Acredito que o eleitor brasileiro, a quem Constituição outorga todo o poder de decidir, numa eleição livre, o destino do pais, esteja diante de um momento jamais vivido , ao escolher o Presidente da República, polarizado entre dois candidatos, representantes de ideologias profundamente divergentes: o conservadorismo, e o progressismo, ou socialismo.
O primeiro representa, historicamente, as idéias ditas de Direita. O segundo, o progressismo, as ideias da Esquerda.
Essas ideologias, basicamente representam pautas contrapostas. Deus, pátria, família, liberdade e propriedade, são os fundamentos ideológicos da Direita.
A Esquerda fundamenta-se no Estado autoritário, donos do meios de produção, com liberdades restritas em todos os campos da atividade social, isto é, a politica, a cultura, economia e os meios de comunicação..
Profundas diferenças se estabelecem, diferenças que atingem a vida do indivíduo, ao limitar seus direitos de exercer livremente a sua humanidade.
Aos examinarmos as pautas de cada uma dessas ideologias, podemos formar uma idéia de como se organiza a sociedade controlada pelo Estado, uma sociedade que remete ao livro de G.Orwell, 1984, um livro que diria profético, ao prever as futuras organizações sociais, obviamente que, com as novas tecnologias, bem mais policiadas!
A eleição que se aproxima, ao cargo máximo da nação, é um momento que decidirá como os eleitores desejam que nossos descendentes vivam futuramente: em uma sociedade livre, em que o indivíduo decide e colabora para a construção e o aperfeiçoamento da sociedade ideal, ou se anula a humanidade do indivíduo, e a entrega a um Estado autoritário, perdendo sua liberdade de pensar e participar de uma sociedade livre.
Um modo claro de conhecer essas realidades, pode ser apurada, bastando olhar os países onde o Estado é o senhor da verdade absoluta. O Agente único que decide o que pode, ou o que não pode se manifestar, obedecendo regras e estabelecendo padrões.
Vários países vivem essa condição política de um Estado absoluto, onde o indivíduo integra uma coletividade, despojado da sua individualidade, desumanizado, sem direitos, sem privacidade, transformado numa peça de uma engrenagem produtiva.
Uma sociedade edificada sobre o coletivismo, rigidamente controlada, onde qualquer desvio divergente é severamente punido.
É o leviatã, sem máscaras que dulcifiquem a realidade.
Nesse momento, em que o eleitor deve decidir, não entre dois candidatos, com suas virtudes e imprecisões, mas entre dois modelos políticos, duas ideologias, ele estará decidindo o seu futuro e o futuro dos que virão, da geração que o sucederá, dos seus filhos, netos e bisnetos.
O exercício do seu direito de escolha, um direito democrático, decidirá o futuro do nosso país!
E esse direito poderá ser dramaticamente o último, se errar na escolha, por todas as razões apresentadas.
m.americo
Nenhum comentário:
Postar um comentário