A menina chinesa Yueyue (Pequena Alegria)
26.12.2011
Choque e indignação foram as reações despertadas pelo caso da menina chinesa de dois anos de idade, atropelada várias vezes, em meio à indiferença dos passantes, na cidade de Foshan, sul da China comunista.
Numa ruela com pouco movimento de veículos, um furgão atropela a menina que, ensangüentada, fica caída sob o carro, entre as rodas dianteiras e traseiras. O furgão para por alguns instantes e em seguida retoma seu caminho, passando novamente sobre a menina, desta vez com a roda traseira.
Durante um certo lapso de tempo, diversos pedestres e motos passam junto à pequena vítima estirada no solo, sem se incomodarem. Até que um outro furgão a atropela novamente, passando também com as rodas dianteira e traseira sobre ela.
Ao todo foram 18 pessoas que transitaram indiferentes ao lado da menina, até que uma mulher a socorreu e providenciou sua remoção para um hospital, onde veio a falecer alguns dias depois (21 de outubro 2011).
O nome da menina era Yueyue, cuja tradução significa “Pequena Alegria”.
Passados os momentos mais candentes desse crime hediondo, cabe uma reflexão.
* * *
Menina chinesa no hospital. Não resistiu
A brutalidade inaudita do evento levantou em todo o mundo uma interrogação sobre a deformação moral a que o regime chinês está submetendo sua população. O materialismo crasso do comunismo é de molde a embrutecer as almas e torná-las insensíveis às tragédias humanas, mesmo as mais capazes de sensibilizar.
A perseguição aos cristãos na China é outro capítulo terrível dessa realidade.
Donde a pergunta lancinante: como pode o Ocidente, que tanto fala em direitos humanos, promover de tal modo o comunismo chinês, por meio de indústrias gigantescas, comércio avassalador e dólares sem conta? Que julgamento os atuais dirigentes das nações, responsáveis por tanta hipocrisia, merecerão de Deus e da História?
Se a morte trágica da pequena Yueyue servisse ao menos para acordar os ocidentais imersos em seu letargo e os levasse a repudiar os imensos males do comunismo — seja ele chinês, russo, cubano, vietnamita, coreano ou de qualquer outro país —, o sacrifício da “Pequena Alegria” não teria sido em vão.
Acordarão? Ou esperarão o desencadeamento dos terríveis acontecimentos previstos em Fátima por Nossa Senhora? Eis a questão.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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