O médico José Guilherme Vartanian, um dos responsáveis pelo tratamento do câncer diagnosticado no ex-presidente Lula, foi acusado de matar, em dezembro de 1992, o maringaense Marcos Takashi Kawamoto, a socos e pontapés, na frente de um bar. De acordo com informações do Superior Tribunal de Justiça, no dia 31 de dezembro de 1992, Kawamoto morreu após ser chutado diversas vezes. Os golpes estouraram sua caixa torácica, quebrando ossos e afetando pulmões e coração.
Na denúncia, o Ministério Público informou que o agressor, na época estudante de medicina, seria praticante de artes marciais e teria ciência dos efeitos fatais que os golpes poderiam provocar na vítima. Kawamoto trabalhava no Japão e havia retornado ao Brasil para passar o aniversário e as festas de fim de ano com a família.
Não houve prisão em flagrante e José Guilherme Vartanian aguardou o julgamento em liberdade. O caso tramitou em primeira e segunda instância e decidiu-se que ele iria a júri popular. Quando o caso chegou a Brasília, ficou cinco anos parado, até obter o voto do ministro Hamilton Carvalhido, que apontou a prescrição. A lei estabelece que o prazo para a prescrição é reduzido à metade quando o réu tem menos de 21 anos.
Atualmente, 18 anos depois do fato, José Guilherme Vartanian é especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, além de ter doutorado em Oncologia pela Fundação Antonio Prudente, do Hospital A.C. Camargo, o mesmo onde o presidente Lula está tratando o câncer na laringe.
Henrique Miranda/DOL
01/11/2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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