Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
TODOS JUNTOS CONTRA... O QUÊ MESMO?
Artigos - Governo do PT
Though government be an invention very advantageous, and even in some circumstances absolutely necessary to mankind, it is not necessary in all circumstances, nor is it impossible for men to preserve society for some time without having recourse to such an invention. Men, ‘tis true, are always much inclin’d to prefer present interest to distant and remote…
David Hume, A Treatise of Human Nature
Las Vegas is really a wonderful place. Where else outside government do people throw money away? The big difference, of course, is that here you can do it yourself in government, we do it for you.
Ronald Reagan
Apesar de 33 mil pessoas confirmarem sua participação no evento “Todos Juntos Contra a Corrupção” no Rio, o tal evento foi um fiasco com a presença de 2 mil e 500, sendo que isto incluía bombeiros e carteiros em campanha salarial, repórteres que lá estavam para cobrir o evento e transeuntes que passavam e, por curiosidade, paravam para ver o que estava acontecendo.
Restou “contra a corrupção” meia dúzia de gatos pingados.
A mentira de que estes atos são espontâneos, além do já exposto no artigo anterior, é a entrevista de Cristine Ferreira, uma das organizadoras, ao site Contas Abertas: A positividade em relação à presença massiva da sociedade está baseada na grande adesão que o movimento ganhou de sindicatos e organizações não governamentais (ONG’s), como a Rio da Paz. Segundo Cristine, o objetivo do “Todos Juntos Contra a Corrupção” é “que a população acorde para as irregularidades que afligem o sistema público do Brasil”.
Mas a população “acordada” estava em Brasília, cidade de funcionários públicos insatisfeitos com seus salários, onde 25 mil compareceram ao ato.
Tais irregularidades se resumem a protestar contra o roubo explícito do dinheiro público, nem se menciona o implícito: o elevado gasto público “normal”, à custa de altíssimos impostos não é um roubo?
Os salários indecentes “legais” e auto-reajustáveis do Judiciário não são um roubo?
A aposentadoria integral dos funcionários públicos não é um roubo?
Os nababescos salários das estatais não são um roubo, ou ainda mais, a mera existência de empresas estatais não é um roubo da propriedade privada?
As “bolsas” disto e daquilo não são roubos?
A legitimação e emissão de títulos de propriedade fraudulentos, embora plenamente legalizados, para invasores de terrenos e propriedades privadas, no campo e nas cidades, não é são um roubo?
A existência de cartórios que cobram os tubos para atazanar a vida dos contribuintes, exigindo documentações que poderiam estar num banco de dados de acesso gratuito, não é roubo?
Um dos motes do protesto é que os impostos são altos, mas não há contrapartida em serviços públicos, mas quais? Os que pagam foram consultados sobre quais serviços desejariam pagar?
Afirmo uma grande heresia na atualidade: não é roubando de quem paga impostos que se exige saúde e educação gratuita?
Todas as medidas socialistas são roubos de quem ganha seu dinheiro legitimamente e paga impostos escorchantes para financiar serviços públicos que não quer nem precisa.
Os apoiadores
Segundo a organizadora, a positividade em relação à presença massiva da sociedade está baseada na grande adesão que o movimento ganhou de sindicatos e organizações não governamentais (ONG’s), como a Rio da Paz. Então fica combinado: os sindicatos que além dos ganhos dos associados ainda se locupletam com o inacreditável imposto sindical, que todos são obrigados a pagar não constituem quadrilhas de ladrões e ainda protestam contra seus “colegas” políticos melhor sucedidos. Pura guerra de quadrilhas, nada mais!
E o Rio de paz? Não passa de mais uma organização que defende o desarmamento dos cidadãos de bem para que fiquem inermes à ação da bandagem. Segundo Julio Severo,
“o desarmamento da população almejado pelo Rio de Paz é meta permanente do governo socialista do Brasil, cuja presidente tem ligações, em seu histórico e governo, com terroristas assassinos. De modo diferente, a meta do líder cristão verdadeiro é apoio ao desarmamento apenas dos criminosos, nunca dos cidadãos que precisam defender suas vidas e famílias”.
“A nossa UNE e a deles”
Não se pode esperar que imbecis produzam algo diferente de imbecilidades, por isto um imbecil camaleônico escreveu um artigo com este título perguntando: onde está a UNE que não apóia os movimentos populares?
Ora, a UNE está onde sempre esteve: na esquerda! Se a esquerda está na oposição, a UNE faz oposição, se está no Governo, onde estaria a UNE senão do mesmo lado? O governo atual é de um corte comunista que a UNE sempre quis instalar no Brasil – sei porque estive nela como vice-presidente -, por que estaria contra? Além de ser aliada, mamam muito bem nas tetas do governo!
Minha convocação
Convoco a todos juntos exigirmos a diminuição radical do tamanho do governo e a limitação às suas funções primordiais e insubstituíveis: a administração da coisa pública com parcimônia, fazendo com que a despesa seja sempre menor do que a receita, a defesa eficiente do território nacional, as relações diplomáticas – deixem as comerciais para quem entende: os empresários – com outros países, a administração da justiça no sentido único de defesa aos direitos naturais dos indivíduos: a vida, a liberdade e a busca da felicidade. E, last but not least, a desestatização total da economia com extinção de todas as empresas estatais através de venda, doação ou fechamento puro e simples, como foi feito na reunificação alemã.
Subsidiariamente, a corrupção diminuirá substancialmente! Quem vai?
Heitor De Paola, 06 Outubro 2011
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