A AGORA EX-PETISTA QUE SE RECUSOU A PAGAR 60 MILHÕES DO BB AO PUBLICITÁRIO MARCOS VALÉRIO.
Saiba quem é e o que aconteceu com Danevita Ferreira
de Magalhães, uma das principais testemunhas contra os envolvidos no
Mensalão:
(Mensalão foi a roubalheira de dinheiro público que Lula disse que não existiu mas o relatório da Polícia Federal provou ser verdadeiro).
Danevita foi demitida e vive em casa de amigos. Lembram-se do prefeito Celso Daniel?
Coisas muito estranhas podem acontecer com gente teimosa.Ex-petista, Danevita Ferreira de Magalhães era gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil quando, ainda em 2004, foi instada a participar de uma fraude para justificar a remessa de nada menos que 60 milhões de reais às arcas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o caixa-forte do mensalão.
Ela não se curvou à ordem. Por isso, foi demitida e viu sua vida virar de cabeça para baixo. Ameaçada de morte e vivendo de favor na casa de amigos, Danevita é agora uma testemunha-chave do Ministério Público Federal para provar que o mensalão foi abastecido, sim, com dinheiro publico.
Entre 1997 e 2004, Dane, como é carinhosamente chamada pelos poucos amigos que lhe restaram, coordenou o núcleo do Banco do Brasil que administrava os pagamentos às agências de publicidade contratadas para fazer a propaganda da instituição e de seus produtos. Por esse núcleo, formado por representantes das agências, passava todo o papelório necessário para liberar os mais de 180 milhões de reais gastos a cada ano nas campanhas publicitárias do banco.
Foi no momento de assinar um desses documentos que Danevita viu sua carreira desmoronar. O papel fugia completamente aos padrões. Tratava-se de uma ordem para chancelar um pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, uma das empresas do mineiro Marcos Valério que abasteceram o mensalão.
Detalhe: o dinheiro já havia sido repassado para a DNA, e o documento só serviria para atestar, falsamente, a veiculação de uma campanha fictícia que nunca fora ao ar. Uma fraude completa.
A assinatura de Danevita era necessária para legitimar a operação. À Polícia Federal, ela disse que um dos diretores da DNA admitiu, na ocasião, que o serviço jamais seria prestado.
Ato contínuo à decisão de negar a assinatura que tanto valeria a Marcos Valério e ao esquema que já no ano seguinte ficaria conhecido como mensalão, veio a demissão. “Como não assinei, fui demitida”. (maio 2011)
LEIA A REPORTAGEM EM VEJAveja.abril.com.br/blog/reinaldo/
(Mensalão foi a roubalheira de dinheiro público que Lula disse que não existiu mas o relatório da Polícia Federal provou ser verdadeiro).
Danevita foi demitida e vive em casa de amigos. Lembram-se do prefeito Celso Daniel?
Coisas muito estranhas podem acontecer com gente teimosa.Ex-petista, Danevita Ferreira de Magalhães era gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil quando, ainda em 2004, foi instada a participar de uma fraude para justificar a remessa de nada menos que 60 milhões de reais às arcas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o caixa-forte do mensalão.
Ela não se curvou à ordem. Por isso, foi demitida e viu sua vida virar de cabeça para baixo. Ameaçada de morte e vivendo de favor na casa de amigos, Danevita é agora uma testemunha-chave do Ministério Público Federal para provar que o mensalão foi abastecido, sim, com dinheiro publico.
Entre 1997 e 2004, Dane, como é carinhosamente chamada pelos poucos amigos que lhe restaram, coordenou o núcleo do Banco do Brasil que administrava os pagamentos às agências de publicidade contratadas para fazer a propaganda da instituição e de seus produtos. Por esse núcleo, formado por representantes das agências, passava todo o papelório necessário para liberar os mais de 180 milhões de reais gastos a cada ano nas campanhas publicitárias do banco.
Foi no momento de assinar um desses documentos que Danevita viu sua carreira desmoronar. O papel fugia completamente aos padrões. Tratava-se de uma ordem para chancelar um pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, uma das empresas do mineiro Marcos Valério que abasteceram o mensalão.
Detalhe: o dinheiro já havia sido repassado para a DNA, e o documento só serviria para atestar, falsamente, a veiculação de uma campanha fictícia que nunca fora ao ar. Uma fraude completa.
A assinatura de Danevita era necessária para legitimar a operação. À Polícia Federal, ela disse que um dos diretores da DNA admitiu, na ocasião, que o serviço jamais seria prestado.
Ato contínuo à decisão de negar a assinatura que tanto valeria a Marcos Valério e ao esquema que já no ano seguinte ficaria conhecido como mensalão, veio a demissão. “Como não assinei, fui demitida”. (maio 2011)
LEIA A REPORTAGEM EM VEJAveja.abril.com.br/blog/reinaldo/
Memória :
DINHEIRO PÚBLICO FOI USADO PARA ALIMENTAR A CORRUPÇÃO.
Além do envolvimento do
ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel com o Mensalão do PT, outro fato
revelado por ISTOÉ repercutiu fortemente no Congresso:
a confirmação de que o dinheiro público foi usado para alimentar o esquema de corrupção.
a confirmação de que o dinheiro público foi usado para alimentar o esquema de corrupção.
Os
documentos derrubam definitivamente a versão do PT de que a mesada paga aos
políticos governistas foi sustentada por recursos oriundos de sobras de
campanha. Na opinião de parlamentares da oposição, o depoimento da publicitária
Danevita Ferreira de Magalhães à Diretoria de Combate ao Crime Organizado da
Polícia Federal muda o curso das investigações.
Ela revelou que o Banco do
Brasil pagou R$ 60 milhões à empresa de publicidade DNA, de propriedade de
Marcos Valério, por meio de uma campanha publicitária simulada do serviço Visa
Electron. Com base nas evidências que constam do processo em curso no STF, o
PSDB e o DEM decidiram reabrir a investigação do caso.
“A reportagem derruba de maneira cabal a argumentação de que aquilo era caixa 2 de campanha eleitoral. Era um amplo esquema para comprar uma parte do Congresso Nacional”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
“A reportagem derruba de maneira cabal a argumentação de que aquilo era caixa 2 de campanha eleitoral. Era um amplo esquema para comprar uma parte do Congresso Nacional”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
A
primeira iniciativa para reabrir as investigações do Mensalão do PT no Congresso
foi tomada pelo ex-relator de movimentação financeira da CPI dos Correios,
deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Na semana passada, após reunião com a direção do PSDB, Fruet apresentou à presidência do Senado requerimento para que sejam solicitados documentos à Polícia Federal, à Receita e a outros órgãos sobre as providências adotadas a partir do relatório da CPI. “É impressionante.
Na semana passada, após reunião com a direção do PSDB, Fruet apresentou à presidência do Senado requerimento para que sejam solicitados documentos à Polícia Federal, à Receita e a outros órgãos sobre as providências adotadas a partir do relatório da CPI. “É impressionante.
Os
documentos que estão no STF confirmam que eram contratos não executados para
abastecer Valério com dinheiro público”, diz Fruet. “Os órgãos que receberam
informações da CPI têm que manter o Congresso atualizado sobre o andamento dos
processos.
Vamos tomar providências para investigar novamente esse caso”, acrescentou. Durante o período do Mensalão, a publicitária Danevita trabalhou no núcleo de mídia do Banco do Brasil. Depois de se recusar a assinar o plano de mídia BB/Visa Electron, que era uma campanha fictícia, a publicitária foi comunicada pelo gerente do BB Roberto Messias de que seria demitida.
Vamos tomar providências para investigar novamente esse caso”, acrescentou. Durante o período do Mensalão, a publicitária Danevita trabalhou no núcleo de mídia do Banco do Brasil. Depois de se recusar a assinar o plano de mídia BB/Visa Electron, que era uma campanha fictícia, a publicitária foi comunicada pelo gerente do BB Roberto Messias de que seria demitida.
A OAB luta para impedir que o processo
do Mensalão caia no esquecimento
do Mensalão caia no esquecimento
A partir da reportagem de
ISTOÉ, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) ficou convencido de que a
investigação no Brasil apresenta cada vez mais raízes no
Exterior.
“Os extratos apresentados pelo Duda geraram muitos problemas em Nova York, pois os mesmos doleiros também faziam depósitos para presidentes da República, ministros e representantes de bancos centrais de países amigos.”
O deputado pode ter razão. Informações que chegaram ao ouvido de alguns parlamentares que fizeram parte da CPI dão conta de que autoridades que usaram o mesmo esquema de Duda no Exterior pertencem ao governo de Angola, na África.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, defende punição rigorosa:
“Esse processo não pode cair no esquecimento e engrossar a fileira das impunidades neste país.”Hugo Marquesleia/Isto É
“Os extratos apresentados pelo Duda geraram muitos problemas em Nova York, pois os mesmos doleiros também faziam depósitos para presidentes da República, ministros e representantes de bancos centrais de países amigos.”
O deputado pode ter razão. Informações que chegaram ao ouvido de alguns parlamentares que fizeram parte da CPI dão conta de que autoridades que usaram o mesmo esquema de Duda no Exterior pertencem ao governo de Angola, na África.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, defende punição rigorosa:
“Esse processo não pode cair no esquecimento e engrossar a fileira das impunidades neste país.”Hugo Marquesleia/Isto É
26 de agosto de 2012
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