"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

GLÓRIA STEINEM REVELA O QUE É O FEMINISMO

Artigos - Movimento Revolucionário

Há alguns dias a HBO transmitiu um documentário especial em torno da vida da feminista Gloria Steinem. O documentário, com o título Gloria: In Her Own Words, põe em destaque a revolução feminista que ela ajudou a lançar.

Para além das normais mentiras que as feministas gostam de propagandear ("o mundo é injusto para as mulheres", "ter filhos não deveria ser parte integrante da identidade das mulheres", "casar torna uma mulher numa semi-pessoa", "o aborto é um direito fundamental tal como a liberdade de expressão", "as crianças sofrem de demasiada Mãezinha"), o documentário mostrou um pouco do tipo de pensamento que invade as hostes feministas.

Quando lhe perguntaram o que é o feminismo, ela disse:


O feminismo começa duma forma bem simples. Começa por ser o instinto básico duma criança pequena que diz "isto não é justo" e "tu não mandas em mim" e acaba por ser uma cosmovisão que questiona toda a hierarquia.

De facto, o feminismo é a ideologia de quem nunca chegou a crescer. A maior parte das feministas mais conhecidas tiveram lutas em torno desta questão uma vez que muito faltou à sua idade infantil para que a mesma possa ser classificada de "normal".

Gloria Steinem foi criada por uma mãe mentalmente instável que era incapaz de tomar conta dela.

Fui uma criança negligenciada. Eu nem pensei que eu existisse. Eu tinha receio de me tornar como a minha mãe.

Isto é muito informativo. Mas eis a parte mais importante:

E ser uma activista social pode ser uma droga que te impede que voltar atrás no tempo e olhar para ti mesma. Tentas sempre preencher este vazio.

Dito de outra forma: em vez de "preencher o vazio" de uma forma construtiva, ela determinou-se em mudar o mundo. É sempre mais fácil apontar as culpas aos outros e dizer, como ela disse nos anos 70, "Não estou maluca. O sistema é que está".

A Betty Friedan forneceu uma explicação semelhante numa edição posterior do livro The Feminine Mystique. Depois de explicar o seu ódio pela mãe, Friedan escreveu:

Foi mais fácil iniciar o movimento das mulheres do que mudar a minha vida pessoal.

De facto, adquirir uma perspectiva do movimento social mais significativo dos nossos dias nunca foi mais fácil.

Conclusão:

O movimento feminista nunca foi algo minimamente relacionado com a "igualdade". O seu propósito foi, é e sempre há-de ser, o de transformar a sociedade de modo que esta fique mais do agrado das feministas, mesmo que, devido a isso, a infelicidade feminina aumente.

O feminismo é assim, uma ideologia infantil (fundamentada numa abstração) que contradiz a realidade empírica e toda a história do homem.

Publicado no blog Marxismo Cultural -

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