Hoje, 27 de dezembro, há exatamente 62 anos surgia mais um jornal no país, a Tribuna da Imprensa, fundada por Carlos Lacerda, aproveitando título de coluna que assinava no Correio da Manhã. Nasceu para ser oposição e representar a opinião pública no confronto com o poder.
Um jornal apaixonado, corajoso, sempre pronto a enfrentar tempestades, e foram várias em sua história. Em 1962, Lacerda a vendeu a Nascimento Brito, que a revendeu a Helio Fernandes.
Jornalista mais preso, perseguido e censurado da História do Brasil, personagem e testemunha, Helio Fernandes ampliou ainda mais a marca de Lacerda. Esteve sempre ao lado da liberdade, em todos os sentidos, incluindo os direitos do trabalho humano contra a corrupção que uniu, através do tempo, políticos e empresários sem escrúpulos. Espécie dupla que cresceu enormemente nas últimas décadas.
A Tribuna, agora na internet, continua o seu destino. Deveria ter Helio Fernandes em suas páginas. Pois HF não está entre os heróis cansados, de Jules Dassin. Ao contrário, um herói da vida real, um espadachim da democracia, dos direitos humanos, da liberdade. Combater a seu lado é uma honra para qualquer um.
Pedro do Coutto
27 de dezembro de 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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