Conta de mentiroso não bate. Não tem jeito. Você pode fazer um pantim aqui outro acolá, mas a verdade acaba aparecendo.
Se você pesquisar neste blog vai encontrar vários posts em que comentamos as balelas do regime petista divulgadas pelo seu Ministério da Propaganda. Aliás, é um ótimo lugar para se viver este divulgado nos filminhos do regime petista. Nada diferente do que fez Hitler. Repita uma mentira até que ela se torne uma verdade. Uma antiga técnica da pior propaganda que existe - a enganosa.
Essa balela de que "tiramos xilhões de pessoas da linha da miséria", não resiste a nenhum estudo mais sério sobre o tema. Ela é fantasiada ainda de que o regime petista criou uma nova classe social. Essa é demais! A criação de uma nova classe é tão extravagante quanto aquela que diz que o "mensalão do PT nunca existiu".
Essa história de uma nova classe social não existe. O que existiu é que as classes B/C, as que sempre pagam o pato, estavam sufocadas pela hiper inflação que tomava conta do país. A partir do Plano Real, com a economia estabilizada, sem a inflação corroendo seus salários, estas classes passaram a ter uma nova qualidade de vida. Só isso! Se alguém tirou alguém da miséria foi o Plano Real. Plano, diga-se de passagem, que o ex-presidente Lula e o seu PT, foram contra.
Quer dizer, os elementos fazem o que fazem e ainda riem de sua cara. Acham que somos todos abestados.
E aí, para provar que não somos abestados, vem a a Unicef e constata através de um primoroso estudo - leia íntegra aqui - que
Lúcio Neto
Cresce índice de adolescentes em extrema pobreza
No Brasil, a pobreza e a pobreza extrema têm rosto de criança e de adolescente.
Dados preliminares do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que quatro em cada dez brasileiros (40%) que vivem na miséria são meninas e meninos de até 14 anos. Depois das crianças, o segundo grupo etário com maior percentual de pessoas vivendo em famílias pobres são os adolescentes.
O número de adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos de idade que vivem em famílias com renda inferior a ½ salário mínimo per capita é 7,9 milhões. Isso significa dizer que 38% dos adolescentes brasileiros estão em condição de pobreza.
Praticamente um a cada três adolescentes brasileiros pertence ao quintil mais pobre da população brasileira (ou seja, os 20% mais pobres do País): 28,9% dos garotos e garotas entre 15 e 17 anos estão nesse grupo de renda.
O percentual de adolescentes vivendo em famílias extremamente pobres cresceu entre 2004 e 2009, passando de 16,3% para os atuais 17,6%. Ou seja, a pobreza recua na população brasileira em geral, mas cresce entre seus meninos e meninas.
O relatório, baseado em informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, indica que a situação de maior pobreza entre os adolescentes ocorre naqueles que vivem em favelas, invasões e assentamentos. Considerando a região, o cenário pior está na Amazônia e no semiárido nordestino.
O Brasil vive hoje o que vem sendo chamado de bônus demográfico. Com 11% de sua população vivendo a adolescência, o País tem uma oportunidade única: nunca houve e não haverá no futuro tamanho contingente de adolescentes.
Um universo de 21.083.635¹ de meninos e meninas, um momento inédito de possibilidades reais para se fortalecer os importantes avanços das últimas duas décadas nas áreas da saúde, da educação, da inclusão, já realizadas para as crianças. Sem deixar de investir na garantia dos direitos da primeira e segunda infância, é chegada a hora de se avançar em conquistas para os adolescentes brasileiros. Não há tempo como este. O presente do Brasil é um presente.
O Brasil tem diante de si uma enorme oportunidade. Com um novo olhar, que reconhece o quanto é rico ter 21 milhões de cidadãos com idades entre 12 e 17 anos, o País pode transformar potencial em realidade, aprofundando o saber sobre esses meninos e meninas, reconhecendo as diversas formas de se viver a adolescência, e construindo novas relações baseadas no diálogo, no respeito ao outro.
Neste ponto, o relatório da Unicef aponta que se propaga muito e se faz muito pouco:
Enfrentar as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades é, portanto, uma tarefa urgente. Isso só se faz, com escala e sustentabilidade, por meio de políticas públicas universais, para todos os adolescentes, e também de políticas específicas, desenhadas para essa fase especial da vida e para as diferentes condições de se viver as adolescências que hoje temos no Brasil. Neste relatório, apontamos algumas políticas já desenhadas e efetivadas no País, dirigidas aos adolescentes, como contribuição para a análise de conquistas e desafios e para reafirmar a importância dessas políticas.
É chegada a hora de se ampliar e de se aprofundar essas conquistas, incluindo na agenda de prioridades dada às crianças, os adolescentes. Para o UNICEF, não há tempo como este. O Brasil tem diante de si a possibilidade de uma escolha transformadora: garantir o direito de ser adolescente a esses 21 milhões de cidadãos é assentar as bases para um País ainda mais forte, mais inovador e mais respeitado, porque mais justo e com mais equidade, na realização dos direitos dos cidadãos de até 18 anos.
E para terminar vem a lamentável declaração da ministra do regime petista Tereza Campello, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e à Pobreza que afirma a solene besteira:
- Os dados da Unicef não são consistentes e pedirei reconsideração.
Pois é, inconsistentes são as balelas que este regime tem propagado. E preparem-se, vem aí mais uma campanha política.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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