"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

DIRCEU: ALÉM DE SOLTO, DESENVOLTO!

O semanário português Expresso afirma em sua última edição que a Band está interessada na privatização da RTP, uma das duas redes de TV mais importantes do Portugal e afirma que José Dirceu estaria ajudando a rede Band na empreitada.

Dirceu, segundo o semanário, é “amigo” de Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares de Portugal.

Tem outra:

Dirceu é apontado no mercado como “o” homem, no Brasil, do grupo português Ongoing, que já é dono dos jornais “Brasil Econômico”, do qual o “chefe de quadrilha” é colunista, “O Dia”, “Meia Hora” e “Marca”. O grupo busca um jeito de investir em TV.

Qual é o truque? A Ejesa (Empresa Jornalística Econômico S.A.), que edita esses jornais, tem 70,1% de seu capital em nome de Maria Alexandra de Almeida Vasconcellos, brasileira, mas casada com Nuno Vasconcellos, presidente do Ongoing, dona dos outros 29,9%. Em Portugal, dá-se como certo que é o grupo que comanda esses veículos por aqui. No meio político, o “Brasil Econômico” é chamado “aquele jornal do Dirceu”. Evanise Santos, namorada do réu, é diretora de marketing institucional da Ejesa. O Ministério Público Federal de São Paulo abriu investigação para apurar a atuação do grupo português no Brasil.

E o calhorda ainda fica pregando “regulamentação da mídia”. Tem cabimento?

Um chefe de quadrilha cassado que, além de solto, trafega na política e nos meios empresariais mais diversos, só aqui no Bananistão.
Por Ricardo Froes

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