"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONFERÊNCIA ACADÊMICA BUSCA NORMALIZAR PEDOFILIA


Artigos - Movimento Revolucionário


Em seu site, a B4U-ACT classifica a pedofilia como simplesmente outra orientação sexual e condena o “estigma” ligado à pedofilia, observando: “Ninguém escolhe ter atração emocional e sexual por crianças ou adolescentes. A causa é desconhecida”.

Antes da realização do evento, ocorrido na quinta-feira (17), Judith Reisman alertou: “Isso está na agenda deles há décadas”.

Pesquisadores de várias universidades proeminentes dos EUA participarão amanhã (17) de uma conferência em Baltimore que, de acordo com o que está sendo noticiado, tem o objetivo de normalizar a pedofilia. Conforme o site da organização patrocinadora, o evento examinará maneiras em que “pessoas que sentem atração por menores de idade” possam se envolver numa revisão da classificação que a Associação Americana de Psicologia (AAP) faz da pedofilia.

B4U-ACT, uma organização de ativistas e profissionais de saúde mental a favor da pedofilia, está por trás da conferência de 17 de agosto, que incluirá participantes da Universidade de Harvard, Universidade Johns Hopkins, Universidade de Louisville e Universidade de Illinois.

Howard Kline, diretor científico da B4U-ACT, criticou a definição do termo pedofilia feita pela Associação Americana de Psicologia, descrevendo seu tratamento de “pessoas que sentem atração por menores de idade” como “impreciso” e “equivocado”.

“É baseado em dados de estudos de prisões, o que ignora completamente a existência daqueles que são obedientes à lei”, Kline disse num comunicado à imprensa de 25 de julho. “Os novos critérios de diagnóstico que estão sendo propostos especificam idades e frequências sem nenhuma base científica”.

“O Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Desordens Mentais (MDEDM) deveria corresponder a um padrão mais elevado do que isso”, acrescentou ele.

“Podemos ajudá-los, pois somos as pessoas sobre as quais eles estão escrevendo”.

Em seu site, B4U-ACT classifica a pedofilia como simplesmente outra orientação sexual e condena o “estigma” ligado à pedofilia, observando: “Ninguém escolhe ter atração emocional e sexual por crianças ou adolescentes. A causa é desconhecida; aliás, não se compreende ainda nem mesmo o desenvolvimento da atração por adultos”.

A organização diz que não defende o tratamento para mudar os sentimentos de atração por crianças e adolescentes.

Em seu comunicado à imprensa, B4U-ACT anunciou uma carta que a organização enviou à AAP criticando sua classificação da doença mental.

Numa entrevista para Notícias Pró-Família/ LifeSiteNews (LSN), Judith Reisman, professora convidada de direito da Universidade Liberty e especialista em ética sexual e pornografia, criticou a conferência de Baltimore, dizendo: “Isso está na agenda deles há décadas”.

“Conheci pela primeira vez o que vim a chamar de ‘O Lobby Pedófilo Acadêmico’ em 1977 na Conferência da Sociedade Britânica de Psicologia sobre Amor e Atração na cidade de Swansea, em Gales”, disse ela. “Apresentei um documento de pesquisa sobre pornografia infantil na revista Playboy do período de 1954 a 1977”.

“Outros membros da academia na conferência, alguns contratados por pornógrafos, apresentaram documentos ‘científicos’ defendendo a legalização da pornografia e prostituição infantil e o fim da idade de consentimento sexual”, disse ela. “Eles estavam promovendo suas afirmações ‘científicas’ sobre a sexualidade de crianças novas para legisladores e seus colegas membros da academia através de meios de comunicação legítimos e pornográficos”.

“O MDEDM é típico dessa degeneração, pois eles já haviam suavizado o diagnóstico da pedofilia a fim de torná-lo quase sem sentido, exigindo que o pedófilo seja apenas ‘incomodado’ com seu abuso de crianças e assim por diante”, disse Reisman. “Temos agora mulheres e crianças violentando sexualmente crianças e homens. Isso continuará numa espiral para baixo, poderíamos dizer, até o abismo do inferno, a menos que façamos uma reforma em nossas leis, nossos meios de comunicação de massa e em nossas escolas”.

Conforme reportagem anterior de LSN, semelhantes pressões políticas, então por ativistas homossexuais, levaram à desclassificação da homossexualidade como uma desordem mental em 1973 no MDEDM.

Como consequência da desclassificação do MDEDM, o debate sobre a homossexualidade e os muitos danos documentados associados com o estilo de vida homossexual tem sido totalmente censurado nos círculos psicológicos acadêmicos.

Jeremy Kryn, em 24/08/2011
Tradução: Julio Severo

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