É claro que Dilma Rousseff não abordará em Cuba a questão dos direitos humanos.
Reportagem de Clóvis Rossi, publicada na edição deste sábado da Folha, revela que o chanceler brasileiro Antônio Patriota afirmou no Fórum Econômico de Davos, na Suiça, que a situação dos direitos humanos em Cuba “não é emergencial”.
Por isso, a presidente Dilma Rousseff não vai falar sobre o tema em visita à ilha na próxima semana, informou.
Patriota também afirmou, durante sua participação no Fórum, que a visita vai servir para dialogar a respeito da “atualização do modelo econômico cubano”.
Traduzindo esse linguajar diplomático: é claro que o Brasil não tem o direito de se intrometer em assuntos internos de outros países, mantenha ou não relações com eles. A questão dos direitos humanos abrange grande número de situações, não apenas as liberdades democráticas, pois inclui também o direito à vida, à educação e à saúde.
O caso da blogueira famosa é estranho, muito estranho. As fotos feitas na casa dela mostram que tem padrão de vida alto, para os padrões da ilha.
Há quem diga que trabalha para a CIA, mas também há até quem levante a hipótese de que ela trabalha para o próprio regime cubano, sendo usada para manter aceso o patriotismo cubano, porque, ao contrário de outros ativistas, ela continua livre, leve e solta.
Carlos Newton
28 de janeiro de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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