Que verdades buscará a comissão que está a ponto de nascer? As mesmas de Hitler? Quem sabe, as de Mussolini? Ou, ainda, as de Stalin. Tristes figuras, alquimistas políticos, capazes de transformar mentiras em verdades absolutas. Faz tempo que eles morreram. Mas, no Brasil, continuam influentes, à esquerda e à direita.
Os três pertenciam ao mesmo time: o totalitário. Contavam com o competente assessoramento de pessoas como Goebbels, para quem a mentira repetida à exaustão se tornaria verdade. Teoria que deu certo enquanto durou, sem antes causar a morte de 45 milhões de pessoas. "Ismo" era o sufixo que os irmanava e, ao mesmo tempo, transformava-os em competidores pela liderança mundial. O fascismo, de extrema direita, aliou-se ao nazismo, de esquerda. Ambos lutaram contra outro "ismo" de esquerda, o comunismo de Stalin. Quem pagou o pato, diga-se de passagem, foram os povos italiano, alemão e russo.
Os fascistas italianos foram simples coadjuvantes dos nazistas. Nunca é demais lembrar que nazista é a corruptela de nacional-socialista, como se auto-intitulam os filiados ao partido que hoje comanda o Brasil. Foram seus homólogos alemães que deram luz ao führer. À leste, Stalin usava métodos semelhantes, mais cruéis ainda, pois, quando o assunto era concentração de poder, não importava se milhões de pessoas fossem sacrificadas, mesmo que fossem do seu próprio povo.
As monarquias absolutistas tinham ficado no passado. Para aquela turma da pesada – Stalin, Hitler e Mussolini – o importante era tornar-se o neo-imperador, dono da vida e da morte dos seus súditos.
Alguém escreveu que "En l monarquias, a l l sita reales – mayormente l sitas y decorativas – l estado los ayuda a mantener su l s. Pero en l república (ah, que gran concepto!) democrática (ah, que peligrosa palavra!)…"
A maior ameaça para a verdade são os mentirosos. Da mesma forma, o grande inimigo da democracia são os falsos democratas. Quando estes chegam ao poder, a primeira vítima é a verdade. Se for preciso, compram-na de uma oposição venal.
Eles sabem, exatamente, onde encontrar as verdades que simulam buscar. Elas deveriam estar em suas consciências, mas não estão. Estão em seus fantasmas, mas o importante é o poder, pelo poder. Por isso, nunca revelarão a verdade que só eles conhecem, da qual deveriam se envergonhar. Escondem-na sob a capa da grande mentira que, seguindo Goebbels, vivem incessantemente a propagar. Jamais confessarão que abandonaram à própria sorte jovens que convenceram a se embrenhar em florestas como a do Araguaia.
Ávidos por indenizações milionárias, hoje são como as antigas famílias imperiais: " l sitas y decorativos, como l famílias reales de l monarquias; l estado los ayuda…" E como os ajuda!
Democracia, que bela palavra! Que perigosa palavra na boca de mentirosos!
General Hamilton Bonnat
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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