A classificação entre direita e esquerda surgiu na Revolução Francesa, no período entre 1789 e 1794, época do terror final de Robespierre e imediatamente antes da ascensão de Napoleão.
Vejam: na Assembléia Nacional no período citado, os jacobinos, que eram os revolucionários que pretendiam mudar a ordem social vigente, ocupavam o lado esquerdo do plenário da Assembléia Nacional, enquanto os girondinos, que queriam manter os privilégios da velha ordem do Antigo Regime, e impedir as mudanças revolucionárias dos jacobinos, ocupavam o lado direito do plenário.
Daí a divisão clássica dos ideários políticos, a esquerda querendo transformar a sociedade e a direita querendo conservá-la na mesma situação.
No caso de Marx, o resumo tosco da teoria é o seguinte: a burguesia seria destituída do poder político na sociedade capitalista por um golpe violento do proletariado, que tomaria o poder e implantaria a ditadura do proletariado, a qual corresponderia ao período do socialismo, no qual as diferenças sociais seriam abolidas pela evolução da sociedade até se atingir o estágio da sociedade sem classes, que corresponderia ao comunismo.
Ocorreria, consequentemente, o fim do Estado, e as pessoas contribuiriam de acordo com as suas capacidades e receberiam conforme as suas necessidades.
Na teoria, tudo bem. Mas na prática…
10 de março de 2012
Carlos Frederico Alverga
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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