Em setembro de 1980, quando era pároco na cidade de Ribeirão, na Zona da Mata de Pernambuco, o padre italiano Vito Miracapillo foi expulso do país por ter se recusado a celebrar uma missa pela Independência do Brasil. Foi durante a Ditadura Militar no governo João Figueiredo.
O padre, que desde 1993, tinha permissão para entrar no país apenas como turista, em novembro de 2011, teve a autorização de Dilma para voltar a morar no Brasil e ontem foi buscar o documento que lhe garante a permanência no país.
Segundo o governo, a revalidação do visto de permanência do padre Vito Miracapillo não é só um ato de burocracia. O gesto também tem a força de reparar uma injustiça cometida há mais de 31 anos pelo Regime Militar.
É preciso separar as coisas. Esse padreco sem vergonha, ao se recusar a celebrar uma missa pela Independência do Brasil não estava atingindo o governo da ditadura e sim o Estado, o País, portanto, mesmo os esquerdopatas que dominam hoje o Brasil, deveriam, por patriotismo, negar até que ele possa entrar e sair daqui como turista, como vem fazendo há tempos. Mas como esses incompetentes são incapazes de raciocinar com isenção, sem que tenham uma foto de Guevara ao lado, e não são patriotas, mas sim idiotas, devem estar orgulhosos de poder reincorporar à sua récua tão porca criatura.
10 de janeiro de 2012
Por Ricardo Froes
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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