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A Folha rasteja da manchete de primeira página à sua principal coluna política.
Não há um mísero jornalista desses jornalões que faça uma crítica severa ao estágio de prodidão em que o governo do PT, conduzido por Lula, lançou a política brasileira.
Reparem que a constituição dessa CPI não se funda no princípio moralizador que é o pilar dessa iniciativa parlamentar, comumente articulada pela minoria, mas numa pantomima grotesca e maquiavélica que atende tão somente aos interesses político-eleitorais de Lula e seus sequazes. Os comentários dos articulistas de política inclusive passam a analisar a CPI pela ótica da mais pura sacanagem. Nada tem a ver com a finalidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas com o fato de quem dela poderá tirar proveito político.
Vejam por exemplo o que está na coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, reduzida a propagar um torrente de mentiras sob a orientação direta de Lula.
Sem falar que o Hospital Sírio Libanês passou a ser o bunker do Lula, uma extensão do diretório do PT. O prestigioso hospital também acabará sucumbindo ao cair no redemoinho petralha.
Agora leiam o que está na coluna Painel da Folha:
O ex-presidente Lula recebeu anteontem no Hospital Sírio Libanês vários parlamentares para discutir a CPI do Cachoeira. Separadamente, despachou com o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o antecessor Cândido Vaccarezza (PT-SP) e os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
A despeito dos receios da presidente Dilma Rousseff, Lula disse que a CPI tem de ser feita "doa a quem doer". Atribuiu a Carlinhos Cachoeira um "esquema" para destruir o seu governo, desde o caso Waldomiro Diniz, em 2004, passando pela denúncia de propina nos Correios -que resultou no mensalão-, um ano depois.
Escalação O PT vai submeter a lista de indicações para a CPI ao crivo de Lula, que estará em Brasília amanhã. O ex-presidente defende Vaccarezza na relatoria, no lugar de Odair Cunha (MG), indicado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (RS).
Veja bem Vaccarezza confirma que esteve com Lula, mas diz que não discutiram nomes: "A única coisa que o presidente pediu foi para que a comissão apure os fatos sem proselitismos".
18 de abril de 2012
aluizio amorim
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