A primeira tentativa para acabar com a Cracolândia está fazendo 15 anos. E a história se repete. Vergonhosamente.
Uma pesquisa rápida no Acervo da Folha mostra que a palavra "cracolândia" aparece pela primeira vez em 11 de fevereiro de 1997. Assim, faltam 30 dias para que a Cracolândia de São Paulo, que anda de um lado para o outro, vagando pela cidade, comemore 15 anos de existência nas páginas dos jornais paulistanos, sem que políticos, empresários, religiosos, pesquisadores, promotores, jornalistas, a sociedade em geral tenham conseguido resolver o problema.
Leiam, abaixo, clicando sobre o recorte de jornal, o que aconteceu há 15 anos atrás e comparem com o que está acontecendo neste momento.
O recorte acima faz parte de uma matéria de página sobre uma grandiosa Operação Centro. Clique aqui para ler o texto. A matéria tem quase 15 anos, mas retrata, basicamente, o que está estampado hoje, nas páginas da mesma Folha de São Paulo.
Praticamente todos os partidos políticos governaram a cidade de São Paulo e nenhum pode dizer "a minha cracolândia é melhor do que a sua".
Há um monte de motivos para nos orgulharmos de sermos brasileiros. Mas não nos faltam outros tantos para termos vergonha.
11 de janeiro de 2012
coroneLeaks
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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