O problema de Israel, se decidisse atacar o Irã, não seria a repercussão local (Oriente Médio) mas ao redor do mundo, com os inevitáveis atentados que enfrentaria em reação à maneira que tem agido contra os palestinos.
Evidentemente que um erro não justifica o outro, ou seja, devemos abominar o terrorismo, repudiá-lo por absoluto, mas os países que se julgam acima do bem e do mal precisam botar as suas barbas de molho.
Por outro lado, a França é a nação onde mais ataques em pequena escala contra os judeus são praticados. Com exceção ao atentado da Argentina, na gestão Menem, quando uma bomba matou mais de setenta deles, até hoje um ato de terrorismo não muito bem esclarecido, os franceses têm em seu território um grande número de muçulmanos, que estão à vontade para revidar às intervenções israelitas contra os palestinos, invariavelmente mais desproporcionais que estes.
Enquanto esse ódio mútuo estiver restrito àquelas regiões do planeta, Oriente Médio e Europa, o controle não será tão difícil. O problema será quando se expandir para continentes sabidamente carentes de recursos e de inteligência para evitar que se propaguem os atentados terroristas justificados como retaliações.
A meu ver, esta é a questão fundamental que até este momento tem segurado os israelenses para não entrarem em guerra contra os persas.
Francisco Bendl
26 de março de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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