolha com o Nazismo, para demonstrarem sua superioridade, subjugando todos os seus antigos inimigos e vizinhos. O mundo muçulmano está fazendo esta escolha novamente com o Islamismo. E ao tratar seu lixo como se fosse o mais fino ouro, estamos ajudando-os a conseguirem o que querem. E cobrindo nossas ruas com o lixo do Islam.
Daniel Greenfield
Posted by veradextra
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