Lembra do filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin? Nele, o ator inglês interpreta um operário que enlouquece com a vida na fábrica e na cidade. Pois esse cenário, previsto em 1936, virou realidade, conforme uma reportagem da Agência Fapesp.
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard em parceria com a USP, cerca de 30% dos habitantes de São Paulo (3,5 milhões de pessoas) têm algum tipo de transtorno mental. De acordo com o levantamento, São Paulo tem o índice mais elevado de doença mental entre as 24 regiões metroplitanas pesquisadas.
De acordo com o estudo, 29,6% dos indivíduos na Região Metropolitana de São Paulo apresentaram transtornos mentais nos 12 meses anteriores à entrevista. Os transtornos de ansiedade foram os mais comuns, afetando 19,9% dos entrevistados. Em seguida, aparecem transtornos de comportamento (11%), transtornos de controle de impulso (4,3%) e abuso de substâncias (3,6%).
Charles Nisz
27 de fevereiro de 2012
(Transcrito do Yahoo Brasil)
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O resultado dessa pesquisa apenas confirma o que o grande escritor Mario de Andrade percebeu em 1922, quando lançou sua sensacional coletânea de poemas, sob o título “Pauliceia Desvairada”.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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