"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 10 de março de 2012

REFLEXÃO

PACIÊNCIA, OBEDIÊNCIA e RESIGNAÇÃO.
Cristo é o nosso modelo. ELE sofreu mais que qualquer um de nós e não merecia censura alguma. Nós temos de expiar nosso passado e nos fortalecer para o futuro.(Instruções dos Espíritos).

PACIÊNCIA

Os escolhidos de DEUS são abençoados com a dor. É sua marca nesse mundo para a glória no céu. Assim, pois, quando o sofrimento nos atingir, não deixemos que a aflição nos domine. Antes, demos graças a Deus e exercitemos a paciência. Ela é tambem caridade, e devemos praticar a lei da caridade que Jesus nos ensinou. Dar esmolas aos pobres é a caridade mais fácil. Bem mais penosa e, portanto, mais meritória é a caridade de perdoar aqueles que Deus colocou no nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e os testes de nossa paciência.

A vida não é fácil e com frequência nos machucamos no cumprimento dos deveres que ela nos impõe. Se considerarmos, porém, as consolações e as compensações que recebemos também, concluiremos que as bençãos são mais numerosas que as dores. "O fardo parece menos pesado quando se olha do alto, do que quando nos curvamos no chão". (Um Espírito amigo, Havre, 1862).

OBEDIÊNCIA e RESIGNAÇÃO

A obediência e a resignação, embora as pessoas as confundam erradamente com a negação do sentimento e da vontade, são virtudes muitos ativas. A obediência é o consentimento da razão. A resignação é o consentimento do coração. Elas são forças ativas porque carregam o fardo das provas, enquanto a revolta e a lamentação insensatas o deixam cair.
O fraco e o covarde não podem se resignados. O orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes.

Cada època está marcada com o selo da virtude ou do vício que deve salvar ou perder. A virtude da geração Kardec foi atividade intelectual; e a indiferença moral, o seu vício. As virtudes de nossa geração são a tecnologia e a pesquisa genética. E seus vícios, alem da indiferença moral, são o consumismo e a degradação do planeta.

A grande lei do progresso foi a palavra das gerações no século 19. A lei da justiça, do amor e da caridade deve ser a palavra das gerações do século 21.
O espírito preguiçoso, que fecha seu entendimento para a verdade, sofrerá a disciplina imposta pelos guias da humanidade e sua resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde; bem-aventurados, no entanto, os obedientes e os resignados, porque seus ouvidos serão dóceis aos ensinamentos.

10 de março de 2012
postado por roy lacerda
(Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.IX).

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