A maioria dos entrevistados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) desaprova as políticas do governo nas áreas de juros, impostos e combate à inflação.
O mesmo ocorre em relação às áreas de educação, saúde e segurança. Na avaliação setorial, o governo tem aprovação positiva apenas no combate à fome, ao desemprego e em ações ligadas ao meio ambiente.
Foram ouvidos 2.002 eleitores em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
Em relação à política de impostos, foram 66% os que disseram desaprovar a atuação do governo na área, enquanto somente 26% aprovam.
Na questão da taxa de juros, são 56% os que desaprovam e 33% os que aprovam.
No combate à inflação, 52% dos entrevistados não concordam com a política do governo e 39% apoiam.
Nas áreas sociais, os indicadores também são ruins.
Para 67% a política de saúde não merece aprovação, contra 30% que concordam.
Na educação, são 51% os que desaprovam e 44% os que aprovam.
Em segurança, a desaprovação é de 60% e a aprovação é de 35%.
O governo tem aprovação setorial de 56% no combate à pobreza contra 39% que desaprovam. São 50% os que concordam com a política de emprego e 45% os contrários. Na área de meio ambiente, 48% apoiam a política do governo e 44% não.
Apesar de alguns números mostrarem análise ruim em alguns setores, a pesquisa traz crescimento da aprovação do governo de forma global.
São 56% os que consideram o governo ótimo ou bom, 72% os que fazem uma boa avaliação pessoal da presidente e 68% os que dizem confiar nela.
A expectativa de 59% dos entrevistados é de que o governo Dilma será ótimo ou bom, 3 pontos porcentuais a mais do índice registrado em setembro.
Estadão
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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